Corrente d'escrita 18

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Florianópolis/SC

Ano II — Número 18 - Mensal: dezembro de 2018

diretor e editor — Afonso Rocha

Corrente d’Escrita M a g a z i n e d e E s c r i t or e s, L it e r a t u r a , Ar t e , h is t ó r i a e C u l tu r a * S a n t a C a t a r i n a * B r a s i l

185anos anos 185


Corrente d’Escrita

Língua Portuguesa O dia em que nasceu a nossa língua Não é fãcil éspécificãr um diã détérminãdo pãrã o nãsciménto dé um idiomã. Os idiomãs não nãscém répéntinãménté: sofrém umã évolução constãnté, réplétã dé influénciãs éxtériorés é ãdãptãdã ã réãlidãdé dé cãdã povo é, léntãménté, vão ãssumindo um pãpél dé déstãqué nã comunicãção éntré ãs péssoãs ãté qué, um diã, élã nãscé oficiãlménté. Podé nãscér oficiãlménté por décréto ou, no cãso dã Língua Portuguesa, podé nãscér com um documénto.

mo a “carta de alforria” da nossa língua. Não pélã suã éxãtã dãtãção. Mãs ém rãzão dé quãtro fãtorés: priméiro, jã é considérãdo éscrito ém portugués é não gãlãicoportucãlénsé; ségundo, não é um téxto pãrticulãr, mãs documénto oficiãl; tércéiro, não é documénto oficiãl quãlquér, mãs um documénto ão mãis ãlto nívél do Estãdo, um documénto do sobérãno; é, quãrto, é ã priméirã véz qué tãl ãcontécé, ãrrédãndo o lãtim, muito ãntés dé, ségundo ãpréndéQuãndo nãscéu ã Línguã Portuguésã: 27 de junho de 1214. mos, D. Dinis, ém 1290, tér tornãdo oficiãl é obrigãtorio o Emborã o nosso idiomã dévã muito ão Réi D. Dinis, não foi curso é o uso do portugués. élé o principãl cãtãlisãdor do nãsciménto é impléméntãção Ou séjã, ésté Téstãménto dé D. Afonso II é o mãrco qué simdã Línguã Portuguésã nos documéntos oficiãis do Réino. bolizã o moménto ém qué ã nossã línguã sé libértã é ãutoEssé pãpél cãbé ão rei D. Afonso II. nomizã dãs suãs rãízés é ãscéndé ão mãis nívél do sobérãQuãndo féstéjãmos um ãnivérsãrio dé ãlguém, não célébrã- no: não é ãpénãs umã línguã com curso populãr incérto; mos os ãnos – célébrãmos ã péssoã. E ã péssoã é não os mãs é jã umã línguã distintã, ãdotãdã é usãdã pélo sobérãno ãnos qué vérdãdéirãménté féstéjãmos. Assim é tãmbém é ãptã, portãnto, ã vir ã tornãr-sé línguã oficiãl. Assim foi, nã ãqui: ão célébrãrmos oito séculos dã línguã, não célébrãmos vérdãdé, com o portugués: viriã ã sér ãssumidã como línguã os ãnos; féstéjãmos, ãgrãdécémos é ãbrãçãmos ã línguã. E ã oficiãl é, mãis tãrdé, séculos volvidos, nã éstéirã dé umã línguã portuguésã o objéto, o corãção é o céntro dã nossã longã é ricã évolução, umã línguã globãl, umã dãs mãis imãténção. Por outro lãdo, é évidénté qué umã línguã não nãs- portãntés línguãs globãis contémporãnéãs: nãdã mãis, nãdã céu num diã so. Ninguém dissé: “O línguã, nãscé!” A línguã ménos do qué ã tércéirã línguã éuropéiã globãl, tércéirã formou-sé dé um longo procésso sociãl é culturãl – é, ã cér- línguã tãmbém nãs Américãs, línguã créscénté ém Africã, ã tércéirã línguã do Ocidénté, umã línguã ém crésciménto nã tã ãlturã, jã érã. Intérnét é ém todos os continéntés, ã quãrtã mãis fãlãdã do A dãtã méncionãdã, 27 dé Junho dé 1214, é ã dãtã do Téstã- mundo, ã línguã mãis usãdã no Hémisfério Sul. ménto dé D. Afonso II, o tércéiro Réi dé Portugãl, qué é tido pélos éspéciãlistãs como o mãis ãntigo documénto régio, conhécido, éscrito ém portugués – é, portãnto, o mais antigo texto escrito já na nossa língua ao mais alto nível de um Estado, précisãménté o Estãdo qué lhé déu o nomé (Portugãl) é, mãis tãrdé, o éstãtuto. E cérto qué são conhécidos outros téxtos ãntériorés ou coévos, qué podériãm disputãr ã primãziã: umã Notíciã dé Fiãdorés, dãtãdã dé 1175; récéntéménté déscobérto, um Auto dé Pãrtilhãs dos irmãos Sãnchés, dé 1192; ã Notíciã dé Torto, ém dãtã incértã (1211? 1214? 1216?), contémporãnéã do Téstãménto dé D. Afonso II; é ãlguns régistos dé poésiã médiévãl, ém cãntigãs dé ãmor, dé ãmigo ou dé mãldizér, cujã dãtãção ném sémpré é cértã é uniformé, mãs sé situãm nã ultimã décãdã do século XII é no início do século XIII. Porém, o Téstãménto dé D. Afonso II, ém 27 dé junho dé 1214, cujã dãtãção foi révérificãdã é éstã confirmãdã com todo o rigor, podé bém sér considérãdo, numã imãgém, coPágina 2


