Alunos do 4Âş ano Turma 2017
ColĂŠgio Atenas
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Alunos do 4º ano Turma 2017
Colégio Atenas
1ª Edição 2017
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Alfenas - MG
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Índice A Princesa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 Dia de São Zebedeu. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 O Enigma. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 O Flautista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12 O Gênio Minúsculo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14 O Menino Solidário. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 O Rapto dos Anões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 O Rapto no Jardim . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 O Vampiro Vladimir e seu Amigo Alex . . . . . . . . . . . . . 22 O Vampiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 Os Fantásticos Ratos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 Relâmpagos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
A Princesa Os olhos azuis da princesa olhavam o céu da mesma cor, do alto da estreita janela, naquela torre, onde estava cativa há tantos anos. Um galope, vindo da floresta, fez seu coração se apertar. Esmeralda viu que era Théo, um príncipe encantador. Com seu cavalo branco, ele tentou subir até a torre para saber o que tinha lá em cima, mas não achou a escada, então tentou subir com algumas estacas de madeira, mas, quando estava quase chegando, apareceu uma bruxa em cima de sua vassoura. Era Clotilde, a pior das bruxas, que fez um feitiço e congelou Théo. A princesa Esmeralda ficou abalada, mas não desistiu. Na hora em que a bruxa foi embora para sua caverna misteriosa, Esmeralda escalou até o pé da sua torre, pegou o cavalo de Théo e foi galopando até a caverna de Clotilde. Ao chegar, se camuflou e encontrou a bruxa fazendo o que queria há muito tempo. Uma poção para ficar bela e deixar Esmeralda mais feia. Ela dizia isso para o gato e a princesa pôde ouvir. Em seguida, saiu para comprar um ingrediente que faltava e a princesa entrou em ação. Pegou o livro, a varinha da bruxa e foi até o príncipe. Chegando lá, desfez o feitiço de congelação. Esmeralda e Théo apaixonados um pelo outro se casaram e viveram felizes para sempre.
Antonella de Souza Lopes Antonieta Esper Kallas Gaspar Murad Isabela Netto Rocha Pedro Bergmann Carvalho Rafael Bifaroni de Sousa Vilela
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O Flautista O flautista estava com os dedos doendo. Dedos dos pés, de tanto andar. Dedos das mãos, de tanto tocar. Sentou no banco da praça, botou os fones e ouviu um chorinho. Os 857 ratos que o acompanhavam não faziam ideia de que música tocadva ali no celular, mas viam que seu rosto estava ficando relaxado, deixava sair um sorriso. Aproveitaram para descansar na grama também, a marcha tinha durado dois dias e duas noites. Então, surgiu o jardineiro, que, ao olhar aquela multidão de camundongos, levou um susto. E se questionou: - Quantos camundongos! Será que é real? Ou será imaginação? Confuso, perguntou ao flautista: - Por que tantos camundongos? De onde eles vieram? - São ratos encantados pela minha música, meus companheiros de jornada. Eles me acompanham por onde eu vou. - Mas, eles não podem ficar na praça! – disse o jardineiro ainda assustado. - Por que não? - Porque assustam as pessoas. - Não se preocupe, estamos apenas descansando e logo iremos embora. O jardineiro permitiu e continuou caminhando. De repente, apareceu um gordo gato preto muito faminto. Os ratos ficaram agitados, desgovernados. Era rato correndo para todo lado, subindo em árvores, entrando e saindo de bueiros, subindo nos pés das pessoas, foi um desespero total. Nesse momento o flautista percebeu que seus companheiros precisavam de sua ajuda. Então retirou os fones dos ouvidos, desconectou do aparelho celular e os guardou na mochila, onde estava sua flauta. Com a flauta em mãos, começou a tocar uma música calma e serena que comoveu a todos, em especial o gato, que caiu no sono. Descobriu então que se tratava de uma flauta mágica que, com sua melodia, possuía o encanto de retornar os ratos a sua forma original, pois, na verdade, eram crianças que faziam parte de um coral. Começaram, assim, uma linda apresentação no jardim! A melodia mágica encantou até o jardineiro que, com seu trabalho dedicado, fez o jardim florescer e as flores se abrirem. Após a bela apresentação, o flautista e seus companheiros continuaram a jornada encantando outros lugares no mundo, transformando o coração das pessoas com sua música. Autoria: Pais e Alunos
