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INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
sorização a aplicar a estes materiais: deteção de risco de inundação e de incêndio. Utilizando a técnica de serigrafia, foram produzidos e integrados diferentes sensores em materiais cerâmicos para desenvolver uma estrutura inteligente, capaz de monitorizar o espaço habitado, tornando-o mais seguro e autónomo para os utilizadores idosos. Estes sensores incluem sensores de gás impresso e sensores de inundação, incorporados em superfícies cerâmicas para aplicação em paredes e pavimentos, respetivamente (Figura 4). Este trabalho foi desenvolvido em estreita colaboração entre o CeNTI, o CTCV, a Aleluia Cerâmicas e a CONCEXEC, estando alguns dos desenvolvimentos atingidos em fase de pedido provisório de patente.
Cerâmicos sensorizados
As casas inteligentes são uma realidade crescente que se baseia sobretudo na implementação de funções inteligentes em objetos do quotidiano, utilizando, por exemplo, eletrónica impressa para fornecer soluções discretas e sem descontinuidades.
A nova estratégia de construção considera a possibilidade de adaptar o ambiente construído com sensores adaptados a necessidades específicas ao longo da vida do utilizador, proporcionando algumas ações funcionais e inteligentes, criando um ambiente mais seguro e dando autonomia a uma população sénior.
Figura 4- Representação esquemática do sensor de gás na superfície do cerâmico e eletrónica de controlo na parte posterior (a), integração numa peça cerâmica (b) e fotografia do processo de aplicação por serigrafia (c).
Considerando os espaços onde tipicamente são utilizados pavimentos e revestimentos cerâmicos, foram pensados dois tipos de sen-
Foi também desenvolvido um sistema de fixação das peças sensorizadas (Figura 5a), por forma a garantir o acesso ao sensor e/ou eletrónica de controlo, localizados na parte posterior do cerâmico, em caso de necessidade de manutenção ou reparação dos mesmos. O sistema desenvolvido permite uma fixação não permanente do cerâmico, ao contrário do que acontece com as argamassas convencionais, que levariam também à degradação do sensor quando em contacto com as mesmas. O sistema permite um nível de fixação essencial para garantir a estabilidade funcional da peça.
O sensor integrado na cerâmica não é imediatamente percetível e mantém a identidade cerâmica do revestimento e/ou pavimento. A inovação alcançada com a introdução deste tipo de tecnologia reside em dois fatores principais: o baixo custo e a flexibilidade em termos de integração. Os desenvolvimentos incluem a otimização de todos os sensores impressos e a incorporação destas soluções de deteção num sistema construtivo modular (Figura 5b) e podem ser visitadas e testadas no protótipo integrador das soluções AcTiVas, em exposição nas instalações da CONCEXEC.
Conclusões
A sessão de encerramento do projeto mobilizador de ID&T AcTiVas, apoiado pelo PT2020, decorreu no dia 22 de junho, na Alfândega do
Os Associados têm um papel importante na vida do CTCV, intervindo na definição de orientações estratégicas, através da participação nos Conselhos Gerais para votação do Plano de Atividades e dos Relatórios e Contas, sendo que cada Associado tem um poder de voto proporcional ao número de Unidades de Participação (UP) detidas. São também os Associados eleitos que compõem os diferentes Órgãos Sociais (Conselho de Administração, Comissão Fiscalizadora e Mesa do Conselho Geral), sendo eleitos em Conselho Geral por mandatos de três anos.
Tendo uma representação equilibrada de associados oriundos do setor público e privado, sendo a maioria de setor privado (60,62%), o CTCV é gerido por um Conselho de Administração constituído por representantes dos Associados públicos (IAPMEI e IPQ) privados (Associações e empresas), garantindo assim um modelo de governo consistente com o seu posicionamento e missão.
É nesse sentido que o CTCV apela a um maior reforço do associativismo do setor privado, para que possa ser cada vez mais uma organização de grande relevo para a competitividade das empresas, com envolvimento na definição e implementação de políticas públicas e na prestação de um serviço que promova o desenvolvimento tecnológico e sustentável das empresas. Os Associados do CTCV, enquanto parceiros privilegiados desta estratégia, beneficiam do seu papel de associado através de uma intervenção direta nas decisões e na definição das linhas estratégicas, bem como descontos financeiros na aquisição de serviços.
Quem pode ser Associado CTCV?
• Empresas Industriais da fileira do Habitat – Cerâmica, Vidro, Recursos minerais, Pedra Natural, Argamassas, Cimentos, e outros;
• Empresas fornecedoras de soluções tecnológicas e matérias-primas para a Indústria da fileira do Habitat;
• Outras entidades cuja atividade se relacione com a Indústria da Fileira do Habitat.
Um sistema cientifico-tecnológico mais forte, depende dos seus associados. Se ainda não é entidade associada do CTCV, fale connosco.
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