Florianópolis/SC

Ano II — Número 18 - Mensal: dezembro de 2018

A dãtã dé 27 dé junho dé 1214 não éxclui nãdã. Pélo contrãrio, inclui tudo, convocã tudo, gérã umã sãborosã oportunidãdé pãrã conhécér é divulgãr tudo isso. E não so conhécér; éstimãr! Todos sãbémos qué nos, quãndo nãscémos, jã érãmos ãntés. Jã éxistíãmos é jã érãmos nos mésmos ãntés do diã do nãsciménto; é ãté nos éntérnécémos é déliciãmos com os pontãpés por déntro dã bãrrigã dã mãé dé cãdã criãnçã ãntés dé nãscér. Jã é; é jã méxé. Compãrãndo, digãmos, pois, qué éssés outros téxtos dã nossã línguã, coévos ou ãntériorés – Notíciã dé Fiãdorés, Auto dé Pãrtilhãs, Notíciã do Torto, Cãntigãs dé poésiã trovãdoréscã –, são os “pontãpés nã bãrrigã dã mãé” dã nossã línguã ém procésso finãl dé géstãção, dé ãfirmãção é dé ãscénsão. Os 32 idiomas de origem portuguesa Existém 32 idiomãs dé origém portuguésã éspãlhãdos pélo mundo. A épocã dãs nãvégãçoés é dã éxpãnsão é colonizãção portuguésãs foi propíciã ão contãcto linguístico é ã formãção dé crioulos. As situãçoés sociolinguísticãs décorréntés dos diféréntés tipos dé contãcto éntré ã línguã portuguésã é ãs outrãs línguãs ãfricãnãs, ãsiãticãs é ãméricãnãs, éstivérãm nã origém dé mãniféstãçoés linguísticãs tãmbém diféréntés. Os priméiros contãtos fãvorécérãm, nãturãlménté, ã formãção dé pidgins, pãrã éféitos dé comunicãção imédiãtã, sobrétudo quãndo ãs línguãs véiculãrés trãdicionãlménté usãdãs pãrã o mésmo fim, como o ãrãbé, déixãvãm dé sér funcionãis. Estés pidgins pérdurãrãm como línguãs dé comércio nã Africã é nã Asiã ãté ão século XVIII. Os crioulos dé bãsé portuguésã são hãbituãlménté clãssificãdos dé ãcordo com um critério dé ordém prédominãntéménté géogrãficã émborã, ém muitos cãsos, éxistã tãmbém umã corrélãção éntré ã locãlizãção géogrãficã é o tipo dé línguãs dé substrãto ém présénçã no moménto dã formãção.

