Ficha Técnica Título: VALE DO VAROSA Coletânea de Poemas interpretativos de seis telas, enquadrada no evento Tarouca Vale A Pena Temas:
Telas de seis artistas plásticos Cinquenta e quatro poetas
Coordenação Editorial: José Sepúlveda Rosa Maria Santos
Edição: Solar de Poetas (grupo do facebook) Formatação: José Sepúlveda Publicado em ISSUU José Sepúlveda em Maio de 2018
Acácio Costa Adelaide Simões Rosa Albertina Fernandes Ana Nunes Antónia Rodriguez Ferreiro António Alves Aurora Maria Martins Bárbara Godinho Bernardina Pinto Carla Ribeiro Carla Rodrigues Cecília Macedo Celeste Duarte Celeste Leite Cidália Paiva Cris Anvago David Conceição Viegas Dulce Helena G. Assunção
Dulci Ferreira Edwiges Rocha Eliana Neto Elisa Máscia Ester de Sousa Sá Fátima Monteiro Florinda Dias Francisca do Monte Pires Ilda Ruivo Ive M. Soares Joana Rodrigues Jorge Vieira José Bernardo Amaral José Carlos Moutinho José Pedro Carvalho Marques José Sepúlveda Libânia Madureira
Lúcia Ribeiro Lucienne B. Gomes Manuela Barroso Maria Antónia Espingardeiro Maria Fernanda Bizarro Maria Gorette Rodrigues Maria de Lurdes Fonseca Marques Maria dos Santos Marilda Amaral Silva Mary Horta Mirian Menezes de Oliveira Olívia Santos Paulo Sena Rosa Maria Santos Rosete Cansado Sandra Gouveia Tânia Maria Oliveira Castro Teresa Faria Tita Leal
Desafio 1 Vale do Varosa Bรกrbara Godinho
Desafio 2 As Cores do Vale LuĂsa Maria Mata
Desafio 3 Arco da Paradela Glรณria Costa
Desafio 4 Sombras do Vale Bรกrbara Santos
Desafio 5 Mulher Cristo do Convento LĂdia Moura
Desafio 6 Entre o Vale e o Céu Kika Luz
Acรกcio Costa
O Vale do Varosa
Não passei no Vale do Varosa Nem sei onde possa ficar Sei ter uma antiga ponte Com um arco de encantar.
Tela: Nome: Autor:
Dizem que as moças solteiras Ali vão à noite namorar Levam rosas às lavadeiras Que ali vão a roupa lavar.
Bárbara Godinho Vale do Varosa Acácio Costa
Adelaide SimĂľes Rosa
Entre o Céu e o Vale
Encantado fica o meu olhar, Rendido a um encanto de pureza. Na certeza que não existe outro lugar, Em Tarouca a mostrar tanta beleza.
O rio tranquilo vai correndo, Entre as suas margens rochosas. O céu o seu tom azul, oferecendo, Às águas cristalinas do Varosa. O silêncio que se sente é uma luz, Que dá voz á minha inspiração. É ela que a Tarouca me conduz, Elevando-se na minha imaginação. No horizonte a noite se aproxima, As aves no Vale se fazem anunciar. Cai a noite, uma simbiose predomina O Céu e o Vale, nas serenatas ao luar.
Tela: Nome: Autor:
Lika Luz Entre o Vale e o Céu Adelaide Simões Rosa
Albertina Fernandes
Vale do Varosa
“O céu angelical das tuas águas, Grávido de seres em tons de prata, Reconforta e lava as minhas mágoas. Enfeitiça-me, ilumina-me e afasta O que me deprime e agasta. A tua ponte, robusta, altiva e graciosa, Não nasceu para separar, Antes para abraçar as tuas margens plácidas. Diviso o meu amor a atravessá-la, Para a casta consumação da nossa entrega, Longe do bulício e daquela maldade Que endurece o cérebro e arrefece a emoção. Quem te conhece, Varosa, Conhece o sentido da pureza, da verdade e da razão".
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Albertina Fernandes
As cores do Vale
Nas curvas do teu corpo multicor ondula uma silhueta de mulher lânguida, serena, sensual alheia à avidez de um desejo qualquer Tarouca está em ti, ó tela do pintor plasmada na arte de Deus que ofertou este céu a Portugal.
Tela: Nome: Autor:
Luísa Mata As Cores do Vale Albertina Fernandes
Não pude, ainda, tocar o teu corpo, mas vejo-te na tela em tons de azul e fogo,
Arco da Paradela
Arco da Paradela. Imagino, em ti, um cenário idílico, que incita à ternura e ao amor.
Tela: Nome: Autor:
Nos teus contornos irregulares, descubro uma virginal princesa, de longos cabelos loiros, à espera do garboso cavaleiro, sequioso dos seus beijos, que por ali há-de passar.
Adivinho-lhe a ansiedade "eu atendendo o meu amigo, eu atendendo o meu amigo" e ouço a voz do trovador: "cuidado, doce donzela, não te dês assim, ao cavaleiro que passa, que te seduz, mas que passa e apenas leva na memória o perfume dos teus beijos". Arco da Paradela, quantos segredos encerram as tuas pedras sem tempo? Um dia, ouvirei, in loco, a ressonâncias das histórias que, se não tiverem existido, eu inventarei para te homenagear.
Glória Costa O Arco de Paradela Albertina Fernandes
As Sombras do Vale
Manchas de sangue lançadas no ouro ondulado dos teus cabelos e na suave pele da esperança num devir mais luminoso. Dança policromada ao ritmo da valsa da vida.
Tela: Nome: Autor:
Tarouca, és a feliz dona das sombras radiosas que a mão da artista criou para ti, para nós. A Arte abre-nos caminhos para a fruição e nós sentir-nos-emos lavados em tanta perfeição.
Bárbara Santos As Sombras do Vale Albertina Fernandes
Mulher Cristo no Convento Tela: Nome: Autor:
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Albertina Fernandes
A poesia é azul, Como este corpo Quase crucificado, Que se evola Até aos arcos Da catedral do amor, Num amplexo Sem pudor. A cruz espreita, a avisar Que a sensualidade se escuda Num rio de deleite e de tormento, As duas faces de um mesmo sentimento. A pintora expõe A volúpia feminina, Desafiando a castidade Que o mosteiro inspira, Mas transgride. O Belo, afinal, Não tem lugar especial. Tarouca o sente. A tela não mente.
Relevos com vida
Relevos com vida: Sinto-os ao vê-los, pedaços de gentes, dos vales e montes. Tarouca a sonhar, a flutuar nas nuvens que beijam o rio. Corta os céus a plumagem das aves, espelhos das águas coloridas - sangue, seiva, amor exangue, que persiste e alimenta a Poesia com as tintas de quem vibra ante o deslumbramento de tanta perfeição.
Tela: Nome: Autor:
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Albertina Fernandes
Ana Nunes
Varosa – A Tela
Há verdes, há amarelos, Há encanto, há poesia. Há vales circundantes, belos, Há, beleza projetada em harmonia!
Tela: Nome: Autor:
Há um rio deslizante, Há azul de romaria. Há um casario distante, Há beleza projetada em harmonia!
Há um pincel de cores mil, Há uma ponte ali erguida. Há tragos de mil odores, Há beleza projetada em harmonia!
Bárbara Godinho Vale do Varosa Ana Nunes
Em toda a escrita boémia, Por onde a pena desliza. Desliza ao sabor da tela, Da beleza projetada em harmonia!
Na linha do horizonte, para lá do firmamento… Ficam comemoras da serra casada com o arvoredo, Vestida de burel castanho, arregaça o olhar esverdeado Para um céu azul, trovejante, ou bem ameno!
Harmonia
Na memória dos que palmilham estas terras sedentas Comendo o pó com que os trilhos as contemplam, Apressa-se as águas límpidas escorrendo das nascentes A serenar as estrelas que as guiam e embalam!
Tela: Nome: Autor:
Em cada amanhecer mais redopiam e avançam Ao som do maestrino cinzento do granito Com laços de pó roxo vão as pedras enfeitando Beijando a alvorada e a levada num só grito!
Luísa Mata As Cores do Vale Ana Nunes
E ao mirar a nevoa branca, formosa, bela, Desliza um pensamento capaz de evaporar, Pois a beleza corre solta e livre nesta tela, Onde a vida e obra se conseguem conjugar!
As Sombras do Vale
É D`OIRO ... Tela de aroma luminoso Qual segredo que em ti encerras?! No teu, odor doirado, bem lustroso Quem em ti expurgará as suas penas?!
Tela: Nome: Autor:
Colina de místicas junções Onde regamboleiam bruxas e adivinhas, Que em lua cheia de obscuras reuniões Exortam bruxarias e mezinhas!
A quem pertences, quem lembrará tua memória?! Onde descansa esse vermelho, que hoje calam?! A fama que perdura no contar da tua historia, De lendas e de contos que dessas serranias te dotaram!
Bárbara Santos As Sombras do Vale Ana Nunes
Qual o segredo que descansa em ti cor amarela, Que muitos mito cria, e a terreiro história trás?! Que dá para florir em maio, dentro da própria tela, Dotando-a dessa beleza arrebatadora e tão audaz!
Senhora
No azul de veludo onde sucumbe Algemada, prisioneira sem perdão , O seu grande amor foi maltratado, Sem bondade, sem justiça e sem razão ! Prostrada, de seios em evidência , Milagre do leite com que ela amamentou É mulher, e dentro da sua essência A beleza desde sempre a elevou! Abafado um grito neste vitral de dor Suas mágoas , suplicam por clemência , Sucumbindo junto a Cristo Redentor... Senhor! Agoniza ela em brando pranto, Acolhe quem nesta vida tanto pecou...! Que a Ti peço, neste amargo desencanto, ,Misericórdia para quem por amor tanto penou ! Senhora , quanta tristeza em ti se espelha aos nossos olhos , Nessa penitencia, grande dor de ser mulher o teu peito contém ... Agonizas na cruz, sacrifício de Cristo ,outrora... E na tela por Ele, te crucificas também! Extremo amor divino é o teu amor, AMOR DE MÃE !
Tela: Nome: Autor:
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Ana Nunes
Antรณnia Rodriguez Ferreiro
Cantarina El Agua Salta
Cantarina el agua salta por debajo del puente, con melodía sonriente que a su paso huella marca.
Tela: Nome: Autor:
Refrescando la arboleda los pinceles son la palabra, que el ciego en la vereda con paciencia las relataba. ¡ El puente de pura plata en la corriente reflejaba la hermosura de tu cara !.
Bárbara Godinho Vale do Varosa Antónia Rodriguez Ferreiro
¡ Valle encantado de calma, con perfiladas casas que te acogen en su morada !
.......ARCO......
Arco da Paradela
Este arco simboliza esperanza como fuente inagotable de placer, en la esencia pura que es menester encantar este valle de paz.
Tela: Nome: Autor:
Ilusión de acto capaz embelleciendo la primavera para ver, la ilusión primera de la juventud al ser la transparencia que ronda fugaz. ¡ Arco que emana el velar como centinela que es incapaz de borrar la sonrisa de la felicidad!.
Glória Costa Arco da Paradela Antónia Rodriguez Ferreiro
¡ Arco que puede cantar estrofas de un final reflejadas en el lienzo al pintar!
Antรณnio Alves
Vale do Varosa é aquela tela onde se expressa e exalta a liberdade amorosa, que discorre de pinceladas policromáticas e conferem cor à vida.
Vale do varosa
E é nessa torrente de sentimentos poeticamente verbalizados que a nostalgia dos amantes do Vale do Varosa emerge da prosa com que a Poetisa nos arrebata para um estado de entrega e suprema felicidade em mar alto!
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa António Alves
Aurora Maria Martins
Belíssimo é este Vale do Varosa. Vale encantado, relíquia preciosa. Uma atração turística sem igual. Mantendo ainda seu traço original.
Vale do varosa
E o Mosteiro São João de Tarouca. Falar de beleza impar é coisa pouca. Forte presença romana lá estiveram. Templos que ao tempo sobreviveram.
Tela: Nome: Autor:
Notável progresso vinícola na região Contribuiu para uma turística atração. O Douro é Património da Humanidade, que com os anos ganhou popularidade.
Bárbara Godinho Vale do Varosa Aurora Maria Martins
Bรกrbara Godinho
Ando em Varosa perdida Tentando me encontrar Por caminhos vou de seguida ao Vale Encantado fui parar
Vale Encantado
Visitei Mosteiros e pontes vi paisagens sem igual Águas calmas em seus rios Onde me apeteceu mergulhar
Tela: Nome: Autor:
Tanta fauna e tanta flora Em suas margens a eito És mesmo um Vale Encantado Prova que o Universo é perfeito
Bárbara Godinho Vale do Varosa Bárbara Godinho
As Cores do Vale
Lindo Vale encantado De mil cores formado Céu azul ensolarado Verdes prados verdejantes Rios de água serpenteantes
Tela: Nome: Autor:
São cores que nos deleitam Quando por esse vale passamos Uma maravilha da natureza Quando as cores do vale desfrutamos
Luísa Mata As Cores do Vale Bárbara Godinho
Arco da Paradela
Arco em pedras esculpido Contas historias do passado Deleite para nossos olhos Desta maneira pintado
Tela: Nome: Autor:
Cores quentes de um por de sol Árvore de flores mais belas Ao Arco de Paradela dão vida Originando tão linda tela
Glória Costa Arco da Paradela Bárbara Godinho
Mulher Cristo
Toda de azul se vestiu Aquela mulher sofrida Tal como Jesus sofreu Na cruz ficou para a vida
Tela: Nome: Autor:
Num claustro azul ficou Para sempre muito cruel És mulher cristo que amou A todos como jesus foste fiel.
