Corrente d'escrita

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Florianópolis/SC

Ano II — Número 16 - Mensal: Outubro de 2018

diretor e editor — Afonso Rocha

Corrente d’Escrita M a g a z i n e d e E s c r i t or e s, L it e r a t u r a , Ar t e , h is t ó r i a e C u l tu r a * S a n t a C a t a r i n a * B r a s i l

escrita feita por mulheres no Maranhão”. A literatura tem cor? Além de ter se lançado em um gênero literário sem precedentes no Brasil – e dado as diretrizes para os romances abolicioTerá alma? nistas que apareceriam apenas décadas depois -, Firmina foi a primeira mulher a ser aprovada em um concurso público no No último número demos a voz à escritora, Maranhão para o cargo de professora de primário. Com o prótambém professora e também negra, filha de prio salário, sustentava-se sozinha em uma época em que isso era incomum e até mal visto para mulheres. Oito anos antes da escravos livres—Antonieta de Barros, com as Lei Áurea, criou a primeira escola mista para meninos e menipalavras do escritor Afonso Rocha quando to- nas – que não chegou a durar três anos, tamanho escândalo mava posse na Academia de Letras de Biguaçu. que causou na cidade de Maçaricó, em Guimarães, onde foi aberta. Hoje falamos de outra mulher—tal retrato de “A autora era bem conhecida para os maranhenses do seu temAntonieta—, considerada a primeira romancis- po. Professora, gozava de certa circularidade nos jornais. Apesar de mulher, não era um pária social no período no qual ta brasileira: viveu, mas claro que enfrentou o silenciamento da sua obra”, conta a professora Régia Silva. Maria Firmina dos Reis Esquecida por décadas, sua obra só foi recuperada em 1962 Nasceu em São Luís a 11 de agosto de 1860. Logo nas primei- pelo historiador paraíbano Horácio de Almeida em um sebo no Rio de Janeiro – e, hoje, até seu rosto verdadeiro é desconheras páginas do jornal “A Moderação”, anunciava-se o lançamento do romance Úrsula, “original brasileiro”. O anúncio po- cido: nos registros oficiais da Câmara dos Vereadores de Guideria passar despercebido, mas algo chamava atenção em suas marães está uma gravura com a face de uma mulher branca, últimas linhas: a autoria feminina da “exma. Sra. D. Maria Fir- retrato inspirado na imagem de uma escritora gaúcha, com quem Firmina foi confundida na época. mina dos Reis, professora pública

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em Guimarães”. Foi assim, por meio de uma simples nota, que a cidade de São Luís conheceu Maria Firmina dos Reis – considerada a primeira escritora brasileira, pioneira na crítica antiescravista da nossa literatura. Negra, filha de mãe branca e pai negro, registrada sob o nome de um pai ilegítimo e nascida na Ilha de São Luis, no Maranhão, Maria Firmina dos Reis (1822 – 1917) fez de seu primeiro romance, Úrsula (1859), algo até então impensável: um instrumento de crítica à escravidão por meio da humanização de personagens escravizados. “Em sua literatura, os escravos são nobres e generosos. Estão em pé de igualdade com os brancos e, quando a autora dá voz a eles, deixa que eles mesmos contem suas tragédias. O que já é um salto imenso em relação a outros textos abolicionistas”, conta a professora Régia Agostinho da Silva, professora da Universidade Federal do Maranhão e autora do artigo “A mente, essa ninguém pode escravizar: Maria Firmina dos Reis e a


