Lazarilho de Tormes

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LAZARILHO DE TORMES


Ficha Técnica Título: Lazarilho de Tormes Autor: Cristiana Valente Raquel

Turma: 10º CTLH Data: 24 de janeiro 2020

Obra: Lazarilho de Tormes Autor: Anónimo

Professor: José Manuel Brás Ferreira Disciplina: Literatura Portuguesa Escola: Agrupamento de Escolas Dr. Ramiro Salgado

Local: Torre de Moncorvo



ÍNDICE 1. Introdução……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..8 2. Obra………………………….………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..10 3. Género………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..11

4. Estrutura……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..12 5. Temática……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..13 6. Resumo ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………14 6.1. Cap. I - A vida de Lázaro e de quem era filho……………………………………………………………………………………………………………………………...14 6.2. Cap. I - Lázaro e o cego – 1º amo – APRENDIZADO………………………………………………. …………………………………………………………………..16 6.3. Cap. II - Lázaro e o Clérigo de Maqueda - 2º amo – APRENDIZADO……………………………………………………………………………………………..18 6.4. Cap. III - Lázaro e o Escudeiro – 3º amo - APRENDIZADO………………………………………………. …………………………………………………………20 6.5. Cap. IV - Lázaro e o Frade das Mercês – 4º amo – PROGRESSÃO………………………………………………. ……………………………………………..22 6.6. Cap. V - Lázaro e o Proclamador de Bulas - 5º amo – PROGRESSÃO………………………………………………. ………………………………………..24

6.7. Cap. VI - Lázaro e o Capelão – 6º amo – PROGRESSÃO………………………………………………. …………………………………………………………….26 6.8. Cap. VII - Lázaro e o Oficial de Justiça (Aguazil) – 7º amo – INTEGRAÇÃO……………………………………………………………………………………28 6.9. Ascensão de Lázaro a Pregoeiro………………………………………………………………………………………………………………………………………………..30 6.10. Casamento de Lázaro……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..32 7. Critica………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….34 8. Conclusão……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………36 Bibliografia………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………38



Lazarilho de Tormes Originalmente intitulada: La vida de Lazarillo de Toremes y de sus fortunas y adversidades

Autor:

AnĂłnimo

Idioma:

Espanhol

GĂŠnero:

Novela picaresca

Ano:

1554


Capa de uma das ediçþes de 1554


1. INTRODUÇÃO

Lazarilho de Tormes, originalmente intitulada La vida de Lazarello de Tormes y de sus fortunas y adversidades é um romance espanhol anónimo, escrito em primeira

pessoa e em estilo epistolar (como uma única e longa carta), cuja edição conhecida mais antiga data de 1554. A obra relata de um modo autobiográfico a vida de Lázaro de Tormes, no século XVI, do seu nascimento e da sua mísera infância até o seu

matrimónio, já na idade adulta.


http://www.librostube.org/la-vida-de-lazarillo-de-tormes-y-de-sus-fortunas-y-adversidades/


2. OBRA ■

É um romance espanhol anónimo, embora historicamente tivessem sido indicados vários autores para esta obra, como: Frei Juan de Ortega, Diego Hurtado de Mendonza, Juan de Valdés, Lope de Rueda, Pedro de Rúa, Hermán Núnez, Francisco Cervantes de Salazar, Juan Arce de Otálora, Juan Maldonado, Alejo Venegas, Bartolomé Torres Naharro, Gonzalo Pérez, Fernando de Rojas e Juan Luis Vives.

É estruturada em sete tratados precedidos de um prólogo, onde Lázaro relata de um modo autobiográfico (pseudo-autobiografia) as suas aventuras e desventuras desde o seu nascimento, a sua misera infância, o seu matrimónio, até à idade adulta.

Encontrada numa antiga casa em Barcarrota província de Badajoz (Espanha) a edição de Lazarilho de Tormes, de 1554, impresso em Medina del Campo, supostamente a 1ª edição.

