PLUG #2 Especial 42º CONUBES - Congresso da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas 29 de novembro a 2 de dezembro de 2017 - Goiânia (GO)
EDITORIAL
Diretoria Executiva da UBES Gestão 2015-2017 Presidenta: Camila Lanes Vice-presidente: Danilo Ramos 1º Vice-Presidente: Mariana Ferreira de Souza Secretária Geral: Juliene da Silva 1º Secretário Geral: Rafael Araujo Tesoureira Geral: Stephannye Vilela Diretor de Relações Internacionais: Jairo Marques Diretor de Grêmios: Jan Victor 1º Diretor de Grêmios: Ericleiton Emídio Diretora de Escolas Públicas: Fabrícia Barbosa Diretora de Mulheres: Brisa S. Bracchi Diretor de Políticas Educacionais: Guilherme Barbosa Diretora de Movimentos Sociais: Jéssica Lawane Diretora de Comunicação: Fabíola Loguercio Diretora de Escolas Técnicas: Glória Silva
Expediente O jornal Plug do 42º Congresso da UBES é uma publicação da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas Coordenação editorial: Contra Regras - Comunicação Jornalista responsável: Rafael Minoro (CR) Edição: Natasha Ramos e Rafael Minoro
NAS RUAS CONTRA A MORDAÇA
Jornalistas: Artênius Daniel, Débora Neves, Mateus Marotta e Natália Pesciotta Estagiária: Amanda Macedo Fotos: Leo Souza, Nilmar Lage e Circus da UBES Projeto gráfico: 45JJ Endereço: Rua Vergueiro, 2485, Vila Mariana, São Paulo - SP - CEP 04101-200 Telefone: (11) 5082- 2716 Site oficial: www.ubes.org.br facebook.com/ubesoficial t witter.com/ubesoficial youtube.com/ubescomunica instagr am.com/ubesoficial
Quem já resistiu à censura e à tortura, não aceita mais mordaça. Essa foi a mensagem dos estudantes brasileiros, os principais responsáveis pela resistência à ditadura militar e a volta da democracia no país, ao projeto da Escola Sem Partido e da Lei da Mordaça. O recado foi dado em uma grande passeata nesta sexta-feira (1) nas ruas de Goiânia, dentro da programação do 42º Congresso da UBES. Milhares de jovens tomaram a praça universitária de manhã, com bandeiras de todas as cores, faixas e tambores, representando movimentos e entidades de todos os estados. A juventude que se organiza nos grêmios, que participou das ocupações das escolas e que luta contra o golpe no Brasil mostrou que o combate ao conservadorismo e autoritarismo na educação são uma pauta de unidade e prioridade máximas para os secundaristas. De lá, os secundas partiram pelas ruas da cidade e fizeram muito barulho por onde passaram. “Não adianta quererem nos calar, como já tentaram antes. Não adianta dizer que somos doutrinados, como se não tivéssemos cérebro para saber o que pensamos e dizemos”, disse a preisdenta da UBES Camila Lanes. Segundo ela, movimentos como o da Escola Sem Partido querem é intimidar os jovens por meio do silêncio e da força. “A gente sabe que essa história de proibir o que a gente estuda, de impedir o debate nas escolas é coisa de quem não aguenta a democracia. Não é à toa que são exatamente os mesmo que apoiaram um golpe neste país. Não é à toa que são aqueles que não aguentam o protagonismo das mulheres, da juventude negra, da juventude LGBT, da diversidade. Não querem melhorar a educação. O que eles querem é impedir uma educação que possa transformar o Brasil”, completou. O Congresso da UBES termina neste sábado (2) na Arena Goiânia, com a eleição da nova presidência e diretoria da entidade, definindo os rumos do movimento secundarista pelos próximos dois anos.
