| ANO 3 | EDIÇÃO 16 |
ENTREVISTA:
YAN BERTINATI MAX BALLESTEROS: VIVENDO O SONHO
NOVA FRIBURGO PAPO RETO:
DANIEL “TEBAS” BURGOS DOWNHILL MACHINE • EUAMOLONGBOARD • LONGBOARD GIRLS CREW BRASIL SKATE CURIOSIDADE • BUSINESS PLAN • FOTO DO LEITOR • INSTAS • CUIDE-SE
| índice
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CRVIS3R SKATEBOARDING
Os ditches de escoamento d’água são construções que parecem ter sido feitas pra se andar de skate: ásperos, inclinados, ásperos e velozes. Os cabelos esvoaçantes de Reine Oliveira nesse carving quase no edge do “rala-côco” dão uma ideia do gás que que o pico proporciona. Foto: Guto Lamera
Capa: Realizar as manobras em lugares inusitados e quebrando os limites no longboard. Douglas “Douglinhas” Barbosa ignorou os vidros da cobertura da estação de metro da avenida Paulista e botou pra baixo, sem medo de ser feliz! Foto: Jeff Oliveira
36. Max Ballesteros: Vivendo o sonho
Todo skatista profissional de qualquer modalidade sonha em morar na California e viver de skate. Max Ballesteros faz uma pequena retrospectiva de sua carreira e conta como é tornar esse sonho uma realidade.
40. Nova Friburgo
A cidade da Região Serrana do estado do Rio é conhecida como “A Suíça Brasileira”, com clima de montanha a pouco mais de uma hora da capital, estradas com pouco movimento e ladeiras próximas ao centro. O local Jean Moura conta porque, nas internas, Nova Friburgo é também chamada de “o playground do downhill”.
44. Entrevista: Yan Bertinati
A nova geração do downhill speed vem elevando o nível da modalidade a um patamar cada vez mais alto, não economizando em ousadia e habilidade. O gaúcho Yan Bertinati impressiona não só por sua técnica bastante apurada pra um cara de 18 anos, que já o fez sagrar-se bicampeão mundial na categoria junior pela IGSA, mas principalmente pela sua humildade e extrema cortesia no trato pessoal. Confira nessa entrevista exclusiva à CRVIS3R!
50. Papo Reto: Daniel “Tebas”
Um dos precursores do speed moderno no país, Daniel “Tebas” Burgos é conhecido por manter a base no nose (como nos anos 70) e por suas opiniões fortes. Ele abre o verbo sobre o cenário atual, as raízes do skate e até mesmo sobre a mídia. Não perca!
Seções: 08. Editorial
Novidades e estreias nessa edição.
10. Start
As ladeiras do estado de Minas Gerais são tradicionalmente conhecidas no downhill nacional. Abrimos essa edição com as imagens de um dos paraísos do skate brasileiro.
12. Lado A
Mais conteúdo do que no Facebook! Muitas novidades, campeonatos, lançamentos, curiosidades... e muito mais!
54. Business Plan
Apresentamos as novidades e produtos das melhores marcas.
56. Foto do Leitor O leitor envia e nós publicamos a session... Participe!
60. Cuide-se!
Nossa colunista Larissa Sampaio, como sempre, traz a melhor maneira pra se manter em forma no melhor estilo, diretamente e Brasília!
62. Onde Encontrar
Novas lojas a cada edição. Valorize sua skate/boardshop e adquira sua revista CRVIS3R Skateboarding nesses pontos de distribuição. Free!
66. Insta Foto
Elas fazem o skate ficar mais agradável e postam... Reproduzimos aqui!
CRVIS3R SKATEBOARDING
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| editorial
Mais desafios pra conquistar!
E
lá vamos nós! Mais uma edição da revista CRVIS3R Skateboarding em suas mãos, trazendo o melhor do skate de ladeira e dos amantes do asfalto. Durante essas 16 edições que produzimos nesses quase 3 anos (a serem completados em outubro), acompanhamos o crescimento e desenvolvimento do longboard, speed, cruiser, DHS, slalom, etc, em todo o território brasileiro e mundial e consequentemente, os esforços e a dedicação de praticantes e empresários em manter o ritmo desse crescimento para manter sustentável. Os praticantes, que não são poucos, continuam andando de maneira intensa e constante. As empresas continuam produzindo e a lojas, aguardando com as novidades habituais para satisfazer aos seus clientes e ajudar a melhorar esse desempenho do rider com novos produtos e materiais. Não precisamos colocar aqui e esmiuçar a atual situação que o país vem atravessando, mas acreditamos que todos que estão envolvidos direta e indiretamente nessa cadeia do cenário estão trabalhando e ansiosos para ultrapassar mais esse desafio. Já apontamos aqui as inúmeras mazelas que o país passou em um passado não muito distante e como isso afetou diretamente a todos e ao skate. Não vemos isso acontecendo agora, pois a demanda ainda é enorme; as ruas, praças, ladeiras e orlas continuam lotadas de pessoas se divertindo com o carrinho. Já passamos por períodos mais negros, onde essa cena era
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CRVIS3R SKATEBOARDING
vazia - ou seja, chegou a não ter mais praticantes em nenhum canto e nenhum lugar, com raras exceções. Estamos novamente passando por um momento que requer calma, atenção e acima de tudo muita conciência em saber que essas mudanças para o hoje e o futuro dependem de nós. Com isso, da nossa parte, vamos continuar fazendo por aqui o que mais gostamos, levando a informação ao mais longe possível, ajudando a fomentar o mercado e divulgando e valorizando os que estão sempre trabalhando em prol do esporte... e são muitos. Parece conversa de faculdade, mas nessas horas temos que achar a maré azul dentro do oceano vermelho... Basta acreditar! Nessa edição, temos muito mais gente que acredita como nós. Desde o “prodígio do speed” Yan Bertinati – que, mal completou a maioridade, já se sagrou bicampeão mundial da categoria junior – numa entrevista exclusive pra CRVIS3R, passando pelo depoimento do veterano Daniel “Tebas” Burgos e culminando no professional Max Ballesteros, que dá o testemunho de como é viver do skate na California. Acreditamos em lugares diferentes onde o skate rolar à vontade como em Nova Friburgo, o “playground do downhill” da Região Serrana do Rio. Nossos colunistas também acreditam, assim como todos nós que estamos envolvidos na cena até os ossos. “Tamosjuntos” e vamos nessa pra mais um desafio, que sempre foi o DNA do brasileiro! Boa sessions e divirtam-se! (FB)
Mais uma vez, está aberta a temporada de campeonatos dos circuitos brasileiros de skate downhill. Serão homens e mulheres de várias idades que buscarão ir cada vez mais rápido com cada vez mais técnica, duas das características mais marcantes no estilo e na experiência de Juliano Cassemiro. O “Lilica” estará mais uma vez botando pra baixo entre os masters, mas não se surpreenda se esse pioneiro da modalidade botar pressão nos competidores mais novos em alguma bateria open por aí. Ladeira na veia! Foto: SPDonwhill
| start
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“O aviso só vale pra veículos com freios e caixas de marchas; pra ficar adequado ao skate, deveria ser: “desça embalado!” Tomás Souza Coelho, Leandro Senior, Breno Vilkn e amigos aproveitam a generosidade do pico sinuoso em algum lugar na Tubarinha.” Foto Bernardo Vasconcellos. CRVIS3R SKATEBOARDING
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OSCAR “MAD”
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Muitos acham que o crossover de manobras de várias modalidades no DHS é uma novidade, mas essa imagem de 2008 com Sérgio Yuppie mandando um layback tail slide na calçada prova que não é bem assim...
O downhill slide é nosso POR ALEXANDRE MAIA
H
CAROLINA DOTTORI
á algum tempo, surgiu nas redes sociais um debate sobre o nome das manobras do downhill slide. Com a popularização do downhill em todas suas vertentes pelo mundo todo, e por causa da facilidade de se trocar informações pela internet através das redes sociais e vídeos, é natural que todos tentem falar a mesma língua, seja para falar de peças, seja para falar de manobras. O debate surgiu justamente porque a nova geração está bebendo na fonte vinda da América do Norte e está usando nomes em inglês para as manobras clássicas do slide; o que causou certo desconforto foi justamente que as coisas nem sempre foram assim. A modalidade do downhill slide foi criada pelo norte-americano Cliff Coleman, que inclusive deu nome a uma das primeiras manobras, o Coleman slide. Porém, com o boom do vertical e do street na América do Norte, o DHS ficou esquecido por lá, enquanto que no Brasil foi a modalidade mais difundida durante os anos 80, com campeonatos todos os meses, alguns com transmissão ao vivo pela tevê como foi o caso dos ocorridos na Ladeira da Morte. Como não haviam referências vindas de fora, tínhamos de criar e batizar nossas próprias manobras e acredito que justamente o fato de estarmos criando algo nosso e original foi que atraiu tantos praticantes para as ladeiras naquela época. Ao mesmo tempo, tínhamos pouca ou nenhuma noção de inglês e, sinceramente, não estávamos preocupados com isso, e foi daí que surgiram nomes até engraçados. Um exemplo disso foi o próprio Coleman slide, que por aqui era chamado de “Sorocaba” – e, por sinal, era uma manobra para os “pregos”, pois quem andava bem mandava um layback, jamais um Sorocaba... O próprio layback é outro exemplo de como tínhamos que nos virar na hora de criar o nome das manobras, então nós pensávamos assim: se o Layback é uma manobra de front side então como chamar o layback executado de backside? Ai surgiu o “layfront”... Hoje chamam de “toe slide pré-drift”?! O hoje conhecido como “heel slide” era simplesmente chamado de
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Alexandre Maia, 41 anos, 27 de skate Patrocínios: Orangatang, Downhill Machine, Academira Power Club Apoios: Evoke, CS Team
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“full” e, quando o cara só dava um chutinho a gente chamava de “susto”. O aclamado toe slide era o “full de backside”. Tinha o “full fakie”, que hoje muita gente chama de forma errada de “switch heel slide”; digo isso porque para a manobra se caracterizar como switch, o corpo e os pés têm que estar completamente virados para a base contrária, e hoje qualquer manobra executada de fakie é considerada um switch stance. Com isso, aquilo que chamávamos de full fakie com as rodas de trás hoje virou um “switch nose slide” ou “switch blunt slide”. Até o nome da modalidade agora tem outro sotaque: o que era simplesmente downhill slide hoje é conhecido por “tech slide”. Fico feliz de ver que o estilo brasileiro de DHS esteja sendo difundido pelo mundo todo, e é natural que o nome das manobras seja padronizado para que todos se entendam, não importando em qual lugar do mundo estejam deixando as rodas quadradas. O perigo, e que foi estopim para os debates, é que essa nova geração esqueça que 99% das manobras que vemos nos vídeos gringos de hoje foram criadas e batizadas aqui no Brasil. Será uma pena se deixarmos para trás esta raiz e perdermos a nossa criatividade, passando simplesmente a copiar o que vem de fora mesmo que, muitas vezes, seja inferior ao que é criado aqui mesmo no Brasil. O maior símbolo disso é o toe slide, que hoje é a manobra que todos procuram fazer e que nos anos 80 não se passava de um trick básico na linha de qualquer skatista de ladeira. Hoje muitos gastam horas e horas para aprender a “nova” manobra “criada” pelos gringos. Temos que tomar cuidado porque, com o crescimento do slide no mundo, daqui a pouco passam uma borracha no que já foi feito aqui no Brasil e se colocam como criadores de uma “nova modalidade”, e os nossos talentos vão ter que se matar para ter espaço no mercado americano a fim de comer as migalhas das marcas gringas. Hoje em dia, nós somos a verdadeira referência da modalidade no mundo e deveríamos ter o devido valor mas, se nem os daqui reconhecem isso, o que dirá os lá de fora... O downhill slide é do Brasil!
