Corrente 06

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Volume 1—edição 06

Dezembro de 2017

diretor e editor — Afonso Rocha

Corrente d’escrita

Fruto dos trabalhos preparativos da VII Conferência Municipal de Cultura de Florianópolis, esta obra, inédita no Brasil, visa subsidiar a gestão das políticas públicas referentes à cultura do Município, apresentar o Plano Municipal de Cultura, reunir a legislação existente, bem como mapear e diagnosticar o estado de conservação e funcionamento dos equipamentos culturais. Ao desenvolver essa ação, com equipe técnica especializada, este Conselho Municipal de Politica Cultural de Florianópolis cumpre seu papel social de ser um órgão deliberativo, consultivo e normativo em consonância direta com os anseios do setor cultural de assessoria direta ao Executivo Municipal. Para obter este importante instrumento de trabalho ou pedido de esclarecimentos, entrar em http://cultura.sc/cmpcfloripa

BOAS FESTAS—EXCELENTE ANO NOVO


Destaque Internacional atribuído pela ALPAS 21—A palavra do século XXI—Cruz Alta/RS diretor e editor — Afonso Rocha

Novembro 2017

Aqui e sempre, a luta pela liberdade! Conversas em surdina, recados incompletos, ordens em código, escondidos intentos. Nas planícies espraiadas, nos subúrbios das cidades, nas minas e nos complexos industriais... Por todo lado se avança na busca pelo fim, do inferno prepotente, que destrói sentimentos, apaga os sonhos, e aprisiona o futuro. Mas aqui e agora… na madrugada do campo, de rosas nem sempre floridas, os peitos enchem, os homens pensam, idealizam, e planeiam, a rota dos sonhos que querem alcançar, acordando as sementes, que adormecidas, geram sonhos doutros ideais.

E um dia, numa madrugada bem alta, pelo clarim avisados, os militares acordam, e de baionetas em riste, ufanos e astutos, enfrentam o carrasco, que amedrontado, cobarde, vai fugindo.

O sol derruba a sombra, e os sonhos dantes calados, num braçado de cravos vermelhos, o povo salta para as ruas, cantando e bailando, num som de sorrisos e abraços, num destemor sem igual, porque aqui e agora, cumpriu-se PORTUGAL. Afonso Rocha

Homenagem à revolução dos cravos, em 25 de abril de 1974, em Portugal


Corrente d’escrita

Inquérito

Ao encerramos o ano de 2016, e publicados os primeiros seis números desta, Corrente d’ Escrita — revista literária, gostaríamos que nos respondessem às seguintes perguntas: 1)

Qual sua opinião sobre o Corrente d’Escrita?

2)

Que melhorias podemos fazer nela?

3)

Você divulga ou utiliza o Corrente d’ escrita na sua atividade?

4)

Estaria disposto a colaborar e de que forma?

Enviem suas resposta ou comentários para: darocha.afonso@gmail.com

Em PDF R$ 10,00 Na loja

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Volume 1—edição 06

Amilcar Neves, ganha Salim Miguel Amilcar Neves, o escritor de Tubarão/SC, residente em Florianópolis, foi o vencedor do II Concurso Salim Miguel (romance) em 2017, com o título: Pequeno Diário Higiénico do pseudônimo “Dr. Algosconte”.

Em 2012, “Suéter laranja em dia de luto” seguido de “Não sempre”, de André Felipe;

O II Concurso Salim Miguel foi lançado pelo Concelho Editorial da UFSC e aprovado em 16 de novembro passado.

Em 2015, “Guia literário para machos”, de Caléu;

Em 2011 a EdUFSC premiou a obra “Ao que minha vida veio”, de Alckman Santos;

Em 2013, “Ciência das cidades partidas”, de Jeane Laura da Cunha Santos; Em 2014, “Curral”, de Rubens Cunha;

Em 2016, “Poesia religiosa: antologia”, de John Donne, com tradução de Marcus de Martini.

