Livro Didático | Artes 4º ano

Crescer em sabedoria

Artes 4 ano o

SĂŠrgio Dantas de Souza

Organizador: Mackenzie Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pelo Mackenzie

96

Elaboração dos Originais

Direção Editorial

Coordenação Editorial e Pedagógica

Edição de Texto e Revisão Pedagógica

Orientação teológico-filosófica

Projeto Gráfico

Diagramação e Arte Final

Ilustração de capa

Ilustrações de miolo

Pesquisa iconográfica

Revisão

Sérgio Dantas de Souza Débora Bueno Muniz Oliveira Márcia de Oliveira Regis Marili Moreira da Silva Vieira Mônica Huertas Cerqueira Maria Júlia Nogueira Marinalva Pereira Rodrigues Filipe Costa Fontes Mauro Fernando Meister Débora Cheruti Glair Arruda Cristiane Cabral Glair Arruda Ilustra Cartoon Glair Arruda Tiago Tepassé Andrea Marques Camargo

MTS Editoração S/S Ltda ME

Priscila Ferrari Raquel Nune Endalécio Suzana Barreto Alves

Os textos das Escrituras Sagradas foram extraídos da Bíblia Sagrada traduzida por João Ferreira de Almeida, Edição Revista e Atualizada no Brasil (ARA). São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993 e da Bíblia Sagrada Nova Versão Internacional (NVI). São Paulo: Editora Vida e Sociedade Bíblica Internacional, 2001.

S729c Souza, Sérgio Dantas de.

Crescer em sabedoria : 4º ano : Artes / Sérgio Dantas de Souza; organizador: Mackenzie. – São Paulo: Ed. Mackenzie, 2014.

82 p. : il. ; 28 cm. – (Sistema Mackenzie de Ensino ; v. 96) Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pelo Mackenzie.

ISBN 978-85-8293-066-3 1. Ensino fundamental. 2. Educação artística (Ensino fundamental).

I. Instituto Presbiteriano Mackenzie. II. Título. III Série.

CDD 372.5

Produção Endereço

MACKENZIE Rua da Consolação, 896 - Consolação - SP CEP 01302-907 site: sme.mackenzie.br/ E-mail: sme@mackenzie.br

A equipe do Sistema Mackenzie de Ensino empenha-se para apresentar este material em conformidade com os mais altos padrões acadêmicos e editoriais. Em caso de dúvidas conceituais e questões relativas à tipografia e edição, a equipe encontra-se à disposição para a verificação e posterior correção do que for validado. Solicitamos que todos os apontamentos relativos a esses casos sejam enviados ao SME por e-mail (sme@mackenzie.br) ou por carta endereçada ao Sistema Mackenzie de Ensino - Dúvidas, Rua Itacolomi, 412, Higienópolis, São Paulo, SP. O Sistema Mackenzie de Ensino não se responsabiliza pelo uso não autorizado desta publicação e se isenta de qualquer uso indevido do material didático que desrespeite a legislação pertinente.

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ARTES • Prefácio

O

desenvolvimento deste material é fruto do esforço coletivo de uma equipe de educadores empenhados em oferecer às escolas um material didático de excelência.

Pretende-se que os livros proporcionem oportunidades de aprendizagem de fatos e conceitos, de habilidades motoras e de pensamento, a partir de um referencial cristão.

O material de Artes busca promover um encontro do estudante com o belo, por meio de uma proposta norteada por três eixos: apreciar (fruir), contextualizar (refletir) e produzir (fazer).

Com isso, desejamos incentivar a criatividade e o desenvolvimento de habilidades artísticas. As atividades lúdicas diversificadas e a organização do material em forma de pranchas trazem liberdade e praticidade ao educador, permitindo que o trabalho se adapte a diversos contextos variados.

O desafio e o privilégio de trabalhar com este material é enxergar o mundo, a arte e a cultura sob a ótica cristã, que conduz a uma sociedade mais justa e solidária.

EQUIPE SME a D De

ARTES • Sumário Tema 1 – O espaço que habito

Tema 3 – O espaço público

Prancha 1 – Minha casa é assim Prancha 2 – Como vejo minha casa?

Prancha 3 – De antena ligada nas fachadas de Grant Wood Prancha 4 – Uma fachada ideal Prancha 5 – De qual posição estou olhando?