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O Rapto dos Anões Era uma vez sete anões. Eles ficavam no jardim de um sítio, na estrada que seguia para Passo Fundo. Seu dono havia comprado a turma inteira num leilão, e desde então, ficavam debaixo de um pé de não-me-toque. Certa noite de lua nova, parou ali uma Kombi. Desceu um encapuzado, enfiou os sete anões num saco e fugiu na furreca. Quilômetros depois, o anão mais velho descobriu um furo no saco em que estavam presos. Pôs a cabeça para fora, olhou e viu pela janela da Kombi que estava aberta. Tratava-se de um casal de ladrões, que ainda permaneciam encapuzados. A mulher olhou para o homem e disse: - Não queria que aquele moço comprasse os anões, então os roubei. O homem imediatamente concordou com a companheira e exclamou: - Ótimo! Vamos levá-los para o nosso esconderijo secreto. O casal, há algum tempo, havia se endividado e o bem mais valioso da família, os anões, foram leiloados. Eles os procuravam há anos e finalmente tinham encontrado na estrada que seguia para Passo Fundo. No sítio, quando amanheceu, o então dono dos anões acordou, tomou seu café e viu que suas preciosidades não estavam no jardim. Procurou por todo o sítio, mas não os encontrou. Assustado, o dono foi até a polícia, falou o que havia acontecido e a polícia saiu em busca dos anões. Muitos dias se passaram, os anões sentiam-se em casa e protegidos, pois passaram boa parte de suas vidas ali. O casal, ao saber que a polícia estava à procura dos anõezinhos procurou pela família do sitiante e resolveu falar a verdade. A polícia continuou o seu trabalho de investigação e constatou que eles realmente diziam a verdade. Porém, tudo isso não adiantou, os ladrões foram presos, pois não podiam raptar as criaturinhas e os sete anões voltaram para o jardim.
Maria Clara Godoy Martins Breno Presciliano Vilela de Andrade Gabriella Riccio da Silva Gabriel Peloso Cambraia Izabella Freire Junqueira
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O Rapto no Jardim Era uma vez sete anões. Eles ficavam no jardim de um sitio, na estrada que seguia para Passo Fundo. Seu dono havia comprado a turma inteira num leilão, desde então, ficavam debaixo de um pé de não-me-toque. Certa noite de lua nova, parou ali uma Kombi. Desceu um encapuzado, enfiou três anões num saco e pregou na porta um pedido de resgate. Em seguida, fugiu na furreca. Quilômetros depois, o anão mais velho descobriu um furo no saco em que estavam presos. Pôs a cabeça para fora e viu que o encapuzado estava levando-os para longe de casa. De repente, uma surpresa, o pneu da Kombi furou e Dunga, o anão mais novo, fugiu pelo buraco, mas acabou se perdendo pelo caminho. O ladrão seguiu as pegadas de Dunga e tentou encontrá-lo. Quando Dunga percebeu que estava sendo perseguido, subiu em uma árvore, mas parou em um ninho de gavião que o levou para longe numa ilha deserta, onde tinha mil livros de quatrocentas páginas, o único recurso naquele momento. Diante da situação, resolveu construir um barco de livro, mas achou um jet ski e o trocou pelos livros. Avistou um tubarão e fugiu dele até chegarem numa ilha de matemáticos, que para entrar seria preciso acertar uma conta. Dunga errou e ficou revoltado, inventou uma poção de ervas para conseguir passar por cima do portão. Ao entrar, viu vários números falantes com olhos, braços e pernas. Achou um limão mágico que teletransportou para seus irmãos que estavam no saco. Eles fugiram pelo buraco, mas deram de cara com o encapuzado. Então, começaram a correr, esconderam seus sapatos e subiram nas árvores chegando ao topo. Ao entrar, descobriram que era uma festa surpresa para Dunga. Na realidade, o encapuzado era sua mãe.
Maria Eduarda Pupin Jhully Oliveira Soares Júlia de Souza Miranda João Pedro Almeida de Santana Sebastião Vitor Terra
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O Vampiro Vladimir era um antigo e nobre vampiro, abastado e muito hospitaleiro. Em seu castelo, sempre recebia as visitas e servia lautas refeições para que todos ficassem bem alimentados, enquanto se aproveitava para chupar o sangue dessas inocentes pessoas, sem que percebessem. As visitas saboreavam as deliciosas comidas e queriam ser convidadas para um novo jantar. Ele sempre dizia aos seus hóspedes que era uma tradição, que aprendera esses pratos com FranKenstein, seu melhor amigo. Certo dia, Vladimir convidou um casal com o filho para jantar em sua casa. Durante o jantar, ele se escondeu e viu o vampiro bebendo sangue, rapidamente, contou aos pais, que saíram correndo para contar à polícia. A polícia chegou lá, cercou o local, mas o vampiro hipnotizou a polícia com um “hand spinner” gigante e também fez um exército para derrotar Joãozinho. O que Vladimir não sabia é que Joãozinho também tinha um exército comandado pelo maior vilão da cidade, o capitão Xavier. Uma batalha foi travada e iniciou - se uma guerra cruel. O vilão lançou o seu raio no vampiro, mas sem sucesso. O vampiro, com seus poderes superiores, hipnotizou Xavier que virou contra Joãozinho. Com Xavier do lado do vampiro, Joãozinho não teve chance e se rendeu. O vampiro foi comemorar sua vitória no seu castelo junto com todos que o ajudaram. Houve uma grande festa, onde também fizeram uma lavagem cerebral nos policiais para que eles não se lembrassem mais do que acontecera. Vladimir parou de chupar sangue e aprendeu a ser bonzinho. Todos os convidados acreditaram e voltaram a ser amigos.
