Informativo n° 113

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Abr-Mai-Jun de 2009 | Ano XIII | N° 113

Teoria da Evolução: 150 anos de polêmica ambiente Sapatos Ecológicos

artigo Águas drogadas: a contaminação das águas com produtos farmacêuticos, cosméticos e de higiene pessoal

especial Relatório de atividades do CRQ-V no exercício de 2008


índice 3 ambiente

Ecologia nos pés

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ensino

A confusão que Darwin causou

ambiente

Águas Drogadas

especial

Relatório 2008

eventos

Editorial Nesta edição, o Informativo relembra a Teoria da Evolução. Há 200 anos o mundo ganhava um símbolo revolucionário da ciência: Charles Darwin. Com a Teoria da Evolução, ele impulsionou a biologia que conhecemos hoje, a medicina e a biotecnologia. Entretanto, suas teorias acabaram gerando polêmica nas instituições

de ensino, colocando em oposição os criacionistas (adeptos da teoria religiosa) e os evolucionistas. Também falamos de moda sustentável, com os sapatos ecológicos e trazemos à tona a poluição das águas. Desejamos boa leitura a todos e parabenizamos a todos os profissionais da Química pelo seu dia – 18 de junho.

CRQ-V obtém sucesso na participação em eventos

Sorteio Neste livro, Joe Schwarcz discute o surgimento de substâncias que mudaram nossas vidas, alguns erros químicos e a moda de consumir vitaminas e certos alimentos. Os leitores encontrarão comentários sobre soja, tomate, antioxidantes, chá, homeopatia, medicina alternativa, ginseng. Os cozinheiros aprenderão os segredos da canja de galinha, do cachorro-quente e do ovo cozido. Os enamorados conhecerão a ciência do chocolate e o poderoso atrativo que é o cheiro do ser amado. Um dos principais objetivos do livro é fazer do leitor um consumidor desconfiado, que não embarque em propa-

atenção O CRQ-V informa que, seguindo o proposto pela Resolução Normativa nº218 do Conselho Federal de Química, passou a utilizar a expressão Anotação de Função Técnica – AFT, ao invés de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART. No entanto, é importante ressaltar que não há diferença entre ART e AFT, além da forma de denominação. Saiba mais em www.crqv.org.br

gandas enganosas e pesquisas sem fundamentos. Outra preocupação do autor é explicar por que os produtos ‘naturais’ não são necessariamente superiores aos sintéticos - e, portanto, que a química não é algo a ser temido ou evitado. Para concorrer, envie uma sugestão de pauta para o próximo Informativo. Ficha Técnica BARBIES, BAMBOLES E BOLAS DE BILHAR Autor: SCHWARCZ, JOE Editora: JORGE ZAHAR Assunto: CIENCIAS EXATASQUIMICA

números do conselho DOCUMENTOS

JAN/FEV/MAR

ART’S emitidas

1.390

Registros Definitivos

152

Registros Provisórios

106

Certidões

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Processos Analisados

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Expediente INFORMATIVO CRQ-V - Av. Itaqui, 45 - CEP 90460-140 - Porto Alegre/RS - Fone/fax: 51 3330.5659 - www.crqv.org.br Presidente: Paulo Roberto Bello Fallavena Vice-Presidente: Estevão Segalla Secretário: Renato Evangelista Tesoureiro: Ricardo Noll

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Assessoria de Comunicação do CRQ-V assecom@crqv.org.br Jorn. Resp.: Vanessa Valiati Edição de Arte: Letícia Lampert

Colaboração: Camila Vargas Estagiário: Marcos Bertoncello Tiragem: 9.000 Impressão: Ideograf


ambiente

Ecologia nos pés

A ideia foi desenvolvida pelos pesquisadores do Laboratório de Química Industrial da PUC/RS. Os profissionais viabilizaram a inserção de materiais reciclados na fabricação dos sapatos. As opções: casca de coco, chifre, retalhos de madeira e de palmilhas, restos de polímeros e de poliuretano. A parceria do projeto foi realizada com o Instituto By Brasil, Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintencal) e recursos financeiros da Finep e Sebrae. Segundo o coordenador da pesquisa, Marcus Seferin, o estudo é feito com a ferramenta “avaliação de ciclo de vida”, a qual se avalia a entrada e a saída do calçado, desde a extração da matéria-prima até o transporte. “Buscamos materiais naturais da região para minimizar o gasto de energia, utilizando a tecnologia para reduzir os impactos ambientais”, explica Seferin.

