Criativa Magazine - abril 2021

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Periodicidade: Mensal • Distribuição Gratuita • Ano VII Nº 78 abril 2021

CANÁBIS

MEDICINAL

À VENDA EM FARMÁCIAS

50 ANOS DA AGÊNCIA DE VIAGENS MELO

PROJETO AZOREAN HEAVY METAL 1980-2000 COLLECTION

ENTREVISTA AO PRESIDENTE DO GRUPO DESPORTIVO COMERCIAL



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EXERCICÍO FÍSICO PELA SUA SAÚDE COM CELSO TAVARES CONSULTÓRIO DA SAÚDE COM JOÃO BICUDO MELO

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SAÚDE AUDITIVA COM: AUDIÇÃO PORTUGAL

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OLHAR CRIATIVO TEMA: “ELAS”

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SAÚDE ÓTICA COM: INSTITUTOPTICO

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DESPORTO: ENTREVISTA RUI MONIZ - PRESIDENTE DO GDC

Propriedade:

Rua do Espírito Santo, 77 - r/c Esq. 9500-465 Ponta Delgada NIF: 513 281 070 Email: criativa.azores@gmail.com

962 370 110

Nº Registo: 126655 Depósito Legal: 390939/15

ENTREVISTA 50 ANOS DA AGÊNCIA DE VIAGENS MELO

REPORTAGEM FESTA DO CINEMA ITALIANO EM ANGRA DO HEROÍSMO E EM PONTA DELGADA

REPORTAGEM HOSPITAL INTERNACIONAL DOS AÇORES FOI INAUGURADO

REPORTAGEM PROJETO AZOREAN HEAVY METAL 1980-2000 COLLECTION

Diretora: Natacha Alexandra Pastor Editor: Carlos Costa Direção Comercial: Eduardo Andrade Sede da Redação/Editor: Rua Espírito Santo, nº 77 R/chão Esqº 9500-465 Ponta Delgada Sócio-gerente com mais de 5% do Capital: Carlos Costa Periodicidade: Mensal Tiragem: 5.000 exemplares Impressão: Coingra - Companhia Gráfica dos Açores Parque Industrial da Ribeira Grande - Lote 33 - 9600-499 Ribeira Grande

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GRANDE REPORTAGEM

04 RUBRICAS

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ENTREVISTA “SE AS VACINAS NÃO FUNCIONASSEM, GARANTO-VOS QUE NENHUM MÉDICO AS QUERIA TOMAR”

Design Gráfico e paginação: Melissa Canhoto Fotografia: António Bettencourt, Carlos Costa Colaboradores: Carlos Melo Bento, Luís Moniz, João Bicudo Melo, José F. Andrade, Paulino Pavão/AFAA e Renato Carvalho. O uso e reprodução parcial ou total de qualquer conteúdo existente nesta revista é expressamente proibido. Os anúncios existentes nesta revista são da inteira responsabilidade dos anunciantes.

ESTATUTO EDITORIAL - CRIATIVA Magazine A Criativa Magazine é uma revista mensal de informação geral que oferece, quer através de textos quer de imagens, a mais ampla cobertura de assuntos, em todos os domínios de interesse, de maior relevância que ocorram no mercado açoriano, com especial enfoque no mercado da ilha de São Miguel; A Criativa Magazine é independente de qualquer poder político e económico; A Criativa Magazine pauta a sua ação em total cumprimento das normas éticas e deontológicas do Jornalismo português; A Criativa Magazine defende o pluralismo de opinião, respeita as crenças, ideologias políticas e religiosas, diferenças sociais e culturais, sem prejuízo de poder assumir as suas próprias posições; A Criativa Magazine identifica-se, como tal, com os valores da Democracia; A Criativa Magazine quer contribuir para o desenvolvimento de cidadãos ativos e conscientes, bem como assim para o desenvolvimento da sociedade na qual se insere.


GRANDE REPORTAGEM

CANÁBIS MEDICINAL À VENDA EM FARMÁCIAS

Natacha Alexandra Pastor

DR

O Observatório Português de Canábis Medicinal (associação) está radiante com a entrada no mercado das farmácias portuguesas da canábis para fins medicinais. Cumprida que está a primeira fase, a presidente do observatório, Carla Dias, diz que é necessário agora que médicos e pacientes se informem sobre as potencialidades desta terapêutica, que para muitos é o derradeiro medicamento para a dor e controlo da doença. São, para já, sete as indicações terapêuticas, associadas a várias doenças, que a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) considerou apropriadas para a utilização de medicamentos ou produtos à base de canábis medicinal, a saber: espasticidade associada à esclerose múltipla ou lesões da espinal medula; náuseas, vómitos (resultante da quimioterapia, radioterapia e terapia combinada de HIV e medicação para hepatite C; estimulação do apetite nos cuidados paliativos de doentes sujeitos a tratamentos oncológicos ou com SIDA; dor crónica (associada a doenças oncológicas ou ao sistema nervoso, como por exemplo na dor neuropática causada por lesão de um nervo, dor do

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membro fantasma, nevralgia do trigémio ou após herpes zoster); síndrome de Gilles de la Tourette; epilepsia e tratamento de transtornos convulsivos graves na infância, tais como as síndromes de Dravet e Lennox-Gastaut e glaucoma resistente à terapêutica. O medicamento passa a ser comercializado em farmácia, mediante prescrição médica, em sacos de 15 gramas, custando 150 euros. Foi um longo processo de validação para o qual o Observatório Português de Canábis Medicinal muito contribuiu. É, por esse motivo, que a presidente do observatório, Carla Dias, se diz muito satisfeita.


“É óbvio que o observatório está extremamente agradado com esta primeira preparação, a primeira de muitas, que vem dar aos doentes portugueses, com diferentes patologias graves, que tomam muitas outras medicações convencionais, outra possibilidade.” A autorização por parte do Infamed desta terapêutica coloca os médicos numa posição de não poderem duvidar da sua qualidade ou eficácia, acrescenta Carla Dias. “Nenhum médico pode duvidar da qualidade desta aprovação. É necessário agora que toda a rede (farmacêutica, Infarmed, Governo...) possa dar a conhecer aos portugueses – porque há muito desconhecimento – de como pode ser prescrita a canábis, em que condições os doentes podem ter acesso... É um processo natural que decorre com qualquer medicamento novo no mercado. As famarcêuticas fazem todo um processo de conhecimento aos médicos, e é isso que se espera que venha agora a acontecer. A canábis medicinal é algo muito recente e é muito normal que haja desconhecimento. A Lei prevê, inclusive, que o Estado dê formação aos profissionais de saúde, porque sabe que há uma lacuna em termos de formação científica e universitária sobre este tema.” São poucos os médicos que, por iniciativa própria e reconhecendo os efeitos do CBD no combate à dor, já indicavam aos seus pacientes que, podendo, encontrassem foma de ter acesso ao mesmo. Espera-se que, agora, médicos e pacientes possam ser e estar mais informados na nova terapêutica disponível em farmácias, mediante prescrição médica, embora, particularmente no caso dos médicos, seja previsível que surjam diferentes posições, refere a presidente. “Esperamos que aconteça um pouco de tudo, médicos que vão referir que desconhecem os benefícios e eficácia, mas outros há que hão-de mostrar interesse e disponibilidade para conhecer esta resposta terapêutica. É muito importante que, no meio destes acontecimentos todos, os doentes cheguem até ao observatório e nos relatem as suas experiências, para termos uma noção do que está a falhar ou do que pode estar a ter sucesso.”

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O desenrolar do processo

Foi no terreno, batendo à porta do Infarmed, que o observatório foi perceber as razões de não existirem pedidos de ACM (autorização de colocação no mercado), da canábis medicinal, explica Carla Dias. “Nós em 2019 tivemos duas conferências nacionais abertas a profissionais de saúde e ao público, para as quais trouxemos médicos internacionais para debater algumas questões. Contamos, na ocasião, com alguma adesão. Considerando que estavam a surgir várias empresas licenciadas no nosso país dedicadas à produção e transformação de canábis para fins medicinais, decidimos avançar para o Infarmed para perceber que tipo de resposta poderia ser dada aos doentes, e recebemos informação de que não poderia ser o Infarmed a chamar as empresas para que estas pedissem autorização de colocação no mercado (ACM) do produto, e que esse processo funcionava ao contrário. O que nos propusemos a fazer foi ir ao encontro das empresas e pressionar bastante a que entrassem com os ACM, caso ainda não o tivessem efetuado. Em setembro último, tivemos uma reunião com o bastonário da Ordem dos Médicos, e apresentamos o nosso problema, indicando-lhe que sabíamos que havia pedidos de ACM no Infarmed desde 2018, que não passavam à fase seguinte. A 20 de dezembro voltamos a reunir e insistimos nas razões que estavam na origem de algum empate e a 20 de

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janeiro recebemos a confirmação que estava tudo ok. No fundo, e sem querer ser pretensiosa, o observatório teve aqui um papel de pressão importante, sentimos que ajudamos a desbloquear algo, que estava preso, não se sabe bem por que razão.” A segunda fase deste processo passa pela comparticipação do Estado deste medicamento, tal como acontece com milhares de outros medicamentos ao dispor no mercado. O custo de 15 gramas de canábis medicinal ronda os 150 euros, um montante que Carla Dias relembra ser muito idêntico ao valor do produto que é ‘vendido’ na rua. “Se compararmos com um medicamento convencional que tem uma comparticipação do Estado, estamos a falar de algo que é muito caro! Se compararmos com o produto que é vendido na rua, o preço é o mesmo! Na rua, a grama está à venda a 10 euros. Agora, a grande questão é que o que é vendido na rua, nós não sabemos o que contém! Não há segurança, nem qualidade assegurada do produto comprado no mercado de rua, ao invés, este produto em farmácia já cumpriu com os requisitos de toda uma linha de cultivo, produção e transformação que obedece aos processos a que são sujeitos os demais medicamentos.” À data, Portugal conta com uma dezena de entidades licenciadas para Cultivo de Substâncias Controladas / Canábis, algumas das quais, expcifica o observatório, não estão necessariamente interessadas em fornecer o mercado nacional, apostando fortemente na exportação, com ganhos evidentes.