Apoio cultural:
| lado a _ euamolongboard
O skate purifica
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ra quem não sabe, sou pai de uma pequena menina de um ano e meio. Ela já fala skate! Trabalho em diferentes empresas e, apesar das várias obrigações, sempre arrumo espaço para o longboard. Seja para escrever no site, na revista, para andar ou pesquisar sobre o vasto universo do skate. Tenho vários motivos para continuar com tudo isso e outros inúmeros para desistir disso tudo, mas um deles me faz persistir! O skate purifica, eu acredito nisso e por isso continuo. Mas, antes de subir no carrinho, eu me preparo e me condiciono não apenas para o skate, mas para vida. Tento tirar do meu corpo e mente tudo que não me convém, não só tomando suco verde, chia, linhaça, ômega 3 ou me alongando pacientemente antes e depois. Não adianta purificar o corpo se a sua vida é repleta de hábitos podres, pessoas invejosas, trabalho odioso e incontáveis dias ruins. Não adianta sorrir apenas quando se sobe no skate, e passar todos os dias execrando sua carreira e as horas intermináveis cumprindo tarefas amargas. A vida deve ter mais que pequenos intervalos de amor e paixão. A vida é rara, viver não tem volta. Parem! Convido todos vocês a darem um footbrake e priorizarem o mais importante na vida. Vamos parar de reclamar dos outros, da falta de pistas, da falta de respeito com o skate, do descaso com a estrutura, do preço alto e da pouca qualidade. É muita ingratidão reclamar da vida quando se tem saúde. Não entre neste círculo vicioso e perigoso, quanto mais a gente fala das coisas ruins, menos atenção damos às coisas boas. Como rolamentos velhos, travamos. Mudar é difícil, eu sei! Fácil é se acomodar e deixar a vida seguir o fluxo que não queremos. A mudança não vem de fora para dentro, é ilusão achar que nossos problemas serão resolvidos pelos outros. Nós somos os protagonistas, somos nós que decidimos para onde remar e qual será a próxima manobra. A felicidade não está somente nos códigos de barra das peças importadas, está na nossa forma de ver, agir e viver positivamente. É neste momento que a coragem tem que ser maior que a apatia do comodismo. Desejo a todos terem a coragem para mudar, arriscar, descer aquela ladeira, completar aquela manobra, mergulhar naquele bowl. Que o skate sempre purifique nossas vidas. Porque se a razão é a parte burocrática da nossa alma, que o skate seja o coração. Amém! Esta coluna foi escrita por Alexandre Guerra. Visite Também: euamolongboard.com, facebook.com/euamolongboard, instagram.com/euamolongboard, youtube.com/euamolongboard, twitter.com/euamolongboard
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SEBASTIÁN NIÑO VILLABONA
TIMÓTEO FLORES
FRUKE ALVES
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POR TÂMIS GUERRA
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esta edição, vou falar um pouco sobre a atleta de downhill speed Melissa Brogni. Ela é de Novo Hamburgo (RS), tem 16 anos e anda de longboard desde 2013. Mas não se enganem com o relativo pouco tempo de prática, pois experiência não falta à menina. Ela começou a participar de campeonatos com apenas 3 meses praticando o esporte e já enfrentou alguns dos picos mais técnicos e mais temidos do mundo, sempre com um role de alta performance. Ela vem de uma região com grande tradição na modalidade no Brasil, onde teve a oportunidade de treinar em picos clássicos como São João do Deserto, por exemplo. A Melissa diz que sua rápida evolução se deve ao apoio dos amigos e, também, por ter a possibilidade de treinar e contar com o suporte de alguns dos maiores atletas do Brasil, Douglas Dalua e Silon Garcia. Ela mostra grande respeito pela história de cada um no esporte e diz que o privilégio de dividir as ladeiras com eles sempre foi uma motivação a mais. No entanto, principalmente, a Melissa é muito madura, focada e treina muito e seu esforço é recompensado. Já conta com grandes vitórias no seu currículo: em 2013, foi campeã gaúcha, sul-americana e mundial (ambas pela IGSA), e em 2014 foi a primeira colocada no Upper Pro Teutônia e segunda colocada no Festival de la Bajada, etapa da IDF.
A Melissa diz que o longboard mudou bastante sua vida; além da diversão, ela fez novos amigos e até a sua família se aproximou. Em casa, ela conta com o apoio de todos, que tentam estar sempre presentes nos treinos e nos campeonatos que ela participa. E todo esse apoio é fundamental, já que ela quer se dedicar profissionalmente ao esporte. Mesmo tão nova, ela já se tornou uma das grandes representantes do Rio Grande do Sul e do Brasil nas etapas do mundial. Este ano, ela já está treinando, se dedicando e tem planos para correr o circuito da IDF, principalmente as etapas na América do Sul. Com certeza ela vai representar e trazer muitos títulos para o Brasil! Estamos na torcida! Ela manda um recado: “Sempre acreditar que o impossível pode ser possível, nunca desistir do que realmente quer! Use bem a cabeça e proteja sempre muito bem os pensamentos, usando capacete e os devidos equipamentos de segurança; por mais que muitos que estão começando achem feio, somente verão a importância do uso após acontecer algo sério.” Patrocínios: D1D Skate Shop, Hondar Skateboards, Roxtec e Loua Facebook: www.facebook.com/melissabrogni
Tâmis Guerra Pacheco, 25 anos, 2 anos e meio de skate, é embaixadora do Longboard Girls Crew no Brasil (www.facebook.com/lbgcbr). Patrocínios: Airflow Skateboards, Afrika Boardshop, Vibe Shoes e Deise Daniele Dick - Pilates Studio e RPG www.facebook.com/tamisguerrap e www.instagram.com/tamisguerra
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| lado a _ skate curiosidade
Quantas rodas?! POR EDUARDO “YNDYO” TASSARA
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e você acha que o skateboard sempre foi um shape com dois trucks e quatro rodas, esta matéria provavelmente vai mudar sua maneira de ver o “carrinho”... Tudo começou no meio dos anos 70, mais precisamente em 1976, quando a famosa empresa americana Hobie Skateboards lançou o modelo “Hobie Sundancer”; o skate até parecia “igual” a outros, com shape de 24 polegadas em fibra de vidro, 2 trucks e as curiosas e as estranhas rodas de uretano em forma cilíndrica. Em 1977, foi a vez da Wheelee Boards que lançou um skate com 06 rodas, um skate quase normal mas com um tail alongado com um truck e duas rodas - você arrastava o tail e o skate continuava a andar. No ano seguinte, veio o estranho Octuplus ou “Magic Carpet”, um shape extremamente largo com 04 trucks estreitos e 08 rodas, skatão este que não era vendido e sim montado pelos skaters. No mesmo ano, surgiu o DirtBoard, skate com rodas de urethano super macias desenvolvidas para os terrenos com terra, areia e até barro, hoje tido como o “pai do mountain board”. Por incrível que pareça, as décadas de 80 e 90 não tiveram nada de mais extravagante. Tudo recomeçou no século 21, quando a criatividade e a bizarrice correram soltas; foram lançados centenas de modelos de “skates” dos mais variados tipos, com 0 até 24 rodas! Começamos com o iSlide, skate com uma só rodas que exige que se tenha muito equilíbrio. O estranho Tierney Board tinha 2 trucks estreitos e somente duas rodas, e dá para imaginar como é difícil de se equilibrar. Os modelos de 03 rodas incluem: Ground Surf, Gs Eletrolux, Holiwai, Shark boards... Alguns modelos davam a sensação do snowboard,
como o Flowboard (com shape parecido com um snowboard e duas hastes com 7 rodas no lugar dos trucks), o Freeboard e suas 6 rodas (duas delas menores e acopladas aos largos trucks), os estranhos skates desenvolvidos para gelo (pequenos esquis no lugar das rodas) e para neve (com um esqui mais largo preso ao truck). Também surgiram modelos feitos para deslizar na grama, como o Rock board, o Turbo Grass e o Descender Board, e os estranhos modelos usando estreitas rodas de roller, como Skateinline, LongInline, Rollerboard e Dig in line. Teve até um skate-réplica do famoso carro de F1 da Tyrrell, com 06 rodas... É claro que, nessa onde, não podiam faltar os “microskates” de apenas 15 cms de comprimento, como o Rolling Foot - imagina tentar andar nele! Entre os bizarros, destaques máximos para o Spiderboard (de 4 trucks e 8 rodas) e o Twenty Four Board, um bizarro “skate” com 24 rodas de movimentos rotativos... vai entender! Já entre os conceituais/futuristas, aponto o Blade Runner (de rodas cônicas), o rebaixado Curve Speed (desenvolvido pela Goodyear), o Pumpboard (com shape feito de kevlar e enchido de ar), o Glideboard (com 3 esferas no lugar da Rodas). Finalmente, não poderia deixar de citar a realização de um antigo desejo dos skatistas dos anos 80: o hoverboard Henco, que realmente flutua! Feito com alta tecnologia em Magleve, que usa um campo magnético em uma superfície condutora feita de cobre que cria forças em direções opostas e faz o skate levitar; até o mito Tony Hawk já deu o seu role na coisa... Acho que, depois deste texto e das fotos, você vai rever a sua maneira de ver o bom e velho skateboard!
Eduardo “Yndyo” Tassara é um local de Guaratinguetá e está a 40 anos em cima do skate, além de ser o maior colecionador de relíquias do carrinho da América Latina. Seu blog é o skatecuriosidade.com – uma referência quando o assunto é a história do skate e os fatos curiosos do universo dos carrinhos e carrões. Acesse e aprenda!
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DIVULGAÇÃO
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Slalom Conscience Krane Trucks Os praticantes de slalom não precisam mais depender de produtos importados pra conseguirem contornar os cones por aí. Lançados no ano passado, os trucks Krane trazem os modelos KVAT / KVAF especializados na modalidade são feitos com alumínio aeronáutico 7075, vem com trave frontal de 90mm e traseira com 100mm, rótulas (rolamentos oscilantes) nas traves, angulações específicas tanto pra slalom quanto pra long distance push e bases para a eliminação do movimento de elipse, o que traz mais precisão aos movimentos. A marca também fabrica outros modelos: o KRD 200 é usinado em alumínio naval 5052, tem trave de 200mm angulado desenvolvido especialmente para o longboard classic; já o KI-180 é usinado em alumínio aeronáutico 7075 e vem com traves de 180mm e bases com 45 graus (além de trave opcional de 200mm, bases com angulações de 35, 40 ou 50 graus), utilizando rolamentos oscilantes nas traves dando precisão nas curvas. Ficou interessado? Entre em contato com os caras via Facebook e saiba mais detalhes: https://www.facebook.com/kranetrucks?pnref=lhc
A cidade de Águas de São Pedro (SP) será o palco do 1o Skateboard Slalom Conscience, que vai rolar entre os dias 01 e 03 de maio próximos. As disputas serão das modalidades tight, giant e híbrido nas categorias amador, profissional, master e junior; todas as disputas terão validação internacional, ou seja, contam pontos pro ranking mundial da ISSA (International Slalom Skateboarding Association). Por conta disso, alguns tops internacionais farão parte do campeonato, entre eles os suecos Mikael Hadestrand (recordista mundial) e Pelle Plast (Top 6 master); pra fazer frente a essas feras, a legião brazuca conta com nomes como Thiago “Gardenal”, André Fuchs, Bruno Oliveira, Dery Sprovieri, Rogério Sammy, Kako Max, Sergio Yuppie e Douglas Dalua, entre outros. Como se não bastasse, ainda vai rolar uma demo de freestyle longboard com ninguém menos que Renan Lazzarotti, capa da edição # 15 da CRVIS3R. O evento remeterá o publico e seus participantes a uma reflexão sobre as possibilidades que o skate tem como esporte: inserido no contexto ambiental do meio físico urbano; como opção de transporte sustentável em cidades pequenas e grandes; como arte, reciclagem de matérias e meio de transformação; como meio de integração e sociabilização... Ou seja, muito skate, muita interatividade e diversão aos montes. Nos veremos lá!