tarefa específica, como a produção do dilatex, a gotinha esponjosa da palmilha que dá conforto na parte do calcanhar. Todas devem estar conscientes dos impactos ambientais que ocasionam com a forma convencional de fabricação de sapatos. Em alguns procedimentos, não se pode eliminar a utilização de produtos químicos, mas acabar com a contaminação. Como é o caso da metalização dos calçados, que, a vácuo, não libera substâncias na atmosfera. Produto final Depois de selecionarem os materiais que correspondem às necessidades ecológicas do projeto, os pesqui-

sadores estão focados nos resultados. Para ajudar nessa tarefa, um software faz os cálculos com mais precisão, criando um cenário de comparação. A data de término do projeto está marcada para setembro deste ano. Com isso, os pesquisadores mostrarão, sob forma de números, como é possível a fabricação ecológica de sapatos. Mesmo antes disso acontecer, resultados positivos são visíveis com a ajuda do estilista e coordenador da Assintecal, Walter Rodrigues. São os ecoshoes que desfilam nas passarelas, nos pés das modelos mais famosas. A nova coleção já está sendo produzida para deixar as mulheres loucas por sapatos ecológicos.

Divulgação

A compulsão das mulheres por comprar sapatos já é conhecida e comprovada nos guarda-roupas femininos. São vários pares, um para cada ocasião. Pensando nisso, o projeto Calçados Verdes com Componentes Ecológicos foi desenvolvido. Ele visa minimizar o impacto ambiental gerado na fabricação destes milhares de sapatos

Outra forma de preservar o meio ambiente é não desperdiçar materiais. Os descartes na produção de sapatos sintéticos e de couro também são reaproveitados. O processo de reutilização baseia-se na fragmentação das sobras, misturadas ao material “de primeira mão”, e depois são injetados em saltos, palmilhas e nas “meias patas” (nome dado à sola mais espessa, que ajuda a sustentar o peso do corpo). “Para que o produto fique com a mesma resistência, o segredo deste processo está na dosagem dos materiais”, esclarece o professor. O procedimento na fabricação de um calçado exige conhecimento para que todas as etapas sejam feitas com qualidade. Cada empresa tem a sua

Modelos produzidos por Walter Rodrigues

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ENSINO

A confusão que Darwin causou Há 150 anos, o naturalista britânico publicava o polêmico livro “A Origem das Espécies”, criando controvérsias que ultrapassaram o campo da ciência, indo de encontro às crenças religiosas MARCOS BERTONCELLO

Exposições exibem vida e obra do naturalista britânico

No dia 12 de fevereiro de 1809, nascia um paradoxo moderno: Charles Robert Darwin. Considerado um símbolo revolucionário da ciência, por causa da Teoria da Evolução, ele impulsionou os avanços da biologia atual, incluindo a medicina e a biotecnologia. Mas não é sobre a ótica científica que Charles Darwin causou polêmica na sua época, que continua ainda nos dias de hoje. O grande mistério está na relutância, às vezes incômoda, por parte de pessoas, algumas demasiadamente religiosas, contra as suas ideias. Essa questão é tão relevante que até mesmo na Inglaterra, país natal de Darwin, existe um número considerável de pessoas que duvidam de suas

teorias ou até mesmo as veem como pura enganação. Nos Estados Unidos, lugar de universidades de renome, há instituições de ensino que negam os ensinamentos do britânico nas suas salas de aula. Então como explicar a sonegação do evolucionismo na maioria dos países? Para compreender essa polêmica, deve-se conhecer a trajetória desse naturalista. No passado, os cientistas propunham que a vida no planeta Terra era resultado de uma manifestação divina. A natureza e os surpreendentes acontecimentos que nela acontecem seriam possíveis somente por forças superiores. O próprio relato, no livro Gênesis, sobre o dilúvio bíblico era

Não é a espécie mais forte que sobrevive, tampouco a mais inteligente. É a mais adaptável às mudanças.

Charles Darwin

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usado para esclarecer os fósseis de dinossauros encontrados por pesquisadores. Considerava-se que esses animais não embarcaram na Arca de Noé e consequentemente foram extintos. Foi preciso que a publicação do livro “A Origem das Espécies” trouxesse indagações para as pessoas e desmentissem os biólogos. De acordo com a história, Darwin provocou um espanto à Igreja, que jamais cogitava que alguém pudesse desafiar o criacionismo de Deus. A sociedade ficou perplexa com as teses do naturalista inglês. Afinal, aceitar que o homem não era fruto de uma ação divina, e que ainda tinha um parentesco comum ao macaco, foi complicado naquela época. Para tal confronto contra a poderosa entidade religiosa, de fato, Darwin reuniu um vasto contingente de evidências e experimentos para formular sua teoria do evolucionismo. Foi entre 1831 e 1836 que o garoto britânico de 22 anos protagonizou uma aventura em viagem a bordo do H.M.S Beagle, pequeno navio de exploração científica; um veleiro de 27 metros da Marinha inglesa, onde ele ficou instalado numa minúscula cabine (onde mal cabia) para fazer suas pesquisas, escrever seu diário de bordo e descansar. Darwin embarcou para servir, como cavalheiro, de companhia ao capitão inglês Robert Fitzroy. Durante esses cinco anos, o jovem cientista começou a se interessar pelo mundo natural. No retorno à Inglaterra, ele havia recolhido mais de 1,5 mil espécies em frascos com álcool e quase 4 mil preservadas. Charles Darwin visitara quatro continentes, inclusive desembarcou no Brasil. Conheceu a Bahia e o


