Corrente 05

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Volume 1—edição 05

Novembro de 2017

diretor e editor — Afonso Rocha

Corrente d’escrita Vem aí mais um…

Florianópolis

TEM NOVO CONSELHO MUNICIPAL DE POLITICA CULTURAL

ENCONTRO CATARINENSE DE ESCRITORES

Realizou-se no final de outubro a Conferência Municipal para as políticas públicas culturais com a participação de 133 pessoas, previamente indicadas pelas pré-conferências sectoriais. Para o setor do livro, agora denominado de “humanidades”, foram eleitos como conselheiros municipais para a gestão de 2017-2019: Eliana Pontes, como conselheira efetiva e Augusto César Abreu, como suplente. Entre as muitas resoluções relativas aos quinze setores culturais, respingamos as que se referem à politica do livro e da literatura no Município de Florianópolis: 1—Sistema de financiamento público da cultura: capacitar as pessoas (CPF) e os órgãos (CNPJ) voltados à literatura quanto à lei de incentivo à cultura; sensibilizar as empresas e os contabilistas no sentido de orientar as aplicabilidades da lei e seus benefícios; aumentar a alíquota gradativamente e incluir outros impostos, como o ITBI; criar linha de financiamento para manutenção de espaços culturais que desenvolvam atividade pública; reativação do prêmio de monografias Sílvio Coelho dos Santos; cem por cento do orçamento da cultura executado anualmente; fazer cumprir a lei de incentivo cultural (LIC); criação de evento de valorização da atividade literária; criação de um periódico para divulgação literária, impresso ou virtual. 2—Infraestrutura cultural: criação de fórum setorial do livro leitura; gerar e publicar indicadores de impactos na cultura com representação socioeconómica; capacitar e formar gestores de forma continuada com foco no aumento de acesso dos escritores em diferentes linhas de crédito (municipal, estadual, federal); manter a atualização e promoção do Id Cult; criar um setor no Id Cult para captar recursos; atualizar os marcos regulatórios com foco nas indicações dos fóruns setoriais nas comissões e representações afins. (continua na página seguinte)


Corrente d’escrita

Conselho Municipal de Politica Cultural—Florianópolis (continuação de página anterior)

áreas abertas (parques, praças) com atividades voltadas ao livroleitura e literatura, a exemplo do piquenique literário; cumprir o previsto na PMC da transferência da gestão da biblioteca Barreiros Filho para a gestão da FCFFC.

3—Democracia, cidadania e diversidade: criação de um espaço para difusão e comercialização das obras de autores locais e residentes; institucionalizar a presença de autores locais e consequente estudo de suas obras na rede municipal de ensino; 4—Politica cultural, gestão e caincluir na grade curricular estudo pacitação: criar eventos de capacide autores e escritores que atuem em Florianópolis; melhorar os canais de comunicação entre poder público e sociedade civil; cumprir o disposto na PMC no que diz respeito às bibliotecas; atentar para que ações desenvolvidas em espaços das bibliotecas estejam prioritariamente voltadas ao livro leitura e literatura e para as atividades ali desenvolvidas para as quais foram criadas; sensibilizar os gestores da biblioteca Barreiros Filho para que as atividades ali desenvolvidas não entrem em conflito entre si; criar corpo técnico apropriado para a biblioteca Barreiros Filho, incluindo o cargo de Direção de Biblioteca; fomentar atividades ao ar livre com uso de

tação e promoção literária; cumprir com o previsto no Plano relativo a residência artística e viagens de estudo; reativar o selo Franklin Cascaes Publicações. —— Nota: os conselheiros eleitos em Joinville, setor livro, são Mário Cézar Silveira (efetivo) e Luiz Antônio Costa Gomes (suplente).

Em PDF R$ 10,00 Na loja

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Volume 1—edição 05

Dicas de leitura Assessoria da Justiça da Secretaria de Estado da Justiça; professor em educandários da Grande Florianópolis; apresentador de programa de TV: presidente da Associação dos Advogados Criminalistas de SC sendo atualmente o presidente de honra e Conselheiro Federal; é ouvidor da Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas; coordenador do Comitê Catarinense de Combate à Tortura - CCCT; presidente da Academia de Letras do BrasilSC, seccional de Florianópolis; membro da Academia de Letras de Biguaçu e da Academia de Letras de São Pedro de Alcântara; escritor e advogado criminalista militante. Palestrante. Valdir Mendes, nasceu em Florianópolis. Santa Catarina. Foi Chefe da

OPINIÃO

Mara da Luz Machado ESPINHOS DO SILÊNCIO Página 3

possui um conteúdo simples, de fácil leitura diversificada. Composto por contos e relatos. Caminha por lances de poesia buscadas da natureza. Fantasia contos na área jurídica, em outras áreas engraçadas e até em disco voador procura inspiração. O que importa é levar aos leitores a facilidade da leitura rápida, amena e de distração.

trabalho, descanso, lazer... * Não deixe de ler livros.