Estava incluída no Índice de livros proibidos pela Inquisição, do séc. XVI. Em função da censura, o Lazarilho de Tormes só seria publicado novamente em 1573, na versão mutilada conhecida como o Lazarilho castigado, onde, pela mão de Juan López de Velasco, foram suprimidos, na íntegra, os tratados IV e V e diversas frases avulsas. Na Espanha, o texto completo do Lazarilho de Tormes só voltaria a ser impresso em 1834, em Barcelona, um mês depois de abolida a Inquisição.

Obra de valor humano e de transcendência literária e cultural.


3. GÉNERO ■

Considerada um romance picaresco, uma novela picaresca, é o livro-génese da literatura picaresca onde de forma irónica se descreve em detalhes realistas e humorísticos, as aventuras de Lázaro, anti-herói malandro da classe social baixa, que vive por suas artimanhas numa sociedade corrupta, onde o assunto principal é a fome e todas as astúcias que a

personagem de Lázaro prática para conseguir comida do dia. ■

A narração é feita na 1ª pessoa, em estilo epistolar confessional, mas inscrito na paródia da narrativa ficcional. É uma carta destinada a alguém, a “vossa mercê” (p.21), tratamento que implica alguém com superior condição social, e é

motivada por "o caso", fato do qual este ouviu falar, e cuja versão pessoal pede a Lázaro, parte implicada nele, que explique. Assim, deve ser uma espécie de confissão e a personagem é um alto dignitário eclesiástico, talvez o Arcebispo de Toledo que ouviu os estranhos rumores que circulam sobre a estranha conduta sexual do Arcipreste de São Salvador, como chegamos a saber na fim do livro, segundo os quais este estaria amancebado com a mulher de Lázaro. ■

Obra redonda – Acaba concluindo o que se inicia.

Neste romance a personagem de Lázaro evolui, não é plano, muda de um ingénuo para um cínico consumado aprendendo

com as lições que a vida lhe dá.


4. ESTRUTURA ■

Prólogo (p. 19)

Quatro sequências narrativas:

1)

Infância - Abrangendo até à despedida da mãe, que entrega Lázaro ao Cego, (p. 21-23);

2)

Aprendizado - Abrangendo os três primeiros amos - passível de ser subdividida em três sub-sequências, uma para cada um destes, (p. 24-77) ;

3)

Progressão - Abrangendo do Frade da Mercê até ao Capelão, (p. 79-90);

4)

Integração - Do Aguazil até ao final, (p. 91-94).

Lazarilho de Tormes pode ser vista como a narração de um processo em que o protagonista evolui da mais absoluta passividade até ao desenvolvimento de uma atividade — o ofício de pregoeiro - o que significa partir das origens da personagem para chegar até à defesa pública da sua condição de homem honrado, cujo corolário é a redação da carta a “Vossa Mercê”, isto é, a composição do texto.


5. TEMÁTICA ■

Temática moral.

Uma crítica severa, até mesmo uma denúncia, do falso senso da honra e da hipocrisia. A dignidade humana sai comprometida da sombria visão que oferece o autor, anticlerical.

De caráter satírico tem como alvo a sociedade nos mais diversos âmbitos, por onde circula o protagonista, que atua como criado, serviçal que vai destilando o seu veneno, a sua critica.


6. RESUMO 6.1. Cap. I - A vida de Lázaro e de quem era filho Nascido no rio Tormes, motivo que, segundo ele, explica o seu sobrenome é um menino que nasce numa família pobre. Seu pai, um moleiro, vai para a guerra contra os mouros como castigo por haver enganado fregueses e morre numa expedição militar. A mãe, uma lavandeira amanceba-se com um “moreno” (eufemismo para negro), perseguido pela justiça por roubo e dá a Lázaro um irmão.

