Jogo do Patrimônio Vivo de Pernambuco - Fascículo I (Instruções do Jogo)

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Cartas Patrimônio Vivo de Pernambuco. Foto: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe
AMANDA PARAÍSO | MARCELO RENAN ELINILDO MARINHO | ÍKARO CÂMARA Recife, Fundarpe 2022

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Governador | Paulo Câmara Vice-Governador | Luciana Santos

SECRETARIA DE CULTURA

Secretário de Cultura | Oscar Paes Barreto Secretária Executiva | Adelaíde Suely de Oliveira Chefe de Gabinete | Waldívia Ramos Costa Superintendente de Gestão | Manoel Barros Sobrinho

Gerente-Geral de Apoio Técnica e Jurídico ao Gabinete | Antônio Alexandre de Medeiros Gerente de Territorialidade e Equipamentos Culturais | Sérgio de Souza Cruz Gerente de Planejamento | Eduarda Lippo

Gerente de Controle Interno e Compliance | José Severino de Oliveira Gerente de Políticas Culturais | Carlos Renato de Carvalho Gestor de Comunicação | Rodrigo Coutinho

FUNDAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO DE PERNAMBUCO - FUNDARPE

Diretor-Presidente | Severino Pessoa dos Santos Vice-Presidente | Lindivaldo Oliveira Leite Júnior

Gerente Geral de Preservação do Patrimônio Cultural | Celia Campos Superintendente de Planejamento e Gestão | Ivany Francisco Júnior Superintendente de Gestão do Funcultura | Aline Oliveira Cordeiro Gerente de Ação Cultural | André Brasileiro Gerente de Produção | Julio Maia

Gerente de Administração e Finanças | Jacilene Oliveira Coordenadora Jurídica | Simone de Oliveira

P 981j Paraíso, Amanda Carla Gomes

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO | Amanda Carla Gomes Paraíso; Marcelo Renan de Souza; Elinildo Marinho de Lima; Íkaro Santhiago Câmara - Recife: FUNDARPE, 2022. 60p. ISBN 978-85-7240-097-8

Inclui dois fascículos ilustrados com informações sobre o jogo e materiais para destacar, cortar e colar.

1. Educação Patrimonial. 2. Jogo do Patrimônio Vivo de Pernambuco.

3. Recursos Lúdicos. I. Lima, Elinildo Marinho de. II. Câmara, Íkaro Santhiago.

III. Souza, Marcelo Renan de. IV. FUNDARPE. V. Título.

C CDD 370.115 CDU 351.853

2022 Todos os direitos reservados.

Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco - Fundarpe Rua da Aurora, 463 - Boa VistaRecife/PE - CEP: 50.050-000 www.cultura.pe.gov.br/patrimonio

Pode ser parcialmente reproduzida, desde que citada a fonte.

COORDENAÇÃO DE EDIÇÃO

Amanda Carla Gomes Paraíso REDAÇÃO E CONCEPÇÃO DO JOGO

Amanda Carla Gomes Paraíso Marcelo Renan de Souza Elinildo Marinho de Lima Íkaro Santhiago Câmara

COLABORAÇÃO

Adson Rodrigo S. Pinheiro Flávio Barbosa da Silva Jacira Silva de França Luciana Barros Gama REVISÃO DE TEXTO Bruna Paraíso Manga

REVISÃO PEDAGÓGICA Elizama Pereira Messias

CURADORIA DE FOTOGRAFIA Íkaro Santhiago Câmara | Jan Ribeiro

PROJETO GRÁFICO, DIAGRAMAÇÃO E ILUSTRAÇÕES Íkaro Santhiago Câmara

EQUIPE DA GGPPC

Ana Cristina Oliveira | Amanda Paraíso | Augusto Paashaus | Celia Campos | Cristiane Feitosa | Débora Nadine | Eva Passavante | Fernando Montenegro | Íkaro Santhiago Câmara | Izabel Paashaus | José Sabino | Luciana Gama | Marcelo Renan | Maria José Agra | Neide Fernandes | Nilson Cordeiro | Raphaela Rezende | Renata Echeverria | Roberto Carneiro | Rosa Bomfim | Suzana Santos

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

A pessoa como Patrimônio

“Menino, quem foi teu mestre?”

1 CONHECENDO OS PATRIMÔNIOS VIVOS DE PERNAMBUCO

Essa história começou assim...

Mas, afinal, o que é necessário para se tornar um Patrimônio Vivo de Pernambuco?

Vamos praticar?(Patrimônios Vivos de Pernambuco - albúm de figurinhas)

2 O JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO

JOGO 01: Conquistando Patrimônios Vivos de Pernambuco

JOGO 02: Quem sou eu?

É jogando que se aprende!

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A pessoa como Patrimônio APRESENTAÇÃO

Valorizar as memórias, compartilhar os saberes, celebrar as tradições. Esses são princípios fundamentais que orientam a política do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco.

É certo afirmar que no estado há uma rica diversidade cultural representada, por exemplo, pelas formas de expressão, pelos saberes e fazeres, pelas celebrações e pelos lugares de referência. Porém, na manutenção dessas distintas tradições, existem comunidades, grupos e indivíduos, por vezes pouco conhecidos, compreendidos como defensores do Patrimônio Cultural.

No sentido de promover a valorização dessa diversidade, o Governo do Estado atua por intermédio de editais, programas e diferentes ações estratégicas para ampliar a “importância do patrimônio cultural imaterial como fonte de diversidade cultural e garantia de desenvolvimento sustentável” (UNESCO, 2003). Esse conjunto de saberes, fazeres, conhecimentos e técnicas são transmitidos de geração em geração e recebem continuamente novos sentidos e significados.

Desde 2005, por meio de concurso do Registro do Patrimônio Vivo do Estado de Pernambuco, o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural - CEPPC (antigo Conselho Estadual de Cultura) e o Governo do Estado reconhecem mestres, mestras e grupos culturais presentes nas quatro regiões de Pernambuco, que contribuem para a salvaguarda de tradições culturais, como: o Teatro de Bonecos - Mamulengo, o Cavalo Marinho, o Reisado,

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os brinquedos artesanais populares, o artesanato, as artes cênicas, a Literatura de Cordel e Xilogravura, os saberes das Parteiras e Benzedeiras e os lugares de referência, dentre os quais, comunidades quilombolas e religiosas de matriz afro-indígena brasileira.

Como garantias, além do recebimento da bolsa vitalícia a que têm direito, os Patrimônios Vivos Registrados participam de programas de transmissão dos saberes, eventos e programações ligadas à difusão e à formação cultural promovidas pela Secretaria de Cultura e pela Fundarpe e através de diferentes parcerias institucionais em diversos eventos e ações formativas. Esse ano chegamos à décima sétima edição do Concurso do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco e à marca de setenta e cinco mestres, mestras e grupos registrados.

Nesta publicação, destinada prioritariamente a adolescentes e jovens em idade escolar, celebramos essa marca, além dos feitos e as histórias de cada um dos Patrimônios Vivos de Pernambuco. Produzida pela Gerência Geral de Preservação do Patrimônio Cultural da Fundarpe, atende ao Plano Estadual de Cultura e amplia as estratégias de aproximar cultura e educação, na promoção e difusão da cultura popular e tradicional do estado.

Temos um material de Educação Patrimonial que provoca a sensibilização para o patrimônio cultural, utiliza da ludicidade e da interatividade dos jogos para ampliar as informações sobre as biografias e tradições culturais, as quais os mestres, mestras e grupos representam e vivenciam cotidianamente. Com esse jogo, será possível conhecer e despertar a curiosidade sobre a diversidade cultural de Pernambuco, localizar quais desses mestres, mestras e

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grupos estão mais próximos das cidades, bairros, escolas e casas, colaborando para ampliar as interações locais e para despertar o olhar para a cultura popular e tradicional como fator de desenvolvimento local.

Agradecemos, primeiramente, a cada um dos nossos Patrimônios Vivos de Pernambuco que, em suas vidas, memórias e histórias, garantem a salvaguarda das nossas referências culturais e o legado às novas gerações. Agradecemos, ainda, a todos os profissionais da Secult e da Fundarpe na condução de ações que garantem a preservação dos nossos patrimônios culturais e a valorização das pessoas em nosso estado. E por fim, agradecemos à Gerência Geral de Preservação do Patrimônio Cultural da Fundarpe pela relevante elaboração deste material para renovarmos os canais de divulgação e aproximação das políticas públicas culturais aos distintos grupos sociais.

Convidamos estudantes, professores, educadores, arteeducadores, gestores culturais, brincantes e todas as pessoas que vivenciam nossos patrimônios culturais a jogar, experimentar e celebrar nossos Patrimônios Vivos de Pernambuco!

FUNDAÇÃO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO DE PERNAMBUCO

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JOGO
DE PERNAMBUCO
SECRETARIA DE CULTURA DE PERNAMBUCO Maracatu Piaba de Ouro - FIG 2017. Fot o: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe

“Menino, quem foi teu mestre?” APRESENTAÇÃO

Assim começava a ladainha (canção) que, certo dia, ouvimos na Capoeira. Enquanto tocava o berimbau, o mestre cantava em voz alta com brilho nos olhos, típico daqueles que amam o que fazem. Ali estava o professor que ensinava histórias e movimentos da Capoeira aos meninos e às meninas todos os dias. Quando a canção terminava ao invés de ouvir conversas dos alunos, ele sabia que, em silêncio, todos esperavam para escutar suas próximas palavras ou a próxima ladainha. E a música continuava assim “(...) discípulo que aprendo, mestre que dou lição”.

Por meio da música, o mestre revelava o que há de mais belo quando falamos em Patrimônio Cultural Imaterial: o compartilhamento de saberes. O mestre é, antes, “discípulo que aprende”, aluno de outro mestre ou de tantos outros ao longo da vida. “Mestre que dou lição”, professor que partilha saberes para que possam ser preservados e mantidos, reproduzidos e apropriados pelas novas gerações.

Nesta publicação, você conhecerá um pouco sobre as histórias dos Patrimônios Vivos de Pernambuco, que nos oferecem seus conhecimentos ao longo de anos e podem estar na sua cidade ou até mesmo no seu bairro... e você nem os percebe. Já pensou nisso?