Prancha 6 – Imagine o quarto dos seus sonhos…

Prancha 7 – Da planta para a maquete Prancha 8 – Uma casa diferente Prancha 9 – O quarto de Van Gogh em Arles Prancha 10 – Conheça dois artistas da arquitetura moderna Prancha 11 – Gaudí, Le Corbusier e você

Prancha 21 – Quarto, casa, rua, cidade…

Prancha 22 – O que é uma cidade?

Prancha 23 – A cidade moderna com arte Prancha 24 – Você como um artista no espaço público Prancha 25 – Monumentos, um tesouro da história Prancha 26 – Esculpindo um monumento Prancha 27 – As cores de Tarsila Prancha 28 – Simplificação nas formas e cores vivas Prancha 29 – A cidade cantada Prancha 30 – Percutindo samba no corpo

Tema 2 – Pessoas e afazeres do dia a dia

Prancha 31 – Arte nas profissões ou profissões da arte?

Prancha 32 – O que faz um designer gráfico?

Prancha 33 – Experimentando a criação de uma marca Prancha 34 – Profissão: desenhar exagerando!

Prancha 35 – Pelo filtro do olhar…

Prancha 36 – Desenho para expressar, criar e embelezar Prancha 37 – A simplicidade na arte da poesia Prancha 38 – Inspire-se e crie seus haicais

Prancha 12 – A arte de ser família!

Prancha 13 – Uma família com o seu jeito Prancha 14 – Uma história de família Prancha 15 – Aproveitando a curiosidade…

Prancha 16 – Uma criança curiosa ou um artista?

Prancha 17 – Um novo olhar Prancha 18 – A beleza no dia a dia Prancha 19 – Brincadeiras e jogos no cotidiano da arte Prancha 20 – Agora, registre sua expressão

Tema 4 – Profi ssões da arte

Olá, amigos. Vocês já perceberam que nós vivemos em um mundo cheio de espaços? Há lugares pequenos, como nosso quarto, e outros gigantes, como o Universo!

Vamos observar cada espaço que ocupamos e pensar em maneiras de deixá-los mais belos e, por que não, mais divertidos?

Vai ser ótimo perceber esses espaços e pensar novas maneiras de viver neles! Que tal descobrirmos tudo isso juntos?

Prancha 1 • Minha casa é assim Nossa casa é o nosso espaço, porém, atualmente, muitas pessoas passam mais tempo no trabalho ou na escola do que em casa.

Existem várias formas de moradia: aquela que é espaçosa e grande, a pequena, a que tem mais de um andar, ou a que fica vários andares acima. Mas, a casa é mais do que um espaço, ela é um lugar no qual você se expressa. Por isso dizemos: “sentir-se em casa”.

Como você tem aproveitado esse espaço?

1 Responda como é sua casa.

2 Qual destas imagens se parece mais com o lugar em que você vive?

Lucian /Shutterstock

Gigi Peis /Shutterstock

b) É um espaço grande, médio ou pequeno?

João Prudente/Pulsar Imagens

a) É casa ou apartamento?

Celso Diniz/Shutterstock

Meunierd /Shutterstock

d) Como é o nome do profissional que projeta o desenho de uma casa?

Tiago Tepassé

c) Você sabe se houve um projeto para construí-la?

• Quais características são semelhantes à sua moradia, e quais são diferentes. Por quê?

e) Qual é a parte de sua moradia que mais lhe agrada?

f) Qual parte gostaria de reformar? Por quê?

TEMA 1 • O ESPAÇO QUE HABITO

Arquiteto é o profissional responsável pelo design (desenho, projeto) dos ambientes construídos pelo homem: casas, prédios, cidades etc. O segredo desses projetos está no capricho do planejamento. Cada detalhe deve ser previsto visando essencialmente ao bem-estar e à segurança daqueles que serão seus futuros habitantes.

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Prancha 2 • Como vejo minha casa?

Descreva nas linhas abaixo as partes de sua moradia, e nos espaços a seguir desenhe o que você descreveu. Tente lembrar alguns detalhes e sentimentos, mas não se preocupe em lembrar tudo, pois em lugar da memória pode entrar a sua criatividade.