2
3
Além de garantir os seus direitos, você tem 50% de desconto em: shows e eventos, jogos esportivos, cinema, teatro. Solicite a sua carteira de estudante padronizada pelas entidades nacionais:
documentodoestudante.com.br
Todo estudante, de ensino presencial ou a distância, tem direito ao Documento do Estudante. Você só precisa estar regularmente matriculado em uma destas modalidades de ensino: Infantil, Fundamental, Médio e Técnico, Cursos de graduação, Especialização, Mestrado e doutorado.
outras informações
4
ARTIGO
MEIA-ENTRADA É SEU DIREITO! No Brasil, estudantes estão enfrentando ataques de todos os lados. Uma reforma da previdência que quer comprometer o nosso futuro. O congelamento dos investimentos nas escolas por 20 anos. Uma falsa reforma do Ensino Médio que vai contra a qualidade da educação. A censura e a mordaça de projetos como a Escola Sem Partido. No meio de tantos retrocessos, o movimento estudantil deve estar unificado pela defesa dos direitos da juventude, entre eles a meia-entrada em eventos culturais e esportivos. A meia-entrada, que é fundamental para garantir o acesso dos estudantes aos cinemas, teatros, shows, exposições em todo o país, foi conquistada após décadas de luta de muitas gerações. Apenas em 2013, com a lei federal 12.933, esse direito foi regulamentado nacionalmente. Porém, ainda são muitos os estabelecimentos e os eventos que não respeitam a lei. Entre eles, produções grandes como o festival Lollapalooza, que está sendo processado pela UBES e pela UNE por burlar a legislação e aumentarem cerca de 63% o preço geral dos ingressos. Essa é uma prática recorrente
para maquiar o valor inteiro, fantasiado de meia, prejudicando não apenas estudantes, mas toda a população. O resultado é a inviabilização desse direito, em nome do lucro e com desrespeito a quem realmente precisa. Além disso, quando a meia-entrada é atacada, as entidades estudantis também são. A partir da confecção do documento do estudante, o movimento estudantil consegue organizar as suas atividades, reunir fundos para realizar uma passeata, mobilizar a rede dos grêmios pelo país, defender os estudantes juridicamente nas mais diversas situações. Por isso, defender esse direito é defender a luta secundarista e a liberdade de organização da juventude. A lei nacional da meia-entrada contou com muita articulação e negociação dos estudantes junto aos artistas e produtores do setor cultural, para servir ambém como uma ferramenta de formação de público, ampliação da circulação da arte e do conhecimento, favorecendo toda a sociedade. Quando a regra é respeitada, todos saem ganhando.
O mais importante, porém, é garantir a meia-entrada como uma política de complementação do processo de educação no nosso país e permitir aos estudantes um aprendizado que vai muito além das salas de aula. O que se aprende na escola, somado ao que se aprende nos espaços culturais, permite uma formação humana e crítica dos jovens, fundamental para o exercício da cidadania, para a convivência com as diversidades, a verdadeira prática da democracia. Por tudo isso, a UBES deverá ampliar a defesa da meia-entrada nos próximos dois anos e tornar essa uma pauta prioritária para os movimentos sociais, governos e a sociedade em geral. Essa é uma tarefa de cada grêmio, cada união municipal, estadual, para que o movimento secundarista fortaleça a fiscalização, a denúncia de irregularidades, a divulgação do documento do estudante para que a juventude se aproprie desse direito. Demoramos muito para conseguir a meia-entrada. Agora, ninguém poderá nos tirá-la. Saudações estudantis! Stephannye Vilela Tesoureira-geral
5
MOVIMENTO ESTUDANTIL
O MAIOR CONUBES DA HISTÓRIA Gente de todos os lugares. Sonhos de todos os tamanhos. Goiânia voltou a receber, depois de 10 anos, o principal encontro secundarista da América Latina, o Congresso da UBES. Na esteira das ocupações de escolas de 2015 e 2016, as meninas e os meninos ocuparam também a capital de Goiás, coração do centro-oeste, para marcar mais um capítulo da história do movimento estudantil brasileiro. O Conubes começou na quarta-feira (29), com o lançamento do filme Primavera, documentário sobre as ocupações. Durante a abertura, a diretora do longa metragem Ana Petta saudou os estudantes: “Vivemos num
6
momento muito difícil no país, duro para quem acredita numa sociedade mais justa, e poder sentir o que vocês sentem dá muita esperança”. Na quinta-feira (30), foram realizados dez debates, com a diversidade de temas que envolvem atualmente a UBES. Mais de 60 convidados da política, dos movimentos sociais, da cultura dividiram suas experiências com os secundas. As tendas montadas na praça universitária estiveram completamente tomadas o dia todo. A defesa da educação pública norteou a conversa em um desses espaços. O presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) Heleno Araújo também se dirigiu com a palavra esperança aos secundaristas, citando o grande mestre Paulo Freire. “É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar, não de esperar”, declarou.