São mestres e mestras do artesanato, do coco de roda, da ciranda, do teatro de bonecos, do maracatu. São também parteiras, maestros, atores e artistas de circo que durante anos formaram centenas de discípulos e nos abrilhantam com sua arte. Além desses, serão

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apresentados grupos, como as bandas filarmônicas, agremiações carnavalescas, grupos de reisado, maracatus, cavalos marinho, grupos de teatro e sociedades religiosas que mantêm e reforçam diariamente tradições centenárias, as quais fazem parte do nosso cotidiano, das nossas histórias e das memórias que cultivamos.

Na primeira parte, “Conhecendo os Patrimônios Vivos de Pernambuco”, você verá um pouco dos motivos e da história de como pessoas e grupos passaram a ser reconhecidos e registrados como Patrimônio Vivo e quem são esses mestres, mestras e grupos registrados desde 2005 no nosso estado. Enquanto, na segunda parte, “O Jogo do Patrimônio Vivo de Pernambuco”, você descobrirá duas opções de jogos, criados especialmente para esta publicação, que trazem os Patrimônios Vivos de Pernambuco para mais perto de nós. No anexo desta publicação, você encontrará o fascículo com o Jogo para ser recortado e montado.

Assim, convidamos você a conhecer, divulgar e preservar nossas tradições culturais e a embarcar conosco nessa viagem pelo estado, conhecendo nossos Patrimônios Vivos. Lembre-se: preservar nosso patrimônio e nossas tradições culturais é dever de todas e de todos. Então, que tal reunir amigos da escola, da rua, toda sua família e fazer isso de forma mais divertida?

Os autores, AMANDA PARAÍSO, MARCELO RENAN, ELINILDO MARINHO e ÍKARO CÂMARA

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JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO Oficina de Artesanato na Palha da Bananeira. Foto: Eric Gomes - Secult PE

1 CONHECENDO OS PATRIMÔNIOS

VIVOS DE PERNAMBUCO

Você já ouviu falar sobre os Patrimônios Vivos de Pernambuco? Nesta cartilha, queremos convidá-lo(a) a conhecer algumas histórias deles e sua importância para nosso estado. Mas, antes de falarmos sobre quem são, que tal entendermos o significado de Patrimônio? A palavra Patrimônio vem do grego pater = pai ou paterno. É uma expressão relacionada aos bens acumulados pelo pai durante a vida e transmitidos aos seus filhos, ou seja, uma herança familiar.

Com o passar do tempo, essa ideia de Patrimônio foi ampliada. A sociedade passou a refletir que, quando se trata de comunidade, os elementos que fazem parte do Patrimônio não interessam somente a uma pessoa ou uma família. Eles são uma herança coletiva. Os bens coletivos fazem parte das histórias e das identidades de todas as pessoas de um determinado lugar. Por esse motivo, passou a ser chamado de Patrimônio Cultural, pois representa os variados aspectos da cultura de um povo.

Essa história começou assim...

No século XIX, na Europa, os governantes dessa época passaram a se preocupar em proteger o Patrimônio Cultural. Isso aconteceu principalmente por causa da ameaça de destruição das construções antigas no período das revoluções, como foi o caso da Revolução Francesa. A intenção era proteger os monumentos importantes para a memória coletiva e a identidade do país.

Palácio de Versalhes, um dos maiores monumentos da história francesa.

Foto: Divulgação Site Viajonários

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Segundo o Dicionário Priberam Online, PRESERVAR significa “pôr ao abrigo de algum mal, resguardar”. Link: https://dicionario.priberam.org/

Nessa época, os governantes franceses entendiam que era importante preservar apenas as grandes obras arquitetônicas, como prédios e monumentos públicos que representavam a nação moderna.

Mais tarde, essas construções passaram a ser chamadas de Patrimônio Material ou bens materiais. Estavam também nesse conjunto as antiguidades do período greco-romano, as obras de arte e tudo que era ligado à história oficial, isto é, de determinadas aristocracias. As construções populares não eram consideradas importantes ao ponto de serem preservadas. Nessa época, os estudiosos do meio ambiente passaram a defender a importância de preservar também a natureza, chamada de Patrimônio Natural. No continente americano, esse debate começou nos Estados Unidos da América na segunda metade do século XIX e chegou até o Brasil. A Ilha de Fernando de Noronha é um exemplo de Patrimônio Natural de Pernambuco e do nosso país.

Casa do Cardeal Arcoverde, exemplo de casa popular tombada como Patrimônio Material.

Foto: Roberto Carneiro - Fundarpe

No século XX, após as destruições causadas durante a Primeira Guerra Mundial (1914 - 1918) e Segunda Guerra Mundial (19391945), as pessoas passaram a compreender que não somente as grandes obras eram dignas de serem guardadas, mas também as criações simples que tivessem adquirido um significado cultural importante com o tempo. Assim, por exemplo, uma casa popular, vila ou povoado como dos muitos espalhados no nosso estado, que tem sua importância hoje, no passado acabaram sendo destruídos.

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Ilha de Fernando de Noronha, Patrimônio Natural de Pernambuco e do Brasil. Foto: Marcelo Jorge Loureiro

Sobre isso, você pode estar se perguntando: somente as obras construídas pelo ser humano ou pela natureza eram consideradas Patrimônio Cultural? Durante um bom tempo, a resposta para essa pergunta foi sim! Mas com a transformação das ideias e o reconhecimento da riqueza cultural, principalmente no decorrer do século XX, também passaram a ser considerados patrimônios as músicas, as danças, as lendas, o modo de preparar uma comida, de esculpir um objeto e tantos outros.

No Brasil, o escritor Mário de Andrade foi um dos primeiros a defender a importância de preservar essas expressões da cultura popular. Esse tipo de Patrimônio, anos depois, recebeu o nome de Imaterial ou bens imateriais.

[ESQUERDA]

Músico do Cavalo Marinho Estrela Brilhante de Condado.

Foto: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe Comida de terreiro.

Foto: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe

[DIREITA]

Oficina de Artesanato em madeira.

Foto: Costa Neto - Secult PE | Fundarpe Maracatu de Baque Solto Cambinda Brasileira.

Foto: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe

CULTURA POPULAR são os conhecimentos e artes - modos de fazer - características da vivência cultural coletiva de um povo. Por exemplo: a religiosidade, as brincadeiras, o divertimento e tantas outras.

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Saiba Mais!

Acessando a Convenção da UNESCO para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial de 2003. Link: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato2004-2006/2006/decreto/d5753.htm

DECRETO Nº 5.753, DE 12 DE ABRIL DE 2006

Podemos dizer, então, que Patrimônio Imaterial são os saberes (conhecimentos) e fazeres (prática) criados, recriados e transmitidos no cotidiano das comunidades. A Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) entende que Patrimônio Cultural Imaterial são as práticas, as representações, as expressões, os conhecimentos e as técnicas que as comunidades reconhecem como importantes e, por isso, como parte de seu Patrimônio Cultural.

Assim, hoje compreendemos que os Patrimônios Culturais material e imaterial são formados a partir de referências culturais que estão presentes na história de um grupo e que foram transmitidas entre várias e diferentes gerações. São elementos importantes para um grupo que adquirem o valor de um bem (chamado de bem cultural) com o qual o grupo se identifica e passa a ser reconhecido pelos outros.

“REFERÊNCIAS CULTURAIS” são edificações e são paisagens naturais. São também as artes, os ofícios, as formas de expressão e os modos de fazer. São as festas e os lugares a que a memória e a vida social atribuem sentido diferenciado: são as consideradas mais belas, são as mais lembradas, as mais queridas. São fatos, atividades e objetos que mobilizam a gente mais próxima e que reaproximam os que estão longe, para que se reviva o sentimento de participar e de pertencer a um grupo, de possuir um lugar(Manual de Aplicação do Inventário Nacional de Referências Culturais do IPHAN, p. 8).

Percebemos que as referências culturais são cheias de sentidos e de valores históricos, afetivos e simbólicos para o grupo de pessoas de um determinado lugar. Por isso, é importante pensar de que forma podemos preservar e garantir que essas referências continuem existindo nas próximas gerações. Imagine deixar um pouco da sua memória e de suas experiências neste tempo para as pessoas no futuro? Não seria legal? Esse cuidado de preservar essas referências culturais, suas, minhas, nossas é traduzida por meio de uma palavra: salvaguarda. Talvez essa expressão seja desconhecida para você, mas é fácil entender o significado dela. Vamos lá!

Salvaguarda representa o conjunto de ações promovidas e vivenciadas por diferentes indivíduos, no sentido de garantir que as referências culturais, as quais formam o patrimônio cultural imaterial de uma comunidade ou povo, continuem existindo no seu

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tempo e possam ser conhecidas e compartilhadas pelas próximas gerações. A salvaguarda dos patrimônios culturais imateriais é um processo formado por várias etapas, no qual é necessário: identificar o bem cultural que se quer proteger, por exemplo: uma festa, uma dança, uma brincadeira, entre outros; documentar com registro escrito, fotos, vídeos; investigar por meio de pesquisas, entrevistas, etc; divulgar o bem cultural dentro da comunidade e fora dela; valorizar e transmitir esse bem através da educação formal (nas escolas) e da educação não-formal (nos museus comunitários, pontos de cultura e em outros espaços como esses).

Todo esse processo da salvaguarda é muito importante para que o bem cultural imaterial permaneça vivo e alcance as futuras gerações. Para que isso seja possível, é necessário não apenas a intervenção do estado, mas a participação da comunidade desde a etapa da identificação até a valorização e o cuidado com cada Patrimônio Cultural!

[DE CIMA PARA BAIXO]

Quadrilha Junina Lumiar, no São João, em Aliança.

Foto: André Sampaio

Procissão do Encerro, em Goiana.

Foto: Priscila Buhr

Oficinas de Circo e Dança na Festa das Dálias 2008, em Taquaritinga do Norte.

Foto: Marcelo Lyra

Vamos exercitar o olhar!

- Na comunidade onde você mora existe algum grupo de música ou dança que faz parte da tradição e da identidade do lugar ?

- Há alguma festa ou procissão que ocorre todos os anos ?

- Alguma comida típica da região ?

- Existem brincadeiras que são ensinadas há muito tempo ?

Pense sobre isso, anote agora o que conseguiu lembrar e compartilhe suas ideias com seu professor(a) e amigos(as)!