1 Descreva e desenhe a fachada de sua casa.

TEMA 1 • O ESPAÇO QUE HABITO

2 Agora, a parede em que fica a pia da cozinha.

3 Por último, desenhe uma das paredes onde há uma janela.

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Prancha 3 • De antena ligada nas fachadas de Grant Wood O americano Grant Wood (1891-1942) ficou reconhecido por ter defendido que um pintor deveria colocar em sua tela aquilo que ele conhecia: sua cultura. Baseado nisso, desenvolveu uma série de trabalhos nos quais retrata as fachadas de casas do interior dos Estados Unidos. Para seus trabalhos, buscou desenvolver uma maneira especial de pintar. Disse, certa vez, que, quando começava suas pinturas, colocava primeiro formas geométricas na tela. Quando ficava feliz com a disposição das formas geométricas, começava a desenhar as casas conforme as via.

Imagem em domínio público.

As fachadas das casas do quadro ao lado são de uma cidade de certo modo imaginária. Quando Wood Grant era criança, gostava da história de um soldado que viajou de cavalo, durante a noite, da cidade de Boston à cidade de Lexington, nos Estados Unidos, acordando os fazendeiros e avisando-os de que uma tropa de guerra vinha guerrear contra eles. Como gostava muito da história desse cavaleiro, Paul Revere, Wood desenhou como ele imaginava as cidades pela qual o soldado passou durante a noite.

1 Registre as formas geométricas que Wood Grant utilizou para pintar as fachadas desse quadro.

A Cavalgada à Meia-Noite de Paul Revere. 1931. Óleo em Masonite.

2 Faça como Grant e imagine uma cidade. Pense em casas, prédios, ruas, igrejas etc.

Depois, no espaço abaixo, faça o desenho das fachadas, utilizando formas geométricas.

Para Pensar

A beleza pode estar ligada aos números e às formas.

Mesmo formas conhecidas como o retângulo, com pequenas variações, podem expressar tantas diferenças! É a diversidade e a unidade expressando o Criador.

TEMA 1 • O ESPAÇO QUE HABITO

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Prancha 4 • Uma fachada ideal Crie a fachada de uma casa em que você gostaria de morar, que seja, ao mesmo tempo criativa, segura e bonita. Considere em seu desenho o acesso a pessoas idosas, carrinhos de bebê e cadeiras de rodas.

Para Pensar

Mas, lembre-se de que tão importante quanto a beleza de fora, será a beleza que morará lá dentro. Jesus disse que túmulos pintados ficam bonitos, mas dentro têm apenas ossos (Mateus 23.27).

DICAS PARA SUA FACHADA

a) Faça o traço com grafite, sem apertar o lápis no papel. b) Para colorir, use giz de cera, lápis de cor ou colagem, ou então misture tudo (técnica mista). c) Paralelamente, faça uma legenda, indicando com números, cores e texturas a distribuição e localização do que é visível em sua fachada, por exemplo: janela da sala, porta da entrada principal, sala de estar, brinquedoteca, rampa de entrada, garagem etc. d) Elabore a legenda de sua fachada com seu professor, com seus colegas e, depois, organize-a no espaço indicado.

TEMA 1 • O ESPAÇO QUE HABITO

Legenda

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Prancha 5 • De qual posição estou olhando?

Sempre que olhamos algo, temos um “ponto de vista”. Ou seja, quando olhamos uma fachada pela frente, o ponto de vista que temos dela é frontal e quando olhamos de cima ou de lado, é superior e lateral.

2 Complete os desenhos.

Na tabela abaixo, apenas a vista frontal está ilustrada. Desenhe as vistas lateral e superior das quatro figuras solicitadas.

Figura 4 Navio

fckncg/Shutterstock

frontal Gelpi

b) Objeto visto de lado – vista lateral

Figura 3 Cama com travesseiros

Figura 2 Carro

Maksym Bondarchuk/Shutterstock

Vista

Figura 1 Gato

Maksim Toome / Shutterstock.com

1 Observe. a) Objeto visto de frente – vista frontal

lateral c) Objeto visto de cima – vista superior superior

TEMA 1 • O ESPAÇO QUE HABITO

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Prancha 6 • Imagine o quarto dos seus sonhos…

Agora, chegou o momento de imaginar um espaço e organizar os objetos que você gostaria de ter dentro dele. Para isso, é necessário um projeto do espaço, com o desenho visto de cima. Aí é que entra a planta do quarto dos seus sonhos!

1 Observe uma planta de construção.

Em uma planta simples, a distribuição dos cômodos aparece como um mapa, tudo visto de cima. A mobília é colocada para facilitar a ideia de tamanho do espaço.

