IMPRESSO
Ano III | Nº 9 | NOV2012
Pode ser aberto pela ECT
NOTÍCIAS
Redes de supermercados aderem à campanha de redução de sacolas
DESTAQUE
SAÚDE
Cecilia Cassal e os cuidados com a pele
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Divulgação/Center Shop
Center Shop: foco no atendimento
Cassius Souza
Lançamento da Expoagas 2013 é um sucesso
acesse www.sgenerosrs.com.br
Divulgação/MP
EVENTO
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NOV2012
atualidades
REUNIÃO NA FECOMÉRCIO-RS
Simples Nacional é mais frequente nas empresas de gêneros alimentícios
Simone Barañano
Falta de atualização da parcela isenta do IRPJ adicional também foi debatida no encontro
A
s dificuldades da distribuição, conforme o enquadramento tributário, dos estabelecimentos de gêneros alimentícios, supermercadistas e hipermercadistas, foram apresentadas pela coordenadora da Assessoria Econômica da Fecomércio-RS, Patrícia Palermo, durante reunião de outubro da Comissão Setorial do Comércio de Gêneros Alimentícios da Federação. Segundo os registros da RAIS 2011, a opção pelo Simples Nacional é a mais frequente entre os varejistas do setor, totalizando 72,6% do total de estabelecimentos, afirma Patrícia. “A opção pelo Simples também é bastante difundida entre os atacadistas, sendo responsável por 48,4% dos estabelecimentos. Os varejistas do Simples respondem por 29,2% dos empregos gerados pelo varejo do setor, enquanto entre os atacadistas, totalizam 20,7%”, explica. Apesar dos indícios da preferência de empresas com um número reduzido de funcionários pelo Simples, a economista salienta a importância de cada empresa estudar individualmente sua situação para identificar, no seu caso específico, o enquadramento menos oneroso e, portanto, o mais adequado. A pedido da Comissão, a Assessoria Econômica da Fecomércio-RS também desenvolveu uma análise sobre o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ). A partir do ano-calendário de 1996, as pessoas jurídicas, independentemente da forma de constituição e da natureza da atividade exercida, passaram a pagar o imposto de renda com a alíquota de 15%, incidente sobre a base de cálculo apurada na forma do lucro real, presumido ou arbitrado. Se
essa parcela exceder o valor resultante da multiplicação de R$ 20 mil pelo número de meses do respectivo período de apuração, incide a alíquota de 10% correspondendo ao IRPJ adicional. O problema identificado está justamente nos R$ 20 mil que são isentos da aplicação do IRPJ adicional. De acordo com Patrícia, “como a lei que fixou esse valor nominal é de 1995, e não houve reajuste desse valor desde então, há uma tributação excessiva sobre os contribuintes. Se os R$ 20 mil fossem atualizados pelo IPCA, esse valor representaria R$ 56,4 mil. Se o IGP-M fosse utilizado como índice de reajuste, o valor seria ainda maior, R$ 81 mil. Toda vez que o governo não reajusta a ‘tabela’ do imposto de renda da pessoa física e da pessoa jurídica, ele tira da sociedade uma parcela crescente da sua renda. As pessoas veem sua capacidade de consumir e poupar prejudicadas”. Ao avaliar a ocorrência, o presidente do Sindigêneros-RS, João Francisco Micelli Vieira, afirma que “os empresários veem sua capacidade de investir reduzida. As receitas públicas crescem enquanto todos nós ficamos mais pobres”. A falta de atualização da parcela isenta do IRPJ adicional é uma das várias distorções do sistema tributário brasileiro, penalizando fortemente as empresas, especialmente as pequenas e as médias, que estão entre as mais afetadas. “A lógica tributária brasileira precisa mudar urgentemente. O sistema tributário de um país deve ser elemento de propulsão do desenvolvimento econômico e não uma máquina de arrecadação”, complementa o presidente da Fecomércio-RS, Zildo De Marchi.