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ENTREVISTA

“SE AS VACINAS NÃO FUNCIONASSEM, GARANTO-VOS QUE NENHUM MÉDICO AS QUERIA TOMAR”

Natacha Alexandra Pastor

DR

João Nuno Gonçalo é um jovem de 24 anos, natural de Ponta Delgada. Iniciou os seus estudos no Ciclo Básico de Medicina na Universidade dos Açores, tendo concluído o mestrado integrado em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 2020. Em janeiro de 2021 iniciou o Internato de Formação Geral no Centro Hospitalar do Baixo Vouga, em Aveiro. Em fevereiro deste ano ficou infetado com a Covid-19. Foi já vacinado e conta na primeira pessoa o dia-a-dia desta nova realidade, que atinge todo o mundo. Criativa Magazine - Há cerca de um ano quando surgiram os primeiros casos em Portugal, teve real noção do quão grave seria se, em Portugal, houvesse uma vaga (como acabou por acontecer nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro) que tivesse de colocar os hospitais e os profissionais numa situação limite?

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João Nuno Gonçalo - Sim. Há um ano, estava a meio do meu último ano de faculdade, e já na altura se falava em medicina de catástrofe. Não só porque logo no início a Itália e a Espanha tiveram uma primeira vaga muito devastadora, como também nós, alunos de medicina, fomos chamados para nos registarmos numa plataforma, caso o SNS colapsasse e fossem precisos reforços, cenário esse que acabou por não se


... considero fundamental a vacinação, principalmente para os grupos de risco. Quanto a quem não quer, infelizmente a internet trouxe-nos uma democratização da estupidez. Para muitos dos negacionistas (ora da pandemia, ora da vacina), a sua opinião vale tanto ou mais do que a ciência baseada na evidência...”.

verificar, e ainda bem. Muito aconteceu no espaço de um ano. Quais terão sido as maiores e mais importantes medidas tomadas para melhorar e estabilizar o SNS? Um maior investimento, mesmo que forçado, no SNS. Para se ter um SNS forte, é preciso dinheiro para pagar a profissionais e material. E a pandemia fez com que se voltasse a investir no SNS. A criação de quase 2 hospitais por cada hospital, um que trata doentes COVID e outro que trata doentes não COVID. É importante lutar contra a pandemia, mas nunca esquecendo os doentes oncológicos, cardiovasculares, cirúrgicos, etc. Infelizmente as outras doenças não pararam por causa da pandemia. Depois, uma das medidas que mais gostei de ver foi a adoção obrigatória de farda hospitalar. A roupa que se usa dentro do hospital, fica no hospital. E isso é importantíssimo, não só para conter infecções intrahospitalares, mas também para prevenir que se tragam infecções para casa. Idealmente, para o futuro, destas medidas, quais importam que não voltem

a ser ‘passado’? É muito fácil recuar a níveis e condições anteriores? Ficou clara a importância de um bom SNS. Até os partidos mais a favor do seu desinvestimento recuaram nas suas propostas, pois por mais dinheiro que a Privatização da saúde possa gerar, a saúde não se compra. É importante continuar a apostar na saúde pública, porque como já vimos, este tipo de pandemias podem surgir de tempos a tempos. E a farda hospitalar bem como todos os protocolos para controlos de infecções são também muito importantes e é preciso que não caiam em esquecimento. Quantas alterações significativas - no seu modo de estar/ser e agir - teve de assumir? Eu nunca exerci Medicina pré-Pandemia. Por isso não tenho grande termo de comparação. Agora, sei que tive muito mais cuidado na desinfecção, na preparação dos procedimentos. É preciso gastar mais material? Sim, mas não vale mesmo a pena arriscar. São vidas que estão em jogo. Que lições mais importantes retira destes tempos pandémicos? É fundamental que não se volte atrás em certos hábitos? Trabalhar em equipa

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ENTREVISTA e comunicação. Quando temos 10.000 infetados por dia, e o SNS começa a falhar, é muito importante que nos mantenhamos unidos e a remar para o mesmo lado. É preciso chamar médicos de outras especialidades para ajudar nas urgências? Chame-se. A luta contra a pandemia não se faz só de Internistas, Pneumologistas e Infecciologistas. Faz-se com todos os profissionais do SNS. Se é preciso a cirurgia e a ortopedia libertarem camas para acolher doentes COVID, liberte-se. Um bocadinho a todos custa menos a cada um. Nenhum país estava preparado para uma crise desta natureza, mas há reações que têm de ser rápidas, assertivas, conscientes, e até, em alguns casos, baseadas em experiências que ocorrem noutros países. Considera que as decisões têm estado (de um modo geral) sintonizadas com a realidade? Ou tem/houve havido margem para fazer mais e melhor? Há sempre margem para melhorar, mas também nem tudo foi mau. É fácil apontar o dedo quando as coisas descambaram, mas o que é facto é que pouca gente se lembra quando as coisas correram bem. Numa pandemia destas, em que tudo acontece rapidamente, as medidas têm de ser dinâmicas. Se as coisas piorarem, confina-se, se as coisas melhorarem, desconfina-se. Já foi vacinado!? Também foi infetado!? Considera fundamental que a maior percentagem da população (portuguesa) aceite a vacinação? (2% dos portugueses dizem não querer, e há uma percentagem com muitas dúvidas...) Já estive infectado (em Fevereiro de 2021) e já recebi a 1ª dose da Vacina. As vacinas foram um importante passo evolutivo que nós demos enquanto espécie. Por isso, sim, considero fundamental a vacinação, principalmente para os grupos de risco. Quanto a quem não quer, infelizmente a internet trouxe-nos uma democratização da estupidez. Para muitos dos negacionistas (ora da pandemia, ora da vacina), a sua opinião vale tanto ou mais do que a ciência baseada na evidência, e isto leva a que muita gente, ora por convicção ora por medo, recuse a vacina. O primeiro passo para combater isso é informar. Informação simples e concreta que seja perceptível desde a criança ao idoso, do menor ao maior grau de escolariadade. O segundo passo é combater as informações falsas, perpetuadas por organizações criminosas como os “Médicos Pela Verdade”, a agir judicialmente contra elas. Nesse sentido, que alerta ou mensagem deixa, enquanto médico, para os mais reticentes quanto à toma desta vacina?

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Se as vacinas não funcionassem, garanto-vos que nenhum médico as queria tomar. Se as vacinas fossem aldrabice, garanto-vos que nenhum político as queria tomar. E se as vacinas não funcionassem, muitos de vós não estariam a ler esta entrevista, pois teriam falecido na infância. Gera-lhe alguma preocupação a forma mais lenta com que alguns países vão ter acesso à(s) vacina(s) contra a Covid-19? Em Portugal, dos números oficiais (à data perfaz 1 ano dos primeiros casos Covid-19 em Portugal) que se conhecem, esperava que o processo estivesse mais acelerado? Claro que gera. Eu que estava na linha da frente e pertencia à primeira fase de vacinação demorei imenso tempo a receber. Esperava e gostava que as coisas estivessem mais aceleradas. Mas também acredito que não seja nada fácil produzir e distribuir milhões de vacinas da noite para o dia. A esse propósito, e ainda desconhecendo bastante deste vírus, é legítimo dizer que quanto mais rápido se conseguir uma imunidade de grupo mais fácil será de reverter o número de infetados? Pois, isso ainda não se sabe bem. Mas mais do que reduzir os infetados, a vacina vai diminuir os doentes graves, e são esses que nos preocupam. Acredito que com a vacina e com a “imunidade de grupo” este vírus vá ser como o da Gripe. Todos os anos estará aí, alguns de nós irão contraí-lo, mas a maioria dos infetados não precisarão de grandes cuidados. Penso que será isto que irá acontecer. Quando sai de turno, consegue ‘desligar-se’ da Covid-19? Do quão difícil foi o seu dia? Sim, consigo. Isto é uma coisa que se aprende rápido. Infelizmente, nesta profissão, lidamos com o sofrimento de muitas pessoas diariamente. Se levarmos isso para casa, quem sai prejudicado somos nós, as nossas famílias e os doentes que vamos tratar no dia seguinte. Nem sempre é fácil, principalmente quando os dias não correm tão bem, mas isto é como o desporto profissional: Quando o árbitro apita, não há nada que se possa fazer e o foco tem de estar no próximo jogo, e se o foco não estiver lá, o mais provável é que o próximo jogo corra igual ou pior. Por isso nós, para tratarmos dos nossos doentes, também temos de estar bem física e psicologicamente. Nós não somos super heróis, somos pessoas de carne e osso, por isso temos essa necessidade de desligar e viver a vida para lá do Hospital. Há quem não consiga, mas para já, é algo que estou a conseguir fazer.