LORENZO REGINATO
MAURÍCIO MARQUES
Fruke Alves na Orangatang
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O skatista e fotógrafo Fruke Alves vem ganhando cada vez mais destaque em ambas as atividades. Agora, mais uma vitória: ele faz parte da equipe das rodas Orangatang, algumas das melhores do mundo. Assim que a novidade foi confirmada, ele disse: “sou grato à oportunidade que a Orangatang Wheels me deu. É uma grande conquista, usar essa roda melhorou muito desempenho nas ladeiras e, nas competições onde venho atuando, já obtive bons resultados usando elas. Estou satisfeito com sua versatilidade em asfaltos ruins ou bons, é uma roda que desenvolve super bem e é apreciada no mundo inteiro. Agradeço ao Gilberto por ajudar junto a empresa californiana!” Parabéns, Fruke!
DIVULGAÇÃO
ARQUIVO PESSOAL
ZBoard 2.
Monolith.
Aulas de skate downhill com Fabio Lock Chegou a hora de aprender a botar pra baixo! Para quem sempre teve vontade de aprender speed, mas nunca teve uma referência, venha aprender com o Fabio Lock! Chegue a mais de 70km/h em cima de um skate, aprendendo com um professor formado em educação física e skatista profissional da modalidade downhill speed, com mais de 29 anos de experiência no skate e há mais 17 anos praticando a modalidade. São aulas particulares, onde são ensinadas as tecnicas e os fundamentos da modalidade. Lock atende todos os dias da semana e também aos finds, utilizando algumas ladeiras na região de Campinas (SP) para ensinar a galera; a maioria dos alunos são de SP. Para entrar em contato com ele, pode ser pelo Facebook (Fabiolock@live. com), pelo telefone (019) 98119 7403 ou através do e-mail: fabiolocklock@yahoo.com.br
Canal Move A cidade de Nova Friburgo não é só o “playground do downhill”, como pode ser visto na matéria exclusiva dessa edição da CRVIS3R; existe toda uma cena de outros esportes de ação, como enduros e bmx, e mais uma ampla atividade esportiva em todos os níveis da cidade. Tudo o que acontece de melhor no cenário esportivo da cidade e região pode ser conferido pelos programas do Move Canal, que recheiam a rede com aquilo que a cidade tem pra oferecer de melhor, inclusive as filmagens de skate das quais as cenas da matéria foram tiradas... Não deixe de conferir, vale muito a pena! http://www.movecanal.com.br/
Skates elétricos inovadores Cada vez mais pessoas aderem aos skates elétricos, que rapidamente se transformaram em um meio de transporte prático e eficiente no caos do trânsito das grandes cidades. Duas novidades trazem novas perspectivas ao “carrinho elétrico”, ao mesmo tempo em que mostram as inúmeras possibilidades a serem exploradasno segmento. - O ZBoard 2 chega ao mercado com o diferencial do “sensor de peso”, dois pedais de controle de velocidade localizados nas áreas onde os skatistas colocam seus pés. Além disso, o skate vem com indicador de carga de bateria, farol dianteiro e luz de freio. A marca apresenta duas novas versões: a “Blue” usa rodas azuis, pesa menos de 8 quilos e pode cobrir uma distância de cerca de pouco mais de 25 quilômetros de distância; já a versão “Pearl” usa rodas brancas e pesa um quilo a mais, mas também permite cobrir uma distância bem maior, de pouco mais de 38 quilômetros. Ambas as versões são capazes de rodar a uma velocidade de 32 km/h e se tornam uma alternativa sustentável pra cobrir distâncias que sejam longas demais pra andar e curtas demais pra se precisar de um carro. Pra se ter uma ideia do sucesso da iniciativa, os caras fizeram uma campanha de crowdfunding do produto que, em menos de uma semana, arrecadou quase o triplo do que os caras precisavam! Confira o vídeo feito num teste no recente CES (Consumer Electronic Show) de Las Vegas em https:// www.youtube.com/watch?v=Cl2ViN4zJA8 - A proposta do Monolith é verdadeiramente revolucionária: o sistema de propulsão está localizado dentro das rodas! Isso faz com que o produto não só seja o mais parecido com os longboards que usamos no dia a dia, como também reduz o peso de maneira significativa: menos de 6 quilos no total. Isso possibilita que o skate atinja a velocidade máxima de 40 km/h, a maior entre todos os modelos desse tipo de produto, e que seja capaz de andar por cerca de 16 quilômetros com sua bateria compacta. Outras novidades incluem uma bateria reserva, entrada pra recarregar o smartphone e um aplicativo no qual você pode controlar a velocidade máxima, conferir o desempenho e interagir com outros donos do produto. A campanha pra angariar fundos no Kickstarter foi lançada no início de março, e você pode conferir o vídeo dessa máquina em https://www.kickstarter.com/projects/inboard/themonolith-worlds-first-skateboard-with-in-wheel?ref=video CRVIS3R SKATEBOARDING
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Maio de eventos Os amantes das modalidades de skate de ladeira não podem reclamar: o mês de maio está recheado de eventos de qualidade por todo o país! Mais acima, falamos do Slalom Conscience que agitará o interior paulista entre os dias 1 e 03/5, mas tem muito mais... - Araripe Downhill Challenge - Garibaldi (RS) é a “capital do espumante” e, entre os dias 8 e 10/05, também será a capital do speed no país: é lá que vai rolar o Araripe Downhill Challenge, primeira etapa do circuito brasileiro da modalidade nesse ano. A Linha Araripe vai receber os melhores riders do país em baterias nas categorias profissional, master, feminino, amador 1 e 2, e existe grande expectativa em torno do percurso e das disputas em si. Veja tudo o que você precisa saber no site da DHM Races, em http://araripe2015.dhmraces.com.br/ - Friburgo Freeride Festival - O chicote vai estalar na ladeira mais casca grossa da Região Serrana! Mais uma vez, o Friburgo Freeride Festival vai reunir a galera do downhill no pico do Bairro Suíço pelo terceiro ano seguido. A novidade desse ano é que o evento vai rolar em dois dias, em 23 e 24/05 próximos, e o melhor de tudo é que o pico é liberado pra os treinos dos competidores no sábado. Não marque bobeira, veja as novidades na página do evento no Facebook, separe uns casacos e o capacete, e vamos que vamos! https://www.facebook.com/pages/Friburgo-Free-Ride-Festival/533112610164017?sk=timeline
O speed conquista as mídias Os mundos da publicidade e da música parece estarem gostando cada vez mais de usar longboards pra divulgar os seus produtos e artistas. Após o nosso Douglas Dalua ter gravado um spot comercial para uma operadora de telefonia celular, alguns outros speedeiros foram protagonistas de comerciais de carros e clipes musicais. Na África do Sul, usar o skate de velocidade pra vender carros parece ter virado moda: primeiro, o skatista e shaper Kent Lingeveldt (dono da Alpha Longboards) é o personagem focado no clipe de apresentação do Opel Adam, um modelo compacto e estiloso da prestigiada marca de carros alemã. Confira: https://www.youtube.com/watch?v=AbydIvVQYaM Outro sul-africano que teve sua imagem associada a um modelo de carro foi o Decio Lourenço, um dos speedeiros tops daquele país. O cara aparece dropando uma estrada rural e deserta em cima de um Peugeot 208... vai vendo! https://vimeo.com/121140926 Mais uma prova de que o skate de velocidade atinge níveis cada vez mais altos e públicos cada vez mais diversificados: agora, até mesmo os amantes da música pop eletrônica também podem ter uma amostra do que está rolando no universo do downhill. O DJ francês Michael Canitrot lançou o clipe de mais um sucesso, “Young Forever”, no qual o rider norte-americano Jimmy Riha bota pra baixo numa estrada de sonhos: veloz, sinuosa e com asfalto perfeito. Confira! https://www. youtube.com/watch?v=A6oUk00XTas&feature=youtu.be <22>
CRVIS3R SKATEBOARDING
Felipe “Galo”, fakie 180 one-footed slide.
Andreya Barros, bs tail slide.
Madu Hill 2015 POR GJZ | FOTOS ANDRÉ VIANA
O primeiro evento de downhill realizado na ladeira artificial do Tatu Skate Park, no Parque Madureira, contou com tudo o que era preciso pra se fazer um bom evento: skatistas cheios de disposição, solzão sem miséria e um público empolgado o tempo todo. Um domingão pra ficar na memória! A inclinação suave da ladeira não impediu que os competidores desfilassem aquilo que têm de melhor, expondo um verdadeiro carteado de manobras. Entre os iniciantes, Rômulo Mendonça foi quem melhor soube distribuir os slides e acabou no lugar mais alto do podium; na disputa do feminino, Andreya Barros misturou manobras de dancing com slides que, aliados à segurança de sempre, fizeram com que ela fosse a campeã. A disputa mais acirrada foi entre os amadores e a criatividade foi fundamental pra que o Hannibal Neto fosse o vencedor: o cara misturou flat tops com boardslides na borda da ladeira (!) e slides precisos. Na hora da entrega dos prêmios, uma ótima notícia: Claudio Cassetti, gestor do parque, garantiu a realização de pelo menos mais um evento de DH no pico até o final do ano. Dessa forma, o skate park também inscreve o seu nome como local de realização de eventos no Rio de Janeiro. Valeu a todos! Amador:1º Hannibal Neto “Psicopata da Ladeira”/Rio de Janeiro (Diex Extreme); 2º Carlos Henrique/Rio de Janeiro; 3º Breno Becker/Cabo Frio (Brasil Boards, Insane, Los Berelvis). Feminino: 1ª Andreya Barros “Deya”/São Gonçalo (Diex Extreme, Vertical, Crash), 2ª Susie Anne Souza “Susie“/Rio de Janeiro; 3ª Patrícia Fonseca “Patty” / Rio de Janeiro. Iniciante: 1º Romulo Mendonça/Rio de Janeiro; 2º Ramiro Amaral de Flores/Rio de Janeiro; 3º Felipe Torres Silveira “Galo”/Rio de Janeiro (LS Vizoo)
Max Ballesteros assina trucks! Parabéns ao brasileiro Max Ballesteros, amante da velocidade máxima nas ladeiras, que acaba de lançar sua série de trucks assinados com as cores do Brasil pela marca americana Ronin Trucks! Congrats!
GABRIEL KLEIN
OLEEV TORRIN
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“Uma visão sobre o skate” O longboarder e videomaker francês Tibs Parise viaja até o Brasil pra conhecer e dar rolés com os locais, entre eles a “Família Skate” de Reine Oliveira, Juliano Cassemiro e seu filho Lucca, Renato Sales, Sérgio e Fernando Yuppie, Georgia Bontorin, Jorge Zunga e inúmeros convidados. Durante a sua viagem por São Paulo, Rio e Floripa, Tibs é apresentado ao estilo de vida brazuca, à cena de skate e compartilha as suas experiências no país. “O projeto é sobre viajar, estilo de vida, amigos, família e muito skate, claro!” Conheça a nossa “arte da vida” - Art of Life. O filme terá entre 20 e 30 minutos de duração. Algumas premieres serão organizadas ao redor do mundo em maio, e alguns episódios entre 3 e 4 minutos serão exibidos na rede duas semanas após as premieres.Direção visual: Oleev Torrin/Dirigido por: Tibs Parise/ Apoio: Sector 9 e Mission Skateshop
ANDRE TX
Sprint juvenil.
FELIPE CARLOS
FELIPE CARLOS
ANDRE TX
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Banda Paradoxo.
Nova geração. ANDRE TX
FELIPE CARLOS
ANDRE TX
2Km feminino.
Galera do slack.
Alegria da chegada.