Endereço: Rua Voluntários da Pátria, nº 513 Conjunto 702 - Centro - Porto Alegre/RS CEP: 90030-003 Fone/Fax: (51) 3224.4911 E-mail: sgeneros@sgeneros.com.br Site: www.sgenerosrs.com.br PRESIDENTE João Francisco Micelli Vieira VICE-PRESIDENTE Dagoberto de Oliveira Machado DIRETOR ADMINISTRATIVO Eroci Alves dos Santos DIRETOR ADMINISTRATIVO SUBSTITUTO Nádia de Fátima Hidalgo DIRETOR FINANCEIRO Aquelino Finatto DIRETOR FINANCEIRO SUBSTITUTO Ademar Pedro Cappellari DIRETOR DE RELAÇÕES DE TRABALHO Ivo José Zaffari SUPLENTES Ezequiel Stein, José Remi Milanesi dos Santos, Cláudio Zaffari, Ana Saling, Cesion Nascimento Pereira, Gastão Henrique Weinert e Ugo Dalpiaz CONSELHO FISCAL Efetivos - Ana Luiza Rott Furlan, José Carlos Costa Reis e José Valdeci da Silva Rabelo Suplentes - Aldroir Angelo Montagna, Antonio Alves de Almeida e Adriane Tabaldi Vidaleti DELEGADOS REPRESENTANTES Efetivos - João Francisco Micelli Vieira e Ivo José Zaffari Suplentes - Dagoberto de Oliveira Machado e Aquelino Finatto
O Informativo Sindigêneros é a publicação oficial do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do RS. Os artigos assinados, bem como os anúncios, são de responsabilidade de seus autores. As colaborações enviadas, publicadas ou não, são isentas de remuneração. Tiragem desta edição: 1.500 exemplares. Esta publicação é produzida por
Fone/Fax: (51) 3242.5256 E-mail: contato@gathan.com.br MSN: gathancomunicacoes@hotmail.com Site: www.gathan.com.br DIRETORIA Jair Farias Jr. e J. Brum TEXTOS Léa Aragón MTB 3918 REVISÃO Lisandra Oliveira FOTOS Karen Borowski PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Carlos Tiburski
notícias Suspensa em Porto Alegre a Lei do Empacotamento
Divulgação
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Redes aderem à campanha de redução do uso de sacolas plásticas
Divulgação/MP
A Lei Municipal nº 11.130/2011 da capital que obriga supermercados a empacotarem os produtos adquiridos foi suspensa no dia 31 de agosto, de acordo com decisão proferida pelo Órgão Especial do Tribunal de Justiça gaúcho (TJ/RS). A ação foi ajuizada pelo Sindigêneros-RS e patrocinada pela Flávio Obino Fº Advogados Associados. Segundo a maioria dos desembargadores que compõem o órgão, a lei municipal legisla sobre direito do trabalho, matéria de competência exclusiva da União. No seu voto o desembargador Francisco Moesch disse que “ao obrigar a prestação dos serviços, a lei municipal indiretamente determina a contratação de empregados empacotadores”. Segundo o magistrado, “uma norma regulamentar do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) prevê que o empacotamento não possa se incorporar ao ciclo de atividades do operador do caixa”. Ao acompanhar esta posição, o desembargador Carlos Eduardo Zietlow Duto destacou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já firmou entendimento reconhecendo a inconstitucionalidade de leis municipais que impõem aos supermercados a obrigação de empacotar as mercadorias adquiridas. Para o advogado Eduardo Caringi Raupp, sócio da Flávio Obino Fº Advogados Associados, a posição do TJ/RS privilegia o consumidor. Segundo Raupp, “a liberdade permite que alguns estabelecimentos pratiquem preços reduzidos, reflexo da ausência do custo da contratação de empacotadores”. Esclareceu ainda “que não há qualquer particularidade que possa legitimar o município de Porto Alegre a estabelecer obrigação não prevista em nenhum dos demais municípios da Federação.” A Procuradoria-Geral do Município informou que vai recorrer da decisão.