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Bens Culturais de Natureza Imaterial Registrados em Pernambuco

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JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO
[TOPO] Feira de Caruaru, Fonte: Flickr Brasileirês Brasil; Mocinha de Passira - Repentista , Fonte: Jan Ribeiro ; Posse do Conselho Gestor da Salvaguarda das Baianas de Acarajé - SALVADOR-BA, Foto: LiadePaula/MinC; Cavalo Marinho Estrela de Ouro de Condado, Foto: Jan Ribeiro [MEIO] Maracatu Leão Coroado, Foto: Fernando Figueroa ; Trio Nordestino no Palco Forró - FIG 2012, Foto: Tiago Calazans/O Santo; Mamulengo de Zé Divino, Foto: Costa Neto; Maracatu Gavião da Mata, Foto: Ricardo Moura/Secult-PE; Cortejo do Homem da Meia-noite, Foto: Cristiana Dias ; [ABAIXO] Batizado de Capoeira, Foto: Christina Schug ; Cordéis de Costa Leite, Foto: Jan Ribeiro ; Caboclinhos Canindé do Recife, Foto: Jan Ribeiro; Ciranda Mimosa no São João na Casa da Cultura - 2017, Foto: Jan Ribeiro

No nosso estado, existem vários exemplos de bens culturais de natureza imaterial, como: Feira de Caruaru, Frevo, Capoeira, Maracatu, Cavalo Marinho, Teatro de Bonecos - Mamulengo, Caboclinhos, Literatura de Cordel, Ciranda, Repente, Ofício das Baianas de Acarajé e Matrizes do Forró. Antes de se tornarem oficialmente patrimônio imaterial, passaram por um processo longo de pesquisa (como explicamos anteriormente) para então serem registrados e entrarem para uma lista. Os pesquisadores observaram que esses bens estavam presentes em outros estados do nosso país, além de Pernambuco. Após o Registro deles como Patrimônio Imaterial do Brasil, passaram a ser ainda mais divulgados e praticados pelas comunidades que vivenciam esses patrimônios (grupos que guardam as memórias e os saberes das tradições) e também valorizados em Pernambuco e no país.

Quando pensamos nos bens imateriais, estamos falando de pessoas e de como elas se expressam, traduzem seu olhar, se relacionam com outras. Eles só existem porque são criados e compartilhados por elas. Esses indivíduos e grupos que fazem cultura e compartilham memórias, saberes e tradições são muito importantes e, por isso, precisam ser valorizados. Cabe destacar que o reconhecimento dos mestres da cultura popular começou no Japão, em 1950, com a criação de uma lei chamada Tesouros Humanos Vivos. Esse documento serviu para incentivar os mestres a continuar transmitindo seus conhecimentos às novas gerações, protegendo as culturas orais e modos de fazer tradicionais. Essa ideia se espalhou pelo mundo, vários países passaram a reconhecer a importância dessas pessoas e lhes ofereciam prêmios.

No Brasil, alguns estados passaram a reconhecer o papel desses indivíduos e também criaram leis, como foi o caso de Pernambuco,

O REGISTRO do Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil é o instrumento de salvaguarda mais conhecido (Decreto nº 3. 552/ 2000). A identificação e o reconhecimento de bens culturais importantes para cultura do nosso país ajudam a criar as ações de salvaguarda. Por exemplo: se uma dança está correndo risco de desaparecer porque só os mais velhos praticam, a transmissão de conhecimento (que é uma ação de salvaguarda) ajuda a estimular que os jovens também se interessem pela dança e assim ela continue sendo praticada. Para saber mais sobre os Bens Culturais Imateriais Registrados no Brasil, acesse: http://portal.iphan.gov.br/ pagina/detalhes/228 ]

CULTURAS ORAIS são conhecimentos passados através das gerações por meio da fala. Isso acontece com mais frequência em comunidades tradicionais e com o contato e convivência entre de pessoas mais jovens e pessoas mais velhas.

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Criado através da Lei nº15.430, de 22 de dezembro de 2014, o CONSELHO ESTADUAL DE

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO

CULTURAL - CEPPC é formado por 28 pessoas, escolhidas através de voto ou indicadas pelo governo. É paritário, ou seja, formado por um número igual de pessoas da sociedade civil e do governo. Uma das responsabilidades desse Conselho é decidir todos os anos, quais serão os novos Patrimônios Vivos de Pernambuco.

Bahia, Ceará, Alagoas e Rio Grande do Norte, além de alguns municípios. Nosso estado de Pernambuco foi o primeiro a reconhecer a importância desses mestres, mestras e grupos da cultura popular e tradicional. Por isso, foi criada a Lei do Patrimônio Vivo (Lei nº 12.196/2002) com o objetivo de reconhecer, valorizar e apoiar essas pessoas e grupos para que elas continuassem transmitindo seus conhecimentos às novas gerações de aprendizes.

No ano de 2005, foi realizado o primeiro Concurso do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco. Foram registrados os 12 (doze) primeiros Patrimônios Vivos localizados na Região Metropolitana de Recife, no Agreste, na Zona da Mata e no Sertão. Em cada edição anual do Concurso, os mestres, as mestras e os grupos são reconhecidos pelo Governo do Estado e pelo Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural - CEPPC. Eles recebem o título de “Patrimônio Vivo de Pernambuco”, ajuda financeira mensal e participam de atividades culturais e várias ações realizadas pela Fundarpe e pela Secretaria de Cultura do Estado. Essas ações fortalecem a cultura popular e tradicional do nosso povo.

FUNDARPE - Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco é responsável pelas políticas de patrimônio do Estado, pela preservação do Patrimônio Cultural Material e salvaguarda do Patrimônio Imaterial. A Gerência Geral de Preservação do Patrimônio Cultural é o setor da Fundarpe que gerencia o registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco e as etapas que seguem após o registro como acompanhamento dos mestres, mestras e grupos e das ações de salvaguarda.

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Rua da Aurora e sede da Fundarpe, nº 463/469. Fonte: Acervo da Fundarpe

Mas, afinal, o que é necessário para se tornar Patrimônio Vivo de Pernambuco?

Para concorrer ao título de Patrimônio Vivo, é preciso que os mestres, as mestras e os grupos possuam conhecimentos e técnicas necessárias para produzir, transmitir e preservar a cultura tradicional ou popular. Essas pessoas também precisam provar que realizam atividades culturais e que moram em Pernambuco há mais de 20 (vinte) anos.

A seguir, você conhecerá as cinco etapas relativas ao Concurso do Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco. Que tal nos ajudar nesse desafio de divulgar para mais pessoas como tudo isso funciona? Vamos lá!

1Os candidatos ao Registro do Patrimônio Vivo precisam ser indicados por uma instituição que realize atividades culturais no estado há dois anos ou mais. Também podem ser indicados pela Câmara de Vereadores do município ou pela Assembleia Legislativa do Estado.

3

Todas as inscrições confirmadas passam pela “Comissão Especial de Análise”, formada por cinco especialistas que elaboram relatórios sobre cada proposta. Esses relatórios são apresentados ao Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural - CEPPC.

2

A instituição que fez a indicação deve apresentar na inscrição um conjunto de documentos, chamado de dossiê - com fotos, vídeos, relatos e outros - sobre as atividades culturais dos candidatos e defender a importância deles(as) para a cultura do nosso estado.

4

Cada concorrente e a instituição que fez a indicação levam representantes dos grupos e comunidades para a defesa oral dos candidatos (audiência pública), onde explicam ao Conselho por que merecem receber o título de Patrimônio Vivo.

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Na sequência, o CEPPC se reúne para decidir o resultado e escolher os 6 (seis) novos Patrimônios Vivos de Pernambuco.

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Nesse período, as bolsas vitalícias a que tem direito o(a) registrado(a) foram reajustadas passando aos valores de R$ 1.600,00 (mil e seiscentos reais) para pessoa física e R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais) para grupos.

Ao final, a decisão do CEPPC é divulgada pela Secretaria de Cultura e pela Fundarpe, que organizam a cerimônia na qual os novos Patrimônios Vivos de Pernambuco irão receber o diploma. Essa celebração acontece durante a Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco, no mês de agosto, momento que em todo o Brasil celebra o Dia Nacional do Patrimônio Cultural (17 de agosto). A partir disso, os mestres, as mestras e os grupos passam a receber todos os meses o pagamento para ajudá-los a continuar transmitindo seus conhecimentos.

Quando surgiu a Lei de Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco, em 2002, eram escolhidos anualmente três mestres, mestras ou grupos. Em 2021, após a última alteração na lei, esse número passou para dez novos registros a cada ano. É importante destacar que as bolsas vitalícias recebidas pelas pessoas físicas não podem ser transferidas aos seus representantes ou familiares quando há o falecimento do mestre ou mestra registrado(a), sendo, portanto, encerradas nesse caso. Os grupos formados como pessoas jurídicas têm direito à bolsa enquanto estiverem regulares e em plena

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JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO Diplomação dos Patrimônios Vivos durante a IX Semana do Patrimônio Cultural de Pernambuco. Foto: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe

atividade. No caso dos grupos, a bolsa pode ser interrompida caso o grupo anuncie o encerramento de suas atividades. Os candidatos que não conseguem o título podem concorrer novamente no ano seguinte. Hoje (em 2022) temos setenta e cinco Patrimônios Vivos em Pernambuco que se encontram espalhados em vários municípios e regiões de desenvolvimento do nosso estado. Iremos conhecêlos(as) melhor mais à frente. Uma das principais ações desses mestres, mestras e grupos é transmitir seus conhecimentos para as novas gerações. Isso é fundamental para preservar as memórias e as tradições das comunidades ao longo do tempo. Essa transmissão de saberes pode ocorrer de diversas formas, como você pode observar nas imagens abaixo:

[TOPO]

Oficina de máscaras de papel machê, com Lula Vassoureiro - VII Semana do Patrimônio Cultural de PE.

Foto: Costa Neto - Secult PE | Fundarpe Apresentação do Clube de Frevo Boneco Seu Malaquias - FIG 2017.

Foto: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe

[ABAIXO]

Troça Cariri Olindense nas comemorações do 161º aniversário da Estação Capiba/Museu do Trem.

Foto: Elimar Caranguejo - Secult PE Oficina de mamulengos com Zé LopesProjeto Outras Palavras, Carpina.