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Bárbara Godinho
As Sombras do Vale
Nas águas do rio Varosa mergulhei O que nelas vi jamais esquecerei Numa manifestação de alegria Vi curiosidades de vida tão bela Que só se pode reproduzir numa tela E nos versos de uma bela poesia
Tela: Nome: Autor:
O reflexo do Sol a nascer é maravilhoso O pousar das libelinhas bem gostoso Fazem-me afirmar com certeza Que o vale do Rio Varosa é famoso Vejo como é bendita a natureza Agradeço a Deus tamanha beleza
Bárbara Santos As Sombras do Vale Bárbara Godinho
Entre o Céu e o Vale
Vale do Varosa tu tens vida Em teu rio águas livres avançam Pelo teu céu azul em correria Lindos pássaros ensaiam suas danças
Tela: Nome: Autor:
O Vale do Rio Varosa é fonte Em beleza é magestoso A beleza dos seus campos Tornam-no mágico e poderoso Entre o Céu e o teu vale Tarouca és magistral Por entre rios e vales Tens paisagens sem igual.
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Bárbara Godinho
Bernardina Pinto
Tela Linda de Encantar
Vejo o rio e as flores a bailar belas danças de pasmar. Por nós estão sempre a chamar Essa natureza que nos quer encantar.
Tela: Nome: Autor:
Fadas e muitos animais mágicos, nos campos vestidos de mil cores onde fazem bailados fantásticos, redopiam e dançam com as flores. A Primavera tem os seus poderes. Enchem cada local de beleza com paisagens cheias de flores, embelezam a vida e a natureza.
Bárbara Godinho Vale do Varosa Bernardina Pinto
Carla Ribeiro
Tela Linda de Encantar Tela: Nome: Autor:
Ai, Vale do Varosa… Tu que acolhes nos teus prados, Os rebanhos para alimentar, E os enamorados para se abraçarem. Tu, Varosa, que navegas majestosamente, Nesse teu vale encantado, Espalhas a fragância do teu perfume, Nesse vale que percorres, no sentido do mar, Leva-me em ti, nessa tua frescura, Para amar… Neste vale em que me inspiro, E na tela das palavras, me desenho, Com Amor, eu escrevo. Nessa ponte que te atravessa, Ai meu Amor… Foi este vale testemunha, Do nosso primeiro beijo. Ai meu Amor… Ai, Vale do Varosa…
Bárbara Godinho Vale do Varosa Carla Ribeiro
Se soubesse este vale, Quantas alegrias já me deste, Nesse teu olhar de candura, E nesses beijos doces, Com o gosto do Varosa… Ai meu Amor… Se um dia eu lhe contar… Ai, Vale do Varosa… Quanto Amores, terás tu, Também para nos contar. Na magia da tua vegetação, No perfume que exalas, E a todos deixas essa vontade, De um dia lá voltar… E nessa ponte me apaixonar… Ai meu Amor… Ai, Vale do Varosa…
As Cores do Vale
Este Vale Encantado, Veste-se de cores, Que pincela nele o poeta, Com as cores, que brotam, da sua pena …
Tela: Nome: Autor:
Tarouca, neste teu vale encantado, Pinta-se o céu de azul, Impera o breu de dias de inverno, Cobres-te de branco em dias de neve, Plantas um arco-íris, No despontar das flores, E vestes-te de mil cores, Que acolhem os amores…
Luísa Mata As Cores do Vale Carla Ribeiro
Guardas nas rochas cinzentas, O cravar do teu sentir, E os segredos que te contam… Ai, as cores deste vale, Que gritam a cada dia, Uma aurora de encantar, E o sol a despertar.
Cores do vale, Cores encantadas, Cores de sonho e de acordar, E neste vale, sempre viver e Amar.
Nesse arco da paradela Tantas vezes eu passei E foi nele que um dia Por esse homem eu me apaixonei.
Arco da Paradela
Tem beleza e tem historia, Em cada pedra que o constrói, É o arco do Amor, Assim como o beijo, Debaixo da grinalda do azevinho.
Tela: Nome: Autor:
No Arco da Paradela, Cruzamentos dos caminhos, Escolhes o caminho a seguir, E o Amor que queres escolher… Se a tarouca tu vais, O Arco da Paradela tu vais ver, Uma foto vais tirar, E o Amor, tu vais desejar…
Glória Costa O Arco de Paradela Carla Ribeiro
As sombras do Vale Tela: Nome: Autor:
Quero cores, muitas cores, Quero as cores que me dão vida, Nesse vale maravilhoso, Que nos recebe cheio de Amor. Vejo as sombras, das palavras, Nessa mescla de cores que se pintam, Na tela deste vale, Onde as sombras têm, O doce e o amargo da vida… Vivo na sombra deste vale, Coloco os pés nesta terra, Sinto a cor e a dor, Vibrar-me na base do corpo, E repor-me o equilíbrio, Das energias do meu ser.
Bárbara Santos As Sombras do Vale Carla Ribeiro
Quero cores, muitas cores, Para pintar a minha tela, Com magia e beleza, Com o Amor, que se sente, Na brisa deste vale… Há cores, muitas cores, Que são… As cores do Vale…
Mulher Cristo no Convento
Vives na clausura do teu mosteiro. Onde te castraram, a vontade de ser Mulher. És ainda mais Mulher, Nessa presença singular de Cristo, Onde te resignaste, a essa vida eterna, No silêncio desse convento, Numa vivência de Amor eterno.
Tela: Nome: Autor:
Mulher Cristo no Convento, Tu que te despes aos teus desígnios, Que lutas ferozmente, como leoa, Para suportares essa dor, Que calas no teu ventre, Nesse silencio enclausurado.
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Carla Ribeiro
Mulher Cristo no Convento, Que abraças o Mundo, Na clausura desse convento, Num abraço sem tempo, De Amor incondicional…
Entre o Céu e o Vale
Ficas aí, entre o céu e o vale, Nessa mescla de cores e odores, Onde os pássaros te beijam E as nuvens te abraçam…
Tela: Nome: Autor:
Apetece-me chamar-te, Amor… Esse sentimento, tão puro e tão dor, Entre o céu e o vale, gritar, Esta forma calada e intensa de sentir.
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Carla Ribeiro
Apetece-me chamar-te de Amor… Pintar-te com as cores deste céu e deste vale, Nesta troca intensa de mimo, Nestas carícias sentidas, Que rasgam o meu corpo, Neste desejo de te Amar Entre o céu e o vale… Apetece-me chamar-te Amor, Com ele deitar-me, e desperto a cada aurora, Entre o desejo e o sonho, Na melodia das tuas palavras que me envolvem, Nos teus braços que me chamam de Amar... Neste sonho, Que vivo entre o céu e o vale…
Carla Rodrigues
O arco da Paradela É o último de três. A sua origem, qual é ela? Ninguém sabe quem o fez.
Arco da Paradela
Uma lenda antiga diz que no dia do funeral ao filho de D. Dinis se erigiu um memorial.
Tela: Nome: Autor:
Mas o arco é anterior Ao cortejo que aí passou; É o túmulo de um lavrador Afirma quem o estudou.
Glória Costa O Arco de Paradela Carla Rodrigues
Ou então, atendendo à idade, É mais simples a explicação: Delimitava a propriedade Dos monges de São João.
CecĂlia Macedo
Difícil não me encantar, Com esta bonita tela, Quase ouço o rio passar, Só de a ver tão bela.
Vale do Varosa
O Vale do Varosa tem magia E inspira pintores e poetas Com ele nasce linda poesia, E pintam-se telas completas.
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Cecília Macedo
Celeste Duarte
As Cores do Vale
É inadiável olhar-te o azul, com olhos de ver, Tocar-te na fronte verde, para te sentir Ouvir-te o monólogo imortal, para te entender Inspirar o odor do teu corpo silvestre, para admitir Que, és alma, desde o nascer do luar Até que a boca saciada, nada deixe por esclarecer Provando no sal da terra, a alma desse lugar.
Tela: Nome: Autor:
Mais imperioso é, contudo, Ter de volta o grito, que retorna da imensidão, E sob os pés, conceber a macieza do veludo No deslizar sobre ele, e o despertar da emoção Levada ao extremo, sobretudo, A natureza multicor, vista na amplitude mais oposta, Em que, casa o verde num vermelho de eleição, E o amarelo, no violeta, como todo o contemplar gosta…
Luísa Mata As Cores do Vale Celeste Duarte
Arco da Paradela
Tarouca e seus encantos Agora mesmo, elegi para a vida Viver entregue aos sigilos dela Da Arte, que se expressa, aguerrida Na solidez do Arco de Paradela.
Tela: Nome: Autor:
Faço dele o ponto de fuga, Para onde converge o meu deleito, Tocando o céu quente e frio, que madruga Na realização do pintor adormecido, em seu leito. Por ele espreito, para um alvo linear, Em que, o Douro corre, cravado nos rochedos Encurtando-se o caminho, sinto-o atravessar Levemente, me tocando entre os dedos.
Glória Costa O Arco de Paradela Celeste Duarte
E imagino-me a conceber no granito, Que, no arco, vive em cinza e noutros cores, Nichos longitudinais que toquem o infinito, Donde possa avistar Tarouca com seus amores…
Terras de Tarouca
Imagino esta obra como uma encenação, Na qual levemente pousam borboletas Atraídas pela excelência patente e natural, Que se alonga para lá dos nossos sentidos, Retocando o sentimento de tempos perdidos, Que ressurgido, nos traz um jardim sensacional De campos onde se desenham breves silhuetas Multicores, dançando ao vento que as traz sem direção…
Tela: Nome: Autor:
Olho a tela, como se fosse um laboratório divino De frescos aromas de primavera, Notável, pelo orvalho da manhazinha, Que doa à composição beleza pela densidade E, perfume à singularidade Com que, desencadeia à tardinha, No olfato, a alquimia da quimera Das terras de ouro de Tarouca, no peregrino!...
Bárbara Santos As Sombras do Vale Celeste Duarte
Mulher Cristo Tela: Nome: Autor:
Nasceste pura e fresca no horto de S. João, E foste musa e rio cantando aos pés da serra. Fizeste florir o vale encantado De amor, todo ele semeado, Foste ainda, fortaleza nessa terra, Enchendo-a de mística musicalidade e veneração…
Quem te imolou em horas de sol -por Nesse mosteiro de inviolável placidez, Enquanto no telhado, a ave trinava a melodia, Não concebendo que a sua alegria, Era manifesta tristeza e embriaguez Do teu derradeiro amor?!…
Ó dócil flor… exausta nessa pose de má memória! Como pôde deslizar sobre o teu corpo fel de ruína Enquanto amortalhado numa cruz, sem piedade Carregava sobre si, o peso da humanidade? Para onde foste, frágil menina!... Em que tempo flutua, a tua glória?
Sentindo-te inerte, correu para ti devastado, Sonhando ressuscitar-te, à morte irreversível!.. Tomou-te na sua capa de linho e burel, Depôs-te sobre o dedo inerte, um anel, Que te havia prometido sob um sabugueiro incrível, Que livremente crescia, ao rio Varosa encostado!!!
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Celeste Duarte
Matizes do Vale Encantado
Esta obra de cariz expressionista e, derradeira Neste evento de Tarouca Vale a Pena, Traz, no cerne primavera e, será a companheira A certificar, que a alma de Tarouca não é pequena!
Tela: Nome: Autor:
Que é jubiloso o momento de saudação à luz do dia Nesses recantos singulares, onde caiu uma estrela Deixando o Vale Encantado do Varosa, em euforia E o rio perpetuando essa imagem linear, colorida e bela… O véu celeste, com seus longos filamentos cintilantes, Desceram oblíquos ao coração da natureza, inerte, Que, como faíscas, clarearam as cores abundantes Realçando tonalidades delicadas de suprema grandeza!
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Celeste Duarte
Foi então, que o coração dos poetas deu sinal, De estar a ocorrer um fenómeno inusitado Assim, tomaram nas mãos um papel, riscador ideal E exaltaram esta região num poema épico, consertado!
Celeste Leite
Cores
Sonhos, sombras, cores, vida. A tela que surge com esperança, a confiança para quem ainda acredita. Mesmo sem o cheiro das rosas, dos cravos, de todas as flores do campo, ou jardim há um colorido sem fim e que trás luz. A luz da alma, a luz quente do amor Uma mistura saudável, que permanece no vidrado dos olhos. Onde os pensamentos surgem aos molhos. Cores da minha infância, cores de alegria. Cores que dão forma à vida de pura magia.
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Santos As Sombras do Vale Celeste Leite
Cidรกlia Paiva
Uma tela feita com brio. Faz o quadro brilhar. O azul do céu reflete no rio. São as cores a combinar.
Vale do Varosa
E a ponte majestosa. Altiva em seu pedestal. Senhora do rio Varosa. A unir o lindo vale.
Tela: Nome: Autor:
O verde que sobressai. Por entre a água a correr. A cor viva da esperança. Pão no moinho a moer.
Bárbara Godinho Vale do Varosa Cidália Paiva
Ouço pássaros a cantar. Nos salgueiros junto ao rio. Gente na ponte a passar. Numa tela em desafio...
As Cores do Vale
As cores do vale numa tela. Montanhas de luz e cor. Vidraças de uma janela. Desde manhã ao sol por.
Tela: Nome: Autor:
A harmonia das cores. Doçura no meu olhar. Maciês de um veludo. Que me apetece tocar. As colinas ondulantes. Pelas quais me enamorei. Cores vincadas triunfantes. Lembram-me as por onde andei.
Luísa Mata As Cores do Vale Cidália Paiva
Pequeno Monumento em Tela
Símbolo da nossa história. O arco de Paradela. Pintado em cores de glória. Chama viva da vitória. O azul reflexo do céu. Honra de um memorial. De um conde de Portugal. Que por ali terá passado. Quando ao túmulo foi levado. Indo por outra versão. As cores também o dirão. Depende da opinião.
Tela: Nome: Autor:
Glória Costa O Arco de Paradela Cidália Paiva
As Sombras do Vale
Recantos de aconchego. Em cores vivas de enlevo. Em que me vou deleitar. Pintado com alegria. Mostra o tempo onde o dia. Já não tem mais para dar...
Tela: Nome: Autor:
Sombras do vale coloridas. Em correntes aguerridas. Verdes searas em flor. Mostra aqui toda a beleza. Da nossa mãe natureza. Papoilas rubras do amor.