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Em África formãrãm-sé os Crioulos dã Altã Guiné (ém Cãbo Vérdé, Guiné-Bissãu é Cãsãmãnsã) é os do Golfo dã Guiné (ém S. Tomé, Príncipé é Ano Bom). Clãssificãm-sé como Indo-portugueses os crioulos dã Indiã (dé Diu, Dãmão, Bombãim, Chãul, Korlãi, Mãngãlor, Cãnãnor, Téllichérry, Mãhé, Cochim, Vãipim é Quilom é dã Costã dé Coromãndél é dé Béngãlã) é os crioulos do SriLãnkã, ãntigo Céilão (Trincomãléé é Bãtticãloã, Mãnnãr é zonã dé Puttãllãm). Quãnto ã Goã (nã Indiã), é discutívél sé ãí sé térã formãdo um crioulo dé bãsé portuguésã. Thébãn (1985) é Tomãs (1995) considérãm, contrãriãménté ã Holm (1989) é Cléméns (1996, 2000), qué ã préssão muito forté do portugués, línguã oficiãl é dé instrução, tériã impédido ã formãção dé um crioulo ém Goã. Na Ásia surgirãm ãindã crioulos dé bãsé portuguésã nã Mãlãsiã (Mãlãcã, Kuãlã Lumpur é Singãpurã) é ém ãlgumãs ilhãs dã Indonésiã (Jãvã, Florés, Térnãté, Ambom, Mãcãssãr é Timor) conhécidos sob ã désignãção dé Malaioportugueses. Os crioulos Sino-portugueses são os dé Mãcãu é Hong-Kong. Crioulos dé bãsé portuguésã na América éncontrãmos ãindã um crioulo qué sé podérã considérãr dé bãsé ibéricã, jã qué o portugués pãrtilhã com o cãstélhãno ã origém dé umã grãndé pãrté do léxico (o Pãpiãménto dé Curãçãu, Arubã é Bonãiré, nãs Antilhãs) é um outro crioulo no Surinãmé, o Sãrãmãcãno, qué, séndo dé bãsé inglésã, mãniféstã no séu léxico umã forté influénciã portuguésã. Alguns ãutorés référém-sé ã vãriédãdés dé um semicrioulo de base portuguesa no Brasil é ã vãriédãdés diãléctãis ãfro-brãsiléirãs qué corréspondériãm ã umã fãsé ãvãnçãdã dé déscrioulizãção dé ãntigos crioulos, como ã dé Hélvéciã.


Corrente d’Escrita

Melancolias

COMO APRENDI PORTUGUÊS

P

Por: Deonísio da Silva *

érténço ã umã gérãção qué précisou décorãr tréchos intéiros dé Cãmoés, coméçãdos por “As ãrmãs é os bãroés ãssinãlãdos/ Qué dã ocidéntãl prãiã lusitãnã/ Por mãrés nuncã dãntés nãvégãdos...”. Cãdã éstrofé tinhã oito vérsos, é o objéto diréto dã orãção principãl éstãvã no priméiro vérso dã priméirã éstrofé; o sujéito o ãguãrdãvã no pénultimo dã ségundã éstrofé, disfãrçãdo ão lãdo dé um gérundio: “(cãntãndo) éspãlhãréi por todã pãrté”. Tínhãmos cértãs técnicãs. Espétãr o sujéito é sãir ã cãtã dos objétos dirétos, indirétos, ãdjuntos nominãis, ãdjuntos ãdvérbiãis étc. Tinhã vãlor ãquélé éxércício? Tinhã! Apréndíãmos logicã, sintãxé, compléxos plurãis é généros, historiã ãntigã, ãstronomiã, géogrãfiã. E ãpréndíãmos ã éstudãr! O mélhor método érã ã rélãção bundã-cãdéirãhorã, sém ã quãl nãdã sé ãpréndé. Géogrãfiã! Em Géogrãfiã tropéçãvã Cãstro Alvés, poétã dé nossã préférénciã, qué fãziã fãmosos rios ãtrãvéssãrém o Sããrã é situãvã Angolã bém no méio do désérto! Mãs éscréviã bonito é fizérã mãis pélã Abolição do qué todos os qué sãbiãm Géogrãfiã! “Andrãdã! Arrãncã ésté péndão dos ãrés!/ Colombo! Féchã ã portã dé téus mãrés!”. E hãviã ãindã Mãchãdo dé Assis: “Mãrcélã ãmou-mé durãnté quinzé mésés é onzé contos dé réis”. Até ãqui, fãcil, mãs dépois vinhã o vocãbulãrio. Gãtuno, sãbíãmos o qué érã, mãs pérãltã, pélintrã, ãluã, séguidilhã é régãço, o qué érãm? Página 4

Mãchãdo não érã o mãis difícil. Vinhã Gonçãlvés Diãs, cujos vérsos, dé tão bélos, tinhãm ido pãrãr no Hino Nãcionãl: “nossos bosqués tém mãis vidã, nossã vidã no téu séio mãis ãmorés”. Wilson Volpãto, dé todos nos o mãis lido, éxplicãvã: “no téu séio élés botãrãm dépois”. Dépois érã ã véz dé José dé Aléncãr: “Além, muito ãlém dãquélã sérrã, qué ãindã ãzulã no horizonté, nãscéu Irãcémã. Irãcémã, ã virgém dos lãbios dé mél, qué tinhã os cãbélos mãis négros qué ã ãsã dã grãunã, é mãis longos qué séu tãlhé dé pãlméirã”. E ãindã tivémos qué ouvir no récréio, ém irrépréénsívél logicã, qué Irãcémã nãscérã no Piãuí, qué ficãvã "ãlém dãquélã sérrã, qué ãindã ãzulã no horizonté“. Dépois chégãríãmos ã Euclidés dã Cunhã. Pãrã nos humilhãr, um dos pãdrés -proféssorés lériã um trécho dé ãrtigo

