Vestibular geografia

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em graus, portanto, chamamos de latitude a distância, em graus, de qualquer lugar da superfície terrestre em relação ao Equador.

OS MOVIMENTOS DA TERRA A Terra realiza diversos movimentos. Os principais são a ROTAÇÃO e a TRANSLAÇÃO. A rotação é o movimento que a Terra faz em torno de seu próprio eixo. Sua duração é de 24 horas e a sua principal consequência é a sucessão das noites e dos dias. A rotação se dá no sentido de oeste a leste, sendo sua velocidade da ordem de 1660 km por hora nas proximidades do Equador. O movimento que a Terra faz ao redor do Sol, uma curva fechada de forma elíptica, é chamado de translação. A duração desse movimento é de 365 dias e 6 horas. O planeta encontra-se mais próximo do Sol (periélio) no início do ano e mais distante dele (afélio) no meio do ano. Como o ano convencional dura somente 365 dias e a translação é de 365 dias e 6 horas, essa diferença de 6 horas é compensada de 4 em 4 anos, acrescentando um dia a mais no mês de fevereiro. O ano de 366 dias, com 29 dias em fevereiro, é denominado de bissexto. A principal consequência do movimento de translação é a sucessão das estações do ano: primavera, verão, outono e inverno.

COORDENADAS GEOGRÁFICAS E FUSOS HORÁRIOS O Planeta Terra é cortado por linhas imaginárias cuja função é localizar qualquer ponto em sua superfície. Com essa finalidade, determinam-se as coordenadas geográficas: a longitude e a latitude. Se você quiser localizar algum ponto no globo terrestre, saiba que o Equador é o maior círculo “perpendicular” ao eixo do planeta e divide a Terra em dois hemisférios: Sul e Norte. Acima e abaixo do Equador, podemos traçar infinitos círculos paralelos que, à medida que se afastam para o Sul ou para o Norte, diminuem de tamanho. A distância dos paralelos é medida

Entretanto, jamais acharemos algum ponto na Terra se conhecermos somente sua latitude. Precisamos cruzar as duas coordenadas: latitude e longitude. Esta é a distância, também medida em graus, de qualquer lugar da superfície terrestre em relação ao Meridiano de Greenwich – uma cidade próxima de Londres - que divide o planeta em dois hemisférios: ocidental e oriental. Os meridianos são círculos que vão de polo a polo, tendo, por essa razão, o mesmo comprimento. A localização de áreas do planeta por meio das coordenadas geográficas é essencial às viagens marítimas e à navegação aérea, sendo muito útil também para planejar e efetuar operações militares. O comandante de um navio, o piloto de avião e os generais que coordenam ataques precisam saber seu ponto de destino e, no caso militar, as regiões que serão atingidas.

OS FUSOS HORÁRIOS Como você aprendeu anteriormente, a rotação da Terra é o movimento responsável pela sucessão de dias e noites. Mas também é a causa das diferenças de horário entre as diversas regiões do planeta. Em relação ao Meridiano de Greenwich, qualquer ponto sobre a superfície terrestre 0 0 varia de 0 a 180 para Oeste ou Leste. Assim, a longitude 0 completa da Terra é de 360 , os quais, divididos pelas 24 0 horas de duração do dia, dão como resultado 15 . Dessa 0 maneira, a cada 15 que nosso planeta gira, corresponde a 1 hora. Portanto, ao dividirmos o mundo em 24 partes (conforme a duração do dia), cada uma delas significa um fuso horário. Em 1895, quando aconteceu a Conferência de Geografia realizada em Londres, foi estipulado que todas as regiões dentro de um mesmo fuso adotariam o mesmo horário. Na ocasião, também foi estabelecido que o Meridiano de Greenwich fosse o meridiano de referência, em função do qual todos os relógios do planeta são acertados. #ORGULHODESERPRÓ | 1


c) ao movimento de translação terrestre. d) à maior proximidade do sol no verão. e) a diferença de latitude entre esses países e o Brasil.

3. Os Jogos Pan-Americanos são uma versão continental dos Jogos Olímpicos, incluindo esportes do Programa Olímpico e outros não disputados em Olimpíadas. Realizados de quatro em quatro anos, sempre um ano antes dos Jogos Olímpicos, tiveram sua primeira edição em 1951, em Buenos Aires, capital da Argentina. Porém, sua origem remete a 1932, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Inspirados pela realização, seis anos antes, dos primeiros Jogos Centro-Americanos, representantes de países latinoamericanos no Comitê Olímpico Internacional (COI) propuseram a criação de uma competição que reunisse todos os países das Américas, com o intuito de fortalecer o esporte na região. No ano de 2007, foram realizados no Brasil, especificamente na cidade do Rio de Janeiro. A ideia deu origem ao primeiro Congresso Esportivo Pan-Americano, realizado em Buenos Aires, em 1940. A princípio, o Congresso definiu que os jogos inaugurais seriam disputados em 1942, na própria capital argentina - planos adiados por causa da Segunda Guerra Mundial. Disponível em: http://www.rio2007.org.br Acesso em: 28 abr. 2007. [Adaptado].

1. Vários estudantes viajaram para o Hemisfério Norte, mais especificamente para a Europa Ocidental. Passaram alguns meses, em grupo, estudando em uma determinada universidade europeia, e constataram que naquela parte do planeta a duração dos dias e das noites era muito diferente da que se observava em Alagoas. O que justifica essa diferença? a) O Hemisfério Norte recebe sempre mais insolação que o Hemisfério Sul. b) O Hemisfério Sul, onde se situa o Estado de Alagoas, possui mais águas do que continentes. c) A Europa tem relevo mais elevado do que as terras do Hemisfério Sul. d) O movimento de translação da Terra e a inclinação do eixo terrestre justificam a desigualdade de duração dos dias e das noites. e) A desigualdade de duração dos dias e das noites é mais pronunciada durante os equinócios; o grupo de estudantes chegou àquele continente em uma época equinocial.

2. (UFRGS) Ainda é 31 de dezembro no Brasil quando a televisão noticia a chegada do ano Novo em diferentes países. Entre os países que comemoram a chegada do Ano Novo antes do Brasil, encontram-se a Austrália, a Nova Zelândia e o Japão. Este fato se deve: a) à inclinação do eixo terrestre. b) ao movimento de rotação terrestre.

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Partindo do princípio de que as competições tenham início às 7 horas e desconsiderando as possíveis mudanças de horário em função do estabelecimento do horário de verão, julgue a validade das afirmativas relativas às diferenças entre o horário da sede do evento (que está no mesmo fuso horário de Brasília) e o horário de algumas das cidades do mundo. I. Considerando o horário de início das competições, os moradores da Cidade do México assistirão ao evento às 4 horas. II. Imigrantes de origem brasileira residentes em Tóquio (Japão), em Paris (França) e no Cairo (Egito) assistirão ao início das competições a partir das 19 horas, 10 horas e 13 horas, respectivamente. III. Os habitantes do Havaí e de Los Angeles (Estados Unidos) assistirão ao início dos jogos, respectivamente, à meia-noite e às 2 horas.


IV. Os moradores de Bogotá (Colômbia) e de Lima (Peru) assistirão ao início das competições às 5 horas, e os de Buenos Aires (Argentina), às 6 horas. Assinale a alternativa correta: a) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras. b) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras. c) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras. d) Apenas as afirmativas III e IV são verdadeiras.

4. (ACAFE) O sistema de coordenadas geográficas da Terra baseia-se na rede de coordenadas cartesianas e foi traçado considerando-se a Terra como uma esfera perfeita, no Congresso Internacional de Cartografia de Londres, no ano de 1895. Leia as alternativas a seguir e assinale a que estiver correta: a) As linhas denominadas de paralelos são círculos máximos que cortam a Terra em duas partes idênticas, de polo a polo. b) Longitude é o valor angular do arco do paralelo compreendido entre o Meridiano de Greenwich e o meridiano do lugar de referência, considerando sempre o plano do Equador, isto é, a distância, em graus de um dado ponto da superfície terrestre à Linha de Greenwich. c) Os fusos horários são determinados a partir do Meridiano de Greenwich. Devido ao sentido do movimento de rotação da Terra, que é feito de Leste para Oeste, as horas diminuem para a direção Leste de Greenwich e aumentam para a direção Oeste. d) São meridianos importantes: a Linha do Equador e os Trópicos de Câncer e de Capricórnio. e) O Brasil é atravessado por cinco fusos horários, todos adiantados em relação à hora no Meridiano de Greenwich (GMT).

5. A orientação e a localização no espaço geográfico são aspectos importantes não só para a Geografia, mas também para outras atividades humanas. Sobre estes aspectos, todas as alternativas estão corretas, exceto a: a) Qualquer ponto da superfície terrestre pode ser localizado com o auxílio das coordenadas geográficas baseadas em linhas imaginárias, que são os paralelos e os meridianos. b) A latitude e a longitude são importantes apenas para determinar a localização exata de um lugar, sendo que a segunda determina as zonas térmicas ou climáticas da Terra. c) O sistema preciso de localização GPS (Global Positioning System) fornece as coordenadas geográficas a partir de sinais captados por satélites artificiais que giram em torno da Terra. d) A longitude é essencial para saber as diferenças de horário de um lugar para outro, diferenças estas que dependem do lugar em relação ao meridiano de Greenwich.

Fonte: ALMEIDA, Lúcia M. A. de; RIGOLIN, Tércio. Fronteiras da globalização: o espaço brasileiro: natureza e trabalho – 2.ed – São Paulo: Ática, 2013. (adaptado)

I - As fronteiras terrestres limitam-se territorialmente com os países da América do Sul, exceção ao Chile e ao Equador e, dentro da política de soberania e segurança nacionais, destaca-se o conceito de Faixa de Fronteira que compreende uma extensão interna de cerca de 150 km de largura ao longo dessas fronteiras terrestres, de vital importância à Soberania Nacional. II - O estado de Santa Catarina, em destaque no mapa, está localizado na região subtropical, cujas latitudes são menores que a do Trópico de Capricórnio, nº 2, e faz limite a leste com a Argentina, nº 3, país recém saído do MERCOSUL . III - A tropicalidade, característica da maior parte do Brasil, abarca terras no hemisfério Sul, entre o Trópico de Capricórnio, nº 2, e o Equador, nº 1, e um percentual pequeno de terras no hemisfério norte. IV - A letra A indica a região de clima subtropical do sul do Brasil com atuação dominante de duas massas de ar: a Tropical continental, quente e úmida, e a Polar atlântica, cuja influência no inverno provoca ondas de frio e formação de geada, podendo ocorrer neve nas áreas de maior altitude. V - Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, este com o nº 4, são estados que já produzem energia eólica a partir de aerogeradores, como é o caso de Água Doce e Bom Jardim da Serra, no primeiro estado e Osório no segundo. Todas as afirmações corretas estão em: a) I - II - III b) I - III - V c) II - IV - V d) IV – V

7. Brasil: Divisão política

6. Leia atentamente as afirmações a seguir, considerando o mapa da América do Sul. Fonte: MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia geral e do Brasil: espaço geográfico e globalização. São Paulo: Scipione, 2004, p.29 (adaptado).

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Sedes dos jogos da Copa das Confederações: A = Brasília; B = Belo Horizonte; C = Fortaleza; D = Salvador; Rio de Janeiro e Recife. Distâncias: 3,6 cm – Brasília até Recife e 2,0 cm – Brasília até Rio de Janeiro. Integrantes da Copa das Confederações: Brasil, Japão, México, Itália, Espanha, Uruguai, Taiti e Nigéria.

b) Paralelo é uma circunferência imaginária que pode ser traçada até 180 vezes sobre a superfície terrestre. c) A longitude é determinada pelo ângulo formado pela posição de um determinado ponto e o plano meridional, podendo variar de 0º a 90º. d) Meridianos são semicírculos imaginários que vão do Polo Norte ao Polo Sul. e) Equador é uma linha imaginária que divide a Terra em dois hemisférios, o meridional (norte) e o setentrional (sul).

Considerando as informações do mapa e os seus conhecimentos dos conteúdos geográficos é correto afirmar, exceto:

10. A distância de Florianópolis a Porto Alegre é de 480

a) As regiões Norte e Sul não terão jogos na Copa das Confederações, sendo que o Nordeste apresenta três sedes, o Sudeste duas e o Centro- Oeste uma. b) Um torcedor espanhol escolheu a cidade de Brasília para a sua instalação. Viajou para Recife com o objetivo de assistir ao jogo Espanha e Uruguai, retornando para Brasília. Só saiu de Brasília no dia 30/06 para assistir a final no Rio de Janeiro, saindo desta cidade diretamente para a Espanha. Nas viagens em território nacional, em linha reta, totalizou 4.094 km. c) O Brasil, anfitrião da Copa das Confederações e da Copa do Mundo em 2014, encontrase entre as cinco maiores economias do mundo, bem como apresenta uma infraestrutura portuária e um sistema ferro-rodoviário de destaque, que alavancam a sua economia. d) A Espanha, participante da Copa das Confederações no Brasil, passa por uma crise econômica que exigiu medidas drásticas de austeridade, as quais se refletiram em um percentual significativo de jovens desempregados.

quilômetros. Se em um mapa, essas duas cidades estão separadas por uma distância de 2,4 centímetros, a escala em que esse mapa foi construído é de: a) 1: 1.000.000 b) 1 : 20.000.000 c) 1 : 250.000 d) 1 : 2.000.000 e) 1 : 2.000

11. Observe o mapa com os fusos horários.

suas latitudes aproximadas.

Considerando um jogo de futebol cuja partida inicia em São Paulo, às 21 horas, assinale a alternativa que contém a hora em que este mesmo jogo será visto ao vivo em Paris.

1. Trópico de Câncer 2. Equador 3. Círculo Polar Ártico 4. Trópico de Capricórnio 5. Círculo Polar Antártico ( ) 0° ( ) 23o27’ S ( ) 66º33’ N ( ) 23o27’ N ( ) 66o33’ S

a) O jogo será visto em Paris às 2 horas da tarde do outro dia. b) O jogo será visto em Paris quando lá forem 21 horas. c) O jogo será visto em Paris à 1 hora da manhã do dia seguinte. d) Como existem cinco fusos horários de diferença entre São Paulo e Paris, o jogo será visto em Paris às 16 horas do mesmo dia. e) O jogo será visto em Paris no mesmo dia que em São Paulo, às 17 horas.

8. Faça a correspondência entre os paralelos notáveis e as

Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo. a) 1 – 3 – 4 – 5 – 2 b) 2 – 4 – 5 – 1 – 3 c) 2 – 5 – 3 – 1 – 4 d) 2 – 4 – 3 – 1 – 5 e) 1 – 3 – 2 – 4 – 5

12. Observe a figura abaixo.

9. Assinale a alternativa correta sobre coordenadas geográficas. a) Meridiano de Greenwich é o que passa sobre a localidade de Greenwich, na Alemanha, e que, por convenção, divide o globo terrestre em várias partes, como um gomo de laranja.

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Disponível em: http://www.worldmapper.org/display.php?selected=114 Acessado em: 29/03/2015.


O mapa representa uma anamorfose que indica a distribuição mundial de: a) população residente. b) produção de petróleo. c) produção de energia hidrelétrica. d) consumo de energia nuclear. e) produção de ferro.

O CLIMA DA TERRA CLIMA O clima é o comportamento do tempo atmosférico ao longo do ano. Se falarmos que o “dia está quente” ou “o dia está seco” estamos nos referindo ao comportamento da atmosfera nesses dias.

Zonas térmicas da Terra O clima de uma região é determinado pela massa de ar dominante e depende da zona térmica em que a região está localizada. Assim: - as zonas polares conhecem climas frios, já que são dominadas por massas de ar frio ao longo de todo o ano. - a zona equatorial possui clima quente, pois é dominada por massas de ar quente, mesmo no inverno. - as zonas temperadas, onde as estações do ano são bem definidas, conhecem massas de ar frio no inverno e de ar quente no verão. Os fatores do clima O clima de uma determinada região é resultante de uma série de fatores: Latitude – quanto mais nos distanciamos do Equador, portanto quanto maior a latitude, menores são as médias anuais de temperatura. Altitude – no alto de uma montanha sentiremos mais frio, no mesmo momento e na mesma latitude, do que numa praia. Portanto, quanto maior a altitude, menor é a temperatura. Sabemos que os raios solares, quando atingem qualquer ponto da Terra, aquecem sua superfície, que irradiará o calor para a atmosfera.

quais trocam calor. As massas de ar podem ser classificadas em oceânicas, que apresentam muita umidade; e em continentais, quase sempre secas; as que se originam de regiões tropicais e equatoriais são quentes e as que nasceram em áreas temperadas e polares são frias. Continentalidade e Maritimidade: se uma região se encontra próxima a grandes quantidades de água sofrerá alterações tanto na umidade relativa do ar como também na temperatura. Assim, nas áreas continentais, a temperatura é maior do que nas regiões próximas ao mar. Correntes marítimas: as grandes massas de água que se deslocam pelos oceanos, possuindo pressão, quantidade de sal e temperaturas próprias, também influenciam o clima. Exemplo disso é a corrente quente do Golfo (“Gulf Stream”), que impede o congelamento do mar do Norte. Já a corrente fria de Humboldt ameniza as temperaturas tanto do norte do Chile como no sudoeste dos Estados

Unidos da América. CORRENTES MARÍTIMAS Relevo – influi na temperatura e na umidade, pois facilita ou dificulta a circulação das massas de ar. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Serra Nevada e as Montanhas Rochosas impedem o trânsito das massas de ar vindas do Pacífico, fazendo com que as chuvas sejam abundantes nas regiões próximas ao mar. Do outro lado das montanhas, o clima é árido. Em nosso país, a Serra do Mar, pela sua disposição longitudinal, facilita a circulação da massa polar e dificulta o trânsito da massa de ar tropical atlântica. Vegetação – as plantas tiram umidade do solo pela raiz e a enviam à atmosfera pelas folhas, contribuindo para alterar a temperatura. Além disso, a vegetação impede que os raios solares atinjam diretamente a superfície terrestre. Portanto, o desmatamento (a destruição das florestas pela derrubada de árvores) é ruim, já que diminui a umidade do ar e provoca a elevação da temperatura.

Massas de ar – ventos que se deslocam, por diferença de pressão, entre as diversas regiões do planeta, sempre carregando as características de umidade e temperatura da região de onde vieram. À medida que se deslocam, vão se alterando pelo contato com outras massas de ar com as #ORGULHODESERPRÓ | 5


16. As massas de ar possuem temperatura e umidade de acordo com a região de origem.

1. Abaixo estão descritas ocorrências que constituem problemas ambientais, que se generalizaram e extrapolaram grandemente os antigos limites. Leia-as com atenção e assinale a(s) proposição(ões) verdadeira(s): 01. A chuva ácida exemplifica um tipo de degradação ambiental global, próprio das sociedades tradicionais rurais. 02. O efeito estufa é um problema ambiental, ligado ao desenvolvimento, com efeito planetário. 04. A destruição das florestas tropicais diminui a rica biodiversidade, além de alterar o clima da área, com reflexos sobre outros espaços geográficos. 08. No Terceiro Mundo, no que diz respeito à maioria da população, concentra-se a poluição da miséria, caracterizada, por exemplo, pela fome, subnutrição, lixões, ausência de esgotos e de água potável. 16. A diminuição da camada de ozônio permite que a nociva radiação ultravioleta atinja diretamente a Terra, aumentando a incidência de doenças da pele.

2. (UCPEL) A temperatura atmosférica varia de um lugar para outro, mas também pode apresentar variações no decorrer do tempo, pois vários fatores estão relacionados à sua distribuição ou variação. Sobre os fatores que interferem na variação e distribuição da temperatura atmosférica, é correto afirmar que: a) as variações de temperaturas no continente são menos acentuadas que nos oceanos devido à diferença do comportamento térmico no meio sólido e no líquido. b) a influência da altitude ocorre, porque o calor é irradiado da superfície da Terra para o alto e a atmosfera se aquece por irradiação. Assim, quanto maior a altitude, maior a temperatura. c) o relevo pode facilitar ou dificultar a passagem de massas de ar, por isso a presença de altas cadeias de montanhas no litoral evitam a formação de desertos. d) a variação da temperatura com a latitude deve-se, fundamentalmente, à forma esférica da Terra e, em função disso, a insolação diminui a partir do Equador em direção aos polos. e)o fenômeno da continentalidade térmica explica por que, quanto mais distante estiver uma área do continente, menores são suas oscilações térmicas.

3. (UNEB) Com base nos conhecimentos sobre a dinâmica da atmosfera, pode-se afirmar: ‘

01. A atmosfera absorve diretamente toda a energia solar que chega à Terra. 02. As áreas quentes ou de alta pressão, receptoras de massas de ar, recebem o nome de ciclonais. 04. As áreas frias ou de baixa pressão, dispersoras de massas de ar, recebem o nome de anticiclonais. 08. A circulação atmosférica é alterada pelo movimento de rotação que dá origem às estações do ano e pela existência das massas continentais.

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4. (UFPR) Segundo a previsão climática publicada pelo Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC-INPE) em 19/07/2012, “a previsão é de que as águas superficiais do Oceano Pacífico tropical evoluam para um padrão anomalamente mais aquecido, dando indicação da evolução de condições de neutralidade para condições típicas de um fenômeno El Niño durante os meses de agosto, setembro e outubro de 2012”. Considere a relação dos seguintes efeitos climáticos com o fenômeno El Niño: 1. Aumento da probabilidade de tsunami para as áreas costeiras brasileiras. 2. Seca severa para a região Sul e precipitação abundante para a região Nordeste do Brasil. 3. Enfraquecimento dos ventos alísios na região do Pacífico Equatorial. 4. A célula de Walker fica bipartida e mais próxima da costa oeste da América do Sul. Correspondem aos efeitos mais frequentes do El Niño no planeta os apresentados nos itens: a) 1 e 2 apenas. b) 3 e 4 apenas. c) 2 e 3 apenas. d) 2, 3 e 4 apenas. e) 1, 2, 3 e 4.