Bárbara Santos As Sombras do Vale Cidália Paiva
Mulher Cristo Tela: Nome: Autor:
Nascida e formatada na dor. Claustro severo conforto. De quem se deu por amor. Amor sofrido, amor amado. Amor esquecido, amor cansado. Amor por amor lembrado. Mulher Cristo recatada. Deu-se por crucificada. Numa cruz abençoada.
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Cidália Paiva
Entre o Vale e o Céu
O artista pintor. É como o artista escritor. Tudo serve de inspiração. Para transmitir a mensagem. Refina a imaginação.
Tela: Nome: Autor:
E dá forma à criação. Que pode ser a paisagem. Ou o interior de um convento. Dependo daquele momento. Em que se quer inspirar. Aqui foram as colinas. Aves no céu a voar. Pintadas em jeito de flor. Um quadro com muita cor. Um canteiro florido. Em cores quentes do estio…
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Cidália Paiva
Um regalo para a vista… Consolo do coração… É intenção do artista. Provocar a emoção…
Cris Anvago
As Cores do Vale
No vale me perdi, nos teus olhos me encontrei. No sentir que colhi No perfume permaneci A vastidão encantou-me Caminhei entre as cores Entre colinas e vales A minha tristeza ficou sozinha Nas pedras que encontrei Um sorriso floresceu entre multicores de cheiros e emoções!
Tela: Nome: Autor:
Luísa Mata As Cores do Vale Cris Anvago
Foi no Arco da Paradela
Foi no Arco da Paradela
Que a minha alma singela Murmurou ao teu ouvido um poema renascido Na água profunda e bela poema para ser ouvido.
Tela: Nome: Autor:
Não são palavras ao acaso É um poema para ser cantado paisagem que esconde histórias antigas e serenas sentir de corações apaixonados Entre uma canção e um fado A melodia é o nosso lema.
Glória Costa O Arco de Paradela Cris Anvago
Vivemos na paisagem Pintamos na tela o sentir de um povo que venera A alma e o amor!
As Sombras do Vale
As cores resvalam pelo Vale Onde passeio e descanso Cores que engrandecem E não se esquecem No olhar que fica perdido Com tanta grandeza e beleza. Os sons despem-me de preocupações Na paz que reina em todas as estações O Vale esconde nas sombras Todas as histórias e beleza. Na tela inspiradora Um pouco do Vale do Varosa Mais colorida, mais formosa
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Santos As Sombras do Vale Cris Anvago
Mais colorida, mais formosa Rio que corre feliz História que sempre encanta Cascata de cores que abraça Beleza que sempre espanta num passado que se tornou presente Onde as palavras pouco importam Ali, transpira a história de cada árvore, flor, campo ou rio Que flui por debaixo da ponte Suspirando na brisa suave O teu olhar que de cores transborda E sonha feliz no Vale do Varosa!
Mulher Cristo Tela: Nome: Autor:
Mulher Cristo Mulher triste Que simplesmente sorri Quando a lágrima teima em rolar Mulher que sente Pranto que sufoca a palavra Sofrimento não se vê Finge calada! E, ninguém sabe Que por detrás do olhar Meigo e suave Nos seus braços vão pousar Pássaros alegres e coloridos No seu corpo dorido
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Cris Anvago
Acolhe-os com um sorriso Mãos ásperas, duro trabalho Silêncio inventado Nas palavras suadas Do seu dia atormentado. Mulher Cristo Em toda a mulher existe Nela brotam flores Os seus amores Jardim que plantou Na suavidade do seu olhar Mulher mãe, avó Criança sofrida Mulher forte toda a vida!
Entre o Vale e o Céu Tela: Nome: Autor:
A tela antes vazia Acolheu em harmonia cores de rara beleza caminho nos desníveis perco-me nos impossíveis liberto-me do mundo seja por uma hora ou apenas um segundo descanso no vale onde as cores se entrelaçam em perfeita sintonia apetece-me parar um pouco ouvir a natureza brindar à sua beleza repousar e merendar
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Cris Anvago
as diversas iguarias que não nos fazem esquecer que uma boa refeição também nos dá prazer continuo a caminhada e não preciso de estrada só o sossego que me acompanha as, cores, os sons, os caminhos e, sem tons de tristeza fico presa na natureza deste vale que absorve a luz do pensamento onde o vento é sussurro e, mais leve, mais eu saio da tela, que por instantes, com tanta intensidade me absorveu!
David Conceição Viegas
Vale do Varosa
Natureza é muito linda Deve ser bem protegida Sua beleza não finda Faz parte da nossa vida
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa David da Conceição Viegas
Dulce Helena Gouveia Assunção
Vale do Varosa
Vale Varosa encantado, O seu vale de eleição! No seu leito, cristalino corre, O rio com o mesmo nome!
Ora lia, ora música ouvia, Ora chorava, ora acordada sonhava! ( a juventude tem destas coisas!) Mas também brincava ( lembras-te Marli?! )
Nesse rio eu me banhei! Em tempos que já lá vão. E numa água límpida, me reflectia E pequenas trutas eu via!
Num sereno palmilhar, A natureza me brindava! Tal e qual Tela pintada, Com seu manto singular.
Na sua margem eu tinha, Erva verdejante para me acariciar E ao sol me deitar!
Nas mil e uma cores, De uma natureza de sol raiada, Os pássaros a chilrear, o som da água a passar! Não era canção, era balada!
Nesse pequeno, grande, canto do costume, Não havia uma torre com sua beleza senhorial e ostentação! Mas havia um humilde banco em madeira, Que me acolhia em dias de solidão!
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Dulce Helena G. Assunção
Não fazendo ainda juz, A uma beleza tamanha, de um vale como este! Ficará para sempre, este lembrete: Tarouca Vale a Pena ( a terra que me viu nascer).
Arco da Paradela
Com tal beleza em Tela, Também a caminhada foi airosa e bela! Subir em brincadeira, Até ao Arco de Paradela! Marco histórico ou não, A evidência é o que interessa! Numa sessão fotográfica, Como moldura, isso sim, "vamos nessa! Na Holanda e Itália, A imagem perdura! Em Tarouca, a real estrutura! Do passado, se faz presente na memória! E também das recordações, Se faz história!
Tela: Nome: Autor:
Glória Costa O Arco de Paradela Dulce Helena G. Assunção
Dulci Ferreira
Outras Tonalidades Tela: Nome: Autor:
De cinza se vestem as pedras Onde nos sentámos um dia Quando a caminho de Tarouca Nos braços um do outro nos perdemos Em tremenda euforia
De verde-esperança se vestem os montes E de outras tonalidades que na noite se perdem Canta a água na bica das fontes Tocam os sinos às trindades Na penumbra alguns animais se escondem
No rosado das urzes em flor Ou no castanho/avermelhado da terra No verde-escuro das giestas a desabrochar Tuas mãos de afago no meu corpo a deslizar E uma vontade de ti que me deixou louca.
Mão na mão, olhos nos olhos Doce sensualidade Descemos ao vale, devagar Onde corre o rio da nossa saudade
Sobre nós, um lençol de seda azul-claro E logo um cobertor de estrelas prateado Num salão imenso pela lua iluminado Um rodopiar de corpos num tango desejado
Luísa Mata As Cores do Vale Dulci Ferreira
No entrelaçar dos dedos, filtramos o azul do ar Um leve morder de lábios, um ligeiro arrepiar Roçam nas pernas os picos dos tojos Devolvendo-nos à realidade.
Lá do alto, o sol radia enternecido E espraia os raios no horizonte primaveril Deixando a nu o cobertor mais colorido De um mês de maio pejado de sonhos mil
Outras Cores
Perante um olhar lascivo e de espanto Naquele tapete de poesia preenchido Uma boca saliva por querer tanto Aquele corpo tomar e nele ficar retido De todo o lado chegam poetas Que ali se perdem também Trazem nas mãos as sebentas e as canetas Com que se expressam tão bem. E as sombras caem sorrateiras Sobre o verde das giestas e de outras ramagens Tal como sobre o amarelo das carquejas Enquanto o Varosa se roça, sem pudor, nas suas margens.
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Santos As Sombras do Vale Dulci Ferreira
A pouca distância, muita história Muita lenda de encantar Outras cores, quanta memória E os poetas ansiosos por, de novo, ali voltar.
Asas planam descontraídas Pelo imenso azul-céu do firmamento E eu, lá do alto da serra contemplo Toda a beleza e magia no teu Vale contidas
Esperança Renovada
De vez em quando, um soluço, um lamento Uma voz que se perde entre as pedras esquecidas É a pastora que joga no vento As esperanças de amar, há muito perdidas.
Tela: Nome: Autor:
E o rio sente-lhe a dor quando por ela passa E lava-lhe as lágrimas da desilusão Arrastando para bem longe, o sofrimento, a desgraça Gravando na tela o contentamento do seu coração. Um ténue sorriso dos seus lábios se liberta E logo, da voz, uma bela canção Na esperança que se renova, uma certeza certa De que em Tarouca estará numa dada ocasião.
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Dulci Ferreira
Ali estarão poetas e outros autores Cada um trazendo amor em suas mãos Serão prosas e poemas declamados com fervor E palavras perfumadas pelo odor da paixão.
Edwiges Rocha
A Ponte do Rio Varosa
Quando te vi eu já sabia Do meu destino ligado ao teu Acerquei-me de ti sob a magia Emersa do teu cheiro no meu Pés fincados em tuas margens Meu corpo rijo cruzou o teu leito Espelho d’água rico em imagens O curso ao Douro enche-te o peito
Tela: Nome: Autor:
Outros te afluem no abraço de rios Rumo ao mar nada agora te retém Os peixes vibram envoltos em cios A barragem lá atrás não te fez refém Deste a tua ajuda podes seguir viagem Sinto não poder ver-te em oceano virar Sou parte inerte da tua bela paisagem Imóvel embora para sempre vou te amar
Bárbara Godinho Vale do Varosa Edwiges Rocha
Segue a jorrar vida, ó Rio Varosa, Torna o verde inda mais verdejante Verte correntes de águas amorosas Aqui fica a tua Ponte e eterna amante!
O Vale em Cores Tela: Nome: Autor:
Em meio a flores e odores O Vale exibe as suas cores Espalha o seu perfume no ar Acolhe a vida convida a amar...
Pelo chão a relva espalha frescor Recobre o Vale em tapete multicor No verde rubro amarelo da grama A natureza rindo oferta a sua cama
O azul exala o divino do céu Cantado na voz do menestrel No branco brilhante da nuvem Anjos do bem ali entre surgem
Barro ocre agarra firme a encosta A mesma argila pela arte exposta Permeia o Vale se abraça à rocha Em estado bruto o dia desabrocha
Vista do espaço dizem a terra azul Cá embaixo leste-oeste norte-sul O azul é do mar a terra é marrom O verde é da flora repleta de som
Plantas a crescer animais a pastejar Tons lilases, roxos e cinzentos a ornar As cores do Vale transbordam emoção Tocam n’alma falam de amor ao coração!
Luísa Mata As Cores do Vale Edwiges Rocha
Entre o Começo e o Fim Tela: Nome: Autor:
Não há fim sem começo Embora se o desconheça Há porém começo sem fim O meu amor por ti é assim... Não sei quando começou Só sei que jamais se acabou Não sei aonde me vai levar Nem sei se tu me vais lembrar Só sei querer-te eternamente Doar a ti o meu amor semente
Glória Costa O Arco de Paradela Edwiges Rocha
A saudade que de ti eu sentiria De tanto amor quedou baldia Começo e fim vida e morte... Fundem-se no mesmo importe Mais me importa muito amar-te Desfrutar a vida amante d’arte Os fatos a história conta e reconta Só o belo encanta e não desaponta Entre o começo e o fim ei-la - a tela Plena de amor no Arco da Paradela...
Arco em granito feito com brilho Em romano-gótico no seu estilo Ergueu-se para definir coutos Diz a história contada por doutos Falam de túmulo do dono da terra Quanto mistério a narrativa encerra A passagem por ali de nobre funeral Deixara no arco um monumento final Muito se conta do Arco da Paradela e Não será isso a ofuscar visão tão bela!
Sombras e Nada Mais Tela: Nome: Autor:
Tudo é sombra nada é real... As ideias os objetos os afetos São contornos sombreados Com os pincéis da sedução São escuros aclarados com Lentes e raios da sensação São frestas invadidas de luz Em fuga dos porões da alma Sob o impulso da imaginação...
Bárbara Santos As Sombras do Vale Edwiges Rocha
Espectros infantes em cores vibrantes Silêncios falantes gritos em harmonia No Vale encoberto por sombras... As sombras são belas deusas da magia Sonhos sonhados desejos frustrados Acedem ao encanto do canto da cotovia Em cada penumbra nascida das sombras Uma história de amor um cheiro de flor Amavios da melancolia na tarde sombria São assim as sombras imersas no Vale Um eterno retorno um vem que se vai e Volta com a mesma insistência que foi... Um poente ausente porque não nasceu Um vagar pela vida à procura da luz... Sem saber que o destino que se lhe deu Ser sombra da luz que de longe a produz Não lhe tira a beleza e magia do dia... ou Da noite tanto faz... sombras e nada mais!.
Comtemplação
Contemplo a tua imagem sobranceira Os braços juntos na luz acima da cruz Os seios desnudos incorruptos porém A cabeça pendente para trás embora Em boa hora fazem de ti exemplo de fé De amor e coragem de Cristo Mulher!
Tela: Nome: Autor:
Ao convento chegaste fugitiva da carne No claustro teu espírito aportou sedento A tua alma enclausurada recebeu alento Chamaste a ti as dores de outras gentes Foste o consolo de pecadores e doentes O refúgio benfazejo dos pobres indigentes
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Edwiges Rocha
Contemplo mais a tua imagem santa Musa de inspiração de amor inocente Ouço as vozes do Convento que canta Para honra e glória do fervor mais crente Elevo a minha prece suplico o sinal bento Em regozijo da Mulher Cristo no Convento!