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ENTREVISTA

50 ANOS DA AGÊNCIA DE VIAGENS MELO

SOMOS UMA EMPRESA MUITO PRÓXIMA DOS COLABORADORES, FORNECEDORES E CLIENTES Natacha Alexandra Pastor

DR

A Agência de Viagens Melo assinala este ano 50 anos de existência. Catarina Cymbron assegura os destinos da empresa há 26 anos, sucedendo ao seu pai. É a empresária que fala em nome da equipa para afirmar que sempre procurou manter a dinâmica de proximidade entre colaboradores, fornecedores e clientes. Criativa Magazine - 50 anos de atividade, é um marco muito importante para qualquer empresa. Que factos ou momentos considera inesquecíveis nesta história de 50 anos? Catarina Cymbron - Ter contribuído ativamente para que a Melo tenha chegado aos 50 anos, deixa-me imensamente contente; ver que as sementes lançadas há cerca de 40 anos no plano internacional deram os seus frutos e que temos uma base sólida; termos sido pioneiros nos trilhos pedestres e de bicicleta; todas as celebrações que a Melo organizou direccionadas para os seus fornecedores, a acção de promoção em 2005

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do voo directo da Sata Internacional para Londres com um cocktail aqui nas nossas instalações; a festa dos 40 anos, só com os colaboradores e a festa dos 45 anos ficarão no meu coração, tentamos ao longo da nossa existência fazer algo de diferente e em que celebramos com os colaboradores e com os nossos fornecedores e entidades locais que nos apoiaram sempre. Organizamos algumas viagens só para os colaboradores como para as Canárias, Madeira e nossas ilhas, sempre muito divertidas. Alguns eventos de maior dimensão que foram organizados por nós com algum grau de exigência e em que no final a satisfação do cliente é enorme


e em que nos podemos alegrar de termos feito um excelente trabalho. A relação de amizade criada com alguns dos nossos clientes (operadores turísticos), alguns deles são ainda do tempo do meu pai é algo que eu estimo muito. A nossa certificação em 2019 pela Earthcheck, uma declaração de compromisso de práticas de negócios ambientalmente e socialmente responsáveis. E finalmente em 2020 recebemos o prémio da 10ª melhor empresa da Região Açores, entre as 100 melhores. Este reconhecimento também me enche de orgulho. No fundo sempre adorei aquilo que fiz e cada momento foi uma aprendizagem. A sua presença na empresa tem sensivelmente quantos anos? O que mudou desde que assumiu o seu comando? Eu comecei a trabalhar a tempo inteiro na Melo em 1995. 5 anos antes tinha regressado a São Miguel e trabalhei só em serviço externo, como guia-intérprete, porque havia falta de guias em língua alemã. Gostei imenso de o fazer, estamos em contacto com muitas pessoas interessantes, aprende-se muito (naquele tempo, sem as novas tecnologias e a internet, ainda mais), outras visões, várias nacionalidades. Quando regressei definitivamente, integrei o Departamento de Incoming. Em 26 anos muita coisa mudou, não a nível de estilo de liderança, porque um dos meus grandes mentores foi o meu pai, mas claro que as pessoas transformam-se e com elas a dinâmica das equipas. A Melo sempre foi uma empresa muito próxima dos seus colaboradores, fornecedores e clientes e isso espero ter conseguido dar continuidade. Que grandes alterações ou mudanças de estratégia ocorreram nos últimos anos neste setor? A primeira grande alteração que eu vivenciei foi com a mudança de Governo em 1996, em que o turismo foi claramente uma das bandeiras da governação. A partir daí houve mais apoios para se organizar voos directos de diferentes países. Começou a haver por parte do Governo mais atenção a esta promoção, mais presença em diferentes Feiras da especialidade. Quando começaram os voos charter da Suécia, houve da nossa parte e do operador um trabalho de informação sobre o que é que os turistas esperavam, principalmente em termos de restauração, esplanadas (coisa que havia muito poucas e que os açorianos não valorizavam), ementas em várias línguas, etc. No início deste novo século notou-se um período de febre, em que muitos quiseram construir muitos

hotéis, aumentar o número de camas, sem olhar para a volumetria, arquitectura integrada no meioambiente etc. Depois, houve uma época em que começaram a aparecer os grandes resorts «all inclusive» nas Caraíbas, Chipre ou Grécia, houve quem quisesse também abrir uns aqui nos Açores. Felizmente que estes projectos acabaram por não vingar, pois lembro-me de ter sido explicado, por um operador inglês, o mal que estes resorts faziam à economia e aos restaurantes locais daqueles países, e que só apareceram nas Caraíbas por não ser seguro na Jamaica sair à noite. A seguir veio a crise, e os novos projectos acalmaram, o que foi importante, para que os Hotéis existentes pudessem sobreviver. Aos poucos, o discurso dos privados da área foi alterando de um posicionamento de «massas» e de turistas a todo o custo, para um discurso de valorização do nosso território, do nosso meio ambiente, de qualidade em vez de quantidade. A partir de 2010 começa-se a falar de «Turismo sustentável» e em 2016 o Governo tomou esta linha na sua Governação, através da Secretaria do Turismo que, a meu ver, foi um passo extremamente importante, a Certificação de destino sustentável dos Açores pela Earthcheck. O que é mais difícil de gerir neste negócio? A volatilidade do próprio negócio. O facto do turismo estar tão dependente de factores externos, sejam económicos, sanitários, de terrorismo, políticos, o que seja, nada é seguro. A grande prova é que em 2019, o ano turístico nos Açores foi tão bom e 2020 encaminhava-se para ser ainda melhor, e estamos em 2021 com o turismo a ser um dos negócios mais afetados pela pandemia;. O período que se atravessa (há um ano precisamente), e da sua experiência, pode considerar-se o mais complexo da atividade profissional desta agência? Os apoios que foram disponibilizados ao setor, foram o garante da manutenção dos postos de trabalho e da continuidade da atividade? Conhece casos de empresas que, ainda assim, não resistiram? Sim, este período em que faz precisamente um ano, é sem dúvida o mais difícil da minha actividade profissional; se perguntasse ao meu pai, ele diria que foi a Revolução do 25 de Abril. Os apoios disponibilizados foram, e ainda estão a ser, o garante da manutenção dos postos de trabalho e de estarmos ainda em actividade. E caso a situação não normalize e não se comece a viajar, os apoios deverão continuar. Por enquanto, ainda estão praticamente todas as Agências na Região no activo. À luz dos recentes desenvolvimentos,


ENTREVISTA

traz-vos um novo alento o surgimento das vacinas? Isso revê-se, também, já, no nível de procura por parte dos clientes? Muito pouco, temos alguns clientes que já estando vacinados, querem viajar, mas como a nível Europeu vários países estão constantemente a prolongar o Estado de Emergência e EUA/Canadá ainda estão fechados, o facto de estarem vacinados não altera esta condição. Por isso sempre que há sinais de abertura ou fecho de fronteiras em algum país, há uma vaga de novas reservas ou cancelamentos. Nota-se que muito recentemente começou a haver mais contactos de operadores estrangeiros e do Continente a pedirem informações sobre as medidas e restrições, a fazerem reservas mais para o verão. Algumas para Abril e Maio, mas sempre na premissa de se poder cancelar as reservas caso haja um impedimento de viajar devido ao COVID. Depois de passada esta fase, é de prever algum ‘boom’ na procura por viagens para o exterior? Acredito que quando a pandemia passar, ou em todos os estados membros a vacinação já esteja bastante adiantada e mais importante, que os diversos estados membros deixem os seus cidadãos viajarem, que a

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procura irá aumentar. O “boom”, isso é uma palavra muito forte, poderá não ser tão rápido. Os Açores têm mantido um nível de baixo/ médio risco, em matéria de Covid-19. Perante os indicadores, há que aproveitar o bom momento e publicitar o destino? De algum modo, preocupa-vos alguma resistência e insatisfação por parte dos açorianos, em ter muitos turistas numa fase em que há ainda muito receio pelo contágio da doença? Sim, temos de comunicar o destino, em primeiro lugar porque realmente é um destino seguro, e em segundo lugar porque as restrições impostas são também para segurança dos próprios turistas e da população local. A resistência e insatisfação por parte de alguns açorianos em relação à vinda de turistas, incomodou-me muito o ano passado, onde esta aversão foi muito visível, porque grande parte da população se aproveitou dos visitantes nos momentos bons e maltratar ou mostrar que as pessoas não são bem-vindas é muito desagradável. É de salientar, de resto, que os maiores responsáveis pela propagação da pandemia nos Açores não foram turistas vindos de fora, mas sim açorianos que vieram de fora.