5. (UECE) Considere as seguintes afirmações que tratam do ambiente em grandes centros urbanos: I. O aumento da temperatura em face do adensamento de construções, do asfaltamento de ruas e avenidas e da rarefação ou ausência de vegetação tende a gerar as “ilhas de calor”. II. Em geral, a expansão nos grandes centros urbanos brasileiros tem sido realizada em terrenos ambientalmente estáveis e com baixa vulnerabilidade à ocupação. III. Comumente, as áreas de risco à ocupação correspondem aos fundos de vales, topos de morros e vertentes íngremes. IV. Parques, áreas verdes e matas ciliares, contribuem para a melhoria do clima urbano, amenizando os gradientes térmicos. Está correto o que se afirma em: a) I, II, III e IV. b) I, III e IV apenas. c) II e III apenas. d) I, II e IV apenas. e) II e IV apenas

6. (UNICAMP) Segundo a base de dados internacionais sobre desastres, da Universidade Católica de Louvain, Bélgica, entre 2000 e 2007, mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas por algum tipo de desastre natural no Brasil. Os dados também mostram que, no mesmo período, ocorreram no país cerca de 36 grandes episódios de desastres naturais, com prejuízo econômico estimado em mais de US$ 2,5 bilhões.


Adaptado de C.Q.T. Maffra e M. Mazzola, “Vulnerabilidade Ambiental: Desastres Naturais ou Fenômenos Induzidos?”. In: Vulnerabilidade Ambiental. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2007, p. 10.

É possível considerar que, no território nacional: a) os desastres naturais estão associados diretamente a episódios de origem tectônica. b) apenas a ação climática é o fator que justifica a marcante ocorrência dos desastres naturais. c) a concentração das chuvas e os processos tectônicos associados são responsáveis pelos desastres naturais. d) os desastres estão associados a fenômenos climáticos potencializados pela ação antrópica.

7. Desde a construção dos primeiros termômetros até a análise de dados por meio de satélites e supercomputadores, a meteorologia - a ciência que estuda os fenômenos atmosféricos aumentou enormemente o grau de previsão do tempo. Geografia atualidades 2014, p. 46.

Baseando-se nessa afirmação e em seus conhecimentos sobre os fenômenos atmosféricos terrestres, pode-se dizer que a) a chuva frontal ou orográfica ocorre quando a massa de ar sobe por causa de algum obstáculo de relevo, como uma montanha. b) a chuva orográfica, também chamada de chuva convectiva, ocorre quando a massa de a sobe por causa de algum obstáculo de relevo, como uma montanha. c) a massa de ar constitui-se como um corpo de ar com características próprias de umidade, pressão e temperatura, herdadas, por sua vez, das diferentes regiões da superfície terrestre. d) a Troposfera, também conhecida como Tropopausa, representa a camada atmosférica mais importante para o ser humano, por concentrar a maioria dos fenômenos atmosféricos. e) geralmente as áreas anticiclonais ou de baixa pressão atmosférica são áreas dispersoras de ventos, enquanto as áreas de alta pressão atmosférica ou ciclonais são zonas receptoras de ventos.

Origem dos Continentes Os continentes, conforme se apresentam nos dias de hoje, foram na verdade originados de um processo de fragmentação e afastamento de terras emersas de um único aglomerado primordial, processo este que durou centenas de milhões de anos. Este aglomerado de terras continentais, chamado Pangeia, existiu há cerca de 200 milhões de anos atrás. O afastamento de suas porções continentais foi gerado provavelmente a partir da atividade tectônica terrestre que, no período referido, encontrava-se em plena ação e em larga escala. Segundo consta nos estudos realizados, uma primeira porção continental teria sido separada das demais na região setentrional da Pangeia. A este primeiro grande fragmento deu-se o nome de Laurásia, originada por volta de 130 milhões de anos atrás. Os territórios que na atualidade formam a África e a América do Sul formavam dois fragmentos colados em suas regiões costeiras. Especula-se tal fato, inclusive, pela similaridade entre tipos de vegetação e terrenos encontrados nos dois continentes. AS CAMADAS DA TERRA

Quatro são as principais camadas de nosso planeta: AS ESTRUTURAS GEOLÓGICAS

8. (Enem 2014) A convecção na Região Amazônica é um importante mecanismo da atmosfera tropical e sua variação, em termos de intensidade e posição, tem um papel importante na determinação do tempo e do clima dessa região. A nebulosidade e o regime de precipitação determinam o clima amazônico. FISCH, G.; MARENGO, J. A.; NOBRE, C. A. “Uma revisão geral sobre o clima da Amazônia”. Acta Amazônica, v. 28, n. 2, 1998 (adaptado).

O mecanismo climático regional descrito está associado à característica do espaço físico de: a) resfriamento da umidade da superfície. b) variação da amplitude de temperatura. c) dispersão dos ventos contra-alísios. d) existência de barreiras de relevo. e) convergência de fluxos de ar.

A crosta terrestre é formada por doze placas tectônicas que flutuam sobre o magma pastoso. Na fase inicial da Terra, existiam menos placas. Com o tempo, em razão de se moverem em vários sentidos, já que o planeta é esférico, as placas se encontraram em vários pontos da crosta terrestre, dando origem aos terremotos e aos dobramentos do relevo. Em grego, o termo tectônica quer dizer “processo de construir”. Para a ciência geográfica, são as deformações da crosta terrestre geradas pelas pressões provenientes do interior do planeta. Nas áreas de encontro das placas, a crosta terrestre é frágil, principalmente nas regiões de contato dos oceanos com os continentes, o que possibilita a saída de magma, dando origem aos vulcões. Dos choques entre as placas, surge o atrito que provoca os terremotos. Nos oceanos, as placas (sima) são pesadas e, por este motivo, tendem a mergulhar sob as continentais (sial). Esse fenômeno, conhecido como subducção, gera as fossas marítimas, normalmente nas #ORGULHODESERPRÓ | 7


zonas onde ocorre o encontro das placas. Como as placas oceânicas se situam debaixo das continentais, a pressão das primeiras sobre estas últimas provocam dobras e enrugamentos, provocando, desde a era mesozoica, os movimentos orogenéticos (em grego, “oros” significa “montanha”). Data daí o aparecimento das grandes cadeias montanhosas do planeta Terra, formadas pelo enrugamento, elevação ou dobramento de partes da crosta terrestre. Este fenômeno é relativamente recente na história do nosso planeta, tendo acontecido no fim da era mesozoica e início da cenozoica. Por essa razão, denominamos dobramento moderno. As mais altas cadeias de montanhas do planeta, tais como o Himalaia, as Rochosas e os Andes, são de formação recente, apresentando elevadas altitudes, pouco desgaste e grande instabilidade física, pois elas estão ainda em processo de formação. Nelas, são comuns vulcões e terremotos. A Terra, se levarmos em conta a sua origem geológica, conhece três formações básicas:  bacias sedimentares  escudos cristalinos  dobramentos modernos

As planícies são terrenos planos, formados por acumulação de sedimentos. Elas aparecem, fundamentalmente, nas baixadas fluviais, lacustres e litorâneas. Embora quase sempre a planície se diferencie do planalto pela altitude (planície é baixa e planalto é alto), isso nem sempre é verdadeiro. Na realidade, a diferença entre planalto e planície é a formação geológica: a planície consiste em rochas sedimentares acumuladas; o planalto é produto da erosão e da acumulação de rochas cristalinas e sedimentares. A maior planície do mundo é a Siberiana, situada na República da Federação Russa. As depressões são terrenos com altitudes inferiores às das regiões próximas. Há dois tipos de depressões: relativa e absoluta. A primeira consiste num terreno mais baixo em relação às áreas próximas, mais ainda assim acima do nível do mar. O exemplo clássico de depressão relativa é o pântano.

1. (Enem 2014)

Estruturas geológicas Os dobramentos modernos, ou cadeias orogênicas recentes, correspondem às grandes cadeias montanhosas do globo datadas do período Terciário da Era Cenozoica. Sua gênese é explicada pelo movimento das placas tectônicas. Os principais exemplos desse fenômeno são os Andes, os Alpes, o Himalaia e as Montanhas Rochosas. Por serem de formação recente, não foram ainda desgastadas pela erosão e apresentam altitudes elevadas. O Brasil, por exemplo, não conhece formações geradas por dobramentos modernos. AS FORMAS DO RELEVO Relevo é a forma assumida pela superfície da crosta terrestre após ser modelada pela atuação de agentes internos e externos. Os fatores fundamentais para a formação do relevo são os de origem tectônica, tais como a constituição de cadeias de montanhas e a ocorrência de atividades vulcânicas ou terremotos. As transformações das formas de terreno na superfície terrestre são geradas pelos movimentos das placas tectônicas e complementadas pela ação de agentes externos erosivos, como vento, chuva, rios, neve e gelo. Em termos bem simples, os agentes externos alteram as formas de terreno modeladas pelos internos. As principais formas de relevo são as montanhas, os planaltos, as planícies e as depressões. As montanhas são elevações no terreno, que atingem grandes altitudes. Um conjunto de montanhas recebe as denominações de serra, cadeia ou cordilheira. Os planaltos são forma de relevo onde a erosão predomina sobre a sedimentação, consistindo de terrenos, por vezes, planos, e, em certos casos, bastante acidentados. Os planaltos mais elevados do planeta se encontram na Ásia, junto à Cordilheira do Himalaia, sendo denominados de telhados do mundo: os planaltos de Pamir e do Tibete.

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A partir da análise da imagem, o aparecimento Dorsal Mesoatlântica está associado ao(à):

da

a) separação da Pangeia a partir do período Permiano. b) deslocamento de fraturas no período Triássico. c) afastamento da Europa no período Jurássico. d) formação do Atlântico Sul no período Cretáceo. e) constituição de orogêneses no período Quaternário.

2. (IFPR) No início do século XX, um jovem meteorologista alemão, Alfred Wegener, levantou uma hipótese que hoje se confirma, qual seja: há 200 milhões de anos, os continentes formavam uma só massa, a Pangeia, que em grego quer dizer “toda a terra”, rodeada por um oceano contínuo chamado de “Pantalassa”. Com a intensificação das pesquisas, também se pode afirmar que, além dos continentes, toda a litosfera se movimenta, pois se encontra seccionada em placas, conhecidas como “placas


tectônicas”, que flutuam e deslizam sobre a astenosfera, carregando massas continentais e oceânicas. Muitas teorias foram elaboradas para tentar explicar tais movimentos e, recentemente, descobriu-se que a explicação está relacionada: a) ao vulcanismo que movimenta o magma. b) ao princípio da isostasia (ísos = igual em força + stásis = parada). c) ao princípio formador de montanhas conhecido por orogênese. d) aos terremotos e vulcanismos, em razão de sua força na alteração das paisagens. e) ao movimento das correntes de convecção que ocorrem no interior do planeta.

a) Os escudos cristalinos ou maciços antigos, resultantes da solidificação do material magmático e da ascensão de suas formações rochosas até a superfície. b) As bacias sedimentares, de formação antiga ou recente, resultantes da ação destrutiva da erosão sobre os maciços e da posterior deposição do material erodido sobre áreas rebaixadas ou de sedimentação em períodos mais recentes. c) Os dobramentos modernos, originados do entrechoque de placas, formando os episódios mais recentes de acomodação tectônica. d) Os círculos de fogo, formadores de áreas de elevada instabilidade tectônica, com elevada incidência de atividade vulcânica, terremotos e maremotos.

3. (UEM) Sobre o planeta Terra, sua idade e evolução,

6. (UFMG) Identifique os itens da esquerda com a sua

assinale o que for correto. 01) A Terra se originou há, aproximadamente, 9,6 bilhões de anos, juntamente com o início da formação do universo. As primeiras formas de vida na Terra surgiram na Era Mesozoica. Atualmente, nos encontramos na Era Paleozoica, no período Cretáceo. 02) O método de datação realizado a partir do carbono quatorze (C14), que é um elemento radioativo absorvido pelos seres vivos, é muito utilizado para a investigação da idade de achados arqueológicos mais recentes, de origem orgânica, pois sua meia-vida é de 5.700 anos. 04) O tempo geológico é dividido em Éons, Eras, Períodos e Épocas. A sua sistematização cronológica é conhecida como escala de tempo geológico. A partir dessa sistematização, foi possível estabelecer uma sucessão de eventos desde o presente até a formação da Terra. 08) A deriva dos continentes se iniciou na Era Cenozoica, por volta de 100 mil anos atrás, quando só existia um único continente chamado de Gondwana. Posteriormente, no Holoceno, este continente se dividiu em cinco outros continentes, chegando à configuração atual. 16) Geocronologia são as diferentes formas de investigação da escala de tempo das rochas, da evolução da vida e da própria Terra. O método de datação mais utilizado na Geogronologia envolve a medição da quantidade de energia emitida pelos elementos radioativos presentes nas rochas e minerais.

4. (PUCRIO) Terremotos são gerados pelos movimentos naturais das placas tectônicas da Terra, que causam ajustes na crosta terrestre, afetando a organização das sociedades. Em relação aos sismos naturais, é correto afirmar que eles são causados por: a) forças endógenas incontroláveis. b) energias exógenas excepcionais. c) forças antrópicas descontroladas. d) energias antrópicas excepcionais. e) forças endógenas e antrópicas.

5. (PUC-MG) A estrutura geológica da superfície terrestre constitui o embasamento do modelado do relevo, em contínuo processo de transformação. São grandes estruturas geológicas, exceto:

localização à direita, assinalando depois a sequência correta. Observe que o bloco da direita tem um item a mais.

A sequência correta é: a) I-C, II-D, III-F, IV-A, V-E b) I-F, II-E, III-D, IV-C, V-B c) I-B, II-D, III-C, IV-F, V-A d) I-A, II-D, III-F, IV-C, V-B

7. (PUCRS) Uma sequência de eventos naturais aconteceram no mundo recentemente, como, por exemplo, os terremotos no Haiti, no Chile, no México, na China e nas Filipinas e, ainda, a erupção de um vulcão na Islândia. Quanto à formação do terremoto no Chile e à erupção do vulcão na Islândia, pode-se afirmar que ambos estão ligados a fenômenos que têm como causa, respectivamente, a) o encontro de duas placas oceânicas – a subducção de uma placa continental com uma placa oceânica b) o encontro da Placa de Cocos com a Placa Sul-Americana – a abertura da Dorsal Mesoatlântica c) a subducção da Placa Pacífica – a obducção da Placa Atlântica d) o encontro da Placa Pacífica com a Placa de Nazca – a abertura da Dorsal Atlântica e) o encontro da Placa de Nazca com a Placa Sul-Americana – a formação da Dorsal num limite divergente de placas tectônicas

8. (UFSC 2016) O terremoto ocorrido no Nepal neste sábado, 25 de abril de 2015, vem se mostrando particularmente mortal, com mais de mil vítimas registradas até o momento, mas o país está acostumado a este tipo de evento. Na região do Himalaia, já foram registrados outros terremotos significativos como este mais recente, de magnitude 7,8. [...] Isso ocorre porque o Nepal situa-se numa das regiões de maior atividade sísmica do mundo. Basta olhar para os Himalaias para entender o que isso significa #ORGULHODESERPRÓ | 9


As rochas conhecem um processo constante de transformação – denominado de ciclo das rochas – pelo qual rochas antigas tornam-se novos tipos de rocha. TIPOS DE ROCHAS As rochas se dividem, quanto a sua origem, em três tipos.

Disponível em: . http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/04por-que-onepal-e-tao-vulneravel-a-terremotos.html. [Adaptado]. Acesso em: 25 abr. 2015.

Sobre a formação geológica do planeta Terra, é CORRETO afirmar que: 01. as placas tectônicas são bastante rígidas, por isso exercem pressão umas sobre as outras, originando, assim, vulcanismos e tsunamis. 02. as placas tectônicas estão em constante movimento e vários terremotos são ocasionados pela energia liberada do choque entre elas. 04. o Brasil está situado entre a Placa Antártica e a Africana, o que afasta o risco de qualquer tipo de tremor, mesmo de grau baixo. 08. devido a fatores geológicos específicos, não é possível associar terremotos a vulcanismos. 16. a litosfera é a camada rochosa que cobre a Terra. 32. a teoria da “deriva continental” teve grande impacto quando foi criada em meados do século XX, contudo estudos mais recentes demonstram que ela não é verdadeira devido às causas e consequências do aquecimento global. 64. a Terra continua em transformação porque as forças que vêm do interior do planeta mantêm os continentes em movimento.

AS ROCHAS E OS MINERAIS A crosta do nosso planeta é composta de rochas e minerais. O mineral é um material sólido formado por um elemento ou uma composição química. É encontrado em todas as camadas geológicas da Terra. Exemplos de minerais são o ouro, o diamante, o talco e o quartzo. A rocha, por sua vez, é um composto de minerais, podendo conter também elementos orgânicos. O basalto, o arenito, o granito e o mármore são exemplos de rocha. As rochas e os minerais são objeto de ampla exploração econômica: os chamados “minerais preciosos”, tais como o diamante e o ouro, são a matéria prima das joias que enfeitam as pessoas; o granito, formado pelos minerais quartzo, mica e feldspato, é utilizado na fabricação de pisos, pias e na pavimentação de rampas que dão acesso às residências.

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As rochas sedimentares surgem pela acumulação de material orgânico e de detritos ou fragmentos de outras rochas. As sedimentares podem ser detríticas (quando sua origem decorre de detritos), orgânicas e químicas. O processo de formação das rochas sedimentares é chamado de intemperismo, e é causado por agentes físicos, químicos e biológicos. Quando as rochas são decompostas por agente físicos e biológicos, ocorre o intemperismo físico. Quando a decomposição é gerada por um agente químico, ocorre o intemperismo químico. As rochas magmáticas ou ígneas são criadas pela solidificação do magma, quer no interior, quer na superfície da crosta terrestre. A solidificação no interior do planeta é sempre lenta; à superfície, é rápida. O granito é um exemplo de rocha formada nas profundezas da Terra; o basalto é resultante da solidificação rápida de magma na superfície. As rochas metamórficas são geradas pelas alterações de temperatura, pressão e profundidade sofridas pelas rochas magmáticas ou sedimentares. Portanto, qualquer tipo de rocha, quando transformada, é uma rocha metamórfica. O mármore, por exemplo, resulta das mudanças do calcário. OS SOLOS Chamamos de solo a superfície da crosta terrestre, permanentemente alterada pelo intemperismo e onde nasce e se desenvolve a vida vegetal. Todo solo é formado por sedimentos provenientes da desintegração das rochas, misturados com vários materiais orgânicos, frutos da decomposição de plantas e animais. Os solos, quanto à origem, estão divididos em três tipos: Os solos orgânicos são resultantes da sedimentação de material orgânico. As florestas e as planícies cobertas de vegetação rasteira são exemplos de solos orgânicos. Em ambos os casos, os elementos vegetais mortos sofreram decomposição, gerando o humo. Por essa razão, tais solos são conhecidos como humíferos. A Planície Polonesa, que se estende da Polônia até a Rússia, é um bom exemplo de solo orgânico, daí decorrendo sua impressionante fertilidade. Os solos aluviais são criados por sedimentos transformados em lugares distantes e transportados pelas águas dos rios e pelos ventos. As áreas ribeirinhas são exemplos de solos aluviais. Os solos eluviais são formados pela decomposição de um certo tipo de rocha e sempre aparecem em locais onde as rochas matrizes foram transformadas pela intemperização. A produção de café, que por um longo período foi a causa responsável pela prosperidade de São Paulo, deu-se em terras roxas derivadas das alterações sofridas pelo basalto, rocha de origem magmática. Também o plantio da cana de açúcar, produto que marcou o inicio da colonização do Nordeste brasileiro, foi possível graças a um tipo de solo


denominado massapé, fruto das transformações do calcário, este de origem sedimentar. OS MINÉRIOS E AS ESTRUTURAS GEÓLOGICAS Nos escudos formados durante a era pré-cambriana, encontramos grandes quantidades de minerais metálicos, tais como ferro, ouro e bauxita. Por sua vez, nos escudos da era paleozoica, são abundantes minerais não-metálicos, como, por exemplo, gesso e cimento. Por sua vez, os dobramentos modernos são ricos em todos os tipos de minério. Nas bacias sedimentares – cavidades cheias de pedaços minerais de rochas vitimadas pela erosão e preenchidas também por restos orgânicos, encontramos combustíveis fosseis. Nos ambientes aquáticos, onde são abundantes os plânctons*, surge o petróleo. Já nas regiões onde existiram florestas, atualmente soterradas, costumam ser abundantes reservas de carvão.