Céu multicor, Vale de amor Tela: Nome: Autor:
Entre o céu e o vale há tanto para ver Tanto para sentir tanto para tocar e Tanto mais por descobrir para amar... No vale entretanto há tanto por viver... No céu tanto sonho em cada nuvem... Desejos emaranhados se confundem
Ao alto a visão celestial da aurora boreal Sobre o vale os raios solares se espraiam Festivos o céu e o vale bons ares ensaiam Aves dançarinas do ar alçam seu voo real A natureza feliz com sua obra sorri faceira Entre o céu e o vale a vida flui sobranceira
As cores onduladas como mar bravio São rajadas de vida entre o céu e o vale Choro de criança a pedir que se a embale Embalo de amor alívio da dor calor no frio O vale na luz e na sombra é fonte de vida Como moldura divina o céu lhe dá guarida
Quando a noite chega o céu abre o luar O vale quieto dorme o sono dos justos Luzes atravessam as frestas dos arbustos Sombras emergem do silêncio de cada lar Palavras mudas ditas ao sabor do vento Ainda falam e vivem desse amor portento!
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Edwiges Rocha
Eliana Neto
Vale do varosa
Mesmo em silêncio Consegue ouvir-se o Varosa Correndo em anúncio De um poema ou uma prosa Hoje em tela pintada Temos herança Romana Da ponte fortificada Que nos leva a Ucanha.
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Eliana Neto
Elisa Mรกscia
Tra Cielo e Valle
Uomo ammira le meraviglie della natura, sguardo incantato ed anima pura, vola alto la sua mente in libertà in cerca di amorevole felicità. Infinite sfumature tra valle e cielo insegue sono le più magiche, di ogni colore tenue. Dalla realtà sono riportate dipinte su tela, l'immaginazione guizza come barca a vela giunge nei luoghi pensati e fantasticati fino all'orizzonte dai colori sfumati. Nella valle paesi nascosti e case dietro alberi e piantagioni rigogliose. Alza gli occhi al cielo grato al Signore, creatore di tutto ciò che all'uomo è stato affidato.
Tela: Nome: Autor:
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Elisa Máscia
Ester de Sousa Sรก
Mulher Cristo Tela: Nome: Autor:
Quem és tu Mulher Cristo? És aquela que no mundo existe, Que em silêncio e abnegadamente Atravessas o Vale da injustiça, És espezinhada e mal tratada E carregas contigo a cruz dolorosa da vida! Reconheço-te no mato de África, Nos becos da América Latina, Nas míseras sanzalas do Brazil, No desespero e destruição da Síria, Nos acampamentos dos refugiados, E nos povoados nos confins da China.
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Ester de Sousa e Sá
Vives em sobressalto constante, Onde tudo escasseia e a doença grassa, O espectro da fome abunda, Que sem dó ou piedade teus filhos mata. É copioso o teu pranto e pesado o teu fardo, Dura e triste a tua malfadada sina! Tanto sofrimento, dor e tristeza, Tua pesada cruz faz de ti mártir heroína. Não te deixes esmorecer, És ser de luz e amor, Tanto tens para dar e oferecer, Em ti floresce a vida Mulher Cristo!
Entre o Céu e o Vale
Doce paz, doce enleio me cativa, E nesta pacatez do dia, Minha alma se deleita e regozija, Num cantar de amor trinado. Sobe às alturas para namorar, Entre o céu e o vale pintado, Paisagens lindas de encantar, Que enchem a vida de sonho. Ah! Quanta cor e alegria espalham as boninas ou margaridas do prado, Perfumes de rosmaninho e madressilvas douradas no ar perduram, Tanta maravilha e beleza sussurrada em madrigais de amor contida! Ali mesmo aninhada está Tarouca toda enfeitada com seculares monumentos, E por entre tanta beleza segue o rio Varosa ora lento ora veloz, outra grande riqueza. Ah! No receber simpático já posso antecipar o encanto que vai ser marcar presença!
Tela: Nome: Autor:
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Ester de Sousa e Sá
Fรกtima Monteiro
Entre o Céu e o Vale
É sobre o verde da terra E o imenso azul do céu Que se estende como um véu As pinceladas de um mestre.
Nela se pode encontrar Traços que iram ficar Perpetuados na imagem De um horizonte sem fim.
Onde o pintor se esmerou Com brio e saber pintou Sob os tons pastel da tela A mais singela aguarela.
Com tanta simplicidade E na mais pura graciosidade Mas que vai ficar para sempre No olhar de toda a gente.
Tons vindos da natureza A descansar sobre o vale E para lhe dar mais relevo Ao fundo lhe corre o rio.
E em jeito de gratidão Marcado no coração De quem lhe deu criação!
Tons vindos da natureza A descansar sobre o vale E para lhe dar mais relevo Ao fundo lhe corre o rio.
Tela: Nome: Autor:
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Fátima Monteiro
Florinda Dias
Vale do varosa
Ao Alcance de Um Olhar Sob uma Tela! Parei... E lá no cimo da ponte Avistei o Vale Do Varosa E ao olhar o azul do céu Vi nuvens d'algodão Senti... um sim sem senão. Senti a leveza do momento Senti-me airosa.
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Florinda Dias
Num-corre-corre... Vi a água a correr E nas calmas margens do rio Vi as verdes heras. E vi um arbusto crescer Senti calor, senti frio. Senti a liberdade do momento! E senti naquela visão... A Natureza no seu esplendor. Desci... Toquei com as minhas mãos A água corrente E embrenhada de sentires Senti amor.
Mais perto do céu e do meu Eu...
Sob o meu olhar
Levitei... Levitei num olhar só Meu.
Tela: Nome: Autor:
Sem tinta e sem aguarela, apreciei só a tela. Guardiã da VIDA Admirei cada pormenor saciei cada pincelada que tatuou a paisagem, senti na profundidade que foi dada com amor.
Luísa Mata As Cores do Vale Florinda Dias
Pedras e montes céu azul, abençoada natureza que diria eu senão, que fiquei pasmada, diante de tanta beleza Guardarei no olhar tamanha Nobreza do\a pintor\ra e da tela... De Mim e de Ti aí, que és Arte! Que (nunca) ninguém se esqueça.
Pedra Sobre Pedra Tela: Nome: Autor:
Foi no Arco da Paradela que vi nascer o amor estavas tu e estava ela namorando ao sol-pôr
Pedra sobre pedra assim se contruiu o caminho e assim também o Príncipe e a Cinderela, construíram o seu Ninho.
Sob o Arco o amor reinava o amor fluía e a alma viajava
Marquei na Tela uma história de amor real ou imaginada.
Viajantes do tempo da cor do céu e da luz No Arco da Paradela nasceu o amor dele e dela.
Glória Costa O Arco de Paradela Florinda Dias
É Ele e Ela simplesmente inventados, de figura ausente que No Arco da Paradela, aqui se fez presente.
Doce Encanto Tela: Nome: Autor:
Caminhei sob as Sombras do Vale! E senti a magia do verde! ... Tão natural Senti a frescura que por ali existia! Natureza, verdes heras! Respirei a essência das flores do campo. ...Primavera! Sob o Vale fiz a minha caminhada!
Durante o percurso vacilei, Já estava cansada... Deitei-me! Ouvia o chilrear dos pardais, Dos melros e dos demais. ... Adormeci! E...embalada por aquele encanto! Cheguei a sonhar que ouvia a água do rio a correr! ... Acordei e fui ver. Era real, Havia alí entre as Sombras do Vale, um riacho! Havia ali um rio que corria entre pedras vale abaixo! Que frescura eu Senti! Que Natureza eu Vi! E... Diante de tanta beleza! À Vida eu Sorri.
Bárbara Santos As Sombras do Vale Florinda Dias
Mulher Cristo no Convento Vitral, cor-a-cor, Celestial Resguardada do frio e do vento, Altar-mor sem igual
Vitral
Tapete vermelho sigo em frente, pé-ante-pé e perante! A ''Mulher Cristo do Convento'' me ajoelho. Sinto a Santidade do momento Divina Mulher... Sentimento.
Tela: Nome: Autor:
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Florinda Dias
Entre o Céu e o Vale Tela: Nome: Autor:
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Florinda Dias
Olhei a tela e inspirei-me nela, olhei, e o meu olhar se perdeu a olhar pra ela. Perdeu-se na beleza que existia, entre o vale e o céu. Sentia-me tão pequenina diante de tudo o que via e que me fascina e sem conseguir decifrar, senti-me levitar. Apetecia-me escrever um poema de amor, inspirar-me no verde que avistava e a cada flor do campo que desabrochava. Apetecia-me medir a distância entre o céu e a terra. Apetecia-me gritar à natureza e ouvir a minha solene voz, aquela que tantas vezes se cala num silêncio atroz e que rouca ou sem voz, quase que de dor berra. E contudo... Olhei a tela e apaixonei-me pela beleza dela.
Francisca do Monte Pires
Vale a pena ir a Tarouca Ver o seu vale encantado O grande Vale do Varosa É Belo e recomendado
Tarouca
Tarouca cidade linda Célebre em antiguidades Tem paisagens infindas De incontáveis realidades O Arco de Paradela Um Arco Monumental De granito especial E o grande Rio Varosa Com sua praia fluvial Encanto de Portugal
Tela: Nome: Autor:
Glória Costa O Arco de Paradela Francisca do Monte Pires
Mulher Cristo Tela: Nome: Autor:
Mulher Cristo Que abraçastes a dor Fostes enclausurada Pois te entregastes ao amor Ao amor eterno Ao amor mais verdadeiro Sofrestes por todos Que não quiseram ouvir A voz do Senhor
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Francisco do Monte Pires
E monja que sofre Abraçada à cruz É divina luz De luz é edificada Fostes encontrar no Convento Paz para o teu coração E trespassada de dor Escolhestes Ser a Mãe do salvador
Entre o Céu e o Vale
Entre o Céu e a terra Existe um vale Que está sempre à espera De ser visitado
Tela: Nome: Autor:
Quem vai a Tarouca Esquece sua roupa Veste-se de luz Ao chegar ao vale Encontra o rio Varosa Que a todos conduz
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Francisca do Monte Pires
E a linda tela Nos mostra a beleza Onde a natureza É pura magia E a sintonia De tal criação Leva à reflexão Em paz e harmonia
Ilda Ruivo
Água do rio que contornas, obstáculos com que te deparas a paisagem em Vale do Varosa adornas, com tuas margens por flores decoradas.
Rio Varosa
Margens onde, por vezes, me sento a olhar-te, procurando inspiração, só junto de ti recarrego o alento, para descrever, a vida como uma canção.
Tela: Nome: Autor:
A tua frescura e as límpidas águas, o florido matizado nas tuas margens, fazem em mim esquecer as mágoas e, em pensamento, fazer várias viagens
Bárbara Godinho Vale do Varosa Ilda Ruivo
À minha presença indiferente, vais seguindo teu caminho, sob a Ponte e calmamente, eu ali fico, pensando no meu destino.
Arco da Paradela
Oh, que lindo Arco da Paradela Estilo romântico-gótico Em granito por mãos trabalhado E pintado nesta bela tela.
Tela: Nome: Autor:
Oh, Arco da Paradela Que ao tempo tens resistido Em memória a teus irmãos Permaneces belo e altivo. Oh, Arco de Paradela Deus queira que te preservem Para todos darem uma olhadela Aquando Tarouca visitem.
Glória Costa O Arco de Paradela Ilda Ruivo
Oh, parabéns graciosa Tarouca Por esta Obra Monumental Pois nossos olhos vislumbram Mais uma Maravilha de Portugal.
Sombras do Vale Varosa Tela: Nome: Autor:
Queria cantar-te, Varosa Gritar bem alto o sentir Dos versos e da prosa P’ra quem os pudesse ouvir.
Essas sombras que nos abraçam Como se tivessem braços… Com amizade nos entrelaçam Definindo bem seus traços.
Daria a minha essência À sonoridade marcante Das sombras coloridas Nesta tela reproduzidas.
Sombras que nos acompanham Mostrando toda a solidariedade São as mesmas que se desenham E nos abraçam na hospitalidade.
Mas é utopia minha Não tenho voz para cantar Nem p’ra te louvar… Mas vou declamar-te Lá mais p’ra a tardinha.
Bárbara Santos As Sombras do Vale Ilda Ruivo
Entre o Céu e o Vale
Adormeço ao relento no silêncio Daquele Vale balsâmico Que Minh ‘Alma purifica E desperto no amor que me tonifica
Tela: Nome: Autor:
Entre o Vale e o Céu Existe deslumbramento e magia Rompendo a harmonia do breu Recebo o abraço, do Altíssimo, meu guia. Por entre as cores desta tela Pincelada aqui e ali… Numa homenagem singela Abrem-se sorrisos em mim.
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Ilda Ruivo
E por isso emTarouca Vale a Pena O Vale do Varosa visitar Vislumbrar tanta beleza Convidativa a amar
Ive M. Soares
Ă guas murmurantes, Vibram notas đ&#x;Žľ musicais...
As Sombras do Vale
Vão entoando, levemente, uma canção...
Tela: Nome: Autor:
Hå um colorido pelo ar, à guas vibrantes, Derramam emoçþes...
BĂĄrbara Santos As Sombras do Vale Ive M. Soares
Joana Rodrigues
Passei por ti Varosa E no teu Vale Encantado Sua ponte maravilhosa É um rio abençoado,
Vale do Varosa
Foi um dia especial O dia que te visitei Teu mosteiro ancestral Varosa teu vale adorei, Vi tuas águas correntes Tuas margens são sementes Oh! Vale que és tão amado, Vives de tantas recordações Em ti existem brasões És um Rei, lindo Vale Encantado,
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Joana Rodrigues
As Cores do Vale
As cores do Vale que tanto brilham São as cores de Maria Luísa, Seus olhos, ao pintarem cintilam Excelente maravilha, se visualiza, Tem a linda cor primaveril Naquele vale, que se fez lenda Tem seu tom tão pastoril, Que sua pintura, para nós é oferenda Vivo com os meus olhos, mirando a paisagem Que é de uma riqueza, tão bela a personagem Sonho, ver numa tela de um qualquer cinema
Tarouca sua paisagem, nesta terra fértil e plena Em cada pedra cada caudal, ou fonte é um tema, Vamos todos a Tarouca, porque Tarouca Vale a Pena!!