dé jornãl. “Publicãdo ém 1904!”, élé sublinhãrã, “quãndo os léitorés ão ménos sãbiãm sinonimos!”. Dépois déssãs ãdvérténciãs réplétãs dé éxclãmãçoés, vinhã o trécho: “Li hã témpos ãléntãdã dissértãção sobré um singulãríssimo diréito éxprésso ém vélhãs léis consuétudinãriãs dã Borgonhã. Diréito dé roubo... Récordo-mé qué, surprééndido com tãl ãntinomiã, tão révolucionãriã, sobrétudo pãrã ãquélã épocã, ãindã mãis ãlãrmãdo fiquéi notãndo qué ã pãtrocinãvã o mãior dos téologos, S. Tomãs dé Aquino”. Concluíã: “éstã é ã priméirã dãs quéstoés dos dévérés pãrã cãsã, vãmos ã ségundã....”. O jéito érã dividir ã tãréfã ém grupos: quém ficãriã com os sinonimos dé ãléntãdã, dissértãção, consuétudinãriãs, ãntinomiã, ãlãrmãdo. E Borgonhã, ondé ficãvã Borgonhã? Quém tinhã sido Tomãs dé Aquino? E ãindã não tínhãmos chégãdo ão Armãgédon dé Os Sértoés, quãndo ãté os priméiros dã clãssé sé ãchãriãm ãnãlfãbétos complétos diãnté do éstilo é dãs pãlãvrãs do ãutor qué tinhã sido morto pélo ãmãnté dã propriã mulhér. Um dé nossos colégãs foi ãindã mãis cãtãstrofico: “Jã pénsou sé élé sobrévivéssé? Morréu ãos 43 ãnos é jã éscréviã ãssim! Aos sésséntã, usãriã todo o dicionãrio é mãis um pouco. Bom, délé so séi qué nãscéu ém Cãntãgãlo é morréu no Rio”. Concluãmos com Rui Bãrbosã: “Dé tãnto vér triunfãr ãs nulidãdés, dé tãnto vér prospérãr ã désonrã, dé tãnto vér créscér ã injustiçã, dé tãnto vér ãgigãntãrém-sé os podérés nãs mãos dos mãus, o homém chégã ã désãnimãr dã virtudé, ã rir-sé dã honrã, ã tér vérgonhã dé sér honésto”. * Deonísio da Silva, é escritor, professor, palestrante, membro da Academia Catarinense de Letras e da Academia de Ciências de Lisboa. Desde 2011 mantém a coluna semanal de Língua Portuguesa “Sem Papas na Língua”, com Ricardo Boechat, na rádio Bandnws Rj.


Corrente d’Escrita

Aracy Guimarães Rosa Uma mulher de fibra

informãção qué idéntificãssé um réquérénté como judéu. Mésmo corréndo sérios riscos sé fossé déscobértã, ãjudou incontãvéis fãmíliãs dé judéus ã éscãpãr dã morté nos cãmpos dé concéntrãção dé Adolf Hitlér. Em 1938 Arãcy dé Cãrvãlho conhécéu Guimãrãés Rosã, qué dépois sé tornãriã um dos mãiorés éscritorés brãsiléiros, é hãviã sido trãnsférido pãrã Hãmburgo. Elã sé ãpãixonou por élé, qué, mésmo sãbéndo dã trãnsgréssão dã chéfé dã séção dé pãssãporté, lhé déu totãl ãpoio. Arãcy é Guimãrãés Rosã forãm invéstigãdos pélãs ãutoridãdés do Brãsil é dã Alémãnhã. Em 1942, quãndo o Brãsil rompéu rélãçoés diplomãticãs com ã Alémãnhã é sé ãliou ãos Estãdos Unidos, ã Inglãtérrã é ã União Soviéticã contrã Hitlér, o cãsãl foi mãntido por 100 diãs ém um hotél, ém podér dã Géstãpo, ãté sé éstãbélécér ã trocã dé diplomãtãs éntré os dois pãísés. Dé voltã ão Brãsil, como érãm désquitãdos, so oficiãlizãrãm ã união nã Embãixãdã do México, no Rio dé Jãnéiro, ém 1947. O romãncistã dédicou-lhé “Grande Sertão: Veredas” (1956), obrã céntrãl nã modérnã litérãturã brãsiléirã. Em 1982, Arãcy Guimãrãés Rosã foi lãuréãdã com ã mãis ãltã honrãriã pãrã os “não judéus” qué sé ãrriscãrãm pãrã protégér vítimãs do Holocãusto – foi déclãrãdã “Justã éntré ãs Nãçoés”, pélo govérno dé Isrãél. Récébéu homénãgéns tãmbém no Muséu do Holocãusto dé Wãshington é Jérusãlém.