1. (PUC-RS) As rochas, antes de serem trabalhadas pela erosão, são “preparadas” por um conjunto de reações químicas ou fenômenos físicos, para a ação de desgaste. A esta fase que precede a erosão, denominamos: a) abrasão d) evapotranspiração b) intemperismo e) estratificação c) orogênese

2. (UFBA) Com base no esquema e nos conhecimentos sobre a dinâmica do meio ambiente, pode-se afirmar: 01. O relevo, ao mesmo tempo que recebe influência do clima, pode também interferir, significativamente, na temperatura, na pressão atmosférica e na distribuição espacial das isoietas anuais. 02. O solo representa o elemento síntese de uma paisagem, porque as pequenas alterações que ocorrem nos demais componentes do meio natural são imediatamente refletidas nesse componente de natureza estritamente abiótica. 04. A organização espacial das bacias hidrográficas, nos seus mais diferentes padrões de drenagem, é uma consequência direta dos regimes e da intensidade das chuvas que abastecem as redes fluviais nas diversas latitudes. 08. O relevo terrestre é produzido pelo ajuste de processos internos e externos, sendo os processos exógenos representados pela orogênese e pela epirogênese, responsáveis pela esculturação do modelado. 16. Os domínios estruturais que aparecem no território brasileiro são caracterizados por feições escarpadas, intercaladas por vales bem encaixados, nos quais os processos endógenos tiveram, no passado geológico, uma intensa atividade. 32. O domínio dos “mares de morro”, existente no Sudeste brasileiro, atesta a grande influência dos processos exógenos na paisagem regional.

64. Os solos, nas regiões intertropicais marcadas pela ação do intemperismo físico, são geralmente bem desenvolvidos e profundos, favorecendo a cobertura natural.

3. (UFRR) As rochas, assim como outros componentes do meio natural, são classificadas por meio de critérios específicos, permitindo agrupá-las segundo características semelhantes. Uma das principais classificações é a genética, em que as rochas são agrupadas de acordo com o seu modo de formação na natureza. Sob este aspecto, as rochas se dividem em três grandes grupos: a) Calcárias, basálticas e graníticas; b) Crostáticas, continentais e oceânicas; c) Areníticas, vulcânicas e radioativas; d) Ígneas, sedimentares e metamórficas; e) Neolíticas, terciárias e quaternárias.

4. (Fatec-SP) Em numerosas áreas do território brasileiro pode-se encontrar o processo de laterização do solo, isto é: a) O aumento da acidez do solo que afeta sua fertilidade. b) A formação de crostas ferruginosas que impossibilita o uso do solo para a agricultura. c) A retirada dos nutrientes orgânicos do solo devido a grande volume de chuvas. d) A contaminação do solo pelo uso indiscriminado de fertilizantes químicos. e) A formação de sulcos provocados pela erosão em áreas de forte declividade.

5. (UFSM) “O homem tem a capacidade de interferir na geomorfologia terrestre de forma limitada (…) É nos fatores externos que sua atuação é marcante (…) O homem pode mudar o relevo indiretamente ou diretamente.” (OLIVA, J., & GIANSANTI, R. Espaço e Modernidade — Temas da Geografia Mundial. São Paulo: Atual, 1995. p. 305.)

A partir dessa citação, assinale V (verdadeira) ou F (falsa) em cada afirmativa a seguir. ( ) A expressão erosão acelerada foi criada para caracterizar a ação indireta do homem nos processos erosivos. Um exemplo clássico dessa ação é o desmatamento. ( ) A impermeabilização do solo ocorre, com maior expressão, nas áreas urbanas. Durante as chuvas, as águas, não podendo infiltrar-se no solo, formam enormes enxurradas provocando erosão em encostas e áreas não-impermeabilizadas. ( ) Desviando cursos de rios ou represando as águas desses rios, o homem age diretamente como criador de formas de relevo. Um exemplo disso é a construção da usina hidrelétrica de Itaipu. A sequência correta é: a) V - F - V. d) V - F - F. b) V - V - V. e) F - F - V. c) F - V - F.

6. (CatólicaSC) Rocha é um agregado natural, formado de um ou mais minerais, que constitui parte essencial da #ORGULHODESERPRÓ | 11


crosta terrestre. São exemplos de rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas, respectivamente: a) mármore, basalto e calcário. b) arenito, basalto e gnaisse. c) basalto, mármore e petróleo. d) gnaisse, granito, arenito. e) diabásio, arenito e mármore.

7. (FEI) As localidades de Itabira (em Minas Gerais) e Vale do Paraopeba (da Serra dos Carajás no Pará) são áreas conhecidas no país, devido: a) às jazidas de petróleo exploradas pela Petrobrás. b) às jazidas de cobre e diamantes explorados pela Acesita. c) à atuação da Vale na exploração de minérios, sobretudo o minério de ferro. d) à criação de gado, pois são regiões pecuaristas por excelência, com predomínio da pecuária intensiva voltada para exportação de carnes e derivados. e) à instalação de hidrelétricas de grande porte do sistema Eletrobrás Furnas.

HIDROGRAFIA Os rios são correntes de água que se originam do subsolo ou da atmosfera. O vapor de água que existe na atmosfera, quando se condensa, precipita-se na forma de chuva, aumentando a quantidade de água dos rios. Estes podem nascer em lagos, fontes ou até mesmo em outros rios e deságuam no mar, em lagos e, por vezes, em outros rios. Na superfície terrestre, as águas seguem três caminhos: escorrer, evaporar e infiltrar-se no solo. As águas que penetram o solo e as que escorrem buscam as partes mais baixas dos terrenos, outro fator de formação de rios, de lagos e mares. Quando evapora, a água retorna à atmosfera como vapor, reiniciando o ciclo das chuvas.

8. (UDESC) A extração de minérios pesa na economia de vários países da América do Sul. Assinale a alternativa que apresenta os maiores produtores de ferro da América Latina. a) Bolívia e Argentina. b) Colômbia e Equador. c) Brasil e Venezuela. d) Argentina e Peru. e) Brasil e Uruguai

9. (UERJ) A crosta terrestre é formada por três tipos de estruturas geológicas, caracterizadas pelos tipos predominantes de rochas, pelo processo de formação e pela idade geológica. Essas estruturas são os maciços cristalinos, as bacias sedimentares e os dobramentos modernos. Sobre esse assunto, é CORRETO afirmar: a) os maciços antigos ou escudos cristalinos datam da era pré-cambriana, são constituídos por rochas sedimentares e são ricos em jazidas de minerais não metálicos. b) as bacias sedimentares são formações muito recentes, datando da era quaternária, ricas em minerais energéticos e com intenso processo erosivo; constituem 64% do território brasileiro. c) os dobramentos modernos, resultantes de movimentos epirogenéticos, são constituídos por rochas magmáticas, datam do período terciário e são ricos em carvão e petróleo, como os Andes, os Alpes e o Himalaia. d) as principais reservas petrolíferas e carboníferas do mundo encontram-se nas bacias sedimentares, enquanto minerais como ferro, níquel, manganês, ouro, bauxita etc. são encontrados nos maciços cristalinos; os dobramentos modernos constituem áreas de intenso vulcanismo.

PERFIL TRANSVERSAL Todo rio pode ser observado de duas maneiras: no perfil transversal e no perfil longitudinal. Este último, o perfil longitudinal, estende-se da nascente até a foz, estando dividido em três partes: nascente, curso e foz. A foz pode apresentar-se de três formas: em forma de estuário, onde inexistem ilhas e é modelada por somente um canal, que lembra um funil. A foz em forma de delta é cheia de ilhas e assim o rio deságua através de diversos canais. A denominação desse tipo de foz decorre da forma em delta criado pelos sedimentos nela depositados pelo fluxo das marés. Há um terceiro tipo de foz, a mista ou complexa, na qual um lado da foz é em forma de delta e o outro é estuário. No Brasil, um exemplo desse tipo de foz é o deltaestuário do rio Amazonas. Se olharmos um rio longitudinalmente, perceberemos que duas são as suas direções. A primeira, denominada de jusante, é o deslocamento da água da nascente para a foz. A segunda, chamada de montante, é, a direção do rio, em seu curso, da foz para a nascente. Se contemplarmos um rio de maneira transversal, isto é, quando nos colocamos no meio do fluxo fluvial, olhando para a jusante, notaremos que ele forma um conjunto, o vale fluvial, abrangendo as duas vertentes, as duas margens e o leito fluvial (lugar por onde ele corre). Quando os rios deságuam, eles são chamados de afluentes. Dessa maneira, todo o rio é afluente ou do mar, ou de um lago e, por vezes, de outro rio, ao conjunto formado por um

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rio e seus afluentes é dada a denominação de rede fluvial. A zona ou área banhada por uma rede de rios é conhecida como bacia fluvial. Os rios, quando deságuam para o oceano, sofrem uma drenagem exorreica (“exo”, em grego, significa “fora”); quando as águas de um rio permanecem no interior de águas continentais, por exemplo em um lago, a drenagem é do tipo endorreico (em grego, “endo” quer dizer “dentro”). REDE FLUVIAL Escorrendo por uma determinada superfície, os rios passam por diferentes tipos de terrenos: alguns baixos e outros altos. Estes últimos desempenham o papel de divisores de águas entre dois rios. Nesses divisores, forma-se uma rede de captação pela qual toda a água se encaminha para o mesmo ponto, denominado de vertente. Os rios podem ser mais ou menos densos, conforme o clima da região por onde passam. Em áreas com altos índices de chuva, os rios são caudalosos e permanentes, pois possuem um grande volume de água e jamais secam. Já em zonas áridas ou semiáridas, os rios tendem a ser temporários, secando no período da falta de chuvas. Somente os rios que nascem numa área chuvosa conseguem percorrer longas extensões de clima árido ou semiárido. Na maioria dos rios, as nascentes, quando da falta de chuva, chegam a secar e nos períodos chuvosos o volume de águas aumenta. A variação da quantidade de um rio ao longo de um ano recebe a denominação de regime. Normalmente, as nascentes são alimentadas pelas águas da chuva, sendo, nesse caso, conhecidas como nascentes pluviais. Outras captam água proveniente do derretimento da neve, as nascentes nevais e algumas dependem de geleiras, as nascentes glaciais. Em raros casos, as nascentes são mistas, isto é, alimentadas por chuva e neve, fenômeno muito comum no Japão. Rios que descem de planalto tendem a ter um curso retilíneo; os que percorrem áreas planas formam meandros, ou seja, ao se desviarem dos obstáculos naturais existentes nas planícies, esses rios fazem curvas e o curso das águas é mais lento. Os rios são fundamentais para a economia de qualquer país, pois abastecem as cidades com água potável, são usados para irrigar plantações e geram eletricidade. Os rios que correm em regiões planas são extremamente navegáveis, facilitando o transporte interzonal. Outra contribuição dos rios para a vida humana é o fato deles serem cheios de peixes, animais de alto índice proteico e essenciais para a alimentação humana. Também não podemos esquecer que os rios ajudam o lazer, pois neles podemos nadar e praticar esportes. OS LAGOS Os lagos consistem em depressões de terreno preenchidas por água, as quais são causadas ou por vulcões, ou por movimentos das placas tectônicas ou em função do deslizamento de geleiras. No nosso país, onde a estrutura geológica é bastante antiga, as depressões são de origem sedimentar, formando as bacias sedimentares. Os mares fechados, como o Cáspio e o Morto, não passam de grandes lagos, todos os dois com elevada salinidade. Assim como os

rios, os lagos podem nascer numa fonte, também podem ser alimentados por outros rios e originários de mares e rios. O maior lago do mundo é o Cáspio, situado na fronteira da Rússia. O lago mais profundo do planeta é o Baikal, localizado na fronteira da Mongólia com a Rússia. No Brasil, o maior lago é a Lagoa dos Patos, situado no Rio Grande do Sul. A bacia lacustre maior importante do mundo é formada pelos lagos Erie, Superior, Huron, Ontário e Michigan, formando o complexo denominado de Grandes Lagos.

AS ÁGUAS DO PLANETA TERRA O nosso mundo, denominado Terra, talvez devesse ser chamado de “Planeta Água”, já que de sua área total, da ordem de 510.000.000 km², 70%, ou seja, 360.000.000 km², consiste em terras imersas, cobertas por águas marítimas e fluviais. As zonas emersas, 30% do território do planeta, estão distribuídas pelos diversos continentes e ilhas. No Hemisfério Norte – denominado de “hemisfério das terras” ou “hemisfério continental” – 2/3 das terras são emersas. No Hemisfério Sul – chamado de “hemisférico oceânico” ou “hemisfério da águas” –, somente 1/3 de sua área total não é coberta pelas águas.

Fonte: “Estudando a Paisagem”, prof. Osvaldo Piffer

Verdadeiramente, só existe, em todo o planeta, um único oceano, pois as águas que cobrem a maior parte da superfície da Terra formam um conjunto único, contínuo e sem separações. Pacífico, Atlântico, Índico e Glacial Ártico – os grandes oceanos do planeta – foram denominações dadas por razões históricas e não geográficas. O oceano Pacífico, cuja área é de 180.000.000 km², ocupa metade de toda a superfície oceânica da Terra, estendendo-se do sul ao norte e separando a Ásia e a Oceania do continente americano. Nas Filipinas, localiza-se sua maior profundidade, a fossa das Marianas, situada a 11.000 m abaixo da superfície. Do ponto de vista econômico, o oceano de maior destaque é o Atlântico, cuja extensão de 106.000.000 km² é diariamente percorrida por navios militares e transatlânticos carregados de passageiros, fundamentalmente no Atlântico Norte. Sua maior profundidade, com 9.000 m, é a fossa de Porto Rico, na América Central. No centro do Atlântico, existem montanhas submersas conhecidas como Dorsal Atlântica, cuja a forma lembra um enorme S, e suas áreas mais elevadas formam as ilhas de Ascensão, Canárias, Tristão da Cunha e Santa Helena. O oceano Índico, com 75.000.000 km², está situado ao sul da Ásia, a leste da África e a oeste da Oceania. A fossa de Java, com 7.700 metros e localizada a noroeste da Austrália, é sua maior profundidade. Por fim, #ORGULHODESERPRÓ | 13


ao redor do Polo Norte, existe o oceano Glacial Ártico, que ocupa somente 3% da superfície total do planeta.

1. (UFSE-adaptada) Analise as proposições que seguem: 01. Os rios exercem intenso trabalho como agente modelador do relevo terrestre. 02. Os rios, ao escavarem seus vales, podem encontrar rochas de diferentes graus de resistência, tornando-os mais ou menos profundos. 04. A existência de quedas d’água está relacionada à movimentação das placas tectônicas. 08. No baixo curso do rio predominam os processos erosivos, fato que é confirmado pela presença de inúmeros meandros. 16. O desmatamento das margens dos rios é responsável pelo assoreamento do leito fluvial, o que provoca grandes cheias.

2. (UFMS) A figura abaixo indica etapas do ciclo da água na natureza. Certos aspectos relacionados ao ciclo hidrológico, normalmente não indicados nos esquemas, podem ser deduzidos pela integração ou transposição e informações pertinentes.

Fonte: SENE, Eustáquio de; MOREIRA, João C. Trilhas da geografia: espaço geográfico mundial e globalizado. São Paulo: Scipione, 2001 (adaptado).

01. O Oceano Pacífico, o maior dos oceanos, banha terras dos continentes americano e europeu, situadas integralmente no hemisfério ocidental. 02. Algumas áreas da faixa tropical, situada entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio, são fracamente povoadas, como é o caso da Amazônia, na América do Sul. 04. Pelo mapa, pode-se concluir que, embora as massas líquidas cubram a maior parte da superfície terrestre, sua distribuição é desigual nos hemisférios Norte e Sul. 08. Os principais países industrializados localizam-se na zona temperada do Norte, enquanto a maioria dos países periféricos, entre os eles o Brasil, situa-se na faixa tropical. 16. O Brasil localiza-se integralmente no hemisfério ocidental e tem suas horas atrasadas em relação à Europa e à África, porque o movimento de rotação da Terra se faz de Oeste para Leste.

4. (IFSul) A foz do rio Amazonas tem cerca de 300

Considere as seguintes afirmações: I. A dinâmica do ciclo hidrológico independe da energia solar. II. Nas cidades, o ciclo da água sofre interferência das construções e da pavimentação, a ponto de ocorrerem enchentes ou inundações. III. Os animais não têm participação no ciclo da água na natureza. IV. A interceptação da água precipitada e sua taxa de infiltração no solo são menores nas áreas desmatadas. Em relação ao ciclo da água, estão corretas apenas as afirmações a) I e IV. d) II e III. b) III e IV. e) II e IV. c) I e II.

quilômetros de largura e vai do Farol de Curuçá, no Pará, até o norte do Arquipélago de Bailique, próximo à foz do rio Araguari, no Amapá. No meio da foz, está a ilha de Marajó, maior que a Suíça, e um número de ilhas menores em constante crescimento. Nesta região, ocorre o que os cientistas chamam de ‘encontro de gigantes’: o grande gigante é o próprio rio Amazonas que descarrega, no Atlântico, um volume de água correspondente a um quinto de toda a vazão dos rios de todo o Planeta. Disponível em: <http://www.ograndeamazonas.com.br/a-foz-do-rioamazonas/ > Acesso em: 20 ago. 2013.

Na foz do rio, os ventos alísios, a corrente norte brasileira e as grandes mares oceânicas geram o fenômeno conhecido como: a) piracema. b) pororoca. c) estuário. d) delta. e) Avanti

5. (UFSC) Leia o texto abaixo com atenção. 3

3. (UFSC) Observe atentamente o mapa-múndi e assinale a(s) proposição(ões) verdadeira(s):

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(...) Temos uma disponibilidade no Brasil de 35mil m per capita. Isso significa 17 vezes o que tem a Alemanha e quase 10 vezes a França. Portanto, temos muita água. E, talvez, por isso mesmo, nos damos o direito de deteriorar nossa água, gastando-a de forma extremamente irresponsável.


REBOUÇAS, Aldo da C. Falta uma política nacional de água. Ciência Hoje, jun. 1995.

Considerando a importância da água como recurso natural, assinale a(s) proposição(ões) verdadeira(s): 01. O Brasil, pelo fato de ter uma das maiores reservas hídricas superficiais do mundo, e de possuir em seu subsolo parte do enorme aquífero Guarani, não enfrenta, em parte alguma do seu território, crise de abastecimento de água. 02. A água, esse precioso líquido, ainda aparentemente abundante, poderá ser no futuro alvo de disputas no mundo, onde uma parcela significativa da população já vive em situação de penúria crônica pela escassez desse recurso. 04. O manejo desse líquido precioso exige procedimentos que preservem suas qualidades, como ocorre no Brasil, onde a formação de uma consciência social a respeito fundamenta-se numa política nacional de gestão racional dos recursos hídricos. 08. A água, que já era usada na antiguidade como instrumento de dominação, continua gerando discórdias e disputas, pois a disponibilidade de água doce no mundo é reduzida e sua distribuição na superfície do planeta, desigual. 16. A escassez de água, em muitas regiões do planeta, é consequência, não somente da crescente poluição no meio urbano e rural, como também do aumento contínuo do consumo, decorrente do crescimento populacional e de atividades econômicas.

6. (IFBA) O grande “planeta água” está passando sede. É incrível imaginar que atualmente dezenas de milhões de pessoas vivam com menos de cinco litros de água por dia em um planeta que possui 70% de sua superfície coberta por água. É certo que a “hidrosfera aproveitável” é suficiente para o abastecimento de água de toda a população da Terra, mas ela é irregularmente distribuída. A água como substância está presente em toda parte, mas como recurso hídrico, entendido como um bem econômico e que pode ser aproveitado pelo ser humano dentro de custos financeiros razoáveis, é mais escasso. TEIXEIRA, Wilson (Org.) Decifrando a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

No contexto geopolítico da água, o Brasil se destaca mundialmente pela sua riqueza hídrica tanto na superfície como no subsolo. Assim, no que se refere às características da hidrografia brasileira, pode-se considerar como aspecto predominante I. o regime pluvial, com exceção do rio Amazonas que também possui o regime glacial pelo derretimento das geleiras andinas. II. a drenagem endorreica, com intensa devastação da mata ciliar e assoreamento nos leitos fluviais. III. a foz em delta, na qual as águas deságuam diretamente no mar do Atlântico Sul com formação de ilhas sedimentares. IV. elevado potencial hidrelétrico, com o predomínio de rios de planalto em áreas de elevado índice pluviométrico. V. os rios principais perenes, sendo mantidas constantes as vazões hídricas dos afluentes e subafluentes nas bacias hidrográficas.

Estão corretas as alternativas: a) I e II. b) II e III. c) III e V. d) I e IV. e) IV e V.

7. (UFSC) Sobre desertificação, é CORRETO afirmar que: 01. gera vários problemas e prejuízos para o ser humano. Com a formação de áreas úmidas, a temperatura diminui e o nível de umidade do ar aumenta, dificultando a vida do ser humano nestas regiões. 02. ocorre sobre afloramento rochoso onde antes havia solo, com aparecimento de ravinamento e voçorocas; o pouco solo restante apresenta, em geral, salinidade por causa de sua formação rochosa. 04. a ação antrópica gera principalmente a erosão laminar através da destruição da cobertura vegetal, que se agrava com as alterações nos índices pluviométricos, criando condições materiais para o desenvolvimento dos processos de desertificação. 08. no Brasil, a desertificação vem aumentando e atinge várias regiões. Nordeste (região do sertão), pampas gaúchos, cerrado no Tocantins, norte do Mato Grosso e norte de Minas Gerais são áreas do território brasileiro afetadas atualmente pela desertificação. 16. as áreas desertificadas são de clima árido e a evaporação potencial é menor que a precipitação média anual. Caracteriza-se pela presença de solos úmidos e de cobertura vegetal densa e pela ausência de xerófilas e de plantas temporárias

8. (UNIOESTE) Leia as informações a seguir relativas às condições que se encontram os mananciais de água no Brasil. I. O Aquífero Guarani representa um dos maiores reservatórios subterrâneos de água doce do mundo, estendendo-se por diversos Estados brasileiros, além do Paraguai, Argentina e Uruguai. II. Apesar de estar entre os países que contam com expressivas fontes de água potável, a expansão dos grandes centros urbanos no Brasil vem acontecendo de forma desorganizada, comprometendo as reservas próximas às áreas metropolitanas. III. Entre os fenômenos que comprometem os mananciais temos a eutrofização resultada do lançamento do esgoto sem tratamento adequado em rios e lagos. O esgoto rico em matéria orgânica pode provocar a produção em excesso de nutrientes que aceleram o crescimento de algas que impedem a passagem da luz e dificultam a transferência do oxigênio atmosférico ao meio aquático. IV. Após décadas de investimentos públicos, a Região Metropolitana de São Paulo serve como modelo ao país no que se refere à recuperação bem sucedida de seus mananciais, como é o caso da Represa de Guarapiranga e do Rio Tietê. Assinale a alternativa que contém as informações corretas: a) I, II e III. b) II e IV. c) Apenas a II. d) Apenas a I. #ORGULHODESERPRÓ | 15


e) I, II, III e IV.