Tela: Nome: Autor:
Luísa Mata As Cores do Vale Joana Rodrigues
Arco da Paradela
Querendo conhecer a história Por Tarouca, escolhi caminhos Não me passou pela memória Que existissem, tantos pergaminhos Sem conhecer esta terra tão bela Aventurei-me por caminhos traçados Procurei pelo Arco da Paradela, Memorial dos nossos antepassados
Diz o passado, que é um arco memorial Associado ao Conde D. Pedro e seu funeral Nem todos estão a concordar com o passado Uns disseram, que é um arco monumental Para delimitação do mosteiro, tudo normal O proprietário, Diogo Anes é que, está lá sepultado
Tela: Nome: Autor:
Glória Costa O Arco de Paradela Joana Rodrigues
Tua Tela Meu Poema
Como a tela de Barbara Santos,!! Passam as lindas cores em telas Mãos de pintores são encantos, Onde se avistam cores tão belas Hoje na sua tela de beleza airosa Passaram suas mãos já enrugadas Quis mostrar, que Vale de Varosa Tal como as flores, tem aguas encantadas
Seguindo, o habitual tema descrito Faço jus ao que tudo tenho dito Será para todos uma tela um poema Aqui deixo um pequeno contributo Porque na poesia todos os dias eu luto Porque participar em Tarouca Vale A Pena!!
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Santos As Sombras do Vale Joana Rodrigues
Falar desta tela tão divinal De uma excelente pintora, Sendo a imagem tão especial A tela pintada por Lídia Moura,
Imagem Divina
Parece embutida num lindo vitral Nem sei como irei falar dela, Esta tela de uma beleza divinal Linda imagem de mulher tão bela Quem se sente feliz ao contemplar Imagino quem a conseguiu pintar Parabéns, por este excelente tema
Mulher de Cristo que estás a abraçar Eu me imagino, a cor do céu pintar E poder participar, em Tarouca vale a Pena,
Tela: Nome: Autor:
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Joana Rodrigues
Entre o Céu e o Vale
Entre o céu e o vale, há encanto Há as cores tão celestiais, E no vale lindas cores, que gosto tanto São um manto, de cores tão naturais,
Tela: Nome: Autor:
Um vale dito Varosa, ou até encantado Vejo uma linda, e montanhosa serra, Onde outros povos, se terão encontrado Descendo serras e vales, até ao povoado, Serei um visitante, por terras de Tarouca Onde sinto emoção, e não é tão pouca, Quando sentimos, que a alma não é pequena
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Joana Rodriogues
Todos juntos ou separados ,iremos a Tarouca Porque a voz dos poetas, nesse dia se solta Todos se querem unir, porque Tarouca Vale A Pena.
Jorge Vieira
Prossigo os dias com ânsias desmedidas, Redescubro a forma de sentir, entusiasmada, Todas as dores que possuía, estão perdidas, Renovo a forma de amar da minha amada. Dou valor a uma pequena janela, entreaberta, Que me entrega o belo colorido do despertar; Tal como uma sentinela que se encontra alerta, À espera do perigo que possa encontrar. Continuo na permanência, com a vontade, De subtrair as faces negras da amargura. Durmo tranquilo abraçado à ansiedade, De preencher sem limites a ternura. Deslizo numa forte cadeira de rodas, Que me entrega a distração quotidiana. Sou como um articulado que salta cordas, Que sente o passar dos dias e a semana.
Tela: Nome: Autor:
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Jorge Vieira
JosĂŠ Bernardo do Amaral
Esta ‘minha’ primeira tela Ao Vale tão Encantado É tão pueril e bela: Deixa-me apaixonado.
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa José Bernardo do Amaral
Aqui vai o meu poema, Aqui vai a minha prosa, Feito ao correr da pena Ao lindo VALE DO VAROSA.
Tela: Nome: Autor:
Luísa Mata As Cores do Vale José Bernardo do Amaral
O Arco de Paradela Em o Vale Encantado Encerra história bela Do que foi o seu passado.
Tela: Nome: Autor:
Glória Costa O Arco de Paradela José Bernardo do Amaral
As sombras do Vale Encerradas num poema Têm as cores do xaile Da saudade suprema.
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Santos As Sombras do Vale José Bernardo do Amaral
Mulher Cristo no Convento Uma tela, um poema Expressa o nosso lamento Da vida como dilema.
Tela: Nome: Autor:
LĂdia Moura Mulher Cristo do Convento JosĂŠ Bernardo Amaral
O sexto e último desafio é 'Entre o Céu e o Vale que Tarouca isso encerra em beleza sem igual. O sexto e último desafio é 'Entre o Céu e o Vale que, em alto quilate fio, Tarouca tem no bragal.
Tela: Nome: Autor:
Kika Luz Entre o Vale e o Céu José Bernardo do Amaral
JosĂŠ Carlos Moutinho
Vale do Varosa
Deslizam serenas por margens verdejantes as tuas cristalinas e cintilantes águas, por um fascinante vale… devem certamente, murmurar odes de nostalgia, quando, pela velha ponte passas, cantando… lembrarás talvez, amores de outros tempos, quando nas tuas águas acolheste tantas paixões escondidas pela sombra da românica ponte que guarda em eterno segredo as confissões de paixões extasiadas!
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa José Carlos Moutinho
Agora, tuas águas que correm na serenidade da tua tenacidade ao longo dos tempos, ainda nos fascinam e permitem que mergulhemos nossas ilusões e satisfaçamos nossas emoções nas tuas refrescantes águas, Oh…Encantado vale do Rio Varosa que alegras o povo de Mondim da Beira em particular e de Tarouca em geral, e a todos que tiverem a felicidade de te conhecer e de te abraçar.
Arco da Paradela
Fala-se do Conde de Barcelos que mandou construir os tais arcos de pedra, nem brancos nem amarelos serviam de sepultura ou de marcos Chamam-se aos tais Arcos, de Paradela ficam na aldeia do Outeiro de Mondim terras de belas histórias sem fim que o meu anseio em conhecer tanto apela Nesta linda tela da nossa Glória eu me inspirei a fazer este soneto que deixo com carinho e muito afecto Pintura e poema são uma vitória que os autores a Tarouca dedicam todos nós, com ela se identificam
Tela: Nome: Autor:
Glória Costa O Arco de Paradela José Carlos Moutinho
As Cores do Vale Varosa
Contemplei fascinado as belas cores da linda tela de Bárbara Santos e vi nela tantas e tantas flores que deixaram nos meus olhos espantos! Prestei mais atenção e vi lá no fundo o azul de um rio cujo nome é Varosa, corre sereno no vale profundo e em seu redor tanta harmonia airosa! Há vida nas cores daquela tela ansiosa por vestes de poesia para se tornar ainda mais bela… Decidido a embelezar tal pintura, fiz este soneto com simpatia ao Varosa, e à pintora, com ternura
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Santos As Sombras do Vale José Carlos Moutinho
Antre o Vale e o Céu
Observo as cores desta linda tela E vêm-me à mente os montes de Tarouca, Talvez por lá encontre alguma donzela Que me vá deixar de cabeça louca Imagino nas cores da pintura As mais belas flores daquele vale, Que de encantado me olham com candura Não deixando que alguém jamais se cale Assim entre o céu e o vale diz a autora A que eu concordo pois não sou pintor À artista deixo meu abraço e louvor Tarouca que tem tradição de outrora Vai acolher-nos com pompa e circunstância Que agradecemos com nossa afluência
Tela: Nome: Autor:
Kika Luz Entre o Vale e o Céu José Carlos Moutinho
JosĂŠ Pedro Marques
O Varosa, a Ponte, os Moinhos
Tarouca da nobre ponte de Ucanha Porta de entrada na grande abadia De Salzedas e frades nas entranhas Das celas rezando da noite ao dia!
Tela: Nome: Autor:
Tarouca dos faunos da sua flora E dos moinhos mastigando grão Noite e dia, dia e noite, hora a hora Louvando a Deus em perene oração O azul do céu se vê nas tuas águas Como a donzela o seu rosto no espelho Comtemplando a beleza donairosa E nas águas calmas da tela, as mágoas passam de paixões de amor desparelho, Segredos afogados no Varosa.
Bárbara Godinho Vale do Varosa José Pedro Marques
José Sepúlveda
Lenda da Ponte
Contava a lenda em versos dum poema Gravado em cada pedra dessa ponte A história da princesa e do dilema Que transbordou além do horizonte. Naquele dia, ao fim da tarde amena, O seu amor não veio. E lá no monte, As lágrimas dos olhos da pequena Jorraram como as águas duma fonte. O espírito da moura assaz formosa Se dissipou nas águas do Varosa E encheu de encanto os vales ao redor. E o povo diz que as águas do moinho, Em noites de luar, cantam baixinho A história desse seu tão grande amor!
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa José Sepúlveda
Um Mar de Cor
A imagem que o silêncio imaginou No seu passeio ao longo do Varosa, Num lindo mar de cor se transformou Fazendo jus a terra tão Formosa. E se ao pintar o Vale, num momento, A mão em gestos mil se contorcia A cor se transformava em movimento, O mágico sentir de cada dia. O verde aqui, o rubro no outro lado, E eis que de repente um lindo quadro Exibe a cor e a vida que em si tem. E enquanto olhava o filho do seu peito, Pegou no quadro e disse: - Enfim, perfeito! E um mar de cor invade o amor de mäe!
Tela: Nome: Autor:
Luísa Mata As Cores do Vale José Sepúlveda
O Arco de Paradela
Em Paradela existe um Arco antigo Coberto de vestígios do passado, Em cuja essência permanece vivo O espirito de um homem muito amado. A História diz - quicá, realidade Que o Conde de Barcelos lá passou No seu caminho para a Eternidade, Seguindo p'ró Convento, onde ficou! E para revistar aquele dia, O povo ali três Arcos erigia, Bandeira de uma vida singular. No trilho entre Moimenta e o Convento, O Arco há-de guardar esse momento Que vamos pela vida recordar.
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Glória Costa O Arco de Paradela José Sepúlveda
Sombras do Vale
Vagueio pela sombra duma tela Que no Varosa teve inspiração, E encontro silhuetas que só ela Me pode fazer ver com precisão. E vejo a camponesa doce e bela Oculta nessa cor em mutação E nos transmite o brilho duma estrela Que brilha em seu palácio de ilusão.
Ao longe, a mesma princesinha moura Que estende os seus cabelos e que chora A ausência desse seu amor vadio. A amálgama de sombras e magia Estende-se entre a cor e a poesia Nas cristalinas águas lá do rio.
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Santos As Sombras do Vale José Sepúlveda
A tua alma azul tão nobre e pura Nascida muito além desse vitral Há muito que vagueia na clausura Em busca do teu sobrenatural.
Mulher Cristo
E nesse mundo azul e peregrino Tão frio, noutro Cristo transformada, Desnuda, nas agruras do destino Carregas uma cruz inacabada. Esposa do Senhor, rara beleza, Teu sangue azul vagueia na incerteza Por entre as veias do teu corpo inerte.
Sob esse olhar perene, displicente, Se esvai uma nobreza eloquente Desse elixir de amor que o corpo verte.
Tela: Nome: Autor:
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento José Sepúlveda
Mergulho em teu azul, no céu imenso, Sentindo como é belo olhar-te assim, No teu azul encanto e brilho intenso Que canto quando cantas para mim.
O Céu e o Vale
No teu olhar o vale, o verde impar Que ao longo do Varosa prevalece E se renova para nos banhar De encanto, para além do meu olhar. Aí, como é bom olhar o verde, o azul, Que brilham muito além do meu paul E em cada instante ganham nova forma. Mergulho nesse mar extenso e verde Bem certo de que em ti nada se perde, Nada se cria, tudo se transforma!
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Kika Luz Entre o Vale e o Céu José Sepúlveda
Libânia Madureira
Do belo e da vida, de afetos, cor e luz, o poema se faz dádiva e pelo vale nos conduz.
Vale do Varosa
Povoando de beleza, as cerdas tingem a terra e na sua correnteza os segredos nela encerra. Sopros de harmonia trazidos pelo vento metamorfose, movimento da escura noite em claro dia. No tempo, no espaço, com sabor a eterno num envolvente abraço, mútuo e terno.
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Libânia Madureira
Comunhão e reciprocidade na arte da palavra, majestosa, perfumando de espontaneidade percorrendo todo Vale do Varosa
As Cores do Vale
Pincelando a natureza abrem-se os brotos do tempo num arco-íris de rara beleza nas elegias do momento.
Tela: Nome: Autor:
Das cerdas fluem os seus mais puros momentos de inspiração no brilho dos cristais da Primavera em floração. Nas diferentes formas e cores das vivências do dia-a-dia cheia de magia e odores se propaga a poesia.
Luísa Mata As Cores do Vale Libânia Madureira
Lapidam-se vales e montes na partilha do sentimento renascem novos horizontes em harmonia e encantamento.
Arco da Paradela em granito por onde atravessam os fios do luar e o vento murmura um grito onde o tempo passa devagar.
Arco de Paradeça
E por ti desce a tarde num sonho impenetrável, num fogo que já não arde neste paraíso incomparável.
Tela: Nome: Autor:
Em ti se deita o horizonte o sonho e a lua. Por ti passa a vida no silêncio que atravessa o monte no labor que não recua numa tela colorida.
Glória Costa O Arco de Paradela Libânia Madureira
Uns dizem que és arco memorial Outros, um monumento funerário. Para mim, és património material de tão generoso proprietário.
As Sombras do Vale
Das tuas sombras nasce a cor num rio cristalino que se estreita nas tuas águas onde se banham a dor, a saudade e o sonho espreita…
Tela: Nome: Autor:
Nas tuas sombras se esconde o tempo e a flor que se enrola no orvalho quente e no alvor do breve momento onde se estendem as sombras do poente .