Life Core/Pinda Skate Push Race 2015 porte, a educação, o lazer e o desenvolvimento econômico da cidade. A Loja LIFE CORE e seus apoiadores e colaboradores, agradecem mais uma vez a presença de todos e já deixa aqui o convite para a próxima! Em breve, mais fotos e o vídeo do evento. Resultados: 2km Feminino Open: 1ª Luana Bustamante, 2ª Maria Eduarda “Duda”, 3ª - Fernanda Creazzo. Sprint Feminino Open: 1ª Luana Bustamante, 2ª - Maria Eduarda “Duda”, 3ª Noemia. 2Km masculino Máster (35 anos acima): 1º Douglinhas Barbosa, 2º Cristian Jonas, 3º Bruno Nogueira. 2km masculino Open: 1º Everton Magrinho, 2º Francisco Medeiros, 3º Robert. Sprint Race Masculino Juvenil (até 15 anos): 1º Atila, 2º - Matheus Lopes, 3º Alex Wesley. Sprint Race masculino Open: 1º Everton Magrinho, 2º Douglinhas Barbosa, 3º - Francisco Medeiros.
IDF baixa norma sobre capacetes A IDF (International Downhill Federation) divulgou, no final de março, um comunicado com as exigências mínimas para o uso de capacetes pelos competidores de suas provas a partir já desse ano. A nota diz: “Devido ao aumento da velocidade, dificuldade e nível de competição existentes nos eventos da IDF, nós acreditamos que seja do melhor interesse do esporte começar a exigir certos requerimentos para os equipamentos de segurança. Como muitos irão concordar, começaremos pelos capacetes. Um número crescente de competidores está usando capacetes sem certificados, produzidos por uma grande va<26>
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riedade de fabricantes. Devido ao fato desses capacetes não terem sido testados cientificamente e nem provado reduzir a severidade em impactos com a cabeça, muitos deles oferecem uma proteção no mínimo insatisfatória.” Basicamente, os três pontos mais importantes são: todos os capacetes “full face” precisam ter certificados de entidades como ATSM, CE, CPSC, SNELL ou outra fonte confiável de certificação; todos os capacetes precisam ser fabricados com espuma de EPS (poliestireno expandido), o material mais utilizado para a redução de traumas em equipamento de proteção para a cabeça; e todos os capa-
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No dia 29 de março de 2015, a Loja LIFE CORE apresentou a 1ª etapa da corrida maluca de SKATE de Pindamonhangaba (SP), que contou com 68 participantes divididos nas categorias: 2km Feminino Open, Sprint Race Feminino Open, 2Km masculino Máster (35 anos acima), 2km masculino Open, Sprint Race masculino Open e Sprint. Race Masculino Juvenil (até 15 anos). Depois que foram dadas as largadas, tivemos uma corrida mais emocionante e disputada do que a outra. Alguns tombinhos é claro, mas nada grave, todos saíram sãos e salvos! Comandando o ritmo do evento, o DJ Célio Lopes mais uma vez exterminou o pop e ainda trouxe junto a banda Paradoxo, que soltou o verbo e animou muito o público presente. Mais uma vez, ficou comprovada a importância do skate como ferramenta de inclusão social para a juventude e a sua colaboração para a saúde, a cultura, o es-
cetes artesanais ou customizados precisam ser aprovados pela entidade. Estão certíssimos! Para conhecer maiores detalhes, veja as regras completas em: http://www.internationaldownhillfederation.org/profiles/blogs/updated-helmet-requirements-for-2015
DANIEL KOSLINSKI
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Perfil: Marcio “Piá” POR GUTO JIMENEZ
Um artista plástico e longboarder vem ganhando cada vez mais respeito no meio da arte contemporânea. Marcio Ribeiro, aka ”Piá”, vem espalhando o seu estilo sem igual em muros, telas, prints, galerias e em todos os espaços disponíveis em todo o mundo. A carreira dele começou no graffiti, mas as influências de sua arte entraram em sua vida muito tempo antes... Esse carioca do Grajaú (bairro que é um celeiro de bons skatistas desde sempre) começou a andar de skate com 10 anos, quando já morava na cidade serrana de Nova Friburgo, lugar onde conheceu um amigo de vida toda: Hélio Silva, o “Helinho”, que o apresentou ao street. Muitas manobras, jump ramps, revistas e vídeos depois, Piá foi trabalhar numa serigrafia com a intenção de “aprender a fazer arte final e camisa de banda”, como ele mesmo conta. O espírito aventureiro levou-o a morar sozinho em Búzios com apenas 16 anos de idade para, na sequência, dar um salto mais distante e acabar parando em Curitiba em plena época de efervescência do cenário de skate local. Os desenhos o acompanha<28>
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ram, tanto que ele cismou em criar artes pra uma marca própria que nunca chegou a decolar, e não demorou muito pra retornar ao Rio e se acalmar em Cabo Frio por um tempo. O envolvimento com arte e skate continuou, já que ele não só organizou shows de bandas como Lasciva Lula, Solstício, Againe, Júpiter Maçã, Sorry Figure e outras num bar que funcionava ao lado de uma pista de skate; ao mesmo tempo, o cara conseguia vender umas aquarelas que ficavam expostas no bar. Uma sequência de lesões no pé, no joelho e em hérnias de disco afastou Piá do skate, somada à proibição do médico de dar os seus roles e a recomendação de passar a fazer natação; “inacreditável, o meu mundo caiu...”. Vida que se segue, retorno pro Rio e trabalho em cenografia como solução alternativa, período no qual ele mostrava sua arte sempre que tinha chance e que o levou de encontro ao que ele define como “minha escola e minha faculdade” - o cinema. Estudou design de móveis, fez desenhos de cenários e tentou fazer story boards, só que “eu era muito ruim”, diz ele aos risos, “mas me dei bem fazendo desenhos de apresentação para os diretores de arte”. Alguns anos de publici-
dade e diversos longas-metragens depois, e lá estava o Piá atuando como assistente de diretor de arte e até assumindo o comando pra programas de teve. Nesse momento, ele conhece uma galera que não só o incentiva a voltar a desenhar como também o convida a fazer parte de um coletivo que irá mudar a sua vida. O Flesh Beck Crew é um dos principais celeiros de artistas plásticos originados do graffitti de todo o país, e o Piá é um dos integrantes da formação original do coletivo. De repente, inúmeros espaços urbanos espalhados pela cidade começaram a abrigar as figuras cabeçudas, expressivas e coloridas, lideradas pela figura icônica da marrenta boneca batizada de “Nina”. Mais adiante, montaram lojas em galerias e em um dos shoppings mais bem localizados da cidade, levando a street art a um público de elite. “O FBC, desde então, é minha profissão, paixão e única fonte de renda”, enfatiza o artista. A boa fase finalmente refletiu-se em sua vida pessoal. Com isso, veio aquele desejo que adormecia lá no fundo da alma que era voltar a andar de skate, até mesmo como forma de se livrar dos quilos que haviam se acumulado em excesso. “Resolvi passar por cima do meu preconceito, que só era menor do que a barriga, e comprei um longboard pra pegar impulso e, quem sabe, dar um role de leve de street”. Nesse reencontro com o skate, uma nova amizade se formava: “encontrei o Alex Batista no Aterro, que me viu num Tan Tien Flex 1 quase arrastando no chão e me parou”. A partir daí, não foi só um bocado de peso que o Piá perdeu: “perdi o preconceito contra longs e comecei a reaprender a andar de skate”. Na sequência veio o retorno à Nova Friburgo, o reencontro com o velho camarada Helinho e o entrosamento com a galera local composta por Debeu, Jean, Alessandro e outros que fazem acontecer. “Entrei numa de andar em ladeiras, e não existe lugar melhor que Nova Friburgo para isso, com ladeiras para todos os níveis, uma perto da outra!” O intensivo com os friburguenses deu resultado, já que atualmente Piá está bem fluido no speed e vem evoluindo tanto na velocidade quanto na segurança que transmite no role – e que acaba fazendo parte de sua vida como um todo: “meu trabalho como artista está crescendo junto com minha vontade de andar, parece que uma coisa puxa a outra; o skate me trouxe segurança de que, gradativamente, consigo fazer o que quiser. Hoje pinto grandes murais, onde trabalho em altura nas laterais de prédios, e é um prazer fazer isso com segurança e tranquilidade.” Inquieto como sempre, Piá mudou-se de volta pro Rio e pode ser visto dando seus roles nas pistas do Aterro, Maracanã, Lagoa e Madureira, além de dropar no Sumaré, em Mangaratiba e em Friburgo quando tem chance. Seus trabalhos enfeitam paredes de espaços tão distintos como a Galeria Homegrown (um dos focos da street art na cidade) e o Casashopping, o maior dedicado à decoração do país. Arte e skate se misturam e se completam em sua perspectiva de vida: “a arte entrou na minha vida através do skate, a música também, a arquitetura da cidade mudou e está mudando a minha vida novamente, pois desde sempre me ensinou a cair, levantar e tentar de novo. Quem faz isso sem problemas é capaz de surpreender a si mesmo.”
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FOTOS HENRIQUE MADEIRA
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Galeria River
Valorize a sua skateshop!
A HISTÓRIA DA GALERIA: A história da Galeria River inicia-se com o advento do surfe no Rio, por estar situada ao lado da praia do Arpoador, onde o surfe surgiu no Brasil como esporte e estilo de vida, gerando uma cultura própria e, inclusive, até mesmo uma forma diferente de se vestir. Essa fase romântica do surfe na Galeria veio exatamente da visão dos primeiros praticantes, que já desejavam viver do esporte e da cultura surfista criada por esse estilo próprio que culminou na abertura das primeiras surf shops do Rio. Ao longo dos anos, a Galeria foi ganhando lojas de outros esportes afins que caracterizam a nossa cidade esportiva e futura cidade olímpica. Diversas skateshops foram abertas, que fizeram com que o local se tornasse no maior polo comercial do skate no estado. Além disso, a River também conta com lojas de patins, escalada e trekking, de lutas e um dos mais tradicionais estúdios de tatuagem da cidade. Em sua essência, a Galeria sempre teve uma forte ligação com a cidade, tornando-se a síntese de tudo de novo que acontece nela. Com o advento das feiras alternativas de moda, novos estilistas foram lançados no mercado carioca e diversas marcas escolheram o local para se instalarem, já que a River tem uma ligação direta com os formadores de opinião por estar localizada no coração da Zona Sul. Atualmente, a Galeria está passando por um novo momento, com o estímulo a abertura de lojas voltadas a Gastronomia, resgatando dessa forma um comportamento que caracterizou as décadas de 70 e 80, quando os jovens se encontravam à noite no local após a praia. Vale lembrar que as últimas tendências do surfe e do skate estão disponíveis na River, como o Stand Up Paddle, uma modalidade de surfe que consiste em domar as ondas sobre uma prancha maior e mais larga através de um remo, algo que rapidamente dominou as praias de todo o país. Da mesma forma, é na Galeria que se encontra a maior variedade de skates longboards, atraindo desde o praticante iniciante aos especialistas.
GALERIA RIVER
http://galeriariver.comn.br/site/
Galeria River: Rua Francisco Otaviano, 67 - Copacabana Rio de Janeiro/RJ - CEP: 22080-04
Tudo para longboard, street e rampa
Praia do Arpoardor.
STREET FORCE SKATESHOP Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 35 Telefone: (21) 2247-1118 E-mail: streetforcefa@yahoo.com.br facebook.com/streetforceskate
ARPEX HOMEY Rua Francisco Otaviano, 67 - lojas 14 a 19 e 47 Telefone: (21) 2522 1967 E-mail: cglojas@gmail.com facebook.com/arpexhomey
DUDU SKATE Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 20 Telefone: (21) 2513-2555 E-mail: duduskt2008@hotmail.com
BOM ROLĂ&#x2030; Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 40 Telefone: (21) 3591-0376 E-mail: contato@bomrole.com facebook.com/bomrole - www.bomrole.com
C4 Rua Francisco Otaviano, 67, loja 50 Telefone: (21) 3081-2644 Facebook: C4SKATE Instagram: @C4SKATEBOARDS E-mail: c4skateshop@gmail.com
JON HUEY
max ballesteros
Vivendo o sonho POR MAX BALLESTEROS
T Acima: Acertando a trajetória na parte sinuosa de Pike’s Peak.