Corrente d’Escrita O contato de Maria Firmina com a literatura começou cedo, em 1830, quando se mudou para a casa de uma tia um pouco mais afortunada, na vila de Sao Jose de Guimaraes. Aos poucos, a jovem travou contato com referencias culturais e com outros de seus parentes ligados ao meio cultural, como Sotero dos Reis, um popular gramatico da epoca. Foi daí, e do autodidatismo, que veio o gosto pelas letras. Quando se tornou professora, em 1847, Firmina ja tinha uma postura antiescravista bem desenvolvida e articulada. Ao ser aprovada no concurso para professora, recusou-se a andar em um palanque desfilando pela cidade de Sao Luís nas costas de escravos. “Na ocasiao, Firmina teria afirmado que escravos nao eram bichos para levar pessoas montadas neles”, afirma Regia Silva. Mas era praticamente impossível para uma mulher expor sua opiniao contra a escravidao – ainda mais uma mulher negra. Foi a estabilidade e o respeito alcançados como professora que abriram espaço para Firmina lançar seu primeiro livro, o romance Úrsula, no qual enfim publicaria seu ponto de vista sobre o tema. Diferente dos escritos de mulheres da epoca, o romance nao era “de perfumaria”, nem algo sem profundidade. Ao contrario: foi o primeiro livro brasileiro a se

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posicionar contra a escravidao e a partir do ponto de vista de escravos – antes do famoso poema Navio negreiro, de Castro Alves (1869), e de A Escrava Isaura (1875), de Bernardo Guimaraes. Em Úrsula, Firmina faz questao de mostrar a crueldade de Fernando, senhor de escravos e vilao da historia. Mas a perola do livro e a personagem Suzana, uma mulher escravizada que, frequentemente, recorda-se de sua epoca de liberdade. “E horrível lembrar que criaturas humanas tratem a seus semelhantes assim e que nao lhes doa a consciencia de leva-los a sepultura asfixiados e famintos”, escreve, em determinado momento. Para a professora Regia Silva, a forma e bastante característica de Firmina: “O escravo firminiano e, antes de tudo, aquele que fala da Africa, que so reconhece a verdadeira liberdade, no tempo em que vivia naquela Africa saudosa e nostalgica”. Anos depois, quando ja se firmara como escritora e professora – e quando o movimento abolicionista ja estava mais difundido no Brasil -, a autora publicaria um conto ainda mais crítico, A escrava (1887), que conta a historia de uma mulher de classe alta sem nome que tenta, sem sucesso, salvar uma mulher escravizada. A crítica a escravidao chega a ser literal: em uma passagem, a protagonista diz que o regime “e e sempre sera um grande mal”.


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Ano II — Número 16 - Mensal: Outubro de 2018

Tomada de posse na ACL

Maria Firmina dos Reis (cont.) Com o passar dos anos, tendo apenas um livro publicado, o nome de Firmina desapareceu. Para a pesquisadora, a insistencia da autora em denunciar e criticar a escravidao pode ter sido a causa do obscurantismo. “O assunto de que tratava era insalubre demais, uma fala antiescravista em uma das províncias mais escravistas do Brasil. Nao a levaram a serio localmente, nao queriam ouvi-la falando. E ela nao teve como levar seu texto para outros lugares.” Recentemente, a editora PÚC Minas lançou uma nova ediçao de Úrsula, o que ajuda a difundir sua obra. No entanto, pouco se sabe sobre outros possíveis textos de Firmina, sobre os detalhes de sua vida ou sobre como uma mulher negra de origem pobre alcançou tanto sucesso em pleno regime escravocrata. A propria biografia de Firmina, escrita por Jose Nascimento Morais Filho em 1975, tem como título Maria Firmina: fragmentos de uma vida. “Autores como Lima Barreto e Machado de Assis [hoje reconhecidos como nao-brancos] ja tem uma fortuna crítica imensa, e por isso tambem sabemos muito mais sobre eles”, afirma Regia. “A de Maria Firmina dos Reis ainda esta sendo construída. E acho que, em algum tempo, saberemos bem mais sobre a autora.” (Helô D’Angelo—Nov. 2017 In Revista cultural UOL) Página 3

A 17 de Setembro de 2018, no auditório da Casa Boiteux, centro de Florianópolis, sede da Academia, tomaram posse os novos dirigentes da Academia Catarinense de Letras para o biênio 2018/2020, que são os seguintes: Presidente: Pinheiro Neto Vice-Presidente: Moacir Pereira Secretária: Maria Tereza de Queiroz Piacentini Tesoureiro: João Carlos Mosimann Conselho Fiscal João Nicolau Carvalho Péricles Prade Salomão Ribas Júnior