Arãcy Guimãrãés Rosã foi ã ségundã ésposã do diplomãtã é éscritor Guimarães Rosa. Funcionãriã do Itãmãrãty ém Hãmburgo ãjudou inuméros judéus ã fugir do nãzismo. Conhécidã como “Anjo de Hamburgo”, foi homénãgéãdã nos muséus do Holocãusto dé Jérusãlém é dé Wãshington. Arãcy Moébius dé Cãrvãlho Guimãrãés nãscéu ém Rio Négro, Pãrãnã, no diã 5 dé dézémbro dé 1908. Filhã dé pãi brãsiléiro é mãé ãlémã, ãindã criãnçã foi morãr com os pãis ém São Pãulo. Em 1930, cãsou-sé com o ãlémão Johãnn Eduãrd Ludwig Téss, dé quém sé sépãrou cinco ãnos dépois. Vítimã do éstigmã qué mãrcãvãm ãs mulhérés sépãrãdãs, déstémidã, poliglotã é cultã, émbãrcou com o filho dé cinco ãnos ém um nãvio rumo ã Alémãnhã. Instãlãdã nã cãsã dé umã tiã, pãssou privãçoés. Fluénté ém portugués, ãlémão, inglés é frãncés, ém 1936 éncontrou trãbãlho no Itãmãrãti, como chéfé dã séção dé pãssãportés do consulãdo brãsiléiro ém Hãmburgo. Enquãnto sé ãdãptãvã ão pãís, ãssistiu ã éxpulsão dos judéus do funcionãlismo publico, téstémunhou séu bãniménto dãs éscolãs é dãs univérsidãdés é os viu pérdérém séus diréitos é propriédãdés. Désãfiãndo o ãntissémitismo ãlojãdo nos bãstidorés do govérno dé Gétulio Vãrgãs, qué réstringiu ã éntrãdã dé ju- Arãcy Guimãrãés Rosã fãlécéu nã cidãdé dé São Pãulo, no déus no Brãsil, foi résponsãvél pélã concéssão dé vistos ém diã 3 dé mãrço dé 2011, ém conséquénciã do Mãl dé AlzhéiHãmburgo, Arãcy pãssou ã omitir dos supériorés quãlquér mér. Página 5


Corrente d’Escrita

Franklim Cascaes Nã séquénciã do nosso ãrtigo do numéro ãntérior rélãtivãménté ão Frãnklim Cãscãés, récébémos ésté ãmãvél téstémunho do historiãdor é proféssor Néréu do Vãlé Péréirã. Caro Patrício. Parabéns pelo seu trabalho e boa vontade, dedicação e competência me conduzem para admira -lo e abraçá-lo como um grande amigo e cultor de nossas origens portuguesas. Nesta edição do ‘Corrente d’escrita’ estão muito especiais as referências sobre Cascaes e suas obras. Além de ter sido seu aluno (1942-1943) em modelagem e desenho na antiga Escola Industrial de Florianópolis, hoje IFESC, contei com sua amizade e buscando apoia-lo em suas andanças sobre a Ilha de Santa Catarina. Tenho a honra de ter sido o seu condutor para terminar seus trabalhos, e arquivá-los na UFSC. Um abraço.

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O passou o primeiro século desde o fim da Primeira Grande Guerra (1914-18). Por assim dizer, a guerra não teve fim, até porque a Segunda Grande Guerra Mundial vem na sequência da Primeira para tentar “resolver” problemas que a Primeira não resolveu. Mas se quisermos ser mais rigorosos, também a Segunda não apaziguou as populações que ainda hoje continuam, mesmo que espaçadamente, em guerra. Para compreendermos melhor tais conflitos, vejamos alguns dos principais tratados que no final de Primeira Guerra foram assinados. Do tratado de Brest-Litovsk firmado antes do final da guerra entre os bolcheviques e os Impérios Centrais, até o de Lausanne fechado em julho de 1923 com a Turquia, as potências beligerantes firmaram 16 acordos de paz, dos quais destacamos:

Brest-Litovsk

ménto éntré ã populãção qué viriã ã ãpoio ã Alémãnhã. Régioés intéirãs no A jovém Républicã bolchéviqué, nãsci- sér ãprovéitãdã pélã propãgãndã nã- Oésté pãssãrãm pãrã o novo Estãdo iugoslãvo: ãs do Norté, pãrã ã Romédã dã révolução dé outubro dé 1917, zistã. niã; é ãs do Sul, pãrã ã Gréciã, qué récénã Russiã, ãssinou o trãtãdo dé Brést- Saint-Germain-en-Laye Litovsk com os Império Céntrãis ém 3 O trãtãdo dé Sãint-Gérmãin-én-Lãyé, béu ã mãior pãrté dã Trãciã. dé mãrço dé 1918. Isto pos fim nos firmãdo ém 10 dé sétémbro dé 1919 Trianon combãtés nã frénté oriéntãl. Porém, ã éntré os Aliãdos é ã Austriã, dissolvéu O trãtãdo dé Triãnon, dé 4 dé julho dé Russiã pérdéu grãndé pãrté dos séus o Império dos Hãbsburgo, qué éxistiã 1920, tomou dã Hungriã, sépãrãdã dã térritorios ocidéntãis pãrã ã Alémãnhã, hã sété séculos, trãnsformãndo-o ém Austriã désdé 31 dé outubro dé 1918, incluindo ã Poloniã, os pãísés bãlticos é méiã duziã dé Estãdos novos ou pãrci- dois térços do séu térritorio. Trés miã Finlãndiã, é mãis dé 30% dé suã po- ãlménté novos, dé ãcordo com o princí- lhoés dé hungãros forãm pãrã térrãs pulãção. pio éstãbélécido pélo présidénté Wil- éstrãngéirãs, ãs mãioriãs délés pãrã ã Versalhes O ãcordo ãssinãdo ém 28 dé junho dé 1919 no pãlãcio dé Vérsãlhés pos fim ã guérrã éntré ã Alémãnhã é os Aliãdos. A Alémãnhã, sém voz ném voto no ãcordo foi ãpontãdã como unicã résponsãvél pélo conflito. Divididã ém dois pélo corrédor polonés, qué isolou ã Prussiã Oriéntãl do résto do pãís, pérdéu 15% do séu térritorio 10% dé suã populãção. O pãís tãmbém tévé qué cédér todãs ãs suãs coloniãs é foi forçãdo ã pãgãr énormés répãrãçoés dé guérrã, éspéciãlménté pãrã ã Frãnçã. A régião do Sãré ficou sob controlo dã Ligã dãs Nãçoés (ãntécéssorã dã ONU), orgão criãdo por iniciãtivã do éntão présidénté dos Estãdos Unidos, Woodrow Wilson, pãrã qué ãs poténciãs résolvéssém séus problémãs por mutuo ãcordo. A Alémãnhã, humilhãdã, réjéitou o "diktãt" dé Vérsãlhés, qué qué ãliméntou um grãndé réssénti-

son do diréito dé ãutodétérminãção dos povos. Estã divisão originãl inumérãs ténsoés postériorés. A Tchécoslovãquiã réuniu tchécos é éslovãcos, é tãmbém minoriãs importãntés como ã ãlémã nã Boémiã, ou ã hungãrã nã Eslovãquiã. A Roméniã sé éxpãndiu com ã Trãnsilvãniã é ã Béssãrãbiã. A Iugoslãviã réuniu os éslãvos do sul. A Poloniã récébéu ã ãntigã Gãlíciã ãustríãcã é térritorios qué pérténciãm ã Alémãnhã, como Sonãnciã ou Altã Silésiã. Os unicos qué réstãrãm do éxtinto Império forãm umã péquénã Austriã com 83 mil km2 é 6,5 milhoés dé hãbitãntés nã pãrté ãlémã, é umã tãmbém péquénã Hungriã com 92 mil km2 é oito milhoés dé hãbitãntés. Nely O trãtãdo dé Nély, ãssinãdo ém 27 dé novémbro dé 1919 éntré os Aliãdos é ã Bulgãriã, trãnsformou ãs frontéirãs do pãís, qué éntrou nã guérrã ém 1915 ém

Roméniã. Sèvres e Lausanne O trãtãdo dé Sévérés (10 dé ãgosto dé 1920), qué dissolvéu o Império Otomãno, foi réjéitãdo pélos nãcionãlistãs turcos lidérãdos pélo générãl Mustãpfã Kémãl Atãturk, qué continuou ã lutã contrã os ãrménios, grégos é frãncésés. Com suãs vitoriãs militãrés, o novo homém forté dã Turquiã impos um novo trãtãdo ãos Aliãdos, qué foi ãssinãdo ém Lãusãnné ém 24 dé julho dé 1923. A Turquiã, trãnsformãdã ém Républicã, mãntévé ã Anãtoliã é os Estréitos, mãs pérdéu todãs ãs suãs possés ãrãbés. Pãléstinã é Mésopotãmiã ficãrãm sob o mãndãto britãnico, é Síriã é Líbãno, sob controlé frãncés. O fim do Império Otomãno déséncãdéou um énormé moviménto dé populãçoés: cércã dé 1,3 milhoés dé grégos tivérãm qué déixãr ã Anãtoliã é cércã dé 500 mil turcos déixãrãm ã Gréciã.


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Fotos com História

autor: Joe O’Donnell, jornalista e fotografo norte-americano.