2 Faça, então, o projeto do espaço do seu quarto.

• Localize todos os móveis e objetos que deseja ter nesse quarto e, se achar necessário, faça anotações para identificar o que colocou. Faça o colorido com lápis de cor e acrescente texturas com o lápis grafite, como é o caso do piso da cozinha da planta ao lado.

Preste atenção aos detalhes das portas e janelas para que, ao fazer o projeto do seu quarto, você possa identificar também a localização da(s) porta(s) e da(s) janela(s).

TEMA 1 • O ESPAÇO QUE HABITO

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Prancha 7 • Da planta para a maquete As maquetes são usadas com o objetivo de mostrar para as pessoas, em uma escala bem menor, como o projeto ficará depois que estiver pronto. Dê vida ao projeto do seu quarto montando uma maquete.

2 Monte primeiro o ambiente.

Siga o passo a passo para montar o espaço do seu quarto.

1 Separe todo o material.

Tinta guache em várias cores

Uma caixa de sapato

Retalhos de papel de seda colorido, papel laminado, celofane, papelão etc.

Cola branca

Miudezas, como miçangas, palitos de fósforo, argolinhas, tampinhas etc.

Pincel

Tesoura

Passo a passo 1 Retire uma das partes laterais da caixa de sapato, como mostra a figura.

2 Recorte o papel para decorar as paredes nas medidas das laterais da caixa e cole-o, forrando toda a parte interna.

3 Escolha o(s) espaço(s) para a(s) janela(s) e recorte-o(s).

Em uma das paredes, você pode produzir um efeito texturizado colando o papel de seda amassado, formando um relevo.

4 Na decoração do piso, você pode usar tinta, como na ilustração, ou aplicar um papel estampado.

Caixinhas de embalagens de pasta de dentes, de caldo de carne, de sabonete, de fósforo e de outros produtos pequenos.

TEMA 1 • O ESPAÇO QUE HABITO

3 Acrescente seus objetos pessoais.

• Com o material reciclável, monte os objetos que vão integrar o quarto dos seus sonhos. Seguem algumas dicas para montar esses objetos: a) Com rolinhos bem finos de papel colorido ou jornal, confeccione os pés de uma mesa, da cama, de cadeiras, a base de uma luminária, a moldura de quadros e de espelhos, um vaso para flores etc. b) Com papelão, faça o tampo de mesas, a cama, cadeiras etc. c) Com as caixinhas recicláveis, faça aparelhos de som, TV, computadores etc. d) Depois de prontos, pinte os objetos com guache, deixe secar e passe uma camada de cola branca para o acabamento.

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Prancha 8 • Uma casa diferente Até agora, buscamos criar um espaço em que tudo caiba direitinho: os objetos que você escolheu, os móveis, a(s) janela(s) etc. Tudo isso de acordo com uma lógica de funcionamento, uma lógica de utilização do espaço, não é? Pois é, mas, com o poeta e compositor Vinicius de Moraes, tudo foi diferente...

1 Conheça o poema A casa.

A casa

Era uma casa Muito engraçada Não tinha teto Não tinha nada Ninguém podia Entrar nela, não Porque na casa Não tinha chão Ninguém podia Dormir na rede Porque na casa Não tinha parede Ninguém podia Fazer pipi Porque penico Não tinha ali Mas era feita Com muito esmero Na rua dos Bobos Número zero Vinicius de Moraes. A casa. In: Antologia Poética. São Paulo: Cia. das Letras, Editora Schwarcz Ltda., 1992, p.11.

VM Empreendimentos Artísticos e Culturais Ltda., ©VM e ©Cia. das Letras.

TEMA 1 • O ESPAÇO QUE HABITO

Para Pensar

A Bíblia também fala de uma casa bem diferente. A base e o telhado são Jesus, e as paredes são as pessoas que confiam nele. Já pensou, paredes de gente que se mexem?

Vinicius de Moraes

Também conhecido como “poetinha”, Vinicius de Moraes foi um grande artista carioca. Ele produziu poesias, letras de música, peças teatrais e até filmes.

2 Ilustre a sua “Casa diferente”.

Assim como o “Poetinha” utilizou um poema para descrever uma casa, crie um desenho para ilustrar uma “Casa diferente”. Use uma técnica mista para colorir seu desenho, com giz de cera, lápis colorido, texturas em grafite, caneta hidrocor, colagem etc.

