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Poemas de Natal
E-Book de Natal d 2020
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Ficha Técnica
Título Quando o Menino chegar Tema Coletânea de poemas e Contos de Natal do Solar de Poetas - 2020 Coautores Poetas dos grupos Solar de Poetas, Poetas Poveiros e outros convidados. Capa Arranjo de José Sepúlveda Coordenação editorial e Revisão de textos Rosa Maria Santos Formatação José Sepúlveda Imagens extraídas do Google
Editado em E-book em dez. 2020 Biblioteca: ISSUU José Sepúlveda 3
Duas palavras Na sequência dos trabalhos desenvolvidos em anos anteriores, Solar de Poeta vem apresentar-vos a coletânea de poesia do Natal de 2020, de novo, em formato E-book. Para esta edição, contou com a participação de setenta e sete autores, membros dos seus grupos Solar de Poetas, Poetas Poveiros e amigos da Póvoa e alguns convidados, portugueses, brasileiros e italianos. Esta edição inclui os poemas, cada um deles ilustrado por imagens ou fornecidas pelos poetas ou extraídas do acervo do google. Não podemos deixar de felicitar e agradecer a todos os participantes que uma vez mais quiseram marcar a sua presença na mesma, a quem iremos atribuir uma Distinção de participação como reconhecimento dos seus trabalhos que reputamos de grande qualidade poética. Queremos aproveitar o momento para enviar a todos o desejo de Festas Felizes, estendido a todos os vossos familiares e ente queridos. Bem hajam. Solar de Poetas
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Grupo Solar:
Solar de Poetas Poetas Poveiros e Amigos da Póvoa Solarte, a Arte no Solar SoLar…Si…Dó, a Música no Solar O Melhor do Mundo Hora do Conto Casa do Poeta SolarTv On-line
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Autores
Adelina Santos Adelino Pais Alda Melro Alexa Silva Amélia Roldão Ana Carita Anabela Fernandes António Fernandes Armindo Gonçalves Ascensão Ferreira Lopes Bertina Lopes Carlos Fragata Catarina Dinis Pinto Cecília Pestana Cidálio Castro Cléa Rezende Melo Cris Anvago Daniel Braga Diana Balis Dulcí Ferreira
Elisa Mascia Fabiane Linhares Fernanda Bizarro Fernanda Santos Florinda Dias Francisca Do Monte Pires Giovanni Monopoli Graça Canhao Helena Maria Simões Duarte Helena Martins Ignez Freitas Ilda Ruivo Joana Rodrigues João Bernardo Joaquim Barbosa Jorge Vieira José António Carvalho José Duarte Soares José Sepúlveda Libânia Madureira
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Lucélia Gomes Lúcia Ribeiro Luciene B. Gomes Luís Filipe Coimbra Luiz Roberto Júdice Lurdes Bernardo Magda Pacheco Brazinha Manuela Barroso Manuela Matos Maria Beatriz Ferreira Maria De Fátima Soares Maria Fraterna Maria Goncalves Maria Isabel Assunção Machadinho Maria José Maria La-Salete Sá Maria Mamede Mary Horta Mirian Menezes de Oliveira
Naná Gonçalves Natália Vale Pedro Cruz das Neves Peppe Altimare Pompeu José Vieira Pais Ro Mar Romy Macedo Rosa Céu Rosa Maria Santos Salustiano Batista Sílvia Regina Costa Lima Tânia Brito Melo Teresa Almeida Subtil Teresa Maria Faria Tita Leal Valdinete Afra Bulhões Victor Neves
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Poemas (por autor)
Coautores Poetas do grupo Solar de Poetas e outros convidados 8
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Adelina Santos
Talvez Um Dia Seja Natal Talvez um dia nasça de novo o menino, o amor seja real, e seja finalmente Natal. Talvez um dia a vida aconteça. Renasça nas mentes, nos peitos, nos corações, e a esperança floresça. Tirai-lhe os pregos calcinados dos ossos, dos pés e das mãos; arrancai-lhe a mordaça da boca, e a venda dos olhos perfurados pelas lanças; tirai-lhe a coroa de espinhos 10
que lhe cinge a cabeça, e dos ombros, o manto púrpura, tingido de tanto sangue inocente. Deixai nascer as crianças. Desatai-lhe as cordas com que o amarraste na vossa cruz com crueldade. Queimai o madeiro onde o pregaste, para que seja fogo a fazer derreter os glaciares de tanta solidão e sofrimento. Deixai que essa estrela milenar suspensa no tempo, volte a brilhar em cada pensamento; na rua, em cada casa, no templo, e talvez seja Natal. Não mutilais as árvores para esse vosso ritual consumista; não sacrificais a natureza, a sua beleza, com a vossa vaidade egoísta, plantai amor e simplicidade, para o Natal ser de verdade!
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Adelino Pais
Natal Atípico Onde está o Natal de toda a minha vida? Não mais vejo nas ruas a gente apressada corridas para as lojas em compra programada prendas distribuídas aos entes que convida! Deste Natal só a data ainda persiste nas ruas desertas feito de cinza o tempo passos lentos do solitário em contratempo arredada alegria que já não existe ... 12
Mascaradas as gentes vão cultivando medos longe (e tão perto!) ficaram dias ledos são fantasmas, senhores? ...o que meus olhos fitam? É neste cenário do anti-social que surgiu neste mundo e neste Natal o esvair da paz, e almas que meditam!
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Alda Melro
Menino Adorado Este, que é o Teu Natal, Esquecido pela humanidade (A mesma que só pensa em materialismo) Meu Menino adorado Traz a paz para o Mundo Retira aos homens, este sono profundo Que eles acordem para o Teu nascimento A Luz que enviaste No Teu primeiro acordar O Amor, que lançaste ao nascer Meu Menino adorado 14
Ajuda a Humanidade a renascer Neste Natal todos estamos a " morrer" Que a tua singeleza e humildade Relembre aos homens, a boa vontade E o Amor de dar sem esperar receber
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Mais um Natal A chegada do Menino, era por ti tão esperada Era a alegria, o perfume espalhado pela casa O cheiro da canela, os beijos, os abraços O presépio, a árvore de Natal
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Mas o mais importante, dizias sempre tu Era o nascimento do Menino Jesus E nos braços de sua mãe, com as palhinhas já gastas Dormia o Menino, sonhando com um Mundo de Luz E concordavas com ele, (dizendo sempre) O Natal, é Amor, é perdão é o renascer da união. Quando o menino chegar, vou querer saber Que ventos sopraram na tua partida E te levaram para longe desta vida Deste Natal, que agora me levou o teu beijo e o teu sorriso Minha mãe, que junto do Menino, brilhas agora.
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Tocam os sinos em Belém Há uma canção no ar, feita de sinos a badalar Nasceu Jesus num pobre estábulo Rodeado de Amor, nasceu para nos salvar E a estrela, que lá no alto a todos guiou No topo do estábulo pousou Iluminando os rostos de fascínio Ao ver Jesus tão belo e divino Mais uma vez é Natal Todos os anos ele nasce E nem assim os homens aprendem A reconhecer nos outros, a Sua face.
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Alexa Silva
Natal foi Natal é uma eternidade De momentos e memórias Será sempre recordada De falsas alegrias e glórias Mas, o Natal já se foi… Já passou a emoção De ser um dom De ser noite de Confraternização 19
Já não há Natal Já não estais cá Partistes e levastes As memórias doces Das noites quentes Dos momentos eloquentes Daquelas noites frias Em que na lareira vos aquecias Já não partilho alegrias Limito-me a recordar Já não são passados Em família… Esses lindos dias Um a um, todos se foram juntando E hoje sois uma enorme família Que se juntará para mais uma noite Mais uma noite, outrora chamada Natal Mais uma noite que nos deixou Apenas memória de um vazio fatal Natal... Natal foi nascimento Natal foi celebração Natal já não é festa Natal é apenas uma recordação!
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Amélia Roldão
A Festa de Natal! Representa o amor Celebra-se o nascimento De Jesus...! Festa em família Num espírito natalino E, comemora-se Com doces e delícias Melodias em refrão Atípicas natalícias Não falha a tradição 21
As filhoses ou filhós Tudo feito à mão Do tempo dos meus avós Vindo de outra era Antes, dos meus bisavós Um licor caseiro De preferência morangueiro As fatias douradas Num prato altaneiro Perú de fitas abrilhantadas Família reunida à mesa Com os melhores costumes Com uma certa proeza Uma festança E, nada falta na mesa Apenas esperança...! A Festa de Natal!
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Solidão de Natal! Em todos os Natais A magia e a alegria de Natal A presença dos meus pais Nas lindas cores matizadas De nuances hierárquicas Eram as cores do arco-íris Em memórias de um passado Tão tristonho e remoto Desse espaço distanciado Bastante longínquo e ábdito Eram cores lindas de estremecer 23
Intemporais com tendências bélicas Mas a belezura do extravagante De tanta e tanta beleza cintilante De arrebatamento extasiante Enquanto esta quadra natalícia Que vivemos é triste e angustiante Confinada, pandémica, adormecida E, o amor em família e à mesa... Torna-se escasso restrito e folgado Anteriormente tudo era preenchido E, ficam dois lugares vazios à mesa Onde os nossos olhares... Ficam piamente calados, silenciosos Vislumbrando o espaço vazio Ausência de gargalhadas e harmonia Essas, foram bater a outra porta Porque aqui, consome-se o silêncio Das palavras num Natal triste, vazio Também porque todos os Natais Havia a presença dos meus pais E, neste Natal fica o espaço vazio A saudade piedosamente frémita Angustiante, triste e muito frio Solidão de Natal!
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Por entre lágrimas e sorrisos! Já não há cor Nem o brilho dos olhares Apenas angústia e dor Nem a magia Do Natal Nem a melodia Em prol Nem nada que nos satisfaça Nem a luz que avança Tudo parece uma ameaça Mas um triste sentir Num olhar desconfiado Cheio de nostalgia 25
Numa dor e desolado Impregnado de melancolia Onde existe um choro Que não chora... Não sai, não vem... Uma lágrima que não escorre Veementemente retida Da lembrança que me ocorre Neste Natal há frio e ferida Não me aquece nem arrefece Já nem me sinto Anestesiada a minha dor Num desatino resignada Revoltada, fracassada no amor E, no meu olhar esperançoso O amor longe de alcançar Mas um sentir todo poderoso E, é essa magia que faz o Natal Que é isso apenas...! Por entre lágrimas e sorrisos!
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Ana Carita
Canto para ti! Canto para ti, uma canção de embalar Chamo a família p'ra m' acompanhar A música é linda, cantamos com brio As vozes aquecem-te e ficas sem frio. Dormes tão bem nas vestes de linho Na casa enfeitada de cores brilhantes Olhares envolvem-te em terno carinho E orações dançam, valsas ondulantes.
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Meu doce Menino! De rosto bondoso Os teus olhos sĂŁo, luzes preciosas! Iluminam o mundo de ar amistoso... Que a paz, renove o sorriso das gentes Que suas vozes nĂŁo gritem, ansiosas! E teu amor embeleze, as suas mentes...
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Noite de Natal da minha Infância... Era noite de Natal na minha infância As filhoses e azevias, sobre a mesa Enfeitadas com a ternura e a ânsia O ar quente pairava, na lareira acesa. Tocavam os sinos com fervor P'ra chamar os fiéis à Oração Nessa noite de grande esplendor Beijava-se o Menino, com devoção De agasalhos vestidos, muito felizes! Lá íamos adorar o Menino Jesus... Altares com velas e flores de matizes Embelezavam a Igreja, com tanta luz. 29
De volta a casa, um verdadeiro festim! As doçuras poisadas na mesa brilhavam Eram bênçãos, feitas de amor sem fim... No aconchego do lar as horas paravam É bom recordar longínquos momentos Que regressam na ilusão, de voltar a viver Natal! Natal!... Dos meus pensamentos Tantas saudades! Não o quero esquecer!
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Quando o Menino chegar... A porta está enfeitada, espera o Menino chegar A coroa foi adornada p'ro Menino encantar... Não te vais constipar, a casa vou aquecer O chocolate a esperar o brinquedo p'ra entreter... És um Menino ditoso, de tanto amor rodeado Vais chegar tão formoso, de orações embalado... 31
Meu adorado Jesus, vou contar-te a história "Da estrelinha que reluz" guardo-a na minha memória! Meu Menino! Traz amor, muita fé e esperança O Mundo sofre de dor necessita de bonança! Vais fortalecer o "acreditar" E dar consolo em cada dia A Humanidade vai reforçar as medidas de profilaxia. Meu Menino afetuoso Protege-nos da pandemia Alegra este difícil Natal, de coragem e harmonia.
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Anabela Fernandes
Natal Há Natal Nasceu o menino Sorriu para o mundo Jesus amado Clareou o dia com tal magia Bênção divina Tudo mudou Desde aquela hora Cresceu e vingou Foi crucificado Por ser mal entendido Até invejado Traído 33
Mas a sua fé jamais inabalável Curou os cegos, os coxos Os mal tratados Era o Messias Escreveu as profecias Hoje muitas delas Fazem parte dos nossos dias Infeliz de quem não entende Que para ser Natal Como a fé o crê Temos de dar as mãos Ajudar o próximo Deitar fora o mal Aí sim será Natal a toda a hora Cheio de brilho, cor e muito amor
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Quero Um Natal Diferente Quero um Natal diferente com mais gente, abraços carinho e amor Não um Natal distante sem luz nem magia Nem o nascer do dia que vamos abrir os braços para receber quem longe está Quero um Natal com a mesa cheia na hora da ceia Sermos a sagrada família Entre risos e choros de quem mata as saudades das horas vagas do tempo ausente Quero um Natal diferente Sem esta Pandemia que tira a magia Afasta o calor em comunhão, não só de um simples dia 35
Mas do verdeiro espĂrito de Natal Estarmos juntos em harmonia distribuindo sorrisos e beijos Entre a azĂĄfama da data festiva Quero um Natal diferente Em que me sinta Viva...
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Quando as Estrelas Brilham Natal é luz e cor Natal é harmonia Natal é amor Alegria Dádiva Esperança Bonança Vem o Pai Natal Traz os presentes As crianças pedem 37
Os adultos dão Vem o serão de Natal a mesa composta Tem o bolo rei, as rabanadas Rega - se a dor, naquele dia amor Tudo se esquece Os sem abrigo Os povos carentes Os doentes A guerra sem lei É Natal, para alguns Outros choram o vazio Numa rua qualquer Num beco escondido Sem nada pedir Sequer conseguir em tantos Natais Talvez este Natal por si só diferente Seja para lembrar Quem sabe ensinar Que ter companhia é para todos igual Seja rico ou pobre Natal é amor e união num só coração O de todos nós Quando as estrelas brilham É Natal 38
António Fernandes
COmVIDa NATAL-2020 Haverá Natal como sempre. O menino Jesus lá estará. Aquecido pelo calor da gente o presépio do amor, será! Haverá um Natal diferente dos demais, nos outros anos. A estrela estará presente: árvore; família; os ramos;
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Ramos verdes de uma cultura de esperança e tradições, feita família, raízes. Natais voltarão, felizes. Enchendo todos os corações e de amor haverá fartura!