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GUARDADOR DE SONHOS Por: Oldemar Olsen Jr. * A cronica de domingo

DIARIO DA PROVYNCIA

Abro uma caixinha, vejo todas as cartas de minha primeira namorada. Tres anos, 62 textos, 43 anos se passaram. Os sentimentos se transformam em estatísticas. O que ela fez? Onde andara? Por que tenho de carregar estas lembranças? Outra caixa, todas as carteirinhas de estudantes, de um curso de engenharia, de uma faculdade de direito, misturadas com as dela, da mae dos meus filhos, de uma faculdade de ciencias biologicas, de um curso de direito. Foram 18 anos, ja se passaram mais 21 e ainda faltam alguns. E por que tenho de ser o guardiao destas frustraçoes? Úma caixa maior, mais pesada, dois livros de poesias, um livro de contos, um romance, quatro de cronicas, dois com artigos de jornais, um com entrevistas (a maioria dos entrevistados ja esta morta), dois com ensaios. Varias pastas com textos iniciados, ideias para contos, novelas e romances, muitos projetos desenvolvidos e outros tantos de interrogaçoes. Sinto-me perdido no meio daquela barafunda de ideias, sonhos, enfim, do lugar de onde nunca deveria ter saído, daquele mundinho paralelo onde me sinto bem. As obras completas do nordico Hans-Christian Andersen aqui do meu lado e um conforto indispensavel. Agora, enquanto penso que hoje, sempre sentimos a falta de alguem, e de que talvez, amanha, alguem va sentir a nossa... Entao ainda restara uma pergunta, um tanto prosaica, mas obvia, para que?

Talvez tenha começado com os meus avos aquele habito de guardar “coisas” na família. Em tempo de escassez tal providencia se justificava. Havia um tempo para tudo na natureza, estava la no Eclesiastes. Talvez houvesse aquele tambem, de guardar pedaços de barbantes, embalagens de vidro, pequenas caixas de papelao, tampinhas de garrafa, rolhas de cortiça, involucros de plastico, cordas de nylon, rolos de arame, pequenos pregos e parafusos avulsos, elasticos, recortes de revistas com conselhos praticos para uma dona de casa, remedios com validades vencidas inelegíveis, papeizinhos incontaveis de tamanhos variados, grampos de cabelos, tocos de velas, tesouras enferrujadas, vidros de compotas com borrachas de pressao ressequidas, amostras de panos que nao se fabricam mais, velhos calendarios divulgando lojas que resistem ao capitalismo e marcam, simultaneamente, o avanço dos desvarios economicos que a todos procuram es(Texto publicado pela primeira vez em 01 de setembro de 2006). cravizar... Cada objeto, cada coisinha com sua historia e nin* Escritor, membro da Academia Catarinense de Letras. guem mais ali para conta-las. Talvez, apenas para testemunhar a loucura da passagem de um tempo cada vez mais celere, ou como lembrou aquele cínico, nao e que os “tempos” mudaram ou de que o mundo piorou, as coberturas jornalísticas e que melhoraram. Mas os jornais nao falam dos sonhos que se perderam. Estou pensando nisso enquanto vou descobrindo “coisas” nas caixas que abro quando escancaro o meu proprio passado. Ou faço isso ou vou ser tragado por todas estas reminiscencias, um mero produto de desejos insatisfeitos e sonhos irrealizados e a sensaçao maldita de que a consciencia de tudo isso nao muda nada, apenas favorece a solidao que permite a vida, e com o que resta dela e que conto. Página 4