Rio de Janeiro – e a escravidão que ali reinava - mas ficou eufórico com sua passagem pela Mata Atlântica. “O dia passou prazerosamente. Prazer, entretanto, é uma expressão fraca para demonstrar o sentimento de um naturalista que, pela primeira vez, perambula pela floresta brasileira”, relatou em seu diário. O Beagle deu a volta pela América do Sul e foi parar, no dia 15 de setembro de 1835, na Ilha de Galápagos, conjunto de ilhas situado no Oceano Pacífico, onde o naturalista conseguiu desenvolver sua teoria. Lá foi possível reparar que muitas espécies eram semelhantes às que existiam no continente, porém apresentavam pequenas diferenças de uma ilha para outra. Com uma biodiversidade elevada, Galápagos proporcionou a Darwin compreender a evolução da natureza. Sua principal descoberta estava nos pássaros tentilhões, cujos bicos apresentavam formatos diferentes de acordo com o hábitat, muito em virtude do seu tipo de alimentação. De volta à Inglaterra, Charles Darwin começou a escrever a obra “A Origem das Espécies” em 1838. Sabendo de sua polêmica repercussão, ele foi publicá-la somente vinte anos mais tarde. A viagem de fato o mudou, pois, antes dela, ironicamente, ele estava sendo preparado para ser pastor da Igreja Anglicana. Mesmo com sua forte teoria, o naturalista preferiu não citar a Igreja em seu livro, muito menos afirmar que ela estava errada. De acordo com suas biografias, Darwin manteve sua fé religiosa até os últimos anos de sua vida. Após o lançamento do best-seller, os cientistas começaram a aceitar a hipótese evolucionista. A noção da seleção natural persistiu até 1953, quando, a partir da descoberta do DNA, foi comprovada integralmente. Ao longo dos anos, os biólogos se comprometeram a explicar as questões em aberto no evolucionismo. Se no campo da ciência havia dedicação nas pesquisas, a área religiosa ficou irritada com as novas ideias. A descoberta de Darwin causou espanto aos religiosos, visto que enfraqueceu o único bom argumento disponível para a existência de Deus. Se o poder divino não é responsável por todas as maravilhas da natureza, sua presença só poderia ser realmente sentida na fé de cada um, o que não explica tudo.

Essa irritação refletia como descrença na população. Ou seja, concordar com Darwin significa aceitar que a existência de todos os seres vivos é regida pelo acaso e que não há nenhum propósito maior no caminho do homem na Terra. Realmente Darwin repercutiu, mas não foi somente por meio de filmes. Impulsionados pelo seu bicentenário, foram organizados diversos eventos neste ano para exibirem a história e o trabalho do naturalista britânico. É o caso da exposição (R)Evolução de Darwin, promovida pelo Museu de Ciências e Tecnologias da PUCRS. Ela foi aberta no dia 24 de março e seu fechamento está previsto para 30 de dezembro. O erre entre parênteses no título – com alusão à palavra revolução – ilustra bem o que o cientista causou com suas teorias. O museu está disponível para visitas de terças a domingos, das 9h às 17h. A exposição foi bem planejada e organizada. Praticamente todo primeiro andar do MCT exibe apenas Charles Darwin. Ao entrar, os visitantes já se deparam com uma réplica do Beagle, aquela navio em que o cientista embarcou e, na viagem, recolheu evidências para formular sua teoria. Além disso, banners informativos da história, conferências, jogos com o tema biologia, palestras, fósseis de seres humanos em comparação com os dos primatas, debates, e até mesmo um boneco de Darwin feito de cera, além de entreter, introduzem o visitante no contexto científico do darwinismo. O interessante foi que o museu preferiu não confrontar as ideias do evolucionismo com o toque divino de Deus.

As pessoas não encontrarão dicotomias durante a visita. Um detalhe que passou despercebido por Ana Carolina Flores, de 11 anos, do Colégio Mário Quintana, de Encantado (RS). A escola faz parte da Campanha Nacional das Escolas da Comunidade (CNEC), grupo educacional que visa a formação de indivíduos, oferecendo serviços em todos os níveis de ensino no país. Ana Carolina e sua turma visitaram o Museu da PUCRS em um agendamento especial para grupos escolares, ideia implantada pelo MCT como forma de incentivo às instituições de ensino. A aluna andou por toda a exposição de Darwin, mas não notou um grande conflito ideológico que vivia naquele momento. Ela deve ter se esquecido das repetidas aulas de religião no colégio, em que aprendeu o criacionismo, porém simplesmente não negou qualquer teoria. “Acho que o homem veio do macaco, mas, lá no começo de tudo, foi Deus quem fez isso acontecer”, crê. Parece que esse conflito de pensamentos não atinge os estudantes do Ensino Fundamental e muito menos são contraditórios na cabeça deles. Pelo menos não com essa idade. Ao contrário, chega a ser nítido que, para eles, uma teoria complementa a outra e juntas explicam a existência de vida no planeta. Essa guerra entre ciência e religião, entre razão e fé, parece ser muito mais um atraso e quem sofre com isso é o aluno. Tendo os meios de comunicação de massa, como a televisão e a poderosa internet, acessíveis à maioria da população, é muito retroativo evitar a discussão de um assunto tão polêmico como é o criacionismo e o evolucionismo.