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Armindo Gonçalves
Sonho de Natal "Um sonho divino, De ser homem e menino" Foi dormir e foi sonhar, Como faz todos os dias, A mamã mandou nanar, Depois dos dentes lavar, Esgotar as energias. O José adormeceu, E começou a sonhar, A história aconteceu, Um grande Amor que viveu, Mesmo antes de casar. 41
Sonhou ser pai de Jesus, E ser filho de Maria, Iluminado pela luz, É ele quem nos conduz, Como se fosse magia. No sonho que felicidade, Ser o pai do salvador, É o rei da humanidade, Homem de toda a verdade, É Jesus nosso Senhor. É pobre no Nascimento, Mas rico de humildade, O mundo não fica isento, Este é o grande momento, Salvador da humanidade. Então o sonho acabou, Regrediu muito na história, Maravilhado ficou, A toda a gente contou, O que ficou na memoria. Pediu á mãe com carinho, Que rezasse uma oração, E que lhe desse um beijinho, Porque era seu filhinho, A sua grande paixão 42
Natal para todos " O Natal é especial, É para todos igual. " Tempo de muito amor, Muita paz e alegria, É pena este fulgor, Entusiasmo e fervor, Seja só mesmo este dia. A todos um bom Natal, Cheio de paz e amor, Celebrar em Portugal, Mas no mundo é igual, Vai nascer o Salvador. 43
Lá no céu está a brilhar, A estrela que nos guia, A paixão do verbo amar, Aos seus pés ajoelhar, Como José e Maria. Olhinhos arregalados, Não tremia de calor, Todos bem aventurados, Para os desconfiados Vai nascer o salvador. Seu berço não era de ouro, Nem revelava riqueza, O nosso maior tesouro, Sem estatuto ou pelouro, Da sua infinita pureza. Alegria amor e paz, Um desejo especial, O amor que Jesus traz, De tudo ele é capaz, Um Santo e feliz Natal
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Natal " Natal é alegria, É amor e é magia" Natal é prenda divina, É razão onde há razões, Uma oferta pequenina, Seja menino ou menina, Faz bater seus corações. Até para os mais crescidos, A razão é sempre igual, Não querem ser esquecidos, Alguns ficam ofendidos, Também para nós é natal. 45
É natal todos os dias, Para dar e receber, As agradáveis magias, São agora pandemias, Muita gente está a sofrer, O mundo não está igual, Há muita desconfiança, Vamos viver o natal, Para que seja igual, E voltar a ser criança. Os presentes são riqueza, Que dão vida cor e luz, No natal não há tristeza, Se tivermos pão na mesa, E a bênção de Jesus
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Ascensão F. Lopes
Quando o menino chegar Com Sua mãe Maria e S. José Num estábulo nasceu pobrezinho O Mestre Jesus de Nazaré Em Deus menino, pequenino. Um Anjo e uma estrela logo anunciaram Esta Boa Nova, aos Reis Magos e aos pastores Estes com imensa alegria, logo O visitaram Era o filho de Deus. Jesus Cristo, o Salvador. Era noite estrelada e fria Era noite de Natal À Terra trouxe alegria E uma luz desigual. 47
E em tempos cinzentos de agora Veem-se à janela confinados Pensando em Natais de autora Eramos livros, despreocupados. E nesta fase de sofrimento, incertezas Sentimos saudades de então Que marginais e mendigos tenham mesa Que sinta o Natal no coração. Há doentes e montes de desaparecidos E neste período e parecer Confusos e em pensamentos perdidos Que futuro iremos ter? Jesus, Ensinaste a perdoar e amar E abraçar o nosso irmão Nasces-te, sofreste e morres-te E revelaste a Tua Ressurreição. Olha este tempo de pandemia Há miséria, medos profundos E no passar de cada dia Jesus, renova a face do mundo. O Planeta espera a salvação Ilumina os cientistas, a medicina Consola o povo, o coração Permita a cura eficaz, a vacina. 48
Bertina Lopes
Uma Prece Jesus! Que nasceste pobrezinho Na gruta com palhinhas, em Belém Cuida de tanto pobre, pequenino Que pouco ou nada têm também! Jesus! Faz brilhar de novo tua luz Desfaz as trevas desta escuridão… Este rebanho, tresmalhado, conduz Ilumina sua razão e seu coração!... 49
Jesus! Que és bondade e amor Traz de novo a Tua Boa Nova… Ouve a nossa súplica, clamor Dá-nos paz! A alegria renova! Jesus! Deste COVID nos livra Acaba com a “morte”, dá-nos vida Aos moribundos faz companhia Leva-os Contigo na despedida! Jesus! Fortalece os que lutam Mostrai-lhes o melhor caminho Dá a mão a todos que labutam Faz com que ninguém morra sozinho!
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O Mundo Precisa de Ti Deus Menino, nossa esperança Ó! Vinde de novo sem demora Dá-nos força, paz e confiança Na grande provação desta hora. Serás estio, âncora, bonança… Na negra maré encapelada Meu Deus! Serás de novo criança. Força da multidão atribulada. A ti recorreram Homens livres Poderosos, magos e gentios… Simples pastores e artífices. Hoje, os tempos são doentios Mas, sei que de nós não desistes Que jorrem tuas bênçãos como rios! 51
A Recordar o Natal em Criança Filhas! Está muito próximo o Natal A lareira tem que ficar a “brilhar”!… Para quando o Menino Jesus chegar! Jesus não entristece com a simplicidade Ficará triste se não existir verdade E, mais ainda, se não existir caridade! Têm que levar, couves, (…) aos vizinhos Aqueles que são ainda mais pobrezinhos E pela sua condição estão mais sozinhos. Depois, vamos limpar muito bem o borralho Vamos também lavar, com sabão, o soalho E, ver como está a chaminé no telhado!... 52
- Mãe! O Jesus vai entrar pela chaminé? - Penso que sim. As portas ficam fechadas! Um tronco lindo, vai ficar neste cantinho Nele, vós ides colocar o vosso sapatinho… Quando Jesus chegar ainda está quentinho. Outro tronco de oliveira ficará na lareira A arder, a aquecer, durante a noite inteira… Para não arrefecer o chá na chaleira. Jesus nasceu muito mais… “pobrezinho”, Nem para vestir teve um qualquer fatinho! Só vai deixar uma lembrança no sapatinho.
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Carlos Fragata
Outros Natais Tragam o meu Natal em que o Menino Trazia prendas pobres e singelas, Mas que recordo como coisas belas E que aos meus olhos eram ouro fino! Recordo que colava nas janelas Um anjo de papel tão pequenino, Que era no Natal um inquilino Iluminado por pequenas velas. Natal era quadra maravilhosa… Apesar da pobreza que sofri, Essa noite era bela, radiosa! Devolvam-me a magia que perdi, As noites de vigília respeitosa Desse passado lindo que vivi… 54
Catarina Dinis Pinto
Quando o Menino chegar Quando o Menino chegar, Espero que o silêncio não vença, Pois está na hora de o coração do mundo aconchegar, Acreditar que a esperança renasça. A luz dos dias difíceis parece cegar, Tempo tão difícil de descrença, Existe quem chega a alegar, Que não há de fazer diferença. Acredito que em seus braços há que navegar, Sentir a sua presença, Só ele sabe a esperança carregar, Com a sua omnipresença. 55
Natal Mágico Natal mágico Este que traz a luz, Na esperança, De um menino que irá chegar. O mundo necessita urgentemente deste brilho, o mundo necessita da sua inspiração, para acabar com a escuridão, que resiste em habitar nas suas entranhas.
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Reis Magos Olhando na profundidade do céu, Seguindo a mais brilhante estrela, Seguem os reis magos, Dia e noite até Belém. Caminhos incertos, Percursos de esperança, Sabem que um menino rei nasceu, Para o mundo salvar.
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Cecília Pestana
Menino Jesus Há muito… nasceu um Menino Vindo dos Céus para o mundo salvar, Todos os anos com o repenicar do sino O dia de Natal, ao altar vem celebrar. Roguemos e rezemos ao Divino Pra nossas vidas zelar, Dai-nos força e fé Deus Menino Redenção, pra nossas feridas sarar. Somos todos tão pecadores Dai-nos o perdão do pecado, Ao Menino pedimos fulgores Neste mundo tão conturbado. Entre preces, choros e alegrias Almejamos Paz e Esperança, Celebremos o Natal todos os dias Entre abraços, risos e confiança. 58
Aleluia… é Natal Seria Natal todos os dias, Se todos os Homens dessem as mãos Num gesto de humildade, Seria Natal todos os dias Se todos os Homens aclamassem Paz, Amor, Amizade, Num gesto de generosidade. Seria Natal todos os dias, Se todos os Homens não olvidassem, Que são todos os dias Que tem Voz a Solidariedade Perante um Mundo que se gesticula Adormecido, Egoísta… Vazio de Humanidade!
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Seria Natal todos os dias, Se todos os Homens dessem as mãos Num gesto de Amor, Paz e Igualdade. Seria então Natal… Natal todos os dias! É Natal… Aleluia Deus Menino.
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Noite Mágica Saltei para uma nuvem E dela não quero cair, Alberguei o céu e a chuva É Natal, ao longe vejo-te surgir. Mágico é o cair da noite Refugio-me nela e não quero sair, Adoro o Natal e a chuva O presépio, e o Menino a dormir. Observo e espreito a Estrela Luz Na calmaria que se faz sentir, Espero por ti… meu amor Passa o Natal em minha companhia. 61
Agora que estรกs bem perto de mim A Noite traz-nos Paz e Magia, Encosta a cabeรงa ao meu ombro Celebremos o Natal em sintonia. Feliz Natal meu amor E a todas as almas terrenas, Cantemos Hinos aos Anjos, Ao Jesus Menino, e aos Santos.
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Cidálio Castro
Esquecido Natal! Estes são os dias em que o tempo não tem nome E as ruas vão à festa prometida! Estes são os dias em que nascem novos rumos E se derrubam trincheiras nas portas e janelas, Nas veredas dos bosques e nas avenidas! Estes são os dias de memórias quebradiças Porque fortes são os nós 63
Que se entrelaçam, elo a elo, Em corações e veias movediças! Estes são os dias claros, aluados, Fundidos nas vielas dos sorrisos... Nos gestos percetíveis e precisos! Estes são os dias sem sono adormecido, Aqueles dias em que tudo se apresenta novo… E novo é o Menino! Esse menino que dá brilho a estes dias, Alimenta os famintos de quietude E faz das noites apagadas… luzidias! Mas são só estes dias! Logo, logo, já passou! Já se esfumou a trégua pressentida que chegou… Que chegou nestes dias! Partiu com a faustosa natividade matinal! E tudo ficou, e orvalhou e… continua igual, Até a outro novo, velho, renascido… Esquecido Natal!
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Refundar... Já só sinto sinos ensonados De tanto brandir natais reinventados De tanto cuspir pinheiros desgarrados Do toque genuíno do presépio... Sim... esse presépio que está encostado Nos lados recônditos das caves Nas catacumbas altas das saudades De o sentir com toda a intensidade! Natal só nasce e faz-se Epifania Assim que o sentirmos... melodia De novos tempos que tardam em chegar! Natal é isso... é ousadia de o refundar.
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Clea Rezende Melo
Prece ao Menino Jesus Aguardamos a tua vinda, Esperando a salvação, Com a fé de povo cristão, Preces irmanadas infindas. Doce Jesus, virás salvar A humanidade sofrida, No flagelo a devastar, Ceifando milhares de vidas. O mundo sofre meu Jesus! Traz-nos a tua compaixão, Vinda sublime que induz A cura, graça, o perdão, Pelos pecados cometidos, Contra tua lei dirigidos 66
Cris Anvago
Quando o Menino chegar Espero o Menino Na noite fria de alma vazia Na esperança que foge sinto-me mais noite que dia Tenho um bolso cheio de dúvidas Pensamentos povoados de incertezas Fecho-me sozinha no quarto, leio uma história de encantar, para sorrir, para me animar! Quero estar com o coração cheio de esperança a alma aberta e plena de boas lembranças Não quero pensar em tristezas Firmemente e com fé vou-me ajoelhar Vestida de carinho e amor vou ficar Quando o Menino chegar 67
Gélida Emoção Estar gelada por fora Sentir-me quente por dentro Não é febre é euforia Pela espera de um mundo diferente Memórias de tempos recentes De afagos e abraços quentes Gélidas as frustrações carinhos sem demonstrações só temos olhos para exprimir para beijar e abraçar palavras que teimam em não sair 68
esperança que se está a esvair entre os dias sempre iguais espero pelo Menino que traz esperança amor e uma lição pensar só em nós não é opção! Devemos absorver o mundo Tratá-lo como merece. Se isso não acontecer continuamos a sofrer E não vai acabar a solidão em que estamos. Rezemos e com fé temos de modificar A nossa maneira de viver e estar! Só assim podemos receber O Menino quando chegar!
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Quando o Menino Chegar Vamos todos colocar uma vela acesa na parte de dentro da janela para o Menino se guiar O Natal pode ser diferente Mas, o mais importante É o amor que existe Dentro de cada coração E é essa união Que fará do Natal Uma enorme celebração De paz, amor e carinho 70
Venha a nós o Deus Menino Para nos ajudar a suportar O fardo que temos de carregar Nas horas vazias e tristes A esperança e o amor Nas suas mãos virão Para a saúde festejar Na quietude do nosso lar Em silêncio estaremos Quando o Menino chegar
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Daniel Braga
Natal sem Sorrisos O Natal não é para todos Uns com luxos a rodos Outros navegam nos lodos Da vida que não lhes sorriu Na tristeza que os invadiu Mas é Natal Dos que fazem da vida uma alegria E dos outros que vivem a amargura De uma festa que não é a sua Apenas ziguezagueiam na rua À procura de um ombro amigo Amor e um porto de abrigo 72
O Natal é assim Para a maioria um frenesim Outros um calvário sem fim O Natal será aquilo que quisermos Uma festa, enfim... Mas para que seja completo Pensemos naqueles que longe ou perto Passam tormentos de arrasar Sem sorrisos, afetos e quem amar E que por muito que queiram festejar Num olhar triste e conformado Tudo lhes é retirado Até a vontade de viver Porque o Natal é amor É vida com calor E não momento de tristeza Que evidencia a pobreza Em que para tantos tudo existe E para muitos a miséria persiste Estamos no Natal Época de família e devoção Façamos da tradição Não uma festa banal Mas um mundo de amizade e compreensão
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Natal, sempre Natal Nasce o Deus Menino Nas palhinhas deitado MemĂłrias de pequenino Por todos registado Mas neste Natal tramado Por causa de um vĂrus maldito Irei estar ensanduichado E entre quatro paredes interdito O espĂrito de Natal Esse irĂĄ ser festejado Em ambiente cordial Com um sorriso conformado
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Mas Natal será sempre Natal Com amor sempre a redobrar E nem com o vírus brutal Deixaremos de fantasiar Nas famílias a forte união Para manter a tradição Que seja a motivação Num novo ano de perfeição
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À Lareira me Confesso... Aconchego-me à lareira Brasas aquecem o pensamento No quente do momento Divago... Sobre tudo e sobre nada Porque mesmo não obrigada Estou feliz e confortada Sou alguém... Penso nos que nada têm E que tudo o que obtêm È fruto da caridade De gente cuja bondade Não se remete à solidariedade É gente como eu Que dá tudo o que tem e o que é seu... A lareira continua a arder E o ambiente a aquecer 76
Sussurram-se segredos e ouvem-se vozes Animadas e contando histórias Na mesa, as apetitosas filhoses As rabanadas e o doce de nozes O bacalhau não podia faltar Para todos contentar A lareira, essa, continua acesa e viva E todos felizes, continuamos a conviver É Natal e Ê preciso viver!
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Diana Balis Brasil
Oração Hoje vou pedir a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Paz. Paz aos homens que cobiçam além de conquistas diárias, Aos desesperados e famintos; Os sem teto e desamparados; Paz aos homens sem fé e desesperançados. Que nessa vida alcancem um novo futuro, Paz para amar, comer e rezar por todos os seres vivos, Nos sonhos e em dias acordados. Com vontade de amar a vida, o outro e a si mesmo. Paz familiar e verdadeira. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro nos abençoe. 78
Árvore Floresça na esperança entre os povos Revigore todas as verdes matas Afastem o fogo do destino alheio Vençam com rigor à vida Gerem os frutos por amor a terra O homem que transparece a verdade Delineia a paisagem do amor.
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Natal Luzes que brilham no interior Vontades de abraçar e convívio O amor entre os homens de fé Esqueçam o mal por um momento A vida perpetuada de vontades Segue na manjedoura da espera, Estrela do caminho, Guie com vontade de paz.
(Diana Balis, pseudónimo de Gisele Sant Ana Lemos) 80
Dulcí Ferreira
Quando o Menino chegar Quando o menino chegar Diante dele me prostrarei E perdão lhe pedirei Pela maldade que no mundo impera. Pela inveja, pelo despeito Pela amargura que o olhar carrega Pela dor que aperta no peito Pelas desigualdades que existem na terra. Pedirei que nos aquiete os corações Que não nos deixe cair em tentação Que não nos deixe perder em ilusões 81
Que nos mostre o verdadeiro caminho Para a salvação. Pedirei que nos torne fortes no corpo e no espírito Que a nossos rostos volte a alegria Que liberte da opressão o coração contrito Que nos livre de vez desta pandemia. Aceita a nossa gratidão Jesus, nosso irmão, filho de Maria.
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Diz-se por aí Diz-se por aí Que Natal é quando a gente quiser Que basta haver em cada lar Respeito e consideração por cada ser Gratidão e capacidade de amar. Diz-se por aí Que na celebração do renascer Fica maior o coração Cabendo nele o universo inteiro E outros mais que nem sempre Somos capazes de compreender Há tanta coisa que se diz por aí Mas que tão pouco se coloca em prática Que o Menino-Deus invista em mim e em ti E nos livre de seguir por uma trilha errática. 83
Um canto na noite Quando o menino chegou Ouviu-se na noite um canto Um hino das trevas emergente Ecoico e doce Uma sonoridade de encanto. Saiu daquele bendito ventre Que transportava no colo Flores e unguentos. “São rosas, Senhor! São rosas!” Uma estrela surgiu no horizonte E sua luz ofuscou os olhos do descrente. Ele chegou, simplesmente O mundo inteiro iluminou E Natal acontece em nós Hoje e sempre. 84
Elisa Mascia (Itália)
O Natal é sempre! A expectativa, neste ano, do Natal é feito com oração constante que não mais barreiras sejam colocadas na sociedade mundial de hoje. Volte a viver como era antes de hoje que sofremos desconsoladamente só o bebê, não fique isolado, no silêncio a última lágrima cai quente. Venha entre nós querido Jesus traga as boas novas do Salvador 85
quem redime a alma do pecador e sorria de novo irmão que em sua dor você está fechado O natal está chegando, você não entende, respire e espere com alegria, não morra, pensamento não o deixe ficar fechado o grito de glória liberta da mente o bebê jesus nasceu todos se alegram de baixo, bom sinal no triste período da história!