A VEGETAÇÃO DA PAISAGEM Chamamos de vegetação o conjunto de plantas e vegetais existentes nas diversas regiões do planeta. É sempre a expressão das condições de solo e de clima onde ocorre. De fato, a variedade das espécies, a quantidade de plantas, seu tamanho e sua distribuição dependem do terreno, das condições climáticas e da umidade. Em solos ricos em humo, portanto altamente orgânicos, a vegetação é densa e rica; nos solos mais pobres, as formações vegetais são poucas e rarefeitas. Existe uma relação de troca entre o solo e a vegetação: o solo rico em materiais orgânicos gera uma vegetação luxuriante, que fornece mais humo para o terreno. Por sua vez, o solo com mais humo fica mais rico e desenvolve uma vegetação que irá fornecer mais humo. Portanto trata-se de um permanente ciclo interativo. Já um solo pobre é base de uma vegetação pobre. Daí o perigo do desmatamento, que danifica os terrenos. Todo esse processo prova a interdependência dos elementos do ecossistema. TIPOS DE VEGETAÇÃO Xerófilas: plantas adaptadas à falta de umidade. Higrófilas ou higrófitas: plantas que necessitam de muita umidade, ricas em folhagem e sempre perenes. Tropófilas ou tropófitas: plantas que vivem em estações secas e úmidas. Aciculifoliadas: plantas que possuem folhas na forma de agulhas, como, por exemplo, os pinheiros, nos quais a transpiração é menor e há maior preservação de água . Latifoliadas: plantas de folhas largas e existentes em regiões muito úmidas. Caducifólias: plantas que perdem suas folhas nos períodos frios e secos do ano.

1. (UFSC) A figura representa as várias esferas que constituem o nosso planeta. De acordo com ela, assinale a(s) proposição(ões) correta(s):

01.A figura busca demonstrar a interdependência das várias esferas ou partes do nosso planeta. 02. Os reflexos da ação do homem vão além e aquém da superfície, atingindo camadas da atmosfera e profundidades da litosfera e da hidrosfera. 04. A importância da litosfera, constituída de rochas, deve-se aos solos, minerais, energia e agentes internos. 08. A atmosfera é a camada gasosa que envolve o planeta, e, de suas partes, é a mesosfera a mais importante para nós. 16. A hidrosfera é a parte formada pelas águas, sendo que as necessidades humanas estão limitadas às partes mais superficiais.

2. (UDESC) Numere as colunas relacionando a vegetação à sua característica. (1) Floresta de Coníferas (2) Vegetação Mediterrânea (3) Tundra (4) Pradaria (5) Savana (6) Estepe ( ) Vegetação rasteira de ciclo vegetativo curto. Exemplo: musgos e liquens. ( ) Vegetação herbácea, esparsa e ressecada. Surge em climas semiáridos, na faixa de transição de climas úmidos para desertos. ( ) Formação florestal típica da zona temperada. É conhecida como Taiga e predominam os pinheiros. ( ) Vegetação esparsa que possui três estratos. Um arbóreo, um arbustivo e um herbáceo. Predomina em regiões de clima mediterrâneo. ( ) Formação herbácea, composta por capim, que aparece em regiões de clima temperado continental. Vegetação complexa que surge por influência do clima tropical, alternadamente úmido e seco. Ocorre na África e abriga animais de grande porte como leões, elefantes e girafas. Assinale a alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo: a) 2 – 1 – 6 – 4 – 5 – 3 b) 1 – 2 – 3 – 6 – 5 – 4 c) 3 – 6 – 1 – 2 – 4 – 5 d) 6 – 5 – 4 – 3 – 2 – 1 e) 4 – 3 – 2 – 5 – 1 – 6

3. (UPE) Na Europa Central e Ocidental, nas porções oriental e ocidental do Canadá e dos Estados Unidos assim como no Extremo Oriente, ocorrem paisagens fitogeográficas, que se constituem, quase sempre, por árvores caducifólias e apresentam uma baixa densidade botânica e certa homogeneidade de espécies. Estão em grande parte destruídas pelas ações antrópicas, uma vez que se encontram em áreas densamente povoadas e onde houve um expressivo desenvolvimento econômico. Grande

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parte da superfície ocupada por essas formações vegetais foi substituída pelas atividades agrícolas e pecuárias ou pelas cidades que, por elas próprias, se expandiram. A quais formações vegetais estamos nos referindo? a) Savanas e Taiga. b) Florestas Tropicais e Florestas Subtropicais. c) Florestas Boreais e Tundra. d) Florestas Temperadas e Florestas Subtropicais. e) Estepes e Florestas Temperadas.

7 - Baixo índice de evapo-transpiração. 8 - Apresenta vários estratos.

4. (UCPEL) Um dos biomas terrestres caracteriza-se por

8. (UNIRIO) "Manguezal ameaçado - A construção de um

clima muito frio, ambiente seco e precipitação baixa, geralmente, em forma de neve. O solo permanece congelado durante a maior parte do ano, degelando só na camada superficial nos 3 meses de verão. É habitado por plantas herbáceas, como o capim e o junco, e por animais, como as renas, raposas, lebres e lobos, que, no inverno, migram para regiões mais quentes ou se refugiam em túneis e tocas. Esse tipo de bioma recebe o nome de: a) deserto. b) taiga. c) tundra. d) campos. e) floresta tropical.

5. (UDESC) O termo hotspot é empregado em diversas áreas. Na área da Ecologia significa regiões com grande diversidade biológica endêmica, a qual se encontra em alto grau de destruição (75% ou mais). Assinale a alternativa que representa exemplos de hotspots: a) Amazônia, Mata Atlântica e Ilhas Malvinas. b) Pampas, Desertos e Groenlândia. c) Todo o planeta, já que todas as regiões encontram-se em alto grau de destruição. d) Mata ciliar, Mangues e Planícies. e) Mata Atlântica, Cerrado, Madagascar e Ilhas do Oceano Índico.

6. (FGV-SP) Assinale a alternativa que associa corretamente um tipo climático ao tipo de vegetação zonal que a ele corresponde: a) Clima Equatorial/ Vegetação esclerófila (chaparral, maqui) b) Clima Tropical/ Savanas c) Clima Mediterrâneo/ Florestas temperadas caducifólias d) Clima Temperado / Florestas pluviais tropicais e) Clima subtropical árido/ Estepes

7. (PUC-PR) As florestas tropicais, a despeito das leis ambientais e da criação de parques e reservas, continuam sendo reduzidas em suas áreas, por conta da devastação de seus recursos naturais. Confira as características a seguir que se relacionam com as florestas tropicais do globo: 1 - Ombrófilas. 2 - Elevada biodiversidade. 3 - Homogeneidade de espécies. 4 - Elevada pluviosidade. 5 - Espécies latifoliadas. 6 - Caducifólias.

Assinale a alternativa que contém as características das florestas tropicais: a) 2; 3; 4; 7; 8. b) 1; 2; 4; 5; 8. c) 2; 4; 6; 7; 8. d) 1; 3; 5; 6. e) 3; 4; 5; 7.

aterro às margens da Linha Vermelha pode ameaçar uma das últimas áreas de manguezal da Baía de Guanabara (...)" ("Jornal do Brasil")

Os constantes aterros e os despejos de esgoto residencial e industrial são as maiores ameaças aos manguezais cariocas. Quanto à importância desse ecossistema, é correto afirmar que: a) são verdadeiros berçários da vida marinha, pois muitos peixes e crustáceos têm, nos manguezais, o estágio inicial de sua cadeia alimentar. b) servem de proteção às áreas de restinga, pois diminuem os processos de sedimentação marinha. c) constituem essenciais fornecedores de enxofre para a atividade petroquímica do Estado do Rio de Janeiro. d) desempenham a função de catalisadores de oxigênio para a formação dos bancos de coral. e) possuem uma vegetação rica em madeira de lei, muito utilizada na fabricação de móveis.

ESTUDO DO MEIO AMBIENTE Com o advento da Revolução Industrial, a partir de 1750, na Inglaterra, a natureza passou a ser vista não mais como um local onde o homem poderia adaptar-se, mas sim como algo rentável, que se fosse explorado poderia gerar lucros. Vejamos, então, alguns exemplos dessa degradação: • • • • •

Extração de madeira para fins comerciais; Instalação de projetos agropecuários; Implantação de projetos de mineração; Construção de usinas hidrelétricas; Propagação do fogo resultante de incêndios.

Como consequências desta agressão à natureza, temos: • destruição da biodiversidade; • genocídio e etnocídio das nações indígenas; • erosão e empobrecimento dos solos; • enchentes e assoreamento dos rios; • elevação das temperaturas globais; • desertificação; proliferação de pragas e doenças. O nível de preocupação com a questão ambiental, tal como se apresenta hoje, é um fato muito recente na história da humanidade. Esse tipo de consciência teve inicio na década de 1970, sendo que até então se limitava praticamente às #ORGULHODESERPRÓ | 17


preocupações sanitárias decorrentes da poluição do ar e das águas e da mortandade de peixes resultantes desta última. Foi somente a partir da década de 1970 (Reunião de Estocolmo, em 1972, patrocinada pela ONU) que a consciência ou a percepção global das reais consequências da utilização de energia nuclear, dos grandes desmatamentos e da queima de combustíveis começou a preocupar a opinião pública e os governantes. Patrocinada pela ONU, uma Segunda Conferência mundial a Rio 92 ou ECO 92 - debateu temas como energia nuclear, buraco na camada de ozônio, efeito estufa e biodiversidade. De grande relevância era o acordo sobre biodiversidade, que propunha, entre outras, duas importantes medidas: o pagamento de royalties aos países fornecedores de matéria prima e a transferência de tecnologia pelos países do Primeiro Mundo, para os quais a biorrevolução já é uma realidade, para os países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos. Entretanto, o mais importante e industrializado país do mundo, -os Estados Unidos, não assinou o acordo, embora tenha feito promessas de intensificar o controle sobre o meio ambiente.

Um bom exemplo de reciclagem de lixo urbano ocorre em Curitiba-PR, onde as usinas de reciclagem da Prefeitura separam e reaproveitam grande parte do lixo produzido pelos quase dois milhões de habitantes da capital paranaense. Algumas maneiras de reciclar o lixo e gerar energia: • Recuperar materiais inorgânicos para reaproveitamento: • Processar metais, plásticos e polimeros para reutilização em manufatura; • Recuperar húmus e proteínas para rações, fertilizantes e piscicultura. Poluição sonora O Homem pode suportar o limite de até 140 dB (o decibel é uma medida usada para avaliar a capacidade auditiva do ser humano). Após 140 dB, o tímpano humano pode sofrer rompimento e a pessoa ser acometida de intensa dor. O som amplificado das discotecas e danceterias, o barulho das britadeiras, dos veículos automotores e dos aviões têm agredido o homem urbano com uma intensidade nunca vista. Problemas circulatórios e do sistema nervoso central, stress e até mesmo a loucura são os principais problemas causados pelo excesso de som.

GRANDES PROBLEMAS AMBIENTAIS A poluição do ar Com o progresso industrial, as grandes concentrações urbanas, a queima de hidrocarbonetos, de florestas e de pastagens, o homem joga na atmosfera milhões de toneladas de gases e partículas sólidas. A qualidade do ar nos centros urbanos é cada dia pior. Problemas respiratórios, visuais e dermatológicos se acentuam. O ambiente urbano é um dos mais poluídos. Nele ocorrem com grande intensidade quase todos os tipos de poluição: sonora, visual, atmosférica, lixo espalhado pelas ruas, esgotos a céu aberto, cortiços e favelas, congestionamentos de trânsito etc. A velocidade do crescimento populacional e urbano (sobretudo nos países subdesenvolvidos), ao lado da escassez de recursos legais (leis de proteção ao meio ambiente) e financeiros acarreta verdadeira degradação do ambiente urbano e da qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. O problema do lixo Nas sociedades de consumo em que vivemos atualmente, o lixo é um dos maiores problemas. Lixo doméstico, hospitalar, industrial, radioativo, todos são problemas na medida em que as autoridades os ignoram ou os tratam de maneira irresponsável, o que ocorre na maioria dos casos. Aterros sanitários, coleta diferenciada incineração e proteção em containers blindados são algumas das medidas usuais nos países que mostram maior preocupação com esse tipo de problema. Infelizmente, em alguns países menos desenvolvidos, roedores, aves de rapina e seres humanos disputam o lixo como fonte de alimentação.

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Inversão térmica Inversão térmica é o fenômeno natural. Ocorre geralmente no inverno e caracteriza-se pela não-circulação vertical das camadas de ar. Em condições normais, enquanto as camadas de ar aquecido se expandem, as camadas de ar mais frio (mais densas) descem. Na inversão térmica ocorre ao contrário: o ar frio permanece estacionário, próximo da superfície, enquanto o ar quente permanece por cima, aquecido, nas camadas mais altas da atmosfera. Com a camada de ar frio por baixo e sem se movimentar, os poluentes que estão no ar agravam o fenômeno, causando problemas respiratórios: ardume nos olhos, ressecamento do nariz e da garganta, etc. BURACO NA CAMADA DE OZÔNIO A importância do ozônio O ozônio é um gás de extrema importância. Além de suas características químicas, tem a função de proteger a superfície terrestre das radiações ultravioletas, o UV-B, que faz muito mal à saúde das pessoas, animais e plantas. O ozônio faz, portanto, o papel de “escudo protetor”, o qual repele a parte indesejável da radiação solar. A radiação UV-B é uma pequena parte da radiação do Sol que é composta por várias cores, principalmente verde, violeta e vermelho. Além da cor violeta, há a ultravioleta, que chama-se UV-B, e é justamente esta parte que é prejudicial aos organismos vivos na Terra. As chuvas ácidas A combinação de gás carbônico (CO2) e água (H20), presentes na atmosfera produz o Ácido Carbônico (H2C03), que embora fraco, já torna as chuvas normalmente ácidas. A chuva ácida, tão prejudicial aos organismos vivos, nada mais é do que a elevação drástica dos teores de acidez na


atmosfera e são causadas pelo lançamento de poluentes como dióxido de enxofre (502), emitido a partir da queima de combustíveis fósseis e do oxigênio (02), já presentes na atmosfera, bem como do dióxido de enxofre (NO 2), que após combinarem-se formam o trióxido de enxofre (503), altamente poluente, por exemplo. A concentração de trióxido de enxofre aumentou na atmosfera, como resultado da ampliação do uso de combustíveis fosseis nos transportes, nas termoelétricas e nas indústrias. Os países que mais emitem poluentes para a atmosfera são aqueles situados no Hemisfério Norte, portanto, industrializados, como o Nordeste dos Estados Unidos, além do Japão e Europa Ocidental. A Ilha de calor As cidades apresentam temperaturas médias maiores que as zonas rurais de mesma latitude. Dentro delas, as temperaturas aumentam da periferia em direção ao centro. Em casos extremos, a diferença de temperatura entre as zonas periféricas e o centro pode atingir até 10º C, esse fenômeno, conhecido como ilha de calor, resulta, muitas vezes, de alterações humanas sobre o meio ambiente. O uso de grandes quantidades de combustíveis fósseis em aquecedores, automóveis e indústrias transforma a cidade em uma fonte inesgotável de calor. Os materiais usados na construção, como o asfalto e o concreto, servem de refletores para o calor produzido na cidade e para o calor solar. De dia, os edifícios funcionam como um labirinto de reflexão nas camadas mais altas de ar aquecido. À noite, a poluição do ar impede a dispersão do calor.

08. A atmosfera, ao longo da História do planeta, modificou-se como uma reação à vida vegetal e atualmente se transforma em decorrência de atividades antrópicas. 16. O céu é azul em um dia em que há um anticiclone sobre uma dada região, porque as pequenas partículas atmosféricas dispersam mais os curtos comprimentos de ondas azuis.

2. (UFMA) “(...)

Essa é uma possibilidade Em que poucos podem ter pensado A água engolindo e tragando as cidades Tragédias surgindo por todos os lados. (...)

Efeito estufa, poluição crescente, Temperaturas ganham intensidade, A água avança sobre os continentes, Distúrbios explodem com ferocidade.” Fogo e Água, (Tribo de Jah.)

Com base no conteúdo das estrofes apresentadas, podese firmar que: a) O efeito estufa perde intensidade com o crescimento vertical das cidades. b) O desequilíbrio ecológico, nos centros urbanos, é o principal responsável pelas enchentes urbanas. c) O avanço da água sobre os continentes é um fenômeno de origem antrópica. d) O aumento da temperatura é responsável pela frequência dos desastres ecológicos. e) O homem mantém o equilíbrio ecológico com os recursos técnicos-científicos.

3. (IFS) A respeito das causas e consequências do

1. (UFPE) “A Terra é azul”, foi a reação de Yuri Gagarin, o primeiro a vê-la do espaço, em 1961. E John Glenn, no ano seguinte: “Impressiona-me ver como é diminuta a espessura da nossa atmosfera, que sustenta toda a vida na Terra. Se nós a degradarmos, será irreparável. Infelizmente, os riscos de que isso venha a acontecer já se agravaram tanto que requerem ação imediata, em escala mundial”. (NUSSENZVIEG, H. Moysés. O Futuro da Terra. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011).

Sobre o tema sugerido no texto acima, analise as proposições abaixo e indique a soma das alternativas corretas: 01. A população do planeta praticamente duplicou em 50 anos, e os recursos da Terra estão sendo consumidos acima da taxa viável de reposição. Paralelamente, observa-se uma expressiva poluição atmosférica. 02. O aumento da temperatura do ar atmosférico na baixa troposfera acarretará a elevação de vapor d’água presente na atmosfera, afetando assim o ciclo hidrológico. 04. O tempo de residência do CO2 na atmosfera é elevado. Isso decorre de uma interação complexa entre atmosfera e oceano.

aquecimento global, marque a alternativa VERDADEIRA: a) O aquecimento do planeta é uma realidade e, se nada for feito, ele trará consequências catastróficas para a biodiversidade e para o ser humano. b) As fontes de energia como petróleo e gás natural pouco contribuem para o aquecimento global. c) O aumento da temperatura do planeta é um processo natural e não sofre interferências da ação do homem. d) O processo de crescimento industrial pouco afetou a camada de ozônio da Terra. e) Não existem ainda tecnologias alternativas sustentáveis para diminuírem a pressão sobre a Terra.

4. (UFSE-adaptada)

O efeito estufa é um fenômeno conhecido desde o final do século XIX, quando alguns cientistas começaram a se preocupar com a interferência das atividades humanas no equilíbrio térmico da atmosfera. Sobre o efeito estufa pode-se afirmar que: 01. Os maiores responsáveis pelos gases estufa são os países pobres do hemisfério Sul que ainda utilizam a lenha como fonte de energia. 02. Os países da União Europeia são os que mais resistem à diminuição das emissões de gases estufa, apesar das fortes pressões dos Estados Unidos que já diminuíram cerca de 20% destas emissões. #ORGULHODESERPRÓ | 19


04. Já ficou demonstrado que o principal fator gerador de gases estufa são as queimadas nas áreas florestais, chamadas com propriedade de pulmões do mundo. 08. Na década de 1990, em uma convenção realizada na cidade de Kioto (Japão), foi fixada como meta prioritária a redução de gases estufa pelos países desenvolvidos. 16. Um dos possíveis efeitos deste fenômeno seria o derretimento de parte da calota polar inundando inúmeras cidades costeiras.

( ) O aumento da emissão de gases, como o gás carbônico e o metano, pode gerar um aumento na retenção de calor na atmosfera, aquecendo nosso planeta. ( ) Uma fonte emissora de metano é o rebanho de gado bovino, pois tais animais eliminam grandes quantidades desse gás, proveniente do metabolismo dos seus tratos digestórios. ( ) A quantidade de gás carbônico na atmosfera vem aumentando desde a Revolução Industrial.

5. (UFSC) A questão ambiental tem-se caracterizado como

Assinale a alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo: a) V – F – F – V b) F – V – V – F c) F – F – V – F d) V – V – F – V e) V – V – V – V

uma das grandes preocupações do mundo moderno. Muitos dos recursos utilizados na produção industrial são extraídos diretamente da natureza, causando-lhe prejuízos por vezes incalculáveis. Hoje, é bastante corrente a reutilização e/ou reciclagem de muitos produtos, bem como uma maior preocupação com medidas antipoluição, além de uma melhoria na educação, quando se refere à questão do meio-ambiente. Tudo isso como medida para que no futuro possamos ter um ambiente propício à continuidade das atividades econômicas e, principalmente, viável à própria vida. Com relação a essa temática, é correto afirmar que: 01. A preocupação com a degradação ambiental é legítima e oportuna, pois muitos recursos necessários à vivência humana poderão se esgotar em pouco tempo. 02. A inquietação por questões ambientais é um exagero, fruto apenas de discussões de inúmeros grupos ecológicos radicais. 04. Com um sistema socioeconômico voltado principalmente à produção de mercadorias, visando basicamente ao lucro, torna-se difícil, sob o capitalismo, a não degradação dos recursos naturais. 08. Não há problemas quanto aos recursos minerais, pois os estudos garantem, para qualquer caso (água, minérios, fontes de energia térmica) reservas suficientes para os próximos 500 anos. 16. Com a queda no processo de urbanização, diminuirão, vertiginosamente, os problemas socioambientais, tanto nas cidades quanto no meio rural.