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Foto da Organização

VI Encontro Catarinense de Escritores - Joinville - 15 de Setembro 2018

Quem se encontra, os males espanta * E preciso sepultar de vez a ideia de que o escritor e um ser recluso, as vezes esquisito, que convive apenas com suas musas inspiradoras etereas e que estas sao a fonte de inspiraçao de um genio das letras destinado a eternidade, embora muitos somente sejam reconhecidos quando ja viraram “eternidade”. Em sepulcro ao lado, convem enterrar o conceito de que entidades que reunem escritores, como quer que se denominem – academias, associaçoes, confrarias, círculos, etc. - sao formadas por inatacaveis e intocaveis cheios de formalidades e encerrados em seus sabios conhecimentos. Este e um dos papeis dos encontros de escritores: desmistificar os autores e a propria literatura fazendo com que, por se encontrarem, possam mostrar o que fazem, o que deu certo e o que nao deu, mudar os angulos pelos quais olham os prismas, enfim, ensinar e aprender. As palestras ministradas por quem tem muito o que contar e esta disposto a compartilha-lo expandem horizontes para muito mais longe do que foi sequer imaginado. E olhar para alem dos limites, ate, da razao, e compromisso do escritor com a escrita e com o leitor. Afinal, se e para ficar apenas na dura realidade explicadinha, ler bula de remedio resolve. Assim foi, mais uma vez, no VI Encontro Catarinense de Escritores, no dia 15 de setembro, em Joinville, organizado pela Associaçao das Letras. “A Palavra” que foi o tema, ao redor do que se orbitou nesse dia e foi dissecada por Deonísio da Silva, apresentando sua forma original, as combinaçoes e sua evoluçao atraves dos tempos. Rodrigo Garcia Lopes fez o mesmo com a palavra poetica, levando os participantes a uma viagem ate os primeiros escritos conhecidos e seus misterios, e Malu Rodrigues, com meiguice e objetividade, levantou a cortina das imagens, seus infinitos significados e sua importancia para a literatura nao apenas infantil. De forma inedita, foram realizadas nove mesas redondas simultaneas de apenas trinta minutos cada, com especialistas das mais diversas areas, e o caldo aí formado foi de um sucesso emocionante. Se Fernando Pessoa estivesse presente, certamente diria: “Tudo vale a pena se a alma nao e pequena”, e nao foi pequena. * Donald Malschitzky, presidente da Associação das Letras, organizadora do Encontro.

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MAIS UMA MULHER E FIBRA - Biografia no próximo número

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PREMIAÇÃO

Escândalo sexual inviabiliza Nobel de Literatura em 2018

O frances Jean-Claude Arnault foi sentenciado, a dois anos de prisao por estupro.

A entrega dos premios Nobel de 2018 começou no passado dia 1 de outubro com as distinçoes científicas, sem a de literatura, adiada ate o ano que vem, devido ao escandalo de abuso sexual ligado a Academia Sueca. A instituiçao, que recebeu varias críticas por premiar o cantor americano Bob Dylan em 2016, anunciou, no início de maio, que o premio de literatura de 2018 sera entregue junto com o de 2019. A origem do escandalo e o frances Jean-Claude Arnault, acusado de estupro e agressao sexual por, pelo menos, 18 mulheres, em novembro de 2017. A acusaçao ocorreu semanas depois das denuncias contra o produtor de cinema americano Harvey Weinstein. A maioria das investigaçoes preliminares sobre Arnault foi abandonada por falta de provas, ou porque Página 7

os crimes prescreveram, mas a Justiça sueca julgou um caso de estupro que remonta a 2011. Ele foi sentenciado a dois anos de prisao no mesmo dia em que se entregava o Nobel de Medicina. Casado com uma integrante da Academia Sueca, Arnault e suspeito de ter assediado academicas e mulheres ou filhas de academicos. Úma investigaçao independente, feita a pedido da Academia apos o escandalo, revelou os conflitos de interesse, a cultura do silencio, as rivalidades internas e a opacidade que

imperam na instituiçao. A polemica provocou a renuncia de oito dos 18 membros da instituiçao, que ficou sem o quorum de 12 pessoas, necessario para funcionar. O escandalo foi "desastroso para a reputaçao" da Academia, lamenta Madeleine Levy, crítica literaria do jornal Svenska Dagbladet. "E uma velha instituiçao – criada em 1786 – que deveria ter sido reformada ha tempos", diz ela.