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Prancha 9 • O quarto de Van Gogh em Arles Na prancha anterior, você criou uma ilustração tendo um poema como referência. Agora, nesta prancha, você fará o oposto: crie um poema tendo uma pintura como referência, e não se trata de qualquer pintura, é simplesmente uma obra do artista Van Gogh.

Acompanhe as orientações.

1 Observe esta tela de Van Gogh.

2 Relacione e construa um poema.

Van Gogh Museum - Amsterdam

• Após observar a obra de Van Gogh, relacione-a com sua biografia resumida e inspire-se para criar um poema.

O quarto em Arles. 1889. Óleo sobre tela

Vincent Willem van Gogh

Nasceu em 30 de março de 1853, na pequena aldeia de Groot-Zundert, na Holanda. Aos 15 anos, conseguiu um emprego na filial de uma famosa galeria em Paris, onde iniciou seus primeiros contatos com a arte. Em 1880, quando tinha 27 anos, decidiu tornar-se pintor. Quando pintou O quarto em Arles, em 1889, Vincent estava com problemas de saúde e foi internado. Por isso, em determinadas épocas, como a desse quadro, ele pinta em ambientes fechados. Essa foi uma das razões que o fizeram pintar o interior de seu quarto. Seu irmão Theo foi um grande amigo e incentivador de sua pintura. Van Gogh faleceu na França, em 1890, aos 37 anos. Hoje, Van Gogh é considerado um dos maiores mestres da pintura universal.

TEMA 1 • O ESPAÇO QUE HABITO

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Prancha 10 • Conheça dois artistas da arquitetura moderna A obra de grandes artistas nos inspira e nos faz perceber o quanto a arte, na linguagem da arquitetura, é expressão de seu tempo.

Os dois arquitetos apresentados nesta prancha representam mudanças importantes nas tendências da arquitetura da época em que viveram.

1 Observe alguns detalhes da obra Casa Mila, de Gaudí.

2 Conheça dois projetos arquitetônicos criados por Le Corbusier.

Antoni Gaudí

Arquiteto catalão, nascido em Reus, cidade ao sul de Barcelona, Espanha, em 1852. Principal representante do movimento modernista catalão do final do século XIX (19), Gaudí atravessou diversas fases em seu trabalho. Seu interesse de infância por elementos da natureza tornou-se fonte criativa na concepção de suas ideias arquitetônicas. Sua obra foi produto de seu contexto social e cultural, mas também de uma percepção de mundo única e de uma profunda devoção patriótica à Catalunha.

TEMA 1 • O ESPAÇO QUE HABITO

Capela de Notre Dame du Haut Ronchamp.França. 1950/1955

dubassy

Alex Justas

Portokalis

Detalhe da chaminé coberta com fragmentos de cerâmica e vista central da construção

Portokalis

Lisa A

Robert HM Voors

Fachada Casa Mila. 1906/1910 Barcelona – Espanha

Cobertura de um dos edifícios projetados por Corbusier. 1947/1953. Marselha. França

Charles-Edouard Jeanneret, ou Le Corbusier

Arquiteto francês de origem suíça, é considerado um dos mais importantes do século XX (20). Nascido em 1887, dedicou todo seu talento e energia à criação de uma nova e radical forma de expressão arquitetônica.

Concebeu a simplificação das manifestações artísticas do século XX. Em 1936, visitou o Brasil, e seu contato com os arquitetos Lúcio Costa e Oscar Niemeyer influenciou o surgimento de uma nova arquitetura no país.

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Prancha 11 • Gaudí, Le Corbusier e você Depois de conhecer dois artistas que influenciaram a arquitetura de sua época, volte à prancha 8, onde você ilustrou uma “casa diferente”, e dê uma boa olhada nela, grave alguns elementos que usou, e retorne para cá. Na sequência, siga as orientações para fazer o seu projeto arquitetônico.

1 Liste características da obra de Gaudí.

3 Faça, primeiro, um esboço e, depois, acrescente os detalhes.

• Observe as obras comentadas, consulte outras fontes de pesquisa e relacione, abaixo, o que considera importante.

• Usando o grafite de forma bem suave, faça o esboço da casa maluca no espaço abaixo.

Não retorne à prancha 8, pois é importante usar o que ficou em sua memória. Depois, escolha quais características listadas irá aderir para usar em seu projeto, e aplique-as.

Por último, use as cores e guarde o resultado para futuras consultas.

2 Faça o mesmo com as obras de Le Corbusier.

TEMA 1 • O ESPAÇO QUE HABITO

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