Darwin reuniu um vasto contingente de evidências para formular sua teoria

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AMBIENTE

Águas Drogadas A qualidade da água é um importante indicativo da habilidade de uma nação alcançar o desenvolvimento sustentável. Há alguns anos a água abrangia apenas duas formas de contaminação: a microbiológica e os dejetos industriais. Com relação a esta última, a grande preocupação eram os metais pesados. Atualmente as nações industrializadas se deparam com outro tipo de poluição – a contaminação das águas com produtos farmacêuticos, cosméticos e produtos de higiene pessoal (PPCPs – sigla em inglês para Pharmaceuticals and Personal Care Products), pesticidas, nanopartículas e drogas de abuso. São substâncias bioativas ( que tem efeito sobre os organismos vivos) e estão no entorno há décadas. Seus efeitos sobre o meio ambiente são agora reconhecidos com uma importante área de pesquisa.De acordo com a EPA (Agencia Americana de Proteção Ambiental) os PPCPs incluem : - Drogas que exigem prescrição médica; - Drogas veterinárias; -Fragrâncias; - Cosméticos; - Filtros solares; -Produtos nutricionais (vitaminas) A contribuição individual para o aumento da contaminação ambiental tem sido desconsiderada por longo tempo, mas a detecção destes produtos nas águas está sinalizando uma conexão entre as atividades de cada um de nós e o meio ambiente. A maioria destes produtos contém nanopartículas, que devido ao tamanho (bilionésima parte de um metro), disseminamse facilmente no solo, ar e rios. A nanoprata e a nano-TiO2 são as nanopartículas mais amplamente utilizadas.

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Nos Estados Unidos e na Europa estudos comprovam a existência de drogas que exigem prescrição médica e medicamentos na água de abastecimento. Não são exigidos testes para detectar compostos farmacêuticos na água potável. A azitromicina é um dos 10 medicamentos mais prescritos e frequentemente encontrado em amostras de água. Porque devemos nos preocupar com isto? No caso de rios , lagos, poços artesianos e águas subterrâneas , podem ser contaminados com esgoto humano e lixões. Como? As pessoas ingerem medicamentos que são metabolizados pelo organismo. Parte é aproveitada para curar e a outra parte se transforma em metabólitos e são excretados por via urinária e vão para o esgoto. Atualmente, as plantas de tratamento não estão equipadas para remover PPCPs ou outro contaminante irregular. Quais são os riscos? Os riscos sobre os humanos e os organismos aquáticos não são perfeitamente conhecidos, pois as concentrações ainda são muito pequenas em algumas regiões. Em 1998, estudos realizados por Ankley et al, demonstraram que invertebrados, peixes, aves, répteis são afetados e sofrem distúrbios em funções endócrinas quando expostos a certos contaminantes. Por exemplo, foram encontradas modificações sexuais anormais nos crocodilos devido a elevadas concentrações de pesticidas organoclorados encontradas nos lagos da região central da

Flórida( presença simultânea de órgãos masculino e feminino). Drogas para reposição hormonal e pílulas anticoncepcionais também podem liberar para o meio ambiente o hormônio Estradiol, que é um desrregulador endócrino (CDE). A substância faz parte de um novo grupo de contaminantes, que pode provocar a produção do vitellogenin por peixes machos, sendo que esta proteína é encontrada apenas nos ovos do peixe fêmea (Rallof-1998) . Os avanços da tecnologia permitem que se detecte e quantifique estes compostos possibilitando a identificação dos efeitos que eles poderão exercer sobre a saúde humana e o meio ambiente.Nos Estados Unidos, vários laboratórios recebem verbas governamentais para desenvolver projetos e determinar a concentração destes contaminantes no meio ambiente. A Florida International University (FIU), analisa as águas do Parque Nacional dos Everglades, trabalho este, realizado pelo Laboratório de Análises Ambientais chefiado pelo Prof. Piero Gardinali, onde tive oportunidade de realizar meu trabalho de pós-doutorado. O laboratório mantém uma rotina de análises e envolve um calendário de coleta de amostras (água, peixes e sedimentos) que devidamente condicionadas e refrigeradas são transportadas para o laboratório e analisadas de acordo com os protocolos do EPA. Os leitores interessados terão oportunidade de adquirir maior conhecimento sobre todos os pontos aqui abordados no próximo Congresso Brasileiro de Química (www.abq.org.br/cbq), que será realizado de 4 a 8 de outubro, no Plaza São Rafael em Porto Alegre.