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INGÊNUO, MAS NÃO TANTO…

- Puxa Vanessa, mas pensa bem... Respirei fundo, controlando os dedos no teclado. Entao o interrompi: - Tu ta ligado que, se me conhecesse, o teu CANDIDATO ia reprovar completamente meu trabalho, ne? Essa palestra que tu amou tanto e CONTRA as convicçoes do teu candidato. O meu discurso e totalmente diferente do dele, e vice-versa. Ele visualizou, ficou um tempo em silencio, e depois disse: - E, faz sentido. Visualizei e nao respondi. Duas horas depois, o menino chamou novamente: - Espero que tu nao deixe de palestrar. Meio contraditorio que tu aposte em um candidato que quer silenciar as pessoas, e pedir para as palestras nao pararem, certo? Pra mim nao faz sentido."

"O menino me chamou inbox da seguinte forma: - AMEI a tua palestra! Tu me representa demais! Foi a MELHOR palestra que ja tivemos na escola! Agradeci. Entao ele continuou: - Vanessa, desculpa se estou sendo invasivo, mas queria saber se tu tambem faz parte daquele "ELE NAO"... Respondi: __________ - Sim, meu querido, sou #elenao. Esse candidato nao Texto de Vanessa Bencz, ativista social; escritora e palesme representa, e nem a maioria das propostas dele. trante. De Joinville/SC. Ele ficou decepcionado: Página 8


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Florianópolis Santa Catarina +55 48 991 311 560Telefone: 555-555 -5555 Fax: 555-555-5555 Email: alguém@example.com

Corrente d’ escrita é uma iniciativa do escritor português, radicado em Florianópolis, Afonso Rocha, e tem como objetivo falar de livros, dos seus autores, suas organizações e das atividades que estejam relacionadas com a literatura , a história e a cultura em geral. Chamaremos para colaborar com o Corrente d’ escrita escritores e agentes literários, a qualquer nível, cuja colaboração será exclusivamente gratuita e sem qualquer contrapartida, a não ser, o compromisso para divulgar, propagar e distribuir este Magazine Literário. O envio para publicação de qualquer matéria (texto ou foto) implica a autorização de forma gratuita. As matérias assinadas são da responsabilidade exclusiva de seus autores e não reflete, necessariamente, a opinião de Corrente d’ escrita. As imagens não creditadas são do domínio público que circulam na internet sem indicação de autoria. As matérias não assinada são da responsabilidade da redação.

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Se você é escritor com obra publicada ou não, envie-nos os seus textos literários que gostaria de divulgar. Quem sabe não os encontrará nas páginas do “Corrente d’escrita”? A publicação será gratuita e a responsabilidade será sempre do autor. Os textos devem estar revisados, num máximo de 4,5 mil toques, com espaços. Enviar para: narealgana@gmail.com


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Livros—divulgação A presente antologia reune textos escritos pelos Academicos integrantes da Academia de Letras de Biguaçu e pelos alunos classificados no concurso literario: Biguaçu dos meus sonhos. Alem de terem seus trabalhos publicados, essas crianças irao compor a primeira Academia de Letras Mirim de Biguaçu. Como disse Monteiro Lobato: Um país se faz com homens e livros. Incentivar as crianças a ler e escrever e a melhor forma de contribuir com o futuro do Brasil. Os temas sobre os quais os Academicos escreveram este ano foram: uma viagem inesquecível; um fato que marcou a sua vida ou uma personalidade de destaque. Ja os alunos exercitaram a criatividade sob o enfoque: Biguaçu dos meus sonhos. Academicos participantes: Josiane Veronese; Joaquim dos Santos; Cesar Pasold; Afonso Rocha; Jose Bras; Janice Volpato; William, Brenuvida; Angela Amin; Alexandre Mendonça; Dalvina de Jesus; Carlos Caldas; Luiz Lunardelli; Osmarina Maria; Orival Prazeres; Adriana Costa; Miguel Simao; Esperidao Amin; Alzira dos Santos; Helio Cabral; Vera Barcellos; Pedro dos Santos; Neusita Churkin; Adauto Beckauser; Dulcineia Beckhauser. À venda na nossa Loja Virtual

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“O mundo acabará de ferrar- se no dia em que os homens viajarem de primeira classe e a literatura no vagão de carga” .

(“Cem anos de solidão”, Gabriel Garcia Márquez)


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