Foto: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe Associação Musical Euterpina de Timbaúba - FIG 2014.

Foto: Marcelo Soares

JOGO
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DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO

RENDEIRO(A) é a pessoa que produz renda, um tecido fino e delicado que forma desenhos com entrelaçamento dos fios.

XILÓGRAFO(A) é a pessoa que grava imagens ou desenhos em relevo na madeira. Os desenhos são chamados de Xilogravuras.

A convivência entre gerações é muito importante para que os mais novos conheçam as narrativas dos mais velhos e possam não só entender a transformação desse saber ao longo do tempo, mas também propagá-la em sua comunidade. Para os mais novos, os Patrimônios Vivos ensinam não somente as técnicas de fazer sua arte - por exemplo, o ritmo certo do poema para escrever um cordel, a maneira de modelar o barro, de confeccionar e tocar um instrumento, e os movimentos do corpo traduzidos em danças populares. Fazem mais do que isso. Eles ensinam também o verdadeiro sentido da salvaguarda desses saberes tradicionais, que acontece pela transmissão oral e na vida em comunidade.

Outro fato que podemos perceber sobre os Patrimônios Vivos é que as formas de ensinar e de aprender não acontecem numa sala de aula como conhecemos. Casas, quintais, terreiros, ateliês, estúdios são os locais dessa aprendizagem. Assim, por meio da convivência, os aprendizes compreendem e experienciam as referências culturais. Por exemplo, quando um mestre nos conta sobre o porquê do nome e a origem de um passo numa dança de Caboclinhos, ele explica também sobre a religião do seu povo, a história de pessoas (famosas ou anônimas) que tornam possível manter e salvaguardar as narrativas sobre essa tradição cultural.

O mesmo ocorre com o Frevo e suas diferentes coreografias e tantas outras expressões culturais.

No caso dos artesãos, dos rendeiros, dos xilógrafos, muitas vezes, a transmissão de conhecimento começa dentro da própria família. Companheiros, companheiras, filhos e netos aprendem e mantêm as tradições vivas junto aos mestres e às mestras. Mas, não podemos nos esquecer de que outras pessoas da comunidade também são importantes, como aqueles que fornecem materiais para o trabalho dos artesãos e os que vendem e divulgam suas peças.

JOGO
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DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO

Essa divulgação das obras dos mestres e das mestras faz parte da salvaguarda e é importante para que esses bens sejam conhecidos dentro da comunidade e fora dela.

Dentre tantos exemplos, vamos destacar o Forró. Para que a música de um compositor se torne conhecida, é preciso não somente que outras pessoas aprendam e toquem a canção para seus familiares. Também precisam ser realizadas gravações das suas músicas, de vídeos com suas apresentações, de matérias jornalísticas, entrevistas, documentários, entre outros. Assim, percebemos a importância da convivência direta com os mestres e mestras e também de outras formas de valorização e circulação do que eles produzem.

Isso pode garantir que pessoas que até então não conheciam os Patrimônios Vivos e seus saberes tradicionais possam conhecer e se interessar ao ponto de ouvir suas músicas, ver suas apresentações,

[TOPO]

Maria Amélia - artesã em barro.

Foto: Ricardo Moura

J. Borges - xilógrafo.

Foto: Priscilla Buhr

Mestre Nado divulgando seu trabalho na 18º Fenarte.

Foto: Artur Mota

[ABAIXO]

Mestre Aprígio - artesão em couro.

Foto: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe

Peças em barro do Mestre Nuca, legado transmitido à família.

Foto: Luca Barreto

Oficina de artesanato com Maria da Cruz, filha de Ana das Carrancas .

Foto: Val Lima

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 25

Cd de Claudionor Germano.

Fonte: www.youtube.com/watch?v=cy7HVeE3DXca

Cd de Lia de Itamaracá.

Fonte: www.youtube.com/watch?v=RlPjeRx3_GU

HQ sobre a vida do Maestro Forminga.

Fonte: https://projetoformigueiro.wordpress.com/hq/

Mestre Camarão no Palco Forró - FIG 2014.

Foto: Marcelo Soares - Secult PE

comprar suas obras, conhecer livros e vídeos que contem suas histórias. Despertar esse interesse é também uma forma de salvaguardar essas memórias e esses saberes.

Vamos Praticar?

Faça o teste: conte sobre um Patrimônio Vivo de Pernambuco para alguém de sua casa, mostre um pouco do trabalho dele e dos seus aprendizes e veja como é possível valorizar a arte, a cultura e os saberes tradicionais com pequenos gestos que fazem tão bem à vida de todos nós!

Ao encerrar a primeira parte dessa jornada, não podemos deixar de apresentar os nossos mestres, as nossas mestras e os grupos registrados como Patrimônios Vivos. No próximo capítulo, você encontrará uma forma bastante divertida de aprender brincando com seus amigos, vizinhos e familiares: o Jogo do Patrimônio Vivo de Pernambuco! Organizamos aqui uma lista para que vocês conheçam cada um dos Patrimônios Vivos de Pernambuco. Observe-a com atenção:

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE
26
PERNAMBUCO

Ana Leopoldina Santos (in memoriam)

Nascimento | 18 de fevereiro de 1923

Falecimento | 01 de outubro de 2008

Macrorregião | Sertão

RD | 02 Sertão do São Francisco

Município | Petrolina

Ano de Registro | 2005

Atividade Cultural | Artesanato em barro

Sociedade Musical Curica

Fundação | 08 de setembro de 1848

Macrorregião | Zona da Mata

RD | 11 Mata Norte

Município | Goiana

Ano de Registro | 2005

Atividade Cultural | Banda filarmônica

Francisco S. de Araújo (in memoriam)

Nascimento | 17 de março de 1931

Falecimento | 24 de abril de 2008

Macrorregião | Metropolitana

RD | 12 Metropolitana

Município | Recife

Ano de Registro | 2005

Atividade Cultural | Choro

Foto: Flávio Barbosa

José Francisco Borges

Nascimento | 20 de dezembro de 1935

Macrorregião | Agreste

RD | 08 Agreste Central

Município | Bezerros

Ano de Registro | 2005

Atividade Cultural | Xilogravura (cordel)

DO PATRIMÔNIO VIVO DE
27
JOGO
PERNAMBUCO
Foto: Fred Jordão Foto: Isabella Valle Foto: Acervo Fundarpe
JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 28 Manuel Eudócio Rodrigues (in memoriam) Nascimento | 28 de janeiro de 1931 Falecimento | 13 de fevereiro de 2016 Maracatu Carnavalesco Misto Fundação | 08 de dezembro de 1863 Reginaldo Alves Ferreira (in memoriam) Nascimento | 23 de junho de 1940 Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Olinda Ano de Registro | 2005 Atividade Cultural | Maracatu nação Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Recife Ano de Registro | 2005 Atividade Cultural | Forró Falecimento | 21 de abril de 2015 Macrorregião | Agreste RD | 08 Agreste Central Município | Caruaru Ano de Registro | 2005 Atividade Cultural | Artesanato em barro Foto: Daniella Esposito Foto: Priscilla Buhr Foto: Beto Figueiroa Maria Madalena Correia do Nascimento Nascimento | 12 de janeiro de 1944 Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Ilha de Itamaracá Ano de Registro | 2005 Atividade Cultural | Ciranda Foto: Renata Pires Leão Coroado

José Soares da Silva (in memoriam)

Nascimento | 23 de setembro de 1937

Falecimento | 11 de dezembro de 2019

Macrorregião | Agreste

RD | 08 Agreste Central

Município | Caruaru

Ano de Registro | 2005

Atividade Cultural | Xilogravura (cordel)

Nascimento | 05 de agosto de 1937

Falecimento | 27 de fevereiro de 2014

Macrorregião | Zona da Mata

RD | 11 Mata Norte

Município | Tracunhaém

Ano de Registro | 2005

Atividade Cultural | Artesanato em barro

Nascimento | 12 de novembro de 1945

Falecimento | 31 de agosto de 2008

Macrorregião | Metropolitana

RD | 12 Metropolitana

Município | Olinda

Ano de Registro | 2005

Atividade Cultural | Cavalo marinho

José do Carmo Souza (in memoriam)

Nascimento | 19 de dezembro de 1933

Falecimento | 26 de Abril de 2019

Macrorregião | Zona da Mata

RD | 11 Mata Norte

Município | Goiana

Ano de Registro | 2005

Atividade Cultural | Artesanato em barro

Foto: Jan Ribeiro

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE
29
PERNAMBUCO
Manuel Salustiano Soares (in memoriam) Manoel Borges da Silva (in memoriam) Foto: Ricardo Moura Foto: Luca Barreto Foto: Toni Braga

José Costa Leite (in memoriam)

Nascimento | 27 de julho de 1927

Falecimento | 24 de agosto de 2021

Macrorregião | Zona da Mata

RD | 11 Mata Norte

Município | Condado

Ano de Registro | 2006

Atividade Cultural | Xilogravura (cordel)