O serviço da mãe na estalagem da Solana e a chegada do cego.


http://trabajosdelaura1.blogspot.com/2017/03/nuevo-tratado-de-el-lazarillo-de-tormes.html


6.2. Cap. I - Lázaro e o cego – 1º amo - APRENDIZADO Sem recursos, a mãe acaba por entregar Lázaro a um Cego, assumindo o oficio de ser os seus olhos. Em pouco tempo, o trabalho que parecia ser nobre torna-se bastante penoso, mas ele encontra solução de como se alimentar e até de beber vinho. No entanto, Lázaro passa fome e sofre diversos maus tratos levando-o a uma rutura violente com o cego. Lázaro toma conscientização que a sua vida será penosa e que por isso deve estar atento para se proteger.

“Ao que me parece, despertei nesse instante da simplicidade onde adormecido estava como menino. Disse de mim para mim: «Verdade este fala. Preciso de olho vivo e tomar tento porque sozinho sou; terei de ser eu a pensar como poderei desenvencilhar-me.»” (p. 25)



6.3. Cap. II - Lázaro e o Clérigo de Maqueda - 2º amo – APRENDIZADO

Depois de deixar o cego, não antes de se vingar de suas maldades, Lázaro passa a trabalhar sob o amparo de um Clérigo, de cuja religiosidade esperava melhor tratamento, até que é despedido.

“- Lázaro, a partir de hoje pertences-te e não a mim. Procura amo e vai com Deus, porque não quero tão diligente servidor na minha companhia. Bem se vê que nada foste além de um moço de cego. E benzendo-se diante de mim, como se eu tivesse o diabo no corpo, voltou a meter-se em casa e a fechar a porta.” (p. 25)



6.4. Cap. III - Lázaro e o Escudeiro – 3º amo - APRENDIZADO Com o Escudeiro, Lázaro imaginava ter encontrado a solução definitiva para o problema da sua fome, deixando-se levar pelas aparências do novo amo, mas é exatamente com ele que os seus problemas chegam ao extremo, pois, é ele quem tem de sustentar o próprio patrão. No final, é abandonado pelo seu amo.

“Como contei, o meu pobre terceiro amo deixou-me e reconheci que a minha má sorte se mostrava avessa em tudo quanto podia, fazendo as coisas saíram tortas ao ponto de não se

cumprir o costume de serem os moços a deixar os amos; era o amo, fugindo de mim, quem me deixava” (p. 77)


https://enlenguapropia.wordpress.com/2017/10/24/traficantes-de-creencias-y-mentiras-ii/lazarillo-que-pieza-es-esta/


6.5. Cap. IV - Lázaro e o Frade das Mercês – 4º amo – PROGRESSÃO A boa vida do Frade pareceria ter tido boas repercussões no estômago do seu criado, que não refere mais a angustiante e crescente falta de comida. O fim da relação virá por causa dos sapatos rotos, pela canseira, devido às visitas que o Frade fazia na busca de realização dos seus negócios. A maturidade é atingida com o Frade das Mercês, o primeiro de quem Lázaro se desliga conscientemente.

“Deu-me os primeiros sapatos que na minha vida rompi, e não duraram oito dias porque o trote dele não me permitiu fazê-los durar mais. E por causa disto e de outras coisinhas que

não vou dizer, larguei-o.” (p. 77)



6.6. Cap. V - Lázaro e o Proclamador de Bulas - 5º amo – PROGRESSÃO

Um Buleiro era um funcionário eclesiástico (que podia ser um padre) que vendia decretos ou bulas do Papa, oferecendo em troca perdão ou indulgência temporária. Com o buleiro Lázaro não passa fome e aprende todas as vilanias tornando-se mestre do engano. É um dos momentos de maior importância na sequência por ser a mais explicita e relevante amostra de hipocrisia.