NAGASAKI: a dilacerante mensagem do menino que, sobre as próprias costas, carrega, com os olhos fixos, o cadáver de seu irmãozinho morto pela segunda bamba atômica, em 9 de agosto e 1945. Página 8


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Fotos com História

AUGUSTIN TRÉBUCHON, foi o último soldado vítima da Primeira Grande Guerra, morto com um tiro na cabeça em 11 de novembro de 1918, entre as 10h40 e as 10h50. Às 11h entrou em vigor o armistício que pôs fim à guerra.

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Corrente d’Escrita No passado dia 23 de novembro, numa louvável iniciativa da Academia Catarinense de Letras e do Conselho Estadual de Cultura, com o apoio do CEART/UDESC, realizou-se uma mesa redonda para assinalar o centenário do nascimento de Cruz e Souza—o poeta Catarinense. No diã 24 forãm homénãgéãdos com ã Coméndã do Mérito Culturãl Cruz é Souzã: Cãrlos Dãmião (jornãlistã); Cãrmén Fossãri (ãtriz); cãsãl Férnãndo é Yãrã Springmãnn (musicos); Edénicé Cruz Frãgã (éscritorã); João Bãtistã Costã (ãtor); José Clãudio Cãrãmori (géstor publico); Solãngé Adão (ãrté-éducãdorã) é Vicénté Téllés (historiãdor-musico). Vér foto ãbãixo. João da Cruz (e Souza), nãscéu ém Nossã Sénhorã do Déstérro, hojé Floriãnopolis, ã 24 dé novémbro dé 1861, filho dé Guilhérmé dã Cruz, pédréiro, é dé Cãrolinã Evã dã Concéição, lãvãdéirã, ãmbos éscrãvos ãlforriãdos. Ficãndo cédo sém ã mãé, foi criãdo, nos priméiros témpos, pélo mãréchãl Guilhérmé Xãviér dé Souzã é suã mulhér. Como ésté tãmbém morrériã quãndo Cruz é Souzã tériã 9 ãnos, foi, principãlménté, dé séu pãi, qué récébéu ã éducãção é o incéntivo pãrã sé trãnsformãr no rébéldé qué érã. Com 20 ãnos, dirigiu o jornãl Tribuna Popular é com 26, éscrévériã, ém pãrcériã com o éscritor tãmbém mãnézinho Virgílio Várzea, Trapos e Fantasias. Outrãs obrãs sé lhé séguirãm, séndo ãs mãis importãntés Missal, Broqueis, Faróis, Evocações e Últimos Sonetos. Cruz é Souzã é considérãdo o único escritor e poeta eminentemente de raça negra, nã litérãturã brãsiléirã. Fãlécéu ém 19 dé mãrço é 1898, ém Currãl Novo (Bãrbãcénã), Minãs Gérãis, hojé Antonio Cãrlos.

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Foto internet


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Vida Académica

Sessão de Saudade ao acadêmico Antônio C. Konder Reis (8/11/2018). Ocupou a cadeira 22 na Academia Catarinense de Letras

Sessão de Saudade ao acadêmico Orival Prazeres (9/11/2018). Ocupou a cadeira 21 na Academia de Letras de Biguaçu

Tomada de posse e premiação na Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina, Seccional de Florianópolis (9/11/2018).

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Florianópolis Santa Catarina +55 48 991 311 560Telefone: 555-555 -5555 Fax: 555-555-5555 Email: alguém@example.com

Corrente d’ escrita é uma iniciativa do escritor português, radicado em Florianópolis, Afonso Rocha, e tem como objetivo falar de livros, dos seus autores, suas organizações e das atividades que estejam relacionadas com a literatura , a história e a cultura em geral. Chamaremos para colaborar com o Corrente d’ escrita escritores e agentes literários, a qualquer nível, cuja colaboração será exclusivamente gratuita e sem qualquer contrapartida, a não ser, o compromisso para divulgar, propagar e distribuir este Magazine Literário. O envio para publicação de qualquer matéria (texto ou foto) implica a autorização de forma gratuita. As matérias assinadas são da responsabilidade exclusiva de seus autores e não reflete, necessariamente, a opinião de Corrente d’ escrita. As imagens não creditadas são do domínio público que circulam na internet sem indicação de autoria. As matérias não assinada são da responsabilidade da redação.

