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Andersen Viana
ANDERSEN VIANA é Dou-
tor em Música pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua como compositor, produtor cultural e leciona diversas matérias musicais na Fundação Clóvis Salgado-Palácio das Artes (www.fcs.mg.gov. br) em Belo Horizonte, além de eventualmente ministrar palestras em universidades pelo país e exterior. Andersen iniciou seus estudos com seu pai - Sebastião Vianna - e posteriormente nas seguintes instituições musicais no Brasil, Itália e Suécia: UFMG, UFBA, Reale Accademia di Bologna, Arts Academy of Rome, Accademia Chigiana di Siena, Royal College of Music in Stockholm. Foi também aluno de viola de Paulo Bosísio, Henrique Niremberg e Max Rostal.
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Por sua obra musical recebeu 32 premiações no Brasil e exterior, incluindo o “Prix de Composition” no I Concurso de Composição – Festin Choral 2013 na França, 1º Lugar no “Concurso Internacional de Composição Susanville Symphony 2012” nos EUA, 1º Lugar no Concurso Internacional de Composição ”Lys Music Orchestra 2001” na Bélgica, 1º Lugar e o “Prêmio do Público” no “Concurso Internacional de Composição Lambersart 2006” na França. Em seu catálogo atual constam 418 obras compostas para quase todas as formações instrumentais e vocais conhecidas. Em 2002, realizou uma das raras gravações de um maestro-compositor brasileiro na direção da renomada orquestra Moravska Filarmonie da República Tcheca, e em 2007 gravou suas obras com a Orquestra Russa Estatal de Cinema em Moscou.
Organizou e dirigiu diversos conjuntos vocais e instrumentais tais como: "Orquestra Experimental" (1983), "Septheto Rio" (1986), "Coro Pedagógico da Febem" (1991), "Coro do Centro de Estudos da Embaixada do Brasil em Roma" (1993), "Coro da Cultura Inglesa BH" (1994), "Trio Barroco" (1994), "Orchestra Virtual" (1995), "Estocolmo Nonet" (1996), “The Duo” (1997), “Coro da SMRU”, “Camerata Primavera” (2003), “A Cigarra e a Orquestra” (2006-2008), o “Coral IOCHPE MAXION”(2009) e o “Coral Sebastião Vianna (2014). Durante os últimos 45 anos de atividades, tem desenvolvido projetos musicais nos seguintes países além do Brasil: Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Bulgária, Chile, EUA, França, Grécia, Honduras, Itália, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, Rússia e Suécia.
Tem composto, dirigido e produzido música para os seguintes filmes nacionais e estrangeiros: A Cartomante, Retalhos do Taquaril (Claudio Costa Val), Bem Próximo do Mal, Jogando para o Amanhã, O Próximo Passo, Gun’s Speech, Trem Fantasma, 3:00:AM (Sérgio Gomes), Corações Ardentes (Ray Evans), Filhos de Adão (Afonso Nunes), Vivalma (Rubens Câmara), Manuelzão e Bananeira (Geraldo Elísio), Ofélia (Fernanda Marçola), Opostos (Eduardo Rennó), Minas Portuguesa (Paulo Augusto Gomes), O Homem da Cabeça de Papelão (Carlos Canela), Condenado (Carlos Magno e Carlos Canela), Ser Humano (Fernando Pinheiro), Uma Noite Qualquer (André Rocha), Nego (Sávio Leite), Reenactment (Jacob Moller), Desafios e Por R$50,00 (Márcia Palves), Perdidos em Abbey Road, Oswaldo França Júnior e Padre Victor (Denis Curi), e Belatriz (Adriano Alberti & Pagani).
A Biblioteca Pública Benedito Leite e o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas do Maranhão
A Biblioteca Pública Benedito Leite, como órgão gestor e difusor da informação, comprometido com as políticas públicas culturais estaduais e nacionais e, principalmente, com o Manifesto da IFLA/UNESCO sobre as Bibliotecas Públicas, tem procurado garantir o acesso democrático à informação e ao conhecimento a toda a comunidade maranhense assim como a todos que que necessitam de seus serviços.
Como órgão estadual, tem desenvolvido programas, projetos e ações nas diversas regiões do maranhão, seja no fomento à leitura, ao apoio às bibliotecas públicas e comunitárias, aos escritores maranhenses, através da coordenação do Escritório de Direitos Autorais, à difusão da cultura, às políticas públicas de inclusão e acessibilidade, às modernas técnicas de conservação de documentos e democratização do acesso ao conhecimento e à preservação da memória documental e bibliográfica do Estado.
A Biblioteca Pública Benedito Leite, segunda biblioteca pública mais antiga do Brasil, criada em 3 de maio de 1831, coordena o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas e a Rede Estadual de Bibliotecas Faróis do Saber. O Sistema de Bibliotecas Públicas do Maranhão foi institucionalizado pelo Governador Flávio Dino, em julho de 2017. Com a institucionalização, vem mudando a história das Bibliotecas no Maranhão, permitindo uma maior sustentabilidade das nossas bibliotecas públicas, assim como o seu fortalecimento. A partir do Sistema, é possível apoiar todas as bibliotecas públicas municipais do Estado, a Rede de Bibliotecas Faróis do Saber e as bibliotecas comunitárias. A gestão dessa rede é um exemplo da importância da parceria entre Cultura e Educação. Esta parceria, somada ao comprometimento de suas equipes, tem permitido levar dignidade e cidadania à população, através do acesso à leitura, à informação e ao conhecimento.
De janeiro de 2017 para cá já foi possível atender 189 municípios maranhenses, com assistência direta às bibliotecas públicas, formações, supervisões, visitas técnicas e doação de acervos e o mais importante, com abertura de bibliotecas públicas, e junto com elas, levando informação, conhecimen-
to, dignidade para a população. Já são 67 bibliotecas públicas abertas (revitalizadas com recurso estadual, contemplando reforma física de prédios que estavam abandonados, revisão elétrica, hidráulica, paisagismo, climatização, acessibilidade, capacitação técnica da equipe e renovação do acervo. Este acervo, selecionado pela equipe de bibliotecários da Biblioteca Pública Benedito Leite e adquirido através de compra pelo Governo do Maranhão, com certeza o maior investimento já feito pelo Governo do Estado em prol das bibliotecas públicas de todos os tempos.