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emporada 2015, vamos lá… bom, espere um pouco, acho que antes de mais nada é bom relembrar do passado e rever o caminho que tenho traçado desde o início da minha carreira como skatista de velocidade. Desde 2011, venho participando do circuito mundial e tentando correr o máximo de etapas possíveis atras da minha meta de ser campeão mundial um dia. Em meu ano de estreia, consegui ir para minha primeira Euro tour, onde evoluí muito a minha técnica e melhorei os meus resultados a cada evento que participava – tanto que, na última etapa, acabei conquistando o título Europeu no evento de Verdicchio, na Itália. Aquela tour abriu muitas portas para
mim e eu comecei a enxergar o esporte de uma maneira diferente. Naquele ano, consegui fazer o circuito Sul Americano também, indo para o Peru, Argentina e fechando a minha temporada com Teutônia e entre os top 10 do mundo, o que me surpreendeu muito para o meu ano de estreia. Fechei o ano e estava mais instigado do que nunca para a temporada seguinte de 2012, com planos de ir para Austrália e disputar etapas na América do Norte já com novos patrocínios. Infelizmente, acabei me lesionando na pré-temporada e tendo que fazer uma cirurgia no joelho que me afastou das competições por alguns meses. Eu tentei agilizar o processo de reabilita-
JAKE GROVE
KHALEEQ ALFRED
ção e acabei indo disputar as etapas norte-americanas no meio do ano, viajando para NY, Maryhill e Whistler pela minha primeira vez; porém, por causa das limitações, dores e por não ter tido uma recuperação total, eu acabei lesionando meu joelho novamente e não obtendo bons resultados e então decidi deixar as competições um pouco de lado naquele ano para me recuperar bem e focar para a temporada seguinte. 2013 veio com tudo e foi o meu melhor ano no circuito até agora, foquei bastante nos treinos e fui fazer uma pré-temporada no Canadá, onde corri o Danger Bay, o Jake’s Rash e outros eventos irados, deixando o skate no pé para o inicio do circuito mundial. Consegui fazer minha primeira final de World Cup em Maryhill, isso após uma lesão de deslocamento do meu cotovelo em Angie’s Curves, mas superei aquilo e continuei com o ritmo forte fazendo outras 4 finais seguidas de World Cup naquele ano. Além disso, acabei promovendo o meu próprio evento de WCT junto com a FMSD (Federação Mineira de Skate Downhill) em minha cidade, o
Mega Grand Prix World Cup. Finalizei o ano em 6o lugar no ranking mundial e resolvi fazer uma grande mudança na minha vida no final de 2013: decidi me mudar para a California atrás do meu sonho de viver só do downhill skate. Na California, a minha vida mudou completamente: apesar de tudo relativo ao skate ter se tornado mais fácil (como patrocinadores, grandes eventos mais próximos de onde moro, mídia, etc), as responsabilidades também aumentaram e eu tive que me virar sozinho, longe da família e de amigos que sempre me apoiavam. No inicio foi um pouco difícil, mas acabei achando o meu caminho por aqui e consegui realizar dois grande sonhos naquele ano: o de me estabilizar na California e viver o lifestyle que eu sempre queria, e outro o de conseguir disputar todas as etapas do Circuito Mundial - com exceção do Hot Heels, que só entrou no calendário no final da temporada e não tive como planejar aquela viagem a tempo. Foi outro grande ano para mim, fiz podium em Maryhill após ter ganhado um evento em NY e obtive outros bons resultados também, terminando o ano
Na esquerda: Sessão de freeride em Mesa Grande Hill. Na direita: Encarando o horizonte sem medo.
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Acima: O b/s full slide compõe um belo quadro em Blacks Beach, San Diego. Ao lado: O bicho pegando em Maryhill, com o Caco Ratos na cola! Na página ao lado em cima: Full slide de front riscando o asfalto em San Diego. Na página ao lado embaixo: Soberano na tomada de curva no Mega Grand Prix.
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JON HUEY
JAKE GROVE
max ballesteros
WILL SEBBEN
JAKE GROVE
entre os top 10 no ranking mundial pela terceira vez, mas o meu sonho de ser campeão mundial ainda não havia se realizado. Agora estamos em 2015 e estou completamente adaptado aqui em San Diego, na California. Estou mais focado e me preparando bem para esta temporada. Meu objetivo é correr menos eventos do que no ano passado, para conseguir manter um ritmo de treino mais forte em casa e estar mais bem preparado para os eventos, ao invés de estar sempre na estrada e na correria. Minha meta é fazer todas as etapas norte-americanas, se possível, e em outubro ir para o Brasil para participar do campeonato das Sete Curvas em São Paulo, o Mega Grand Prix em Belo Horizonte e possivelmente quero ir à Argentina para o Pampa de La Viuda – e, claro, Teutônia se acontecer novamente pois este evento eu nunca perco a oportunidade de ir. Meu treino agora consiste em ir à academia diariamente, focando em treinos de resistência e forca, bastante alongamento e busco ir para as ladeiras sempre que possível, pois não há treino melhor do que a própria pratica do skate. Além disso, quando estou livre e tem onda, eu vou para a água surfar, pois é um ótimo aeróbico e também muito bom para limpar a mente do stress do dia a dia. Estou trabalhando junto com meus patrocinadores em novos produtos, tentando melhorar a qualidade das peças que uso, desenvolvendo e testando tudo para ter o melhor equipamento possível para esta temporada. Vou dar o meu melhor este ano para poder representar o Brasil, os meus patrocinadores e continuar correndo atras dos meus objetivos! Vejo vocês nas ladeiras… Obrigado a todos que me apoiam e torcem por mim! Sigam seus sonhos e nunca desistam pois, com muita determinação e força, um dia você chega lá!
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Nova Friburgo
A serra pega fogo!
Localizada a cerca de 150 km do Rio, a cidade de Nova Friburgo é conhecida como a “Suíça Brasileira” por ter sido fundada por imigrantes daquele país europeu em busca de um local com clima mais ameno. No inverno, a cidade torna-se um dos destinos favoritos dos cariocas que curtem uma temperatura mais fria; em recentes temporadas, o local chegou a registrar temperaturas próximas a zero grau! Arquitetura tipicamente teutônica, bons chocolates e vinhos e uma atmosfera pacata são o aconchego perfeito na estação mais fria do ano - mas Friburgo tem muito mais a oferecer do que isso. Ladeiras e estradas em profusão e uma galera calorosa e receptiva fazem da cidade um destino obrigatório pra quem curte skate downhill! O local Hélio Silva conta mais detalhes sobre os picos da cidade, pra você anotar e se jogar pra lá. (GJz) POR JEAN MOURA INTRODUÇÃO GUTO JIMENEZ | FOTOS MARCOS PAULO JR/CANAL MOVE
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ituado entre as montanhas da Região Serrana do estado do Rio de Janeiro, existe um verdadeiro parque de diversões para os amantes do skate downhill onde a entrada é grátis e a diversão é garantida. O nome é Nova Friburgo, e quem já ouviu falar ou até mesmo conferiu de perto sabe dos inúmeros picos existentes por aqui.
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Vamos começar falando de Lumiar, um distrito pacato a 40 km do centro da cidade com um rolé alucinante da Estrada Serramar, com 6 km de descida, seção de curvas bem intensa e velocidade entre 60 e 70km/h. Já em Boa Esperança rola um pico de 1,5 km por meio de vielas, com velocidade moderada para quem quer um drop mais light além de outro mais acima da mesma la-
Acima: A Estrada RJ 130 liga duas das principais cidades da Região Serrana fluminense, Nova Friburgo e Teresópolis, e é um dos picos favoritos pros dropes da galera local. Aqui, temos a vista aérea do Drop da Torre.
deira, que termina em uma linda cachoeira ótima para um relax após o drop. Por aqui tem também a Estrada RJ-130, em Conquista, que liga Friburgo a Teresópolis; ali sim, estamos falando de muita diversão! Somente neste trecho temos o “Drop da Cruz”, com velocidade acima dos 70km/h que termina em um horto onde, aos domingos, funciona um restaurante com comida japonesa ou árabe que vale a pena conferir. O “Drop da Igrejinha” tem 4 kms de extensão, com velocidade moderada entre 50 a 60km/h e um visual incomparável! Colado a esse drop, temos o “Drop do Barracão” formado por vários cotovelos e asfalto que parece um tapete e, ao topo para o outro lado da estrada, temos os “Três Picos”, ótimo para quem está começando no speed. Ao lado: Mais um momento do Drop da Torre, com Helio Silva, Alessandro “Debeu”, Alexandre “Lorim” e Jean Moura “Artrose”. Embaixo: Helio Silva, Fellipe Cabral “Peixe”, Alessandro “Debeu”, Luigi Fantappie e Wellington Kosaque em pleno ataque ao Drop de Barra Alegre.
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nova friburgo Sentido horário a partir da foto abaixo: Pose de parte da galera do MTFootbreakers: Helio Silva, Alessandro “Debeu”, Alexandre “Lorim” e Jean Moura “Artrose”. Visual do Drop da Torre. Alexandre “Lorim” é felicidade pura no Drop de Barra Alegre.
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Outro pico para os iniciantes é o “Drop de Riograndina”, com 1,2 km de extensão e bem divertido, com velocidade moderada em meio a uma floresta de eucaliptos. Nesta estrada possuem mais dois picos, de nível elevado e velocidade superior a 80km/h, um chamado de “Murinelli” e o outro é o chamado “Drop do Hélio”, nome dado em homenagem a esse local da cidade. Fui um dos que mais lutaram e fui a resistência do skate street na década de 90 em Nova Friburgo, e hoje sou adepto do speed downhill. Voltando á cidade, encontramos o mais técnico de todos os picos: o “Drop do Suíço”, com asfalto
áspero e inclinação de assustar, mas o visual é de tirar o fôlego onde dá pra se ter uma parcial da beleza de nossa cidade. Este local é sede do evento mais esperado na Região Serrana pelos amantes do esporte, o “Friburgo Freeride Festival”, que vai ocorrer pela terceira vez em maio deste ano, realizado pela crew MTFootbreakers. Galera, não existe por aqui o melhor pico, e sim a melhor vibe de todas. Fica a dica: quer se divertir? Então vem pra cá - mas não esquece o capacete -, e bom drop!
Dois momentos no pico do Bairro Suíço: no alto, Juan Spier Snow espalhando as folhas do “segundo cotovelo” e, embaixo à esquerda, Helio Silva mandando um slidão na primeira reta. À direita: Alexandre “Lorim”, Helio Silva, Alessandro “Debeu” e Jean “Artrose” fugindo do asfalto ruim em algum lugar da RJ-130.
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FRUKE ALVES
yan bertinati
Entrevista:
Yan Bertinati
O cenário de downhill speed está fervendo muito, com a galera em constante evolução em diversos tipos de circuito. No ano passado, um garoto gaúcho de São Leopoldo deixou muita gente de queixo caído com seu rolé seguro e veloz; com apenas 18 anos, já é bicampeão mundial e sul-americano na categoria Junior da modalidade e, nos eventos brasileiros e regionais, foi uma presença garantida nos pódios da categoria. O melhor de tudo é que ele está sempre tranquilo, sorrindo com sua humildade sem igual. Yan Bertinati agora é um profissional promovido em grande estilo, e em 2015 vem mais veloz do que nunca para competir agora com os tops do speed, fazendo deste um ano de renovação e mais evolução ainda para o nosso campeão. Sem mais enrolação, vamos logo pra essa entrevista com “Prodígio do Speed”, Yan Bertinati! POR TAYLANE ALMEIDA
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an, primeiramente parabéns por ser reconhecido como skatista profissional! Vamos falar um pouco sobre a sua profissionalização: foi uma surpresa ou você já esperava esse acontecimento? Em 2013, eu me sagrei campeão mundial e sulamericano na categoria Junior 2, pela IGSA, e no ano pas-
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sado batalhei novamente para tentar o bicampeonato, e consegui. Já era o melhor presente que poderia ter do downhill em 2014, e ainda tive outra surpresa, a profissionalização. No ano passado, não havia conseguido por não ter um tempo mínimo de 3 anos de competição. Neste ano, as regras mudaram para dificultar mais ainda a profissionalização, e novamente não consegui-
oportunidades para os dois lados, dos atletas e das empresas. Com apenas 2 anos competindo na categoria Júnior, você conquistou os bicampeonatos mundial e sul-americano. Como foi sua jornada até alcançar esses títulos? Minha jornada para alcançar os bis mundial e sul-americano foi difícil, foram meses de treinamentos puxados, específicos, para todas as etapas que disputaria. Não houve um dia fácil. Em 2014, você foi à Colômbia e ao Peru, conheceu culturas novas, lugares novos e pessoas diferentes. Qual a sua impressão dos skatistas colombianos e peruanos e das ladeiras desses países? Nunca tinha viajado para tão longe em prol de competições, não sabia o que me aguardaria. Conheci muita gente boa e fiz muitas amizades, pessoas bem humildes, tendo sido bem acolhido pelos atletas locais todos os dias que por lá fiquei. Além de serem ótimas pessoas, apresentam um role sensacional. Na Colômbia e no Peru há mui-
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Sempre imaginei poder correr com os profissionais do esporte, com os melhores do mundo, e tive uma grande oportunidade nestes últimos anos fazendo com que este sonho se tornasse realidade.