E… eis que eclode florida e prolifera neste chão, aqui e agora como doce dádiva de vida propagando - se a toda a hora a Primavera que se lavra com o engenho e arte da palavra.
Bárbara Santos As Sombras do Vale Libânia Madureira
Mulher Cristo ndo Convento Tela: Nome: Autor:
O gemido da dor, vagueia pela aurora lenta, na encruzilhada da vida, tão vazia sufocando o fulgor de outrora numa cela escura, solitária, soturna, fria.
Nos destroços do convento, petrificado a Mulher-Cristo implora a libertação do coração ultrajado na escuridão da palavra que chora.
Mulher – Cristo do Convento acorrentada num desalento infernal no silencioso murmúrio dum lamento que cai no abismo fatal .
Mulher-Cristo que derramou seu sangue com dignidade e ventura é luz e esperança da dor vertida, pela luta exangue na raiz tolhida do tempo da bonança…
Mulher- Cristo, já sem forças para lutar, depura as cicatrizes da incompreensão é crucificada pela nobreza do caminhar morta pelo egoísmo, sem compaixão.
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Libânia Madureira
Entre o Vale e o Céu
Um raio de sol, atravessa o céu azul dá aos sentidos a força da lucidez a doce brisa vinda do Norte e do Sul numa confluência de placidez. Resplandecem os campos e jardins por entre brechas da existência contida nos altos muros das torres de marfim revelando a essência escondida. E …contemplo as secretas origens que este mundo sustenta o brilho dos céus e dos planetas a majestade com que a vida se apresenta. A força da natureza tão possante, que perpassa entre o Vale e o Céu o rodar, sem parar um breve instante do poema onde o sonho nasceu…
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Kika Luz Entre o Vale e o Céu Libânia Madureira
LĂşcia Ribeiro
Vale das Sombras
No vale de Varosa Mora uma natureza genuína, formosa Vestida de tons variados Nas sombras do Vale pintados. Uma miscelânea de cores Entre o verde tantas flores... Amarelas e encarnadas Vivaças e alegremente pintadas. Que quadro mais delicado Patchwork de cores costurado. Uma tela, travesseiro Onde o olhar se deita matreiro. Entre a sombra e a claridade Enquanto a alma incha de felicidade
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Bárbara Santos As Sombras do Vale Lúcia Ribeiro
Mulher Cristo
Mulher Cristo Jesus bendito! Mulher desvalida, esquecida Pela sorte malparida. Carne sua que mudou de dono Sujeita ao sacrifício E ao crucifixo. Tal como TU, Jesus! Que morreste na cruz.
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Que pecados são esses Que ditam uma morte injusta Àquelas a quem a vida tanto custa E a tantos seres humanos Indefesos e altruístas? Diz. ME Senhor!
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Lúcia Ribeiro
Lucienne B. Gomes
As Flores no Vale Varosa
Tem beleza que envaidece, aqueles que as observam.. E dessas flores, lá nos campos.. O brilho das cores que encantam, e faz entorpecer a alma, a quem busca, a suavidade dos ares.. E as fantasias que pairam, nas mentes empolgadas pelo belo, que delas emanam ?! Faz correr sem limites, os pensamentos mais incríveis.. E no mais sutil, desse olhar em que vagueia pela paisagem do Quadro que não há limites Faz, namorar ! E deixar para sempre, a marca de um presente.. Que ninguém o poderá roubar..
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Bárbara Santos As Sombras do Vale Lucienne B. Gomes
Entre o Vale e o Céu Tela: Nome: Autor:
E eis; que ao romper da aurora, Surgi, a frente uma imagem, De puro encantamento... E ao olhar, a bela e rara beleza, Numa sutil, e doce Tela, A paisagem, que faz sonhar... E aqueles que a observam, Emudecem! É maravilhosa e sem palavras, O que a imaginação tenta descrever, São Odes, de Mestres que passeiam, Por mundos mais diversos, E em conexão com o tempo Que nem sabem eles, contar?!
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Lucienne B. Gomes
Assim; são enveredados, Aqueles, que por ti, O são atraídos! Entre o Vale e o Céu, Ao qual, se faz seduzir, Pela bela, e apaixonante, Fantasia, que explode... E trás ao mais profundo, Sentimento, o lúdico, Que esteve perdido... Mais com ele volta-se a viver!
Manuela Barroso
No bucolismo das casas Onde a água fica à porta Até as rãs ganham asas Charco ou rio, não importa .
Vale Varosa
Também pousam andorinhas Nas ruínas dos beirais Voando desde manhãzinha Sobre as praias fluviais A ponte se ergue robusta Espraiando - se nas águas Numa dignidade augusta. Seus arcos cantam vitória De mãos dadas com as fragas E do Varosa é sua história.
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Bárbara Godinho Vale do Varosa Manuela Barroso
Arco da Paradela
Nesta ponte tĂŁo airosa Espreita feliz o sabugueiro E ela se diz ditosa Foi ele seu amor primeiro ...
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GlĂłria Costa O Arco de Paradela Manuela Barroso
Mulher Cristo do Convento
Tu que te escondes sob um manto de silêncio enorme cruxificas por amor a vida no templo e tempo que te consome.
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Nem a luz nem os ventos trazem o sorriso das nuvens nem ouvem os teus lamentos. És o túmulo ainda vivo pulsando no labirinto da solidão enquanto pelos claustros como monumento cativo vagueias, etérea, com Nada e Tudo na tua mão.
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Manuela Barroso
Maria Antรณnia Espingardeiro
Percorri o rio Varosa me fascinou Inalei o seu verde das serranias A sua corrente imitava melodias Quanta lavadeira o seu Ino cativou
Vale do Varosa
Por instantes minha mente baralhou Ó verde arvore com a brisa bulias Ouvi gritos de criança em correrias Talvez naquela casa esse eco ali ficou Há aroma a ninfas que a ponte abriga Conta a lenda que uma bela rapariga Se banhava e contemplava o azul do Céu Ó mãos que expões na tela a natureza Só os olhos do poeta leem tua beleza E a sua caneta redigindo te entende
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Bárbara Godinho Vale do Varosa Maria Antónia Espingadeiro
O Vale do Varosa
No Céu azul de Varosa reflete A tela que o pintor traçou O poeta compôs na mente O que viu em rimas versejou
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Nubloso o sol se escondera Só o fulgor de uma tela raiava Distraído o pintor esboçava O habil artista se esmera Com os tons da primavera Como um colorido tapete Atraído um olhar se repete No seu universo de sapiência Tem sua estrela de referência No Céu azul de Varosa reflete
Luísa Mata As Cores do Vale Maria Antónia Espingadeiro
Descem nuvens à serrania Soam aves pipilando Farrapos de neve saudando Dando delírio à fantasia Caíram gotas de invernia Todas as cores abrilhantou O riacho parado avançou Como uma valsa de vento Uniu o vermelho ao cinzento A tela que o pintor traçou Poetas e pintores são Génios livres sonhadores Espontâneos criadores No Imaginário da emoção Com os olhos do coração
Virando o sonho evidente No passado ou presente O pintor coloriu a imagem E numa simples folhagem O poeta compôs na mente De multicores está a tela Onde meu olhar prendi Em utopia teu odor senti Coloridas em aguarela Flora verde e amarela Nas lajes Jesus descansou A olhar a bela obra Rezou O poeta para lhe agradecer Mirou a tela foi escrever O que viu em rimas versejou
Maria Fernanda Bizarro
As Cores do Vale
Um vale que não conheço Só na tela o vejo agora É lindo! É a bela natureza! Quero ir lá sem demora Pra ver o raiar da aurora
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A tela dá-me uma ideia Do que poderei encontrar O vale com seus segredos O vento sempre a uivar, Alturas planuras e mar!
Luísa Mata As Cores do Vale Maria Fernanda Bizarro
Arco da Paradela
Tributos a agradecimentos Dos antigos e das vivências De quem por lá viveu e passou Hoje vive o passado Muito bem recordado Do arco que lá existe Da natureza jardim Das aves e dos seus cânticos, Tanta estória me lembra O Arco da Paradela E com certeza eu digo Que Tarouca vale a pena!
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Glória Costa O Arco de Paradela Maria Fernanda Bizarro
Uma Tela, um Poema
O teu vale tem encantos… Em contacto com a natureza Mil obras d’arte escondidas Estórias de outras vidas. De longe ao perto me acerco; As cores misturadas de maresia Vestidas de gotas d’agua. No vale a céu aberto… A porta do Universo. Tamanha beleza encontrei Pinceladas na tela são poema Nas cores da vida! Que ela representa…
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Bárbara Santos As Sombras do Vale Maria Fernanda Bizarro
Mulher Cristo no Convento
Imolada na cruz por amor A virgem azul transparente Ficou na tela pintada Mas a levantar-se no ar Para entrar na eternidade E ficar lá para sempre. Pediu em sofrimento ao céu Nesse mesmo dia… Ao sentir a agonia de seu amor maior!
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Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Maria Fernanda Bizarro
Mãe minha mãe De dores trespassada No convento fechada Não chora a morte Nem a sorte Deus a escolheu! Ela aceitou de boa mente E honra, ser A MULHER Mãe do Salvador, Nosso Senhor!
Entre o Céu e o Vale
Há belezas que não acabam Tudo a natureza nos dá Os olhos correm o vale E o céu é que está lá!
Tela: Nome: Autor:
Vale sagrado e mágico A vida nele renasce Na flora que apresenta Os aromas são brilhantes As papoulas, alfazemas Do campo, são elegantes! Nas nascentes por ele abaixo Nas antiguidades cinzentas Lembram um passado distante De reminiscências explícitas!
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Maria Fernanda Bizarro
Maria Gorette Rodrigues
Aguarela
Quando todas as artes / Germinam em minha vida/ Apareces, recitas.../ Encenas uma tela,/ Aquela tĂŁo pretendida!/ Um sonho pintado,/ Uma argila colorida,/ Que derrete, se esvai/ Escorre entre os meus dedos/ Como u'a aquarela arrependida!
Tela: Nome: Autor:
BĂĄrbara Santos As Sombras do Vale Maria Gorette Rodrigues
Maria de Lurdes Fonseca Marques
Vale do Varosa
Singela e mui resistente se ligando a duas margens contemplando o poente absorvendo paisagens. Velhinha de pergaminhos altiva em seu monumento, força motriz de moinhos que vendo-os sem dar pão suspira como em lamento. Com pinceladas subtis - fez-se da cor existência captou-se o ser do rio na sua profunda essência. O céu envolvendo a terra - em bucólica harmonia e a arvore milenar sempre sensata sorria. As águas correme mansinho - com o Douro no horizonte - e o verde da paisagem - faz contraste com a ponte Com pinceladas subtis - fez-se da cor existência captou-se o ser do rio na sua profunda essência.
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Maria de Lurdes Fonseca Marques
Maria dos Santos
Tons quentes Tela: Nome: Autor:
Luísa Mata As Cores do Vale Maria dos Santos
Tela forte forte como a terra quente como o coração das gentes E vale a pena entrar com coloridas letras ritmo e acção no vale. Varosa e Tarouca valem a pena! Que os olhos abertos sentem e prendem e traduzem longas ausências Do azul celeste de verde matizado no vale na arte da palavra na construção do poema Porque Tarouca valerá sempre a pena.
Arco da Paradela
Seguram com mãos firmes o peso da humanidade Apoiam as águas destemidas que banham prados alimentam bocas lavam tristezas nas almas sombrias e solitárias por solitários dias
Tela: Nome: Autor:
Glória Costa O Arco de Paradela Maria dos Santos
Pedra granítica ancestral brinca com o sol e a chuva em tempos de vendaval É a ponte da união do colorido casario ou enegrecido e pálido que contrasta com o sorriso aberto braços estendidos amparo seguro do envelhecido, mas rico, vale.
Tons
Paleta recheada enchem os olhos da alma Dilatam sentimentos ocultos no dia a dia Um quadro de cores vivas ou gritos de pensamentos e poemas por esse, escondidos?
Tela: Nome: Autor:
Bรกrbara Santos As Sombras do Vale Maria dos Santos
Mulher Cristo no Convento Tela: Nome: Autor:
Mulher Cristo ser mulher em qualquer época é já uma cruz cruzada pesada Como o ferro enferrujado do passado. Mulher Cristo? Só em lenda uma história entre passos de melancólicas preces e os sons do tempo no silencioso mosteiro
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Maria dos Santos
Há imaginários coletivos Dores, mentalidades percorridas por soluços e escuridão entre quatro paredes grades de um passado contado entre o desgosto e o olhar do mensageiro.
Entre o Vale e o Céu Tela: Nome: Autor:
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Maria dos Santos
Entre o céu e o vale Tons pastel pairam sobre mim e eu, noutra dimensão como se o infinito fosse este vale procuro voar sobre ele nos meus tons. São curvas montanhas sedosas frescuras de sentimentos Sensações abstractas retorcidas curvadas feitas gente com vontade de voar da vida fazer a cor do céu E, se eu conseguisse Ir e voltar? Pairar sobre um corpo feliz, adormecido no tecido imaginado do sonhar?
Marilda Amaral Silva
Arco da Paradela
De puro granito criado, Numa íngreme encosta, Nas proximidades do Varosa, Limites do mosteiro de São João.
Tela: Nome: Autor:
Entre Outeiro e Tarouca Relembro o meu amor Com olhar bem distante Buscando além mar... Alvitre do nosso amor Que em funesto desfecho Sepultado em lembranças De carícias nunca feitas.
Glória Costa O Arco de Paradela Marilda Amaral Silva
Ai de mim único arco Sobrevivente da tríade. Inspiração maior da Glória!