“Se às boas não lhe aceitassem as bulas, procurava que às más fossem aceites, e para isto molestava o povo e usava outras vezes manhosos artifícios.” (p. 82)



6.7. Cap. VI - Lázaro e o Capelão – 6º amo – PROGRESSÃO Após a rápida função de ajudante do Mestre pintor de pandeiros, Lázaro conhece o Capelão da catedral toledana, onde, pela primeira vez, não é um servo mas, um empregado, com alguma autonomia. Estabelecem um contrato verbal, que será a base da relação. Um dos momentos mais importantes na sequência porque mediante a sua relação contratual com Lázaro, pela primeira vez, pertence ao universo do trabalho, mas ele entende que não é esse o caminho mais curto para se afirmar definitivamente do ponto de vista socioeconómico. É um degrau para atingir outros fins.

“Como vendia à minha vontade, foi este o primeiro degrau que subi para chegar a uma boa

vida.” (p. 89)

Lázaro e os demais pícaros procuram valer-se da aparência, valor fundamental na sociedade da época e na sociedade

contemporânea, para tentar subir na vida.

“E mal me vi trajado à homem de bem, disse ao meu amo que ficasse com o seu burro porque naquele ofício eu já não queria continuar.» (p. 89)


http://hector1499.blogspot.com/2016/


6.8. Cap. VII - Lázaro e o Oficial de Justiça (Aguazil) – 7º amo – INTEGRAÇÃO No início desta sequência de “Integração”, Lázaro, vestido de homem de bem, espada na cintura, pensa por um instante que se pode aproveitar dessa aparência para se colocar ao serviço da justiça, para lhe abrir as portas da boa vida procurada, mas logo descobre que isso envolve reais perigos e parte à procura de mais tranquilidade.

“Despedido do capelão, ajustei-me como beleguim de um aguazil; mas muito pouco vivi com ele por me parecer ofício perigoso, mormente porque eu e o meu amo fomos uma noite corridos à pedrada e a pau por uns malfeitores em fuga. Ao meu amo, que se atrasou, trataram-no mal; a mim não conseguiram agarrar. Com isto quebrei o ajuste” (p. 91)


http://montebueno.com/el-lazarillo-de-tormes-38.html


6.9. ASCENSÃO DE LÁZARO A PREGOEIRO Lázaro faz significativos rodeios para explicar como escapou de vez da vida de sacrifícios que até então levara. Explica que estava à procura de um modo de viver mais definitivo, à procura de sossego e pensando na velhice, contou com o favor de amigos e senhores, obtendo o que procurava: “um ofício público, porque só medram aqueles que o têm” (p. 91), ou seja, o único caminho de ascensão social que encaixava no seu projeto, mas faz rodeios para dizer o nome do oficio real obtido,

parece que tem alguma vergonha neste oficio, o de pregoeiro, pregoeiro de vinhos, talvez porque era um dos de mais baixa categoria, superior em hierarquia ao do carrasco, que eram os dois únicos a que podiam ser admitidos os cristãos novos.

“Hoje em dia vivo dele e exerço-o para servir a Deus e a vossa Mercê. Tenho por encargo apregoar os vinhos que nesta cidade se vendem, e as almoedas e as coisas perdidas; acompanhar os perseguidos pela Justiça e bem alto proclamar os seus delitos. Falando em boa linguagem corrente, sou pregoeiro.” (p. 91)


https://enlenguapropia.wordpress.com/2017/10/17/el-marido-la-mujer-el-arcipreste-y-las-malas-lenguas-i/lazarillo-pregonar-vinos/


6.10. CASAMENTO DE LÁZARO Pregoeiro era um oficio real, caminho para se arrumar na vida, como declara, não pelo salário, mas pelas relações que poderia fazer. Assim, depois de todas as desventuras com os seus amos Lázaro sabe que não pode esperar nada de bom da sociedade e, por isso, aceita a indecente proposta do seu protetor, o Arcipreste de São Salvador, amigo de Vossa Mercê, o destinatário da carta, para casar com a criada dele, sem que o religioso tenha de renunciar aos favores sexuais dela. O Arcipreste que agora o protege é tão corrupto como todos os eclesiásticos anteriores. Isto significa deixar de lado alguns preconceitos morais e participar na ascensão social, na farsa social, que é o mais importante.