Perto dali, os jovens conversaram sobre a redução da maioridade penal e o genocídio da juventude negra, pauta urgente do movimento estudantil. “Felizmente essa é uma questão em destaque neste Congresso, porque é um tema que o movimento negro já discute há muito mais tempo”, disse a presidenta da União dos Negros Pela Igualdade (UNEGRO) Ângela Guimarães. Na parte da tarde, artistas como o rapper Flávio Renegado participaram do lançamento do Circus (Circuito de Cultura Secundarista). “A ocupação das escolas é a marca de um novo pensamento nesse país”, disse aos jovens. “Hoje, construindo também esse circuito vocês têm uma ferramenta para chegar ao Brasil inteiro. Enquanto a gente puder fazer revolução, a gente muda o mundo”, acrescentou. Já a presidenta da UNE, Marianna Dias, integrou a mesa sobre as reformas do governo Temer. Segundo ela, os jovens, maioria da população brasileira, têm um papel fundamental na reconstrução do país. “É uma responsabilidade e é um desafio gigante para a juventude, mas com preparação da UNE, UBES, movimentos sociais e a população, temos condições reais de lutar cotidianamente para vencer”, destacou.
7
MANIFESTO
MANIFESTO DO CIRCUS CIRCUITO DE CULTURA SECUNDARISTA Esse é o circuito de quem quer uma outra escola, criativa, diversa e libertadora. Somos estudantes de todas as artes e todas as partes. Norte com sul, leste com oeste. Morro com asfalto, sudeste com nordeste. Em cada estado e em cada cidade, resiste a nossa identidade de um país rico em diversidade. Cada canto uma realidade, cada realidade uma cultura, imagina se formos amordaçados? Já passamos por uma ditadura, e ficou mais do que provado, que o povo não aceita calado, e aposta na organização, para conquistar a consciência, pois sabe que só traz transformação a “rebeldia com consequência.” Temos belos sonhos, e por eles lutamos, tem quem deu sua vida por esse país, se você nunca ouviu dizer, pergunte a um estudante que ele te diz, pois tem na história em quem se inspirar, lutar e honrar, ao exemplo de Edson Luis, assim como nós seu sonho era simples, apenas poder ver seu povo livre e feliz. A nossa batida é pesada. Bate no peito e no grave da caixa, no ritmo do nosso show. No flow. O nosso close é aberto, para registrar geral e mostrar quem está na pista. Olha lá. É secundarista. Bafo. Secundaristas, na função e criação. Ideia na cabeça, câmera ou celular na mão. Secundaristas fazendo arte, fazendo meme e revolução. Secundaristas mudando o mundo, lutando, cantando, rimando, inventando e descendo até o chão. A nossa cultura é criminalizada, mas no teatro da vida somos protagonistas e sempre daremos a nossa resposta.
