Luz, câmera e uma boa ação | preview 01

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A possibilidade de apoiarmos a exposição

Fico, mais feliz ainda, por estarem sendo

“Luz, câmera e uma boa ação!” me é

retratadas, a minha mulher e amigas tão

duplamente prazerosa.

queridas, que tanto fizeram e fazem pela nossa cidade.

o professor

Em primeiro lugar, por estarmos lançando este jovem artista de grande talento que,

Infelizmente, Carmen e Gisela não estão

desde criança, superou as adversidades para,

mais entre nós, mas com elas tive o prazer

hoje, estar sendo apresentado nesta

de conviver e posso afiançar que estariam

vernissage.

orgulhosas com a homenagem e desejariam à exposição todo o sucesso.

Sua técnica, sua sensibilidade e sua arte são exemplos do que sempre apregoamos,

E que, todas, amigas carinhosas, sintam-se

baseados no conceito das inteligências

também homenageadas, não só por mim e

múltiplas, desenvolvido por Howard Gardner.

pelo Abyner, mas por todos os cariocas que

No caso de Abyner, a capacidade de

conhecem e sabem de sua dedicação a esta

compreender o mundo visual com precisão,

Cidade tão carente de um olhar cuidadoso.

transcrevendo, em imagens, essas mulheres fantásticas.

PROFESSOR CARLOS ALBERTO SERPA


a fundação

A Fundação Cesgranrio é uma instituição

áudio visual, literatura vieram sendo

que, desde sempre, olhou para o futuro,

agregados à nossa plêiade de atividades.

concretizando no dia a dia, suas aspirações, projetos e, porque não dizer, sonhos,

Nossa produção cultural contempla, hoje,

investindo em novas tecnologias, pesquisas e

mais de 100 projetos desenvolvidos

cultura.

simultaneamente, os quais, sem exceção, têm como objetivo cardinal o

Com este espírito de vanguarda, há oito anos,

desenvolvimento da população de nossa

identificamos a necessidade de criar um

cidade.

Centro Cultural, onde mais do que apoiar, produziríamos cultura. Afinal, não há como

Em breve, comemoraremos cinco décadas

negar que a identidade de um país passa

de criação da Cesgranrio e, inabaláveis em

pela construção de sua identidade cultural.

nossas convicções, temos, cada vez mais, a certeza de que, Educação e Cultura

Desde o princípio, com a consolidação de

indissociáveis são os alicerces para a

projetos bem-sucedidos, fomos instigados,

construção de uma pujante nação!

cada vez mais, a ampliar nossa área de atuação: música, teatro, cinema, pintura,


A arte da superação

A história de Abyner Gomez, de 23 anos, que começou a desenhar aos quatro anos

Filho mais velho de um pedreiro e uma dona de casa, Abyner chamou a atenção dos professores com apenas quatro anos ao fazer um desenho da

o artista

Pequena Sereia, filme lançado na época.

Com poucos recursos, a família nunca pode comprar material para incentivar o talento do menino, como orientado pela direção do colégio. Mas, a mãe decidiu vender cosméticos para comprar uma caixa de lápis de cor para o filho. Os desenhos eram feitos em folhas A4, que ele recebia no colégio. Ou qualquer folha em branco que aparecesse em sua frente, como primeiras e últimas páginas de livros. Abyner não enfrentou apenas dificuldades


financeiras. Ele sofreu bullying. Aos 17 anos,

produtor teatral, que procurava um artista que produzisse o programa

incentivado por alguns professores e colegas,

de uma peça com desenhos. Quando ele conheceu o talento e a

decidiu escrever um livro em mangá, que teria

história de Abyner, decidiu investir no menino.

100 páginas. Quando estava com pouco mais de 60 páginas produzidas, a professora de

Técnica

Matemática cansou de ver o menino dedicar-se mais aos desenhos do que às contas, rasgou todas

Autodidata, Abyner aprendeu a desenhar sozinho. Toda sua técnica é

as folhas e o expulsou da sala, inclusive jogou os

fruto do seu talento nato. Nunca fez um curso de desenho ou estudou

lápis de cor, comprados com tanto esforço pela

arte.

mãe, no chão. – Desenhar era um refúgio para mim. Era uma maneira de fugir dos O caso desanimou o menino, que ficou um

problemas como a falta de recursos dos meus pais e o bullying na

tempo sem desenhar. Mas o talento falou mais

escola, – conta.

alto e, quando Abyner se mudou para o interior do Rio de Janeiro, aos 18 anos, começou a ganhar dinheiro com seu trabalho. O perfil no Instagram

Christiano incentivou o jovem a ler e a tentar novas técnicas e, hoje,

recebia cada vez mais seguidores, que

Abyner faz pinturas a óleo.

encomendavam desenhos.

E foi assim que conheceu Christiano Nascimento,


o projeto


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Carmen Mayrink Veiga em “Cleópatra” (1963)

42x60cm Lápis e carvão sobre papel


Kiki Garavaglia em “Sansão e Dalila” (1949)

60x42cm Lápis e carvão sobre papel


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