A Melo Viagens comemora 50 anos. Obrigado a todos os que cruzaram o nosso caminho. Foi por todos vós que nos superamos cada dia ao longo destes 50 anos, e é também por vós que vamos continuar a reinventar-nos. Fomos pioneiros em diferentes áreas e alturas, fomos audazes e ambiciosos, lutamos por colocar os Açores na boca do mundo e o mundo ao alcance dos Açorianos. Comemoramos 50 anos numa altura difícil para todos mas não desistimos de continuar a tornar sonhos em realidade. Obrigado pela confiança que nos fez chegar até aqui e esperamos que continuem a fazer parte da nossa história.

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REPORTAGEM

FESTA DO CINEMA ITALIANO EM ANGRA DO HEROÍSMO E EM PONTA DELGADA A Festa do Cinema Italiano regressou aos Açores, realizando-se no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo e no Teatro Micaelense.

Natacha Alexandra Pastor Além das novidades e antestreias deste ano, a Festa traz até aos Açores um “clássico” do cinema italiano, um documentário sobre arte do ciclo A Grande Arte no Cinema, e os filmes com maior êxito de bilheteira em Itália, nos últimos anos. O programa arrancou na Ilha Terceira, com o filme Pinóquio, de Matteo Garrone, considerado um dos realizadores mais interessantes do novo cinema italiano. Seguiu-se o documentário do ciclo A Grande Arte no Cinema, Eu, Leonardo, de Jesus Garces Lambert sobre o Leonardo da Vinci, artista, cientista e inventor. A programação continuou com a comédia Bangla, de Phaim Bhuiyan, uma primeira obra divertida e encantadora sobre integração e identidade. Uma comédia inteligente que foi um dos maiores sucessos do cinema italiano, elogiado tanto pelo público quanto pela crítica. “Manual de Sobrevivência para Pais (Figli)”, de

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DR

Giuseppe Bonito, uma brilhante comédia sobre a dificuldade de um casal em aguentar o stress e as dificuldades que um bebé implica também esteve em destaque nesta edição, que em Angra do Heroísmo fechou com um clássico do cinema italiano: La Dolce Vita, de Federico Fellini. Em Abril, a Festa estará em Ponta Delgada, no dia 9 com o filme de abertura do festival, Pinóquio. No dia 10 a programação conta com os filmes Manual de Sobrevivência para Pais (Figli) e Eu, Leonardo. Por fim, no dia 11, o festival termina com o clássico italiano La Strada, de Federico Fellini. Gelsomina, uma rapariga pobre que é vendida pela sua mãe a Zampano, um artista ambulante, para o ajudar nos seus espetáculos. La Strada venceu o Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. O evento é organizado pela Associação Il Sorpasso, com o apoio da Câmara Municipal, do CCC de Angra do Heroísmo e do Teatro Micaelense.


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REPORTAGEM

HOSPITAL INTERNACIONAL DOS AÇORES FOI INAUGURADO

O primeiro hospital privado dos Açores quer prestar cuidados de saúde diferenciados, suportados por uma equipa de profissionais alargada, e geridos por uma equipa experiente. Com equipamentos e tecnologia de ponta, o HIA abriu portas em março, depois de um processo que demorou mais de quatro anos.

Natacha Alexandra Pastor Foi inaugurado nos primeiros dias de março, na cidade na Lagoa, o Hospital Internacional dos Açores (HIA), um investimento de cerca de 40 milhões de euros, que disponibiliza mais de quatro dezenas de especialidades, estando equipado com 50 consultórios, 96 camas, cinco blocos operatórios, serviço de maternidade, sete camas de cuidados intensivos e um hospital de dia oncológico. A obra foi inaugurada pelo presidente do Governo dos Açores, que aproveitou a oportunidade para dignificar este investimento privado, destacando a importância da possibilidade de redução de tempos de espera, agora com esta nova oferta. “Temos mais uma oferta qualificada e robusta, que dá

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DR e CML

oportunidade aos Açorianos de acederem a soluções mais próximas e céleres, evitando a inevitabilidade de deslocação para o exterior da Região. Com mais esta resposta, espera-se diminuir constrangimentos no acesso aos cuidados de Saúde. Na verdade, a par do essencial reforço do Serviço Regional de Saúde, que prioritariamente vamos concretizar, poderemos, de forma coordenada e convencionada, aumentar o acesso a consultas, exames ou cirurgias”, acrescentou o governante. Trata-se do maior investimento privado que alguma vez teve lugar na cidade da Lagoa, e lado a lado com o HIA encontra-se já em construção o hotel Hilton.


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REPORTAGEM

PROJETO AZOREAN HEAVY METAL 1980-2000 COLLECTION Natacha Alexandra Pastor

DR

Em modo flash-back, a Mars Productions, com o apoio do Museu do Heavy Metal Açoriano, arrancou com o projeto Azorean Heavy Metal 1980-2000 Collection. Viajando no tempo, e situando-nos na década de 90, encontramos uma época rica em heavy metal e um bom lote de bandas e seus concertos. Era um mundo de grupos a lutar por um futuro próspero. O meio para o conseguir era tentar gravar as suas músicas em cassetes de demonstração (conhecidas como demo-tapes) e fazê-las chegar o mais longe possível, enviando-as para jornais, revistas, fanzines (revistas amadora feitas por fãs e para fãs), programas de rádio especializados e até mesmo editoras, em busca de um possível contrato discográfico. Na atualidade os métodos e os meios são outros, e a realidade do panorama musical não poderia ser mais distante dos anos 90, mas em simultâneo muito se vem recuperando daqueles tempos gloriosos. Em modo flash-back, a Mars Productions, com o

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apoio do Museu do Heavy Metal Açoriano, arrancou com o projeto Azorean Heavy Metal 1980-2000 Collection. Esta ideia visa reeditar no clássico formato de cassete um lote de demo-tapes daquela época, hoje consideradas autênticas raridades, tornando-as novamente acessíveis ao público. A coleção reunirá canções de 8 grupos distribuídas por 6 cassetes, tendo a primeira já sido lançada. Trata-se de um Volume I que será dedicado à banda Prophecy of Death, reunindo as quatro gravações editadas pelo quarteto micaelense, todas nos anos 90. No Lado A encontraremos a promo-track Morte (1993) e a demo-tape Beyond Darkness (1994). No Lado B poderemos ouvir a promo-tape Immortality (1994) e a promo-track Punished. As cassetes, numeradas à mão, estarão disponíveis


em quatro cores diferentes, com uma tiragem total limitada a 100 exemplares. Entretanto, estão a ser planeados os lançamentos dos volumes seguintes, a editar mensalmente. As bandas selecionadas são, por ordem de edição, os In Peccatum, Obscenus, Wreck Age, Sanctimouniously, Necropsia, Hangover e, no último volume, os veteranos Morbid Death. Pretende-se desta forma reunir, em cada mês, numa única cassete, os primeiros e raros trabalhos de cada uma destas bandas. Mas este vai além das reedições. Com efeito, uma destas bandas irá ver uma gravação sua, inédita até agora, chegar finalmente aos fãs. Trata-se de um registo gravado em estúdio, que nunca chegou a ser editado por a banda ter cessado funções meras semanas após a conclusão da gravação. Pode parecer estranho e irracional nos dias de hoje optar pelo formato cassete para editar música. Este poderá parecer um formato obsoleto e fora de moda e circulação, mas só mesmo vivendo entre ilhas e com uma mentalidade provincial se pode pensar assim. Ao contrário do que se possa pensar, o revivalismo

de formatos como cassete ou vinil encontra-se muito em voga nos dias de hoje e os amantes da música e colecionadores procuram-nos cada vez mais. Por tal, as cassetes editadas no âmbito desta coleção terão um número de unidades limitado, sendo, portanto, basicamente do interesse de colecionares e verdadeiros amantes do heavy metal. Mais valor ainda apresentam estas cassetes se pensarmos que muitas destas bandas se encontram hoje extintas. Ao tentarmos reunir e recuperar os seus trabalhos, ficámos perplexos por saber que, em muitos casos, já nem elas próprias possuíam essas gravações. Muito do trabalho de recolha foi possível graças a alguns colecionadores do Continente. É, portanto, irónico saber que o produto das ilhas não é preservado pelos locais, mas sim por admiradores e colecionadores de fora. O moderno aficionado que não possua um leitor de cassetes mas ainda assim quiser ouvir essas antigas demo-tapes tem a possibilidade de fazer o ‘download’ do conteúdo através de um código fornecido na caixa da cassete. Portanto, embora sendo objetos de coleção, as cassetes terão no interior um código, que permitirá aos fãs descarregar os conteúdos e reproduzi-los num computador, iPod, pen ou ate mesmo no telemóvel. Quem adquirir todas as cassetes, irá ter uma coleção visualmente atrativa, uma vez que o conjunto das lombadas no seu todo, formam uma imagem tipo puzzle. Embora a ideia deste projeto tenha partido da mente de Paulo Andrade (Mars Produtions), irá materializar-se em parceria com Mário Lino Faria (Museu do Heavy Metal Açoriano). Há ainda outros apoiantes, caso de José F. Andrade (jornalista micaelense), Paulo Melo (músico e produtor micaelense), Fernando Ferreira (World of Metal Magazine), Dico (escritor de várias obras sobre o heavy metal nacional e antigo baterista dos Sacred Sin, a primeira banda nacional a passar na MTV), Luís Lamelas (proprietário da Glam-o-Rama Rock Shop e ex-guitarrista dos Moonspell), Manuel Fernandes (detentor da Bunker Store) e Pedro Almeida (proprietário da editora Miasma of Barbarity). O projeto beneficia ainda do apoio de Pedro Andrade e Luís Miguel Teixeira de Sousa, ao nível gráfico.