6. (UNICENTRO) A maior incidência de radiação ultravioleta na superfície da Terra está relacionada ao fenômeno conhecido por: a) efeito estufa. b) ilha de calor no meio urbano. c) domo de poluição atmosférica. d) aquecimento global. e) destruição da camada de ozônio.

7. (UCS) O efeito estufa é um processo em que o calor proveniente do Sol é absorvido pela Terra e posteriormente é irradiado para a atmosfera, onde parte desse calor fica retido devido à presença de gases, como o vapor d’água, o gás carbônico e o metano. Analise a veracidade (V) ou a falsidade (F) das afirmações a seguir, relacionadas ao efeito estufa. ( ) O efeito estufa é um processo natural que, se não existisse, tornaria a Terra um planeta gelado e inabitável para a maioria dos seres vivos.

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8. (ENEM) Quanto mais desenvolvida é uma nação, mais lixo cada um de seus habitantes produz. Além de o progresso elevar o volume de lixo, ele também modifica a qualidade do material despejado. Quando a sociedade progride, ela troca a televisão, o computador, compra mais brinquedos e aparelhos eletrônicos. Calcula-se que 700 milhões de aparelhos celulares já foram jogados fora em todo o mundo. O novo lixo contém mais mercúrio, chumbo, alumínio e bário. Abandonado nos lixões, esse material se deteriora e vaza. As substâncias liberadas infiltram-se no solo e podem chegar aos lençóis freáticos ou aos rios próximos, espalhando-se pela água. "Anuário Gestão Ambiental" 2007, p. 47-8 (com adaptações).

A respeito da produção de lixo e de sua relação com o ambiente, é correto afirmar que: a) As substâncias químicas encontradas no lixo levam, frequentemente, ao aumento da diversidade de espécies e, portanto, ao aumento da produtividade agrícola do solo. b) O tipo e a quantidade de lixo produzido pela sociedade independem de políticas de educação que proponham mudanças no padrão de consumo. c) A produção de lixo é inversamente proporcional ao nível de desenvolvimento econômico das sociedades. d) O desenvolvimento sustentável requer controle e monitoramento dos efeitos do lixo sobre espécies existentes em cursos d'água, solo e vegetação. e) O desenvolvimento tecnológico tem elevado a criação de produtos descartáveis, o que evita a geração de lixo e resíduos químicos.

9. (PUCPR) Segundo um estudo publicado pelo Centro Hadley, do Departamento Meteorológico da Grã-Bretanha, a temperatura global deve subir 4°C até meados de 2050, caso sejam mantidas as atuais tendências de emissões de gases do efeito estufa. Fonte: Folha de S. Paulo, 28/09/2009.

Avalie as assertivas a seguir e marque a alternativa CORRETA: I. Se parte da Amazônia morrer por causa de uma seca, isso exporá o solo e liberará mais carbono, o que pode contribuir com o aquecimento da Terra. Esse efeito é chamado de ciclo do carbono.


II. O degelo da calota polar proporcionará, à luz do sol, uma maior superfície de água escura, que absorverá mais radiação e provocará efeitos ainda mais descontrolados sobre o clima global. III. A neve do Kilimanjaro (maciço vulcânico localizado na Tanzânia no continente africano) está se reduzindo a cada ano. Esse degelo é causado pelo aquecimento global, pois a camada de CO2 impede que parte da radiação solar que chega à Terra volte ao espaço e se disperse. IV. A energia utilizada pelas indústrias do mundo não é limpa. 85% do que elas consomem está relacionado à queima de combustíveis fósseis como o carvão mineral. No entanto, essa queima já é retirada do ar por uma tecnologia chamada CCS (sigla em inglês para a captura e armazenamento do carbono), o que reduz em 10% os índices de poluição lançados pela indústria mundial. Essa tecnologia é protagonista, como agente inibidor, do aquecimento global. a) Apenas as assertivas I, II e III estão corretas. b) Apenas as assertivas I e II estão corretas. c) Apenas a assertiva I está correta. d) Todas as assertivas estão corretas. e) Apenas a assertiva II está correta.

10. (PUCPR) Entre os principais efeitos causados pela devastação ambiental do Planeta Terra, podemos apontar o risco de escassez de água doce. Pesquisas indicam que, além da poluição das águas superficiais, as "causas antrópicas", ou seja, as atividades humanas vêm provocando também a contaminação das águas subterrâneas. O(s) principal(is) foco(s) de contaminação das águas subterrâneas é (são), EXCETO: a) Emissão de gases tóxicos. b) Lixões e cemitérios. c) Postos de gasolina e fossas. d) Agrotóxicos e fertilizantes. e) Rejeitos e aterros industriais.

em proporção aritmética. Um pequeno conhecimento dos números mostrará a imensidade do primeiro poder em comparação com o segundo” Logo após o término da Segunda Guerra Mundial (19391945), tornou-se fato novamente a preocupação com o crescimento populacional. A Teoria Neomalthusiana relacionava o rápido crescimento demográfico de muitos países subdesenvolvidos, resultantes das altas taxas de natalidade, que acabava gerando uma grande quantidade de jovens, o que acarretaria aos países em questão um ônus muito grande para a população ativa, dificultando o desenvolvimento econômico. Defendiam os neomalthusianos que se ocorresse um aumento na renda per capita, haveria, consequentemente, crescimento econômico e desenvolvimento. No mesmo período foi lançada a teoria reformista, que pregava que a pobreza nos países subdesenvolvidos era ocasionada pela péssima distribuição da renda. Cabia ao Estado o papel de redistribuir a riqueza, proporcionando melhores condições de vida a toda a população, desse modo, a taxa de natalidade seria reduzida espontaneamente. DINÂMICA POPULACIONAL Dá-se o nome de população ao conjunto de pessoas que residem em determinado território, que pode ser uma cidade, um estado, um país ou mesmo o planeta. Podemos classificá-la de acordo com a religião, a nacionalidade, o local de moradia (rural ou urbana), a atividade econômica (ativa ou inativa). Já seu comportamento e suas condições de vida, são retratados através de indicadores sociais, tais como:  taxas de natalidade,  taxa de mortalidade,  expectativa de vida,  índices de analfabetismo,  participação na renda, etc. População absoluta Corresponde ao total de habitantes de determinado lugar (país, estado, município).

ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Demografia é o estudo estatístico das populações humanas. O estudo da população humana sobre a superfície terrestre sempre despertou interesse por todos os governantes ou pessoas detentoras de poder. Na tentativa de explicar a importância e a preocupação dos governantes com o aumento das populações, citamos a teoria elaborada por MALTHUS, em 1798, conhecida como teoria demográfica, onde ele afirma que a miséria e a pobreza são resultados do desequilíbrio entre os recursos naturais e a população, pois dizia que: “A população, sem limitações, aumenta na proporção geométrica. Os meios de subsistência aumentam somente

População relativa Corresponde ao número de habitantes de determinado lugar, por quilômetro quadrado. ESTRUTURA DA POPULAÇAO Composição por idade e sexo A população dos países do mundo pode ser dividida em três níveis de idade, o que chamamos de pirâmide etária, ficando assim distribuída: Adultos Jovens Velhos

20 a 59 anos 0 a19 anos 60 anos a mais

Existe também outra divisão, na qual a população jovem abrange de 0 a 14 anos e os adultos de 15 a 59 anos. No entanto, o que foi levado em consideração nesta #ORGULHODESERPRÓ | 21


classificação foi a População Economicamente Ativa (população que recebe remuneração por seu trabalho). Observe as pirâmides etárias abaixo:

1. Um estudo sobre a dinâmica e a distribuição da população de uma determinada área é realizado a partir do conhecimento e da compreensão dos seus indicadores demográficos. Em relação a alguns desses indicadores, some as alternativas corretas: 01. A densidade demográfica é obtida a partir da divisão da superfície territorial de um lugar pela sua população absoluta. 02. O crescimento vegetativo é calculado com base nas taxas de natalidade, mortalidade e migração. 04. O superpovoamento de uma área não é identificado apenas pela densidade demográfica mas também pelas condições socioeconômicas existentes. 08. A taxa de mortalidade infantil identifica o número de óbitos de crianças menores de um ano. 16. A taxa de fecundidade é um indicador populacional que influencia diretamente o comportamento de um outro indicador, o da natalidade.

2. (UFPEL) Observe a figura que representa a distribuição etária da população mundial

Na pirâmide “A”, nota-se que sua base é mais larga, pois apresenta um elevado número de jovens em sua estrutura etária. Caracteriza um país subdesenvolvido. Na pirâmide “B” nota-se que há maior homogeneidade entre as divisões. Acentua-se o número de pessoas com mais de 60 anos (velhos), o que caracteriza a elevada expectativa de vida. Crescimento Vegetativo = Taxa de Natalidade – Taxa de Mortalidade • Taxa de natalidade: é a relação entre o número de nascimentos e a população de um país na proporção de 1/1000. • Taxa de mortalidade: é a relação entre o número de óbitos e a população de um país na proporção de 1/1000. No Brasil, o crescimento vegetativo está em torno de 18,9%0, pois a natalidade está em 26,8%0 e a mortalidade em 7,9%0, isso quer dizer que a cada ano a população brasileira aumenta em torno de 18,9%. Causas do aumento vegetativo  Melhoria das condições de higiene,  Progressos na medicina,  Modernização das máquinas agrícolas, as quais, em tese, podem produzir mais alimentos. No entanto, a situação aqui relatada refere-se a países em transição demográfica, como é o caso do Brasil, visto que não podemos esquecer que o grande problema de nosso país é a péssima distribuição de renda e o desemprego que assola milhões de famílias desse imenso território.

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O modelo de transição demográfica explica as alterações nas taxas de natalidade e de mortalidade dos países, conforme passam por diferentes estágios da economia industrial. É correto afirmar que: a) Há um equilíbrio entre as taxas de natalidade e de mortalidade no início da transição demográfica. O número de nascimentos e de óbitos apresenta valores ainda pouco expressivos, correspondendo à fase denominada de préindustrial. b) Os países desenvolvidos, que tiveram sua industrialização entre o fim do século XVIII e início do XIX, apresentam uma queda na taxa de mortalidade devido aos avanços na medicina e na tecnologia. Nessa fase, a segunda da transição demográfica, ocorre um crescimento populacional em todas as faixas etárias. c) Há um novo equilíbrio entre as taxas de natalidade e de mortalidade, com valores elevados, quando a transição demográfica atinge a quarta fase. Os nascimentos são altos, mas equilibrados com as altas taxas de mortalidade. É o caso dos países de industrialização tardia, como os da América Latina e Ásia. d) Alguns países experimentam uma fase de crescimento negativo da população, quando a taxa de natalidade é menor que a de mortalidade. Esse fato é próprio de países muito pobres, com políticas sociais precárias e que incentivam as famílias a não terem filhos.


e) Os processos de transição demográfica apontam para o envelhecimento da população dos países. Os dois extremos de riqueza apresentam preocupações: os mais pobres sofrem com o desemprego em massa, e os mais ricos sentem a falta de jovens para o trabalho.

população, respectivamente e proporcionalmente com um contingente maior de Homens. e) Segundo o estudo, o fator mais importante para a redução do nível de crescimento da população é a queda da entrada de emigrantes, que vem diminuindo desde a década de 1970.

5. (UNICENTRO) Assinale a alternativa que apresenta, 3. (UFPEL) O relógio da população mundial, mecanismo criado pelo censo dos Estados Unidos para contar a população da Terra e o ritmo de crescimento demográfico, indicou em 25 de fevereiro de 2006 que o mundo atingiu a marca de 6,5 bilhões de pessoas. Nas regiões mais pobres do Planeta, como África, Índia e Oriente Médio, a população cresce mais rápido. Nos países industrializados da Europa, a população está diminuindo. Entretanto, na soma, a Terra está ficando cada vez mais lotada. Com relação ao crescimento populacional ou demográfico, é correto afirmar que: a) a taxa de migração é o número de pessoas que se desloca de uma área para outra no mesmo país. b) o crescimento natural ou vegetativo corresponde à diferença entre a entrada e a saída de pessoas de uma determinada área. c) a taxa de fecundidade, que representa o número de filhos por mulher, não interfere no crescimento demográfico. d) o crescimento vegetativo corresponde à diferença entre nascimentos e óbitos em uma dada população. e) são populosos os países cuja população relativa é muito elevada, e povoados aqueles que possuem grande população absoluta.

4. (URCA) O número de habitantes de uma cidade, estado ou país pode ser determinada através de censo ou recenseamento, que é a contagem direta da população, e que no Brasil se faz através do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cada dez anos, sendo o último realizado em 2010. Com base nos resultados do último censo é correto afirmarmos: a) Houve um acréscimo de quase 23 milhões de habitantes urbanos que resultou no aumento do grau de urbanização, que passou de 81,2% em 2000, para 84,4% em 2010. Esse incremento foi causado pelo próprio crescimento vegetativo nas áreas rurais, além das migrações urbana/rural. b) Percebe-se o alargamento do topo do gráfico etário, onde pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010. c) As maiores taxas médias geométricas de crescimento anual foram observadas nas regiões Sudeste (2,09%) e Sul (1,91%), onde a componente migratória e a maior fecundidade contribuíram para o crescimento diferencial. d) Os dados mostram ainda um país com estrutura etária mais Jovem, com mais pessoas se declarando brancas e pretas os dois grupos chegaram a 43,1% e 7,6% da

corretamente, os fatores que explicam o envelhecimento da população brasileira: a) Aumento da taxa de fecundidade e declínio do crescimento vegetativo. b) Aumento da taxa de natalidade e redução da mortalidade infantil. c) Decréscimo da taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida. d) Crescimento vegetativo acelerado e densidade demográfica elevada. e) Combinação entre aumento da fecundidade e declínio da mortalidade infantil.

6. (UCPEL) A ocupação do território brasileiro pela população se dá de modo bastante irregular. É bastante visível o contraste existente entre a fachada litorânea, onde se encontra a maioria da população, e o interior do país, fracamente povoado. Sobre a distribuição geográfica da população no Brasil, é correto afirmar que: a) uma das razões fundamentais que explicam a elevada concentração da população brasileira junto ao litoral é a condição do país como ex-colônia de exploração, pois isso gerou uma dependência econômica e criou a necessidade de contato com o mundo exterior. b) grande número das metrópoles no Brasil não se localizam próximas do litoral, mas a população dessas cidades representa pequena concentração da população total do país, mantendo irregular a distribuição da população. c) as regiões Nordeste, Sudeste e Sul ocupam a maior parte do território brasileiro e, mesmo assim, não concentram a maior parte da população do país. d) existem grandes áreas nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil, que constituem imensos vazios demográficos, mas a população absoluta nos estados que compõem estas regiões é elevada. e) a concentração das principais atividades econômicas do país, como agricultura e indústria, se dá no interior do território, mas isso não tem sido suficiente para afastar a população do litoral.

7. (PUC-RS) Responda a questão com base nas pirâmides etárias e nas afirmativas, que tratam do tema população.

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I. A pirâmide B apresenta uma configuração que demonstra o aumento das taxas de natalidade nas três últimas décadas. II. A pirâmide D evidencia uma estrutura estável, embora deva ter passado por uma situação de guerra, pois há uma diminuição considerável no número de homens adultos. III. A pirâmide A apresenta uma contradição típica de países pobres: alta natalidade e mortalidade infantil, acompanhadas de uma elevada expectativa de vida da população. IV. A pirâmide C indica elevado índice de expectativa de vida e a pirâmide A, elevada taxa de mortalidade. Com base nas pirâmides e nas afirmativas, conclui-se que somente estão corretas: a) I e II b) I, II e III c) I e III d) II e IV e) III e IV

8. (UPE) Analise o gráfico a seguir:

e) o envelhecimento da população brasileira é oriundo do intenso processo de urbanização em todas as suas regiões. Por isso, o aspecto triangular da pirâmide etária vem apresentando, nas últimas décadas, um aumento percentual do bônus demográfico de homens e mulheres.

MOBILIDADE DA POPULAÇÃO MUNDIAL – AS MIGRAÇÕES MIGRAÇÕES INTERNAS Nomadismo: deslocamento de um grupo humano em busca de alimentos (povos selvagens ou melhores pastagens para seus rebanhos (pastores nômades) retornando quase sempre ao ponto de partida. Transumância: deslocamento cíclico de pessoas entre dois lugares, geralmente por motivos climáticos. Êxodo rural: trata-se do deslocamento de pessoas das áreas rurais para as áreas urbanas. Característico de países subdesenvolvidos. Migração pendular (Communtig): Trata-se do deslocamento diário entre a periferia e o centro das grandes cidades, consistindo num vai-vem (manhã - para o centro / tarde - para a periferia). MIGRAÇÕES EXTERNAS Os movimentos demográficos ocorrem em todas as partes do mundo, e as causas são muito conhecidas. Podemos citar as guerras, as enchentes, a fome e as calamidades com as quais a humanidade sempre conviveu.

Considerando os indicadores apresentados no gráfico e as atuais mudanças no processo de envelhecimento da população brasileira, é CORRETO afirmar que a) a expectativa de vida no Brasil vem aumentando muito célere, consequentemente apresentando taxas de longevidade acima da de países com índice de desenvolvimento humano elevado em aspectos, como saúde, escolarização e nutrição. b) de acordo com os indicadores demográficos, o Brasil se encontra no início do estágio de transição de país jovem para país maduro. O percentual de idosos é semelhante ao de países, como Suécia, Itália e Serra Leoa. c) apesar das mudanças ocorridas na estrutura etária da população brasileira, entre as décadas de 1960 e 2010, o país continua demograficamente jovem, com elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e com uma baixa expectativa de vida para a população em geral. d) a taxa de fecundidade no Brasil vem declinando, e a proporção de idosos vem crescendo mais rapidamente que a proporção de crianças. Contudo, esse processo de envelhecimento populacional não ocorre de maneira uniforme, em todas as regiões brasileiras.

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1. (IFG) Observe a figura a seguir.

Disponível em: <http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/10/o-naufragio-dos-imigrantes-naeuropa.html>. Acesso em: 27 out. 2013.

Com base em seus conhecimentos relativos à temática apresentada na figura, é correto afirmar que: a) a crise econômica e a instabilidade política na Europa têm promovido a emigração forçada de europeus para outros continentes. b) apesar de os recentes naufrágios ocorridos próximo à Itália evidenciarem a grave situação em que vivem milhões


de africanos, as medidas apontadas pela União Europeia são relativas ao aumento da fiscalização nas fronteiras. c) há necessidade de erguer muros e aumentar a fiscalização em todas as fronteiras, a fim de evitar as levas de migrantes africanos, que aumentam a violência nas cidades europeias. d) os imigrantes africanos, em geral, ocupam postos de trabalho bem remunerados, tirando empregos dos europeus e reforçando o sentimento xenofóbico. e) após superarem os desastres resultantes de séculos de colonização europeia, os países da África continuam a receber ajuda econômica das grandes potências, não sendo justificável a imigração clandestina.

2.

(FMJ) Passava das 22 horas de 17 de setembro quando Condé Karouno, de 18 anos, recebeu o sinal. Depois de três meses de espera e duas tentativas frustradas, uma massa humana de centenas de imigrantes, como ele, correu montanha abaixo, saltou as valas escavadas na areia e se jogou sobre as grades que demarcam a fronteira entre Nador, no Marrocos, e Melilla, enclave da Espanha no Norte da África.

IV. A Europa foi um importante foco de imigração a partir do século XV até aproximadamente a metade do século XX, recebendo imigrantes das colônias e ex-colônias, que buscavam as boas condições de vida nas cidades europeias. Atualmente, este continente transformou-se em área de emigração, com pessoas que se dirigem em busca de novas oportunidades em outros continentes, como o americano, o africano e o asiático. V. O Brasil, no século XIX, foi área de atração de imigrantes que buscavam novas oportunidades, sendo o maior grupo o de origem latino-americana (paraguaios, argentinos, bolivianos, etc.). Assinale a opção que contem as afirmações corretas: a) I, II e III. b) II, III e IV. c) III, IV e V. d) IV e V. e) V e I.

(O Estado de S.Paulo, 03.11.2013.)

Para combater o acesso ilegal ao continente europeu, a Espanha e outros países têm reforçado a repressão com a construção de barreiras em suas fronteiras. A partir da notícia, é correto afirmar que a) a intolerância aos imigrantes africanos é um sinal da inabilidade diplomática europeia, diferente do que ocorre, por exemplo, nas fronteiras sul-americanas. b) os imigrantes africanos fogem da fome, da miséria e das guerras civis, sujeitando-se ao risco da travessia e da permanência ilegais em território europeu. c) os fluxos oriundos da África são motivados pela busca de formação escolar sólida, deficitária nas regiões de fronteira e incentivada pelos países europeus. d) as barreiras possuem caráter simbólico e temporário, financiadas pelo governo marroquino até a melhora concreta em seus índices de desenvolvimento humano. e) o governo espanhol vê nas barreiras uma frente de investimentos no atual período de crise, ao ampliar postos de trabalho nas áreas de fronteira.