“- Lazaro de Tormes, quem fizer caso dos ditos das más línguas nunca medrará... - Senhor – respondi eu – resolvi arrimar-me aos bons.” (p. 92)


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7. CRITICA Lázaro não é apenas o protagonista de uma história pessoal de ascensão social é mais o agente da denúncia do preço a ser pago por essa ascensão. Lázaro começa por ser a criança que simplesmente vê os fatos acontecerem sendo capaz de analisar esses fatos. A primeira das suas reflexões regista a contradição do meio-irmão negro que se assusta com a cor do pai. Essa

reflexão serve para constatar que Lázaro lembra-se dela ao escrever a carta, mas não se apercebe que no final da sua história se aplica a si. Ao longo da sua trajetória, Lázaro depara-se com seres, que negam nas suas ações o que parecem ser. O grande aprendizado de Lázaro, inicialmente destinado a simplesmente sobreviver, evolui para a salvação do parecer. Esta obra denuncia a hipocrisia dos homens vinculados à Igreja, a honra do Escudeiro, mas também é uma crítica à incapacidade de

Lázaro de se ver a si próprio como membro da mesma sociedade corrompida que denuncia.

“Quantos haverá no mundo que fogem de outros por se não verem a si próprios!” (p. 22)


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8. CONCLUSÃO O final, longe de ser positivo, é vivido pela personagem como o melhor que lhe podia ter acontecido, levando em conta toda a trajetória da vida de Lázaro. A infidelidade da sua esposa, não é nada comparada com as desventuras que tinha sofrido e que por sua vez, são a síntese crítica do processo de um anti-herói, uma pessoa sem posses que procura a ascensão social pela trapaça e pela malandragem, mas não é um marginal é um pícaro (criado) que para sobreviver usa a sua astúcia. Faz uma crítica direta à sociedade de seu tempo e, em especial, à conduta de membros do clero católico, o que talvez explique porque é que o livro foi publicado anonimamente e fez parte da lista de livros proibidos pela Inquisição. Destrói o conceito de honra tão importante nos homens do séc. XVI e presente nas novelas de cavalaria, onde o herói é sempre virtuoso em contraste com o este anti-herói. Aborda o tema da fome. É da fome que Lázaro foge, passando de amo em amo, assimilando truques para escapar da miséria e aprender a “abrir os olhos”, pois descobre que é preciso estar sempre atento para sobreviver numa sociedade sem escrúpulos. Romance picaresco de caráter autobiográfico de um anti-herói que satiriza a sociedade na qual ele se inclui, faz de Lazarilho de Tormes uma das obras mais magnificas da literatura espanhola.


http://montebueno.com/el-lazarillo-de-tormes-39.html


BIBLIOGRAFIA Lazarilho de Tormes. Lisboa: Editorial Verbo, 1971 WIKIPÉDIA. Lazarillo de Tormes. 2019.em:https://pt.wikipedia.org/wiki/Lazarillo_de_Tormes PESQUISA ESCOLAR ESPANHOL. Literatura espanhola – Lazarillo de Tormes, um romance picaresco. 2008. em:https://educacao.uol.com.br/disciplinas/espanhol/literatura-espanhola-lazarillo-de-tormes-um-romance-picaresco.htm SKOOB. Resenhas – Lazarillo de Tormes. 2018. em:https://www.skoob.com.br/livro/resenhas/29918/recentes/ SOBRE A DIFICIÊNCIA VISUAL. A Vida de Lazarilho de Tormes e de suas Fortunas e Adversidades. 2010. em:http://www.deficienciavisual.pt/r-Lazarilho_de_Tormes.htm JAMÍRES DE CARVALHO. Lazarillo de Tormes e o Romance Picaresco. 2018. em:https://www.tamiresdecarvalho.com/resenha-

lazarillo-de-tormes-e-o-romance-picaresco/




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