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EXERCÍCIO FÍSICO pela sua SAÚDE CELSO TAVARES - TÉCNICO ESPECIALISTA

EM EXERCÍCIO FÍSICO

Com o alargamento do tempo livre, derivado da situação de confinamento corrente, e na tentativa de fugir ao sedentarismo, a prática de exercício físico em casa foi uma alternativa para a criação de rotinas e conservação do equilíbrio físico e psicológico. A prática de exercício em casa foi uma forma de estabelecer metas e criar uma ocupação durante esta fase. Entre as pessoas que se exercitaram na quarentena, uma percentagem já frequentava um espaço dedicado ao mesmo. Contudo, houve ainda quem sentisse a necessidade de começar a praticar exercício em casa, algo que até ao momento, e por diversos motivos, não teria sido possível.

Será que esta fase custosa e desagradável, pela qual estamos todos a passar, despertou a consciência da importância da atividade física, seja ela feita em casa ou no ginásio? É certo, e mais que sabido, que o ser humano tem a capacidade de se adaptar face a situações divergentes. A nossa mente precisa de estar equilibrada com o corpo. Porque não com o exercício físico a ajudar? Nesta rubrica deixaremos conselhos, exercícios, dicas e orientações para treinos funcionais, dinâmicos, que pode experimentar em casa, sozinho ou acompanhado. Acompanhe as fotos, onde registamos alguns exercícios que podem fazer em casa, ao ar livre ou no ginásio.

AGACHAMENTO

LUNGE

BÍCEPS

REMADA

NÃO VEJAS O EXERCÍCIO FÍSICO COMO UMA MODA SÓ PORQUE OS DEMAIS O FAZEM. VÊ COMO UM MEDICAMENTO NATURAL PARA A TUA SAÚDE FÍSICA E MENTAL.

Colaboração: Vanessa Neves / Cedência de espaço para o trabalho: PDL Physic

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TRÍCEPS

OMBROS

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ABDOMINAL

PEITORAL

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José F. Andrade

A ideia começou por ser, apenas uma ideia, mas rapidamente, atingiu proporções que não estavam previstas. Paulo Andrade, baixista de Prophecy Of Death é o responsável principal pela onda de revivalismo de que o Heavy Metal micaelense está a viver. A ele, juntaram-se outras colaborações de importância extrema e o resultado, é o que descrevemos a seguir. Como surge a ideia de lançar todo esse material em geral? Esta ideia surge de um simples post no Facebook que se tornou viral, num dia em que estava a ouvir cassetes de bandas açorianas, de metal, dos anos 80/90. Isso fez-me concluir que estas cassetes são uma raridade

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Heavy Metal regressa em cassete

nos Açores e despertam muita saudade daqueles tempos. Por incrível que pareça, muitos dos próprios músicos nem têm o material das suas bandas e isso ficou perdido no tempo. Felizmente com o apoio de alguns velhos amigos, colecionadores do continente português, conseguimos reunir esse material histórico. Porquê o formato cassete? O formato cassete é uma homenagem àquela época. Decidimos voltar a recordá-la, pois era nestas “velhas relíquias” que gravávamos tudo e foi o objeto duma geração. A geração do século XXI, possivelmente, nem sabe o que é uma cassete. Para além disso, as cassetes no underground do metal nacional, viraram moda, tal como o vinil que está a ter grande procura pelos fãs do


género. A primeira banda foi Prophecy Of Death. Quais as seguintes? Já este mês de abril lançámos o 2º volume com a banda In Peccatvm, segue-se em maio o 3º volume com uma “split” entre os Wrek Age e os Sanctimouniosly. O volume 4 é com a banda Obscenus e o volume 5 é outro “split” com Necropsia e Hangover. Por fim, o 6º volume são os veteranos Morbid Death. A primeira edição de Prophecy Of Death esgotou. Estavas a contar com isso? Os “metalheads” nunca desiludem eheheh... A primeira tiragem foi de 100 cassetes, com 4 Cores diferentes, numeradas e com edição limitada. Julgávamos ser suficientes considerando o estilo e o formato. Espanto nosso termos esgotado em apenas 3 dias, mal abrimos as pré-encomendas e 85% pedidos do continente. Logicamente, fiquei bastante feliz e satisfeito. Já se mandou fazer uma reedição porque as encomendas continuam a surgir. Está a tornar-se um item de coleção e há pessoas que querem uma de cada cor, outras querem o mesmo número que lhes calhou na primeira cassete,

para todas as outras do resto da coleção. Inclusive, já temos reservas para a coletânea inteira. Aquilo que para nós, era um simples objeto simbólico, esta a tornar-se um objeto de coleção e com história. Importante referir que embora o formato cassete seja considerado “arcaico” e fora de uso, torna-se atual e de bom uso, pois junto com a cassete vem um código para download do registo sonoro e qualquer um pode retirar da internet o som e colocar no formato que mais lhe convier (no pc, numa pen, no ipod, no telemóvel ou em cd). Depois das cassetes virá o quê? Depois desta coletânea de 6 volumes e 8 bandas Micaelenses que marcaram a história do Heavy Metal local, pretendo criar uma box CD/DVD/livro com todas as bandas de metal existentes nos Açores, desde a primeira banda, Black Diamond, dos anos 80, até à última em 2021. Para além disso, tenho várias ideias entre mãos. Importante referir que a coletânea Azorean heavy Metal 1980-2000 Collection só foi possível com a colaboração do Museu do Heavy Metal Açoriano e de diversos parceiros que acreditaram na ideia.

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DESPORTO MOTORIZADO RUI MONIZ,

“TODAS AS ACTIVIDADES PREVISTAS PARA 2020 TRANSITAM PARA 2021”

Renato Carvalho

DR

No passado mês de março decorreram as eleições para os órgãos sociais do Grupo Desportivo Comercial (GDC). Ao escrutínio apresentou-se uma única lista liderada por Rui Moniz. Os sócios em número superior a meia centena exerceram o seu direito de voto. Os resultados deram a vitória ao actual presidente que desta forma foi eleito para um novo mandato, com a duração de três anos. Criativa Magazine – Que balanço faz ao anterior mandato? Rui Moniz – O balanço é positivo, apesar de muito condicionado por aquilo que se passou em 2020. Nós quando avançamos, elencamos um conjunto de objectivos que não eram apenas para um mandato e estes estão em curso. Outros nós conseguimos alcançar, desde logo o primeiro que era a manutenção do Azores Rallye no ERC e isso foi conseguido. Fizemos as alterações dos Estatutos tal como tínhamos proposto e preparávamos para fazer um conjunto de iniciativas durante o ano que infelizmente não pudemos concretizar. Qual o ponto de situação das contas do clube? No final do mês de Março, as contas foram aprovadas em Assembleia Geral por unanimidade. O clube ainda apresenta uma situação complexa, até porque não prevíamos que em apenas num exercício conseguíssemos resolver esta questão. Mas globalmente a situação hoje é melhor do que era em 2019. Nós conseguimos recuperar uma boa parte da credibilidade que o clube tinha perdido e “reganhar”, digamos assim, a confiança dos nossos parceiros que tem sido