8
“A vida é um palco Eu não interpret Tudo que canto, danço Que eu berro Vem de dentro” - Yngrid Manarina Cultura é viva, é brisa, poesia da vida e circula na gente. Eu sei que você sente. Nas nossas veias há sangue, tinta de aquarela e de latão de spray. Se é pra tombar, tombei. Mas se é pra ousar, pixei. Os golpistas tentam nos passar a rasteira, mas se esquecem que somos bons de capoeira, no nosso gingado vocês vão se perder, e não venham entrar em desespero quando saírmos em carnaval para ocupar o poder e conquistar o direito de poder sambar e sonhar o ano inteiro!
“Como o choro Que brotam dos olhos Fasso da avenida meu palco Junto com milhões de povos Que ecoam em uma só voz” - Yngrid Manarina
Vamos acabar com o enredo da escola onde nada é atrativo, onde falta qualidade e eu me desmotivo, onde falta democracia e o incentivo para expressar o que há de mais criativo no nosso coração, que triste bate quando vemos a desvalorização da produção da nossa arte, e todo o descaso e sucateamento, de uma ¬escola que não nos forma para o dia a dia. Educação e cultura não são mercadoria. E não adianta tentarem nos amordaçar, ou nos censurar, construímos um novo tempo, incentivando o pertencimento, afinal a gente já provou, eles disseram que a escola não era nossa e a gente ocupou, e servimos de inspiração, para um povo desacreditado, pois renova-se a esperança de construir uma nova sociedade, onde caibam todas as expressões de linguagens. Vamos espalhar a cultura então, da Amazônia ao sertão, seja no campo ou na cidade, temos convicção, e podemos garantir que ganharemos a consciência de toda a população quando tivermos a escola dos nossos sonhos para garantir o futuro da nossa geração. Rap, fotografia, dança, rock, cinema, artes plásticas, funk, slam, estêncil, poesia, grafite, teatro, carnaval, sinfonia, sarau, balada, vernissage, vídeo-mapping, malabares, passinho, webart, ilustração, artesanato, serigrafia. Os circos da juventude são muitos.
“E mesmo alegre sai chuva pelos meus olhos Me lembro de tantos Que caminharam antes de mim Lutaram Doaram suas vidas E a eles devo a liberdade” - Yngrid Manarina
“O mel da mocidade é o fel dos governantes, melhor ocupar a cidade(...)’’ Pra quem sempre vive ás margens, o refúgio vem da rua. E acesso à cidade tem que ser prioridade, passe livre no busão para ocuparmos a cidade. Nosso nome é povo na rua, e sabemos que não é à toa, é na rua que conquistamos muitos direitos, recitamos nossos poemas e seguimos atuando da forma mais verdadeira, nada de texto decorado à mando de ditador. Vamos democratizar a mídia e ampliar nossa comunicação, colorimos a cidade com as cores da primavera secundarista e não tem prefeito que tenha tinta o suficiente para deixar nossa juventude cinza. Todo final de semana, é a mesma história, no jornal mais um bandido que foi morto por ser suspeito de sabe-se lá o que dessa vez, na quebrada mais um Silva foi curtir o baile e sua vida perdeu, na escola mais um irmão que teve o futuro interrompido pela repressão.
Cantaremos todas as vozes A voz de Natália Alves de Oliveira A voz de Edson Luís A voz de todos os estudantes Que morreram correndo do medo E na esperança da construção De uma nova sociedade - Desconhecido O Circuito Cultural Secundarista é soma pura. Cola mina, cola mana, cola favela e tem amor. Todas cenas e linguagens, respeito e voz para cada cor. Da vida loka ao picadeiro, vamos juntar o Brasil inteiro. O circo é nosso. Do nosso jeito. E se quiser chegar então chega direito. Vem com tudo e compartilha. Sonha com a gente e bota ainda mais pilha. Afinal, luta é festa, e não têm hora pra acabar. Circuito de Cultura Secundarista Goiânia, 30 de novembro de 2017
9
Existem coisas que são essenciais. Ter um plano de saúde de qualidade é uma delas.