Reunião ocorreu em Porto Alegre, na sede do MP
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Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) comunicou ao Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul (MP), em reunião ocorrida na sede do órgão no dia 24 de setembro, que as principais redes de supermercados que atuam no Rio Grande do Sul aderiram à campanha educativa “Sacola bem utilizada ajuda o meio ambiente”. As sacolas serão impressas com o logotipo da campanha assim que acabarem os estoques das que já estão nos supermercados. Além disso, haverá cursos de capacitação para os empacotadores dos estabelecimentos de Porto Alegre, do interior e das cidades litorâneas, já prevendo a temporada de veraneio. Todos serão preparados para fazer uso mais racional das sacolas, utilizando o máximo de sua capacidade, que é de seis quilos, de acordo com normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Podem fazer parte da campanha os estabelecimentos com mais de quatro caixas de atendimento, que são obrigados, por meio de um
decreto estadual, a obedecer essas regras. O termo de compromisso que instituiu a campanha foi assinado pelo MP, Agas e Fecomércio-RS em 2 de julho, durante a 3ª Oficina do Projeto RESsanear, em Porto Alegre. A redução do uso de sacolas plásticas é um dos objetivos, que também visa auxiliar os municípios na elaboração dos planos de saneamento básico e de gerenciamento de resíduos sólidos. Esta é uma parceria entre os Centros de Apoio Operacional de Defesa do Consumidor, da Ordem Urbanística e do Meio Ambiente. O presidente do Sindigêneros-RS, João Francisco Micelli Vieira e a secretária executiva Ticiana Machado, participaram do encontro, no qual também estiveram presentes a coordenadora do Cao Consumidor, procuradora de Justiça Têmis Limberger, a coordenadora do CaoUrb, promotora de Justiça Josiane Superti Camejo, o gerente executivo da Agas, Francisco Schmidt e a advogada da Associação, Edna Pensionato.
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evento
Expoagas 2013 tem 87% da feira comercializados no lançamento
Divulgação/Agas
Edição 2012 teve mais de 38 mil visitantes
O
lançamento oficial da 32ª Convenção Gaúcha de Supermercados e Expoagas 2013, marcada para ocorrer entre 20 a 22 de agosto do próximo ano, no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre, já garantiu 87% de estandes comercializados. O encontro, promovido pela Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) foi no dia 11 de setembro, no Hotel Deville, na capital e marcou a apresentação do mapa da feira aos expositores e a outros membros da indústria. O sucesso da comercialização confirmou as projeções do presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, que considera positiva a mudança de parte dos participantes. “A renovação ocorre principalmente entre pequenas indústrias e é importante pela possibilidade de outras empresas gaúchas apresentarem seus produtos a compradores de todo o Brasil e de outros países da América”, afirmou. Pensando nestas empresas, a Associação vai manter para 2013, os estandes pré-projetados de 4m² e 9m², destinados a micro e pequenas fornecedoras de produtos, equipamentos e serviços para o varejo. De acordo com o presidente do Sindigêneros-RS, João Francisco Micelli Vieira, “o aumento das vendas na Expoagas 2012
superou as expectativas do setor e a projeção para a edição do ano que vem é otimista. Foi negociado neste ano um total de R$ 304,2 milhões em transações entre varejistas e expositores e a expectativa é de um crescimento de 5% a 7% no acumulado das vendas de 2012, em relação a 2011”. Os investimentos da indústria em ampliação do mix de produtos, serviços e condições especiais de pagamento incentivaram os negócios, na opinião de Micelli. Segundo levantamento do Instituto Segmento Pesquisas, do total negociado na Expoagas 2012, 70,5% das transações foram fechadas junto a compradores do Rio Grande do Sul, 21,6% a varejistas de outros estados brasileiros e 7,72% a profissionais e empresários de outros países da América Latina. Do total de expositores entrevistados, nenhum disse não ter conseguido cumprir sua meta de negócios no evento. Com a feira praticamente desenhada, as próximas ações da Agas serão no intuito de oferecer atrativos aos visitantes e aprimorar a programação. Diante do público recorde de 2012, a programação das palestras da Convenção poderá ganhar reforços no turno da tarde, em 2013. “As palestras sempre foram projetadas de forma a não ti-
rar o foco da feira, mas a consolidação do evento nos dá a segurança para inovarmos e incluirmos novos atrativos na programação”, disse Longo. Outra atração da Expoagas 2013 deverá ser o InfoAgas, espaço dedicado exclusivamente à automação comercial, tecnologia da informação e equipamentos para o varejo. A ideia é promover um grande ciclo de debates e esclarecimentos em áreas técnicas da TI, aliando a tecnologia à resolução das dificuldades de interpretação da legislação tributária. Além disso, haverá expositores específicos do setor oferecendo as principais novidades tecnológicas a preços especiais e adequadas ao porte de cada empresa. Em 2012, a feira consolidou-se como um encontro de segmentos como hotéis, padarias, farmácias e lojas de R$ 1,99, entre outros. A Agas também estuda formas de instigar a concretização de negócios já nos três dias do evento. Estão planejadas ações como o sorteio de um automóvel zero quilômetro entre os compradores e a ampliação de isenção a segmentos como hotéis, restaurantes, padarias e lojas de R$ 1,99 para proporcionar a outros setores do varejo os mesmos fornecedores dos supermercados.