Margarida Pereira de Alcântara

Nascimento | 13 de julho de 1943

Macrorregião | Metropolitana

RD | 12 Metropolitana

Município | Jaboatão dos Guararapes

Ano de Registro | 2006

Atividade Cultural | Circo

Clube de Alegoria e Crítica O Homem da Meia Noite

Fundação | 02 de fevereiro de 1932

Macrorregião | Metropolitana

RD | 12 Metropolitana

Município | Olinda

Ano de Registro | 2006

Atividade Cultural | Frevo

Confraria do Rosário de Floresta do Navio

Fundação | 20 de dezembro de 1935

Macrorregião | Sertão

RD | 01 Sertão de Itaparica

Município | Floresta

Ano de Registro | 2007

Atividade Cultural | Sociedade religiosa

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE
30
PERNAMBUCO
Foto: Marcelo Renan Foto: Luca Barreto Foto: Cristiana Dias
Foto: Val Lima
JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 31 Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Recife Ano de Registro | 2007 Atividade Cultural | Cinema Foto: Priscilla Buhr Macrorregião | Zona da Mata RD | 11 Mata Norte Município | Tracunhaém Ano de Registro | 2007 Atividade Cultural | Artesanato em barro Foto: Luca Barreto José Joaquim da Silva (in memoriam) Nascimento | 05 de julho de 1939 Falecimento | 05 de setembro de 2019 Caboclinhos 7 Flexas do Recife Fundação | 07 de setembro de 1971 Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Recife Ano de Registro | 2008 Atividade Cultural | Caboclinho Foto: Priscilla Buhr Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana
| Olinda Ano de Registro | 2008 Atividade Cultural | Coco de roda Foto: Priscilla Buhr Fernando José S. Hartmann (in memoriam) Nascimento | 17 de janeiro de 1927 Falecimento | 17 de março de 2014
Ferreira da
| 10
Falecimento | 09
maio de 2015
a palavra “flechas”
grafada com “ch”
esse grupo cultural
registrado com
flexas”
“x”.
Município
Selma
Silva (in memoriam) Nascimento
de dezembro de 1929
de
Embora
seja
no dicionário,
foi
o termo “
com
JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 32 Clube Indígena Canindé Fundação | 05 de março de 1897 José Nunes de Souza (in memoriam) Nascimento | 22 de junho de 1931 Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Paulista Ano de Registro | 2009 Atividade Cultural | Frevo Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Igarassu Ano de Registro | 2009 Atividade Cultural | Maracatu nação Falecimento | 17 de setembro de 2016 Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Recife Ano de Registro | 2009 Atividade Cultural | Caboclinho Foto: Priscilla Buhr Foto: Priscilla Buhr Foto: Mateus Sá Teatro Experimental de Arte Fundação | 16 de julho de 1962 Macrorregião | Agreste RD | 08 Agreste Central Município | Caruaru Ano de Registro | 2008 Atividade Cultural | Artes cênicas Foto: Costa Neto Maracatu Estrela Brilhante de Igarassu Fundação | 08 de dezembro de 1824
JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 33 Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Recife Ano de Registro | 2010 Atividade Cultural | Samba Foto: Acervo Fundarpe Valdemir de Souza Ferreira Nascimento | 12 de dezembro de 1943 Foto: Acervo Fundarpe Foto: Clara Gouvêia Tomaz Aquino Leão Nascimento | 08 de outubro de 1935 Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Paulista Ano de Registro | 2011 Atividade Cultural | Coco de roda Foto: Ricardo Moura Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Recife Ano de Registro | 2010 Atividade Cultural | Frevo José Ursicino da Silva Nascimento | 23 de dezembro de 1935 . . Macrorregião | Zona da Mata RD | 11 Mata Norte Município | Nazaré da Mata Ano de Registro | 2010 Atividade Cultural | Banda filarmônica Fundação | 01 de janeiro de 1888 Sociedade Musical Euterpina Juvenil Nazarena

Maracatu Estrela de Ouro de Aliança

Fundação

Maria Amélia da Silva

Nascimento | 18 de abril de 1923

Macrorregião

Município | Tracunhaém

Ano de Registro | 2011

Arlindo

Associação Musical Euterpina de Timbaúba

Fundação | 10 de fevereiro de 1867

Macrorregião

Município | Timbaúba

Ano de Registro | 2012

Atividade Cultural | Banda filarmônica

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 34
| 01 de janeiro de 1966
| Zona da Mata RD | 11 Mata Norte
Atividade Cultural | Artesanato em barro
| Zona da Mata RD | 11 Mata Norte
Macrorregião | Zona da Mata RD | 11 Mata Norte
Município | Aliança Ano de Registro | 2011
Atividade Cultural | Maracatu baque solto Foto: Ricardo Moura Foto: Ricardo Moura Foto: Marcelo Soares
Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana
Município | Recife Ano de Registro | 2012 Atividade Cultural | Forró Foto: Eric Gomes
Ramos Pereira (in memoriam) Nascimento | 16 de abril de 1942 Falecimento | 23 de outubro de 2013
JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 35 Sociedade Musical 5 de Novembro Fundação | 14 de janeiro de 1915 Amaro Arnaldo do Nascimento Nascimento | 02 de novembro de 1944 Macrorregião | Agreste RD | 08 Agreste Central Município | Bezerros Ano de Registro | 2013 Atividade Cultural | Artesanato em papel Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Recife Ano de Registro | 2013 Atividade Cultural | Frevo Macrorregião | Zona da Mata RD | 11 Mata Norte Município | Nazaré da Mata Ano de Registro | 2013 Atividade Cultural | Banda filarmônica Foto: Costa Neto Foto: Costa Neto Foto: Jan Ribeiro Foto: Tiago Calazans Ademir de Souza Araújo Nascimento | 15 de outubro de 1942 João Leocádio Silva (in memoriam) Nascimento | 16 de agosto de 1935 Falecimento | 07 de dezembro de 2013 Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Recife Ano de Registro | 2012 Atividade Cultural | Forró

Luiz Gonzaga de Oliveira

Nascimento | 21 de janeiro de 1951

Macrorregião | Metropolitana

RD | 12 Metropolitana

Município | Olinda

Ano de Registro | 2014

Atividade Cultural | Cinema

Maria Alexandrina da Silva

Nascimento | 14 de novembro de 1948

Macrorregião | Agreste

RD | 09 Agreste Setentrional

Município | Feira Nova

Ano de Registro | 2014

Atividade Cultural | Repente

Troça Carnavalesca Mista Cariri Olindense

Fundação | 15 de fevereiro de 1921

Macrorregião | Metropolitana

RD | 12 Metropolitana

Município | Olinda

Ano de Registro | 2014

Atividade Cultural | Frevo

Em 2014, o antigo Conselho Estadual de Cultura foi substituído pelo atual Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural. Como sabemos, é este conselho quem escolhe os novos Patrimônios Vivos a cada concurso. Por causa dessa mudança, que envolveu a eleição dos novos conselheiros, só em 2016 tivemos o resultado do concurso de 2014 que estava em andamento. Os Patrimônios Vivos do ano de 2015 foram escolhidos juntamente aos de 2016. A partir de 2022, com base na última alteração da lei, serão escolhidos dez novos Patrimônios Vivos de Pernambuco.

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 36
Foto: Jan Ribeiro Foto: Jan Ribeiro Foto: Hugo Muniz
JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 37 Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Recife Ano de Registro | 2016 Atividade Cultural | Frevo Foto: Acervo Fundarpe Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Recife Ano de Registro | 2016 Atividade Cultural | Frevo Foto: Jaqueline Maia Clube Carnavalesco Mixto Seu Malaquias Fundação | 09 de fevereiro de 1940 José Rufino da Costa Neto Nascimento | 13 de setembro de 1949 Macrorregião | Sertão RD | 05 Sertão do Pajeú Município | Tabira Ano de Registro | 2016 Atividade Cultural | Literatura de cordel Foto: Jan Ribeiro Claudionor Germano da Hora Nascimento | 10 de agosto de 1932
| Agreste RD | 08 Agreste Central Município | Poção Ano de Registro | 2016 Atividade Cultural | Renda renascença Foto: Jan Ribeiro João Elias Espindola
| 04 de março de 1933
a palavra “misto” seja grafada com “s” no dicionário, esse grupo cultural foi registrado com o termo “mixto” com “x”.
Macrorregião
Nascimento
Embora
JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 38 Sociedade Musical XV de Novembro Fundação | 01 de janeiro de 1895 Sociedade de Bacamarteiros do Cabo Fundação | 01 de maio de 1966 Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Recife Ano de Registro | 2017 Atividade Cultural | Dança popular Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Cabo de Santo Agostinho Ano de Registro | 2017 Atividade Cultural | Bacamartismo Macrorregião | Agreste RD | 08 Agreste Central Município | Gravatá Ano de Registro | 2016 Atividade Cultural | Banda filarmônica Foto: Jan Ribeiro Foto: Jan Ribeiro Foto: Jan Ribeiro Macrorregião | Zona da Mata RD | 11 Mata Norte Município | Glória do Goitá Ano de Registro | 2016 Atividade Cultural | Mamulengo Foto: Jan Ribeiro José Lopes da Silva (in memoriam) Nascimento | 21 de outubro de 1950 Falecimento | 22 de agosto de 2020 André L. Madureira Ferreira (in memoriam) Nascimento | 28 de agosto de 1951 Falecimento | 15 de maio de 2021

Otaviano

Macrorregião

Macrorregião

Macrorregião

Município

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 39
|
Maria dos Prazeres de Souza Nascimento
16 de novembro de 1937
Nascimento | 11 de agosto de 1934 Falecimento | 14 de agosto de 2018
do Monte (in memoriam) Nascimento | 12 de fevereiro de 1924 José de Souza Pimentel (in memoriam)
|
Metropolitana RD | 12 Metropolitana
Município | Recife Ano de Registro | 2017 Atividade Cultural | Artes cênicas
| Metropolitana RD | 12 Metropolitana
| Jaboatão dos Guararapes Ano de Registro | 2017 Atividade Cultural | Choro Falecimento | 22 de outubro de 2020
|
Metropolitana RD | 12 Metropolitana
Foto: Jan Ribeiro Foto: Acervo Fundarpe Foto: Fer Verícimo
| Sertão RD | 02 Sertão do São Francisco Município | Santa Maria da Boa Vista Ano de Registro | 2017 Atividade Cultural | Reisado Foto: Rodrigo Ramos Fundação | Aproximadamente 1970 Associação do Grupo de
da Comunidade Quilombola
Município | Jaboatão dos Guararapes Ano de Registro | 2017 Atividade Cultural | Parteira tradicional
Macrorregião
Reisado