PODE ACREDITAR, o seu livro agora lançado pela Editora SOMAR, Diante do preconceito que tem aflorado grandemente neste últimos tempos e levado muitos ao extremismo da discriminação contra pessoas que seguem sua vida conforme suas escolhas e seus direitos, a autora nos coloca questões relevantes sobre o machismo exacerbado e do feminino errôneo cultivado por muitos homens e mulheres.

de qualquer tipo, pois só assim poderemos evoluir".

Assim Rosa de Souza, neste seu trabalho, enfatiza a diferença da vida e celebra esta diferença, pois só assim poderemos enriquecer e engrandecer a vida em comum com as experiências de vida de todos.... dos mais velhos com as experiências de vida imprescindíveis para se evitar erros e da A história nos mostra a trajetória da juventude com suas inovações para o cultura destas teorias as vezes quase aprimoramento do dia a dia. doentias, onde a escolha de feminino A regra é.... "nascemos para ser feliou masculino possa ser feita apenas zes, ter prazer em viver com tudo o com imposições de uma sociedade que que a vida nos dá e evoluir". dita regras e faz acusações. O livro nos traz informações e fatos relevantes de como o ser humano ainda precisa evoluir e que as relações estão além do "macho" ou fêmea".... "Tudo no nosso corpo depende da química e no nosso íntimo da mente e da consciência. Se houvesse uma religião cósmica, diria que o importante seria amar, ser feliz e combater tudo o que provocasse violência


Corrente d’escrita

Na minha biblioteca … | Pelo diretor

Afonso Rocha A história de Santa Catarina valoriza muito a presença europeia, e Florianópolis é conhecida como terra de tradições açorianas. Este livro traz elementos para uma outra história da cidade, que incorpora a presença de africanos e afrodescendentes. Tratase de uma história diversa, em vários sentidos: porque é diferente daquela contada até agora, porque é múltipla e porque está mudada. Diversa, ainda, porque é discordante. Uma publicação da EdUFSC, com organização de Beatriz Gallotti Mamigonian e Joseane Zimmerman Vidal, Florianópolis, 2013, 282 páginas. “Desterro, 12 de abril de 1831. Os integrantes da comissão encarregada de visitar prisões civis e militares e estabelecimentos públicos de caridade visitaram a cadeia pública da cidade e encontraram as celas de presos civis com paredes escurecidas, o que lhes deu a impressão de pouco asseio. Na cela dos presos civis havia cinco detidos. Entre eles, Manoel dos passos Magalhães, registrado como “preto liberto”, preso por ofensa e que, por “falta de proteção para promover seu livramento”, não tinha esperança de soltura. Outro, Joaquim Correa, preso como escravo

HISTÓRIA DIVERSA

fugitivo, se dizia liberto, nascera na ilha de São Tomé, no meio do Atlântico, e infelizmente não deixou testemunho das andanças e navegações que o trouxeram a Desterro. Talvez fosse marinheiro. Os dois reclamavam de não ter recursos para custear seu pedido de relaxamento da prisão. A cela das mulheres estava desocupada naquela ocasião, mas também tinha as paredes escurecidas pela fumaça, o que, associado à falta de luz, tornava o ambiente tenebroso, na avaliação dos membros da comissão.

já que a cadeia ficava no térreo do próprio prédio da Câmara… Vários relatos da história mencionam a presença de escravos e libertos, entretanto, geralmente aparecem como mão de obra responsável pela construção dos prédios mais antigos ou em histórias pitorescas, como as do trabalho de lavadeiras nos rios e córregos da cidade ou do transporte de água potável e dejetos das casas. Extratos

A notícia das manifestações populares e conflitos antilusitanos no Rio de Janeiro, que resultariam na abdicação de Dom Pedro I, em 7 de abril, não tinha chegado a Desterro. Quando chegou, no dia 20, a Câmara externou todo o júbilo pela “feliz revolução heroicamente consumada na Capital do Império”, chamando os portugueses de “ingratos hóspedes e pseudo-brasileiros”… Os presos devem ter acompanhado aqueles eventos através das grades da cela, ouvindo os gritos da tropa pela deposição do representante de D. Pedro I, ou ainda pelas conversas que vinham da rua,