86
Tudo está em silêncio. Na escuridão do Universo que está em declínio Estou ansioso pelo menino Jesus que cresceu rapidamente, alguns anos ele viveu. Anseio por seu retorno para lhe oferecer algum presente que está prestes a escapar da humanidade. Eu espero por um pouco de paz enquanto não há músicas tudo ao redor está em silêncio glória no céu nasce, Jesus voltou novamente.
87
Volte, menino. Com a despreocupação de quem nada sabe da vida, Eu gostaria hoje de voltar aquela época que era jovem a cada momento com a expectativa do Natal como se fosse o menino dos seus sonhos. Acariciada pela mente e pela alma, às vezes, uma lágrima corria rápido no rosto, pela emoção. Então ele deu lugar ao sorriso e ao canto do Aleluia. Volta menino, esse jovem gostaria de sonhar novamente e imaginar novos anjos de glória cantando lá de cima O Menino Jesus nasceu!
88
Fabiane Linhares Brasil
É Natal Natal tão afago Tão nascer tão amor Jesus o Senhor Menino nascido dos Céus Encontro na terra Sem véus Sentir A vida O presente desembrulhado No coração vivido Versos renascidos No humilde presépio Da Verdade Natal e é tão real O Cristo no colo 89
Dos dias para vida Entregar e continuar A tê-la a falar E é Natal Nasce também meu peito
90
Quando Ele chegou Quando o menino Chegou o Céu foi companhia No berço deitado de todo Esplendor no meu dia Que a vida estendeu Quando o menino Chegou e então não estou partindo Viva no tempo da eternidade Do Nascimento aberta Ao som do choro Da salvação Quando Ele chegou Pariu a Palavra da alma No meu verso ainda 91
A fraquejar nos meus dias Sem mais toda busca Ele ĂŠ o encontro a tudo Que nasceu em mim Ressoa a eternidade Em meu olhar
92
Fernanda Bizarro
Quando o menino chegar A vinda de jesus foi anunciada o anjo avisou o pai do menino que ia nascer de sua mulher Maria, um ser DIVINO. Aceitou; concebido pelo espĂrito Santo. perseguido pelos polĂticos Maria para dar ĂĄ luz teve o seu filho JESUS na cabana dos pastores. na companhia dos animais lugar onde se resguardou do vento e do frio do Inverno nevoso 93
ninguém a aceitou. nasceu pobrezinho e pregou. pregou como fosse o PAI deu voz aos pobres luz aos cegos! perdão a todos nós!
94
Quando o Menino chegar. Apareceu a estrela guia a indicar a cabana dos pastores muito frio, mas muita luz, acabava de nascer Jesus. lá dentro A Virgem Maria São José amado esposo nas palhinhas tão fofinhas comida dos animais embrulhado em cobertores foi o berço do menino. tão pobrezinho... á espera d´uns senhores. vieram de longe! adorar o Salvador 95
trouxeram ouro, incenso e mirra, ajoelharam-se a seus pĂŠs prestaram-lhe honra de joelhos filho de Deus! morreu na cruz! o Salvador! O JESUS!
96
Magia de Natal…. Magia sinfónica de sons misturados A chegar aos telhados. A derreter a neve, em breve será sinfonia da chuva. Ao mar das gaivotas, Do infinito nas voltas, Da dança! que belo é o Universo! A música de sons e tons Em declive como o arco iris. Céu a descoberto Sem fechaduras com brechas Para vacilar os sons… As gaivotas em piruetas O vento ondulante As folhas, o silvado. 97
As bagas vermelhas do espiritual azevinho Dançam, cantam de mansinho Ao menino. Cavalos á soltam Selvagens e belos Despenteados, galgam os silvados Branqueados de pó de arroz Nevou! A magia que sinto no ar A divagar de sons tons e luz Aniversário de JESUS. São prantos das orvalhadas E das saudades. Do sapato na chaminé Onde ia de manhãzinha Pé entre pé….
98
Fernanda Santos
Natal, doce sinfonia Com o sorriso preso na clausura de um trapo, cantam os olhos, doce sinfonia. É Natal, haja alegria! Cantemos todos Façamos jus ao dia.
99
Quando o Menino chegar que a nossa alma deixe de sangrar, o mundo deixe de ferir a estrada seja encurtada, a hora redefinida e o corpo deixe de fraquejar. Quando o Menino chegar e o teu peito estiver vazio, não tenhas medo, escuta a música dos seus passos reescreve a pauta da tua vida e recomeça…
100
Quando o Menino chegar Estará a lareira apagada para ele poder descer pela cúmplice chaminé perfumada de ramos de laranjeira que acabaram de arder. Lá estarão os anjos a cantar a cada ouvido uma canção com sentido neste momento infernal. Pela manhã, bem cedinho, correm para lá as crianças que procuram no sapatinho a prenda do Deus Menino que é somente um bom Natal.
101
Florinda Dias
A mesa de Natal Primo pela riqueza no valor da coesão tal noite de Natal no que se venera a mesa, aonde possa haver, pão amor ... e união. Na minha mesa de Natal já existem alguns lugares vazios Dezembro dias mágicos e ao mesmo tempo, ... tão frios. Olho a magia à volta da minha mesa olhos a alegria da minha família, sobretudo a das crianças Olho o vermelho da toalha, o centro de mesa ... a vela acesa 102
Venero a fé e contudo a comida. e ao mesmo tempo nostálgica lembro os meus ente-queridos e aqueles que os não têm ... guarida. Lembro o antes com ternura erguendo assim as mãos ao menino Jesus pedindo em Oração a chegada de um Novo Ano o que nos abençoe na Paz de Cristo e nos tire ... da clausura.
103
Presentes de Natal O Natal é das crianças é o niver de Jesus Dezembro o mês de amor e luz. Por detrás existe o homem e é d'Ele que depende viver num Mundo de paz. 104
Natal é Vida, é homem, é Mulher. Natal é quando o homem quiser. Todos os dias um bocadinho, Partilhando presentes chamados; de amor e de carinho.
105
Prece de Natal Quando o menino chegar, quero sentir como o Natal é magia quero festejar o aniversário do menino Jesus sentir novamente o encantamento e, ao fim do túnel ver uma luz. Quero fazer de conta quero esquecer quero viver. Quero tanto viver, viver como se não houvesse amanhã quero por um dia esquecer esta Pandemia a que me tem roubado tantos beijos e abraços, a que me tem acordado a cada manhã num estado de clausura e nostalgia me anulando de sentir os laços. Menino Jesus, protege-nos e dai-nos a Luz. 106
Francisca do Monte Pires
Natal Não há festa de Natal Até já disse a Igreja Se for para parar o mal Ó Meu Deus que assim seja Vai ser de reflexão A tradição não haver Sem ruas cheias de gente A correr sempre contente As últimas compras fazer Quando o Menino chegar Triste também vai ficar Não ver aquela alegria Que é normal naquele dia 107
A algazarra das crianças Que dos adultos são esperanças Do futuro continuar E o Menino Jesus Irá pedir ao Bom Pai Para ver como isto vai E deitar a sua mão Em jeito de solução
108
Menino Imortal Menino Jesus Tua linda história É encontro de luz Na minha memória Querido menino Tão belo e bendito És o amor divino Que vem do infinito E lá na cabana Do teu nascimento O brilho emana A cada momento
109
E os anjos cantam Os magos aclamam Oferecem presentes Porque te amam No teu Santo berço Que era manjedoura Deste nome à tua mãe De Virgem Nossa Senhora Quando chegares Neste Natal Serás chamado De Rei Imortal
110
Luzes de Natal É Natal Tempo de reflexão É tempo de dar a mão A todo o pobre faminto Que vive num labirinto De ajudar quem precisa Natal Devia ser todos os dias Mas há esta tradição E o mundo quer mostrar O seu nobre coração Quando o menino chegar Haverá luzes a brilhar Haverá estrelas no ar 111
Para a terra iluminar A estrela mensageira Dará luz à terra inteira Para o mundo alegrar O menino adorar É como uma oração rezar Pode fazer as delicias Desta época propícia É tao lindo o presépio Ao pé da arvore de natal Torna uma casa mais rica Uma casa especial E se houver criancinhas É alegria a dobrar Há gritos e há vozinhas De uma beleza sem par Quando abrirem os presentes Vão ficar todos contentes Até o Menino Jesus À casa vai dar mais luz
112
Giovanni Monopoli
A Nalepo è Natale Misero albero, della vita spogliato, risorge nello sguardo d’umile pensiero da fluorescenti stelle illuminato a colorar di gioia la venuta del Signore. Mille palloncini svolazzano nell’etere festosi bambini a coronar melodia, risuona nella savana natalizia nenia tra le distese d’arida terra… sconfinare. Bianco candore, piccoli gesti, un velo amaro destino riposa nel cuore, canta inni, osanna il cielo tra le umide terre bagnate dal sudore. 113
Scende sera, echi sonanti innocenti sorrisi, vissute storie, la cometa di Betlemme è lÏ a Nalepo è Natale, tra le genti il Redentore, ‌ la via, la speranza, letizia, per il mondo intero.
114
(Tradução)
Em Nalepo é Natal Árvore mísero, da vida despida. ressuscita no olhar de humilde pensamento Estrelas fluorescentes iluminadas A colorir de alegria a vinda do Senhor. Mil balões voando no éter Crianças festivas para coroar melodia, Ressoa na savana de natal nênia. Entre as estendidas de terra árida... invadir. Sinceridade branca, gestos pequenos, véu. destino amargo descanse no coração, Canta hinos, ousanna o céu Entre as terras húmidas molhadas pelo suor. Noite descendo, ecos sonantes. Sorrisos inocentes, vividas histórias, O cometa de Belém está lá. em Nalepo é Natal. Entre as pessoas, o Redentor, ... o caminho, Esperança, Letícia, para o mundo inteiro.
115
La divina luce Un focolare, le schioppettate della legna con fiammelle verso l’alto a fuggire a colorare nel buio la modesta capanna nel mendico stanco d’umile pensiero la Madonna… il Bambino. La divina luce lo sguardo verso un mondo migliore il respiro lento, ovattato nei silenzi al suono di campane intorno. Giunge il Natale tra le gocce di rugiada i colori del cielo s’incontrano, la luna splende lungo gli argini, la guida ai Re Magi tra i vagiti venuti alla luce… è nato. Schioppetta ancora la legna la calda parola si poggia sul Celeste capo e la cometa è lì ad indicare la via 116
di quel perdono nascosto lontano nei tempi. La divina luce illumina il cuore si poggia tra le mani a mendicare e tu‌ essere infelice ascolta: E’ Natale nell’abbraccio di quel nuovo mattino al chiaror del primo sole.
117
(Tradução)
A luz divina Uma lareira, as lenhadas. Com chamas para cima para fugir. Colorindo no escuro a modesta cabana No mendigo cansado de humilde pensamento Nossa Senhora... o bebê. A luz divina O olhar para um mundo melhor A respiração lenta, abafada em silêncios. ao som de sinos ao redor. O Natal chega entre as gotas de orvalho As cores do céu se encontram, a lua brilha Ao longo das margens, o guia dos reis Magos. Entre os vagitos que vieram à luz... nasceu. Ainda estalando lenha A palavra quente se assenta no Celestial chefe. E o cometa está lá para indicar o caminho daquele perdão escondido distante nos tempos. A luz divina ilumina o coração se assenta nas mãos pedindo E você... ser infeliz ouve: É Natal. No abraço daquela manhã nova Na luz do primeiro sol.
118
Ninna nanna di Natale Ninna nanna mio bambino il Natale è a noi vicino, tutto si colora di gioia manifesta l’Angelo, coi re magi giunti in testa. La gelida capanna ora è ben calda, intiepidita dal bue e l’asinello, tu la osservi, d’amor accalda mentre arriva il Bambinello. Brilla la cometa, il mondo è illuminato scesa nella notte in segno, luce accede tutti intorno il chiedere, sperare fede all’agitar d’esile Sua manina… l’Adorato. 119
La Madonna e San Giuseppe in silenzio son lÏ con bene accorato, di ricolmo splendore ad ognun seppe mentre un lieve respiro giunse anelato. Osannato è il Signore lodi sul giaciglio, sia immacolato benedetto, si prega l’amato Figlio, in contemplo siamo con ardore per un vivere con la pace sotto ogni tetto.
120
(tradução)
Canção de embalar de Natal Canção de embalar, meu bebê. O Natal está perto de nós. Tudo se colore de alegria manifesta Anjo, com os reis mágicos que chegaram à cabeça. A cabana gelada agora está quente. Intrepidez com o boi e o burro, Você observa ela, de amor quente. enquanto o bebê chega. Brilha o cometa, o mundo está iluminado. Desceu na noite em sinal, luz acesse Todos ao redor perguntando, esperando fé No agitar de pequena mãozinha... Adorei. Nossa Senhora e São José. Em silêncio, estou lá com bem apertado. De cheio brilho em cada um soube Enquanto uma leve respiração chegou anelada. Hosana nascido é o Senhor Louvado seja na cama, seja imaculado abençoado, Por favor, o amado Filho, Em contemplo estamos com ardor Para um viver com a paz sob cada telhado. 121
Graça Canhao
No colo da Mãe Colo imaculado De ternura e brandura Oh ditosa Virgem Maria Berço do verbo divino Em teu peito adormeceu O menino rei, Acolheste o mistério de Deus Com um simples sim No teu ventre gerado 122
O fruto da tua fidelidade Que teus braços embalaram Num hino de louvor O nosso Salvador, No colo da mãe Refúgio e abrigo De uma só verdade Luz vigilante Que alumia o caminho Amor e vida Jesus Menino!
123
Quando o Menino chegar Quando o Menino chegar Ao tabernáculo do meu ser Quero minha vida lhe ofertar Com cânticos de louvor, Nesse momento de júbilo Prostrada aos Seus pés Silêncio e adoração Ao Menino Rei Do meu coração, Despojada de mim 124
Inundada da Sua magnificência Enxugarei meu pranto Com uma prece de perdão Minha alma será sua Com salmos de gratidão, Harpas e citaras Irão anunciar Num cortejo de paz A salvação O Amor venceu!
125
Menino Deus Menino Deus Verbo de Amor Dos céus desceu No sorriso de uma criança, Nascido de um humilde sim Foi em Belém Que a esperança nasceu Da pureza de um Menino Deitado em palhas de luz Na simplicidade de um estábulo, O Rei se fez homem Anunciado ao mundo Com cânticos de anjos louvando Glória in excelsis Deo, Estrela de Davi Guia da boa nova Vem iluminar a nossa tibieza Aquece a frieza dos nossos corações 126
Tão endurecidos pelo egoísmo e indiferença Vem renascer em cada um de nós, Vem Menino Jesus Faz de novo todas as coisas Abençoa-nos com a Tua Santa Paz!
127
Helena Maria Simões Duarte
O Tempo do “MENINO” chegar! Em tempo de “Amor Divinal...” é noite de “abençoado Natal!...” E o Céu de “Excelsa Luz...” resplandecia no horizonte a “Belém” e iluminou “São JOSÉ e a Virgem MARIA!” E nessa noite fria, “de Divina Luz...” “A Virgem MARIA “deu à luz... JESUS!” E “o Céu em festa...” num manto de estrelas refulgia... a anunciar o “Nascimento do MENINO JESUS!...” “O SALVADOR!...” JESUS de Amor!... Que “DEUS” predestinou... a emanar no Mundo “Amor e Luz!...” 128
“Natal com JESUS!...” Nasceu JESUS envolto de “Sagrada Luz...” “A Louvar JESUS...” os Anjos entoaram “hinos de Luz...” e o Céu resplandeceu de Luz... “a Glorificar JESUS!...” JESUS Cristo “nasceu excelso” no exemplo de benignidade... “Consagrou-se ao Mundo...” de amor Santo e profundo “em dádiva Divina...” pela Humanidade! E em “humilde” oração de Fé... “eu imploro a JESUS” que “o Mundo renasça a doar-se de “Paz... Amor e Luz...” em espírito de “Natal com JESUS!...” 129
No Tempo de “Natal com JESUS...” “Natal com JESUS...” é “Celebrar o Nascimento de JESUS CRISTO...” no incentivo “à reflexão...” imbuída de Fé... “a dar-me em oração de comunhão... “com JESUS!” “Natal com JESUS...” “é Família em união...” mesmo, se chora o coração... no sentir de “saudade e dores...” por Vós! “Maiores Amores...” “Natal com JESUS...” é quando “o Coração quer...” basta ser o seu “Viver” no sentido do “Bem-Fazer...” “Natal com JESUS...” é viver em consciente “sentido de missão...” em dádiva de coração... “ao mais carenciado e sofrido Irmão”. “Natal com JESUS...” 130
é acção em “Fraternidade num Abraço de Amor...” a dar as nossas mãos... “às mãos dos nossos Irmãos!” “Natal com JESUS...” Somente será, “se a Humanidade viver “no exemplo de JESUS CRISTO...” JESUS disse: “Amai-Vos uns aos outros, como EU Vos Amei!”