Organização

Município | Olinda

Município

Maria Cristina Andrade

Macrorregião | Metropolitana

RD | 12 Metropolitana

Município | Recife

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 40
Sociedade 12 de Outubro
Fundação | 27 de novembro de 1849 Fundação | 07 de junho de 1930
Cavalo Marinho Estrela de Ouro Fundação | 31 de julho de 1979
Macrorregião | Metropolitana
RD | 12 Metropolitana
Ano de Registro | 2018 Atividade Cultural | Sociedade religiosa
Macrorregião | Zona da Mata RD | 11 Mata Norte
Município | Condado Ano de Registro | 2018 Atividade Cultural | Cavalo marinho Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana
Jan
Foto:
| Goiana Ano de Registro | 2018 Atividade Cultural | Banda filarmônica Foto:
Ribeiro Foto: Paulinho Filizola
Jan Ribeiro
Nascimento | 10 de abril de 1947
Ano de Registro | 2018
Foto:
Atividade Cultural | Pastoril
Jan Ribeiro
Religiosa Africana Santa Bárbara Nação Xambá
JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 41 José Evangelista de Carvalho Nascimento | 07 de julho de 1942 Fundação | 05 de janeiro de 1918 Macrorregião | Zona da Mata RD | 11 Mata Norte Município | Nazaré da Mata Ano de Registro | 2019 Atividade Cultural | Maracatu baque solto Macrorregião | Sertão RD | 03 Sertão do Araripe Município | Ouricuri Ano de Registro | 2019 Atividade Cultural | Artesanato em couro Macrorregião | Zona da Mata RD | 11 Mata Norte Município | Glória do Goitá Ano de Registro | 2018 Atividade Cultural | Cavalo marinho Foto: Jan Ribeiro Foto: André Sampaio Foto: Jan Ribeiro Foto: Leo Caldas Luiz Gonzaga de Lima Nascimento | 08 de agosto de 1943 Macrorregião | Agreste RD | 08 Agreste Central Município | Garanhuns Ano de Registro | 2018 Atividade Cultural | Reisado Sociedade Maracatu de Baque Solto Cambinda Brasileira Nascimento | 25 de maio de 1941 Falecimento | 27 de agosto de 2020 José Aprigio Lopes (in memoriam)
JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 42 Aguinaldo da Silva Nascimento | 08 de maio de 1945 Nascimento | 10 de março de 1954 José Antônio da Silva Tribo Indígena Carijós Fundação | 05 de março de 1897 Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Jaboatão dos Guararapes Ano de Registro | 2019 Atividade Cultural | Brinquedos populares Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Recife Ano de Registro | 2019 Atividade Cultural | Caboclinho Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Olinda Ano de Registro | 2019 Atividade Cultural | Artesanato em barro Foto: Jan Ribeiro Foto: PH Reinaux Foto: Jorge Farias Francisco de Assis Calixto Montenegro Nascimento | 05 de outubro de 1945 Macrorregião | Sertão RD | 06 Sertão do Moxotó Município | Arcoverde Ano de Registro | 2019 Atividade Cultural | Coco de roda Foto: Roberta Guimarães
JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 43 Pretinhas do Congo Fundação | 1936 Fundação | 12 de fevereiro de 1952 Maria Belarmina Nascimento | 20 de janeiro de 1927 Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Olinda Ano de Registro | 2020 Atividade Cultural | Frevo Macrorregião | Agreste RD | 08 Agreste Central Município | Agrestina Ano de Registro | 2020 Atividade Cultural | Doçaria artesanal Macrorregião | Zona da Mata RD | 11 Mata Norte Município | Goiana Ano de Registro | 2020 Atividade Cultural | Pretinhas do Congo Foto: Costa Neto Foto: Rodrigo Ramos Foto: Adriano Monteiro Macrorregião | Sertão RD | 01 Sertão do Itaparica Município | Itacuruba Ano de Registro | 2020 Atividade Cultural | Dança de São Gonçalo Foto: Acervo Fundarpe Fundação | Aproximadamente 1900 Clube Carnavalesco Misto Elefante de Olinda Organização do Grupo Religioso e Cultural Guardiões(ãs) de São Gonçalo de Itacuruba

Macrorregião

Município

Município

Município

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 44
|
José Michiles da Silva Nascimento
04 de fevereiro de 1943 Nascimento | 29 de março de 1944 Maria Elizabeth Santiago de Oliveira Nascimento | 12 de março de 1964 Ana Lúcia Nunes da Silva
Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana
| Olinda Ano de Registro | 2020 Atividade Cultural | Coco de roda
| Metropolitana RD | 12 Metropolitana
|
| Olinda Ano de Registro | 2021 Atividade Cultural | Coco de roda Macrorregião
Metropolitana RD | 12 Metropolitana
| Agreste RD | 08 Agreste Central Município | Caruaru Ano de Registro | 2021 Atividade Cultural | Artesanato em barro Foto:
Fundarpe
Nascimento | 18
| Olinda Ano de Registro | 2020 Atividade Cultural | Frevo Foto: Jan Ribeiro Foto: Jan Ribeiro Foto: Jan Ribeiro Macrorregião
Acervo
Marliete Rodrigues da Silva
de setembro de 1957
JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 45 Foto: Acervo Fundarpe Foto: Acervo Fundarpe Caboclinho União 7 Flexas de Goiana Fundação | 25 de março de 1991 Macrorregião | Zona da Mata RD | 11 Mata Norte Município | Goiana Ano de Registro | 2021 Atividade Cultural | Caboclinho Foto: Chico Santana Foto: Costa Neto Embora a palavra “flechas” seja grafada com “ch” no dicionário, esse grupo cultural foi registrado com o termo “flexas” com “x”. Maria Jacinta Sampaio da Silva Nascimento | 28 de dezembro de 1924 Macrorregião | Sertão RD | 02 Sertão do São Francisco Município | Santa Maria da Boa Vista Ano de Registro | 2021 Atividade Cultural | Reisado Luiz Antônio da Silva Nascimento | 01 de junho de 1935 Macrorregião | Agreste RD | 08 Agreste Central Município | Caruaru Ano de Registro | 2021 Atividade Cultural | Artesanato em barro Macrorregião | Metropolitana RD | 12 Metropolitana Município | Recife Ano de Registro | 2021 Atividade Cultural | Pastoril profano Antônio Coutinho Nascimento | 12 de junho de 1935

setenta e cinco Patrimônios Vivos em Pernambuco que se encontram em vários municípios e em dez regiões de desenvolvimento do nosso estado. Você sabe dizer se tem algum Patrimônio Vivo na cidade ou na região em que você mora? Vamos observar o mapa a seguir:

2 O JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE
Patrimônios Vivos - pessoas Patrimônios Vivos - grupos Patrimônios Vivos falecidos até 2021 Dedé Monteiro | Tabira RD05 SERTÃO DO PAJÉU RD04 SERTÃO CENTRAL Confraria do Rosário | Floresta Guardiões(ãs) de São Gonçalo de Itacuruba | Itacuruba Mestre Aprigio - IN MEMORIAM | Ouricuri Ana das Carrancas - IN MEMORIAM | Petrolina Mestra Maria Jacinta | Santa Maria da Boa Vista Reisado do Inhanhum | Santa Maria da Boa Vista RD01 SERTÃO DE ITAPARICA RD03 SERTÃO DO ARARIPE RD02 SERTÃO DO SÃO FRANCISCO 1 1 2 1 1 1 JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 46
PERNAMBUCO Hoje temos registrados

Dona Menininha do Alfenin | Agrestina

J. Borges | Bezerros

João Elias Espindola | Poção

Lula Vassoureiro | Bezerros

Manuel Eudócio - IN MEMORIAM | Caruaru

Marliete Rodrigues | Caruaru

Mestre Dila - IN MEMORIAM | Caruaru

Mestre Luiz Antônio | Caruaru

Sociedade Musical XV de Novembro | Gravatá

Teatro Experimental de Arte - TEA | Caruaru

RD12 REGIÃO METROPOLITANA

André Madureira- IN MEMORIAM | Recife

Arlindo dos Oito Baixos - IN MEMORIAM | Recife

Bacamarteiros do Cabo - SOBAC | Cabo de Santo Agostinho

Caboclinhos Canindé do Recife | Recife

Caboclinhos 7 Flexas | Recife

Casa Xambá | Olinda

Canhoto da Paraíba - IN MEMORIAM | Recife

Claudionor Germano | Recife

Clube Carnavalesco Misto Elefante de Olinda | Olinda

Clube de Bonecos Seu Malaquias | Recife

Cristina Andrade | Recife

Didi do Pagode | Recife

Dona Prazeres | Jaboatão dos Guararapes

Fernando Spencer - IN MEMORIAM | Recife

Galo Preto | Paulista

Índia Morena | Jaboatão dos Guararapes

João Silva - IN MEMORIAM | Recife

Jota Michiles | Olinda

José Pimentel - IN MEMORIAM | Recife

Lia de Itamaracá | Ilha de Itamaracá

Lula Gonzaga | Olinda

Mãe Beth de Oxum | Olinda

Maestro Duda | Recife

Maestro Formiga | Recife

Maestro Nunes - IN MEMORIAM | Paulista

Maracatu Leão Coroado | Olinda

Maracatu Estrela Brilhante | Igarassu

Mestra Ana Lúcia | Olinda

Mestre Camarão - IN MEMORIAM | Recife

Mestre Chocho - IN MEMORIAM | Jaboatão dos Guararapes

Mestre Nado | Olinda

Mestre Saúba | Jaboatão dos Guararapes

Mestre Salustiano - IN MEMORIAM | Olinda

O Homem da Meia-Noite | Olinda

Selma do Coco - IN MEMORIAM | Olinda

Troça Carnavalesca Mista Cariri Olindense | Olinda

Tribo Carijós do Recife | Recife Velho Xaveco | Recife

As Pretinhas do Congo | Goiana Associação M. E. de Timbaúba | Timbaúba Banda Musical Curica | Goiana Banda Musical Saboeira | Goiana Banda Revoltosa | Nazaré da Mata Cavalo Marinho Estrela de Ouro de Condado | Condado Costa Leite - IN MEMORIAM | Condado Maracatu Estrela de Ouro de Aliança | Aliança Maracatu Cambinda Brasileira | Nazaré da Mata Maria Amélia | Tracunhaém

Mestre Zé de Bibi | Glória do Goitá

Mestre Zé Lopes - IN MEMORIAM | Glória do Goitá

Mestre Nuca - IN MEMORIAM | Tracunhaém Sociedade Musical E. J. Nazarena | Nazaré da Mata

União 7 Flexas de Goiana | Goiana Zé do Carmo - IN MEMORIAM | Goiana Zezinho de Tracunhaém - IN MEMORIAM | Tracunhaém

RD11 MATA NORTE RD08 AGRESTE CENTRAL Mocinha de Passira | Feira Nova RD09 AGRESTE SETENTRIONAL Gonzaga de Garanhuns | Garanhuns RD07 AGRESTE MERIDIONAL RD10 MATA SUL Mestre Assis Calixto | Arcoverde RD06 SERTÃO DO MOXOTÓ 16 11 11 6 2 2 1 2 10 5 1 FERNANDO DE NORONHA 1 JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 47

Selma do Coco ( IN MEMORIAM) - FIG 2012.