Com informações: Agas.
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Como alavancar as vendas em datas comemorativas cas semelhantes para os quais uma empresa deseja vender. Exemplo: jovens de 18 a 24 anos, solteiras, da classe C, que estudam e trabalham.
Mix de produtos e serviços Significa definir quais tipos de produtos serão comercializados, cuidando para não cometer falhas como:
Soeli de Oliveira
Consultora e palestrante do Instituto Tecnológico de Negócios para marketing, varejo, atendimento e motivação. E-mail: soeli@sinos.net
O
comércio vive de promoções. O lojista que deseja aproveitar melhor as datas especiais e comemorativas do ano deve mobilizar os colaboradores para, em conjunto, planejarem tudo com antecedência. É preciso ir além das seis datas clássicas do varejo, que são Natal, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais e o Dia das Crianças. Use a criatividade para inventar novas motivações de compras, principalmente para os outros seis meses do ano. Definido o calendário das datas e períodos a explorar comercialmente com mais intensidade, o próximo passo será definir: – O público-alvo; – O mix de produtos e serviços; – A preparação da equipe; – As promoções motivadoras; – A organização do ponto de venda; – As ações de comunicação e divulgação.
Público-alvo Entende-se por público-alvo o grupo de consumidores potenciais com característi-
– Comprar em demasia e por consequência ficar com o setor de estoques abarrotado; – Comprar pouco e perder vendas por falta de produtos na loja; – Comprar sem consultar os colaboradores, que mais sabem o que os clientes desejam; – Comprar com base no seu gosto pessoal, sem considerar que está adquirindo para os compradores; – Desconhecer as tendências e os objetos de desejo dos clientes alvos.
Preparação da equipe Lembre-se que ainda não foi inventada uma pílula de motivação que faça um colaborador fazer algo que ele não saiba fazer. Se for necessário reforçar a equipe, não contrate rapidamente para não sofrer lentamente. Contrate com profissionalismo, sem cometer falhas como: – Admitir funcionários inexperientes poucos dias antes das datas comemorativas para economizar em salários. Lembre-se que este tipo de contratação de última hora poderá atrapalhar mais do que ajudar; – Contratar a filha da dona da fruteira porque é “gente boa”, honesta e trabalhadeira; – Contratar pessoas que depois terá dificuldades de demitir, tais como parentes e amigos.
Promoções motivadoras Em datas que o comércio e a mídia criam um clima geral de compras, não é necessário ficar baixando preços para vender. Aproveite a ocasião para cadastrar até mesmo os clientes que compram à vista. Distribua cupons de descontos para somente serem utilizados nas épocas em que as vendas são baixas. Exemplo: distribuir cupons em dezembro para serem descontados nas compras nos meses de janeiro e fevereiro do próximo ano.
