SANTA RITA DE CÁSSIA
MargaRITA de Cássia, filha única, aprendeu de seus pais, analfabetos, tudo sobre a fé em Jesus e Nossa Senhora. Queria ser religiosa, mas os pais a casaram, aos 12 anos, com um jovem nobre com quem conviveu por 18 anos e de quem teve dois filhos gêmeos. O jovem era de caráter agressivo, que levou os seus adversários a assassiná-lo. Rita perdoou-lhes, mas os seus filhos juraram vingar-se. Temendo pela sua salvação, a mãe pediu ao Senhor que os levasse para Si, o que aconteceu aos 14 anos: tiveram doença incurável, e a mãe os ajudou a perdoar os assassinos do pai. Rita bateu à porta das Irmãs Agostinianas, que a não receberam por ser viúva. Um dia, milagrosamente, Santo Agostinho, São João Batista e São Nicolau de Tolentino (seus padroeiros), apesar de o convento estar bem aferrolhado, a levaram no meio do coro das Irmãs que estavam recitando o santo ofício. Rita assim pôde ser admitida. Viveu, por 40 anos, na penitência, muito ligada à Paixão de Cristo. Duvidando da vocação de Rita, a superiora mandou-a regar um pedaço de madeira do jardim do convento. Rita obedeceu com paciência e amor. Depois de um ano, para a surpresa de todos, o galho se transformou numa videira que dá uvas até hoje. Orando aos pés da cruz, Rita pediu a Jesus que pudesse sentir um pouco das dores que ele sentiu. Um dos espinhos da coroa de Jesus cravou-se em sua cabeça, fazendo-lhe uma grande ferida, devendo ficar isolada de suas Irmãs, por 15 anos. A chaga curou quando foi a Roma, no ano santo, mas ao voltar, a ferida se abriu novamente. No dia 22 de maio de 1457, o sino do convento começou a tocar sozinho. A ferida cicatrizou-se e o corpo começou a exalar um perfume de rosas. A Irmã Catarina Mancini, que tinha um braço paralítico, ao abraçar Rita em seu leito de morte, ficou curada. No lugar da ferida apareceu uma mancha vermelha que exalava um perfume celestial que encantou a todos. Logo apareceu uma