Bibliografia: 1. http://www.epa.gov/ 2. ANKLEY, G. (1998)- Research Plan for Endocrine Disruptors- EPA- US 3. MASTERS, Robert, W. – Pharmaceuticals andendocrine Disruptors in Rivers and Tap – National Ground Water Association. 4. RALLOF, Janet (1998) - Drugged Waters: Does It Matters That Pharmaceuticals are Turning up in Water Supplies? Science news. V.153: 187-189 5. NOWACK, Bernd (2008) - Is anything out there? What life cycle perspectives of nano-roducts can tell us about nanoparticles in environment- ScienceDirect www.elsevier. com 6. QUINA, Frank (2004) – Nanotecnologia e meio ambiente: perspectivas e riscos – Química Nova – v.27 no. 6. 7. http://fl.water.usgs.gov/CERP/ cerp.html Elsa Nhuch – PhD Assessora da Presidência do CRQ-V http://viahumida.blogspot.com/

Benzeno é encontrado em refrigerantes O benzeno – substância potencialmente cancerígena – foi encontrado em refrigerantes. A pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor verificou 24 marcas e constatou que 7 continham o composto. Dentre os casos mais preocupantes, estão o da Sukita Zero e da Fanta Laranja Light.

lação direta entre o benzeno e o câncer em humanos, mas que já se sabe que a substância tem alto potencial carcinogênico e que, se consumida regularmente, pode favorecer tumores. O composto vem sendo relacionado especialmente a leucemias e, mais recentemente, também ao linfoma.

A perigosa substância surge da reação de um conservante, o benzoato de sódio, com a vitamina C. Como não há regra para a quantidade do composto em refrigerantes, usou-se o limite para água potável: cinco microgramas por litro. Nas duas marcas citadas acima, a primeira continha 20 microgramas e a segunda 7,5. As cinco demais, que estavam abaixo desse limite, são os refrigerantes Dolly Guaraná, Dolly Guaraná Diet, Fanta Laranja, Sprite Zero e Sukita. A associação relatou que é difícil estudar a re-

Foram reprovados na análise também a Fanta Laranja, o Grapette, o Grapette Diet e a Sukita, que tinham os corantes amarelo crepúsculo – segundo estudos, favorece a hiperatividade infantil – e amarelo tartrazina – com alto potencial de alergia. O primeiro corante já foi proibido inclusive na Europa. A Coca-Cola, responsável pela Fanta, afirmou que cumpre a lei e que os corantes são descritos no rótulo. Já a Ambev, que fabrica a Sukita, informou que atende à legislação brasileira.

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especial

Relatório de Atividades no Exercício de 2008 1. REUNIÕES E ATIVIDADES DO CONSELHO EM 2008 O Conselho Regional de Quimica 5ª Região realizou sete reuniões plenárias, nas datas de quatorze de março, vinte e cinco de abril, treze de junho, primeiro de agosto, dezenove de setembro, trinta e um de outubro e dezenove de dezembro. Nessas reuniões plenárias, o Conselho examinou e aprovou decisões em 1788 processos administrativos referentes à fiscalização do exercício da profissão de químico, relativos a registros de profissionais de todas as categorias, à regularização da situação de empresas, ao exame de infrações apuradas pelo Setor de Fiscalização e aplicação de sanções. Foi concedido o registro, em caráter definitivo e provisório, no exercício de 2008, a 1.313 diplomas de profissionais da química. Foram registrados 594 profissionais de nível superior e 471 profissionais de nível médio. 2. MOVIMENTO DO SETOR DE REGISTROS O setor de Registros do Conselho Regional de Química da 5ª Região registrou os seguintes índices de movimento, correspondente ao exercício de 2008.

5850

ART’s

658

Carteira Definitva

602

Carteira Provisória

1367

Substituição de Carteira

237

Empresas Registradas

3. ATIVIDADES DO SETOR JURÍDICO Em 2008, o Departamento Jurídico concentrou suas atividades nas cobranças administrativas prévias ao ingresso de ações de Execução Fiscal, priorizando a regularização dos administrados de forma amigável:

8

17.002

Cobranças administrativas prévias

1.820

Execuções Fiscais (em andamento)

389

Embargos à execução (em andamento)

259

Outras ações (em andamento)

277

Notificação de débito

R$ Valores recebidos pelo 707.633,18 setor *Valores obtidos após o ingresso do executivo fiscal. 4. RELAÇÃO DO SETOR DE PROTOCOLO O Setor de Protocolo, no exercício de 2008, os números do departamento. 18.288