Ponto de venda Organize o ponto de venda de modo a facilitar as compras e melhorar a produtividade: – Boa exposição facilita a escolha por parte dos clientes; – Tenha etiqueta de preços em todas as mercadorias expostas; – Não permita prateleiras vazias ou demasiadamente cheias, sem mobilidade; – Evite excesso de cartazes com proibições; – Zele pela boa comunicação e sinalização: as mensagens devem ser claras e de rápido entendimento.
Ações de comunicação e divulgação Utilize os meios mais acessados pelo seu público. Uma excelente promoção poderá não ter sucesso devido a falhas na comunicação. Escolha os meios de divulgação de interesse do seu público, não da sua preferência. Não caia na besteira de decidir pelo preço, pois se não atingir o mercado-alvo, o barato sairá muito caro. Não ignore a divulgação nas redes sociais, pois são os meios de comunicação mais em evidência. Você é quem define o que comemorar e promover. Crie, inove e invente novas oportunidades para aumentar o faturamento.
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geral
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Visita ao Inmetro
Divulgação/Fecomércio-RS
Ponto eletrônico para micro e pequenas empresas entra em vigor
Divulgação
Comissão pediu a retirada da informação “pesagem à vista do consumidor”
O
grupo que compõe a Comissão Setorial do Comércio de Gêneros Alimentícios da Fecomércio-RS, após a reunião mensal na sede da Federação, fez uma visita institucional ao Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) no dia 13 de setembro. Recebidos pela superintendente do instituto, Camila Herzog Koch, os representantes da Fecomércio-RS João Francisco Micelli Vieira – que também representou o Sindigêneros-RS –, Gilberto José Cremonese, Hélio Berneira e Mário Viezzer levantaram assuntos
de interesse do setor como a sugestão de retirada da informação “pesagem à vista do consumidor”, nos produtos cárneos embalados e o questionamento sobre o processo correto para a venda de hortifrutigranjeiros, em especial brócolis e couve-flor. A justificativa é que atualmente o papel utilizado para proteger as verduras já estaria sendo considerado embalagem. O Inmetro informou que o assunto está sendo discutido na portaria específica para hortifrutigranjeiros e, em breve, a regulamentação estará disponível para consulta pública.
Carnes de aves e suínas entram na substituição tributária Agência Brasil
Desde 1º de setembro, de acordo com as novas regras do governo estadual, as carnes de ave estão incluídas no regime de substituição tributária de cobrança do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunici-
pal e de Comunicação (ICMS). As operações com a carne suína começaram em 1º de outubro. Desta forma, nas operações de vendas internas, toda a carne de ave será submetida à substituição tributária, portanto, sem débito de ICMS. Nas compras interestaduais, os atacadistas e varejistas devem fazer o recolhimento do ICMS/ST. Já as operações com carne suína ficaram isentas de ICMS até 30 de setembro. Nas compras interestaduais, as empresas atacadistas e varejistas devem recolher o ICMS/ ST na operação de compra, na entrada do território do estado, utilizando para o cálculo a Margem de Valor Agregado de 60%.
Com informações: Fecomércio-RS.
As novas regras do ponto eletrônico começaram a valer no dia 3 de setembro para as micro e pequenas empresas com mais de 10 funcionários. São obrigadas a instalar o Registrador Eletrônico de Ponto (REP) as empresas que já utilizam o ponto eletrônico. As demais empresas podem utilizar também os pontos manual (escrito) ou mecânico (cartão). O novo equipamento de ponto eletrônico deverá imprimir um comprovante ao trabalhador toda vez que for feito registro de entrada e saída, inclusive horário de almoço. De acordo com a portaria 373 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que rege norma, os empregadores poderão adotar sistemas alternativos de controle da jornada de trabalho, desde que autorizados por convenção ou acordo coletivo de trabalho. A determinação atinge mais de 6 milhões de micro e pequenas empresas, que totalizam 99% dos negócios do país, segundo dados de pesquisa feita pelo Sebrae em parceria com o Dieese, entre 2000 e 2011. Essa é a terceira e última etapa de implantação do novo ponto, que começou em 2 de abril deste ano. Nesse dia, a medida passou a vigorar para empresas do varejo, da indústria e do setor de serviços. Em 1º de junho, foi a vez das empresas dos setores agrícola e agropecuário. As mudanças já deveriam ter sido adotadas, mas foram adiadas cinco vezes. De acordo com o MTE, o motivo foi dificuldades técnicas de algumas áreas. Os sindicatos afirmam que a exigência do sistema eletrônico vai evitar que os trabalhadores façam horas extras e não recebam por elas. Já as entidades sindicais patronais argumentam que a adoção do ponto eletrônico pode gerar altos custos, principalmente para as pequenas empresas. Segundo o Ministério do Trabalho, a regra está sendo adotada para evitar fraudes na marcação das horas trabalhadas.