Não fique sem plano de saúde. Ligue agora.
0800 799 3003 www.qualicorp.com.br/anuncio
Planos de saúde coletivos por adesão, conforme as regras da ANS. Informações resumidas. A comercialização dos planos respeita a área de abrangência das respectivas operadoras de saúde. Os preços e as redes estão sujeitos a alterações, por parte das respectivas operadoras de saúde, respeitadas as disposições contratuais e legais (Lei nº 9.656/98). Condições contratuais disponíveis para análise. Novembro/2017 - SP.
10
LEI DA MORDAÇA UBES: Como o projeto Escola sem Partido afeta o papel de escola garantido pela Constituição de 1988? D. D.: A Constituição de 1988 é a primeira que estabelece direitos para o conjunto da sociedade brasileira e põe fim a privilégios históricos. E a escola tem esse papel estratégico de desconstruir essas relações centenárias de dominação. Quando o Escola Sem Partido proíbe a discussão sobre gênero, por exemplo, ele proíbe que se discuta o patriarcado, ele proíbe que se discuta as várias expressões de identidade sexual. Então, ele continua sendo um projeto que reforça desigualdades, dominações e isso é a primeira porta. Daqui a pouco ele vai querer que não se discuta o racismo, a política... UBES: Quais os mecanismos jurídicos para barrar o Escola sem Partido? D. D.: Já estão sendo acionados internamente por meio das ações diretas de inconstitucionalidade das leis estaduais e municipais [do Escola sem Partido]. O projeto federal, no Senado, foi arquivado e agora existe um outro na Câmara. Então, estamos com um resultado positivo no Supremo Tribunal Federal em relação a barrar essas leis. Além disso, três relatorias da ONU se posicionaram contra o projeto escola sem partido e a Corte Interamericana de Direitos Humanos interpelou o governo brasileiro a respeito desse projeto. UBES: Você mencionou que a reforma do ensino médio de Temer é inconstitucional. Por que? E quais os mecanismos jurídicos para reverter?
ENTREVISTA COM DEBORAH DUPRAT SUBPROCURADORA GERAL DA REPÚBLICA TEMA: ESCOLA SEM PARTIDO
D. D.: Existe uma ação de inconstitucionalidade e um parecer do procurador geral da República [enviado ao Supremo Tribunal Federal crítico ao projeto]. Na época, a primeira impugnação que foi feita era a questão de ela ser veiculada mediante medida provisória. Esse vício de origem permanece. O Supremo reconhece que uma lei é inconstitucional se ela teve um início equivocado. Mas, eu acredito que o maior problema da reforma do ensino médio é que ele contraria o grande princípio constitucional da escola ser um espaço de construção da cidadania. Quando você torna opcionais determinadas disciplinas que são exatamente aquelas que suscitam inquietudes, discussões, dúvidas, que faz com que as pessoas se reúnam no espaço público para discutir o destino do país, quando são suprimidas, aí você tem a grande inconstitucionalidade.
11
#42CONUBES NAS REDES
@camilalanes Bom dia com o Zé. #42CONUBES
@MrWoshii Alojamento muito bom. #tomadas #42CONUBES
@viitorserpa OQ TÁ SENDO ESSE CONUBES? MEU DEUS???? #42conubes
Lorena Herrera #42Conubes Amém irmãos.
@Ikolimpo Viagem será super cansativa mas vai valer a pena! Lutar! UBES! #CONUBES
Tony Padilha Depois de sairmos de Rondônia e passarmos por CascavelMT e Cárceres- MT , cá estamos nós em Pontes e Lacerdas rumo ao 42°CONUBES! Seguiremos ainda mais 21 horas de viagem até nosso destino. #Goiânia #DeusNoControle #42CONUBES
12
@gagaboyrobert A bateria vai tá maravilhosa. #42conubes