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DEVOLUÇÃO FÍSICA
Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande do Sul | Gestão 2014 - 2017 | Porto Alegre, Janeiro de 2016
Vale a pena lutar!
N
ão faltam exemplos, nestes quase 72 anos de CPERS, de que vale a pena lutar. Criado em 21 de abril de 1945, por um grupo de professores, em sua maioria mulheres, a história do Sindicato é um exemplo de resistência, garra e disposição. Nenhum governo concedeu benefícios aos educadores de maneira espontânea. Algumas vezes, tivemos que lutar muito para manter, garantir nossos direitos ou até reconquistá-los, como nos casos da aposentadoria aos 25 anos de tempo de serviço para mulheres e 30 para homens e as eleições para diretores de escola. Não há como não lembrar das greves de 1987, em que passamos 96 dias de braços cruzados para garantir o plano de carreira ou a de 1991, quando paramos 74 dias para conquistar um reajuste de 191,61%. Muitas vezes, tivemos que cruzar os braços para que os governadores cumprissem com o que foi acordado na Campanha Salarial. Nossa luta vai além da busca por melhores salários e condições de trabalho. Estivemos presentes nos protestos pelo m da Ditadura Militar, nos debates pela Constituinte de 1986, sempre em defesa da educação pública de qualidade, uma bandeira permanente do CPERS. Nossa luta não terminou e nem pode parar agora! Foto: Arquivo CPERS
Uma história de garra e conquistas 1945 Fundação do CPERS, na época chamado de Centro dos Professores do Primário do Estado do Rio Grande do Sul (CPPERGS); 1954 Aprovação do primeiro Estatuto do CPERS; 1966 Através de um decreto estadual, o CPERS conquista a eleição de diretores de escola, que é suspenso com o Ato Institucional nº 5, em 1968. Neste ano, começa a construção da sede do Sindicato, na Alberto Bins. A construção foi suspensa por um período devido a problemas nanceiros e foi concluída em janeiro de 1979; 1974 Aprovação do primeiro Plano de Carreira dos professores do Estado; 1979 Primeira greve liderada pelo CPERS, que é o primeiro Sindicato no Rio Grande do Sul e o segundo no Brasil a cruzar os braços durante o regime militar. A ação garantiu a nomeação de 20 mil concursados e foi fundamental para a reabertura política no país;
1980 CPERS passa a participar do Conselho Estadual da Educação e garante a utilização de 25% do orçamento do Estado para educação; 1981 Pressão nos deputados federais, através de envio de telegramas pelas escolas, reconquistando os 18% do Orçamento Federal para Educação e retomada da aposentadoria especial de 25 anos para a mulher e de 30 anos para homem, que haviam sido retiradas pela Constituição de 1967; 1985 Conquista de 2,5 salários mínimos como vencimento básico no Plano de Carreira, eleição de diretores através de lista tríplice, 13º Salário, utilização de 35% da receita dos impostos para educação, com pelo menos 10% para o plano trimestral de conservação e construção das escolas. É neste ano que a sineta vira símbolo da indignação do magistério gaúcho; 1988 Participação do CPERS na Constituinte, garantindo que estivesse na Constituição a Aposentadoria Especial do Magistério, Piso Salarial e Gestão Democrática, entre outros. 1989 CPERS passa a ser ocialmente um sindicato;
1999 Revogação do Plano de Carreira do Magistério Estadual aprovado durante o governo Britto, que reduzia os níveis da carreira e vencimentos; 2001 Aprovação do Plano de Carreira dos funcionários de escola; 2004 Garantia do IPE público e da condição de dependência para cônjuges ou companheiros; 2008 Sancionada a Lei n° 11.738, que institui o Piso Salarial Nacional dos professores; 2008 Retirada do regime de urgência de projeto que rebaixava o Piso e compromisso de não votar durante o recesso escolar nenhum projeto que retirasse direitos dos educadores;
Foto: Arquivo CPERS
2009 Manutenção de diversos direitos, como os planos de carreira. 2014 Inclusão, no Plano de Carreira, dos funcionários de escola que estavam fora do quadro; 2015 Nomeação de 540 professores, furando o bloqueio do decreto do governador Sartori que impedia contratações e investimentos.
Agência para devolução: AGF Baltazar - CEP: 91130973 - Porto Alegre/RS Não procurado
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Desconhecido
Falecido
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