Mary Horta
Vale do Varosa
paisagem azul e verdejante de grande beleza, banhada por mil sorrisos da Natureza . Contemplo os montes e vales e vejo uma casinha perdida, na margem do rio, pelo sol iluminada. O rio correndo no seu leito, tranquilo e sereno, refrescando as ervas e as pedras macias de musgo, que do seu interior brotam... Olho a paisagem qual quadro pintado de grande beleza a verde azul e amarelo, as cores singelas da Natureza ... E, pelo singelo caminho, juncado de flores
Tela: Nome: Autor:
Bรกrbara Godinho Vale do Varosa Mary Horta
As cores do Vale
Quadro primoroso dum vale montanhoso... O rio corre-lhe aos pĂŠs, numa corrente leve e vagarosa, a transformar em beleza, os prados do Vale do Varosa...
Tela: Nome: Autor:
Sob um cĂŠu azul de imensa leveza, no chĂŁo afagando a erva, as pedras brotam do solo e enfeitam a Natureza ... Tapete azul, verde e dourado, aparece num belo quadro feito com cores de doce singeleza, com os tons perfeitos da Natureza ...
LuĂsa Mata As Cores do Vale Mary Horta
Cheio de luz ancestral numa tela muito bela, em cores de fogo e cinza, nos apresenta o Arco da Paradela.
Arco da Paradela
Sorriem meus olhos ao contemplar, uma obra cheia de histórias do passado de que todos ouvimos falar.. olhando o quadro vemos um pequeno monumento, com um arco de granito muito belo, que serviu de túmulo funerário ao Conde de Barcelos...
Tela: Nome: Autor:
Glória Costa O Arco de Paradela Mary Horta
Contam-se lendas, escrevem-se versos, pintam-se quadros, numa correria louca... Tudo por Tarouca... E se a alma não for pequena em Tarouca tudo vale a pena
Contemplo a tela vistosa com cores da Natureza e vejo o Vale do Varosa A surgir cheio de beleza
A Tela
A tarde cai mergulhada em quieta melancolia uma paleta de cores em perfeita sintonia .
Lindo quadro de cores a brilhar, luz de verĂŁo sonho de amor ao luar, linda mĂşsica que nos faz sonhar, com as lindas lendas de encantar
Tela: Nome: Autor:
BĂĄrbara Santos As Sombras do Vale Mary Horta
Monja na cruz te ergueste de braços abertos rezando os frios joelhos trémulos e inertes, apoiados nas sedosas rendas do sepulcro
Mulher Cristo
Descendo da cruz o teu calvário, despertam lendas de visões áureas , do teu noivado para outro destino desviado...
Coberta de azul nesse sacrário, ouvem-se as lendas dos templários, que em cânticos místicos se elevam no ar.... Linda Virgem vaporosa, tem o perfume de lírios e de rosas, vestida de azul frente ao altar...
Tela: Nome: Autor:
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Mary Horta
Entre o Céu e o Vale
Com asas de poeta, voo pelo vale retratado na tela, nele vejo a magia das cores do céu e do rio onde navega o meu olhar.
Tela: Nome: Autor:
Os pássaros, num voo baixo, voam em bandos ,em polvorosa, batem as asas já cansadas e descansam nas águas do Varosa É o vento que me leva, como se fosse navegar numa caravela, deambulo o pensamento entre o céu azul e o vale que nos oferece a bela tela ...
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Mary Horta
Miriam Menezes de Oliveira
A Ponte e o Tempo
Oh, Rio Varosa: sereno! Vejo em tuas águas, "passado", presente e um futuro pleno! O medievo em verdes prados... Cores mansas, clima ameno... Sons de orações dos prelados... O rio, a ponte, o verde, o "gueto"... Anjos e seres alados... O elo: passado e presente... (Patrimônio belo e eterno) As construções; a sua gente... Cenário doce e fraterno... As flores e suas sementes... O belo... O esplendor... O terno...
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Miriam Menezes de Oliveira
Tarouca dos cinco sentidos... Tela de cores e poesia! Os olhos muito agradecidos contemplam o céu de alegria.
Tarouca Minha
O chão de tons frios revestido aguça esta cinestesia, capaz de ampliar o refletido; nos tons e cores: harmonia...
Tarouca, sublime e encantada, adoro ler suas entrelinhas. Pra mim, você é terra amada! No grande espaço, uma estrelinha, confirma esta poesia entoada: Tarouca, enfim, é "terra minha".
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Luísa Mata As Cores do Vale Miriam Menezes de Oliveira
Portal dos Encantos
Que mistério encerra aquele Portal? Sinto tantos "contrastes" ressaltados! Imponente, no cenário vital, Belo Arco: do futuro e do passado... Construção de estrutura excepcional... Parede de traçado abobadado, cortando o "verde-azul" sensacional, brilhando sob o céu alaranjado...
A História, em cada pedra, registrada... as taças transbordando puro vinho; o verde se espalhando pela estrada... As uvas amassadas no caminho... Varosa, na paisagem entrecortada de belezas, de cores, de carinho...
Tela: Nome: Autor:
Glória Costa O Arco de Paradela Miriam Menezes de Oliveira
Varosa de Flores e Anjos
Varosa de doces anjos, arteiros sob as folhagens, aguarda os seus arcanjos, dissipados nas imagens. As folhagens (desarranjos) enobrecem as selvagens; flores vivas: vivo arranjo; dissipador na paisagem. As flores de cores quentes, Chamam para a Terra o Sol, nos mosteiros do presente; simulam, no chĂŁo, o arrebol; esperam por toda a gente e por belo rouxinol.
Tela: Nome: Autor:
BĂĄrbara Santos As Sombras do Vale Miriam Menezes de Oliveira
Cruz Compartilhada
Co'a alma frágil e dolorida, a mulher abraça a cruz e, de maneira contida, clama, ao Senhor, Força e LUZ. Para o Alto, co' alma estendida... (Não se sabe se faz jus!) Pede, aos Céus, da alma a acolhida. Segue ao anjo que "só" a conduz. O azul celeste a levanta, no coração do Mosteiro. No movimento, o que a encanta...
é o céu unido ao aguaceiro. A cruz, então, se agiganta! Manifesta-se o Cordeiro!
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Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Miriam Menezes de Oliveira
Nunca viajei tanto assim, sem mesmo sair do lugar! Nas asas de um querubim, permiti-me este planar.
Abstração
Querubins ou serafins? Não importa! Quero sonhar! Isso depende de mim. Com vocês, vou versejar! Vejo o Vale... Vejo o céu! Uma sensação gostosa: de ter o coração ao léu. Sim! Acho que amo Varosa... Enredo-me sob o véu desta cena deliciosa...
Tela: Nome: Autor:
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Miriam Menezes de Oliveira
OlĂvia Santos
Oh lindo Vale do Varosa És um cantinho de Portugal Agora pintado em tela Tens beleza sem igual
A Tela
Tens um rio maravilhoso Que por onde passa encanta Como vemos nesta tela Banhar terras de Ucanha São calmas as suas águas Mas nas pedras fazem grutas Formam um bom habitat Para se criarem trutas
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Olívia Santos
O verde viçoso das árvores Com o do chão faz contraste O rio corre pachorrento Como se de um sonho se tratasse
Vale do Varosa Tela: Nome: Autor:
Mas que vale tão encantado Com este conjunto de cores Fica muito mais perfumado Com o cheiro das flores
O céu imenso e azulado Parece o mar vagabundo Com suas nuvens faz ondas Que se perdem lá no fundo
Muitos olhares se desviam De um lado para o outro Pelo meio deste verde Fazem um labirinto torto
Não fica lá no fundo Este céu celestial Forma com o conjunto das cores Panorama sem igual
Casas brancas e dispersas Tudo está em silêncio O monte que ao longe vemos Desafia o céu imenso
Luísa Mata As Cores do Vale Olívia Santos
Arco dea Paradela
O monumento que aqui vemos Já é da antiguidade Era formado por três arcos Hoje é só um devido á idade
Tela: Nome: Autor:
Nesta tela agora pintado Com azuis e vermelho fogo Servem para se descansar É desfruta-los com gosto
O céu espreita de um lado Como para dar alguma luz Com as folhas da árvore ao lado A um belo sonho nos conduz
Glória Costa O Arco de Paradela Olívia Santos
Sentado debaixo do arco Conversando em silêncio Com harmonia e amor Retrata-se um quadro imenso
As Sombras do Vale
Neste emaranhado de cores O olhar se esvazia Com a tela de Bárbara Santos Dá-nos uma grande alegria
Tela: Nome: Autor:
Amarelos, rosa e verde No fundo um tom mais negro Mas que harmonia perfeita Parecem formar um penedo Cores tão lindas e suaves Dão-nos alento e alegria Com esta paisagem tão bela Dá um outro sentido á vida
Bárbara Santos As Sombras do Vale Olívia Santos
Suspensa na cruz pensava Como suporto tudo isto Sofro pelos outros Como fez Jesus Cristo
Mulher Cristo
A dor lhe trespassou Seu coração doloroso Deixou-se morrer na cruz Livrando o homem desgostoso
Tela: Nome: Autor:
No mosteiro onde esteve Naquela cela abandonada Passou dia e noite sem fim Sem ninguém lhe dar palavra
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Olívia Santos
Entre o Vale e o Céu Tela: Nome: Autor:
Olhando bem esta tela Nós ressalta a simplicidade Estes tons tão lindos e suaves Dão-nos uma grande felicidade
Mas por baixo das andorinhas Vemos algo que nos atrai Uma cabeça de pássaro com bico vermelho Que coisa linda imaginais
Vendo bem em pormenor Muita coisa podemos ver Imagina-se uma boca Que muito tem para nos dizer
Toda a tela é expressiva Tem luz e muita cor Sejamos todos felizes Vivamos com muito amor
Pintada no lado direito Bem no cimo da terra Faz companhia às andorinhas Que nesta tela se observa
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Olívia Santos
Paulo Sena
Só Memória
Agora mirava de longe, no entardecer da esperança O leito de nosso amor, onde dorme a lembrança
Tela: Nome: Autor:
Definha triste, descrente o traço de água cristalino As pedras rezam chorosas em honra de meu destino. Há o cheiro ainda há... De erva fresca e de flores, E o arco por onde passam de mão dada os amores
Glória Costa O Arco de Paradela Paulo Sena
A lua surge, clara e nobre, a fantasia está no ar Surge em mim a certeza que meu papel está a finar Dou largos passos, destemido saio de sena, Vejo um casal passando... recomeça a cantilena... Com muito gosto E...De LIVRE VONTADE!
Rosa Maria Santos
A Tela
Com uma tela na mão E o Varosa à minha frente Eu abro o meu coração E encaro o Vale de frente
Espelho de prata, um rio Que brilha ao entardecer E as águas num rodopio Para outro rio a correr
E o Varosa no meu olhar Misticismo e natureza Eu vou ao mundo mostrar Este alfobre de beleza
Árvore verde, viçosa, Águas brancas, cristalinas Uma colina garbosa Vales, montes e campinas.
Aguas e tintas misturo E os pincéis a pincelar Na tela gravo o tom puro Que sinto no meu olhar
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Rosa Maria Santos
As Cores do Vale
Sulcam encostas, buscam o rio Descem dos montes, sempre, sem parar, Correm pelo vale quase em corrupio Descem as cascatas, querem lá chegar
Tela: Nome: Autor:
Galgam por penhascos, inundam a terra, E num borborinho vão na correnteza Deslizam nos pastos ao descer da serra Cruzam os baldios, grande a ligeireza Águas, tantas águas, querem-se juntar Na sua vontade de querer vencer São as suas margens seu eterno lar Onde nesse rio vão adormecer
Luísa Mata As Cores do Vale Rosa Maria Santos
Ao chegar ao Douro, muito se deleitam Quase sem destino na correnteza Lá no céu as nuvens entre o sol espreitam Para ver do alto tão rara beleza.
Arco da Paradela
Passei por ti admirei-te Com tuas pedras unidas Quis pintar-te desejei-te Pintar em cores coloridas
Tela: Nome: Autor:
Eras de pedra castanha Com um arco magistral E esse sol que em ti se entranha Faz de ti especial Arco belo, muito altivo Que nos faz acreditar Ser repouso de um amigo Onde pode descansar
Glรณria Costa O Arco de Paradela Rosa Maria Santos
Olhei para ti com a alma E essas pedras ancestrais Quis pintar com muita calma Em tons quentes, outonais
Meu Amor Ausente Tela: Nome: Autor:
Quando rompe a aurora a cascata chora, As águas aflitas murmuram baixinho, Estou tão sozinha, o que faço agora? A cascata chora por meu amorzinho. …
Sinto o burburinho da cascata amiga Que ao descer o rio se faz melodia Às vezes parece cantilena antiga Nesse turbilhão pela noite e dia
O rio é bravio pois procura alguém Corre pelo vale com forte corrente Meu amor me disse não ser de ninguém, Que seu coração era meu somente….
Os tons outonais, ao entardecer O meu coração, querem encantar Mas minha alma chora, sinto-me a sofrer Porque não te sinto, não te posso amar
Mouras, ninfas que o vale encantais Vinde proteger-me nesta madrugada, Lindas estrelinhas que no céu brilhais Ó, não acordeis a musa encantada
Bárbara Santos As Sombras do Vale Rosa Maria Santos
Mulher Cristo Tela: Nome: Autor:
Cativa nas muralhas do Mosteiro, A Mulher Cristo, triste, soluçava, E o vento era o seu nobre mensageiro Que as novas, pelas gentes espalhava.
Ouvia essa suave melodia Que sua mãe há muito lhe ensinara E tinha a solidão por sua companhia Até que o sol à noite lhe escapara
Seu peito, mergulhado em nostalgia, Doía com o tempo a não a passar E pela noite ou quando à luz do dia A Mulher Cristo orava sem cessar
Durante tanto tempo na masmorra, Logrou perder a vida em cativeiro Menina e moça como fora outrora O tempo lhe foi vil e traiçoeiro
Na sua cela de pequeno espaço Um nó sua garganta sufocava Andava e contava cada passo A ver se algo a tranquilizava
Na sua cela a Mulher Cristo orava A Deus o pai, pedindo a salvação Com crueldade a vida a maltratava, Madrasta foi de um nobre coração
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Rosa Maria Santos
Entre o Vale e o Céu Tela: Nome: Autor:
Meus olhos seguem teu vale encantado E olham para ti, rara beleza, Lá nessas águas, no teu leito amado Os peixes a saltar na correnteza
Meus olhos, quais frutinhos de avelã, Contemplam na manhã o alvorecer E pela noite o cheiro da romã Deseja no teu rio a adormecer.