”
Na página ao lado: Tomada de curva no limite. Abaixo: Um b/s Coleman slide na sessão de freeride.
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ria pois não estaria entre os 10 do ranking final amador nos últimos dois anos, porém o comitê votou e, pelo meu ótimo desempenho nos demais quesitos, fui aprovado e sou profissional a partir de 2015. Foi uma grande surpresa. Hoje em dia, os skatistas profissionais têm muita dificuldade com os gastos de viagens para competir em etapas importantes de circuitos federados, por conta da falta de apoio e de patrocínio. O que você acha desse quadro atual e quais as suas expectativas para um futuro diferente? Na atualidade, as empresas não estão muito interessadas em patrocinar atletas profissionais, talvez pela imagem que tivemos durante anos sendo considerados como marginais, ou até mesmo pela economia do país, que a cada dia fica mais complicado de apoiar e/ou patrocinar uma viagem para algum atleta por falta de dinheiro. Este quadro atual em que nos encontramos não é muito bom, mas acredito que num futuro próximo ele possa se reverter, dando mais
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yan bertinati
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Na Colômbia e no Peru há muitas montanhas e são perfeitas para as práticas, fazendo com que eles se tornem muito técnicos em curvas. TIMÓTEO FLORES
tas montanhas e são perfeitas para as práticas, fazendo com que eles se tornem muito técnicos em curvas. Você correu em três importantes campeonatos lá fora: o Festival de La Bajada (Colômbia), o Valle Del Downhill e o Morro Solar (ambas no Peru). Qual desses circuitos teve o nível técnico mais difícil? Entre todos os circuitos que corri na Colômbia e no Peru, houve um que me deixou pasmo ao vê-lo, que foi o de Sibaté, na Colômbia. Foi uma surpresa total, pois no início o campeonato aconteceria no Parque Nacional de Bogotá, onde há anos acontecia, mas por algum motivo foi trocado de lugar que fica a uma hora dali. A ladeira era perfeita e bastante perigosa por costear uma montanha. Rápida em algumas partes e com muitas curvas para dificultar a linha do atleta, fazendo do percurso um dos melhores, se não o melhor, do mundo. Quais ladeiras de outros países você almeja conhecer? Quero muito viajar o mundo para conhecer o máximo de ladeiras possíveis, andar em cada uma aproveitando tudo o que elas podem proporcionar. Mas uma que tenho como meta pra esse ano é Maryhill, nos EUA. Tenho um fascínio grande por ela, vejo sempre vídeos e sonho com o dia que estarei lá para me divertir e competir nela. Nas competições, você se destacou por ter um nível técnico muito alto e por estar sempre em constante evolução. Agora que você virou profissional e irá competir na categoria open, como está sendo encarar essa mudança e o que você espera dessa nova fase? Sempre imaginei poder correr com os profissionais do esporte, com os melhores do mundo, e tive uma grande oportunidade nestes últimos anos fazendo com que este sonho se tornasse realidade. Creio que podendo andar com eles, como eu faço, o meu rolé tornou-
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FRUKE ALVES FRUKE ALVES
Na página ao lado no alto: Dando impulso a uma carreira brilhante. Na página ao lado embaixo: Uma curva literalmente na faixa. Nesta página em cima: Os amigos já se acostumaram: até nos roles é o Yan na frente. Nesta página em embaixo: Pura emoção no drope com o skatista cego Derek Rabello.
se melhor para encarar agora os verdadeiros campeões nesta próxima etapa, que é a categoria Open, e estou ansioso por isso. Em nossas conversas, você me disse que se tornar um skatista profissional vai muito além de ter uma carteirinha. Fale mais sobre essa importância e responsabilidade da profissionalização no Skate. Desde a minha entrada no esporte, respeitei e respeito a todos os atletas que correm na mesma linha que a minha. Não só profissionais, mas também os amadores que estão se encaminhando ao profissionalismo por fazerem parte desta mudança, desta nova geração que está vindo à tona e com muita vontade de fazer algo pelo esporte. Um skatista profissional é isso, é aquele que começa algo sem querer nada em troca, fazendo o bem a si mesmo, aos outros e ao esporte. Você é uma pessoa muito tranquila e sua humildade chama a atenção; mesmo sendo campeão em diversos campeonatos, a sua postura não muda. O que a humildade representa para você? A humildade é essencial em uma pessoa, CRVIS3R SKATEBOARDING
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FRUKE ALVES
yan bertinati
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Sem a diversão, num esporte que tem como essência isso, não haverá harmonia entre você, o skate e o seu amigo que está sempre presente com você no rolê para uma evolução mútua. é aquilo que mostra quem realmente são as verdadeiras pessoas, que são pessoas de bem que não desejam mal a nada nem ninguém, e que estão sempre procurando ajudar seu companheiro ao lado indiferente da posição social, racial, etc. Além do skate você tem outras paixões, quais são? Além do skate, minha outra paixão é a família, que me mantém firme sobre ele. Em nossas conversas, você fala muito sobre os valores da vida, família etc... Não é comum alguém na sua idade enxergar isso com tanta profundidade. Pode descrever isso um pouco mais? Talvez não seja tão comum por não terem passado ainda por experiências nas quais fariam refletir sobre os verdadeiros valores <48>
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da vida. Com o tempo vamos amadurecendo nossas ideias, alguns demoram e outros não, mas sem pressa, tudo e todos se ajeitam. Com tão pouca idade, sendo campeão nas ladeiras, estudando e trabalhando, qual a posição da sua família nesta situação? Minha família sempre me apoiou e incentivou. Sempre apresentei um jeito de conciliar todas as minhas tarefas, fazendo com que o skate não tornasse um problema na minha vida e na da família. Você tem um treino específico para o downhill? Tenho alguns treinamentos específicos para conseguir ter um bom desempenho sobre o skate. Eu corro, pulo, subo escadarias e faço treinamento funcional. Hoje em dia, a galera fala muito em
“treinar” e alguns acabam perdendo a vibe de curtir o role. Qual é a sua visão sobre isso? O ato de treinar é muito bom, mas às vezes é preciso saber diferenciar a hora certa para isto. É preciso relaxar um pouco a cabeça e o corpo, para saber aproveitar mais do skate e das companhias dos amigos na ladeira que estão para se divertir com você. Sem a diversão, num esporte que tem como essência isso, não haverá harmonia entre você, o skate e o seu amigo que está sempre presente com você no rolê para uma evolução mútua. A sua ladeira favorita, qual é e por quê? A ladeira que sinto muita vontade de andar todos os dias é a de Teutônia, por ser rápida, irregular, fazendo com que tu lutes
Pretendo me formar em Educação Física, foi e é a área que sempre me identifiquei. Conte um pouco como é o cenário de downhill no Rio Grande do Sul, as ladeiras, a galera, o rolê em geral... O downhill do Sul é muito competitivo, as ladeiras são técnicas e rápidas, fazendo com que os atletas daqui tenham uma evolução rápida e constante. A galera esta sempre presente, juntando às vezes em finais de semana mais de 20 para descermos juntos, sendo um role divertido e também louco. Qual tipo de Circuito você mais gosta, os mais rápidos ou os mais técnicos? O circuito que sempre gostei foi o mais rápido, mas com o passar dos anos fui querendo os mais técnicos, tentando aprimorar minha técnica para os dois tipos de circuito. Yan, foi um prazer fazer esta entrevista contigo! Gostaria que você deixasse uma mensagem aqui pra galera que está lendo essa entrevista e conhecendo mais um pouco de você e do seu rolê. Gostaria de dizer a todas as pessoas, skatistas e familiares que precisamos de todo o apoio sempre para manter este nosso espor-
te em alta, pois a cena cresce a cada dia, mas continua com o mesmo espaço na sociedade. Vamos fazer o certo para que consigamos, um dia, tornar esta vida de skatista melhor. Sejam pessoas de bem, queiram o bem do próximo, pratiquem isso diariamente, sejam humildes e não desrespeitem nada nem ninguém nunca. Através desses atos, seremos sempre verdadeiros campeões, em busca de um espaço melhor para todos. Bons rolês a todos sempre, e espero poder encontrá-los em alguma ladeira por aí em breve!
> YAN BERTINATI 18 anos, 4 de skate. Patrocínio: Bolsa-Atleta do Ministério do Esporte Apoios: Tacna Skate (macacão), Love on Wheels (Luvas e Skatebags), Heelflip Shoes (tênis), Duelo Skate Shop (loja), Studio Core (academia), Pilates &Especialidades em Saúde (pilates) e Luciano Ongaratto (personal trainer).
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para não cair a todo instante, e por ser cercada de natureza, representa muito bem o que é o downhill speed. Quem são as maiores referências de skatistas para você e por quê? Sempre tive como referências no esporte o Douglas Silva (no downhill speed), Sandro Dias (vertical) e Bob Burnquist (Mega Rampa), skatistas que levam o nome do esporte e do Brasil para todo o mundo. As quedas fazem parte do processo de evolução no downhill. Você já sofreu alguma inesquecível? Quedas são inevitáveis, mas sempre lembrarei de uma que me fez aprender a cair dali em diante. Quando eu recém tinha começado a praticar, não tinha nenhuma noção do aperto dos trucks em relação à ladeira, e resolvi logo descer uma que embalava bem. O resultado não foi outro: caí no meio dela, de costas, arrastando-me por uns 10 metros, sem macacão de couro para proteger. Depois desta, tive muita sorte por não me machucar muito em outras. Você pretende se formar na Faculdade? Tem algum curso que queira fazer?
Na página ao lado: Mais um flagra do drope guiando o Derek Rabello no Mega Space. Acima: Foco, técnica e humildade: assim é o Yan Bertinati. CRVIS3R SKATEBOARDING
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tebas nose rider
Papo reto com
Daniel “Tebas”
Em um bate papo franco com a lenda viva do speed, Daniel Burgos - o “Tebas Nose Rider”-, tive o prazer de conhecer mais sobre a sua história, o que ele pensa do crescimento do DH hoje, seus riscos e essa geração que vem por aí. POR TIELLE HAAS | FOTOS FRUKE ALVES
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iscos: “Primeiramente, tanto o speed quanto o freeride são práticas esportivas que tem os seus riscos naturais, como quedas, torções, ralados e fraturas. Esse é um risco que deve ser assumido e que nenhum praticante está completamente livre deles, e ao se praticar a pessoa tem que estar ciente deles pois podem ocorrer a qualquer momento. O que vem acontecendo hoje, e que me preocupa muito, é o crescimento da modalidade em todos os sentidos com uma pequena parte
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de praticantes desinformados, praticando DH sem segurança e de forma descontrolada (sem o uso de rádios e auxílio de pista, por exemplo). Isso gera sérios problemas pelo simples fato de que as pessoas começam a praticar o esporte sem conhecer a sua história, suas regras e seus quesitos básicos para segurança. Eu mesmo já perdi amigos para as ladeiras, posso citar o Lecão (R.I.P), que já foi homenageado pelo “Douglinhas Dalua” na sua primeira vitória em um mundial no Rio de Janeiro. Tudo
aconteceu em pista parcialmente fechada e controlada para descida, mas um garoto que aprendia a dirigir com seu pai furou o bloqueio e o Lecão veio a colidir com o carro, ceifando assim a vida de um jovem , amigo, excelente rider com condições para ser campeão mundial. Por isso, faço um pedido do fundo do meu coração a todos os praticantes de downhill: cuidem-se, cuidem de seus amigos e não corram riscos desnecessários. O DH já tem os seus riscos assumidos, então pratique-o com segurança.”