Protocolos

107

Processos / Piscinas

20

Processos / Internos

950

Processos / Profissionais

676

Processos / Empresas

1733

Processos / Administrativos

0

Processos / Comissão de Ética

5. ATIVIDADES DO SETOR DE FISCALIZAÇÃO As inspeções foram feitas nos municípios localizados na seguintes regiões: Alto do Jacuí, Central, Centro Sul, Fronteira Noroeste, Fronteira Oeste, Hortênsias, Litoral, Médio Alto Uruguai, Metropolitana, Missões, Nordeste, Noroeste Colonial, Norte, Produção, Serra, Sul, Vale do Taquari, Vale do Caí, Vale do Paranhana, Vale do Rio Pardo e Vale dos Sinos. Ao todo foram percorridos 120.208 quilômetros pelos quatro agentes fiscais do Conselho regional de Química da 5ª Região. O número total de vistorias chegou aos 2.171, com 333 relatórios que geraram representação. Além de contabilizar 110 multas geradas pela fiscalização do Conselho. 6. ATIVIDADES DO SETOR DE COMUNICAÇÃO As atividades do setor deram continuidade ao programa de comunicação

que visa atingir as escolas e universidades do Estado, além de promover e divulgar a marca CRQ-V e o slogan “A vida é nosso principal elemento” por todo o Estado. O investimento em mídia se deu por meio de anúncios em jornais e apoio do programa Algo Mais, apresentado por Viviane Pedro, da emissora Pampa. A programação inclui 16 entrevistas com profissionais da química e nove matérias que ressaltavam a importância da química no dia-a-dia da sociedade. Ainda no quesito mídia, continuamos com a assessoria da empresa Século Comunicações S/A para a criação e produção de material gráfico e planos de comunicação. O Conselho Regional de Química da 5ª Região distribui e trabalha atualmente com a seguinte material de divulgação: - Informativo do CRQ-V, de periodicidade bimestral, distribuído a todos os profissionais e empresas em situação financeira regular junto ao Conselho e às universidades e escolas técnicas; - Informação aos profissionais da química sobre a fiscalização e instruções para registros profissionais; - Folder institucional, explicando o funcionamento da entidade; - Chaveiros, adesivos, canetas, pastas, bottons e blocos de anotação; - Material informativo para Escolas e Universidades; - Envio de newsletter, com notícias relevantes a todos os profissionais cadastrados no site; - Sorteio de livros (O Mesmo e o Não Mesmo, de Robson Fernandes de Farias, O Sonho de Mendeleiev, de Paul Strathern, Os Botões de Napoleão, de Penny Le Counter e Jay Burreson, I Mapeamento dos Agrotóxicos Utilizados no Rio Grande do Sul, da Câmara de Agrtóxicos do CRQ-V, Os Impérios da Química Moderna, de Jacques Bergier e As Revoluções de Ferran Adrià, de Manfred Lamberdière);


- Sorteio de vagas para cursos promovidos pela ABQ/RS 7. Delegacia Regional Em março foram iniciadas as atividades na primeira delegacia regional do CRQ-V na cidade de Farroupilha. O objetivo é prestar serviço a mais de 3 mil profissionais da serra gaúcha. 8. Eleição para presidente Conforme a RN 205 de 24 de outubro de 2006 foi realizada no dia 22 de fevereiro na sede do Conselho a eleição para presidente. A Assembléia de Conselheiros reelegeu para o cargo de presidente, o químico Paulo Roberto Bello Fallavena para cumprir o mandato de 01/08/2008 a 31/07/2011. 9. DIA DO QUÍMICO Para comemorar o Dia do Químico foi realizada em parceira com a Associação Brasileira de Química (ABQ/RS), Sindicato do Químicos (Sinquirs), Sindicato da Industrias Químicas (Sindiquim) e da Sociedade Brasileira de Química (SBQ/RS) a palestra “Química: perspectiva para o futuro” apresentada pelo presidente Paulo Roberto Bello Fallavena. O evento ocorreu no dia 20 de junho na PUCRS. A noite os químicos foram recebidos no restaurante Panorama, no prédio 40 da universidade. Na ocasião, o destaque foi o lançamento da Academia Riograndense de Química, criada para congregar os segmentos da atividade Química no Estado. 10. OUVIDORIA A Ouvidoria realizou cerca de 3.600 atendimentos durante o ano de 2008. Dentre as demandas, estão os pedidos de informação sobre o registro profissional, novas carteiras, pagamento de anuidades e taxas, atribuições dos químicos, responsabilidades técnicas, denúncias, reclamações e também elogios quanto ao atendimento do CRQ. O contato com o público foi feito via e-mail (crqv@crqv. org.br), telefone e pessoalmente na sede do CRQ . 11. EVENTOS O Conselho Regional de Química da 5ª Região participou como co-patrocinador (prestando auxílio financeiro ou de divulgação) de diversos eventos. Entre eles, podemos destacar: - VII Olimpíada de Química do Sul de março a outubro, na Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, em Novo Hamburgo, RS;