Meus olhos nesse azul, silenciosos, Caminham pelas margens do Varosa E ouvem esses sons melodiosos Das águas da cascata em polvorosa.
Do céu as aves vão chegando em bando No seu regresso ao lar, o doce lar E olhando as tuas águas, vou sonhando Com tudo o que ainda tens para me dar
O meu olhar contempla o azul do céu O mesmo azul, aquele azul do rio Que um peito apaixonado enterneceu Naquele beijo intenso, tão vadio.
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Rosa Maria Santos
Rosete Cansado
Vale do Varosa
Nossos olhos ficam presos Ao olhar para esta tela Suas cores tão belas e frescas, ...Como se fosse uma Primavera... De mãos dadas com a ponte Que se ergue por cima do rio... Nossa mente se esparge Pelas suas margens que Lhe dá um lindo brilho. Vejo um espelho que tem luz, Retratos de um dia de sol, Em que me dá alegria e momento de consolo. Vale da Varosa... És formosa... Num olhar ficas comigo Adorei-te e mais não digo! ...
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Rosete Cansado
Infinito Tela: Nome: Autor:
Os meus olhos ficam presos Para além do infinito É como uma realidade De um azul puro e bonito O céu que nos transporta Para o cume da serra, Retratos perfeitos Que embelezam esta Serra Lugar luminoso, Que nos atrai e tem beleza Que nos fica no pensamento E numa imagem nos envolve Para jamais esquecer.
Luísa Mata As Cores do Vale Rosete Cansado
Vale do Varosa És belo e sedutor Embriagado de amor Quem te visitar uma vez, De novo vai voltar... Pois ficará a te amar! ... Até mesmo quem uma Tela pintar No seu coração fica Porque foi pincelada Com carinho e amor! ... Rosete Cansado
Arco da Paradela Tela: Nome: Autor:
Glória Costa O Arco de Paradela Rosete Cansado
Quer sejas de granito Ou de ardósia... És de imensa beleza, Ninguém te fica indiferente, Te ergues no meio da natureza. Com multicolores foste feito, Prendes o nosso olhar Um paraíso nesse recanto Que também, é Portugal. Por ti passa o sol, a chuva o vento Todos murmuram e te amam, Muitos apaixonados, também Procuram esse lugar. Uma poesia feita ao luar, Um beijo que nos faz sorrir e amar Uma tela que se pinta com carinho Um cacho de uvas que se come com ardor, Entre o céu e a terra és um pronuncio de amor. Arco da Paradela, só te sente quem é sensível, tem amor E é pintor...
Cheiro Intenso
Por todo o Vale se respira, Odores de belas flores Nossos olhos se prendem Nesta paisagem de cores Ficam sombras escondidas De namorados que se amam, Neste Vale inigmactico Que o amor por nós chama
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Santos As Sombras do Vale Rosete Cansado
Muitas ninfas encantadas Perderam o seu coração, Ficando para sempre no Vale, dando - lhe inspiração. Tela com beleza e alquimia Que nos faz recordar este lugar aprazível Pintada com luminosidade Só pode ser uma artista. A arte é bela e tem cultura, Quando feita com emoção, Dá alegria aos nossos olhos Emoção ao coração.
Mulher Cristo do Convento
No seu coração cheio de nostalgia A mulher Cristo do Convento sofria Suas lágrimas corriam pela face Sentindo que aos poucos morria. Fora jovem já disso nem se lembrava Ouvia apenas as novas que traziam Mas poucos eram os que dela se lembravam. Passavam os seus dias em oração Para que Deus lhe desse a salvação. Pouco ou nada comia, sem forças Nada mais pedia. Vivia na sua cela tão pequena Sem luz, sem ar e tão escura, Os seus dias eram vividos de amargura. No seu coração já não existia ternura. Apenas o vento que passava a correr Murmurava a sua grande desventura.
Tela: Nome: Autor:
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Rosete Cansado
Entre o Céu e o Vale Tela: Nome: Autor:
Os meus olhos se estendem no Infinito Para no Vale pousar o meu olhar. Tão belo e profundo que tu és Que jamais te deixarei de amar. No teu leito me deitaria Qual cama em lençóis bordados Que minha pele beijaria Nas madrugadas orvalhadas Com magia e alegria. Caminhando pelas tuas margens Com o ouvir os pássaros em sintonia És uma tela perfeita ou Aguarela ao alvorecer Com perecia e muito bem-feita.
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Rosete Cansado
Ficaste para sempre na minha retina Teus beijos eu guardo no coração Sempre te recordarei com a minha paixão, Entre o Vale e o Céu sinto muita emoção. Tuas colinas eu as guardo num abraço, Tuas flores eu ponho numa jarra Tuas águas eu me banho e deito Nas noites de luar e estrelas cintilantes.
Sandra Gouveia
De verdes e azuis se pinta, com os tons a combinar. Realçando o Varosa. Que corre do douro para o mar...
Vale do Varosa
Ponte fortificada. Outrora ali construída. Em cima da água cristalina. À tela dá muita vida. O verde é natureza, esperança e liberdade. O azul toda a tranquilidade. Toda ela é magia, toda ela inspiração. Que nos regala os olhos e enche o coração…
Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Sandra Gouveia
Tรกnia Maria Oliveira Castro
Vale do Varosa Tela: Nome: Autor:
Bárbara Godinho Vale do Varosa Tânia Maria Oliveira Castrp
Olho para o céu retratado Em vários matizes em azul Percorro a ponte encantada Vejo o Vale do Varosa A Ponte majestosa e primaveril Deleite são suas águas Que nos fascinam e encantam À sombra de suas árvores Margeando a medieval ponte Convidam aos viandantes Os atrativos e verdejantes prados Ao olhar vê-se o encanto Das plácidas águas do rio Vão carregando suspiros Já no tempo esquecidos Saudades de amores mil A História ao narrar os fatos Registrou nos seus autos Da medieval ponte soberana Que a mesma foi construída Ainda com pedras romanas.
Sinto-O nas Cores Tela: Nome: Autor:
O verde retratado na paisagem, Apresenta a natureza exuberante! Sinto-O nas cores e no ar em tudo está, A presença de Deus é uma constante!
Por sobre toda a imponente serra, No azul escuro encontro espesso véu, Prenunciando-nos a chuva e frio, Não há pandorgas bailando no céu!
Vou por entre as montanhas e vales, Em variadas cores contrastantes. Encontro em festa as flores silvestres, Enfeitam as casas, perfumam com arte!
É longa essa caminhada, Numa curva já cansada, Sentei-me sobre as pedras encravadas, Que ali enfeitavam os caminhos!
Das encostas das montanhas, observo Onde há sombra, alívio aos peregrinos. Do ventre do rio verte água cristalina Que a todos dessedenta com carinho.
Há muito encanto transbordando, No quadro há harmonia, momentos mágicos, Ali no Vale do Varosa a emoção sentindo, Da alma engalanada uma canção evola!
Luísa Mata As Cores do Vale Tânia Maria Oliveira Castro
O Arco de Paradela
Olhando o reflexo do azul do céu Sobre as águas do rio Varosa, Encantada eu sigo e as vejo sinuosas. Trazendo-nos a delícia do seu rumorejar, Segredando antigas canções e, Declarações de amor! As árvores frondosas, primaveris, Embelezam o seu entorno e, Servem de abrigo aos ninhos De pequeninos pássaros, que vivem por ali... Neste Vale Encantado de Tarouca. Encontro-me a apreciar esta bela arte: O Arco de Paradela, numa encosta, situado, Neste quadro, tão lindamente, retratado. Arco monumental, construído no passado A delimitar o couto do Mosteiro de São João.
Tela: Nome: Autor:
Glória Costa O Arco de Paradela Tânia Maria Oliveira Castro
É para outros, também, um legado: Monumento Memorial ao Conde de Barcelos. A História registra que foi edificado Em pedra de granito de volta inteira. Dos três arcos construídos da vez primeira, Hoje, só resta o que se vê à exposição. O verde da paisagem exuberante, Suaves pinceladas em profusão! A grama cresce viçosa, a relva orvalhada, O colorido vivo em suave impressão! Envolta em suaves nostalgias, Admiro a imponente e magistral construção! Lembra-nos o monumento funerário Ao proprietário Diogo Anes. É o moderno a pincelar o antigo Na arquitetura e em tudo o que se vê!
As Flores do Vale do Varosa Tela: Nome: Autor:
Encantei-me em ver o Vale do Varosa Assim tão florido, ouvindo à distância, Suaves murmúrios das cascatas Que descem e se encontram no leito do rio. Enternecem-nos numa canção plangente, Que faz silente o estrondo das vozes Às margens das floradas e águas do rio. O palpitar de um coração apaixonado, Levanta sua voz ao entoar doce canção, Vem embalar alguns sonhos antigos Ali enterrados, mas nunca esquecidos. Imagens vivas na retina dos olhos seus.
Bárbara Santos As Sombras do Vale Tânia Maria Oliveira Castro
E sentindo o colorido intenso nas cores Que vibram, embelezam, Dão vida à obra de arte. Espalhadas em pinceladas de ternura, Encantamento e vibrações de amor! Falam-nos da beleza altiva da alma, Que as concebendo na tela as retratou! É mesmo encantado e famoso O Vale do Varosa em Tarouca, Que a mente brilhante fotografou. E transformou em beleza à parte Em tela retratada com imenso amor!
Verrdadeiro Amor Tela: Nome: Autor:
Tu és Amor Sublime. A Mulher- Cristo no Convento, Mulher-Cristo tu és Mãe! Na tela retratada em matizes de azul! Converteste tua fé em milagres: _’São rosas’! Seu doce olhar ergue-se ao firmamento, Respondeste tu quando foste inquirida; Buscou no fervor da Fé seu alimento, As mais belas rosas viu o Rei em tão bela cor! Enclausurou-se na Luz, que a concebeu! Ao partilhar teu pão com os que contigo viveram, Muito dos bens materiais ela se desfez! Espiritualmente os envolveste na nobreza Transformando-os em alimentos, De tua alma e tuas generosas mãos! Distribuindo-os ao pobre e desvalido em dor, Desprezando o galardão da realeza Em sofrimento e desconforto, ao relento... Foste habitar no Convento, onde encontraste São de corpo e alma carentes de amor! Mulher-Cristo, teu exemplo ficou neste sacrário. A paz para o teu coração! Através da oração e do pão compartilhado, No santuário, que a plebe adormecida, Ensinaste os mistérios Olhos turvados, ainda hoje os traz, da Vida de Cristo em profusão! Pois tua entrega por amor não compreendeu! Tua alma, nesta estrada, Só ao Verdadeiro Amor te rendeste! escolheu o melhor Caminho. Fugiste da vida material, da hipocrisia, Daquele que é Soberano Senhor. Que vive pelos fautos salões, Tu reverenciaste a Jesus! Nas ilusões doentias do mundo em desamor. Já nesta vida te santificaste, O corpo é nada, a alma é tudo; Lídia Moura Tem-na engalanada e plena de Luz!
Mulher Cristo do Convento Tânia Maria Oliveira Castro
Entre o Vale e o Céu Tela: Nome: Autor:
Aí estou impregnada nessa aquarela, Retratando a magnificência da Obra da Criação! Em que nos remete ir por entre flores mais belas Trazendo até nós a fonte da inspiração!
Vão sobre as montanhas em variado matiz... A paisagem é de magnífica beleza. Deixo-me conduzir pelo vigor Das cores exuberantes da natureza,
Embevecida vou desbravando as margens do rio e, Suas águas por onde passem vão Alimentando com paixão a arte, Na tela há vida em profusão!
Que a artista consegue captar, Transmitindo-nos o êxtase nas cores Impressas em pinceladas multicores. Pairo entre o vale e o céu!
Observo o céu em dias de luz, A claridade do azul celeste ilumina. Sobrevoando entre os pássaros De delicadas e finas plumas!
Ao absorver a brisa mansa. Onde a luz do sol se aliança Levando-nos a descobrir sentimentos vigorosos Do amor em plenitude no imenso Vale do Varosa.
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Tánia Maria Oliveira Castro
Pequenos pássaros por ali nos saúdam Com alaridos de um gorjeio matinal! Suave orquestra nos empresta seus acordes Para saudar a natureza retratada nessa tela magistral!
Teresa Faria
Mulher Cristo do Convento
Uma película quase invisível envolve o teu corpo frágil Mulher um Cristo padecido em vida e na hedionda morte Ser lindo que Deus colocou na Terra com sua mão hábil Lhe desejou todo o tipo de benignidade toda a sorte
Tela: Nome: Autor:
É água benta que a envolve como se de anjo se tratasse Vestes de pensamento à procura do mundo celeste Mulher tuas asas escondidas tua mãe as cuidasse No madeiro de uma cruz o pintor hábil investe A abóboda não irá cair nem sequer mover O olhar escondido nos cabelos descaídos Foi assim e assim será seu incrível ser Derramado o sal de tuas grossas lágrimas sentidas Redimes tuas faltas na busca da almejada perfeição Mulher filha mulher mãe mulher de tantas vidas
Lídia Moura Mulher Cristo do Convento Teresa Faria
Tita Leal
Entre o Vale e o Céu
Toco-a com o olhar Beijo- a como flor Logo ali paira silêncio Ausência Essência Que entendo E sinto em asas a voar Com resposta ao que encontro no desencontro Do que o artista andou a procurar
Tela: Nome: Autor:
Montanhas de esperanças a florescer Majestosamente debruçadas Nos contornos e curvas da moldura Pelas mãos do pintor talhadas.
Kika Luz Entre o Vale e o Céu Tita Leal
escrito durante a promoção do evento Tarouca Vale a Pena