131
Helena M. Martins
Querido Menino… Querido menino de ouro És pérola de encantar Teu coração é tesouro O berço pra nos embalar Traz contigo tal magia Remédio pra este mundo Pra que o salve da pandemia E lhe dê amor profundo Meu menino celestial És de nós a salvação Fazei que neste Natal Seja ouvida minha oração… 132
Os Anjos Estão Rezando Os anjos estão rezando, De mãos postas lá nos céus... Repletos de luz cantando... Suplicam preces a Deus: Pro mundo misericórdia, Mais saúde, amor e paz; Humanidade e concórdia Tal como na Bíblia jaz… Os homens terão de ouvir... E o coração esculpir De brilho e amor profundo Um dia há de descer À terra um anjo pra ver O bem, salvador do mundo… 133
Quando o Menino Chegar Há muito divino anjo surgia… Na noite mágica p´lo Alto anunciado Os Céus acenderam a Estrela guia Pra assinalar o caminho sagrado… José e Maria vindos de Nazaré Honraram o Menino que nascera Tão pobre na ditosa e grande fé Filho de Deus a virgem concebera… Quão nobres e santos desígnios tais... Que todos os dias têm de ser Natais... Cumpre se a história no seu narrar!... Que se institua tal ideal profundo Para que se possa salvar o mundo De novo quando o Menino chegar!…
134
Ignez Freitas
Natal O Natal pra mim traduz, Felicidade e harmonia. Quando nasceu o salvador Dentro de uma estrebaria. Assim ele quis nos mostrar, Que o luxo e o esplendor, Para ele nada vale, O que importa ĂŠ o amor. Se ele que era rei, Quis nascer dessa maneira, Foi para mostrar ao mundo, Que muito luxo ĂŠ besteira. 135
Por isso é que eu digo, Que devemos refletir, Tudo aqui ficará, Quando tivemos que ir. Nós viemos a passeio, Um dia vamos voltar, Ao lugar de onde viemos, E nada vamos levar. Por isso hoje convido, Vamos todos dar as mãos, Para saudar a Jesus, Numa sublime oração!
136
Poema de Natal O Natal está chegando Todos querem festejar, O nascimento do menino Que vem para nos salvar. Sempre nasce um Jesus, Sem sonhos ou alegria. São filhos de pais sem teto, Nas vielas da periferia. A Estrela guia anuncia Que em Belém Ele nasceu. Os sinos do mundo inteiro Saúdam o filho de Deus.
137
Jesus nasceu como homem, Veio ao mundo ensinar, Que o que tem mais valor, É o coração que sabe amar. Nesse Natal vou orar, Pedindo ao nosso Senhor, Que no coração do povo Nasça também o amor.
138
Sinos de Natal Os sinos dobrando, Lá na catedral, Parece que dizem, Que chegou o Natal. Uma festa de amor, Esperança e magia, Saúdam o Salvador, Que nasce esse dia. Famílias reunidas, Fazendo orações, Pra que nasça hoje, Amor nos corações.
139
Ilda Ruivo
Quando o Menino chegar Oh, meu querido Menino Que antes de chegar... E por inveja, o pequenino Queriam matar. Maria, sua mãe, o protegia! Mas o que fazer, ela podia, Para afastar o malfeitor? Fugia desesperada... Com José a ajudar Seguindo a Estrela guia Até um estábulo... E, aí o Menino aguardar!
140
Quando o Menino Chegar Oh! O Menino vai chegar Já predestinado para o Mundo salvar... Mas eu sei meu Senhor Que o teu nascimento Não foi agora, mas os nossos ancestrais esta tradição nos deixaram... A minha crença e fé em ti é maior, do que qualquer data, pois sei, que o teu tempo não é o meu... Também sei que estás atento ao que no Mundo se está a passar! E sei porque em ti creio que no teu tempo, mais uma vez, a Humanidade irás salvar. Honro-te, honro-te e volto a te honrar, pedindo que os Anjos, desta pandemia, nos venham libertar! Agradeço tudo que nos dás... E é tão pouco o que nos pedes, Faz com que teus filhos pelos bons caminhos possam caminhar. 141
Quando o Menino Chegar Estou a chegar, estou a chegar... Não para o Natal convosco passar... Mas para a pandemia acabar... O que a Humanidade fez à Natureza, que criei com amor, carinho e suor... Para vos ofertar, e que há séculos está a chorar? Eu sei, querem mais, mais e mais... Mas chegou a hora de parar, porque para junto de Deus nada vão levar. Por isso, este Natal, nada de festejar... Ainda vão ter muito para passar... E dos bens materiais se livrar...
142
Joana R. Rodrigues
Quando o Menino chegar Quando o menino chegar Eu estou para o receber Ele vem para nos abençoar Não quer ver tanta gente sofrer Ele deu a vida na cruz Ele viu sua mãe a chorar Quem não amar Jesus, É porque nunca soube amar Jesus tanta vez te chamo Tanta vez digo que te amo Tanta vez choro a teus pés Suplicando para Jesus Menino Que me desse um bom destino Que o amor distribua de lés a lés 143
O Menino vai chegar Um dia disse a Jesus menino Que todos nós o esperávamos Ele era a esperança do divino E com muito amor o adorávamos E Jesus nos veio ensinar, Que o mundo terá que mudar Para o povo realizar sonhos Todos teríamos que o adorar, Amar Jesus como Ele nos amou Rezar como Ele nos ensinou E um outro menino, vai regressar Será o Salvador que tanto amou E que um dia alguém pregou, Será esse menino que vai chegar
144
Peço Perdão O Menino, está a chegar O Menino, quero ver O Menino, quero beijar O Menino vai nascer, Jesus Menino, vem depressa Temos tanto para conversar Tanta gente faz promessas Mas nem todos sabem rezar Hoje sou eu, que te peço, perdão Quando sonho contigo, fico feliz Menino Jesus, amo-te de coração Se eu alguma vez, te ofendi perdoa me não fui eu que quis Foi a mágoa, que, de
145
João Bernardo
Quando o Menino chegar. Quando o menino chegar, Vou abrir meu coração. Por certo o irei mimar, Com um só dedo da minha mão. Aproxima-se o Natal, tempo de mudança E tudo está nas mãos dessa criança Que nos envolve de calor e luz. No Natal há amor e o AMOR é JESUS. Há lugar à paz, ao amor e à concórdia, Em sublimes gestos de calor humano. É comemorado a 25 de Dezembro, Mas havia de ser Natal todos os dias do ano. 146
Joaquim Barbosa
Natal, o outro Natal Custa-me tanto a escrever Porque já nada é igual… Com tanta gente a sofrer Será que ainda há Natal?... E será que o Natal… Que é uma festa universal Será assim tão abrangente?!. Consta que não é bem assim Com tanta coisa ruim Não há Natal para muita gente. Com a crise mundial Este ano o meu Natal Não me vai deixar saudade. Para aqueles que não têm pão Do fundo do coração Vai a minha solidariedade. 147
Natal por força maior É grande lição de amor Que Cristo veio trazer Sem grandes filosofias Natal será todos os dias Quando o queiramos fazer!...
148
Natal, triste Natal Natal oh triste Natal! Como será a consoada? Dos que não têm rendimentos Nem para comprar alimentos Não têm dinheiro para nada… Porque havia de acontecer? A quem trabalha pela féria! Trabalham com todo o apego No entanto o desemprego Vem deixá-los na miséria. Hoje enchi-me de tristeza Quando andei pela cidade Dantes tão iluminada Que é feito da eletricidade?!. Hoje pareceu-me abandonada. 149
As lojas estavam vazias Outras com a porta fechada Efeitos da pandemia Que deprimente realidade Nos afeta dia, após dia. Foi assim que eu me senti Não queria, mas vim a sofrer Não vi as ruas enfeitadas Como dantes iluminadas Que até dava gosto ver. Pelo que vi e escrevi Faço uma pergunta natural Se ainda dá para acreditar Que isto vai melhorar E voltamos a ter Natal.
150
Quando o Menino Chegar Tenho sede e tenho fome De beijar e de abraçar, Mas esta dor que me consome E não me deixa aproximar. Daqueles que não pedem nada Mas que amo mais a cada dia Só quando for eliminada Esta maldita pandemia. Poderei então novamente Vos abraçar e beijar. Porque silenciosamente O MENINO há de chegar. E matarei essa fome. E esta sede permanente, Que muita saúde consome E afeta tanta gente… O que este Natal nos reserva, Até a cura chegar. Por todo o mundo se observa, Que o MENINO HÁ DE CHEGAR. 151
Jorge Vieira
Natal do perdão Neste natal sobressai a alegria, Há luzes a cintilar pela cidade; A família abençoada à mesa, recria, O sentido do amor e da amizade. Jesus nasceu para nos salvar, Das guerras, do ódio e da ingratidão; Saibamos conjugar o verbo amar, No jardim colorido: o nosso coração. Esse coração que deve saber perdoar, Vive momentos de tristeza e amargura; Este é o tempo da esperança e acreditar, Nas fases mais dóceis da ternura. 152
O Natal da caridade Trago a soluçar no meu peito, A magia do natal do senhor; À noite depois da ceia, quando me deito, Tenho o coração cheio de amor. Tremeluzem lâmpadas pela cidade, É sinal de alegria, de contentamento; Todos levam prendas, outros sem vaidade, Calados e em silêncio, vivem o isolamento. Abandonados, dormindo nas esquinas, Os sem-abrigo esperam um conforto, Que é trazido a horas, pelas meninas, Mãos de caridade que chegam a bom porto. É natal! O deus menino já nasceu! Os sinos tocam em qualquer lado; No nosso coração o amor cresceu, Cada vez mais forte e abençoado. 153
Natal colorido Neste natal colorido de amor, Escuto as mais belas canções; Sinto o crepitar da lareira, o calor, Que existe nos nossos corações. A mesa da ceia está decorada, Com a mais bela toalha de linho; Nesta noite de amor abençoada, A família encontra o seu caminho. Todas as prendas estão unidas, À árvore de natal, num recanto; As crianças brincam divertidas; Os seus sorrisos são o nosso canto!.
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José António de Carvalho
Perguntas e Pinhas de Natal Interrogo o vento p'la direção, A chuva incessante que faz a cheia, O frio que leva os dedos da mão. Interrogo por que as secas esmirram Esse silêncio nas bocas cerradas E lágrimas que nos olhos espirram. Interrogo toda a mente egoísta P'lo materialismo exacerbado No tenebroso culto do "eu" endeusado. Interrogo da beleza da flor Qual a razão p'ra haver gente sem pão Ou qualquer Natal sem ninhos de amor… 155
O Natal que vem para ficar Quem ousa dizer que o Natal na minha terra não é o mais bonito? Ou que o Natal no meu país não é o mais fraterno? Quem ousa dizer que o meu país não é um país de Cristo? Que deixem de se ousar a tais coisas, porque não desisto. Então não é Natal, ver casas iluminadas monte acima? Parecendo estrelas no céu, no frio da noite e no breu? Não é Natal abrirem-se todas as portas fechadas durante o ano? Abrirem-se os sorrisos e os interiores, de cada casa que há em nós? 156
Ah!… E quando neva… Que na minha terra quase nunca neva… É como se o Natal chegasse nesse dia, em qualquer dia ou noite fria. O Natal na minha terra, na terra de Portugal, é feriado mundial. E é do mundo, porque Cristo nasceu e renasce a cada segundo. Não tenho dúvidas deste Natal, daquele que a alma encerra Em que os Homens, as Crianças e os Anjos O aclamam em toda Terra, Mesmo convencidos que nunca fomos vencidos Pela estrela que nos guiou e pela mensagem que ficou, Ainda que a dúvida possa insistir em continuar, Todos queremos, Um Natal que venha para ficar!
157
Isolamento de Natal Vou sonhar com uma linda estrela Que de longe virá visitar-me, Será entre as outras a mais bela, Por eu estar só, virá consolar-me. Este Natal sem nada, vazio, A lembrar a árvore despida. Sem amor, fugiu, esse vadio, Com os elos que ligam a vida. A lareira matará o frio, Na entrada pelo postigo aberto, Comendo da noite esse ar sombrio Que a alma carrega pelo deserto. A estrela prosseguirá no céu, Luz num mundo desafortunado, Mostrando o caminho que é seu Pra quem sofre um Natal confinado. 158
José Duarte Soares
O Meu Natal Pequenino É este o meu natal pequenino Que sonhava quando era menino Um natal de paz, amor e luz. Passava os dias inquieto No meu quarto olhando o teto Imaginando o menino Jesus. Mas do sonho veio a realidade Fui descobrindo o ódio e a maldade Que morava no coração do humano, Via criança como eu a chorar Sem roupa, sem poderem brincar Só era feliz uma vez por ano. Sim era feliz uma única vez Não entendia por ser pequeno talvez Mas de uma coisa tinha a certeza, Que a estrela que me guiava 159
Muitas vezes me levava A viver o meu natal em pobreza. Ainda hoje já mais graúdo Mesmo não tendo tudo Armo a minha árvore de natal, Vou em cada ramo colocando Os amigos que vou encontrando Pois assim fica uma árvore especial. Faço em pedra queimada uma gruta Ponho os reis magos há escuta Do Hosana lá nas alturas, E ao adorarem o Menino Tão belo e pequenino Cantavam Hosana nas alturas. Era Rei e num estábulo nasceu Numa manjedoura permaneceu Para o Mundo a paz anunciar, E em sonos o Magos foram avisados Para voltarem por caminhos trocados Porque Herodes o queria matar. Ainda hoje o meu Natal é pobre Mas de coração e paz é nobre Onde o meu presépio é feito, Não escolhe lugar para morar Apenas pede para anunciar Que quer morar no nosso peito…
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Natal Mendigo Gostava de ser abrigo Para abrigar o mendigo E ser o seu alento, Gostava de ser seu agasalho Abriga-lo do frio e do orvalho E ser seu alimento. Oh! Mas como sonhar é fácil O que na realidade é difícil Neste mundo de enganos, Pois natal é uma vez no ano Mas o mendigo é um ser humano Que tem fome ao longo de todos nos anos. Eu sei que sou sonhador Gostava de transformar em amor Mas não tenho a mágica Varinha, 161
Por isso fico triste e pensativo Porque não foço o que é preciso Para que a vida do mendigo fosse como a minha. Não sou rico nem abastado Mas ficava muito aliviado Que o mendigo alimentado fosse, Não apenas e só pelo natal Mas que os dias fossem igual Sonho, sonho, mas não posse. Gostava de ser uma pequena luz Com um pouco do brilho de Jesus Para aquecer todos os mendigos, E ser a mesa da esperança Onde ele encontrasse confiança E protege-los de todos os perigos. Era assim o meu natal preferido Ser alimento, num lugar escondido Para o mendigo se alimentar, E ter no peito uma pequena luz Para imitar o menino Jesus E os mendigos todos abraçar…
162
Rico de Paz e Amor Gostava de ter como presente Neste natal algo diferente Que me pudesse orgulhar, Gostava de ser muito rico Dar tudo, se ficar sem nada fico Mas fico com a alma pronta a amar. Não em riqueza material não Mas ser rico em dar a mão De quem de mim precisar, Poder sair à rua sem pudor Tentar abraçar, sentir o calor De quem me quiser abraçar. Para serve ser rico de dinheiro Se o resto do ano inteiro Volto-me a fechar no meu egoísmo, Dentro de mim aprisionado Por uma mascara sufocado 163
La estou outra vez a sonhar Ou será o meu comodismo. Será que o natal não luz O brilho do menino Jesus Que brilha lá nas alturas, Que vem iluminar a humanidade Trazer paz, amor e verdade Onde os Anjos cantam Hosana lá nas alturas. Quando o meu natal não for em vão Que me deixe abrir o meu coração Para que possa abraçar rico e pobre, Mendigo, sem abrigo ou doente Poder abraçar o do lado e da minha frente Aí sim, serei rico de nada mas Nobre…
164
José Sepúlveda
O Meu Natal Qual vagabundo, procurei-te um dia Naquela estrebaria de Belém; Não tive a linda estrela como guia, Nem fui na companhia de ninguém. Quando cheguei, naquela estrebaria Não vi José, o burro, a tua mãe... E a vaca que na noite te aquecia Olhei, olhei e não a vi também. Corri o mundo, fui-te procurar, Na ânsia de algum dia te encontrar, Olhar teus olhos, cheio de ilusão. O tempo foi-se. Nessa nostalgia, Atónito, encontrei-te em agonia Na infame cruz da minha salvação! 165
Pacem in terris Nesse lugar silente, solitário, Que a tantos animais dera guarida, Maria viu nascer de modo vário, Naquela manjedoura, o Dom da Vida. E percorreu no seu imaginário Os passos mais sagrados de Jesus: Quando subiu ao monte do calvário, Ao sucumbir naquela amarga cruz. As lágrimas de sangue que vertia Iriam transformar-se em alegria Ao ver o Filho seu subir aos céus E deram-lhe a certeza que algum dia Envolto em glória, aqui regressaria Para levar consigo os filhos seus! 166
A pequena Corsa (lenda de Natal) Contavam que nos campos de Belém, Nos tempos em que a virgem deu à luz, Viviam uma corsa e a sua mãe Pertinho da choupana de Jesus. Que pela noite, em plena madrugada, A pequenina corsa ouviu chorar… E foi ter com a mãe, sobressaltada: - Coitada, não tem leite pra lhe dar! Não queres dar do teu, minha mãezinha? Eu não preciso, não tenho fominha, Depressa, vamos ter com o petiz. E foram. E ao chegarem ao destino, Entraram na choupana do Menino Que, ao vê-las, lhes sorria tão feliz. 167
Libânia Madureira
E)terna espera de Ti… Procuro-Te sob a penedia no sopro da brisa ligeira onde se extingue o dia por entre as folhas mudas da roseira. (E)terna espera de Ti, meu salvador que por entre emaranhada e invisível teia Te procuro, no sussurro do vento, no mar profundo, de alva areia embalando o momento que possa trazer de volta à terra, o amor… 168
Procuro-Te no manto da noite adormecida onde no longínquo nasce a imensidão das estrelas aveludadas e tecidas pelo tempo embaciado no pulsar do coração. E na sombra da glicínia, à espera de Ti, o dia amanheceu no canto da cotovia, que se fez Luz num rasgar de céu… Enquanto espero, subo montanhas de incerteza para encontrar um mundo melhor, em que acredito. Com esperança eu caminho e acendo meu grito sem temer a correnteza. Na (e)terna espera de Ti… por este mar de escolhos navegarei nas plácidas ou agitadas ondas do oceano em busca da alvorada do “Novo Dia”, em meus olhos celebrando-Te, a cada aurora… cada ano!...