Foto: Tiago Calazans O Santo - Secult PE Zezinho de Tracunhaém ( IN MEMORIAM) .

Foto: Luca Barreto Mestre Dila ( IN MEMORIAM) .

Foto: Ricardo Moura

Como podemos observar no mapa, são considerados Patrimônios Vivos vinte e seis grupos e quarenta e nove pessoas. Desse total, há vinte que já faleceram e estão no nosso mapa pela importância da atuação deles(as) ao longo da vida e pela rica herança cultural para nosso estado, como é o caso, por exemplo, da cantora Selma do Coco de Olinda, do artesão Zezinho de Tracunhaém e do xilógrafo Mestre Dila de Caruaru.

Agora que você sabe quem são nossos mestres e nossas mestras e onde eles e elas estão, que tal jogarmos com os nossos parentes e amigos para que eles também os conheçam?

A partir das cartas com os Patrimônios Vivos de Pernambuco, temos algumas sugestões de como vocês podem se divertir. O nosso jogo é formado por um baralho que nos ajuda a conhecer cada vez mais os nossos mestres, as nossas mestras e os grupos reconhecidos como Patrimônios Vivos. Aqui, unimos aos tradicionais jogos de carta a interatividade dos jogos de perguntas, respostas e desafios, motivando os jogadores a encontrar mais informações sobre os Patrimônios Vivos e sobre a diversidade cultural do estado de Pernambuco. Lembramos que você encontrará todo o material do Jogo no fascículo anexo que deverá ser recortado e montado.

Para isso, dividimos o baralho em dois grupos de cartas:

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JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO

75 Cartas Patrimônio Vivo de Pernambuco

São o componente mais valioso do jogo. Elas contêm um conjunto de cinco (5) elementos (informações) sobre os Patrimônios Vivos. Cada elemento possui uma pontuação (poder) que varia de acordo com o sistema de pontuação apresentado na sequência.

PODER MÁXIMO DA CARTA:

Somatório dos poderes dos cinco elementos (informações) sobre o PV.

IDENTIFICAÇÃO

DO PV:

Apresenta o nome artístico e o nome de registro para pessoas físicas. O termo in memoriam é utilizado para homenagear o PV falecido até 2021.

PODER DOS ELEMENTOS: Indica o valor de cada elemento. As regras do sistema de pontuação encontram-se na tabela a seguir.

CITAÇÃO SOBRE O PV:

Frase a respeito da atividade cultural a qual se dedica o PV.

* PV - PATRIMÔNIO VIVO

ELEMENTOS (INFORMAÇÕES) SOBRE O PV:

Macrorregião Indica uma das quatro grandes regiões de desenvolvimento do estado (Sertão, Agreste, Zona da Mata e Metropolitana), onde localizamos o PV.

Região de Desenvolvimento (RD) Indica uma das doze subdivisões das Regiões de Desenvolvimento, listadas nas páginas 44 e 45, onde localizamos o PV.

Município Indica o local onde reside atualmente o PV.

Ano de Registro Indica o ano da titulação do PV.

Atividade Cultural Apresenta o trabalho desenvolvido pelo PV e que o levou a alcançar o reconhecimento necessário para se tornar um dos vencedores do concurso.

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 49

Cada um dos elementos (informações) sobre os Patrimônios Vivos representados nas cartas apresentam cores diferentes e poderes (pontuações), que são definidos a partir do sistema de pontuação a seguir:

ELEMENTOS

MACRORREGIÃO

JUSTIFICATIVA DE PONTUAÇÃO PONTUAÇÃO EQUIVALENTE

De 01 a 04

Sertão Agreste Zona da Mata Metropolitana

REGIÃO DE DESENVOLVIMENTO (RD)

Segue a numeração oficial de cada uma das RD’s

Sertão de Itaparica Sertão de São Francisco Sertão do Araripe Sertão Central Sertão do Pajeú Sertão do Moxotó Agreste Meridional Agreste Central Agreste Setentrional Mata Sul Mata Norte Metropolitana

MUNICÍPIO

Por ordem alfabética a pontuação equivale à primeira letra da palavra

ATIVIDADE CULTURAL

Segue a dezena final referente a cada ano

Por ordem alfabética a pontuação equivale à primeira letra da palavra

pontuação do elemento Município descrito acima

A B C D E F G H I 01 02 03 04 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07 08 09 J K L M N O P Q R 10 11 12 13 14 15 16 17 18 S T U V W X Y Z 19 20 21 22 23 24 25 26
ANO DE REGISTRO
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2016 2017 2018 2019 2020 2021 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 16 17 18 19 20 21
JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 50
Mesma

15 Cartas Surpresa

É formado por um conjunto de cartas que devem ser pegas cada vez que o dado cair na face . As cartas poderão sinalizar as seguintes situações:

Todos devem comprar mais uma carta Patrimônio Vivo

Todos devem descartar uma carta

Troque todo o seu baralho com o jogador que estiver ao seu lado direito

4 Cartas 4 Cartas 3 Cartas

Troque todo o seu baralho com o jogador que estiver ao seu lado esquerdo

Descarte suas cartas ficando apenas com uma carta para a próxima rodada

As situações descritas nas Cartas Surpresa devem ser realizadas apenas com as cartas que estão nas mãos dos jogadores.

1 Carta 3 Cartas

DO
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JOGO
PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO

A cada jogada, nas Cartas Patrimônio Vivo, os participantes poderão descobrir e conhecer: o nome artístico, o nome de registro, de que Região de Desenvolvimento e município eles(as) são e as principais atividades culturais dos mestres, das mestras e dos grupos. Com as Cartas surpresa, os jogadores são estimulados a ampliar as possibilidades de interação e diversão durante o jogo, podendo ganhar mais cartas, descartar outras de sua mão e, até mesmo, trocar todo o baralho com os demais jogadores. Assim, nunca se saberá ao certo quem está na frente ou perdendo antes do final da partida.

Essa é uma atividade envolvente de aprendizado e entretenimento, que estimula o conhecimento, a participação, o contato e o diálogo entre os jogadores e ainda pode ser utilizada para explorar conteúdos ligados à história, à cultura, à geografia, à literatura e às artes no estado de Pernambuco. Sugerimos aos professores, mediadores, arte educadores e brincantes, adaptar perguntas e desafios para dinamizar os jogos e o estudo sobre as regiões, os municípios e as atividades culturais características dos Patrimônios Vivos do Estado de Pernambuco.

Os Patrimônios Vivos já circularam o Brasil e até outros países apresentando seus shows, ensinando pessoas e comercializando seus produtos. Mas, será que você conhece essas histórias, quem são eles(as) e de onde são? Será que algum Patrimônio Vivo mora perto de sua casa, de sua escola ou mesmo na sua cidade e você nem sabia? Será que você poderá ser um novo aprendiz que dará continuidade à preservação das tradições culturais tão importantes em Pernambuco?

Nesse jogo, todos ganham conhecimento, divertem-se e se aproximam dos Patrimônios Vivos. Para vencer a partida, o jogador terá de mostrar que está atento ao jogo respondendo às informações que servem para pontuar e acumular o maior número de cartas até o final. Ganhará aquele que chegar ao final da partida acumulando cartas dos Patrimônios Vivos e somando a maior pontuação.

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JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO
Jogo do Patrimônio Vivo de Pernambuco. Foto: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe

JOGO 01: Conquistando Patrimônios Vivos de Pernambuco

O Jogo consiste em fazer cada jogador encontrar nas cartas as informações sobre os Patrimônios Vivos de Pernambuco, como, por exemplo, o município onde reside e a atividade cultural que ele(a) desenvolve, e duelar para saber quem tem a maior pontuação em cada um desses itens. A cada rodada, ganhará o jogador que tiver a pontuação mais alta. No final da partida, ganhará o jogador com a pontuação mais alta.

Em seguida, você encontra o manual básico do jogo, onde será possível aprender o passo a passo. Vamos lá?

FAIXA ETÁRIA SUGERIDA: a partir de 11 anos de idade (11+).

QUANTIDADE DE JOGADORES: No mínimo 02 e no máximo 06 jogadores.

DURAÇÃO DA PARTIDA: 20 a 35 minutos, a depender da quantidade de jogadores.

OBJETIVO DO JOGO

Ser o jogador que acumule mais cartas e consequentemente atinja a maior pontuação geral no final da partida. Assim você conhecerá o maior número de Patrimônios Vivos ao longo da brincadeira.

Dado colorido, disponível para ser montado no fascículo 2

Para jogar você precisará destes componentes:

75 Cartas Patrimônio Vivo de Pernambuco 15 Cartas Surpresa 01 Dado de rolagem (colorido)

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 53

1

COMO JOGAR:

Cada jogador recebe de 08 a 10 Cartas Patrimônio Vivo de Pernambuco. O restante dessas cartas formarão o monte de compra que deve ser deixado sobre a mesa com as faces viradas para baixo.

2

As Cartas Surpresa devem formar outro monte virado para baixo no centro da mesa.

Joga-se o dado colorido. A cor que ficar com a face para cima é a que definirá qual o elemento (informação) da Carta Patrimônio Vivo entrará em disputa.

3

9

As cartas acumuladas na rodada devem ser colocadas em um monte à parte, próximo ao jogador que as ganhou, e terão seus poderes máximos, indicados pelo sol (pontuações totais) somadas no final do jogo. 8

7

Todas as informações da carta vencedora de cada rodada devem ser lidas em voz alta pelo jogador que a possui, antes de um novo arremesso do dado.

4

Cada jogador deverá escolher entre as cartas que estão em sua mão, aquela que tem a pontuação mais alta para o elemento indicado pelo dado.

A carta que tiver a pontuação mais alta será a vencedora da rodada, e o jogador ganhará as demais cartas dos outros jogadores.

A carta escolhida pelo jogador deverá ser colocada virada para baixo sobre a mesa. Só depois que todos os jogadores depositarem suas cartas, estas poderão ser desviradas.

5

6

Em caso deempateduranteasrodadas, consulteasregrasde nadesempatecontidas página54. JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 54

Quando o dado sinalizar a Carta Surpresa, os jogadores devem seguir as recomendações da primeira carta retirada de cima do monte. 10

11

Caso o dado aponte mais de duas vezes seguidas para a Carta Surpresa, recomenda-se jogá-lo novamente e seguir com o jogo voltando ao outro grupo de cartas.