Com informações: Conjur.
destaque
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7 Fotos: Divulgação/Center Shop
Lojas da rede contam com vasto mix de produtos
Center Shop, um negócio dirigido a pessoas apressadas
A
mplo mix de mercadorias, ofertas diárias em todos os setores das lojas e rapidez no atendimento, buscando atender às necessidades dos consumidores que circulam pela área central de Porto Alegre. Esta é a principal característica da Center Shop Comércio Importação e Exportação, conhecida pelo público porto-alegrense como Center Shop e Centroútil. As cinco lojas da rede estão situadas no centro da capital gaúcha e têm alto fluxo de pessoas sempre apressadas, que buscam compras de baixo valor. A empresa é dirigida por seis sócios, sob a presidência de Ademar Pedro Cappellari, e atualmente conta com 480 colaboradores. “Nossas ações promocionais são direcionadas ao ponto de venda, onde há constantes ofertas de produtos com preços acessíveis, buscando rentabilidade no volume de vendas”, explica o diretor-presidente. “Sempre nos espelhamos nos bons exemplos e práticas de todas as empresas que atuam no mesmo segmento, procurando adequar as nossas operações às exigências do mercado. Entendemos que conhecer e atender da forma mais plena possível às necessidades do nosso público alvo é a melhor alternativa
Ademar Cappellari preside a empresa, que conta com mais cinco sócios de enfrentarmos a concorrência. Até o momento estamos obtendo sucesso com esta política de atuação”, afirma o empresário. Todos os seis sócios da Center Shop eram funcionários de uma empresa de supermercados que encerrou suas atividades no final de 1996. Desempregados, uniram esforços e recursos para constituir o novo empreendimento, que se manteve no mesmo ramo de atividade, aproveitando a experiência do grupo para seguir nos negócios. No início a maior dificuldade foi a obtenção de crédito junto aos fornecedores e instituições financeiras. “Desde o começo, nosso objetivo principal foi o crescimento orgânico da empresa, única forma de atingirmos
faturamento que proporcionasse rendimento compatível às necessidades de sua consolidação e manutenção das nossas famílias. Também cumprirmos rigorosamente os compromissos assumidos com nossos colaboradores, fornecedores e demais obrigações sociais inerentes a qualquer atividade empresarial”, relata Cappellari. Dessa forma, a Direção da Center Shop sempre se manteve atenta às oportunidades que foram surgindo, como a abertura de novas lojas dentro da área geográfica definida para atuar. “Hoje, nossa maior dificuldade é a grande falta de mão-de-obra qualificada ou não, o que acaba gerando maior rotatividade de pessoal e, por consequência, aumentando os custos operacionais. Mas temos recebido sempre apoio do nosso sindicato, o Sindigêneros-RS, que desenvolve com competência suas atribuições como representante de classe”, ressalta o diretor. As metas para o futuro são continuar crescendo de forma sustentada, buscando sempre a rentabilidade apropriada para a manutenção da empresa. “Continuamos atentos às oportunidades que nos permitam crescer mantendo o mesmo perfil de atuação”, diz Cappellari.