169
Acorde-se as pedras… O que se passa no céu … que brilho é o seu? Vê-se o movimento de um corpo luzente incendiando de sol… de libertação … de tanta gente… Acorde-se as pedras… Ele está a chegar, acendam-se as brasas… pois faz frio lá fora. 170
Pelo choro … dir-se-ia que nasceu agora mas … não é “existência” que se possa buscar… Acorde-se as pedras das vielas e atalhos para que possa passar. Recolham-se os restolhos, alarguem-se os caminhos que nos (e)levam às alturas, lave-se os olhos de quem vive às escuras!... Acorde-se as pedras e liberte-se as algemas da multidão que continua escrava em cativeiro universal. Entoe-se um cântico uno e fraterno de coração e o mundo inteiro alcançará o verdadeiro Natal!...
171
Quando chegares… se ouvirá o Poema Excelso!... Quando chegares… se ouvirá o Poema Excelso brotando dos gorjeios da alvorada rasgando a treva, e de esplendor vestido. Na plenitude da Luz Divina, soltando o verso de moldada argila humana e linguagem de luz, donde emana genuína poesia para o universo. Quando chegares… a seiva similar bordará a natureza no eclodir do Novo Dia, pondo fim à miséria e se ouvirá a música de inaudita beleza, transcendente… milenar e etérea. As harpas matinais hão de vibrar, a toda a hora, pondo fim à nostalgia 172
no Poema Excelso da nova aurora transmutando a escura noite, em cintilante dia. Quando chegares … a luz que transparece do amor será uma dádiva de vida, contínua e de altruísta mitigação da dor …
173
Lucélia Gomes
Quando o Menino Chegar Toda reverência e louvor A celebração do amor em plenitude No céu o brilho das estrelas iluminando o mundo Anunciando o Divino Trazendo esperança e o nascer sereno Em meio ao caos, a quietude Desarmando os corações Essa é a mensagem do Natal A simples manjedoura A graça redentora, do eterno Pai...
174
O Brilho Um brilho diferente nos corações É o brilho do Natal Trazendo um novo dia Celebrando a vida Presentes, alegrias Festas, emoções, esperanças... O despertar dos sonhos Desafios, perspectivas Então é Natal... O brilho que irradia o amor O nascimento do Salvador E da vida...
175
O Nascimento Uma estrela guia Iluminando a vida Anunciando o nascimento Guiando os passos dos Reis Magos Assim nasceu o Salvador O Filho amado, O Esperado. Espalhou o amor por toda parte Eterno, e cheio de bondade Fez cessar o vento Acalmou a tempestade. Quando o Salvador chegou A paz enfim, reinou...
176
LĂşcia Ribeiro
Seria uma grande alegria Seria grande a alegria Quando o Menino chegasse Se nĂŁo houvesse pandemia Nos locais por onde andasse. Que todo o mundo acordasse Da tenebrosa agonia Seria grande a alegria Quando o Menino chegasse. Toda a gente exultaria Por milagre que vingasse E afastasse a epidemia Dos corpos que visitasse. Seria grande a alegria! 177
Porvir O porvir que em vésperas de Natal devia ser ridente é um abismo, presente que traz o mundo infeliz com a morte de tanta gente desde o mais velho ao petiz. A saúde que todos desejam não se embrulha em papel metal nem tantos outros presentes de natais, quiçá, diferentes. Todos querem vencer… a Covid 19 esperando o milagre no espírito de um Menino que em dezembro há de nascer. Esperando, também, que este ano 178
lhes traga o tão desejado… não esquecendo de alinhar o materialismo assanhado na grelha de partida da Covid. Estão cientes de que a liberdade funciona sem responsabilidade e apenas pensam na sua no seu viver… esperando o seu MILAGRE
179
C’est toujours Noël Moi, j’ai besoin de respect et d’amour. Toi, tu as besoin de respect et d’amour. Tout le monde en a besoin. Alors, pourquoi la plupart des gens s’engagent, pieusement à engraisser le terrain de la discorde, de la violence et du désamour ? Pourquoi, mon Dieu ? Comment est-il possible ? Pour moi, c’est toujours Noël… C’est Noël, tous les jours de l’année. C’est pourquoi il faut partager les plus beaux cadeaux du monde : la tolérance, l’amour, la tendresse et la paix. 180
(Tradução)
É sempre Natal Eu, eu preciso de respeito e amor. Tu, tu precisas de respeito e amor. Toda a gente precisa. Então, porque é que a maioria das pessoas Se empenha piamente A adubar o terreno da discórdia, da violência e do desamor? Porquê, meu Deus? Como é possível? Para mim, é sempre Natal… É Natal, todos os dias do ano. É por isso, que é necessário partilhar Os mais belos presentes do mundo: A tolerância, o amor, a ternura e a paz.
181
Luciene B. Gomes
Feliz Natal NATAL, a luz da vida... Já brilham as luzes na Cidade E os sons festivos, ecoam por toda parte... Chegou o Natal...! E, é a mais linda, de todas as estações, E mesmo, Se repetindo, á séculos?!
182
Tem em si mesma, uma pitada de Felicidade, Chamada, Esperança...! É Natal! E, como é perfeito, e singular, A sua plataforma de criatividade Para suprir, tantas perspectivas...?! "JESUS" Assim, nasceu... Para, que, cada um viva, esse maravilhoso milagre! Que mesmo, com tantas adversidades e atropelos, Ele, apenas quer se fazer presente, para trazer-nos, Felicidade! É Natal!!! Que essa magia do bem, venha encantar, Os corações, de desejos possíveis... E finamente; transformar esse céu nublado... Num brilho extremamente, infinito... FELIZ NATAL !
183
Natal ! As noites, tem deixado no coração um lugarzinho chamado: Esperança ! É que falta, agora, bem poucos dias.. É Natal !!! E então, tantas, ideias, pensamentos e sonhos.. Os olhos brilham ao verem, a luz que colorem os espaços, numa beleza impar Coisas de crianças que brincam nas Ruas e os animais, passeiam sem pressa.. As mães, em suas calçadas limpas e fresquinhas a observarem, seus pequeninos a sorrirem.. 184
São imagens de lembranças, que o tempo levou.. Mas; hoje, poderá ser resgatada e voltar a se reproduzir por todo universo "DEUS" faz diferença.. As bolinhas coloridas que enfeitam as árvores, agora são luzes a piscarem nos Shopping das Cidades.. E o Papai Noel, nem pode estar em meio as filas gigantescas que tanto alegravam as Crianças a pedirem seus Presentes dos Sonhos!!! Mas; para nossa alegria ?! Ele ainda, está estampado por toda parte para lembrar-nos, que é Natal!!! Creia é lindo! É vida que transforma, tudo em possibilidades.. O mais,..?!! JESUS!!! Nasceu para nos salvar! Acredite! Confie! Espere! FELIZ NATAL!!!
185
Luís Filipe Coimbra
Quando o menino acordar... Vou dar-lhe boa notícia Fazer-lhe meiga carícia, Feliz, porque o Mundo Está novamente igual, Acabou por fim este Mal! Quando o menino acordar ...! Vou vestir-lhe lindas roupinhas, Beijar e afagar suas mãozinhas: Fitar embevecido Seus olhos brilhantes Com meu mais doce Sorriso nos lábios. 186
Dizer-lhe, que as gotas No orvalho das manhãs, São pérolas, diamantes, E que a branca geada Que os campos cobre, São apenas, alvos mantos Tecidos do linho mais nobre! Quando o menino acordar ...! Vou mostrar-lhe o sacolejar Contente das asas dos pardais, Escutar o canto das aves nos céus, O latir faminto dos cães Em longínquas quintãs E, o acordar do povo No fumegar dos telhados No gélido frio das manhãs! Quando o menino chegar...! Abraçá-lo-ei, Como nunca o fiz! Dir-lhe-ei, Quanto de novo, me sinto feliz! Quando o menino chegar...! Juntos, Comtemplaremos os céus Salpicado de brancas nuvens Aqui e ali, pintadas por DEUS! Quando o menino despertar...! 187
Louvarei O seu despertar, E, Humildemente Lhe agradecerei Esta graça sem igual! A celebração Dum FELIZ NATAL!
188
O Menino chegou JESUS NASCEU Cantam os anjos No espaço estelar, Surge no Oriente Uma estrela a brilhar! Cânticos celestiais Ecoam também, Jesus nasceu Na cidade de Belém! Essa boa nova Se espalha pl'o CÉU E a partir desse instante A esperança renasce! 189
São credos novos Que despontam agora, Na alma dos povos! Luz... Alegria a rodos, Ventos de mudança Se anunciam Em cânticos suaves Por vozes angelicais! Anjos e Arcanjos, Num vai e vem Constante, Percorrem o céu Da cidade de Belém Dizendo ao Mundo, Que a partir Desse instante Uma nova era nasceu!
190
Uma Estrela Brilhou. Uma estrela por guia, o menino Jesus e a Virgem Maria, trĂŞs cavacas apenas e assim... simples aconteceu poesia! E, neste belo recanto tĂŁo belo e acolhedor enxugo as lĂĄgrimas do meu pranto, e nasce em mim de novo... o Amor.
191
Esta famĂlia sagrada, que em seu manto tĂŁo bem nos acolheu, uniu a humanidade desde que Jesus nasceu. Neste momento crucial Que a humanidade padece, Humildemente vamos orar Na mais sentida prece. P'ra quando o menino chegar nos ajude a livrar deste mal.
192
Luíz Roberto Júdice
A Caminho de Belém Maria dorme um pouco. Está cansada. O sol que no céu arde foi-lhes guia. José conduz calado a montaria Que segue, como ele, extenuada. A noite vem chegando e a luz do dia Agora é uma sombra amortalhada. Maria ora dormindo, ora acordada Entrega-se ao sonhar... Doce Maria! E a luz de Deus lhe toca e nessa luz A antevisão do filho então lhe vem Trazendo o rosto meigo de Jesus. José para. Suspira. Olha bem... Retira da cabeça o seu capuz E vê-se, enfim, às portas de Belém! 193
Madona Indescritível foi esse momento Em que naquela humilde estrebaria Jesus abrindo os lábios recebia Da mãe seu primeiríssimo alimento. Ainda que esgotada, um novo alento Naquele instante a santa recebia Ao dar o seio à boca que o pedia Com tanta devoção e sentimento. José, no seu cantinho, os contemplava Enquanto para os céus, terno, elevava Em silêncio uma prece ao ser divino. Somente um vento frio soprava fora... Como era lindo ver naquela hora Maria amamentando o Deus-menino! 194
Os Pastores Naquela madrugada escura e fria, Conta-nos o Evangelho, alguns pastores Envoltos nos seus rotos cobertores Notaram um clarão que refulgia Curiosos, contendo seus temores, Dirigiram-se à pobre estrebaria Que de súbito encheu-se de louvores Ao verem o que ali acontecia. Maravilhados deram com o lindo Menino que agora dormitava, Um pai todo feliz e a mãe sorrindo. E ali naquele humilde barracão, Na noite de Natal, se registrava De Jesus a Primeira Adoração.
195
Lurdes Bernardo
Fui a Belém Fui a Belém, vi Maria Sobre o dorso do burrinho Já levava companhia Em seu ventre seu filhinho. Não houve lugar para Ele Nas albergarias todas E com as dores do parto O pariu na manjedoura.
196
A vaquinha e o burrinho Lhes fizeram companhia Aquecendo o corpinho De Jesus e de Maria. S. José Seu castíssimo esposo Seus caminhos, protegeu Guiou Maria e seu filho Que num curral à luz deu. A estrela do oriente Veio guiar os reis magos Ouro incenso e mirra A Jesus foram ofertados. Vieram os anjos do céu Para cantar seus louvores E agradecer a Deus Que ao mundo deu o Salvador.
197
Natal Nesta belíssima quadra Nasceu uma bela criança Que veio com sua vida Trazer ao mundo esperança. Neste dia tão cinzento Onde a lareira acesa Dá a magia ao momento Que é de grande beleza. Os anjos e querubins Entoam ao redentor Baladas e orações Impregnadas de amor. Em tumulto a criançada Rodopia na brincadeira Numa galhofa animada A aguardar pela ceia. 198
As ruas cintilantes Coloridas e enfeitadas As montras fulgurantes Luzidias e engraçadas Dão vida a esta quadra Fascinante e encantada.
199
Menino Jesus" Escrevo-te Porque não posso até ti chegar Bem gostaria Mas o caminho é duro de percorrer E os carros Não conseguem por ele passar. Mas entregue aos pensamentos E alheada aos momentos recordo. Apenas o teu pobre nascimento Rico De presentes mirra ouro e incenso.
200
Menino Jesus Que na humildade Nasceste para a humanidade Deste lições sábias e inocentes Vem… Com o teu saber e a tua misericórdia É preciso de novo o teu poder Para se chegar até à eterna glória. Menino Jesus Nascido na bendita manjedoura Onde num estábulo de luz Entre as palhinhas deitado E com paninhos tapado Ao mundo vieste imortal e glorificado. Menino Jesus O maior e mais precioso bem de Maria Que em seu ventre te carregou Até o teu nascimento neste bendito dia.