3. (UNIOESTE) Sobre o fenômeno migratório, leia as afirmativas abaixo: I. Os movimentos migratórios podem ser espontâneos ou forçados; um exemplo deste último tipo de migração é a dos refugiados de guerra. II. Pode-se chamar de refugiados ambientais aos migrantes que deixam lugares por problemas ambientais que dificultam as condições de vida, como a seca, a desertificação, enchentes, etc. III. O fator trabalho é uma das razões centrais para os movimentos migratórios. É motivo, por exemplo, para a emigração de brasileiros para os EUA.

GEOGRAFIA URBANA PROCESSO DE URBANIZAÇÃO Durante milhares de anos da existência humana na Terra a vida foi, em sua grande maioria, ditada pelas atividades rurais. Este quadro começa a mudar a partir da Revolução Industrial (1750 - Inglaterra), quando os países, à medida que se industrializavam, rapidamente atraiam multidões para as cidades. ORIGEM DAS CIDADES Naturais ou espontâneas Trata-se de aglomerados urbanos que surgiram sem nenhum planejamento prévio, surgindo como povoados, transformando-se em vilas e evoluindo para as cidades. Exemplos: Curitiba (Arraial de Mineração), Recife (porto de pescadores). Cidades artificiais ou planejadas São cidades que foram projetadas para funções específicas. Exemplos: Brasilia (Capital Federal), Palmas (Capital do Estado de Tocantins). Funções das cidades: • Administrativas: Florianópolis, Brasília, Washington; • Comerciais: Santos, Campina Grande, Feira de Santana; • Industriais: Volta Redonda, Baltimore, Detroit, São Bernardo do Campo; • Universitãrias: Oxford, Cambridge; • Religiosas: Meca, Aparecida do Norte, Fátima; • Estações de Saúde: Araxá, Poços de Caldas, Caldas Novas. • Turísticas: Long Beach, Acapulco, Rio de Janeiro.

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Problemas urbanos: • Abastecimento de água • Abastecimento de alimentos • Energia Elétrica • Transportes • Poluição • Habitação • Higiene Saneamento • Violência, etc.

1. (UEL) Leia o texto a seguir. Segundo a Globalization and World Cities Study Group & Network, atualmente são reconhecidas mais de 50 cidades globais no planeta, divididas em três grupos, por grau de importância, Alfa, Beta e Gama. (Adaptado de: INFOESCOLA. Cidades Globais. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/ cidades-globais.htm>. Acesso em: 23 jun. 2013.)

Sobre o conceito de cidade global, assinale a alternativa correta: a) Aplica-se à junção de duas ou mais metrópoles nacionais, com elevado tráfego urbano e aéreo internacionais. b) Aplica-se às cidades em áreas de conurbação com os maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do planeta. c) Define-se por cidades que possuem elevados índices de emprego e renda e que atraem imigrantes de várias partes do mundo. d) Refere-se aos centros de decisão e locais geográficos estratégicos, nos quais a economia mundial é planejada e administrada. e) Refere-se a um conjunto de regiões metropolitanas, que formam áreas com maior número de população do planeta.

2. (FGV-SP) A história da América Latina é a história dos contrastes e semelhanças, das convergências e divergências. A geografia do continente também é assim e pode-se destacar que em boa parte os países latinoamericanos se assemelham quanto: a) à fase da transição demográfica em que vivem, pois, de modo geral, encontram-se no momento inicial que se caracteriza pela redução da mortalidade infantil. b) à urbanização que se caracterizou como um processo rápido e desordenado, em geral, relacionado à transferência da população do campo para as cidades. c) à forte participação no comércio internacional, sobretudo aqueles países que ultrapassaram a fase de exportação de bens de baixo valor agregado. d) ao atual estágio de desenvolvimento socioeconômico que, desde o início do século XXI, tem se caracterizado pela estagnação. e) ao expressivo crescimento dos Estados como gerenciadores da economia, após um período, entre os anos de 1980 e 90, de expansão do neoliberalismo.

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3. (UFG-GO) A urbanização dos países subdesenvolvidos constitui um fenômeno marcante da segunda metade do século XX. As características desse fenômeno, na América Latina, expressas na paisagem urbana das metrópoles, são decorrentes da: a) Instalação de indústrias de bens de produção nos arredores das pequenas cidades e próximas às fontes de matéria-prima. b) Industrialização tardia e da modernização das atividades agrícolas, conjugadas à concentração de pessoas nas grandes cidades. c) Aglomeração humana e do aumento do poder aquisitivo da população, favorecidos pela expansão do capital financeiro na economia. d) Inovação tecnológica e do aumento da produtividade das indústrias de bens de consumo, para suprirem as necessidades da vida urbana. e) Implementação de parque industrial e da regulação, por meio do planejamento governamental, de deslocamentos populacionais para as cidades.

4. (UFPR) Na Geografia, o termo polarizar significa atrair, influenciar, fazer convergir para si. Assim, para que uma determinada área possa exercer as funções de polo, precisará concentrar um número considerável de atividades e de recursos capazes de influenciar processos que ocorrem em outras áreas. Com base no texto e nos conhecimentos de Geografia, assinale a alternativa incorreta: a) O poder de polarização de uma cidade está associado ao tamanho de sua população. b) A implantação de indústrias numa cidade pode ampliar o poder polarizador dela ao atrair novos investimentos industriais e criar encadeamentos produtivos com indústrias de outras cidades. c) No contexto da globalização, o poder polarizador das grandes metrópoles faz com que elas assumam a função de elos privilegiados entre as economias nacionais e o exterior. d) A polarização faz com que a população de alta renda empregada na indústria e nos serviços resida nas metrópoles, enquanto que a pobreza se localize nas pequenas e médias cidades não metropolitanas. e) A presença de cidades com forte capacidade de polarização é essencial para a articulação da rede urbana, motivo pelo qual essa rede é menos estruturada nas regiões pouco desenvolvidas.

5. (FGV-SP) A urbanização - o aumento da parcela urbana na população total - é inevitável e pode ser positiva. A atual concentração da pobreza, o crescimento das favelas e a ruptura social nas cidades compõem, de fato, um quadro ameaçador. Contudo, nenhum país na era industrial conseguiu atingir um crescimento econômico significativo sem a urbanização. As cidades concentram a pobreza, mas também representam a melhor oportunidade de se escapar dela.


Situação da População Mundial 2007: desencadeando o potencial de crescimento urbano. Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), 2007, p. 1.

Assinale a alternativa que apresenta uma afirmação coerente com os argumentos do texto: a) No mundo contemporâneo, os governos devem substituir políticas públicas voltadas ao meio rural por políticas destinadas ao meio urbano. b) A urbanização só terá efeitos positivos nas economias mais pobres se for controlada pelos governos, por meio de políticas de restrição ao êxodo rural. c) A concentração populacional em grandes cidades é uma das principais causas da disseminação da pobreza nas sociedades contemporâneas. d) Nos países mais pobres, o processo de urbanização é responsável pelo aprofundamento do ciclo vicioso da exclusão econômica e social. e) Os benefícios da urbanização não são automáticos, pois há necessidade da contribuição das políticas públicas para que eles se realizem.

III. depois que a humanidade criou as cidades, elas nunca mais pararam de crescer, sobretudo as cidades ocidentais que, durante a Idade Média, se reproduziram como nunca; IV. as principais cidades da Antiguidade eram aquelas com um papel político importante. O próprio termo “capital” é derivado do latim caput, que significa “cabeça”; V. renascimento urbano é o termo usado para explicar o enorme crescimento das cidades, ocorrido na era Contemporânea; tal era foi marcada pela metropolização das capitais no mundo inteiro. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. b) Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. c) Somente as afirmativas II e V são verdadeiras. d) Somente a afirmativa I é verdadeira. e) Todas as afirmativas são verdadeiras.

6. (FGV-RJ) Vivemos numa era verdadeiramente global, em que o global se manifesta horizontalmente e não por meio de sistemas de integração verticais, como o Fundo Monetário Internacional e o sistema financeiro. Muito da literatura sobre a globalização foi incapaz de ver que o global se constitui nesses densos ambientes locais. Saskia Sassen, 13 de agosto de 2011 http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos, a-globalizacao-doprotesto, 758135,0.htm

Assinale a alternativa que contém uma proposição coerente com os argumentos apresentados no texto: a) As metrópoles não apenas sofrem os efeitos da globalização, mas são espaços que produzem a globalização. b) As forças globais, tais como o FMI e os sistemas financeiros, não afetam os ambientes locais, desde que eles sejam densos. c) Na escala global, os agentes operam horizontalmente, enquanto, na escala local, os agentes operam verticalmente. d) Anoçãodeescalaglobaldeixoudeterimportânciaemgeograf ia,jáqueoglobalsóserevelapor meio do local. e) A globalização conferiu densidade a todos os ambientes locais, na medida em que suas forças atingem todos os lugares.

7. (UDESC) As primeiras cidades, como Ur e Babilônia, surgiram na Mesopotâmia, nos vales dos rios Tigre e Eufrates no atual Iraque. Acredita-se que, por volta de 2500 a.C., Ur chegou a ter 50 mil habitantes e Babilônia 80 mil. Sobre o aparecimento e crescimento das cidades, é correto afirmar que: I. as cidades surgiram no momento em que algumas sociedades passaram a ter condições de produzir alimentos suficientes para garantir a subsistência dos agricultores e abastecer moradores urbanos que, assim, puderam dedicar-se a outras atividades; II. no desenvolvimento histórico das cidades, elas passaram a ser o lugar por excelência do comércio, do artesanato e, principalmente, passaram a ser o lugar do poder;

AGROPECUÁRIA A produção agropecuária atual precisa ser estudada dentro do funcionamento da economia globalizada. Os produtores rurais estão se tornando empresários e produzindo aquilo que dá mais lucro e que tem mercado em todo o mundo. Assim, existem países que estão entre os maiores exportadores de algum gênero agrícola e, ao mesmo tempo, possuem uma grande quantidade de pessoas passando fome. 2.1-Os diferentes Agrossistemas Consolidam-se nos tipos de cultivo ou de criação que serão produzidas as espécies de plantas e/ou raças de animais, assim como as técnicas envolvidas na produção agrícola ou na pecuária, além de analisar o tamanho das propriedades rurais e o nível tecnológico. As propriedades rurais são classificadas segundo o nível tecnológico aplicado na pecuária e agricultura. Com isso, os Agrossistemas podem ser: Agropecuária Tradicional: É a atividade sem uso de tecnologia moderna. Ainda persiste nas mãos de pequenos produtores, mas tem dificuldade de se manter no mercado quando disputam os produtores modernizados. A criação de gado é extensiva, ou seja, gado criado solto com poucos investimentos com a genética, com a saúde animal. As plantações são feitas sem utilização de defensivos agrícolas, as sementes não são selecionadas, as técnicas praticadas são rudimentares como arado de tração animal, com produção baixa pela falta de modernização. Agropecuária Moderna: é a atividade com o uso de tecnologia de ponta. A criação de gado é intensiva, ou seja, cuidados com a genética, analisando as vantagens da criação de uma determinada raça, utilização de medicamentos, além de acompanhamento de um veterinário. #ORGULHODESERPRÓ | 27


O cultivo agrícola também é intensivo, ou seja, alta produtividade em menos terras cultivadas, isso ocorre porque a produção é estruturada nas mais modernas técnicas e máquinas. Nesse tipo de produção é realizado, primeiramente, a correção do solo; são observadas as previsões do tempo para executar o plantio; as sementes são selecionadas, imunes a pragas e também adaptadas ao clima; há aplicação de fertilizantes, além do acompanhamento de um agrônomo; e o trabalho de plantio e colheita é realizado por modernos tratores e colheitadeiras, garantindo alta produtividade. 2.2 -Plantations São grandes propriedades rurais monocultoras, ou seja, cultivam uma única cultura com produção destinada à exportação. As plantations são heranças do período colonial de vários países das Américas, África e Ásia. Utilizando mão de obra escrava, eram responsáveis pela produção de produtos tropicais muito apreciados na Europa e que enriqueceram as metrópoles na época 2.3-Agrossistemas Alternativos Representa uma forma de produção ecologicamente correta para amenizar os problemas sociais e ambientais. Nesse sistema, busca-se a eliminação de agrotóxico e é chamado de produção orgânica, atualmente o produto orgânico tem conseguido um valor mais elevado por seus produtos, o preço maior é devido à qualidade dos produtos, pois são mais saudáveis, não há adição de substâncias químicas, pois o combate às pragas e os fertilizantes são feitos com controle biológico, ou seja, agentes que não são prejudiciais ao organismo e à natureza. A produção alternativa pratica a policultura (cultivo de várias culturas) e jamais monocultura (cultivo de uma única cultura). Os objetivos são alimentos saudáveis e equilibro ambiental, diminuição do êxodo rural e do desemprego.

2. (PUC-SP) Na Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), realizada em Cancun (México) no ano de 2003, o Brasil e mais 19 países em desenvolvimento protagonizaram um movimento contra a política de subsídios agrícolas, desenvolvida pelos países europeus e pelos EUA, que beneficia os agricultores desses países desenvolvidos. A respeito desse desacordo no comércio mundial é correto afirmar que: a) A reivindicação do fim dos subsídios pretende fazer valer no mercado internacional a maior produtividade nos negócios agropecuários dos países em desenvolvimento, o que se deve à tecnologia mais avançada empregada no processo produtivo. b) Os países em desenvolvimento optaram por ser exportadores de commodities (produtos agropecuários, minérios, madeiras etc.) em função desse comércio ser mais valorizado no mercado internacional, por causa da escassez de terras agrícolas nos países desenvolvidos. c) O combate aos subsídios agrícolas vem de setores cada vez mais minoritários no interior dos países em desenvolvimento, visto que a maioria deles, o Brasil inclusive, está abrindo mão dos commodities e especializando-se em bens industriais, com alto valor agregado. d) Os enormes subsídios agrícolas aos agricultores dos países desenvolvidos são uma forma de protecionismo ("fechamento") de seus mercados internos, o que contraria a abertura muitas vezes exigida dos mercados dos países em desenvolvimento. e) A participação modesta (e cada vez menor) dos países em desenvolvimento no mercado internacional não está relacionada às políticas protecionistas dos países desenvolvidos, mas sim a grande ineficiência produtiva, o que os torna isolados no contexto da globalização.

3. (UPE) Tomates de amadurecimento lento, frutas cítricas

1. Sobre a atividade agropecuária, no Brasil e no mundo, é possível afirmar, de forma correta, que: 01. Com a modernização das técnicas agrícolas e o uso da biotecnologia, elevaram-se os índices de produtividade agrícola e a quantidade de trabalhadores rurais no mundo. 02. Nos países subdesenvolvidos, o progresso técnicocientífico atingiu a atividade com mais intensidade nas regiões especializadas na produção para o mercado externo. 04. O uso de produtos agrícolas transgênicos é questionado e proibido em todo o mundo, por seus efeitos sobre a saúde humana serem ainda desconhecidos. 08. enquanto no mundo desenvolvido aumenta o uso de mão-de-obra na agricultura, o êxodo rural esvazia permanentemente o campo, nos países subdesenvolvidos. 16. A atuação do MST contribuiu para a redução da concentração fundiária que é marco principal da reforma agrária que está sendo efetivada no Brasil.

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resistentes à geada, soja resistente à herbicida e com mais proteína, batatas maiores e com polpa mais densa são alguns dos produtos que estão disponíveis no mercado ou estarão nos próximos anos. Esses produtos referidos fazem parte do que se poderia designar como uma Nova Revolução na agricultura, decorrentes mais especificamente de um fato mencionado a seguir. Assinaleo: a) Utilização de novos insumos agrícolas b) Mudança climática global c) Realização de Reforma Agrária em áreas de solos férteis d) Alterações pedológicas do meio ambiente e) Engenharia genética

4. (Mackenzie) A biotecnologia utilizada para estimular o aumento da produtividade no campo tem sido aplicada já há algum tempo e a avaliação de seus resultados tem sido controvertida por inúmeros problemas surgidos, exceto: a) Por ser uma tecnologia de baixo custo, pode ser utilizada pelos países pobres.


b) Porque as novas variedades são produzidas por grandes corporações. c) Porque a utilização das novas variedades só é possível através da compra de patentes e pacotes tecnológicos. d) Porque ainda não estão completamente definidos os riscos à saúde provocados pelo consumo desses produtos. e) Porque a homogeneidade das espécies cultivadas torna toda safra vulnerável a uma única praga ou doença.

5. (UENP) Em relação à Revolução Verde, assinale a alternativa correta: a) Foi idealizada sob o pretexto de que o mundo deveria assegurar uma produção de alimentos suficiente para exterminar a fome no planeta, principalmente nos países com problemas climáticos severos, tais como secas, chuvas torrenciais e sujeitos a desertificação. b) Estava baseada na mecanização do campo, no uso de biotecnologia, na concentração da renda, na monocultura e na exportação de sementes oleaginosas. c) A partir da década de 1950, com o processo de modernização, a agricultura deu um salto tecnológico ousado com o desenvolvimento de plantas geneticamente modificadas em laboratório. Genes de diversas espécies agrícolas foram alterados para aumentar a produtividade das lavouras, que passaram a ser cultivadas com a utilização de grande quantidade de insumos agrícolas e maquinários. d) A concessão de financiamentos bancários subsidiados pelos governos, especialmente para os pequenos proprietários, visando o fortalecimento da agricultura de subsistência. e) Com ela a fronteira agrícola avançou sobre as florestas, matas e campos naturais, drenando pântanos e alagadiços e contribuindo para o desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e orgânica.

6. (PUC-SP) Agora, considerando os tipos de cultivos transgênicos praticados no planeta, é possível concluir que: a) na América do Sul a produção transgênica é grande, mas minoritária no conjunto da agricultura, pois somente a soja e o milho usam esses organismos. b) as proporções elevadas desses cultivos referem-se aos não comestíveis, o que atenua os riscos para a saúde humana que são gerados pelos transgênicos. c) a vantagem dos transgênicos é que as áreas de plantio não são grandes, o que garante uma razoável preservação de coberturas vegetais naturais. d) a maior extensão ocupada com esse tipo de plantio se dá com cultivos destinados à produção de energia, indicando a relação agricultura e indústria. e) os praticantes desse tipo de agricultura são muito capitalizados e praticam uma agricultura comercial, como atestam os principais tipos de cultivos.

7. As novas biotecnologias e a engenharia genética aplicadas à agricultura são relativamente recentes e, portanto, ainda sujeitas a debates, baseados em diferentes dimensões teóricas, dentre as quais cita-se a: a) Geopolítica, pois inúmeros países tropicais do Sul têm desenvolvido essas pesquisas e garantido lugar de destaque no mundo científico.

b) Ambiental, pois suas bases estão relacionadas ao uso de material orgânico e não agrotóxico e, portanto, ecologicamente correta. c) Pedológica, pois a grande fonte de preocupação destas pesquisas é proteger o solo, considerado elemento fundamental para qualquer agrossistema. d) Social, pois são difundidas como instrumentos eficientes para a diminuição da fome e das carências alimentares da população. e) Econômica, pois visa reduzir a dependência alimentar de boa parte da população mundial, visto serem estas tecnologias de domínio público.

8. (UCS) As atividades agropecuárias são realizadas pelos seres humanos há mais de 10 mil anos. Essas atividades se desenvolveram por meio do cultivo agrícola, da utilização de ferramentas, da domesticação de animais, do aperfeiçoamento de técnicas e do uso de tecnologias. Analise as afirmativas abaixo, sobre as atividades agropecuárias. I. A agropecuária comercial moderna caracteriza-se pelo uso intensivo de recursos tecnológicos, como máquinas e insumos. É necessário que a produção seja acompanhada por mão de obra especializada. II. Nos últimos anos, surgiu um novo recurso tecnológico, decorrente da pesquisa biotecnológica e voltado para a produção agrícola, que são os transgênicos. Seus defensores argumentam que, com seu cultivo e utilização, aumentará a produção de alimentos no mundo. III. Com a utilização de agrotóxicos, pode-se eliminar os insetos nocivos, acabando com o ápice da cadeia alimentar. Por outro lado, é possível ocorrer contaminação do aquífero confinado e do solo, por meio dos macroorganismos, que podem desaparecer e tornar o solo fértil. Das afirmativas acima: a) apenas I está correta. b) apenas II está correta. c) apenas III está correta. d) apenas I e II estão corretas. e) I, II e III estão corretas

9. (UNIOESTE) Sobre modernização agrícola e meio ambiente é correto afirmar que: 01. A destruição das florestas e sua substituição por certas culturas provocam um maior impacto dos agentes meteorológicos sobre os solos, acelerando o transporte do solo das encostas para os vales. 02.Com as chuvas, os rios, com seus leitos assoreados, transbordam, inundam cidades e destroem plantações. 04. A mecanização agrícola em áreas de encostas e tem sido também uma grande estimuladora da erosão. 08. A monocultura pode favorecer o desenvolvimento de grande quantidade de pequenas espécies de animais invasores, as pragas. 16.Os solos da Amazônia garantem o sucesso de assentamentos agrícolas em qualquer lugar florestado. 32.O solo é um elemento vivo da natureza, sua contaminação o torna progressivamente sem vida e menos produtivo. #ORGULHODESERPRÓ | 29


10. (UFSC) Sobre a agricultura e a estrutura fundiária brasileiras, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S): 01. A reforma agrária realizada pelo regime militar (19641985) erradicou os problemas de grilagem de terras, principalmente na região amazônica. 02. Historicamente, a falta de políticas agrárias que favorecessem os pequenos produtores rurais criou uma situação de violência no campo. 04. Um dos fatores que explicam as lutas dos movimentos sociais no campo é o elevado incentivo aos grandes proprietários de terras, voltados a produtos para exportação, em detrimento dos pequenos produtores rurais, que produzem basicamente para o mercado interno. 08. O domínio da técnica sobre a natureza por parte dos pequenos produtores rurais brasileiros trouxe a possibilidade de aumentar a produção e a produtividade relativa a produtos alimentícios e com maior demanda interna, como o feijão e a mandioca. 16. A agricultura brasileira pode ser caracterizada como uma produção capitalista, na qual a indústria se inseriu de maneira a comandar a produção agrícola. 32. As lavouras do Nordeste e do Sudeste brasileiros tiveram grande desenvolvimento durante os anos 1960 a 1980, direcionando sua produção para o mercado interno, mas na atualidade não conseguem repetir os mesmos desempenhos.