Escritor e jornalista Salim Miguel, faleceu em abril de 2016 e foi o segundo diretor da Editora da UFSC, de 1983 a 1991.

Prémio

Amilcar Neves ocupa a cadeira 32 da Academia Catarinense de Letras desde abril de 2012, que era ocupada pelo também escritor e professor Lauro Junkes. Tem 70 anos de idade e escreve desde os 15, pelo que carrega 55 anos de atividade literária.

cuspias; O insidioso fato—algumas historinhas cínicas e moralistas; Movimentos automáticos; Dança dos fantasmas e Se te castigo é só porque eu te amo.

Na foto acima, da esquerda para a direita: Marco VasEntre as inúmeras obras salientamos: Relatos de sonhos e ques; Amilcar Neves; Nazareno Pereira e Adilson Malutas; Pai sem computador; Da importância de criar man- chado — foto facebook.

Caro Escritor, divulgamos gratuitamente, aqui no Corrente d’ Escrita, o seu livro. Mande-nos um resumo do mesmo, uma pequena biografia sua e uma foto da capa. narealgana@gmail.com darocha.afonso@gmail.com

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Corrente d’escrita Viajar é um sonho que acalenta a maioria das pessoas. Mas viajar nas ou com as letras, é ainda mais aliciante e, querem saber? Está ao alcance de qualquer um que tenha sonhos e saiba escrever. Assim entendeu em boa hora a Associação das Letras (AL) ao decidir lançar, mais uma vez, pela ocasião do V Encontro Catarinense de Escritores (24 e 25 de novembro), a antologia “Viagem das Letras”, este ano ainda mais enriquecida com a participação de oito jovens estudantes das escolas públicas de Santa Catarina. A antologia recebe ainda o contributo de dezoito escritores membros da AL, com o prefácio do imortal académico Salomão Ribas Júnior, presidente da Academia Catarinense de Letras e apresentação da jornalista e membro da Academia Joinvilense de Letras, Maria Cristina Dias. Quando Willian Schiesl Bittencourt, da Escola Municipal Dr. Rogério Zattar, de São Francisco do Sul, pensou em viajar, a primeira lembrança que lhe encheu os sonhos foi o das Estrelas, e em particular o da “estrela beta”, uma fonte de luz capaz de realizar todos os desejos, conduzindo-o direitinho por intrincadas aventuras pela escuridão das noites e o silêncio assustador. Mais arrepiante foi a viagem da Rayanne Bielink, da mesma escola, que se envolveu nos mistérios do pântano assustador. Mas acorda Rayanne, tu não mataste teu amigo, foi tão-só um dos mistérios que os leitores vão adorar desvendar. Como escreve Nicolas Pereira Becker, da Escola António Treml, de São Bento do Sul, “quando acaba é que começa”. Mas ser astronauta, nem eu seja com um foguetão de papelão… não é brincadeira, não! Tua experiência tecnológica e na literatura, tem penas para andar. Como dizes, só agora é que tudo começa. Esperamos por ti noutras aventuras. E como fala da sua “grande” experiência na Itália a Júlia Randig, da Escola Emílio Engel, também de São Bento… Pessoa crescida, pelos altos e baixos do Página 5

Vaticano, pelo Coliseu – ai jesus, os Gladiadores -, e pelas gôndolas da bela Veneza. E podes crer linda Júlia que na minha terra também se como – e muito – fígado frito com a tal cebola ou estufado com batatas. Enfim, riqueza da gastronomia mundial que todos devemos aprender a apreciar. Intercâmbio… intercâmbio Giselle Giese, é tudo de bom. Maravilhoso quando podemos trocar experiências e vivências com outros povos, outras culturas, outros saberes. A tua viagem por terras de “sua majestade”