201
Magda Pacheco Brazinha
O Natal O Natal está a chegar Com o seu tempo invernoso Apetece o aconchego do lar E um amor maravilhoso Todos deviam celebrar o Natal Os ricos com um belo manjar Na casa do pobre está mal Nem sequer têm jantar Sem comer, mal agasalhados Assim é o Natal do pobre Nasceram para serem malfadados Não cresceram num lar nobre 202
Olho por detrás da vidraça A chuva cai incessante Passa gente e como passa No seu passo hesitante Recordo até mais não Outros Natais do passado Onde nunca faltou união E éramos todos amados Tocam os sinos sem parar Ecoando pelas ruas Porque jesus está a chegar Chegou a hora de amar Meu Jesus, que vais nascer Não te esqueças de ninguém Que não falte amor e comer Em todos os lares aqui e além Natal é tempo de amor Sejamos todos irmãos Para que não haja mais dor Que se unam os corações…
203
Natal Quando o menino chegar Traz com ele a tal magia O mistério de natal Uma mistura de odores e sabores De amor partilhado Natal é família Natal é paz e alegria Natal é harmonia É calor da lareira Presépio e arvore de natal Sapatinho na chaminé Natal é fantasia Natal é um louvar a Deus Nasceu o Menino Jesus! 204
Gostava de ser criança Neste natal podem crer Trago sempre a lembrança De tudo poder fazer Só queria acrescentar A este natal tristonho Paz e saúde a dobrar E construirmos o sonho Um sonho ou utopia Nem sei o nome a dar Estou farta da fantasia De não podermos amar Meu Jesus abençoado Traz saúde a este mundo Que está tão destroçado É o meu desejo profundo…
205
Recordar o Natal O Natal é uma quadra que sempre deixa nostalgia no ar. De ano para ano há sempre mais um lugar vago na mesa, apesar de existir alguém sentado nele, vejo sempre quem lá se sentava. Isso deixa sempre uma lágrima ao canto do olho e um aperto no Coração. Recordo com saudade os Natais de criança, especialmente este. Quando a noite chegava e os vaga-lumes luziam, esperávamos ansiosos que a mãe anunciasse que eram quase meia-noite, hora de abrir as prendinhas. Os olhos já se fechavam, mas o desejo de as ver era mais forte. Aquelas lembranças maravilhosas que mesmo simples nos fazia brilhar os olhos. Era uma ansiedade que crescia, minuto a minuto. Sem televisão, sem internet, ficávamos pelo rádio que ainda nos fazia mais sono, e a hora nunca mais chegava. Sabíamos na 206
ponta da língua a história de Jesus, que tinha nascido em Belém, numa estrebaria pobrezinha, tendo como companhia Maria e José, o burrinho e a vaquinha. Até que enfim…. Chegou a hora…e era ver-nos, eu e os meus dois irmãos a rasgarmos os papéis das prendas, laços pelo ar, era um frenesim. Não esqueço a minha boneca de loiça, como a apertei contra o peito, era tudo o que eu queria, nunca a esqueci. Mas tive de abrir o resto, um gorro e um casaco de malha feito pela minha mãe, como ela estava orgulhosa do trabalho dela. Adorei…. Bastava ser feito por ela. Tesouros maravilhosos dados e feitos com o coração. Nada tem a ver com os dias de hoje, que faz com que o Natal seja mais comercial, que de amor. Fazem dele um absurdo. No meio da pobreza de uns, a ostentação dos outros. Será que são mais felizes que eu era? Duvido…A mensagem de Natal é sempre igual…paz e amor…. Até quando os homens de boa vontade irão parar com as guerras e fazerem um mundo mais justo onde impere o amor e a fraternidade? Para uns a luz brilha, para outros essa luz nunca existiu. Que bom seria se o Natal fosse um mar de paz e amor. Bela utopia!
207
Manuela Barroso
Natal Abrem- se as portas da manhã. Algo frio, algo alegre, algo brancura. Neve. Os olhos estendem-se nos confins do espaço que não alcanço. Leio o passeio das nuvens nos olhos do céu azul. Sinto ares de mensagens de vida no corpo que espera aqui. Ei-lo de novo Menino, Cordeiro Manso, Divino. Ouço mistérios ocultos com os ouvidos penetrantes da alma. -“ Nasci para ti” . 208
O sussurro das palavras entorpece o infinito dos pensamentos -Enquanto não cresces, meu Menino, Todos te louvarão aqui e Tua Mãe é a tua calma. Quedei-me infinitamente pequena neste universo de sons que não ouço, de relâmpagos que ainda me afogam. Olho o Vazio e volto ao meu ninho buscando entender porque ainda não ouviram o Menino.
209
Manuela Matos
A Estrela do Oriente Os pastores Seguiram a estrela do oriente Jesus nasceu Senhor da terra e céu Numa humilde estrebaria em Belém! Os anjos entoavam cânticos Ao Deus-Menino Que encarnou, Trazendo a solução Para um mundo em trevas, Que o Deus todo-poderoso, Dos céus nos enviou!
210
Vamos Louvar o Menino Houve alegria nessa noite Longínqua e fria Com perdão, paz e magia Tudo era belo ao redor… Emanuel, Deus connosco Glória ao rei que nos nasceu, A este pobre mundo se deu Nosso Rei e Redentor… Vamos louvar o menino Jubilosos, adorar com fervor Pois o céu desceu à terra Ofertando o Salvador! 211
Quando o Menino Chegar Natal é magia, Compras, prendas, euforia, É surpresa no sapatinho Jogos, bonecas um carrinho Natal, são os sinos a tocar Badalando em sintonia Natal é luz, paz e amor Mas este Natal é dor, Sem espaço Para um simples abraço… Mas, quando o Menino chegar Vamos de novo sonhar Partilhar amor e carinho 212
Com quem estiver sozinho Para que este Natal Tenha algo especial E que jamais falte a esperança A raiar num olhar de criança…
213
Maria Beatriz Ferreira
Natal Parecem matizes desenhados a verde e vermelho com raios de um amarelinho a condizer Mas, “o melhor do Mundo, senhor, São as crianças” A vida, na terra tem degraus música e silêncios lareiras e foguetes rezas, crenças e um beijo 214
escondido para se não ver Por ser Natal, sim senhor As crianças, porém andam de corpos e mentes inconformadas num desespero até que chegue a noite que as faça sentir o chão colorido para viver numa árvore por ser Natal e porque o menino vai chegar.
215
Esperanรงa. Sem nos darmos conta os minutos e os meses seguem-se atrรกs uns dos outros e do nosso lado sem disso nos apercebermos sรณ o rodopiar das folhas pelo chรฃo trazidas pelo vento forte lembra que o dia mingarรก 216
de novo que as nuvens cinzentas encherão as noites de frio ano após ano até o novo Natal que merecemos Cremos Na esperança de uma luz que nos ilumine o espírito e a alma Velas em pingos de amor que sarem a dor de que padecemos.
217
Os três Magos Sem cansaço sem receio reza a história que três Magos carregaram oferendas adoraram o seu Deus Olharam o céu estrelado Era o sinal reza a história a indicar o caminho Hoje, alguns desanimados carregam dores eternas de tempos idos seguram mágoas e inseguranças 218
de olhos postos por uma noite no menino que julgam ver entre as ĂĄrvores coloridas de um Natal adornado mas tĂŁo sozinho.
219
Maria De Fátima Soares
Prece ao Menino Rei Ao Menino pequenino. Homem, depois sofredor. Que se doou por amor, em nome da Humanidade. Dirigimos as nossas preces fragilizadas, p'la dor. Neste momento de trevas. Ao Menino... Que nos aconchega. E ama apesar, dos pesares. Ao Menino... Que outra vez, volta a nós como petiz. E não tardará a chegar. A esse Menino que é REI E a salvação do Mundo. 220
Pedimos em desespero profundo. Que nos liberte deste mal que nos oprime e assombra. Que erga sua santa mão e dissolva, esta praga assassina. Curando quem dela padece e a todos nos proteja, com a sua bênção divina.
221
Os Natais de Antigamente Quem me dera ser menina... Nos Natais de antigamente. As figuras do PresĂŠpio, em barro. O Pinheiro verdadeiro enfeitado. Musgo fresquinho apanhado. E a casa cheia de gente. O cheirinho da canela. A descer sobre a aletria. O bacalhau na panela. P'ra cozer ao fim do dia. E as filhoses tendidas. Sonhos e Fatias Paridas. A mesa posta a rigor, com a toalha mais bela.
222
Até o Menino sorria. Na manjedoura deitado. José e também Maria, sob a estrela luzidia. Abençoando a família... Que à roda da mesa se unia. Depois de outro ano, passado. E quando a meia-noite chegava. Ao Menino se agradecia. Os presentes que nos dava. Com a casa mergulhada... Numa atmosfera de Amor Salpicada de Alegria. Que saudades desses tempos... E daqueles que fomos perdendo. Da genuinidade das coisas. Mas também do sentimento. Hoje tudo parece apressado. Cada vez mais separado. Esquecido das tradições. E da beleza deste tempo.
223
Enfeitei a Minha Casa para o Menino Jesus Enfeitei a minha janela Para quando Jesus Chegar Ver a luz da sua Estrela. Na minha janela, a brilhar: Para com os seus caracóis dourados. A minha luz condizer. Nos seus belos cacheados Uma coroa, aparecer. Porque não tenho riquezas Para como Rei lhe ofertar. E... humildade e pureza. É o que o Menino mais gosta e também vem ensinar. 224
Pus também luz no pinheiro. No presépio, igualmente. Para dar luz ao mundo inteiro. E abraçar toda a gente. Enfeitei a minha casa, para o Menino Jesus. Pedindo-lhe saúde para todos. E que nos salve e mantenha... Envoltos da sua luz.
225
Maria Fraterna
Natal Alegram-se as luzes a iluminar, Mais a estrela do céu a brilhar, O Deus Menino tão inocente, Que não dorme de contente. Hoje, sinto frio, neste Portugal, Para aquecer o triste Natal, Nesta cidade que não é aberta, Nesta rua que nada desperta. Todos despertam a céu aberto, E procuram bem de perto, Se a prenda lhes foi dada, Mas ele não se esqueceu de nada. Deu-lhes esperança e magia, Para viverem em poesia, Num mundo aconchegado, Que lembre o lar do passado. 226
Natal, não é Verdade! Tanto esconder de lágrimas, Tanto sofrimento encoberto, Tanto orar pela calada da noite, Tanto peregrino perdido. Tanto lugar à mesa vazio, Tanto medo de abrir a porta, Tanto sol a morrer a poente, Tanto frio na rua. Tanto pedido de calor e amor, Tanto olhar de criança roubado, Tanto louco impiedoso contente, Tanto vendilhão pela porta da igreja,
227
Tanto sofista com boa retórica no Natal. Tanto óbito no Natal, Tanto poeta que não gosta do Natal. Natal, não é verdade!
228
É dia de Natal Hoje, nem parece a mesma família Vê-se que estão todos juntos à mesa, Como se fosse um ritual diferente, Num palco quase desconhecido. Às vezes andam longe, Mas não saem para parte alguma, Perdem o tempo na tecnologia, Mas, isso, não é Natal! Quantas vezes recebem o recado, E os dedos tropeçam no pecado. É verdade, que assim acontece, Até mesmo no dia de Natal.
229
Para encher a família de alegria: É preciso o presépio cheio? É preciso viajar até ao retábulo? É preciso dizer é noite de Natal? Vai nascer o Deus Menino? Para renascer o ser humano, Cada vez mais é preciso, Dizer, hoje, é dia de Natal. Nasceu o Deus Menino.
230
Maria Gonçalves
Quando o Menino Chegar Nestes tempos sombrios vividos em aflição só o milagre do Natal poderá trazer de volta o sorriso que esmoreceu nos rostos fechados na triste solidão! Vamos assim lembrando o passado do Natal em família à volta da mesa da consoada comungando da alegria do encontro e da partilha de afetos formulando os melhores desejos 231
imbuídos do verdadeiro espírito natalício. Precisamos acreditar nos homens de boa vontade inteligência a funcionar servindo a humanidade! Só assim Será Natal!
232
Quando o Menino Chegar Quando o menino chegar do seu sagrado destino vai encontrar tristeza e dor gente que vive sem amor crianças sem esperança no olhar filhos de pais em desatino! Um mundo onde não brilha a aurora boreal sem o sonho que conduz a um futuro que não humilha infinito onde o sol não nasce para todos, por igual! 233
Esperança Por onde anda o Natal da minha infância ainda na memória tão presente alegria e mimos, abundância fantasia distante, hoje, ausente? A contagem para o grande dia desejo do que fora prometido via em Jesus, exemplo que seguia tudo feito para ser merecido! idade de inocência tão distante e a consciência do presente de labirinto do fatal tormento... ergo o olhar à Estrela inebriante rogo que guie o mundo agonizante que a igualdade tire o sofrimento. 234
Maria Isabel Assunção Machadinho
O Nosso Natal... Ao longe repicam os sinos numa igreja Num repicar triste e assaz comovedor Neste Natal o que o mudo mais deseja é ter saúde, paz, fé, esperança e amor Que haja confiança e que a força impere Nos lares e na alma de cada um de nós Que este Natal seja evocado para sempre Como o símbolo da força, em sonho atroz Depois da tempestade, virá a bonança Aninhar-se no céu azul celeste da vida Iluminando com sorrisos, rostos de criança Sejam bolas e luzes os olhares das pessoas Que a bandeira da boa vontade seja erguida Que unidos entoemos ao Natal odes e loas 235
Haverá Natal... Se o Natal entrasse por todas as portas adentro Se alojasse e se aninhasse em cada coração e lar Se ele fosse para todos a luz da união e o centro E o maior evento de alegria e paz no seio familiar Se o Natal fosse pão oferecido em alva bandeja Entregue pelas mãos inocentes de cada criança Se o Jesus omnipotente piedoso e bendito seja As amparasse, iluminasse logo à sua nascença Se fosse para os sem abrigo o ansiado agasalho Se os abrigasse da chuva e do frio da serrania Se libertasse os seus corpos do nevoeiro e orvalho E o embrulhasse em cobertores de paz e alegria 236
Se em cada alma doente renascesse a esperança Que os levasse à luz brilhante da misericórdia Se todos os sorrisos fossem de perseverança E os afastasse do cheiro pérfido da discórdia Mas, por muito que escreva que queira ou não Mesmo que ponha um sorriso alegre e um ar triunfal Enquanto houver guerra, violência e ódio no coração O menino Jesus ao chegar, dirá nem para todos é Natal.
237
O Natal de Hoje O Natal deste ano está no sentir de cada qual Escondido, algures com receio de se expandir Tem receio que o expulsem por ser Natal Que impeçam as crianças de o amar e sentir O Natal é amor, é paz, é alegria na celebração Com máscara ou sem máscara não deixa de ser Ele está presente nos pensares e no coração Nos olhos das almas que o querem voltar a ver Muitas crianças sonham a dormir até acordadas No seu chegar com as prendas ofertadas e dadas Nas pessoas existe, a coragem e a perseverança Neste Natal pode haver muito afastamento e dor Separações e distanciamentos, mas há o amor Que o menino Jesus nos una e traga a esperança 238
Maria José
O Menino a chegar… O menino Jesus a chegar Trazendo paz e amor cada lar Bênçãos e alegria aos pequeninos Que felizes esperam seus presentinhos! Às famílias trás fé e esperança Nesta época Natalícia se alcança Que haja um jantar em cada lar E o amor não pode faltar! Chega o menino todo risonho Em seus olhos brilha a luz do Sol Trazer alegria ao mundo tristonho Jesus menino é luz, paz e amor! 239
Chega o Menino Chega o menino para salvar o mundo José e Maria, recebem-no com amor profundo Um gesto, um sorriso, paz e devoção As crianças visitam com muita adoração! Beijão seus pezinhos, de pele macia Sorriem e cantam com amor e alegria É um menino precioso, muito amado Especialmente por as crianças… Adorado! Nós vos louvamos, Menino Jesus Gritam os povos, ao ver sua luz Trazem os animais para o aquecer É o Salvador que acaba de nascer! 240
Quando o Menino Chegar… Quando o Menino chegar, com a estrela guia Vão chegar os Reis Magos, fazer companhia Vão descer dos céus os Anjos em seu louvor E o mundo vai iluminar-se, com a luz do amor! Menino Jesus, protetor de todo o Reino cristão Traz bondade, caridade, e amor no seu coração Em cada Natal, recordarmos o seu nascimento Mas o resto do ano, Jesus é vida no pensamento! Há uma estrela muito mais brilhante na escuridão Anunciando que o menino chegou da imensidão Há orações nas nossas casas, com as mãos no ar Nasceu o menino, que há de nosso mundo salvar! 241
Maria La Salete Sá
Anti-Natal Não vou escrever poemas de Natal, vou viver o Natal. Não vou falar de Amor do Natal, vou ser Amor. Não vou falar do brilho de Natal, vou ser Luz. Não vou dar presentes de Natal, vou fazer-me presente 242
Não vou fazer presépio no Natal nem vou adorar um menino de olaria, não vou fazer uma árvore prenhe de bolas e enfeites, não vou fazer do Natal o Natal que se diz Natal… …porque… Natal não é festa de aparências, de brilhos fictícios e efémeros, Natal não é presépio, nem árvore, nem Pai Natal… Natal é Amor para ser vivido, irradiado, repartido. Natal é ser resplandecente na luminescência fraternal, é tornar-se luz e ser presente, é Ser em Amor Incondicional não só no Natal do Natal, mas no Natal diariamente…
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Meu Desejo de Natal Saí de mim… Movida pelo desejo de me encontrar… Despi-me de regras, de normas De leis, de preconceito… E assim, Em mim Entrou a menina Vestida a preceito. E naquele vestido de organdi, De flores brancas, bordado, E com laço bem apertado, Linda se apresentou, Linda me apresentei! 244
Eu corri, ela correu, Eu brinquei, ela brincou E, unidas, uma só, Fomos de visita ao presépio, Ao Menino, A Jesus, Deus-Peregrino. Com papel feito de sonho Colorido de arco íris, Atado com fita de luz Embrulhamos um sorriso, Embrulhamos um pedido… Que levamos a Jesus: Que seu amor semeasse No coração de todos os seres, Para que a guerra acabasse E todos em Paz vivessem. Então Jesus sorrindo Em meu coração entrou E disse baixinho: Isso já eu fiz, Só que o homem não regou A semente de amor que eu Sou… Mas um dia todos serão Amor num só coração, No coração desta Terra Mãe A vibrar noutra dimensão. E a menina de vestido de organdi, Vestiu-se outra vez de mulher, Mas sendo a menina que foi 245
Uma, outra, uma só, Menina-criança, Mulher-avó Traz no coração a ternura, No pensamento a magia, Na alma a esperança De poder ver um dia O seu desejo acontecer, O desejo de ser E de viver o Amor Na plenitude do Amor!