11. Leia com atenção os textos a seguir sobre Reforma Agrária. I. Todos os países desenvolvidos do mundo promoveram, de alguma forma, o acesso de famílias ao campo, e nenhum deles tem a concentração de terras semelhante a do Brasil. II. Nos EUA, o trabalhador familiar teve acesso a terra desde meados do século passado, na "conquista do Oeste". O Ato de Propriedade Rural (Homestead Law - 1862) fixou o tamanho dos lotes a serem distribuídos para os colonos, que deviam cultivá-los, pelo menos por 5 anos. III. Os principais argumentos utilizados a favor de uma ampla e profunda reforma agrária no Brasil destacam o aumento da oferta de alimentos e a resolução dos problemas da fome e do desemprego, resultantes da estrutura fundiária concentrada. Em relação às afirmações feitas: a) apenas a I está correta. b) apenas a II está correta. c) apenas a III está correta. d) apenas a II e a III estão corretas. e) todas estão corretas.

NOVA ORDEM MUNDIAL Dos Três Mundos à Oposição Norte/Sul A regionalização do espaço mundial com base em critérios sociais sempre está ligada à ordem internacional que prevalece num certo momento, ao equilíbrio instável dos

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países e os grupos de países, à disputa (ou cooperação) entre as grandes potências mundiais. Após 1945 o mundo dividiu-se em três "mundos" ou conjuntos de países: o primeiro mundo (países capitalistas desenvolvidos); o segundo mundo (países socialistas ou de economia planificada); e o terceiro mundo (áreas periféricas ou subdesenvolvidas, com frequência marcadas por disputas entre capitalismo e socialismo). O Reforço das disparidades entre o Norte e o Sul Com a crise do mundo socialista, aumenta a oposição entre o Norte e o Sul. Isso porque deixa de haver o conflito LESTE/OESTE, ou seja, entre o socialismo real e o capitalismo. As duas superpotências das últimas décadas tinham um poderio avassalador e nenhum conflito importante no plano mundial deixava de ter a participação direta ou indireta delas. Nessa época, a oposição entre o Norte rico e o Sul pobre nunca transparecia claramente, porque estava sempre abafada pelo conflito LESTE/OESTE. O segundo mundo chegou a abranger cerca de 32% da população mundial no início dos anos 80, mas hoje ele praticamente não existe mais. Assim, colocando-se os antigos países socialistas mais pobres ou menos industrializados (China, Mongólia, Camboja, Vietnã, Cuba, etc.) no Sul subdesenvolvido, e os mais industrializados (Rússia, Hungria, Polônia, República Tcheca, etc.) no Norte, temos a oposição entre o Norte desenvolvido, com 23% da população mundial, e o Sul, com 71% desse total demográfico. Essa é a principal oposição mundial dos anos 90. OS PAÍSES DESENVOLVIDOS As principais características dos países chamados desenvolvidos são: • Agricultura intensiva, isto é, moderna e racional, com o emprego de máquinas, técnicas eficiente de produção e mão de obra qualificada. Como consequência, uma pequena parcela da população empregada na agricultura consegue elevada produtividade, geralmente capaz de sustentar a população de todo o país. • Nível científico e tecnológico elevado, responsável por um constante aperfeiçoamento das atividades humanas. • Meios de transporte e comunicação modernos e eficientes. • Predomínio da população urbana sobre a população rural. • Baixo crescimento natural da população. • Elevado nível de vida da população, característica expressa através de: - baixas taxas de mortalidade infantil; - alta expectativa de vida, ou seja, elevada duração média de vida; - reduzido número de analfabetos; - boas condições de alimentação e habitação. Mas há significativas diferenças entre os países desenvolvidos. Alguns atingiram um elevado nível de desenvolvimento tecnológico e comandam as principais empresas mundiais. É o caso dos Estados Unidos, da


Alemanha, do Japão e da França. Outros, como Espanha, Portugal, Grécia e Austrália, apresentam ainda parte significativa de sua economia assentada no setor agropecuário, possuem menor grau de desenvolvimento tecnológico e, portanto, exercem menos influência sobre a economia internacional. O Subdesenvolvimento De forma sucinta, podemos definir o subdesenvolvimento como uma situação econômico-social caracterizada por dependência econômica e grandes desigualdades sociais. Subordinação ou dependência econômica: Todos os países do Sul ou do terceiro mundo são economicamente dependentes dos países desenvolvidos. Tal dependência manifesta-se de três maneiras: I. Endividamento externo – normalmente, todos os países subdesenvolvidos possuem vultosas dívidas para com grandes empresas financeiras internacionais. II. Relações comerciais desfavoráveis – geralmente os países subdesenvolvidos exportam produtos primários (não industrializados), como gêneros agrícolas e minérios. As importações, por sua vez, consistem basicamente de produtos manufaturados, material bélico e produtos de tecnologia avançada (aviões, computadores, etc.). Esta relação comercial revela-se terrivelmente desvantajosa, pois os artigos importados têm valor agregado bem maior do que os exportados, e ainda se valorizam mais rapidamente. III. Forte influência de empresas estrangeiras – nos países subdesenvolvidos, boa parte das principais empresas industriais, comerciais, mineradoras e, às vezes, até agrícolas, são de propriedade estrangeira, possuindo a matriz nos países desenvolvidos. São as chamadas multinacionais. Uma grande parcela dos lucros dessas empresas é remetida para suas matrizes, o que provoca descapitalização no terceiro mundo. Grandes Desigualdades Sociais Em todos os países subdesenvolvidos, a diferença entre ricos e pobres é muito mais acentuada do que nos países desenvolvidos. Por exemplo, na Colômbia, 2,6% da população possui 40% da renda nacional; no Chile, 2% dos proprietários possuem 50% das terras agrícolas. Dessa forma, a população de baixa renda acaba sofrendo de sérios problemas de subnutrição, falta de moradias, atendimento médico-hospitalar inadequado, insuficiência de escolas, etc.

seus filhos frequentam universidades no exterior, falam inglês e são a audiência à qual os presidentes latinoamericanos dirigem seus discursos sobre a nova prosperidade global. O restante da população é levado do Terceiro para o Quarto Mundo com cortes nos gastos sociais (saúde e educação), corte nos investimentos de manutenção de serviços públicos como água e esgoto. Ingressam no setor informal da economia. É o declínio do Estado de Bem-estar Social e a pauperização da população.” Esse contraste, extraído do livro “Hegemonia dos Estados Unidos no novo milênio” de James Petras e Henry Veltmeyer, mostra a realidade na América Latina. Sobre o texto é correto afirmar que: 01. A situação socioeconômica das duas realidades acima descritas é histórica, porém exacerbou-se com a entrada do neoliberalismo, fase atual do capitalismo. 02. A expansão capitalista atual forçou a demolição do Estado do Bem-estar Social, que existiu em maior ou menor escala em grande número de países, agravando as diferenças sociais. 04. A constatação acima permite concluir que, na América Latina, há um crescimento em grande escala do capital, o que faz aumentar o número de emprego e diminuir a pobreza, os crimes e os sofrimentos humanos. 08. A comparação no texto vem confirmar que a diferença dos dois conjuntos de países só diminuirá com o crescimento econômico do Terceiro ou Quarto Mundo, que superará a evolução econômica do Primeiro Mundo. 16. Do texto acima, deduz-se que a situação de miséria e pobreza da maioria latino-americana só será resolvida com a cooperação dos Estados imperiais e das elites que estão no poder.

2. (UERJ) O que unia toda a oposição ao programa de Margaret Thatcher era uma suspeita de que a filha do merceeiro estava determinada a monetarizar o valor humano, de que ela não tinha coração. Mas, se os leitores de hoje voltassem no tempo até o fim dos anos 70, poderiam ficar irritados ao descobrir que a programação da TV do dia seguinte era um segredo de Estado que não se compartilhava com os jornais. Thatcher transformou de tal maneira a vida cotidiana que hoje mal nos damos conta. A morte de Margaret Thatcher, em abril de 2013, ocasionou muitos debates na imprensa acerca de suas ações como primeira-ministra do Reino Unido entre 1979 e 1990, como exemplifica o texto. FIan McEwan Adaptado de Folha de São Paulo, 14/04/2013

1. (UFSC) “Hoje em dia, na América Latina, 15% a 20% da população desfruta de um estilo de vida de Primeiro Mundo: matriculam seus filhos em escolas particulares, pertencem a “country” clubes, jogam tênis, fazem ginástica aeróbica, fazem cirurgias plásticas, viajam em carros luxuosos e comunicam-se mediante computadores e fax. Moram em condomínios fechados, viajam para o exterior,

No contexto internacional da época, a política econômica da governante britânica foi associada a estratégias vinculadas à prática do: a) fordismo b) trabalhismo c) corporativismo d) neoliberalismo

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3. (UFSM) “Moro em Portland, Oregon, onde a Nike tem a sua sede empresarial. [...] Precisando de tênis novos, comecei a procurar. [...] Pegava um tênis atrás do outro e lia 'Made in China', 'Made in Korea', 'Made in Indonesia', 'Made in Thailand'. Comecei a pedir tênis fabricados nos EUA aos balconistas. Os poucos que não ficaram confusos me disseram que não existem tênis fabricados nos EUA.” Fonte: Americanos fabricam os seus tênis em toda parte. Jornal Folha de São Paulo, 2 out. 1994.

A partir do texto, considere as afirmativas: I - A Globalização introduziu um novo ritmo à economia, isto é, um caráter mais regional tanto da produção industrial quanto da comercialização e do consumo. II - A Globalização estimulou as economias do Primeiro Mundo, levando-as a incrementar e expandir as suas tradicionais áreas industriais, como são os casos de Manchester e Detroit. III - A Globalização deslocou os centros de produção para as áreas do planeta que oferecem preços e condições de menor custo para as matérias-primas e mão de obra. IV - A Globalização internacionalizou o capital e alterou os ritmos da indústria, do comércio, da comunicação e dos transportes, criando uma crescente interdependência entre os países. Está(ão) correta(s): a) apenas I e II. b) apenas III e IV. c) apenas III. d) apenas IV. e) I, II, III e IV

4. (UNCISAL) Com base no texto abaixo e nos conhecimentos sobre a temática globalização, A Globalização não apaga nem as desigualdades nem as condições que constituem uma parte importante do tecido da vida social nacional e mundial. Ao contrário, desenvolve umas e outras, recriando-se em outros níveis, com novos ingredientes. As mesmas condições que alimentam a interdependência e a integração, as desigualdades e contradições, em âmbito tribal, regional, nacional, continental e global. é correto afirmar que: a) a importação do cinema norte-americano e da literatura europeia configura-se em um dos aspectos da globalização que afeta positivamente o Terceiro Mundo. b) a revolução tecnológica constitui-se na grande conquista da era da globalização, pois ela garante o estabelecimento de regimes democráticos no mundo. c) num mundo globalizado, a desigualdade, que é parte integrante das sociedades, desaparece em função do desenvolvimento igualitário da relação de produção material e cultural. d) a globalização constitui-se em um fenômeno de abertura das economias rumo a uma integração mundial e é, ao

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mesmo tempo, seletiva, pois não envolve todas as regiões, atividades e segmentos sociais. e) a globalização caracteriza-se pela valorização das culturas locais visando à criação e à implantação de democracias multiculturais nas Américas e na Ásia.

5. (UFSC) A partir do final da década de 1970, a China vem promovendo um intenso processo de reformulação econômica. Sobre as mudanças ocorridas a partir desse período, assinale a(s) proposição(ões) correta(s): 01. Tais mudanças não alavancaram a economia chinesa, pois o país continua tendo deficit na sua balança comercial, como aqueles registrados no período da Revolução Cultural. 02. Deng Xiao Ping começou a transformação pela agricultura, promovendo o assalariamento rural e subsidiando o povo para a compra de produtos agrícolas. 04. A partir da criação das Zonas Econômicas Especiais, a China vem enfrentando um forte êxodo rural. 08. Apolítica de abertura econômica na China significou a adesão completa a uma economia de mercado nos moldes capitalistas. 16. Potência nuclear, a China tem atualmente como principal ponto de tensão o Japão, pois os chineses pretendem reintegrar o arquipélago japonês ao seu território.

6. (UFRS) A China vem expandindo sua economia e ampliando suas relações para além de suas fronteiras. Há poucos anos, ela ingressou na Organização Mundial do Comércio (OMC), submetendo-se às regras do comércio internacional. Assinale a alternativa correta em relação a essa temática: a) A partir do processo de abertura econômica, a maioria da população chinesa passou a viver em áreas urbanas e a possuir renda per capita semelhante à de vários países desenvolvidos. b) Entre os principais produtos brasileiros exportados à China, destacam-se aparelhos de ótica e precisão e componentes eletrônicos. c) A parceria sino-brasileira ampliou-se quando foi acertado um dos mais importantes projetos na área técnico-científica entre os dois países: o desenvolvimento de satélites de rastreamento de recursos naturais. d) O crescimento econômico chinês obtido nos últimos anos coincidiu com a abertura política, já que aumentou o número de partidos políticos e o país se tornou uma república democrática. e) Apesar de a China ser uma das dez maiores economias do planeta.

7. (UDESC) O início do século XXI vem sendo marcado por uma grave crise financeira e econômica mundial, culminada por diferentes eventos. Alguns analistas comparam parte de seus efeitos com aqueles decorrentes da crise da primeira metade do século XX marcada pela _____________. Ao contrário da precedente, a atual crise não pode ser marcada por um único evento, mas sim eventos, como, por exemplo, o estouro da “bolha da


internet” (Índice Nasdaq), em 2001, a quebra de bancos de investimentos importantes nos EUA, em 2008, dentre outros. Em suas diferenças e especificidades, porém, podese afirmar que ambas as crises são _____________ e geraram _____________. Igualmente que afetaram, sem precedentes, a economia de diferentes países, sendo grande parte por causa da ______________. Assinale a alternativa que preenche corretamente os espaços em branco, na sequência estabelecida, com as respectivas informações que se integram ao contexto. a) crise dos suprimes – nacionais – superinflação – crise das moedas como dólar e o euro b) quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929 – mundiais – recessão – interdependência entre os mercados c) Primeira Guerra Mundial, em 1914 – mundiais – guerra – indústria armamentista d) crise do café no Brasil, em 1929 – regionais – crescimento – comodities. e) quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, 1929 – diferentes, pois uma era local e outra mundial – medo do comunismo e agora medo do esfacelamento da União Europeia – crise política e econômica na Europa e EUA

8. (UNICAMP) Importantes transformações produtivas e na forma de organização do trabalho têm ocorrido nas últimas décadas em todo o mundo e também no Brasil. Assinale a alternativa correta. a) Em todo o mundo vêm sendo observadas mudanças em relação ao assalariamento e ao desemprego, como a precarização das relações de trabalho para desoneração da produção, e o crescimento da informalidade. b) Acordos e tratados internacionais, dos quais o Brasil é signatário, tratam da questão do trabalho escravo e proíbem a escravidão por dívida, razão pela qual esse tipo de trabalho forçado não é registrado no país desde 1888. c) Considerando a oferta de trabalho no Brasil, observa-se uma mudança de tendência, com a diminuição de oferta de emprego no setor primário e terciário, e efetivo aumento da oferta de emprego no setor secundário da economia. d) Uma característica marcante das relações de trabalho na etapa atual do modo de produção é a maior organização sindical.

9. (UFPR) A globalização é um fenômeno que tem como uma de suas características fundamentais a crescente abertura econômica e política entre os países. Sobre esse fenômeno, é correto afirmar: a) Sua emergência tornou obsoletos os blocos econômicos regionais, pois facilitou o comércio direto de país para país. b) Uma das consequências políticas do fortalecimento desse fenômeno foi a transferência da soberania nacional para organismos supranacionais, a exemplo da ONU. c) As fronteiras nacionais perderam suas funções legais de controle de fluxos. d) A causa da globalização foi a queda do muro de Berlim, dando fim à divisão do mundo conhecida como bipolaridade e iniciando uma nova fase, a multipolaridade. e) O desenvolvimento tecnológico associado às condições políticas mundiais das últimas décadas do século XX intensificou o processo de globalização

10. (UEM) Sobre globalização e o atual momento de expansão do capitalismo no mundo, assinale o que for correto: 01) A globalização está para o capitalismo informacional assim como o colonialismo esteve para a sua etapa comercial ou o imperialismo, para o final da fase industrial e início da fase financeira. 02) Com a globalização, ocorre atualmente a inclusão de todos os povos e países no processo de desenvolvimento, o que gera a extinção dos chamados espaços desiguais no sistema econômico mundial. 04) Para a globalização, interessa a eliminação de qualquer barreira ou entrave que impeça a livre circulação de mercadorias, função que é desempenhada pelos blocos econômicos internacionais.

SANTA CATARINA LOCALIZAÇÃO O Estado de Santa Catarina localiza-se na parte subtropical do Brasil e representa aproximadamente 1,1% do território brasileiro. Com uma área de 95.442,90 km , o estado possui aproximadamente 550km de litoral com o oceano Atlântico, o território catarinense encontra-se entre os paralelos 25º 19’41” e 25º 23’ 55” de latitude Sul e entre os meridianos 48º 19’ 37’ e 53º 50’ 00’ de longitude Oeste. A costa catarinense corresponde a 7% do litoral brasileiro. 2

LIMITES Ao Norte - Com o Paraná, desde as nascentes de rio PeperiGuaçu até a foz do rio Sai-Guaçu no Oceano Atlântico. Ao Sul - Com o Rio Grande do Sul, desde a confluência dos rios Peperi-Guaçu e Uruguai até a foz do Mampituba no Oceano Atlântico. Ao Leste — Com o Oceano Atlântico. Ao Oeste - Com a Rep. Federativa da Argentina através do rio Peperi-Guaçu. GEOLOGIA O território catarinense possui quatro unidades bem distintas quando consideramos o aspecto geológico. I - Unidade Sedimentar Quaternária - Formada pelos depósitos dos maiores rios de Santa Catarina, é a área de formação mais recente. II - Unidade Cristalina Pré Cambriana - Formada por planaltos e serras mais próximas ao litoral, as altitudes encontram-se muito reduzidas devido a grande erosão. III - Unidade Sedimentar Paleozoica - É uma das áreas que apresenta elevados desníveis altimétricos, nela encontram-se desde a serra de Lages até a depressão Carbonífera de Criciúma. IV — Unidade Basáltica Mesozoica — a região que apresenta os maiores altitudes do estado.

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RELEVO

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HIDROGRAFIA A hidrografia de Santa Catarina pode ser dividida em duas vertentes:  Vertente do Atlântico ou do Leste, ou ainda do sudeste-sul  Vertente do Interior ou do Uruguai Percebe-se que o divisor de águas é constituído pela Serra do Mar em conjunto com a Serra Geral. O regime de praticamente todos os rios brasileiros é pluvial (com exceção do Amazonas), ou seja, eles dependem exclusivamente das chuvas para existirem.

O relevo catarinense pode ser dividido em três partes principais: - As planícies costeiras representadas por uma faixa estreita ao longo do litoral, em geral apresentam altitudes de 400 metros. - As serras, Geral (sul) e do Mar (nade) são as barreira quase intransponíveis entre a planície costeira e o planalto. As altitudes nesta parte variam de 400 a 800 metros. - O planalto Meridional catarinense decai para oeste, com altitudes de 800 a 1200 metros em média. - A maior altitude do estado é o morro da Igreja no município de Urubici (1840 m). - No relevo de Santa Catarina, podemos perceber que temos ainda uma planície na parte sudoeste do estado, esta planície é chamada de: Planície do Rio Uruguai. CLIMA

As quatro áreas de maior comprometimento são: 1) Sul do estado: rejeitos de carvão e rede de esgotos. 2) Norte do estado: metais pesados (resíduos industriais), esgotos e agrotóxicos. 3) Bacia do Rio do Peixe: indústria do papel, frigoríficos, agrotóxicos e esgotos. 4) Bacia do ltajaí-Açu: Indústrias (corantes) e esgotos. VEGETAÇÃO

Santa Catarina possui uma grande diversidade de paisagens naturais, com diferentes formações vegetais, isto se dá graças a localização geográfica, ao relevo e aos diferentes tipos de solo que apresenta. Antes dos colonizadores e imigrantes chegarem, SC apresentava uma vegetação nativa do tipo florestal. Hoje, depois de tantos desmatamentos, as florestas recuaram e deram lugar à agricultura, às pastagens, e às cidades. Mesmo assim, nosso estado ainda possui a maior cobertura vegetal nativa do sul do Brasil.

AGRICULTURA Por localizar-se totalmente abaixo do trópico de capricórnio. Santa Catarina possui um clima tipo Subtropical. Na classificação de Koppen, a mais utilizada em todo o mundo, SC possui dois subtipos climáticos: Cfa - Clima mesotérmico úmido com chuvas bem distribuídas, verões quentes e invernos brandos. (Atua em todo o litoral e na planície do Rio Uruguai) Cfb - Clima mesotérmico úmido com chuvas bem distribuídas, verões brandos e invernos rigorosos. (Atua em todo o Planalto Serrano e parte do Oeste do Estado) Esta classificação (Koppen) funciona como uma padronização, assim, qualquer pessoa que entenda a classificação pode conhecer a base de um clima, apenas por três letras.