– mesmo que seja vampiresca -, vai acompanhar-te por toda a vida. Partilha essa tua experiência com os colegas de tua Escola Bazelisse Ramos Virmond, de São Bento. Sheila Eduarda Maiorky o mundo é mágico. Mágico apesar de seus altos e baixos, de suas mazelas, injustiças…, mas é um mundo lindo, mágico como dizes. As invernias do tempo também enobrecem e enriquecem no estar no mundo, seja na festa de aniversário, seja numa balada ou numa tarefa produtiva. Eu e o Universo, carregado de simbologia e poesia é marcante presença de Juliani Cristina da Silva, da Escola Anna Towe Nagel, da

Jaraguá do Sul. “Me disseram uma vez / Que para realizar os meus sonhos / Eu precisava estudar / Você sabe: estudar. Eu acrescento: sonhar, escrever, sonhar, escrever, sonhar…. Escreve e sonha que vai no bom caminho e porque em cada viagem, descobres um novo planeta. A Maria Clara Mengue Reckziegel, que também veio da Escola Emílio Engel, de São Bento acaba este roteiro pelos estudantes presentes nesta antologia, numa Viagem pelas Letras, explicando “como sobreviver a uma viagem insana”. Mas que aventura Maria Clara essa vossa viagem em caminhão. E ainda por cima, por Tocantins, um dos paraísos brasileiros ao dispor dos viajantes. Tens razão das preocupações com esse famigerado mosquito que pode provocar a Dengue. Vamos todos acabar com este bichinho antipático que se aloja sorrateiramente nas floreiras e nas poças de água perdidas nos jardins e espaços públicos. É um enorme prazer partilhar o espaço nesta antologia com estes oito jovens, e como diz Alcides Buss, na contracapa, eles também ficaram felizes em poder mostrar a sua arte literária, que embora embrionária, são flores do nosso jardim. Quanto aos dezoito outros participantes, todos eles membros da AL são já “velhos” lobos da literatura nossos conhecidos, e só não vou “lavrar” pelas suas falas, porque nosso “Correntes d’ Escrita” tem espaço limitado. Mas aqui vão seus nomes (por ordem alfabética): Afonso Rocha (o escrevinhador destas palavras); Ana Elizabeth Simões; Ana Janete Pedri; David Gonçalves; Denise Aidar; Donald Malschitzky; Elizabeth A.C.M. Fontes; Inês Pozzagnolo; João Bosco Strozzi; Josemeri Coelho; Maria de Fátima Joaquim; Marlete Cardoso; Norma Rathunde; Salustiano Souza; Sandra Helena Domingues; Sílvio Vieira; Simone Nascimento e Sônia Pillon. Afonso Rocha


Corrente d’escrita

Na ponta da língua...

para oferecer. Não sei porque, talvez vaidade, mas não eram essas palavras que queria, que precisava ouvir desse homem, na meia idade, com cabelos e barba grisalha, mas que, sem me aperceber, tinha feito uma revolução no meu estado psíquico. Meu coração, desde que deitara os olhos nele ao entrar no banco, começou a palpitar de tal modo que me parecia estar a galopar. Meu corpo reagiu com calores e odores que temia serem visíveis a quem nos rodeava. Fiquei de tal modo paralisada, quase petrificada, que não respondi de imediato e o homem voltou à carga: - Talvez não tenha entendido linda mocinha, mas eu procuro produtos financeiros para investir algumas economias. Será que vocês têm desses produtos? Que tipo de rentabilidade posso esperar com eles? São produtos seguros?

Encantos ocasionais *

E só então, acordando da paralisação momentânea, quase balbuciando, lá lhe fiz uma lista dos diversos produtos que o banco disponibilizava, ao mesmo tempo que, continuando a tremer, pegava na máquina calculadora e adiantava rácios de rentabilidade, taxas de juro, impostos, garantias, etc.

