SÃO MAXIMILIANO KOLBE (festa a 14 de agosto) O polonês Raimundo Kolbe nasceu a 8/1/1894. Quando menino, apareceu-lhe a Imaculada com duas coroas, uma branca e outra vermelha, perguntando-lhe se as aceitava. Respondendo que sim, compreendeu que conservaria a castidade e seria mártir. Aos 14 anos recebe o hábito franciscano e o nome de Maximiliano Maria. Em 1917 funda com alguns amigos a Milícia de Maria Imaculada, para a conversão dos pecadores. Ordenado sacerdote no ano seguinte, segue a carreira de editor, passando algum tempo em Nagazáki. Voltando à Polônia, edita “A Revista Azul", que chegou a ter um milhão de exemplares, espalhada por toda a Polônia no meio operário rural. Pôs a funcionar um posto emissor e projetava a instalação de um aeroporto junto da "Cidade da Imaculada". Devido à influência de suas publicações, a Gestapo, em 1941, o enviou ao Campo de Auschwitz. Alguém fugira dele e 10 companheiros deviam expiar a falta. A sorte cai num chefe de família que ficou desolado por deixar mulher e filhos. Maximiliano, espontaneamente, se oferece em lugar dele. Fechada a porta do bloco da morte, vão morrer todos de fome e sede. Por último, Maximiliano morre, aos 47 anos de idade, com dose letal. Foi canonizado em 1982 por João Paulo II, com a presença do prisioneiro que ficara livre. SÃO MAXIMILIANIO KOLBE Num dos terríveis campos do nazismo, toda vez que se evade um prisioneiro, dez outros por vingança são mandados morrer de inanição num subterrâneo. Certo dia, entre os nomes escolhidos, é chamado um Francisco, e este exclama: "Ai de minha mulher e de meus filhos, que vão ficar sem pai e sem marido!". Tendo renunciado ao matrimônio, Maximiliano Kolbe, um sacerdote, suplica ser aceito em lugar dele. Torna-se assim o mártir da família, até que na Vigília da Assunção vem leva-lo consigo a Imaculada. Dom Marcos Barbosa, osb.