Atenção escritores... Até 2017-12-10 — Antologia “Un hino ao império”. ConAté 2017-12-31 - II Contato: concursoliteracurso “Cuéntame Un Cuento” rio.julgamento@gmail.com Salamanca. Contos relacionados ao Brasil. Contato: www.cebusal.es/contacte-conAté 2017-12-31 — Prémio nosotros/ Literário Virgílio Ferreira. Contato: www.cm-gouveia.pt Até 2017-12-31 - Prémio Até 2017-11-30 — eLiterário Dias de Melo — PorAntologia—Revista Gueto. tugal. Romance, Novela e Contos e poemas. Contato: Até 2018-01-31 - 3.º Pré- Conto. Contato: cmlpieditorgueto@gmail.com co@mail.telepac.pt mio Literário UCCLA—novos talentos, novas obras em línAté 2017-11-30 - 1.º Concurso Trapiche - Editora gua portuguesa. Contato: ucINFORME-SE * CONCORRA Nordeste. Contos e poemas. cla@uccla.pt ou info@abelaeomonstro.pt Contato: nordestecartonero@bol.com.br 2017-11-23 - V Prémio Internacional de Microrrelatos - até 100 palavras. Em inglês, espanhol, árabe e hebreu. Contato: info@museodelapalabra.com

Estão abertos concursos literários e afins em várias instituições, com prazo de entrega, mais à frente indicados. Página 4


Corrente d’escrita

Na ponta da língua... Gostar de amar é tão fácil... Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu amor, ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte de amar bonito. Gostar é tão fácil, que ninguém aceita aprender! Tenho visto muito amor por aí. Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de entrega, doação e dádiva, mas esbarram na dificuldade de se tornar bonito. Apenas isso: bonitos, belos ou embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras. Aí, esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais, de repente se percebeu ameaçados apenas, e tão somente, porque não sabem ser bonitos: cobram; exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões... Sim, de razões. Ter razão é o maior perigo no amor. Quem tem razão, sempre se sente no direito (e o tem) de reivindicar, de exigir justiça, equidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de sua vida no qual não possa ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado com justiça mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de ter razão. Ponha a mão na consciência. Você tem certeza que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria do encontro, da dor do desencontro, a maior beleza possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em quando ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo, deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de ser alegre, igual a criança... E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito. Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de quem você ama. Saia cantando e olhe alegre. Recomendam-se: encabulamentos; ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, Página 5

“aquela conversa importante que precisamos ter”; arquivar se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida... Para quem ama toda atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção pode ser toda atenção possível. Quem ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de ter. Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como criança de nariz encostado na vitrine, cheia de brinquedos dos nossos sonhos): não teorize sobre o amor... Ame! Siga o destino dos sentimentos aqui e agora. Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer (sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que sente. Jogue pro alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de ser; seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs; falando besteiras, mas criando sempre; gaguejando flores; sentindo o coração bater como no tempo do natal infantil; revivendo os carinhos que instruiu em criança... Sem medo de dizer, eu quero, eu gosto, eu estou com vontade. Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo seu amor, ou amar fazendo o seu amor bonito (a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira expressão de tudo o que você é e nunca, deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser. Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz. Artur da Távola


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Vida académica... 5.º Encontro Catarinenses de Escritores Programa

Local: ACIJ—Associação Comercial e Industrial de Joinville Tema: Além do Bojador—Literatura em Viagem e Aventura Promoção: Associação das Letras

Olhos d’ Água À venda na loja 2013—340 páginas—R$ 30,00

24/11, a partir das 17h: recepção, credenciamento e tempo para que as entidades de outras cidades montem seus espaços; A parir das 18h: coquetel de boas-vindas, confraternização e apresentações artísticas; 19h00, solenidade de abertura, com a palestra: Além do Bojador e muito mais aventuras, e minha experiência literária”, com Amyr Klink. 25/11, a partir das 07h30: café da manhã a todos os participantes; a parir das 08h30: palestras: •

“Mundo por Terra”, com Michelle Weis e Roy Rudnick, de São Bento do Sul, cuja última parada na segunda volta pelo mundo num Land Rover, será em Joinville, durante o Encontro;

“O Mundo em duas rodas e muitos desafios”, com Charles Zimmermann, de Jaraguá do Sul. Autor de “Travessia" e mais livros de viagem, sendo “Travessia” viagem em bicicleta. Há um mês encerrou mais uma viagem pela Ásia;

“Literatura de Viagem: trocas culturais, visões e revisões”, por Miguel Nenevê, nascido em Campo Alegre e atuando na Universidade de Rondônia. Tem mestrado em Literatura Anglo -Americana, doutorado em Inglês e Literaturas Correspondentes, pós-doutorado em Estudos de Tradução e em Literatura Caribenha; 12h30: almoço, por conta de cada participante; 13h30: “Leve pouco e compartilhe tudo”, por Jonas Tilp. 13h45: “O cenário da cultura catarinense e suas perspectivas” por Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, presidente da Fundação Catarinense de Cultura. 15h30: Importante Debate: “O papel das academias e outras entidades literárias no desenvolvimento da literatura, com a participação de várias academias de letras e artes e instituições congéneres. 17h15: coquetel de encerramento. •