Larissa Oliveira Melo Carlos Eduardo de Oliveira Conceição Iris Manzo de Oliveira Giovanna Couto Coelho Rafael de Oliveira Giovannetti Alves
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Os Fantásticos Ratos O flautista estava com os dedos doendo. Dedos dos pés, de tanto andar. Dedos das mãos, de tanto tocar. Sentou no banco da praça, botou os fones e ouviu um chorinho. Os 857 ratos que o acompanhavam não faziam ideia de que música tocada ali no celular, mas viam que seu rosto estava ficando relaxado, deixava sair um sorriso. Aproveitaram para descansar na grama também, a marcha tinha durado dois dias e duas noites. Então, surgiu o jardineiro, que, ao olhar aquela multidão de camundongos, levou um susto, apavorado, comprou um gato e o colocou para espantar os ratos, mas não funcionou. O gato estava muito bem alimentado. Ao ver o jardineiro com o gato ao seu lado, o flautista perguntou: -O que está fazendo com os ratos? O jardineiro respondeu: - Estou espantando-os, não fique perto deles. - Ficar longe dos meus ratos, nem pensar! São meus companheiros de viagem. Não faça mal a eles!- exclamou o flautista. Ao percorrer pela praça decidiu o que iria fazer: - Vou dominar essa praça e irei lhe mostrar que meus ratos são animais que trazem alegria. Então, chamou os ratos da cidade e enfestou aquele local. O jardineiro muito assustado, subiu na estátua, que ficava no centro da praça. E, aqueles que passavam por ali, se assustavam e gritavam. Mas o tempo foi passando e todos foram se acostumando. Certo dia uma voz radiante surgiu: - Aproximem-se! Vamos, aproximem-se! Uma multidão se juntou na praça, e um grande espetáculo se iniciou. Eram ratos fazendo acrobacias, outros dançavam e alguns até faziam mágicas. Admiração não faltava naquele lugar. Ali passou a ser a cidade dos ratos com vários turistas que a visitavam.
Francisco Schneedorf Leite Ferreira Letícia Corrêa Silva de Carvalho Lívia Rocha Azevedo Marcus Vinícius Costa e Costa
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DAS ILUSTRAÇÕES Chegar às ilustrações que compõem este livro foi um trabalho encantador. As ilustrações têm o poder de despertar a curiosidade e os sentidos e, por este motivo, é de importância imensurável que elas estejam presentes na inserção de leitura na vida dessas crianças. Durante o trabalho foram surgindo ideias. O interesse e a imaginação afloravam durante as aulas de Artes. Sendo assim, pude observar a entrega dos alunos ao gosto pela arte.
Profª Giovana
AGRADECIMENTOS O sucesso dessa obra só foi possível graças ao apoio, a colaboração e a confiança de todas as pessoas que ajudaram a torná-lo uma realidade. Consideramos essencial agradecer, em primeiro lugar, aos alunos que acreditaram no projeto quando este era apenas uma ideia. A vontade e a determinação foram fundamentais para a concretização do livro. Especial foi também a parceria com os escritores José Santos e Carlos Seabra, que prontamente nos concedeu o começo de suas histórias. Queremos agradecer também aos pais que participaram da nossa obra e confiaram no trabalho desenvolvido. À Cria Editora e toda equipe do Colégio Atenas que encaminhou com empenho e eficiência o nosso trabalho.
Profª: Aline e Giovana
Este livro foi composto a partir de inícios de histórias cedidas pelos escritores José Santos e Carlos Seabra . “Relâmpagos”, “O Gênio Minúsculo”, “O Vampiro”, foram algumas das narrativas que os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental do Colégio Atenas deram continuidade, traçando enredos surpreendentes e com finais inusitados . Quer saber como a criatividade de cada pequeno escritor conduziu essas deliciosas tramas? Embarque nessa fantástica aventura repleta de histórias de amor, magia, terror, solidariedade e boa leitura! Profª: Aline e Giovana
Colégio
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