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muito paciente, com quem temos procurado cumprir, na medida do possível, o acordo que fizemos para a regularização dos valores em aberto. O projecto desta equipa está desenhado para ser realizado durante vários mandatos. Nestas eleições saíram elementos e entraram novos membros. O que motivou a estas substituições? As alterações na composição dos órgãos sociais não são significativas. Apenas na Direcção é que houve uma mudança maior. Mas apraz-me registar que todos os elementos ou passaram para outros órgãos ou então dedicam-se em exclusivo à Direção Técnica. Isto tem essencialmente haver com razões que se prendem com a disponibilidade, porque uma das conclusões a que se chegou é que organizar e gerir um clube com a dimensão do Grupo Desportivo Comercial, com todas as questões que estão a ele ligadas, é muitíssimo mais exigente em termos de disponibilidade do que aquilo podíamos perspectivar inicialmente. Isso obviamente tem impacto em cada pessoa. Devido à pandemia, muitos dos objectivos do anterior mandato ficaram por concretizar. Vai


reformular todo o projecto? Não vamos reformular todo o projecto. Todas as actividades previstas para 2020 elas transitam para 2021 na sua maioria. O projecto era para oito anos. Terminou o primeiro acto, agora começou o segundo. Aquilo que fizemos foi adaptar os objectivos que tínhamos inicialmente, tendo em conta a realidade que fomos observando durante este primeiro mandato e as fragilidades, principalmente isto, que encontramos no clube e uma forma de conseguir colocá-lo a funcionar melhor. Equilibrar os valores entre o que temos de receita e o que temos de despesa. Em traços gerais, os objecticos globais são os mesmos, houve algumas alterações, eu diria mais, houve mais afinações do que outra coisa. A não inclusão do Azores Rallye no Campeonato de Portugal de Ralis afectou a notoriedade da prova? Não acho que tenha afectado. O que é certo é que o Azores Rallye é o mais bonito rali do mundo e uma das provas mais icónicas do panorama internacional dos ralis. E o facto de não pontuar para o Campeonato de Portugal de Ralis não vai fazer com que isso se altere. Para além disso, o facto de integramos e abrirmos o Campeonato da Europa de Ralis, o FIA ERC, é um destaque enorme, portanto toda a notoriedade, todo o interesse e toda a projecção da prova, mantêm-se. Não posso esconder que ficamos tristes pelo facto do Azores Rallye não pontuar para o CPR e aquilo que queremos é que no próximo ano a situação se altere. Que apreciação faz ao estado actual do Campeonato dos Açores de Ralis? O Grupo Desportivo Comercial entende que deve haver uma reflexão profunda sobre o que é e o que deve ser o Campeonato dos Açores de Ralis. Uma reflexão que nós internamente temos feito, para se procurar soluções que melhore o índice competitivo, organizativo e promocional do campeonato. É preciso encontrar uma forma de equilibrar os interesses das partes, procurando pontos comuns. Essas partes são os clubes que organizam, as equipas que participam e os patrocinadores que suportam, digamos, os custos dos clubes e das equipas. Só quando estas três entidades virem os seus objectivos satisfeitos é que nós vamos ter um campeonato dos Açores forte e em desenvolvimento. De qualquer maneira, parece existir uma contradição motivada pelo facto, por um lado, fala-se no aparecimento até seis veículos de topo R5 ou Rally 2, como agora se designa, que vão obviamente trazer muito interesse na luta pela vitória no campeonato e por outro, daí para “baixo”, se assim se pode dizer, há uma fosso muito grande

porque as restantes viaturas não têm homologação e já com uma idade bastante avançada e a caravana é composta por equipas que na sua esmagadora maioria não fazem a totalidade do campeonato. Portanto, é preciso perceber porque acontece isso de um lado e do outro e tentar equilibrar. Este ano vai haver eleições para a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting. Qual vai ser a posição de voto do clube? Este é assunto que será tratado no local e no momento certo. Considerando que nós neste momento estamos focados em colocar na estrada o Azores Rallye.

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CONSULTÓRIO DA SAÚDE

Coloque uma questão dirigida ao Consultório da Saúde utilizando o e-mail: consultoriodasaude@hotmail.com

GRAVIDEZ E NUTRIÇÃO

João Bicudo Melo Médico e Psicólogo Clínico

A gravidez é uma fase particularmente importante, sendo que um adequado investimento em medidas comportamentais pode influenciar positivamente a sua evolução, a saúde materna, bem como evitar o surgimento de doenças no bebé. Portanto, está hoje estabelecido que uma alimentação deficiente pode comprometer o bom desenvolvimento do processo gestacional. Neste sentido, investir numa alimentação saudável é fundamental. Importa desde logo desmistificar que gravidez não significa ter de comer por dois, até porque a evidência científica actual tem sustentado que durante o primeiro trimestre de gravidez não se verifica uma necessidade de aumento da carga calórica diária. Será caso para dizer que mais importante do que a quantidade de alimentos, a mãe deverá concentrar a sua preocupação na qualidade dos mesmos. Assim, recomenda-se que a grávida tenha uma dieta equilibrada, variada e polifraccionada, devendo acautelar as porporções adequadas. Idealmente deverá fazer seis períodos de refeição ao longo do dia evitando intervalos superiores a três horas. Peixe, carne, legumes, leguminosas, cereais, ovos, frutas frescas, frutos secos, azeite ou pão integral serão alguns dos alimentos a integrar na dieta. Não descure a ingestão de água. Evite o consumo de açúcar, sal, alimentos mal cozinhados ou fritos, mariscos, maioneses, produtos lácteos não pastorizados, refrigerantes ou bebidas alcoólicas. As substâncias estimulantes como o café ou alguns chás devem ser ingeridos em quantidades moderadas. Tenha cuidados especiais na higienização dos alimentos, sobretudo daqueles ingeridos crus. Verifique as datas de validade, descartando todos os produtos que

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apresentem prazo expirado. Além disso, aconselhe-se com o seu médico de família ou obstetra relativamente à utilização de suplementos. Evite a toma de suplementos alimentares sem o devido aconselhamento por profissionais habilitados para o efeito. Seja particularmente prudente na utilização de produtos de ervanárias, uma vez que alguns produtos apresentam contra-indicação absoluta na gravidez. Entre os suplementos que importa iniciar antecipadamente está o ácido fólico uma vez que é fundamental no desenvolvimento do bebé, assim como na prevenção de malformações. A sua utilização é tão importante que, idealmente, a sua implementação já deve ser discutida na consulta pré-concepcional. Ou seja, na fase de planeamento de uma gravidez este deverá ser um aspecto a considerar na consulta com o seu médico assistente. Não menos importante é monitorizar o aumento de peso durante a gravidez, sendo que é fundamental ter como referência o seu peso habitual no período prévio à gravidez. Deste modo, as recomendações do seu médico assistente serão personalizadas, facto que explica que o plano estabelecido para uma utente possa ser diferente do programado para outra. É natural que o processo de gravidez possa trazer um conjunto de dúvidas, por vezes, causadoras de angústias. Para evitá-las, coloque todas as questões que entender ao seu médico de família ou obstetra. No âmbito das nossas obrigações está o esclarecimento das mesmas e a prestação de aconselhamento. Portanto, não hesite, nunca saia da consulta com dúvidas. O seu médico assistente está entre as pessoas mais habilitadas para a aconselhar.


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SAÚDE AUDITIVA

Quais são as causas de perda de audição? Existem muitas causas diferentes de perda auditiva. Algumas são provocadas pelo mundo que nos rodeia: maquinaria barulhenta, música alta, tiros, explosões, rugido de motos e aviões, etc. Algumas outras causam podem vir de ‘dentro de nós’, incluindo a perda auditiva causada pelos efeitos colaterais de medicação ou infeções no ouvido. Porém, as causas mais comuns de perda auditiva têm que ver com o envelhecimento normal. Faça um rastreio auditivo e saiba como está a sua saúde auditiva.

A perda de audição pode afetar os seus relacionamentos? Os sintomas de perda auditiva podem ser mal interpretados pelos seus colegas de trabalho e entes queridos. Quando você não responde imediatamente ao que eles estão dizendo, eles podem pensar que você não está prestando atenção ou que não está apenas interessado no seu ponto de vista. Os eventos sociais tornam-se menos agradáveis ​​quando se vive com perda auditiva. Pode ser difícil entender o que está sendo dito quando há muito ruído em segundo plano.

1 em 6 adultos possuem algum grau de perda auditiva! Imagine estar a jantar num restaurante movimentado. No fundo, existe barulho de pratos, cadeiras arrastadas, pessoas falando e rindo. Você está esforçando-se para acompanhar o que está acontecendo na sua mesa, e o esforço de fazer isso está começando a fazer-se sentir mais e mais cansado. Eventualmente, você começa a fingir que pode ouvir. Acena com a cabeça, parece interessado e ri com a multidão, mesmo que não tenha entendido as brincadeiras. Começa a sentir-se deixado de fora. Quando sai do restaurante tem uma dor de cabeça palpitante, desapontamento e não pretende repetir a experiência tão cedo. Pense sobre essas situações diárias e sobre como elas o afetam, faça um rastreio auditivo gratuito e previna estas situações.

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OLHAR CRIATIVO DESAFIO MENSAL COM O TEMA:

“ELAS”

1º Lugar - Vrum, vrum... - Jorge Kol de Carvalho

ESTAS PÁGINAS SÃO DEDICADAS AO OLHAR DOS ENTUSIASTAS QUE, COM A ASSOCIAÇÃO DE FOTÓGRAFOS AMADORES DOS AÇORES, PROMOVEM DE FORMA APAIXONADA A FOTOGRAFIA E A ARTE DE FOTOGRAFAR NOS AÇORES, DESDE 2007.”