12

A Carta Surpresa lida deverá voltar para o monte da mesa sendo colocada por último, abaixo das demais.

13

Inicia-se a nova rodada com o lançamento do dado. A partida segue até que os jogadores eliminem todas as cartas de suas mãos.

O jogador que finalizar primeiro as cartas de sua mão deve aguardar até que os demais façam o mesmo, para poder contabilizar as cartas que ganhou.

15 14

cartas por jogador

cartas por jogador

cartas por jogador

cartas por jogador

10
09
09
08
02
03
04
05
06
QUANTIDADE DE JOGADORES QUANTIDADE DE CARTAS OBS 10 cartas por jogador
jogadores
jogadores
jogadores
jogadores
jogadores Manter no mínimo 15 cartas no monte de compra
Sugestão de distribuição das Cartas Patrimônio Vivo de Pernambuco
:
Ao final das rodadas, os jogadores devem pegar seus montes de cartas acumuladas e fazer o somatório do poder máximo, indicado pelo sol, de cada Patrimônio Vivo. O vencedor será aquele que tiver a maior pontuação. JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 55

Regras básicas:

Empate: Quando dois ou mais jogadores pontuarem igual na mesma rodada, joga-se o dado novamente para escolher um elemento de desempate somente entre esses jogadores e com as mesmas cartas já apresentadas na mesa. Assim, ganhará todas as cartas da rodada aquele com a pontuação mais alta no novo elemento sorteado. Se após duas tentativas de desempate o resultado permanecer o mesmo, o desempate será definido pela pontuação máxima da carta representada no elemento sol.

Eliminação: Será eliminado do jogo aquele jogador que descartar todas as cartas em sua mão e não tiver ganhado nenhuma carta durante as rodadas; que não cumprir com os desafios ou atividades propostas no jogo.

Resultados esperados com o jogo:

Proporcionar que a cada partida os jogadores visualizem e revisem as informações sobre os Patrimônios Vivos com o objetivo de montar suas estratégias para vencer. Dessa forma, o exercício de visualização das informações nas cartas permitirá que os jogadores identifiquem os Patrimônios Vivos, procurem mais informações ou mesmo reconheçam aqueles que residam em suas regiões.

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JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO Jogo do Patrimônio Vivo de Pernambuco. Foto: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe Jogo do Patrimônio Vivo de Pernambuco. Foto: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe

JOGO 02: Quem sou eu?

O jogo consiste em fazer os participantes receberem cartas sem que possam ver quem são os Patrimônios Vivos. Assim, o jogador na sua rodada terá a carta presa ao seu corpo de modo que não possa ver a imagem (acima da cabeça, nas costas, etc.) e fará perguntas aos demais jogadores para tentar adivinhar qual a personalidade da carta.

FAIXA ETÁRIA SUGERIDA: a partir de 11 anos de idade (11+). QUANTIDADE DE JOGADORES: No mínimo 02 e no máximo 06 jogadores.

DURAÇÃO DA PARTIDA: 20 a 35 minutos, a depender da quantidade de jogadores.

OBJETIVO DO JOGO Acertar o máximo de informações sobre os Patrimônios Vivos de Pernambuco, descobrindo quem está na carta, e ganhar pontos em cada rodada acumulando o maior número de acertos até o final da partida.

Para jogar você precisará destes componentes: 75 Cartas Patrimônio Vivo de Pernambuco Fita elástica, prendedor de roupa, grampo, boné ou chapéu para prender as cartas nos jogadores

DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 58
JOGO

COMO JOGAR:

7

Asperguntas aspodemsersobre cartasinformaçõesdas ou sobre outras características dos Patrimônios Vivos.

Após as três perguntas, o jogador tem direito a duas respostas a fim de acertar o nome do Patrimônio Vivo na carta. Caso não acerte, ele permanecerá com a carta até a próxima rodada, quando poderá fazer novamente três perguntas até acertar.

Todas as cartas devem mantidaspermanecer viradas pra baixo.

2

Para iniciar a partida escolhe-se um jogador (por exemplo, o mais novo ou o mais velho entre os jogadores).

3 Sugerimos que cada jogador receba 05 Cartas Patrimônio Vivo de Pernambuco (a quantidade de cartas e jogadores determina quantas rodadas terá a partida).

Em seguida, o jogador poderá fazer até três perguntas que devem ser respondidas pelos demais jogadores apenas com “sim” ou “não”.

4 5

Outro jogador deverá auxiliar e pegar a carta de cima do baralho do jogador (que não poderá ver a imagem da carta) e colocá-la presa acima da cabeça, nas costas ou na roupa, de modo que os demais jogadores possam ver a carta.

O jogador com a carta presa ao seu corpo tem direito a uma dica que será fornecida por algum dos jogadores.

Quando o jogador acerta a personalidade ou o grupo cultural, ele ganha a carta, que vai acumulando, até que todas as suas cartas selecionadas para o jogo sejam adivinhadas.

Quando um dos jogadores conseguir advinhar todas as suas cartas, os jogadores devem pegar os montes de cartas que advinharam e fazer o somatório do poder máximo representado pelo sol. O vencedor será aquele que tiver a maior pontuação.

1 10 8 9 6
JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 59

Dica Importante!

- É importante que os jogadores visualizem todas as cartas que representam os Patrimônios Vivos de modo a memorizar suas características e informações principais.

- Caso os jogadores não conheçam informações suficientes sobre os Patrimônios Vivos, recomendamos que cada jogador, em sua tentativa de advinhar a carta, consulte a lista de Patrimônios Vivos (albúm de figurinhas) do capítulo 1, auxiliando na formulação das perguntas e na memorização das informações sobre os mesmos.

Sobre as perguntas: Devem ser objetivas e formuladas de modo a serem respondidas somente com “sim” e “não”, por exemplo: para saber se a personalidade é pessoa ou grupo, o jogador perguntará “sou um grupo?” “sou uma mulher?” “sou um homem?”, e os demais jogadores responderão de acordo com a carta.

Eliminação: Caso o jogador tenha visto a carta antes de suas tentativas, a carta será devolvida ao final do baralho e o jogador recomeçará a rodada com uma nova carta.

Regras básicas: Resultados esperados com o jogo:

Estimular os jogadores a memorizar informações sobre os Patrimônios Vivos que os auxiliem durante a partida; proporcionar a elaboração de perguntas novas a partir de consultas a materiais auxiliares que transmitam mais conhecimentos sobre os Patrimônios Vivos de Pernambuco.

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE PERNAMBUCO 60

Adaptação do Jogo

O jogo “Quem sou eu?” além de ser muito popular no Brasil é excelente para integração de pessoas que muitas vezes não se conhecem ou para ressaltar a importância de informações que são colocadas nas cartas. Uma maneira simples de jogar é escrever os nomes de pessoas, objetos, lugares ou outras informações de interesse dos jogadores em tiras de papel e seguir a mesma estrutura de adivinhação que apresentamos para nosso jogo com os Patrimônios Vivos. Assim, se em seu município ou mesmo no seu bairro, você encontrar pessoas importantes para a cultura, que tal começar reunindo os amigos e fazer uma lista com os nomes dessas personalidades? Em seguida, basta montar o jogo com tiras de papel e pedaços de fita para prender as tiras com os nomes nas roupas dos jogadores. Assim, seus amigos poderão adivinhar quem são esses mestres e mestras e você vai se divertir experimentando criar o seu próprio jogo. Pense nisso!

Cartas Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Foto: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe

E então, como foi a experiência de conhecer os Patrimônios Vivos de Pernambuco brincando e se divertindo com seus amigos? Criamos este material porque acreditamos que as formas lúdicas dos jogos e das brincadeiras ampliam as capacidades criativas de socialização e interação entre as pessoas. Ao mesmo tempo em que se brinca, também é possível aprender novos conteúdos e nesse caso, conhecer mais sobre os Patrimônios Vivos de Pernambuco. Agora, que tal adaptar esse jogo para conhecer mais sobre os mestres, as mestras e os grupos culturais da sua região?

JOGO DO PATRIMÔNIO VIVO DE
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PERNAMBUCO
É
JOGANDO QUE SE APRENDE!

Comece fazendo uma lista de quem são, onde moram, o que fazem esses mestres, mestras e grupos (escreva tudo isso para não perder nenhuma informação);

Pesquise boas fotos ou explore seu lado artístico e faça bons desenhos; Monte as cartas com as informações dos mestres, mestras ou grupos; Siga as pontuações como ensinamos aqui na cartilha ou crie sua própria pontuação. Pronto! Agora jogue com seus amigos.

Se preferir, crie outros jogos para falar dos “Patrimônios Vivos” de sua região e depois nos conte como foi a experiência de criar seu próprio jogo... ah, e lembre de nos convidar para jogar! Combinado?

Nossos contatos de e-mail: e.patrimonial@gmail.com patrimoniovivope@gmail.com

Agradecimentos Especiais

Pela colaboração na fase experimental do jogo a: Professora Mariângela Berardinelli, Superintendente Pedagógica da SEEIP/Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco. Professora Patrícia Dantas, Professor João Correia, estudantes do 1º ano C e 3º ano A, turma 2022, da Escola Santa Paula Frassinetti

D eborah Echeverria, Gerente geral da Rede de Bibliotecas pela Paz, e estudantes do Compaz Escritor Ariano Suassuna .

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JOGO
VIVO DE PERNAMBUCO

Jogo do Patrimônio Vivo de Pernambuco. Foto: Jan Ribeiro - Secult PE | Fundarpe

Onde encontrar mais informações sobre os Patrimônios Vivos de Pernambuco?

Nesse espaço, encontramos biografias e matérias especiais sobre os Patrimônios Vivos, pessoas e grupos culturais , registrados no estado de Pernambuco. Consiste em um rico material para educadores trabalharem nas suas aulas.

Na página Publicações Especiais da Secult e Fundarpe, estão disponíveis mais livros, cartilhas e materiais educativos sobre os Patrimônios Vivos, Patrimônios Materiais e Imateriais de Pernambuco, conteúdos sobre os quais falamos no primeiro capítulo. Vamos conferir!

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