- IV Workshop de Analista de Resíduos Agrotóxicos do Estado do RS, de 27 a 29 de junho de 2007, promovido pela faculdade de farmácia da UFRGS, em Porto Alegre/RS; - 14ª Jornada Nacional de Iniciação Científica, de 8 a 13 de julho promovida pela SBPC, em Belém do Pará/PA; - II Seminário Internacional de Química Analítica – Aplicações na Química Forense, 07 e 08 de agosto, em Porto Alegre/RS; - VII Semana de Química e II jornada de Interna de Trabalhos Técnico - Científicos em Química, de 20 a 24 de agosto, no CEFET, em Pelotas/RS; - X Semana Acadêmica de Engenharia Química, de 14 a 18 de agosto, na FURG, em Rio Grande/RS; - 27º EDEQ (Encontro de Debates de Ensino da Química), de 18 a 20 de outubro, na URI, em Erechim/RS; - V Semana Acadêmica de Química, de 02 a 04 de outubro, na Faculdade de Química da PUCRS, em Porto Alegre/RS; - X Semana Acadêmica de Engenharia de Alimentos, de 16 a 19 de outubro, na FURG, em Rio Grande/RS; - I Semana Acadêmica do Curso de Química-Licenciatura, de 29 de outubro a 1º de novembro, na FURG-RS, em Rio Grande/RS; - Semana de iniciação Científica em Gestão Ambiental de 05 a 09 de setembro, no CEFET, em Pelotas/RS; - I Workshop “Obtenção e aplicação de enzimas de interesse para indústria de alimentos”, 20 de março, na FURG, Rio Grande/RS. 12. PALESTRAS Durante o ano foram realizadas 36 palestras distribuídas em diversas universidades e escolas técnicas do Estado. O foco das apresentações foi a questão do CRQ e os profissionais da química, orientando os estudantes para o ingresso no Conselho. Além disso, a importância do registro aos profissionais foi destacada e explicada o seu funcionamento. Em média cerca de 4 mil estudantes assistiram as palestras apresentadas pelos Conselheiros do CRQ-V ou representantes. 13. FORMATURAS O Conselho Regional de Química da 5ª Região garante presença nas forma-

turas dos acadêmicos dos cursos ligados à química. Formam elas: - Química Industrial e Licenciatura – URI, Erechim - Técnico em Química - Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, Novo Hambrugo (RS) - Química Industrial, Licenciatura e Bacharel – Ulbra, Canoas (RS) - Química Industrial, Licenciatura e Bacharel – UFRGS, Porto Alegre (RS) - Licenciatura – FURG, Rio Grande (RS) - Engenharia Química - FURG, Rio Grande (RS) - Química Industrial e Licenciatura – UFSM, Santa Maria (RS) - Química Industrial – Unisc, Santa Cruz do Sul (RS) - Química Ambiental – UFPel, Pelotas (RS) - Bacharel e Licenciatura – UFPeloltas, Pelotas (RS) - Química Ambiental – UCPelotas (RS) - Química Industrial e Licenciatura – URI, Erechim (RS) - Química Industrial e Licenciatura – PUC, Porto Alegre (RS) - Bacharel e Licenciatura – UPF, Passo Fundo (RS) - Licenciatura – URI, Santo Ângelo (RS) - Química e Licenciatura – URI, Frederico Westphalen (RS) - Química – Ulbra, Canoas (RS) - Química Industrial – Unisc, Santa Cruz do Sul (RS) - Química Industrial de Alimentos – Unijuí, Ijuí (RS) - Técnico em Química – Colégio Dom Feliciano, Gravataí (RS) - Engenharia de Bioprocessos e Tecnologia - UERGS, Bento Gonçalves (RS) - Técnico em Química - Colégio Luterano Concórdia, Canoas (RS) - Técnico em Química – Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, Novo Hambrugo (RS) - Química Industrial, Bacharel e Licenciatura – UFRGS, Porto Alegre (RS) - Técnico em Meio Ambiente - Colégio Coração de Maria, Esteio (RS) - Técnico em Química – Colégio Contemporâneo, Camaquã (RS) - Técnico em Química – Escola Técnica Municipal Farroupilha, Triunfo (RS) - Técnico em Química – Colégio Dom Feliciano, Gravataí (RS) - Química – URI, Erechim (RS) - Técnico em Meio Ambiente - Colégio Coração de Maria, Esteio (RS) - Licenciatura – URI, Santo Ângelo, (RS)

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eventos

Palestras marcam Dia do Químico Em comemoração ao Dia do Químico, o Conselho Regional de Química da 5º Região promoverá as palestras “Nanopartículas em cosméticos: preparação, caracterização físicoquímica e aplicações”, com a doutora em Ciências Farmacêuticas Renata Raffin, “Oportunidades profissionais no âmbito da produção mais limpa”, o engenheiro químico e consultor em legislação ambiental Eduardo McMannis Torres, e “Utilização de blogs na pesquisa científica”, com o PhD em Lógica e Teoria da Computação, Luis da Cunha Lamb. As palestras têm o objetivo de reunir os profissionais e estudantes da área para o debate acerca da valorização da profissão. A ocasião servirá