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Três Reis Magos Eram magos, três reis magos, feiticeiros de paz e ternura, traziam em si a candura do amor puro e sereno. Viajavam sem riquezas, sem séquito, sem arrogância, traziam tão só a esperança de ao destino chegar. Da Pérsia, rei Melchior, Levou somente o coração, sem dúvida o mais belo tesouro, que em alquimia de amor transformou em puro ouro. 247
Da Índia saiu Gaspar, que ao cadinho juntou umas gotas de harmonia… pois também queria ofertar o melhor que em seu reino havia. Logo, vindo lá das arábias Um rei negro se apresentou: Rei das Arábias, Baltazar, Permiti que a vós me junte Nesta demanda de amor. E ao composto juntou mirra em pequeníssimas porções…, uma mezinha apetecida, cura para todos os males que endurecem corações. Fez-se então a alquimia, A total transformação E ao rei criança levaram O que de melhor a vida tem: Deram seus corações, Plenos de luz e amor Ao menino Redentor.
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Maria Mamede
Natal? Não sei se continuas a amar-nos como antes… o merecimento é pouco bem sabemos mas apesar de tudo, sendo grandes somos tão pequenos que decerto perdoarás ‘inda esta vez. Temo porém, que de tanta coisa ruim 249
de que a humanidade mostra ser capaz, um dia voltes atrás na decisão eterna e nos dês um primitivo reinício de “caverna” punindo as infindáveis maldades que a gente faz e sempre fez… porém, se apesar de tudo ainda nos achares dignos do Teu amor do Teu perdão pousa em nossa fronte a Tua mão pra que sintamos Natal mais uma vez!
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Natal de Hoje Há mais de dois mil anos que o Menino Nascia, cada inverno, em tempo certo No plaino de Belém, ermo, deserto No mesmo curral, nu, pequenino... E há mais de dois mil anos que morria Em cada Páscoa, ressurgindo após E a paz ia pedindo, dia a dia Seu coração sangrando só por nós. Mas este ano, triste, desgostoso O seu sorriso doce, luminoso Deixou de alumiar, tornou-se frio; Nasceu apenas pra quem O deseja Dentro e fora do seu peito-igreja E o curral de Belém, ficou vazio!... 251
Uma Estrela No céu as vejo; qual escolherei Entre tantas, pelo intenso brilho? Qual delas será a do Teu filho Ó Deus e onde a encontrarei?! Procurei constelações, li alfarrábios Em busca da que dizem ter mais luz E nos escritos de filósofos e sábios Não encontrei a Estrela de Jesus... Então olhei os céus uma vez mais Na noite a que todos os mortais Chamam Santa, porque foi aquela Em que o Deus menino se fez gente; Olhei, tornei a olhar e de repente Ao olhar a Cruz, lá estava ela!... 252
Mary Horta
O Menino Jesus Quando o Menino chegar tudo estará pronto para o receber os sinos tocarão de alegria o Menino veio para nos salvar. Lindo Menino, tão cheio de luz cabelos de oiro, lábios de rosa. Nasceu em Belém o nosso Menino Jesus.
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Que se acenda o presépio nos olhos dos meninos... Que Jesus ilumine os seus destinos que se faça luz nos sonhos dos mais pequeninos... É Natal, Maria deu à luz um ser tão maravilhoso numas palhinhas dormindo está o lindo Menino Jesus. Havia um rei da terra em busca do Rei Menino celestial... E foram até à cidade esperança da humanidade, mas não o encontraram sua mãe e pai tinham fugido com ele montados num burrinho a caminho de Belém com a estrela do oriente a iluminar o seu caminho E na gruta de Belém o menino adormeceu nos braços de sua mãe...
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Era Natal Era Natal, diziam... A rosa brava florescia... O menino e sua mãe, Maria, na manjedoura dormiam. Chegou o Jesus Menino a estrela d`Alva o iluminou... Sua mãe com o manto o tapou a sua boca sorria, era tão pequenino... Menino Jesus tão belo pobre e pequenino neste mundo tudo está mal mas Jesus veio para nos salvar... Na gruta de Belém havia festa, os sinos tocavam de alegria José e Maria a todos acolhiam dando as boas vindas aos pastores, reis, anjos e querubins... 255
O Menino Chegou Um menino nasceu tão belo numa manjedoura ficou a dormir um burrinho e uma vaquinha o aqueceu, na noite fria cheia de gelo... Menino pequenino chegado ao mundo a todos veio salvar foi, por Deus Pai, posto no nosso caminho... Menino Jesus, cheio de fé, faz com que os homens sejam mais justos e que, neste Natal, todos os meninos possam pôr os seus sapatinhos na chaminé... Era noite e chovia e o Natal acontecia na noite escura e fria o Menino Deus nascia. 256
Mirian Menezes de Oliveira
Quando o Menino Chegar Quando o menino chegar, quero estar na plenitude do silêncio e conclamar anjos de solicitude. Quando o menino chegar, sei que haverá completude! E assim poderei louvar em oração e atitude. Venha, Jesus, hoje e sempre! Menino Deus: Vida e Amor! Deus de Paz Onipresente! Venha, Jesus Salvador! Cure, Menino, hoje e sempre, toda lágrima de dor! 257
A Esperança da Chegada Três Reis Magos motivados empreenderam u'a jornada. Sentimentos elevados conduziram-nos à estrada. Caminhos entrelaçados, por profecia revelada. Mapas: destinos cruzados... Desafiadora empreitada. Companheira, a estrela-guia deu aos reis as coordenadas. Isso não foi fantasia! Deus preparando a chegada do Menino, co' alegria, fez, nos corações, Morada! 258
Humildade Quando o Menino chegar, no ano de dois mil e vinte, bem cedo irá se instalar, sem ambições de requinte. A gruta irá se mudar de local, por conseguinte. O Verbo irá se encarnar e nascer entre os pedintes. Salve, Jesus dos desvalidos! Sublimes são os seus planos! Refúgio dos oprimidos... Deus Menino dos humanos! Ágape: Amor desmedido... Amor puro, sem enganos! 259
Naná Gonçalves
O Natal deste Ano O natal já vem perto Reina grande confusão Todos andam preocupados Com esta situação. Andamos todos tão tristes Lamentando este mal Se ao menos pudéssemos Festejar nosso natal.
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O menino Jesus Manda-nos este recado Por uma estrela brilhando Entre as frestas do telhado. Quando as famílias cumprirem, A doença será evitada Poderão então se unirem Pra ver a árvore enfeitada. O Deus menino porém, Há de estender-nos a mão bendita Atará com fios de prata O aconchego da família.
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O Menino Nasceu O natal tem espírito Alegre bonacheirão Todos à vota da fogueira Cantando uma canção. Todos os sinos cantam Com alegre devoção A chegada do Deus menino Vamos desejar com emoção. É natal é natal haja alegria, Em toda a natureza há cantos neste dia Salve-nos, Deus da humanidade, da pobreza, Nascido numa pobre estrebaria.
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Ao céu sobem hinos de amor sentido, Homens do mundo, Jesus nasceu, Sobre a palha dorme o salvador divino Quem ama os pobres com amor profundo. Jesus nasceu, numa abóboda infinita Já soam cânticos de alegria Agradecendo a José e a Maria, Dentro daquela pobre estrebaria.
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Quase Natal Estamos quase em Dezembro Outro natal batendo à porta Do calor já nem me lembro Faz tempo que foi embora. O Natal está a chegar Já há ruas enfeitadas Tantas luzes a brilhar E algumas grinaldas douradas. A grande novidade Que nos conta o sino É que com indiligência Vai nascer o Deus Menino. Tanto tempo já faz Mas esse dia d’alegria É um dia de amor e paz Que nunca ninguém “olvida”. 264
NatĂĄlia Vale
Quando o menino chegar Quando o menino chegar cantaremos exultantes, todos O vamos louvar momentos tĂŁo expetantes. Vieste, numa noite Natal Menino de alma risonha, alegraste toda a famĂlia, que andava muito tristonha. Vamos cantar com alegria, o Natal em seu esplendor uma Estrela serviu de guia ao nascimento do Senhor. 265
Por pequenino que seja, nรฃo hรก outro dia igual, nasceu o Deus Menino, vamos cantar o Natal!
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Pedro Cruz Neves
O Natal de este ano O Natal de este ano Vai ser passado em casa Já nem pode haver tanto Convívio na rua Já não há missa do galo Nessa noite de Natal Meu Deus como era tanto Meu desejo natural Que ao menos haja saúde Não só para Portugal Mas também para o Mundo inteiro 267
Peppe Altimare Itรกlia
A longa espera Hoje nasceu o Menino Jesus! Jogue feliz na gaita de foles! Hoje nasceu o Menino Jesus! Aclamamos o menino Jesus! Quanto tempo demorou esta espera, a esperanรงa dos profetas. Todo o mundo estava procurando por ele, esperava o rei divino Natal estรก em toda parte A luz da uniรฃo dos povos ele penetrou no universo. Em cada homem existe a esperanรงa de um novo mundo Menino jesus nasceu 268
O mundo está cheio de esperança e amor, de paz e fé Menino jesus nasceu Os anjos cantam e uma estrela se acende. E a luz do cometa que nos guiará em direção à graça divina
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A beleza do Natal O menino Jesus nasceu para todos nós, é a alegria de ter sempre alguém por perto isso enche nossos corações de calor. Feliz Natal! A alegria deste Dia Santo possa aquecer o coração de todos por tanto tempo quanto possível. Menino jesus seja a estrela para nos guiar ao longo do deserto da vida presente. Que o seu zelo, querido Jesus, nunca seja amargo ou exigente, ao contemplar nossos pecados e nossa ganância, mas doce, gracioso, pacífico e tolerante Finalmente deixe meu amor você sempre magnifica sua bondade e sua caridade. Amém 270
Pompeu José Vieira Pais
Natal do sonho Natal, verdura generosa da natureza. Natal vermelho do amor e sorrisos em volta da mesma mesa. Natal celebração de um menino do bem que nasceu. Natal gratidão da bondade e do pão para todos, Natal do sonho feliz! Agradeço os dias animados pelos doces sentires. Agradeço as horas calorentas do saboroso pão de ló as dores sossegadas, o não me sentir só. Agradeço a noite amena, assim como a beleza da minha mãe a pôr a mesa. 271
É Natal É Natal sempre que um Menino surge e é esperança de um lar melhor e o amor nos emociona longe das ideias brutais que alimentam os homens com ódios desnecessários, com grandes ambições. Natal é um tempo que une alguns no amor fere outros porque é da cor do sangue! Talvez seja melhor o Natal quando a luz do sol desfizer a neve nas ruas que atravessamos. Não estendemos os braços talvez porque neva sem parar o diálogo é pobre, as luzes artificiais. O meu Natal seria feliz se as rosas se transformassem em pão outra vez e crescessem papoilas pelos passeios Então, os homens desejariam a paz sóbria! 272
O rosto do Natal O rosto deste Natal pode ser o rosto da dor pela cidade intrépida pelas cheias do rio. O rosto deste Natal pode até ser o rosto da dor mas nele mora a flor que há de desabrochar. O rosto deste Natal terá de ser aragem de pinheiros frios emoções do tamanho de navios. Terá de ser o rosto do amor que há de chegar. 273
Ró Mar
Quando o Menino Chegar" "Quando o Menino chegar" Haverá braços abertos E luz em qualquer lar Pra espalhar afetos! "Quando o Menino chegar" Renascerá a esperança, Que a todos pode salvar Se houver perseverança! "Quando o Menino chegar" Haverá certa mudança No olhar de toda a criança E todos vão alegrar! "Quando o Menino chegar" Chegará também a paz E é Natal pra celebrar, O melhor que há no cabaz! 274
Sonhar com o Natal Adormecer a ouvir "Jingle Bells" é sonhar Com o Natal e sorrir Pra o nundo a cantar! É uma noite diferente, Cada um, na sua almofada, Com fé, esperança e contente, Olvida-se a malfadada! Numa viajem divertida E mágica p`la Cidade Natal, O presente ganha vida Serena e fraternal! 275
E breve ĂŠ dia de Sol, Porque nasceu o Menino, Nas palhinhas ao arrebol, Ouve-se tocar o sino! "Let me hear you say Ho Ho Ho Merry Christmas"
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A Árvore de Natal A árvore de natal tem efeitos especiais Na quadra natalícia, para além de bolas coloridas, Tem uma estrelinha de poderes celestiais E sobre o musgo o presépio de figuras queridas. É onde acontece a magia de natal, Que traz a alegria a todos, o menino Jesus E também a chegada do pai de natal, O centro de atenções dos pequeninos. As luzinhas piscam-piscam e os sinos tocam As doze badaladas, a cirandinha ao pinheiro Para adorar o menino com devoção E o cheirinho característico do ambiente caseiro, Onde reina a harmonia duma tradição, Que tem por base o sentido de natal verdadeiro. 277
Romy Macedo
Prece de Natal Deus do céu, olha por nós Neste tempo conturbado, Vem e atende a nossa voz Porque há dor por todo o lado. Que o teu filhinho adorado Nasça em cada coração, Pois sendo tão almejado, Nos vai dar a salvação. É tempo de escuridão Queremos a Tua luz Vem, estende a tua mão E envia-nos Jesus. 278
Todos somos pecadores Neste mundo desigual, Entre receios, temores, Vem e livra-nos do mal Renova em nós a esperança, Dá-nos fé na nossa vida, Faz renascer a criança Que vive em nós esquecida. Cria em nós um novo sonho Pois no tempo anda perdido, E que um futuro risonho Possa em nós ver renascido.
279
Jesus Nasceu Não O vi na multidão, Mesmo assim, não desisti Pois presa em meu coração A Sua imagem senti. Procurei em pensamento Recordações, alegria Dos natais que num momento Eram fontes de harmonia. Esperava O encontrar Num recanto do jardim, A fé pairava no ar Ali tão perto de mim. 280
Por toda a parte eu ouvia Cânticos de paz, louvor, Era o povo que sentia Que chegava o Redentor. Essa paz nos envolvia Em esperança e em luz, Um Menino nos nascia, O seu nome era Jesus.
281
Vem depressa Quando um dia Tu nasceste Já perto da primavera, A toda a gente trouxeste A fé numa nova era. Num tempo de profecia, Andávamos ansiosos A fugir em cada dia, Dos homens gananciosos Profecia, longa espera, Nessa noite tão real, Eram tempos de quimera Nesta luta desigual. 282
Eram velhas as histรณrias Desta vida em sofrimento, Que gravamos nas memรณrias Na corrida contra o tempo. Sei que vais voltar, Jesus, Para salvar nossa terra E este ciclo, a nossa cruz, Com teu regresso se encerra.
283
Rosa Céu
A Boneca Era véspera de Natal! Lembro-me de ver Lojas cheias de gente Fazendo as últimas compras Para dar uma prenda A quem queriam ter Por companhia Numa noite especial. Breve as lojas encerraram! Chegou a hora… Das famílias se reunirem Para a ceia de Natal. E as horas passaram Todos comendo E bebendo com alegria. 284
Chegou a hora… Da troca das prendas Embrulhadas com lindos papéis Colocadas junto ao pinheirinho. Viveu-se o momento com euforia… Jubilou em cada coração a emoção. Chegou a hora… De todos se recolherem Para irem descansar Da felicidade vivida… Da emoção sentida. Após o almoço do dia de Natal Fui dar um passeio. Passei pela montra antes iluminada Cheia de brinquedos Onde estava uma linda boneca E tive uma sensação Que ainda hoje me faz pensar… O que antes era luz e chamamento, Era escuridão no momento. A boneca que com luz… Linda se mostrou, Na escuridão estava caída Parecendo mostrar a tristeza Porque ninguém a levou. É assim a vida! Um dia tudo é luz… Enfrenta-se o mundo com beleza! Outro dia é escuridão E o mundo desaba em nosso coração. 285
Noite de Amor A chuva miúda batia… Batia leve! As vidraças da janela espelhada Eram salpicadas por flocos de neve Que caiam naquela noite festejada. À chuva e à neve caminhei na rua! Entrei em casa e senti o calor da sala Onde a família feliz se reunia em trégua. Só vi uma criança eufórica que não cala! Vivia-se a noite de Natal… Noite de amor! A ceia foi demais saboreada com prazer À mesa de bons costumes e tradições. Hoje a memória é de perda e sentida dor… Por quem tanto eu queria e já não a ter Para nos mimar e iluminar os corações.
286
Noite de Natal Noite de Natal… Noite fria! Lá fora a neve cai e esfria… Na sala de família há calor… Confraterniza-se com amor. O espírito do Natal é vivido! Por todos o amor é sentido Pelo nascimento do menino Num cantinho tão pequenino. Uma tosca gruta protegida! Pelo burro e vaca é aquecida… Nasceu Jesus nosso Salvador Para dar ao mundo seu amor.