Nesta altura já não era só a tremedeira e os calores que Ao vê-lo entrar, despachado, cabeça levantada, ar respei- invadiam meu corpo, mas também uma fina camada de tável e com um sorriso agradável, parece que meu dia e o humidade que me sentia toda molhada. Deslisava, lentamundo mudaram de cor... mente, por minhas costas magras, um fiozinho de suor, que no meu estontear delirante, era como que um rio a Apesar de movimentados, os dias para mim não tinham desaguar no mar das tormentas. Os calores e o tremelimais cor. Sentia-me triste, envelhecida nos meus 40 car eram tão fortes, e os desejos - porque não dize-lo? anos, quase abandonada, apesar das dezenas de amigos e que sentia minhas calcinhas molhadas. das pessoas que trabalhavam a meu lado. E, claro, a viuNem eu, ainda hoje entendo, como expliquei ao cliente os vez de há dois anos, não ajudava nada. Desde esse fatídinossos produtos, nem se ele entendeu alguma coisa. Só co dia em que meu marido se atirou das fragas ao mar, a lembro que ele me questionava sobre os valores, sempre vida, o trabalho, os amigos, e até o resto da família perme sorrindo. E eu, que me transformara, em breves minuderam o encanto e o sentido. No meu dia a dia tentava tos, numa outra mulher, com necessidades caladas por reagir, interagir, esquecer, ou mesmo relembrar só as meses; com desejos sufocados, com adiamentos, palpitacoisas boas, mas estava difícil. Não saía à noite; não proções… enfim, com um desejo tremendo de beijar, ser beicurava os amigos; não partilhava com ninguém, nem mesjada, abraçada, penetrada até… que esperava, nem sei mo a própria tristeza. porque, o reabrir da flor que sempre existiu em mim, por Mas naquele dia, quase milagroso de uma terça-feira, aquele homem, aquele homem charmoso, mas desconheciparece que o sol se descobriu e me mandou um ultimato: do, e que só me falava de números, de taxas, de rendas e mulher, é hoje! impostos, que calava as palavras doces que me fizessem Ele, aquele já apaixonante homem, aproximou-se de minha deitar para fora a prova dos meus prazeres, levantou-se, bancada de trabalho, sempre com aquele lindo sorriso nos calmamente, tão calmamente e sorridente como entrou, lábios e mandei-o sentar. cumprimentou-me , virou costas e saiu. - Sente-se, por favor. Em que posso ajuda-lo? Ao vê-lo afastar-se, aprumado, atlético, olhei em suas Ficou durante instantes sem dizer nada, instantes que me costas, respirei fundo e desabafei: pareceram dias, semanas, anos, e por fim estendeu sua - Porra!… Este tipo era mesmo chato! mão bem tratada e disse: - Bom dia mocinha, gostaria que me informasse sobre os produtos financeiros, para investimento, que têm

* Afonso Rocha Escritor, editor, jornalista

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Corrente d’escrita

Vida académica...

A Academia Catarinense de Letras realizará no próximo dia 11 de dezembro a cerimónia de final de ano literário.

Olhos d’ Água À venda na loja 2013—340 páginas—R$ 30,00

A Academia de Letras de Biguaçu, festejou no passado dia 30 de novembro o final de ano literário.

PÉS VERMELHOS À venda na loja A Academia Catarinense de Letras e Artes, realizará no dia 4 de dezembro a sua festa de final de ano literário.

Academia de Letras do Brasil/SC — seccional de Florianópolis, realizou a sua festa de final de ano literário, no passado dia 1 de dezembro.