Coordenação: Paulino Pavão

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Edição:


2º Lugar - Vidas difíceis - José Maria Sousa

3º Lugar - Mulher… Bela e Desafiadora! - Francisco Carreiro cria ti va magazine - abril 2021 • 33


SAÚDE ÓTICA

A sua armação com o uso deixou de estar bem ajustada ao seu rosto? Sabia que nas óticas Institutoptico tem um serviço de pós-venda que efetua todas as intervenções técnicas de revisão necessárias ao seu conforto visual, nomeadamente, ajuste e nivelamento dos seus óculos, limpeza, mudança de plaquetas, terminais, parafusos, charneiras e soldas? Os óculos existem para que possa ver melhor, e essa função deve acontecer sem esforço. Se o objetivo é ver bem e não se distrair tentando fazê-lo, os óculos devem funcionar como uma continuação do seu corpo. Em hipótese alguma, usar óculos deve ser um incómodo. Fale com o seu ótico de família.

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Artigo elaborado com suporte em: INSTITUTOPTICO www.institutoptico.pt



EVENTOS TORNEIO DE GOLFE IRMÃOS REBELO Pedro Couto A 6 de Março realizou-se uma das mais icónicas provas do calendário do Verdegolf CC. A 11º edição do Torneio Irmãos Rebelo, que este ano coincidiu com as comemorações do 25º aniversário da fundação da empresa. Com um recorde absoluto de inscrições - 100 -, chegou a recear-se alguma dificuldade na cadência de jogo. Felizmente tal não aconteceu e até o tempo colaborou. Pouco depois das 4 horas de prova começaram a chegar os primeiros jogadores e a pautar logo os excelentes resultados dos participantes em prova. Os grandes vencedores gross e melhor par do torneio foram João Lima e Diogo Pinto com 42 pontos, 6 pontos melhor que o PAR do campo. Em net Pedro Valério e Tiago Costa “desfizeram” o campo e venceram com 52 pontos, 16 pontos melhor que o handicap da equipe. Em 2º lugar ficou um jovem par da Academia do VGCC, Tomás Melo e Margarida Rico e em 3º os nossos homens dos bolos lêvedos do Vale, José e Alberto Machado. Ambos os pares alcançaram os 51 pontos e o desempate fez-se apenas pelo resultado dos últimos 6 buracos. Como habitualmente a prova contou com 2 prémios especiais, o drive mais longo no buraco 15 e o mais perto do buraco no 18. Os vencedores foram Diogo Pinto e António Amann, respetivamente. Para fechar com chave de ouro, Victor e José Carlos Rebelo, os 2 sócios de Irmãos Rebelo – Comercio Peças Auto, Lda., “mimaram” os participantes com uma tômbola de apetecíveis prémios e um almoço onde aos jogadores se juntaram familiares e colaboradores dos Irmãos Rebelo. A boa disposição foi reinante em todo o evento. Ficou alta a expectativa para a edição de 2022.

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EVENTOS INAUGURAÇÃO CÉ LA VI | MUSIC & FOOD EXPERIENCE Carlos Costa Inaugurou em março um novo restaurante/bar, no coração de Ponta Delgada: o CÉ LA VI | MUSIC & FOOD EXPERIENCE, que fica no Largo 2 de Março.

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EVENTOS WORKSHOP “MOLDAR O BARRO” CM Ribeira Grande A Câmara da Ribeira Grande, através da Casa do Arcano e em parceria com a cooperativa A Ponte Norte, promoveu a realização do workshop “Moldar o barro”. A cerimónia de entrega dos diplomas e apresentação dos trabalhos realizados culminou o workshop ministrado por Olga Pontes e que contou com assinalável adesão.

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EVENTOS PASSEIO PEDESTRE AO PICO BARTOLOMEU CM Nordeste A dinamização da oferta dos trilhos tem sido desenvolvida pelo Centro Desportivo e Recreativo do Concelho do Nordeste, no âmbito do seu plano desportivo e recreativo anual, neste caso em específico através da iniciativa “Sábados da Natureza”. O último passeio proporcionado foi ao Pico Bartolomeu, a 6 de março, com a participação de 30 pessoas, na sua maioria de fora do concelho.

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EVENTOS PEDRO ABRUNHOSA NO COLISEU MICAELENSE Coliseu Micaelense O Coliseu Micaelense reabriu as suas portas a 6 de março para receber o concerto de Pedro Abrunhosa. Aos 16 anos, Pedro Abrunosa estudava Análise, Composição e História da Música com Álvaro Salazar e Jorge Peixinho na Escola de Música do Porto e, posteriormente, com Cândido Lima no Conservatório. Entrou na música pela via erudita. E quando chegou ao jazz era um erudito a tocar esse género musical. Estudou e tocou com Todd Coolman, Joe Hunt, Wallace Rooney, Gerry Nyewood e Steve Brown. E depois com Adriano Aguiar e Alejandro Erlich Oliva, seus mestres de contrabaixo.

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EVENTOS EXPOSIÇÃO “VIA SACRA” CMRG Esteve patente no Museu Municipal da Ribeira Grande a exposição “Via sacra 2021”, da artista plástica Sandra Cordeiro. A mostra apresenta quinze telas que representam a paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, executadas através da técnica mista sobre tela de espuma expansiva e patine envelhecida. A exposição proporciona um momento de introspeção próprio do tempo quaresmal em que nos encontramos e alude para um caminho de renovação e esperança. Ao percorrer as telas, o visitante revisita os últimos momentos da vida de Jesus.

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ACONTECEU DIA MUNDIAL DA ÁRVORE E DA FLORESTA ASSINALADO NA LAGOA A Câmara Municipal de Lagoa, através do CEFAL (Centro de Educação e Formação Ambiental de Lagoa), assinalou o Dia Mundial da Árvore e da Floresta, com a plantação de uma árvore de fruto na Escola Padre João José do Amaral e com a reformulação de um canteiro na Escola Básica 1/JI Dr. José Pereira Botelho. A convite do Clube Escolar Eco Trilhos, teve lugar na Escola Padre João José do Amaral a plantação de uma árvore de fruto, uma nespereira, cedida pela bióloga da autarquia. Com esta iniciativa, a Câmara Municipal de Lagoa pretende sen-

sibilizar os alunos para a importância da preservação das árvores, quer a nível ambiental e ecológico, quer ao nível da própria qualidade de vida dos cidadãos. MIRADOURO DA VIGIA DAS BALEIAS VENCE OP DA RIBEIRA GRANDE A requalificação do miradouro da vigia das baleias, na freguesia da Ribeirinha, foi a proposta vencedora desta edição do Orçamento Participativo, projeto promovido pela Câmara da Ribeira Grande. A proposta vencedora foi submetida por Marco Furtado e recolheu 236 votos. Prevê a requalificação de um dos locais mais emblemáticos da ilha, a Ponta do Cintrão, através do arran-

jo de toda a zona da antiga vigia das baleias sem descaracterizar o meio envolvente. A ideia passa por criar um miradouro “suspenso” no local, bem como criar zonas de lazer para que possa ser mais um local de atração turística no concelho. OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO DO CAMPO DE JOGOS DA ESCOLA DO NORDESTE VÃO AVANÇAR O Secretário Regional da Juventude, Qualificação Profissional e Emprego garantiu que a requalificação do campo de jogos da Escola Básica e Secundária do Nordeste vai avançar, por via do entendimento entre a Câmara Municipal do Nordeste e o Governo Regional através da Direção Regional da Juventude. Duarte Freitas falava numa visita à Escola Básica e Secundária daquele concelho, cuja requalificação do campo de jogos foi um dos projetos vencedores do orçamento participativo regional de 2019. AÇORES RECEBEM DISTINÇÃO DA GREEN DESTINATIONS Os Açores alcançaram o 2.º lugar na categoria “Comunidades & Cultura” da Green Destinations. A região alcançou este prémio com a sua ‘Good Practice Story’ sobre o Projeto da Cartilha de Sustentabilidade dos Açores, uma iniciativa do Governo Regional dos Açores, através da Secretaria Regional dos Transportes, Turismo e Energia, que visa apoiar a adoção dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável de forma inclusiva e abrangente nos diversos setores da sociedade. PROJETO DO CENTRO DA F. DE BAIXO NOMEADO PARA PRÉMIO ARCHDAILY BRASIL/OBRA DO ANO 2021 O projeto de requalificação do Largo da Igreja, na freguesia da Fajã de Baixo, que surgiu na sequência Orçamento Participativo (OP) de Ponta Delgada, foi nomeado para a 5ª edição do prémio ArchDaily Brasil/Obra do Ano 2021. O referido prémio reconhece as melhores obras de arquitetura em

países de língua portuguesa e este projeto em concreto, que foi concebido pelo “Atelier Vieitas”, está nomeado na categoria de Urbanismo. Num investimento de 75 mil euros, a obra da Câmara de Ponta Delgada, concretizada através de proposta apresentada e votada no âmbito do OP, foi inaugurada em 2020. GOVERNO REFORÇA LINHA COVID-19 PARA 200 MILHÕES DE EUROS O Governo Regional dos Açores aprovou o reforço da Linha Regional de Apoio à Economia Covid-19 para 200 milhões de euros. Esta alteração integra a política regional de apoio às empresas, disponibilizando o capital necessário para que as mesmas - sujeitas a um período transitório de quebras de atividade decorrentes da pandemia de Covid-19 - tenham a liquidez necessária para fazer face aos seus compromissos, mantendo assim a confiança económica, a capacidade produtiva e o emprego neste período que antecede a retoma económica. Além do reforço do montante global de 200 milhões de euros, foram ainda removidas as anteriores condicionantes de acumulação de diferentes linhas de crédito, a par do aumento dos montantes máximos de financiamento que, no caso das microempresas, são majorados em 50%, passando dos atuais 50 mil euros para 75 mil euros.