Participação gratuita Inscrição obrigatória no site www.associacaodasletras.com.br Página 6

PÉS VERMELHOS À venda na loja 2017—400 páginas—R$ 50,00


Corrente d’escrita

Livros à venda na nossa loja virtual narealgana.lojaintegrada.com.br

Aventuras de Um Radialista

A Dama Poesia

124 p—Preço R$ 25,00

2017, 86 p—Preço R$ 25,00

Espinhos do Silêncio

TROVAS AO VENTO

2017, 208 p– Preço R$ 40,00

2014, 140 P—Preço R$ 25,00

Página 7

Sangue Lusitano 2013, 240 p-Preço R$ 25,00

REDE DAS LETRAS 2015, 256 p-Preço R$ 20,00


Corrente d’escrita

Livros à venda na nossa loja virtual narealgana.lojaintegrada.com.br

Nove Meses e Quarenta Minutos

Edouard—Três dias da Eternidade

2017, 124 p—Preço R$ 40,00

Impresso — R$ 29,00

A Chave do Grande Mistério Audiolivro - R$ 23,00

Audiolivro - R$ 23,00

O SEGREDO, Além do Pensamento

Pergunte a Seus Sonhos

REINO MEU

Audiolivro – R$ 23,00

Livro impresso — R$ 47,00

Audiolivro — R$ 23,00

Audiolivro R$ 26,00

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Florianópolis

O nosso objetivo é falar de livros, dos seus autores, suas organizações e das atividades que estejam relacionadas com a literatura e a cultura em geral. Não nos move qualquer interesse comercial (lucrativo), pelo que, se em contrapartida dos nossos serviços / trabalhos implicar algum pagamento, esse respeita exclusivamente ao seu custo real.

Santa Catarina +55 48 991 311 560 narealgana@gmail.com Loja virtual: narealgana.lojaintegrada.com.br

Chamaremos para colaborar com o “corrente d’escrita” os escritores e agentes literários, a qualquer nível, cuja colaboração será exclusivamente gratuita e sem qualquer contrapartida, a não ser, o compromisso para divulgar, propagar e distribuir, gratuitamente. o presente Boletim Literário.

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Dicas de português...


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D E B A T E

O papel das academias e outras entidades literárias no desenvolvimento da literatura (no V Encontro Catarinense de Escritores—24 e 25 de novembro—Joinville)

O papel das Academias, Confrarias, Associações e afins. Nos próximos dias 24 e 25 de novembro, no decorrer do V Encontro Catarinense de Escritores (ver programa na página 6) haverá um debate sobre “o papel das academias e outras entidades literárias no desenvolvimento da literatura”, o qual, em nosso entender, e na situação atual, reveste a maior importância para os escritores e amantes da literatura. Há academias de âmbito nacional; de âmbito estadual, de âmbito municipal, algumas exclusivamente dedicadas às letras, outras às letras, ciências, artes, contadores de estórias, etc. etc. E ainda há as que são de âmbito profissional, como as academias de letras dos jornalistas, dos militares, dos advogados; dos juízes, dos professores…

de academias em tudo quanto é lugar (há municípios com mais do que uma academia dedicada às letras) sendo criadas mais para “ter a sua própria academia”; e seus membros eleitos (ou escolhidos) por questões de amizade ou de ligação familiar, do que por critérios da qualidade produzida. Há até membros que nunca produziram e publicaram livro (obra). É sabido o papel das academias (e afins): fomentar a produção literária e congregar os seus membros na defesa da língua portuguesa e dos valores culturais do país, do estado, do município.

E para isso não haverá necessidade de “criar novas academias”, mas antes, serão as “velhas” academias, que se devem adaptar aos tempos modernos, tornandose mais ágeis, mais atuantes, mais próximas dos seus objetivos. Limitarem o número de cadeiras, normalmente a 40, estimula o aparecimentos de novas organizações e não estimula o crescimento nem a apetência de novos escritores. Guardar “a cadeira” prá vida, tem de existir outra saída, porque, a partir de certa idade já não se produz, ocupa-se a cadeira, mas impede-se que sangue novo ingresse na academia.

Não pugnamos para que “abandonem” a cadeira ou esta lhes seja retirada em vida, mas que se deve encontrar formas organizativas condizentes com essa realidade. Nada temos contra a especialização das academias Talvez criar uma franja de académicos—tipo de honra, (letras, ciências, artes…), mas parece-nos que meter que já não participam na vida da organização, mas que todos no mesmo saco não será o melhor caminho. Que embora imortais, abram caminho a sangue novo. haja academias de letras; de ciências; de contadores de estórias; de artes… é mais que natural e a meu ver o caminho a seguir. Também questionamos a existência Por: Afonso Rocha


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À venda na loja Livro impresso ou e-book - à venda na Loja


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