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Livros—divulgação A ãutorã Izabella Pavesi lãnçou ésté romãncé historico ém novémbro dé 2018, dépois dé mãis dé 10 ãnos dé éxãustivãs pésquisãs (inclusivé nã Itãliã) sobré os fãtos é ãcontéciméntos no péríodo dé 1875 ã 1941. Contãr ã historiã dã imigrãção no Vãlé do Itãjãí, Estãdo dé Sãntã Cãtãrinã, no século XIX, jã sériã um rotéiro impãctãnté, mãs quãndo éssã historiã sé référé ãos nossos ãntépãssãdos, ã émoção flui ém cãdã pãginã é ã sénsãção é tãl, qué pãrécé qué todo o sofriménto por qué pãssãrãm nos ãtingé ã ãlmã! A ãutorã contã nésté livro ã sãgã dos Cãrésiã, dos Pãvési é dé tãntãs outrãs fãmíliãs tréntinãs é itãliãnãs qué sé ãvénturãrãm ã cruzãr o océãno numã viãgém qué iniciou ém 2 dé mãio dé 1876, no porto Lé Hãvré (Frãnçã). Déscrévé ém détãlhés todã ã compléxidãdé déssã trãvéssiã, os riscos, ãs mortés, o déséspéro, ã fomé é ãs doénçãs qué sé misturãvãm ã inségurãnçã dé não sãbérém o qué os ãguãrdãvã ém térrãs brãsiléirãs. A nãrrãtivã énvolvé os 83 imigrãntés qué chégãrãm ém 1875, 1876 é 1877, fundãrãm Porto Frãnco (hojé Botuvérã), qué pérténciã ã Coloniã Itãjãí-Brusqué. A ãutorã déscrévé ã construção dã Vilã é dãs éstrãdãs, ã chégãdã dã férroviã nã régião céntro-oésté do nosso Estãdo, os conflitos com indígénãs, ãlgumãs mortés trãgicãs, ã rudézã dã vidã dos ãntépãssãdos, é não obstãnté tudo isso, ã éxplosão dé vidã éntrãnhãdã no péito dos qué ãqui chégãrãm. Recomendamos. Para pedidos contactar página da autora www.izabellapavesi.net

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Palavras de escritor… Ilha do Faial, Horta—Açores Nas lonjuras do mar, Tenebroso, A um voo, rasante, de milhafre, A esperança do açoriano, Repousa, Numa ilha, feita de muitas ilhas… - Santa Catarina. Raízes de um povo, Raízes da cultura catarinense.



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Nesta coletânea de escritores integrantes da Associação das Letras e estudantes de escolas públicas municipais nos proporcionam uma caminhada pelo universo das palavras, onde vivências e referências se mesclam a sonhos , desejos, dores, sentimentos e fantasias. Viagem das Letras 2017, 148 p. Preço/de autor: R$ 15,00

Até mesmo nos terremos mais áridos, observa-se que as letras costumam florescer em abundância, na vida de quem as cultiva. Antologia que reúne textos dos acadêmicos integrantes da Academia de Letras de Biguaçu e alunos classificados em concurso literário “Biguaçu dos meus amores”. Biguaçu dos meus sonhos 2018, 264 p. Preço/de autor: R$ 15,00

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Livros à venda na nossa loja virtual narealgana.lojaintegrada.com.br Edição Digital E-book R$ 10,00

Sangue Lusitano 2016, 190 p. Preço/de autor: R$ 30,00

“Através de histórias imperdíveis, Afonso Rocha leva-nos até 500 anos atrás quando os portugueses, galgavam os mares tenebrosos, chegando ao sul do Brasil, onde enraizaram, formaram família e deram nos terras ao mundo”.

“Com uma narrativa envolvente, o autor nos leva até um passado recente, para mostrar a luta e a insistência pela vida. Um contingente de pessoas, que mesmo diante de forças brutais, seguiu em frente. Ao sabor da história fica-nos, antes de tudo, o registo de uma época”. Olhos d’ Água 2013, 346 p. Preço/de autor: R$ 35,00 Edição Digital E-book R$ 10,00

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Poesia numa roda de amigos. Uma coletânea de poemas e outros pensamentos de Afonso Rocha, enriquecida pelo contributo de mais seis amigos naturais do Brasil, Cabo Verde, Portugal, Moçambique, Angola e Galiza, refletindo a poesia no espaço da lusofonia, até porque “tem loucuras que a gente só faz com muita maturidade”. TROVAS AO VENTO 2014, 140 P. Preço/de autor: R$ 25,00

Esta antologia publicada pela Associação das Letras reúne 25 escritores, com os mais variados estilos. É a união de diferentes mentes criativas que formam uma rede, cujos fios são tramados, letra por letra, culminando em resultado necessário para o fazer literário e o incentivo à leitura. REDE DAS LETRAS 2015, 256 p. Preço/de autor: R$ 15,00

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Um académico Cruz Alta/RS •

Discurso de tomada de posse;

Biografia do acadêmico Afonso Rocha;

Biografia do patrono, António Aleixo;

Juramento; Edição Digital E-book R$ 10,00

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