CRQ-V tem novo auditório O auditório do Conselho Regional de Química está pronto para abrigar cursos, palestras, plenárias e outros eventos. A inauguração ocorrerá no dia 18 de junho, quando é comemorado o Dia do Químico, e contará com palestras de profissionais de renome. Com capacidade para 100 lugares, o espaço foi construído para melhorar o atendimento aos profissionais. O local foi elaborado pensando na segurança do ambiente, facilidade de acesso e comodidade. As novas instalações intensificarão o fluxo de cursos na área da química, auxiliando na qualificação profissional. Além disso, o CRQ-V estabelecerá parcerias com entidades ligadas à área científica para ampliar a oferta de eventos e integração entre as disciplinas.

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também para inaugurar o novo auditório do CRQ-V. O encontro será realizado no dia 18 de junho na sede do Conselho. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail eventos@crqv.org. br. As vagas são limitadas e destinadas a profissionais, estudantes, técnicos e demais interessados pela área química. Mais informações no site www. crqv.org.br ou pelo telefone (51) 3330 5659 Serviço: Quando : 18 de junho Onde: sede do CRQ-V Quanto: gratuito Informações: (51) 3330 5659 ou eventos@crqv.org.br

Passo Fundo sedia nova delegacia do CRQ-V Depois da criação da delegacia de Farroupilha, agora é a vez do município de Passo Fundo sediar os serviços do Conselho Regional de Química. Os registrados no Conselho podem utilizar os serviços de protocolo e entrega de documentos, informações e pedidos variados Desde o dia quatro de maio a delegacia está atendendo no endereço General Neto n° 386, sala 607. Mais informações pelo telefone (54) 3312 0124 ou e-mail passo_fundo@crqv.org.br .

Indústria química foi a que mais recuou Afetada pelos efeitos da crise mundial, a indústria gaúcha sofreu sua maior retração em quase 20 anos. A comparação foi feita entre os resultados do primeiro trimestre de 2009 e o mesmo período do ano passado.A área química do Rio Grande do Sul teve o maior recuo segundo o Índice de Desempenho Industrial (IDI-RS). A queda gaúcha foi de 14,2%. De um total de 17 diferentes atividades industriais analisadas no trimestre, 15 apontaram baixas. No acumulado do ano, todas as variáveis avaliadas indicam quedas expressivas. Devido ao desempenho das exportações, o faturamento da indústria apresentou recuo de 16,4%. No

cenário nacional, os números são preocupantes. A produção industrial também reduziu o ritmo em março: 0,7% se comparar com o mês anterior. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ainda mostram que a queda de 14,7%, em relação ao mesmo período de 2008, foi a maior desde o primeiro trimestre de 1991. Confira a tabela das duas indústrias que tiveram mais: Recuo – Química > -28,6% Metalurgia básica > -26,5% Avanço – Têxtil > +2,5% Vestuário > +0,7%


Agenda 2009 junho 20 • IX CURSO DE TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS Rua Dr. Flores, 307 – 6º andar Centro – Porto Alegre/RS Informações: (51) 3072 6508 ou iapc.escola@terra.com.br 26 e 27 • COSMETOLOGIA Rua Dr. Flores, 307 – 6º andar Centro – Porto Alegre/RS Informações: (51) 3225 9461 ou abqrs@abqrs.com.br

JULHO 10 e 11 • GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Rua Dr. Flores, 307 – 6º andar Centro – Porto Alegre/RS Informações: (51) 3225 9461 ou abqrs@abqrs.com.br 17 • X CURSO DE TRANSPORTE DE CARGAS PERIGOSAS Rua Dr. Flores, 307 – 6º andar Centro – Porto Alegre/RS Informações: (51) 3072 6508 ou iapc.escola@terra.com.br 18 • TECNOLOGIA DE PRODUÇÃO MAIS LIMPA NA INDÚSTRIA Rua Dr. Flores, 307 – 6º andar Centro – Porto Alegre/RS Informações: (51) 3225 9461 ou abqrs@abqrs.com.br

Academia Riograndense de Química tem seus primeiros condecorados A Academia Riograndense de Química lançada em 2008, marcará presença no Dia do Químico deste ano. Com o intuito de valorizar os diferentes segmentos da atividade química, a Academia vai condecorar profissionais e/ou empresas que se destacaram no setor em 2008. Os premiáveis farão parte das

seguintes categorias: profissionais, professores, pesquisadores, estudantes e empresas. No dia 19 de junho serão concedidos os títulos de acadêmicos ao engenheiro químico Nelson Calafate, o engenheiro químico Jair Foscarini, o químico industrial e empresário Paulo Velhinho, e o geneticista Flávio Lewgoy.

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