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2017—400 páginas—R$ 50,00


Corrente d’escrita

Livros à venda na nossa loja virtual narealgana.lojaintegrada.com.br

Aventuras de Um Radialista

A Dama Poesia

124 p—Preço R$ 25,00

2017, 86 p—Preço R$ 25,00

Espinhos do Silêncio

TROVAS AO VENTO

2017, 208 p– Preço R$ 40,00

2014, 140 P—Preço R$ 25,00

Página 8

Sangue Lusitano 2013, 240 p-Preço R$ 25,00

REDE DAS LETRAS 2015, 256 p-Preço R$ 20,00


Corrente d’escrita

Livros à venda na nossa loja virtual narealgana.lojaintegrada.com.br

Nove Meses e Quarenta Minutos

Edouard—Três dias da Eternidade

2017, 124 p—Preço R$ 40,00

Impresso — R$ 29,00

A Chave do Grande Mistério Audiolivro - R$ 23,00

Audiolivro - R$ 23,00

O SEGREDO, Além do Pensamento

Pergunte a Seus Sonhos

REINO MEU

Audiolivro – R$ 23,00

Livro impresso — R$ 47,00

Audiolivro — R$ 23,00

Audiolivro R$ 26,00

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Corrente d’ escrita é uma iniciativa do escritor português, radicado em Florianópolis, Afonso Rocha, e tem como objetivo falar de livros, dos seus autores, suas organizações e das atividades que estejam relacionadas com a literatura e a cultura em geral. Não nos move qualquer interesse comercial , pelo que, os nossos serviços / trabalhos de divulgação não implicam qualquer pagamento.

Florianópolis Santa Catarina +55 48 991 311 560 narealgana@gmail.com Loja virtual: narealgana.lojaintegrada.com.br

Chamaremos para colaborar com o corrente d’escrita os escritores e agentes literários, a qualquer nível, cuja colaboração será exclusivamente gratuita e sem qualquer contrapartida, a não ser, o compromisso para divulgar, propagar e distribuir gratuitamente o presente Boletim Literário.

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Dicas de português...


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D E B A T E

O papel das Academias de Letras e das outras entidades literárias no desenvolvimento da língua e da literatura foi tema de conversa entre os participantes no V Encontro Catarinense de Escritores, realizado na cidade de Joinville/SC, nos dias 24 e 25 de novembro.

Animado foi o debate ao encerrar o V Encontro Catarinense de Escritores. Não se pode realçar conclusões, até porque esse não era o objetivo, mas há, no entanto, algumas linhas mestras que “incendiaram”, positivamente, os participantes: para que serve uma Academia? Compunham a mesa David Gonçalves, da Associação das Letras (AL), que moderou o debate; Donald Malschitzky, presidente da AL e entidade promotora e organizadora do Encontro; Milton Maciel, presidente da Academia Joinvilense de Letras; Marco Vasques, em representação de Rodolfo Joaquim Pinto da Luz (presidente da Fundação Catarinense de Cultura); Ney Fernando Perracini, presidente do Centro de Letras do Paraná; Sônia Pillon, da Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina; Rosa DeSousa, da Academia Catarinense de Letras e Artes e Alcione Pauli, da Confraria do Escritor, de Joinville.

> Mas qual é o objetivo da Academia de Letras? Qual a razão de sua existência? O que faz a Academia de Letras? Qual a sua função? Vamos tentar responder... Como bem disse Filgueiras Lima (educador e poeta 1909-1965) em sua oração proferida a 15 de agosto de 1951, na Academia Cearense de Letras,

“Não devem ser as academias igrejinhas de maior âmbito em que o espírito de Coterie possa manifestar-se mais ampla e desenvoltamente. O seu objetivo não é o mutuo turibular do incenso da lisonja: não é o reciprocar permanente de elogios bajulatórios, nem a permuta oficial de láureas e títulos honoríficos. Reduzidas a essa função de instrumento de vaidade pessoal e da fatuidade humana, transformar-se-iam, por certo, num entrave ao progresso das letras que essencialmente, lhes compete incrementar, ampliar, desenvolver e dirigir. Academia de Letras que não é foco de cultura, que não acende ideais de elevação mental na alma de um povo ou de uma nação, que não aprimora e opulenta os recursos da língua nacional, assegurando-lhe o resguardo e patrocínio das formas e modos expressionais de maior beleza e pureza idiomática - é Academia que não tem consciência de si mesma, do seu papel, da sua função, da sua autoridade, do seu ministério, da sua força. Se não exerce influência na difusão das letras e na formação da sensibilidade estética do povo em geral, deixa de representar um órgão de vital importância no desenvolvimento histórico e cultural do país”. in www.recantodasletras.com.br


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