DESPORTO MOTORIZADO RUI MONIZ, PRESIDENTE DO GDC
“VAMOS IMPLEMENTAR TODAS AS MEDIDAS NECESSÁRIAS EM TERMOS SANITÁRIOS”
Renato Carvalho
DR / Carlos Costa
No próximo mês de Setembro vai para estrada mais uma edição do Azores Rallye. Este ano, num formato completamente diferente do habitual em virtude de várias circunstâncias, a prova organizada pelo Grupo Desportivo Comercial volta a ser o principal evento económico, social e desportivo da região. Mais uma vez irão marcar presença equipas de vários países da Europa, além da caravana que disputa o Campeonato de Portugal de Ralis. Criativa Magazine – Em que ponto está a preparação do rali? Rui Moniz (GDC) – O rali está numa fase de preparação bastante adiantada. Nós tínhamos o rali pronto para ir para a estrada em Março deste ano e o que fizemos em relação ao que estava previsto foi algumas alterações de pormenor na estrutura da prova. A equipa técnica liderada pelo António Medeiros continua trabalhar afincadamente no sentido de ter tudo preparado, o plano já estava feito. Neste momento estamos a integrar as medidas sanitárias necessárias em virtude da pandemia motivada pelo novo coronavírus, isto é, como articular as medidas necessárias com o que é a estrutura normal da prova. Como procederam a integração das medidas de prevenção da COVID-19 no esquema da prova?
26 • c ria ti va magazine - agosto 2020
Há já algum tempo a Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting elaborou um plano de contingência que submeteu a aprovação da Direcção Geral da Saúde e do Instituto Português do Desporto e da Juventude, para que se pudesse realizar provas em automobilísticas em Portugal. Nós analisamos este documento e adicionalmente propusemos a implantação de um conjunto de medidas que têm basicamente em conta as nossas especificidades e também aquelas que são as indicações do Governo dos Açores, através da Autoridade Regional de Saúde, que tem tido algumas medidas mais exigentes do que aquelas que se verifica em Portugal Continental ou na Madeira, que já tem provas há mais algum tempo. O que fizemos foi o nosso próprio plano de contingência que prevê actuações a três níveis: Quem organiza a prova, os concorrentes e o público. Estas medidas estão agora a ser afi-