287
Rosa Maria Santos
Meu Menino Ó Meu Menino adorado, Teu lindo nome é Jesus Foste por nós almejado, Mas morreste numa cruz. Quando noite se fizer E roubar a minha luz, Hei de então adormecer No teu olhar que seduz.
288
Amanheceu e na rua Sente-se felicidade São a minha alma e a tua Dando o bom dia à cidade. O sonho renasce em mim, Sinto paz no coração, Fragâncias do jardim Que me dão tanta afeição. Lá no céu apareceu Uma estrela, no alvor, A esperança renasceu No teu olhar redentor.
289
Natais de Outrora Aonde estais, natais de outrora Hรก tanto desaparecidos A minha alma sofre, chora Por tempos ora esquecidos. Natal, paz, fraternidade, Mesa farta, companhia, E muita necessidade Pela rua, nesse dia.
290
Dias estranhos passamos Neste Natal a chegar, Os nossos olhos fechamos Para o Menino chamar. Da janela, a natureza, Confinados, sem sair São tempos de incerteza E um castelo a ruir. Lá no céu a Estrela d’Alva Na qual quero acreditar, Vem. Menino, vem, nos salva, Faz este vírus passar. Eu bem sei, quando vieres, Vais levar-nos para os céus Entre rosas, malmequeres, Do imenso Jardim de Deus.
291
Sonho de Natal Durante a noite te vi Com crianças ao redor E no teu jardim senti Tua graça, teu amor. Tuas mãos abençoavam As crianças inocentes Que em teu colo se sentavam Para te ouvir, pacientes. Ao chegar a escuridão O medo se instalou, Tu ergueste tua mão E o sol então brilhou. 292
Teve um menino a lembrança De perguntar com carinho Se tu foste essa criança Do presépio pobrezinho. E depois, enternecido, Quando ouviu a tua história, Lembrou o tempo esquecido Que lhe assaltava a memória. E despertei. Tão somente, Sonhos cheios de esperança Vindos repetidamente Nestes tempos de mudança.
293
Salustiano Batista
Naquele Tempo Lembro o presépio Que minha mãe fazia Era lindo, era épico Pelo que nos transmitia Num raminho dissimulada Uma peúga pendia Tinha sido bem guardada Para a noite daquele dia 294
Os manos mais a mana De sonos despertados Preparando saltar da cama Logo depois de avisados Da ansiedade à descoberta Era um salto vigoroso Todos estávamos alerta Qual deles o mais guloso Rebuçados, tabletes e bombom Era o presente mais esperado Não havia mais nada de bom Porque era curto o ordenado
295
O AnĂşncio Pela caruma do pinheiro HĂĄ uma estrela a brilhar Anunciando ao mundo inteiro O que estava para chegar Foi um Deus pequenino Que a estrela anunciou Ao nascer o menino Que o mundo adorou
296
São JosÊ foi o patrono Nessa noite abençoada Deu ao mundo rei sem trono Em cama de palha moldada Havia nascido um tesouro Naquela triste malhada Rodeado de incenso e ouro Pelos Magos de madrugada
297
Natal (Sem Vacas, Muitos Burros) Era noite de Natal Em cada um alegria Era o dia que afinal Tinha a famĂlia por companhia LĂĄ fora a noite caramelava As goteiras pingavam gelo Em casa a lareira crispava Havia um sentido, um apelo 298
No ar o incenso era de fumo A mirra não tirava a dor O ouro mudava de rumo À alegria, à paz e ao amor Dos tempos a lembrança Daquele tempo de menino Que foi vivendo da esperança Até chegar a velhinho
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Silvia Regina da Costa Lima
EspĂrito de Natal. E numa caixa muito delicada coloquei, do ar, uma peninha; pus, do mar, uma conchinha, da terra, a semente sagrada. O amor, na forma consagrada, eu encaixei ali, nessa caixinha, porque ela mesma jĂĄ continha, o fogo da minha poesia amada.
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Senti que reproduzia o mundo no meu presente tĂŁo emotivo, cheio de significado profundo. E a minha dĂĄdiva sentimental foi pra que permanecesse vivo todo o lindo EspĂrito de Natal!
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Tânia Brito Melo
Chegada do Natal Nasceu Jesus Menino Na cidade de Belém de Judá A estrela no ocidente Luminosa reflete o iluminar Os Reis Magos receberam a missão De encontrar o menino Naquela imensidão
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A mãe maria observava Jesus recém-nascido a brilhar Temendo perder seu filho A mãe ficou a louvar Terá o nome de Jesus Adorador do Deus maior Que era seu protetor Ali agradecida ficou E quando os Magos chegaram Ficaram arrebatados de amor Postaram a pé do menino Louvado ao Criador E a Maria presenteou Com ouro incenso e mirra Ali tudo perfumou Chegou Natal o Natal chegou Nasceu o menino Jesus E Deus connosco ficou.
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Cultivo de Deus Plantei na árvore de Natal Carinho afeto e amor Sorriso alegria e esperança Fé paz e harmonia Prosperidade e realizações Os anjos admiraram Aquela bela plantação Logo desceram a terra E começaram a louvar Papai Noel ouviu o canto E veio em nossa direção Ali avistou o presépio Maria e José a observar 304
O menino na manjedoura Olhando o cĂŠu a brilhar A estrela guiando vidas Felizes ao ver o acontecimento Nasceu Jesus Menino No campo fĂŠrtil fez o cresceu Da ĂĄrvore brotou paz Jesus chamou todo o povo Para a colheita do amor.
305
O Sonho de Natal Surgiu o dia de natal Data histórica da humanidade Trazendo muita esperança Amor ternura e paz Nascimento de Jesus Menino Que nos traz a salvação Digníssima razão da vida Deus na grande imensidão Vinte e cinco de dezembro a data especial O nascer e renovar a existência O espirito perfeitíssimo acolher Pai da humanidade a abençoar 306
Na fraternidade solidariedade caridade O necessário a viver bem-aventurado Na paz saúde alegria No lar repleto de amor Partilhando o sentimento belo Sonho realização bondade e fé Entre todos os irmãos Pedindo a Deus proteção A essa grande nação Com justiça e liberdade A encontrar a igualdade Transmitindo grande unção
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Teresa Almeida Subtil
Natal Acerquita l’árbole i l’eigreija Hai astanho un balancé Al modo que se sinta e se beia Que l amor ye siempre buona nouba Ye streiha que fai camino I pruoba de tenermos un nino Que mos mora andrento Ye seinha de sprança Nas angúrrias de l tiempo. (Idioma Mirandês)
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Teresa Maria Faria
Menino Jesus Tu que És amigo de todas as raças Tu que amas igualmente todos os Homens e todas as Mulheres e aqui Do Mundo inteiro Tu que não olhas a cores, raças, credos, classes, profissões 309
Tu que não tens limites de Espaço nem de Tempo Tu que há 2000 anos escolheste uma gruta em Belém da Galileia Para vir ao Mundo Tu que espiritualmente já estavas antes de estares Diz-nos Menino Senhor de Todos os Tempos Como foi fugir? No coração da Tua Mãe? Como foi fugir das garras de Herodes? Diz-nos Menino Senhor de Todos os Tempos Como fazemos para escapar a esta pandemia? Diz-nos Menino Senhor de Todos os Tempos Como fazemos para nada atrapalhar Neste Natal A Tua chegada Ao nosso coração Sim, porque mais do que decorar a casa Pra tua chegada O que verdadeiramente interessa É arranjar-Te um lugar No nosso coração... 310
Desafio de Natal Nem só as rosas Dos quintais têm agulhas Da videira e das uvas Se fazem os vinhos Do pinheiro Manso e humilde As agulhas Não dão dinheiro É certo 311
Dão fagulhas Dão emoção Que passam A viver no coração Do pinheiro Manso e humilde As agulhas Não dão dinheiro É certo Exalam a essência Pro mundo inteiro Explica a ciência Sentido hospitaleiro Do pinheiro Manso e humilde As agulhas Não dão dinheiro É certo São braços E abraços de Natal Se enchem de Vida E Alegria tão Especial E os olhos das crianças Se enchem de lágrimas que transbordam do coração São frutos vitaminas em ação São estrelas, bolas, sinos a tocar Corações cantando com emoção. 312
Natal - Presépio Os evangelistas contam que Jesus nasceu em Belém Na província romana da Judeia de uma jovem mulher O Evangelho de Lucas fala de Jesus e Maria, Sua Mãe Vindos da Nazaré pra Belém para a um censo comparecer Eis que Jesus durante a longa viagem achou de nascer Numa simples e humilde gruta Maria e José se instalaram E na manjedoura com paninhos o deitaram para o aquecer Anjos o proclamaram Salvador e os pastores o adoraram Diz-se que, três reis magos seguiram uma estrela até Belém Traziam presentes a Jesus, nascido o "Rei dos Judeus" Todos tão felizes, pastores, reis, tudo alegrava a Sua Mãe No seu coração Ela conhecia o segredo … Ele era filho de Deus
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Tita Leal
O Menino está a Chegar Numa noite escura e fria Virgem Maria sentada no burrinho José com ela seguia Pra Belém enfrentando o longo caminho O salvador estava quase a nascer Não havia tempo a perder Uma estrela maior brilhava no firmamento Maria ia dar à luz naquele tão esperado momento
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Num estábulo abandonado Jesus nasceu A manjedoura foi o berço que o acolheu A vaquinha com seu bafo o aqueceu Entre palhinhas douradas o menino adormeceu Foi então que os anjos voaram O sino alegremente tocou Chuva de estrelas no céu cintilaram Naquela noite mágica até o galo cantou Nasceu Jesus
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Natal É natal e os sinos vão tocar Abro as janelas de par em par Para os ouvir ao longe a badalar Os anjos de pano nas cortinas de chita vou pendurar Preparo a lareira com lenha a crepitar Enfeito o pinheiro com branco algodão Chá de cidreira na cafeteira bolinhos de nozes e canela a acompanhar Embrulho ali lembranças de menina que trago no coração as que para sempre vou recordar 316
É natal, noite da família e em família vou festejar à volta da lareira em harmonia vamos rezar Abençoado seja Jesus que no meu lar todos os natais vai ter o seu lugar Lugar de luz
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Jesus o Salvador Está a chegar O Jesus menino O mundo vem salvar Esse ser tão pequenino Está a chegar o salvador Menino Jesus vida a mãe lhe vai dar com sofrimento e dor 318
Seu destino é a cruz que até ao calvário terá de carregar Envolto num manto de luz o da Virgem Maria o mesmo com que o tapou ao nascer com afeto e alegria Este natal vai ser diferente Jesus vem para perdoar tanto pecador ele é fé e amor Vai chegar o filho de Deus esperança dar à vida da gente Com gratidão a seus pés me curvo humildemente
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Valdinete Afra Bulhões
Quando o Menino chegar Quando o Menino chegar A promessa de Divina Se cumprirá O mundo irá se alegrar Quando o Menino chegar O céu se iluminará Anjos alegres irão cantar Para o bebê adorar “ O nome do Menino será: “Maravilhoso Conselheiro”, “Deus Forte”, “Pai da Eternidade”, “Príncipe da Paz”. Ver menos 320
O Menino de Belém Quando Jesus nasceu em Belém Não recebeu honras merecidas Ninguém conhecia o bebê Abrigado na estrebaria. Quando o Salvador chegou Somente Maria e José sabiam Que o pequeno desconhecido Era o Messias Prometido
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A humanidade não entendeu Quando o anjo anunciou Nasceu o Salvador Que é Cristo, o Senhor Não entendeu que o recém-nascido Não era um ser humano qualquer Mas o Filho de Deus Eterno E o seu reinado, jamais terá fim.
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Natal sem Jesus Quando chega dezembro, as cidades se iluminam Contagiadas pelo espirito natalino. As vitrines, expõem presentes para todos os gostos, Com preços e promoções imperdíveis! Shoppings superlotados, Pessoas se acotovelam, no Corre-corre. Todo mundo estressado Deixaram tudo para a última hora (Como sempre!). Que dor de cabeça!! Na lista da Ceia do Natal Nenhum item pode faltar. 323
Finalmente, depois estourar o limite do cartĂŁo Tudo estĂĄ pronto Para esperar o Papai Noel Ho, Ho, Ho, Feliz Natal!! Feliz natal!!
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Victor Neves
Natal A caminho de Belém seguem José e Maria, e o burro vai também, fugindo da pandemia. Presépio está preparado, todas as regras cumpridas; - o anjo distanciado, as presenças reduzidas. A estrela brilha no céu anunciando o Natal; - o Deus menino nasceu, salvador universal. 325
Natal Divino Este ano o galo cantou fora da missa e nĂŁo se ouviram as 12 badaladas no sino da igreja. Os magos nĂŁo levaram prendas, pois estavam confinados e nem se contemplou o cintilar da estrela guia. Foi neste Natal divino, em tempo de pandemia, que nasceu o Jesus Menino. 326
Não Gostei deste Natal Mãe; neste NATAL faltou amor! Os Avós não estiveram à mesa e o Menino Jesus parece que chorava no presépio. Mãe; não gostei deste NATAL! O bacalhau estava insosso, as passas murchas e o pudim azedo. Sabes Mãe, neste NATAL não tive vontade de desembrulhar as prendas. 327
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Índice Ficha Técnica ...................................................................................... 3 Duas palavras .................................................................................... 4 Autores ................................................................................................. 6 Poemas ................................................................................................. 8 Adelina Santos ................................................................................ 10 Adelino Pais ..................................................................................... 12 Alda Melro ........................................................................................ 14 Alexa Silva ........................................................................................ 19 Amélia Roldão ................................................................................ 21 Ana Carita ........................................................................................ 27 Anabela Fernandes........................................................................ 33 António Fernandes ........................................................................ 39 Armindo Gonçalves ....................................................................... 41 Ascensão F. Lopes .......................................................................... 47 Bertina Lopes ................................................................................... 49 Carlos Fragata ................................................................................ 54 Catarina Dinis Pinto ..................................................................... 55 Cecília Pestana ............................................................................... 58 Cidálio Castro ................................................................................. 63 329
Clea Rezende Melo ........................................................................ 66 Cris Anvago ..................................................................................... 67 Daniel Braga ................................................................................... 72 Diana Balis ....................................................................................... 78 Dulcí Ferreira................................................................................... 81 Elisa Mascia ..................................................................................... 85 Fabiane Linhares ............................................................................ 89 Fernanda Bizarro ........................................................................... 93 Fernanda Santos ............................................................................ 99 Florinda Dias ................................................................................. 102 Francisca do Monte Pires .......................................................... 107 Giovanni Monopoli ...................................................................... 113 Graça Canhao ............................................................................... 122 Helena Maria Simões Duarte ................................................... 128 Helena M. Martins ....................................................................... 132 Ignez Freitas .................................................................................. 135 Ilda Ruivo........................................................................................ 140 Joana R. Rodrigues ...................................................................... 143 João Bernardo ............................................................................... 146 Joaquim Barbosa ......................................................................... 147 Jorge Vieira .................................................................................... 152 José António de Carvalho ......................................................... 155 330
José Duarte Soares ...................................................................... 159 José Sepúlveda .............................................................................. 165 Libânia Madureira ....................................................................... 168 Lucélia Gomes ............................................................................... 174 Lúcia Ribeiro .................................................................................. 177 Luciene B. Gomes ......................................................................... 182 Luís Filipe Coimbra...................................................................... 186 Luíz Roberto Júdice...................................................................... 193 Lurdes Bernardo ........................................................................... 196 Magda Pacheco Brazinha ......................................................... 202 Manuela Barroso .......................................................................... 208 Manuela Matos ............................................................................. 210 Maria Beatriz Ferreira ................................................................ 214 Maria De Fátima Soares ............................................................ 220 Maria Fraterna .............................................................................. 226 Maria Gonçalves........................................................................... 231 Maria Isabel Assunção Machadinho ...................................... 235 Maria José ...................................................................................... 239 Maria La Salete Sá ....................................................................... 242 Maria Mamede ............................................................................. 249 Mary Horta..................................................................................... 253 Mirian Menezes de Oliveira ...................................................... 257 331
Naná Gonçalves ........................................................................... 260 Natália Vale................................................................................... 265 Pedro Cruz Neves ........................................................................ 267 Peppe Altimare ............................................................................. 268 Pompeu José Vieira Pais ............................................................ 271 Ró Mar ............................................................................................. 274 Romy Macedo ............................................................................... 278 Rosa Céu ......................................................................................... 284 Rosa Maria Santos ....................................................................... 288 Salustiano Batista ........................................................................ 294 Silvia Regina da Costa Lima..................................................... 300 Tânia Brito Melo ........................................................................... 302 Teresa Almeida Subtil................................................................. 308 Teresa Maria Faria....................................................................... 309 Tita Leal .......................................................................................... 314 Valdinete Afra Bulhões .............................................................. 320 Victor Neves................................................................................... 325
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