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saúde
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Verão exige cuidados redobrados com a pele
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chegada do verão, com o aumento da incidência da luz solar, provoca alguns problemas típicos que mobilizam a atenção dos dermatologistas, responsáveis pela saúde da pele. “As exposições nem sempre adequadas produzem incômodos de maior ou menor gravidade à saúde e à beleza da pele. Com o calor, além dos efeitos nocivos do sol, aparecem brotoejas, proliferam insetos e alergias, agravam-se ou surgem manchas hormonais”, avalia a médica dermatologista Cecilia Cassal, mestre em Clínica Médica, preceptora no Programa de Residências Integradas em Dermatologia da Secretaria Estadual da Saúde e doutoranda em Filosofia. A dermatologista alerta, no entanto, que os cuidados com a exposição solar devem ocorrer mesmo no inverno. “Um erro frequente que a maioria das pessoas comete é subestimar a exposição solar, esquecendo que o dano é cumulativo e relacionado à quantidade total de radiação, independentemente da época do ano. Por isso, a proteção deve ser incorporada aos hábitos de cuidados pessoais e higiene.” Para evitar os efeitos nocivos do sol, existe uma infinidade de produtos e comportamentos que auxiliam nos cuidados com a pele. As barreiras mecânicas representadas pelas roupas, chapéus, tendas e guarda-sóis e os produtos de uso local e sistêmico também auxiliam na prevenção. “Entre os produtos de uso interno estão os probióticos e as vitaminas, que ajudam a proteger a pele da formação dos radicais livres gerados pela exposição solar”, recomenda a médica. Os protetores solares de uso tópico, em suas mais diversas formas e composições, com a presença de compostos químicos e/ou físicos de absorção e reflexão da luz determinam a escolha pelo médico. “Por exemplo, existem fotoprotetores adequados a crianças, outros para as peles oleosas e ainda os que contêm pigmentos que procuram imitar a cor da pele. Há, ainda, produtos resistentes à água, em cremes, loções, emulsões fluidas, géis, géis-creme,
“Com o calor, além dos efeitos nocivos do sol, aparecem brotoejas, proliferam insetos e alergias, agravam-se ou surgem manchas hormonais”, diz Cecilia Cassal pós-compactos, sprays e muitos outros. É importante adequá-los a cada situação. Os mais recomendados, de forma geral, têm FPS igual ou superior a 30”, explica a dermatologista. A evolução tecnológica na produção de cosméticos e cosmecêuticos oferece ainda uma ampla gama de recursos para quem deseja modificar o tom da pele sem a necessidade de exposição ao sol. Entre eles, os autobronzeadores são bastante adequados e seguros.
Saúde e beleza Três medidas são fundamentais para manter a saúde e a beleza da pele por mais tempo: limpar, proteger e hidratar. Manter a pele sempre limpa depende de higienizadores adequados a cada tipo. Os sabonetes neutros e os específicos para pele oleosa são recursos bastante utilizados pelos dermatologistas, assim como os demaquilantes, em suas várias versões. Podem ser utilizados nas formas líquida, gel ou barra. “A escolha é individual, a menos que haja algum critério clínico para a sugestão de um sabonete específico”, indica a médica. “A aplicação do protetor solar adequado
a cada três horas nas áreas expostas garante o retardo do surgimento das manchas e da deterioração do colágeno, com as consequentes rugas. Grande parte dos protetores já possui ativos que prometem retardar o envelhecimento, atuando como antioxidantes, protetores ou reparadores do DNA celular ou da melanina. Assim, usualmente eles são suficientes para o cuidado diário”, aconselha a especialista.
Hidratação A hidratação não só da pele como do corpo é essencial. Deve-se beber água com frequência, mesmo sem sede, e manter a pele hidratada com produtos que podem possuir diferentes princípios ativos na composição, feitos em farmácias de manipulação ou comprados sob apresentação comercial. Dependendo do tipo e necessidade de cada pele, será indicado também o uso conjunto com o protetor solar. A hidratação produz melhor efeito se usada à noite, mas é muito importante usar protetor durante o dia e não esquecer que a exposição solar deve ocorrer em horários antes das 10h e após as 16h (ou antes das 11h e após as 17h no horário de verão).