Na página ao lado: Muita experiência, equilíbrio perfeito e a mente vazia: nose ride clássico do Tebas. Acima: “Ei, você aí: vem pra ladeira!”. Ao lado: O nose ride era a postura de speed adotada nos anos 70; atualmente, só o Daniel Tebas ainda a utiliza nos rolés e competições, como essa em Teutônia.
Desrespeito: “O crescimento desordenado gera praticantes sem conteúdo. Eu nunca fui à Europa mas, por relatos de amigos de confiança e também pelos vídeos que já vi, observo que o esporte é levado mais a sério, as pessoas respeitam o skatista, cedem a vez, tomam cuidado ao ver um na descida. É totalmente diferente da nossa realidade, onde não existe respeito dos dois lados: o iniciante se joga de qualquer jeito na ladeira, o motorista não reconhece o skate como esporte... Com a injeção de equipamentos de todas as partes do mundo, hoje um menino monta um skate baseado no que um profissional lá da gringa faz, pensando que basta subir em cima de um desses que está tudo pronto, não conhecem nem os que aqui no Brasil abriram as portas para que ele possa estar em cima de uma
tábua. Os caras que vieram da minha geração merecem todo respeito e credibilidade pelo cenário que existe atualmente, pois se não fosse por eles passarem por cima de um modelo de governo ditadorial do passado, com muito amor e bravura em cima do skate, simplesmente hoje a molecada (incluindo eu) não teria toda essa facilidade de hoje em dia.” Raízes: “Meu desejo é que a geração atual procure conhecer as raízes do skate no seu país e que esses homens e mulheres sejam sempre lembrados, pois o amor que tenho pelo skate é o mesmo que eu tenho por esses caras. Se hoje você acha difícil praticar seu esporte, ter apoios e tudo mais, imagine há 20 ou 30 anos em plena ditadura e recessão. Eu me considero um privilegiado por ter crescido no downhill dividindo
a montanha com caras como o Willians Indião, o Big Rider (R.I.P.), Marquinho Ubaldo, o Careca (R.I.P.), o street luger Alessandro Nicolini, o Lecão (R.I.P.), fora os monstros do DH como Sérgio Yuppie, Gregório Toledo, Osmar Fossa, Paulo Folha, Alexandre Maia, Paulo Coruja, Rodrigo Maloteiro, Juliano Cassemiro e todas as galeras do SkatePânico, ESOS, Speed Sul.. Tem um cara que eu queria estar ali atento a tudo que ele tinha a dizer: Waldemar Brandi, o Predador; vê-lo andar era uma grande lição para mim, por poder absorver um pouco das técnicas de alta velocidade dele. Eu digo e repito: crescer nas ladeiras com nomes como esses que citei não são para qualquer um e isso lapidou meu jeito de ser, fez ser quem eu sou hoje. Foi com eles, mais a educação dos meus falecidos e queridos pais, que aprenCRVIS3R SKATEBOARDING
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di a saber chegar para saber sair, em todos os sentidos. Muito obrigado a toda a raça do downhill, o skate e o rock’n’roll desgraçaram a minha vida, no bom sentido...” Exagero de “atletas”: “Sobre isso, o que eu vejo é que há uma inversão de papéis: não é mais a marca ou o lojista que exploram o rider, e sim alguns que se prostituem por pouco e acabam por desvalorizar o mercado e prejudicar os verdadeiros riders. Trabalhei há pouco tempo como gerente administrativo de uma marca, e semanalmente recebia muitos emails de pessoas que diziam: “Oi, eu sou fulano, ando de skate há um ano e vou correr todas as etapas do brasileiro (como se houvessem muitas), e seria bom para eu divulgar a sua marca e melhor ainda para sua empresa!” Cabe à marca ou ao lojista procurar um rider e a este, se realmente tiver disposição, correr atrás de resultados usando o seu talento, aí o que tiver que acontecer vai acontecer. O resultado dessas pessoas que se vendem por pouco é que o profissional de verdade acaba sendo explorado, seja pela marca ou pelo lojista.” “Atleta”?!: “Por que não gosto de usar a palavra atleta? Porque skatista vai muito além disso e, quando trabalhado por uma marca, gera custos, impostos, recebe salário... Então algumas marcas preferem pegar 10 skatistas e dar umas camisetas, adesivos e um ou dois <52>
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jogos de rodas e pronto. Parabéns pra você, que se vende pra uma marca em troca de trocados e caldo de cana e, como consequência, tira o sustento de um atleta profissional de verdade. No meu caso, eu sou profissional mas tenho um trabalho e, do skate, só tiro a diversão.” Mídia: “Acho que hoje estamos bem supridos, tanto na mídia digital quanto na impressa, sendo essa última na minha humilde opinião a mais bacana, pois pode-se folhear com a galera. Pena que algumas mídias optem por tantas matérias e propagandas pagas, mas entendo que isso é um negócio e os caras tem que ganhar o seu. Sou fã da 40 Polegadas, que era feita no formato pocket (de bolso) e era aliada do skate de todas as categorias. Era a forma na época que tínhamos de nos manter atualizados com tudo que rolava aqui e no mundo, já que internet era escassa e quase inexistente, diferente do que é hoje. Devo muito à família 40 Polegadas, de certa forma aquele pequeno e “insignificante grupo de downhillzeiros” era reconhecido Brasil afora - e sem hipocrisia, era demais ser reconhecido nas ladeiras, tipo: “Ei, você é aquele maluco que desce com os pés juntos?” Até já me pediram autógrafos, mas prefiro pagar uma cerveja e me tornar amigo da pessoa, afinal esse lance não combina comigo.”
Os dois pés juntos, quase lado a lado + o peso tombando ligeiramente pra frente + a mão salvadora no nose = nose ride clássico!
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| foto do leitor As imagens dos leitores estão chegando, e se você também quiser ver sua foto publicada aqui na revista, envie-a para nós. Esse espaço é seu! Basta enviar a sua imagem mais legal, andando de long, cruiser, speed, downhill slide... o que você achar melhor. A foto selecionada vai estampar a “Foto do Leitor”! Então capriche e envie por e-mail para: fotoscrvis3r@gmail.com Utilizando o aplicativo Instagram, basta postar a sua foto preferida com a hashtag #crvis3rskateboarding. Não se esqueça de colocar o nome do skatista, o local, a manobra (opcional) e o nome do fotógrafo. Lembrando que fotos de quaisquer mecanismos são aceitas: celular, câmera fotográfica, captura de vídeo, etc. Boas sessions e boas fotos!
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Rider: Fabio Lucato / Foto: Edu Britto / Local: Itú/SP.
Rider: Marcus Ponce / Foto: MNobrega / Local: RiodeJaneiro/RJ.
Rider: Guilherme Messias / Foto: Daniel Izaias / Local: Sorocaba/SP.
Rider: Rodrigo Juvillar, fs nose slide / Foto: Alan Alves / Local: Freguesia do Ó, São Paulo/SP.
Rider: Valentina Herketch / Foto: Augusto Formiga / Local: No Galeto, Belém/PA.
Rider: Eduardo Weber de Souza, nose manual / Foto: Pietro Polachini / Local: Parque do Ibirapuera, São Paulo/SP.
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Galeria do Rock Valorize a sua skateshop!
A HISTÓRIA DA GALERIA: A Galeria do Rock é um grande centro comercial e acima de tudo um importantíssimo pólo cultural da cidade de São Paulo. É composta por 450 estabelecimentos comerciais segmentados por diversos estilos, tanto de perfil de público como de tipos de serviços.
GALERIA DO ROCK
O edifício foi construído em 1963 e recebeu o nome de Shopping Center Grandes Galerias, abrigando salões de beleza, lojas de serigrafia e assistências técnicas de aparelhos eletro-eletrônicos. Somente no final da década de 70, lojas de disco começaram a se instalar no local. Com o passar do tempo e pelo grande número de estabelecimentos voltados para o público que gostava de rock, o Shopping Center Grandes Galerias recebeu então o apelido de Galeria do Rock. Nos anos 80, algumas lojas de skate se aventuraram em abrir espaços comerciais ao meio das lojas de disco e timidamente, vieram ganhando mais espaços no decorrer dos anos. Hoje, são mais de 20 lojas de skate espalhadas pelos 5 andares da galeria. A localização e a facilidade de transporte até o local, ajudou a se tornar hoje, o maior pólo de skate do Brasil. O prédio, que foi projetado pelo arquiteto Alfredo Mathias que emprestou o seu excepcional talento em cada detalhe arquitetônico, chama a atenção pelo seu formato ondulado, inspirado no Copan. Mathias também foi o responsável pelo projeto do conhecido Shopping Iguatemi, primeiro shopping construído no Brasil e o majestoso Palácio Anchieta (onde se aloca a Câmara Municipal da Cidade de São Paulo), Portal do Morumbi entre outras dezenas de obras no País. Depois de uma revitalização nos anos 90, ficou valorizada pela maravilhosa arquitetura original, onde 20 mil pessoas por dia circulam entre corredores limpos e com segurança. No início de 2014, um projeto de lei quer tornar a galeira em um dos pontos turísticos populares de São Paulo, em patrimônio imaterial do município.
Galeria do Rock: Av. São João, 439 ou Rua 24 de Maio, 62 Centro - SP/SP - CEP: 01041-000
Fotos Vivian Cury
FOREVER SKATEshop Av. São João, 439/ Rua 24 de Maio, 62 - 3º andar - Loja 448 www.foreverskateshop.blogspot.com foreverskateshop@gmail.com instagram.com/foreverskateshop facebook.com/foreverskateshop Fone: (11) 3331-5323
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| cuide-se
POR LARISSA SAMPAIO*
C
aros leitores: hoje vou falar dos pés, os nossos aliados no skate; fortalecer e alongar é primordial para evitar lesões e melhorar nossa performance. O pé é formado por diversos ossos, 33 articulações, 107 ligamentos e 19 músculos que, além de proporcionarem uma estrutura potente, dão grande mobilidade ao membro. Ele tem duas grandes funções: suportar o peso do corpo e permitir a propulsão, o caminhar, o correr e andar de skate, lógico! Essas funções são chamadas de dinâmicas. A função dinâmica também está ligada ao amortecimento das pressões que chegam aos pés durante os flips, ollies e outras manobras. Agora algumas dicas: compre um tênis adequado e específico para o skate, com solado reto. Tente usar seu tênis novo antes de competir, eles devem estar previamente amaciados. Inclua um trabalho proprioceptivo no treino, para que consiga estimular os receptores sensoriais dos pés. Apoie o pé em superfícies instáveis para garantir maior estimulação. Alongue o tendão de Aquiles e a fáscia do sóleo. O sóleo é um músculo profundo da panturrilha e possui uma grande fascia, que continua no tendão de Aquiles e na fáscia plantar. Para ganhar flexibilidade, é preciso fortalecer e alongar o sóleo por meio de uma flexão de tornozelo, mantendo uma ligeira flexão dos joelhos . Abaixo, confira um exercício para alongá-lo e um para fortalecer. Sente-se sobre uma das pernas e vire o peso do corpo para frente, mantendo o calcanhar apoiado no chão.
Sentado sobre um banco, com um calço colocado sob as partes anteriores dos pés e com a barra colocada sobre a parte inferior das coxas: - realizar uma extensão dos tornozelos (flexão plantar).