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ACONTECEU ESCOLA BÁSICA INTEGRADA DE ÁGUA DE PAU HASTEIA BANDEIRA VERDE A Escola Básica Integrada (EBI) de Água de Pau, de forma simbólica, hasteou a Bandeira Verde, do projeto Eco-Escolas, e contou com a presença da vereadora da área da Educação, Albertina Oliveira, do Conselho Executivo, professores, alunos e representantes de outras entidades parceiras. Este ato simbólico representa para a comunidade escolar, e para todos os munícipes lagoenses, um

alerta para a temática ambiental, principalmente, para a sua proteção, sendo este tema, uma das prioridades para o executivo lagoense, sobretudo no que diz respeito à preservação e boas práticas ambientais, em todo o concelho lagoense. MOVIMENTO “CONSCIÊNCIA SOMOS NÓS” No âmbito do movimento “Consciência Somos Nós”, o Parque Atlântico lançou a campanha de donativos “Ajudar não pode parar” com a Rede de Emergência Alimentar. A iniciativa ‘desafiou’ todos os visitantes, lojistas, fornecedores e colaboradores para apoiar as famílias portuguesas, e assim responder aos pedidos de ajuda que têm crescido exponencialmente desde o início da pandemia.

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A recolha de donativos (em forma de alimentos) será duplicada pela organização. Para além da entrega no local, o website alimentestaideia.pt e o número MBWAY da Rede de Emergência Alimentar são outras formas de doar.

PONTA DELGADA HOMENAGEIA MULHERES QUE CONTRIBUEM PARA PERPETUAR TRADIÇÕES A Câmara Municipal de Ponta Delgada celebrou o Dia Internacional da Mulher, com uma homenagem a 29 mulheres do concelho que contribuem para perpetuar as tradições. Na ocasião, Maria José Lemos Duarte sublinhou que o trabalho das homenageadas “é mais uma dimensão que valoriza o papel da mulher”. “Ponta Delgada agradece-vos, através desta homenagem, a forma como acarinham o conhecimento transmitido de geração em geração e o vosso exemplo para as novas gerações, na exata medida em que, além dos múltiplos papéis que desempenham nas vossas vidas, dedicam parte do seu tempo a perpetuar as nossas tradições”, afirmou a Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada. Na cerimónia estiveram presentes as homenageadas Eulália Cabral, Jacinta Teixeira, Maria do Espírito Santo Branco e Maria Sousa, em representação não só das 29 mulheres de 19 freguesias do concelho homenageadas este ano, mas também de todas

as artesãs do concelho a quem a autarca expressou o seu reconhecimento pela “dedicação, saber-fazer e salvaguarda das tradições que nos caracterizam e cujo reconhecimento está para lá dos nossos limites geográficos”. VILA FRANCA ATRIBUI APOIOS FINANCEIROS A ASSOCIAÇÕES E COLETIVIDADES A Câmara Municipal de Vila Franca do Campo vai atribuir um total de 81 mil euros, distribuídos por 23 associações e coletividades do concelho, no ano de 2021. As verbas vão, na generalidade, ao encontro das pretensões das entidades apoiadas e serão transferidas mediante a celebração de protocolos de apoio financeiro. Os apoios em causa, contemplam os agrupamentos de escuteiros, associações de jovens, associações culturais, grupos de folclore, bandas filarmónicas e associações de atividades recreativas musicais, bem como clubes escolares, clubes desportivos, CDIJ’s e associações de pais e encarregados de educação. CENTRO DE VACINAÇÃO CONTRA A COVID-19 EM ANGRA DO HEROÍSMO O Secretário Regional da Saúde e Desporto, Clélio Meneses, visitou em Angra do Heroísmo o centro de vacinação contra a Covid-19, que está situado na Vinha Brava. Depois do Corvo e do Faial, bem como da abertura de um espaço idêntico em Ponta Delgada, este é o quarto espaço do género na Região.


EVENTOS OMD AUDIÇÃO PORTUGAL 1º ANIVERSÁRIO Carlos Costa A loja da OMD – Audição Portugal, em Ponta Delgada, assinalou o seu primeiro aniversário. A marca, que tem vários anos de sucesso em Portugal, dedica-se fundamentalmente a diagnosticar casos de perda auditiva, oferecendo múltiplas soluções de acordo com as situações apresentadas.

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HORÓSCOPO ASTRÓLOGO LUÍS MONIZ

SIGNO DO MÊS

rikinho-astro@hotmail.com www.meiodoceu-com-sapo-pt.webnode.pt

CARNEIRO 21/03 A 20/04

BALANÇA 23/09 A 22/10

TOURO 21/04 A 20/05

ESCORPIÃO 23/10 A 21/11

GÊMEOS 21/05 A 20/06

SAGITÁRIO 22/11 A 21/12

CARANGUEJO 21/06 A 22/07

CAPRICÓRNIO 22/12 A 19/01

LEÃO 23/07 A 22/08

AQUÁRIO 20/01 A 18/02

VIRGEM 23/08 A 22/09

PEIXES 19/02 A 20/03

A vida afetiva atravessa uma fase de mudanças repentinas, que devem ser encaradas com discernimento. Prepara-se para enfrentar os novos desafios. A nível profissional, tente preparar novos planos para o futuro. De qualquer modo, deve aceitar as opiniões de pessoas mais velhas ou experientes.

A vida afetiva encontra-se num período sereno e estável. Daqui em diante, pode perfeitamente vivenciar momentos bastante agradáveis e românticos. A nível profissional, provavelmente, tem todos os recursos que necessita para poder concretizar os seus planos. Os investimentos estão protegidos.

A vida afetiva recebe uma energia muito positiva. Abrem-se novos horizontes e há a possibilidade de iniciar um novo romance bastante excitante. A nível profissional, prevê-se melhorias significativas e tudo tende a decorrer de forma auspiciosa. Trata-se de um período de boas oportunidades.

A vida afetiva está voltada para as suas necessidades íntimas. Sente uma enorme necessidade de mudança, mas cabe a si tomar as iniciativas certas. A nível profissional, perspetivam-se surpresas e ganhos inesperados. O momento é ideal para afastar certos hábitos que prejudicam a sua evolução.

A vida afetiva apresenta-lhe dificuldades em termos familiares, que devem ser enfrentadas com paciência e compreensão. Mas, não adie os problemas. A nível profissional, podem surgir propostas e convites muito interessantes. No entanto, expanda a sua criatividade e eleve os seus conhecimentos.

A vida afetiva reflete o amadurecimento de ambos os elementos do par. Embora seja uma pessoa racional, mostre os seus sentimentos de forma aberta. A nível profissional, sente vontade de organizar as suas tarefas. As suas qualidades estão exaltadas e as suas ações terão os resultados desejados.

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A vida afetiva é indispensável para o seu bem-estar, mas mantenha o seu equilíbrio para conseguir traçar o seu rumo nas questões relativas ao amor. A nível profissional, controle as suas emoções e afaste inseguranças que prejudicam o seu progresso. Agora é tempo de avançar com um novo projeto.

A vida afetiva está mais voltada para o lar. A sua faceta intuitiva encontra-se acentuada e pode confiar no seu instinto para tomar boas decisões. A nível profissional, durante este ciclo de expansão, vai sentir um forte desejo de iniciar um estudo sobre um tema relacionado com o seu trabalho.

A vida afetiva marca a altura propícia para definir quais são os seus verdadeiros interesses, de forma a conseguir estabelecer as suas prioridades. A nível profissional, use todo o seu entusiasmo reforçado para alcançar os êxitos pretendidos. Está com a lucidez essencial para conduzir a carreira.

A vida afetiva carece de soluções complexas, mas inadiáveis. Clarifique os seus objetivos, desfaça confusões e faça escolhas bastante conscientes. A nível profissional, tenha muito cuidado com todos os assuntos que envolvam dinheiro. Por outro lado, liberte-se de memórias negativas do passado.

A vida afetiva percorre um momento excelente para materializar os seus intentos, mas evite uma atitude egocêntrica e adote uma postura equilibrada. A nível profissional, a conjuntura traz-lhe surpresas inesperadas. Mas, não tenha medo de mudanças que possam proporcionar-lhe melhores proveitos.

A vida afetiva não pode ser molestada por causa das dificuldades coletivas que está a vivenciar. Use a sua imaginação para relançar a área amorosa. A nível profissional, acredite em si e aumente a sua fé para poder transformar plenamente o seu destino. Afaste o receio que é o seu pior inimigo.


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