Para o alongamento, mantenha a posição entre 15 a 20 segundos cada perna. No fortalecimento, faça 3 séries de 15 repetições e bons treinos. Cuide dos seus pés e faça o seu treino cada dia melhor! Beijos!
Super importante usar tênis apropriado para andar de; skate, solado reto e confortável.
* Larissa de Sousa Sampaio nasceu em Goiânia, mas vive desde os 5 anos em Brasília. Empresaria, professora de ginástica e personal trainer, é formada em educação física e anda de skate há 10 anos. Patrocínio: Grife Larissa Sampaio Sportwear.www.larissasampaio.com.br
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2181 - loja 3 - Boa Vista - Porto Alegre Top Skate - Av. Independência, 1093 Independência - Porto Alegre UPONBOARD STORE - Av. Dr. Sezefredo Azambuja Vieira, 2685 - Canoas/RS Zumbi Longboards - Rua Os 18 do Forte, 1296 - sala 01 - Centro - Caxias do Sul RIO DE JANEIRO Acquanews - Rua Moises Amelio, 17lj144 - Cadima Shopping - Centro - Nova Friburgo Bergwind - West Shopping - Est. Mendanha, 555 - Segundo Piso - loja 259 – Campo Grande Bibi Sucos - Av. Ataulfo de Paiva, 591-A - Rio de Janeiro Bibi Sucos - Shopping Leblon, 4º Piso, 405-E - Rio de Janeiro Boards Co. - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja A, B, 30 - Galeria River - Arpoador Rio de Janeiro Bom Rolé - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 40 - Galeria River - Arpoador - Rio de Janeiro C4 Skateshop - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 50 - Galeria River Arpoador - Rio de Janeiro Dudu Skate - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 20 - Galeria River Arpoador - Rio de Janeiro Homegrown - R. Maria Quitéria, 68 Ipanema - Rio de Janeiro Homey - Rua Fracisco Otaviano, 67 loja 17 - Galeria River - Arpoador - Rio de Janeiro MUS Skate - Rua Belford Roxo, 161 lj H, Copacabana Rollin’ Time Arpex - Rua Francisco
Otaviano, 67 - loja 15 - Galeria River Arpoador - Rio de Janeiro Street Force - Rua Francisco Otaviano, 67 - loja 35 - Galeria River - Arpoador Rio de Janeiro SK8 Rock - Rua Campos Sales, 188 Maracanã - Rio de Janeiro Skate Rock - R. José de Alvarenga, 65 Lj 16 - Duque de Caxias Skate Rock - Av. Pres Vargas, 187 qd 03 - loja 03 - Duque de Caxias Skatebrothers Rio - Rua Constanca Barbosa, 96 - loja E - Meier - Rio de Janeiro Sea Cult - Av. Cesário de Melo , 3006 loja 118 - Campo Grande UnderHouse - Galeria Oliveira - Av. Roberto Silveira, 110 - loja 03 - Paraty SANTA CATARINA Curva de Hill Skate Boards - Rua Laurindo Januario da Silveira, 5555 Florianópolis Flying Rhino - R. Beco dos Surfistas 236, Lagoa da Conceição - Florianópolis Hotglass - R. Acacio Garibaldi Santhiago 864 - Joaquina - Florianópolis Ilha Bela Surf Shop - Rua Irineu Bornhaussem, 510 - Centro - Praia Grande Jamaica Skateboard - Rua Felipe Schmidt, 249, loja 14 - Centro Florianópolis JBay - Rua Felipe Schmidt, 249, Centro Comercial ARS - loja 209, 1º Piso Centro - Florianópolis Pousada Hi Adventure - Rua Sotero Farias, 610 - Rio Tavares - Florianópolis Rola Bosta Longboards - Rua 1500, 435 - Loja 4 - Balneário Camboriú
| onde encontrar Roots - Av. Nereu Ramos, 473, Lojas 2 e 3 - Penha SÃO PAULO/CAPITAL/ABC Banca Ibirapuera - Pq. do Ibirapuera (dentro do parque) Bomba Store - Av. Cel. Sezefredo Fagundes, 2055 casa1 - Jd. Tremembé - São Paulo Central Surf - Shopping Aricanduva - Av. Aricanduva, 5555 âncora 9 - Vila Matilde - São Paulo Flow Skate Shop1 - Av. São João, 439 - loja 233 Centro - São Paulo Flow Skate Shop2 - Av. São João, 439 - loja 323 Centro - São Paulo Forever Skate Shop - Av. São João, 439 - loja 448 Centro - São Paulo Galeria Alma do Mar - Rua Harmonia, 150 - loja 05 Vila Madalena - São Paulo GoodDeal - Av. Prof. Alfonso Bovero, 1.048 - Perdizes - São Paulo Led Rockskate - Estrada do Campo Limpo, 354 - loja 402 - Vila Prel - São Paulo Mys Pot - Rua Alfonso Bovero, 1410 - Pompéia - São Paulo Mission - Rua São João, 439 - loja 126 - Térreo Centro - São Paulo Mission - Rua São João, 439 - loja 323 - 2º andar Centro - São Paulo Old School - Gal. Ouro Fino - Rua Augusta, 2.690 - Loja 228 - São Paulo Overboard (Aricanduva) - Shopping Leste Aricanduva loja 121/125 - Aricanduva - São Paulo Overboard (Santana) - Rua Dr. Olavo Egídio, 51 Santana - São Paulo Pyro’s Skateshop - Rua São João, 439 - loja 225 Centro - São Paulo Red Beach - Av. Júlio Buono, 2070 - Vila Gustavo - São Paulo Sativa - Rua 24 de Maio, 116 - loja 19 - Centro - São Paulo SAM (Skate Até Morrer) - Av. São João, 439 - loja 109 - Centro - São Paulo SAM - Av. São João , 439, loja 124 - Centro - São Paulo SK8-1 - Rua Dr. Jesuíno Maciel, 605 - Campo Belo Star Point (Ibirapuera) - Av. Iraí, 224 - Moema - São Paulo Star Point - Shopping Eldorado - Piso 2 - loja 329E Pinheiros - São Paulo Secretspot/Curva de Hill - Rua dos Patriotas, 548 São Paulo Sick Mind - Rua São João, 439, loja 227 - Centro - São Paulo Sick Mind - Loja Ouro Fino - Rua Augusta, 2690 - loja 216 - São Paulo Surf Trip (Centro) - Rua 24 de Maio, 199 - Centro São Paulo Surfavel Surfboards - Rua Conselheiro Saraiva, 912 São Paulo Styllus - Rua Visconde de Inhaúna, 980 - São Caetano do Sul Terceiro Mundo - R. 24 de Maio, 62 - 2º andar, Loja 364, Centro - São Paulo Tent Beach - Av. Ramiro Colleone, 255 - Santo André Toobsland - Rua Cerro Corá, 635 - Lapa - São Paulo Ultra Skate - Rua Engenheiro Adelmar Mello Franco, 111 - Brooklin Paulista - São Paulo US Boards - Rua Engenheiro Ranulfo Pinheiro de Lima, 182 - Ipiranga - São Paulo Vitaboard - Av. São João, 439 - loja 201 - Centro - São Paulo Wollong Board Store - Rua Cajaíba, 1029 - Pompéia - São Paulo SÃO PAULO/INTERIOR - LITORAL Action Now - R. Dr. Thomas Alvez, 216 - Campinas Action Now - Rua Dr. Paulo Frontin, 261 - Centro - Mogi das Cruzes Clube C - Rua Pinduca Soares, 138 - Centro - Ibiuna Dirty Joy - Rua Almeida de Morais, 30 - Santos Dorgo Skate - Rua Alameda das Margarida, 628 - loja 6 - Guarujá Dylan Skate Bags - Rua Princesa Isabel, 73 - 45 Itarare - São Vicente Evolution - Av. Mal. Floriano Peixoto, 44 - lj. 96 - Santos Gás Inflamável Skate Shop - Rua Quinze de Novembro, 1817 - Centro - São Carlos Industria Skateshop - Av. Andromeda, 227 - loja 127 Jd. Satelite - São José dos Campos Life Core - Travessa Marquez do Herval, 82 - Centro Pindamonhangaba A Toca Skateria - R. Frei Gaspar, 952 - São Vicente Surf Track - Plaza Avenida Shopping - Av. José Munia, 4775, Loja 195, Piso 1 - São José Do Rio Preto Trash Skateboards - Av. Prof. Thomaz Galhardo, 454 loja 04 - Centro - Ubatuba Vahlent Boardshop - Av. Siqueira Campos, 51 - Centro - Jacareí Via 83 - Av. Ana Costa, 549 - loja 83A - Gonzaga Santos Confira também as relações de lojas em www.facebook.com/crvis3rskateboarding
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Banca Ibirapuera, São Paulo/SP.
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Cadastro aberto para novos pontos de distribuição da revista CRVIS3R Skateboarding em todo o Brasil! As skateshops e boardshops são os “templos” para se adquirir os melhores produtos e materiais de skate, mas também são locais de informação! Essa informação pode ser feita através da revista, que é distribuída gratuitamente aos consumidores sedentos por saberem de tudo o que acontece no universo do skate de ladeira e em qualquer tipo de terreno. Assim, caso a sua loja esteja interessada em ser mais um ponto de distribuição da CRVIS3R Skateboarding, a melhor revista de skate da América Latina que há dois anos vem trazendo tudo sobre longboards, downhill speed e slide, cruisers, lifestyle etc, entre em contato conosco! Envie email para: lojascrvis3r@gmail.com Você receberá todas as informações que precisa para se tornar um novo ponto de distribuição e, assim, presentear os seus consumidores. A partir daí, a sua loja fará parte da seção ONDE ENCONTRAR em todas as edições (tanto na versão impressa quanto na online), com o nome e o endereço de sua skateshop. Valorize a sua skateshop!
ano 3 | edição 16
abril/maio 2015
Editores: Fabio “Bolota” Britto Araujo e Guto Jimenez Arte: Edilson Kato Redação: Guto Jimenez Colaboradores: Texto: Alexandre Guerra, Alexandre Maia, Eduardo Yndio Tassara, EuAmoLongboard. com.br, GJZ, Jean Moura, Larissa Sampaio, Max Ballesteros, Tamis Guerra, Tielle Haas Fotografia: André TX, André Viana, Bernardo Vasconcellos, Daniel Koslinski, Felipe Carlos, Fernando “Fruke” Alves, Gabriel Klein, Guto Lamera, Henrique Madeira, Jake Grove, Jeff de Oliveira, Marcos Paulo Jr., Maurício Marques, Jon Huey, Khaleeq Alfred, Ollev Torin, Sebastian Ninõ Villabona, SPDownhill, Timóteo Flores, Oscar Mad, Vivian Cury, Will A. Sebben Comercial: Fabio Bolota fabiobolota1@gmail.com (11) 96357-3492
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Editora Circuito das Águas Ltda Rua Paraná, 525 – Jd. Bela Vista Jaguariúna - SP - Fone: 55 (19) 3867.0795 Diretor-Presidente: Ricardo Azevedo Coordenação: Sérgio Marini
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Distruição gratuita em lojas e boardshops (Acompanhe os pontos de distruição na página “Onde Encontrar” da sua CRVIS3R Skateboarding e no site: www. crvis3rskateboarding.com.br e facebook: www.facebook/crvis3rskateboarding) Informações e cadastro para novos pontos de distribuição: lojascrvis3r@gmail.com Deus é grande! A Revista CRVIS3R SKATEBOARDING é uma publicação bimestral. As opiniões dos artigos assinados nem sempre representam a opinião da revista e sim a de seus autores. Assinatura (informações): assinaturacrvis3r@gmail.com Dúvidas ou sugestões: duvidascrvis3r@gmail.com Acesse: Facebook: /crvis3rskateboarding Instagram: @crvis3rskateboarding Issuu: /crvis3rskateboarding Site: www.crvis3rskateboarding.com.br
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