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Em Santa Catarina predominam os minifúndios, que ficam menores a cada divisão, em geral, por herança. Com uma baixa produção, os agricultores acabam migrando para a cidade em busca de melhores condições de vida (êxodo rural). Na agricultura podemos ter dois tipos de lavoura: - lavouras temporárias — exigem novo plantio após a colheita, os principais cultivos são: -o milho e a soja (principalmente no oeste). -o arroz (sobretudo em Jaraguá do Sul e Joinville), o feijão (oeste, região serrana e norte), -o fumo ( no sul e no vale do ltajaí). -a cebola ( no vale do ltajai, sobretudo em ltuporanga). -o alho (região serrana, sobretudo em Curitibanos e Frei Rogério).


- lavouras permanentes - não exigem novo plantio após a colheita. Os principais cultivos são: -a banana (Sul, sobretudo em Jacinto Machado); -a maçã (oeste e região serrana, sobretudo Fraiburgo e São Joaquim); -a uva (oeste e sul, com destaque para Urussanga). PECUÁRIA Suinocultura A criação de suínos é praticada principalmente no oeste catarinense, tendo como municípios que se destacam neste tipo de cultura: Concórdia, ltapiranga, Chapecó, Seara, Videira. Avicultura A avicultura catarinense conta com o que há de mais moderno no setor, tornando o estado o maior produtor de aves do Brasil. Obs.: Estão localizados em território catarinense os maiores frigoríficos do Brasil, que abatem os animais (porcos e aves) e industrializam sua carne para consumo interno e também para exportação. EXTRATIVISMO VEGETAL A extração vegetal em Santa Catarina baseia-se principalmente em: Madeira em tora e lenha — regiões: Oeste, Serrana e Vale do Itajaí. Palmito — Joinville e Vale do ltajaí Carvão vegetal — produzido em várias partes do estado, principalmente no Sul e no Vale do ltajaí Erva mate — Planalto Serrano e planalto Norte. EXTRAÇÃO ANIMAL Em Santa Catarina, a pesca desponta como principal atividade de extração animal e é praticada em todas as modalidades: amadora, artesanal e industrial. - A piscicultura é a criação de peixes em aquários ou tanques para fins econômicos. Em Santa Catarina, a pesca é praticada com maior intensidade nos municípios de ltajaí, Laguna, Navegantes, Florianópolis e Gov. Celso Ramos. A maricultura (criação de ostras e mariscos) catarinense é líder nacional. EXTRATIVISMO MINERAL O território catarinense possui muitos minérios. Em nosso território exploramos areias, argilas e, principalmente, fluorita e carvão mineral. Areia — Sul e Vale do ltajaí Argila - em todo o estado, mas, principalmente, no vale do ltajaí, as argilas são usadas sobretudo para fabricação de cerâmica, no estado temos a maior fabricante mundial de pisos e azulejos, a Cecrisa. Fluorita - SC é o estado de maior reserva e extração de fluorita do Brasil, o município que mais contribui é o Morro da Fumaça.

Carvão Mineral — SC extrai 3/5 de toda a extração nacional. No município de Criciúma localiza-se a Companhia Carbonífera Catarinense. Entre os outros municípios que se destacam na extração de carvão, estão: Siderópolis, Tubarão e Lauro MuIler. O carvão mineral é muito importante para o Estado de Santa Catarina, pois grande parte de sua produção é utilizada para gerar energia na usina termelétrica Jorge Lacerda, que fica no município de Capivari de Baixo.

INDÚSTRIA A influência dos imigrantes italianos e alemães é nítida no processo de industrialização catarinense.A indústria de Santa Catarina é líder em diversos setores e encontra-se bem distribuída pelo território, sendo que as indústrias do mesmo setor em geral agrupam-se em uma mesmo região. Setores industriais de Santa Catarina: Eixos Econômicos 0l - Metal Mecânico 02 - Cerâmico e Mineração 03- Madeireiro, Papel e Celulose 04- Mobiliário 05- Têxtil 06- Agro-industrial 07 - Tecnológico Em Santa Catarina estão grandes indústrias de destaque nacional e até internacional em vários setores. Cecrisa Eliane Hering Telca Sadia Perdigão Portobelo Tigre Embraco Weg

FESTAS EM SC O estado de Santa Catarina é conhecido nacionalmente por suas tradições e por suas festas que atraem turistas e moradores em várias épocas do ano. Entre as mais tradicionais, maiores e mais conhecidas temos: Oktoberfest – Blumenau (maior e mais conhecida) Oktoberfest – Itapiranga (primeira oktoberfest de SC) Festa Nacional do Pinhão – Lages Festa do Vinho – Urussanga Fenarreco – Brusque Marejada – Itajaí Schutzenfest – Jaraguá do Sul Kegelfest – Rio do Sul Festa Estadual do Morango – Rancho Queimado Festa Estadual do Milho – Xanxerê Festa Estadual do Milho Verde – Santo Amaro da Imperatriz Osterfest – Pomerode Fenaostra – Florianópolis Festa nacional da Cebola – Ituporanga Festa das Flores – Joinville Festival de dança – Joinville Festa Nacional da Cachaça – Luiz Alves Oktobertanz – São Pedro de Alcântara (primeira colônia alemã de SC) #ORGULHODESERPRÓ | 35


AS REGIÕES DE SANTA CATARINA O Estado de Santa Catarina pode ser dividido em seis grandes regiões para ser melhor estudado.

Wagner, Angelina. Anitápolis, Antônio Carlos, Biquaçu, Canelinha, Florianópolis, Garopaba. Gov. Celso Ramos, Leoberto Leal, Major Gercino, Nova Trento, Palhoça, Paulo Lopes, Rancho Queimado, Sto Amaro da Imperatriz, São Bonifácio, São João Batista, São José e Tijucas, f) Sul Esta região, colonizada no seu litoral por portugueses e no interior por italianos e alemães, apresenta hoje um parque industrial moderno e diversificado, com destaque para a indústria de cerâmica. Tubarão, Laguna, Criciúma e Araranguá são as maiores cidades.

a) Região Oeste É a região de ocupação mais recente. A maior parte de sua população é formada por descendentes de imigrantes alemães e italianos do estado vizinho, o Rio Grande do Sul. O principal ramo industrial é o de alimentos (agroindústria), tendo como principais cidades: São Miguel d’Oeste, Chapecó, Xanxerê, Joaçaba, Caçador e Concórdia. b) Região Norte No início, sua colonização foi feita por paulistas; posteriormente, os alemães e eslavos colonizaram a região. Na região de Joinville e Jaraguá do Sul está instalado o maior porque industrial catarinense. A agricultura catarinense é pouco desenvolvida, com destaque apenas para a produção de arroz. As cidades mais importantes são: Canoinhas, São Bento do Sul, Joinville, Jaraguá do Sul, Mafra, Porto União e São Francisco do Sul. c) Região Serrana Uma das mais belas regiões do estado, com altitudes superiores a 1300 metros, colonizada principalmente por tropeiros de São Paulo, a região dedica-se à pecuária de bovinos e à agricultura de milho. As indústrias que mais se destacam são a de papel, papelão e madeira. Lages, Curitibanos e Campos Novos são as cidades mais importantes da região serrana. d) Vale do ltajaí Colonizada principalmente por imigrantes alemães, tem como cidades mais importantes Blumenau, ltajaí, ltuporanga e Brusque. Blumenau e Brusque são o berço da fiação catarinense, possuindo um grande número de indústrias têxteis, Na arquitetura, destacam-se em Blumenau as casas em estilo enxaimel (tijolos e madeira). e) Grande Florianópolis A cidade de Florianópolis, localizada na ilha de Santa Catarina, juntamente com outros municípios vizinhos, forma a grande Florianópolis. Região de colonização mesclada, onde encontramos portugueses, italianos, e alemães. Possui um centro comercial bastante diversificado e desenvolvido. A indústria de software e de telefonia está se desenvolvendo com razoável força em Florianópolis. Fazem parte da grande Fpolis: Águas Mornas, Alfredo

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ASPECTOS DEMOGRÁFICOS CATARINENSES O estado de SC é o 11º mais populoso do Brasil, com 3,4% do total de habitantes em 2016 segundo dados do IBGE. População Absoluta: 6.900.000 hab (IBGE 2016) 2 Densidade Demográfica: 72 hab/km Mortalidade Infantil: 2,38(2015) IDH: 0.813 (2016) População urbana: 80,21% (2016) População rural:19,69% (2016) Analfabetismo: 3.11% (2016) Esperança de vida: 75 anos (2016) PEA: 56,7%(2016) Cidades mais populosas de Santa Catarina De acordo com a estimativa do IBGE em 2016 temos: Joinville: 569 mil hab Florianópolis: 477 mil hab Blumenau: 343 mil hab São José:236 mil hab Chapecó: 210 mil hab Criciúma: 209 mil hab Itajaí: 209 mil hab Jaraguá do Sul: 167 mil hab a)

TRANSPORTES Transporte rodoviário RODOVIÁRIO

Classificação das rodovias federais que cortam SC: - BR 101 - BR 116 BRs Longitudinais (que correm no sentido nortesul) - BR 153 - BR 280 BRs Transversais (que correm no sentido lesteoeste) - BR 282 - BR 470 - BR 480 BRs de ligação (que ligam duas cidades, um porto a uma cidade, uma BR a outra, entre outras ligações possíveis.)


b) Transporte ferroviário PRINCIPAIS TRONCOS FERROVIÁRIOS

O sistema ferroviário catarinense, atualmente, encontrase em decadência. Em pleno funcionamento, existem apenas alguns trechos de antigas ferrovias que recebem manutenção precária. A estrada de ferro mais conhecida do território catarinense é a de São Paulo — Rio Grande, que corta a região das batalhas da conhecida Guerra do Contestado. No estado, ainda funcionam: - Estrada de ferro Teresa Cristina (sul do estado), que possui um terminal para transportar carvão para o porto de lmbituba, para termelétrica Jorge Lacerda que fica no município de Capivari de Baixo. - Estrada de ferro Dona Francisca (nordeste), utilizada em alguns trechos pela indústria ou para turismo.

Rios - com a construção de várias barragens, o homem utiliza a força d’água para a produção de energia elétrica. No estado existem mais de 10 usinas hidrelétricas em funcionamento, entre elas destacam-se: - Usina de Bracinho — município de Schroeder - Usina de Caveiras — município de Loges - Usina de Cedros e Palmeiras - município de Rio dos Cedros - Usina Gov. Celso Ramos - município de Faxinal dos Guedes - Usina Gov. Ivo Silveira — município de Capinzal - Usina Pery - município de Curitibanos - Usina Garcia - município de Angelina - Usina Salto — município de Blumenau - Usina de ltá — município de Itá Ventos - Parque Eólico Bom Jardim da Serra Gás Natural - Vem da Bolívia e passa pelo litoral catarinense.

1. (UDESC) Observe o mapa que representa a vegetação nativa de Santa Catarina.

c) Transporte aéreo Em Santa Catarina, atualmente existem 27 aeroportos, sendo que 6 deles operam com Linhas regulares, são eles: Florianópolis, Joinville, Navegantes, Chapecó, Criciúma e Lages. Na categoria de “Aeroporto interbnacional” são apenas os aeroportos de Florianópolis e Navegantes. d) Portos Os portos catarinenses estão integrados ao sistema nacional. Em Santa Catarina temos seis portos: - Itapoá (adminstração privada) – Conteineres - São Francisco do Sul ( adminstração estadual) — containers, soja, trigo, compressores. - ltajaí (administração municipal) - frango, produtos têxteis, derivados de petróleo. - Navegantes (adminstração privada) Cargas Frigorificadas - lmbituba (Administração Privada de um porto público – sistema de concessão) - carvão mineral, açúcar, frango, insumos. - Laguna – (adminintração Federal) terminal pesqueiro FONTES DE ENERGIA No Estado de Santa Catarina, as principais fontes para a produção de energia são: Carvão mineral — retirado na depressão carbonífera de Criciúma e utilizado na termelétrica Jorge Lacerda para a produção de energia elétrica, que hoje se encontra à cargo da Gerasul e da CELESC.

Assinale a alternativa que representa os tipos de vegetação indicados, respectivamente, pelas setas 1 e 2: a) Florestas Galerias e Mata Atlântica b) Floresta Equatorial e Subtropical c) Floresta Araucária e Áreas de Campos d) Campos e Mata Atlântica e) Vegetação Litorânea e Floresta Araucária

2. (UDESC) Alguns historiadores analisam a indústria catarinense a partir de alguns eixos tradicionais, relacionando-os a regiões específicas do estado. Considerando esse recorte, relacione a coluna de cima, que contém os eixos da indústria, com a de baixo, de regiões a que eles se relacionam. (1) Têxtil (2) Eletro-Metal-Mecânico (3) Madeireiro e Celulose (4) Cerâmico ( ) Região de Lages até Canoinhas ( ) Região do Vale do Rio Itajaí #ORGULHODESERPRÓ | 37


( ) Região de Criciúma e Tijucas ( ) Região do litoral Norte, principalmente os municípios de Joinville e Jaraguá do Sul Assinale a alternativa que contém a sequência numérica correta, de cima para baixo: a) 1 3 2 4 b) 1 3 4 2 c) 4 1 2 3 d) 3 1 4 2 e) 2 3 4 1

3. (UDESC) Observe a tabela abaixo: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal e população dos municípios da Microrregião do Médio Vale do Itajaí

d) A reciclagem é uma ideia que agrava a produção de lixo e piora muito a relação homem-natureza. e) O cultivo do fumo no estado é exemplo da bem-sucedida relação homem-natureza.

5. (UDESC) Sobre o relevo catarinense, assinale a alternativa incorreta: a) As depressões catarinenses circundam todas as serras, algumas abaixo do nível do mar. b) A maior parte do relevo compõe-se de terrenos planos e altos. c) Entre os planaltos e as planícies aparecem as serras. d) Destacam-se dois importantes conjuntos de serras: a Serra do Mar e a Serra Geral. e) As planícies são regiões predominantes do litoral, também chamadas de planícies costeiras.

6. (UDESC) Leia o excerto abaixo. “O slogan ‘Bela e Santa Catarina’ foi criado para melhor vender a imagem do estado. O maior atrativo como produto turístico era sua diversidade cultural, amalgamada agora no Estado de Festa. [...] As festas e eventos culturais, mesmo como criações recentes, têm um papel importante na vida local. No Sul do Brasil, o Estado de Santa Catarina tem sido palco de eventos [festivos]. [...] Surgem várias festas ressaltando os respectivos elementos, permeadas, evidentemente, com caráter mercadológico.” (SEVERINO, José Roberto. Itajaí e a identidade açoriana: a maquiagem do possível. Itajaí: UNIVALI, 1999, p. 11-49.)

Sobre os municípios da Microrregião do Médio Vale do Itajaí, assinale a alternativa incorreta: a) Blumenau da Oktoberfest é o município com maior população e maior IDH municipal da região. b) Apiúna, onde se pratica o turismo de aventura, com esportes como rafting, rapel e montanhismo, é um município pequeno, com o pior IDH municipal da região. c) Brusque é a segunda cidade em população na região, estando entre as cinco de maior IDH municipal para a região. d) Apiúna, que contou em sua colonização com imigrantes alemães, possui o pior IDH municipal da região e uma população maior que Ascurra, com a qual faz fronteira ao Norte. e) Embora os municípios de Doutor Pedrinho e Benedito Novo possuam o mesmo IDH municipal, o primeiro tem aproximadamente 1/3 da população do segundo, o que faz com que a população de Doutor Pedrinho tenha uma qualidade de vida muito superior à da população de Benedito Novo.

Analise as proposições em relação ao texto e à realidade de Santa Catarina: I. Pode-se afirmar que Santa Catarina é um “estado belo”, europeu e sem problemas sociais. II. As festas mais recentes, criadas no Estado, procuram manter um certo vínculo com a cultura local, mas tentam, sob diferentes formas, aproveitar o que de vendável e espetacular pode ser comercializado. III. A ênfase no caráter étnico dessas festas pode provocar a crença e mesmo o preconceito de que o Estado de Santa Catarina é o mais organizado, limpo e dinâmico da Federação, em detrimento dos demais. IV. Desde a primeira Oktoberfest, realizada no ano de 1984 em Blumenau, é comum descreverem aquela cidade como “Alemanha Brasileira”. Assinale a alternativa correta: a) ( ) Somente a afirmativa III é verdadeira. b) ( ) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. c)( ) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.

4. (UDESC) Sobre a relação homem-natureza em Santa

d) ( ) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.

Catarina, é correto afirmar: a) As dunas e os mangues do litoral catarinense são preservados e acabam sendo exemplos da ocupação planejada. b) O lixo há muito deixou de ser um problema e uma ameaça ao meio-ambiente no estado. c) As enchentes de 1983 mostraram a Santa Catarina e também ao país, já naquela época, as consequências e os agravamentos das condições naturais advindas do crescimento sem planejamentos e preocupações ambientais.

e) ( ) Somente a afirmativa IV é verdadeira.

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7. (UDESC) A vegetação original do Estado de Santa Catarina foi muito desmatada para abastecer serrarias, para fabricação de móveis, bem como para dar lugar à agricultura e ao crescimento urbano. Sobre a vegetação original do Estado, é correto afirmar que: I. A Mata das Araucárias ou Mata dos Pinhais predominava em grande parte do Estado e era constituída de espécies como o pinheiro e a erva-mate;


II. A vegetação de mangue era encontrada no litoral, mas também em áreas de banhado no interior do estado, onde a umidade é alta, formando manchas bem pequenas; III. A Mata Subtropical localizava-se próxima ao Rio Uruguai e possuía espécies como a canela e a grápia; IV. Na Mata Atlântica, encontravam-se plantas como o ipê amarelo, a peroba e o palmiteiro; V. Os campos catarinenses predominavam em áreas de planalto. Assinale a alternativa correta: a) ( ) Somente as afirmativas I e V são verdadeiras. b) ( ) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. c) ( ) Somente as afirmativas I, III, IV e V são verdadeiras. d) ( ) Somente a afirmativa III é verdadeira. e) ( ) Todas as afirmativas são verdadeiras.

8. (UDESC) Nas alternativas abaixo encontram-se os nomes dos parques estaduais catarinenses. Assinale a alternativa que contém a maior unidade de conservação: a) Parque Estadual do Rio Canoas b) Parque Estadual da Serra Furada c) Parque Estadual da Serra do Tabuleiro d) Parque Estadual das Araucárias e) Parque Estadual Fritz Plaumann

9. (UDESC) O turismo rural está se desenvolvendo bastante, prometendo novas fontes de recursos aos catarinenses. Assinale a alternativa que contém o nome da região do Estado onde surgiu esta atividade: a) Microrregião de Itajaí b) Litoral Norte c) Microrregião de Chapecó d) Planalto Serrano e) Sul do Estado

10. (UDESC) O conjunto de serras que compõem o divisor de águas do estado catarinense é: a) Serra dos Faxinais e Serra do Irani b) Serra de Chapecó e Serra do Capanema c) Serra Geral e Serra do Espigão d) Serra do Tabuleiro e Serra do Mirador e) Serra do Mar e Serra Geral

11. (UDESC) A hidrografia catarinense divide-se em duas grandes vertentes. Os rios da Bacia do Sudeste ou Atlântica, que deságuam no mar, e os rios da Bacia do Uruguai. Dentre os rios da Bacia do Uruguai, dois são importantes, pois suas águas engrossam o volume do rio Uruguai, que faz a divisa do Estado com o Rio Grande do Sul. Assinale a alternativa que contém o nome destes rios: a) Rio Mampituba e Rio do Peixe b) Rio do Peixe e Rio Iguaçu c) Rio Canoas e Rio Pelotas d) Rio Pelotas e Rio Tubarão e) Rio Itapocu e Rio Canoas

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DO TERRITÓRIO BRASILEIRO O TERRITÓRIO BRASILEIRO O Brasil, possuindo um território de 8.514.876,599 Km2, costuma ser considerado um ‘país continental'. De fato, com uma das maiores extensões territoriais do mundo (quinto lugar), inclui-se entre os seis países que têm mais de 7 milhões de km2. A extensão do território brasileiro corresponde a uma parcela aproximada de 1,66% da superfície terrestre (cerca de 6% das terras emersas do globo).

Ocupa, atualmente, cerca de 47% da área da América do Sul e está localizado em sua porção centro-oriental. Para ter uma ideia da imensidão do nosso país, podemos lembrar também que toda a Europa, ocidental e oriental (excluindo a parte europeia da Rússia), onde existem atualmente 39 Estados independentes, possui apenas cerca de 5,2 milhões de km2. Alguns estados do Brasil - como o Amazonas, o Pará, Mato Grosso ou Minas Gerais - têm cada qual uma área territorial superior à de inúmeros países europeus reunidos. A formação territorial do Brasil A ideia de descobrimento do Brasil foi muito comum, se ainda não o é. Era como se o país já estivesse "pronto" e faltasse somente alguém, um navegador português, que o encontrasse. Mas, se o Brasil somos nós, o povo - ou melhor, a sociedade brasileira, com sua cultura, território e instituições -, então ele ainda não existia em 1500. O que havia era um espaço físico habitado por inúmeras sociedades indígenas, cada uma com um território diferente.

Os colonizadores portugueses se apropriaram de certas áreas, normalmente expulsando ou exterminando (ainda, às vezes, escravizando) os índios que as ocupavam, e, com o tempo, expandiram o seu território e criaram neste novo mundo uma sociedade diferente, que um dia se tornou Estado-Nação independente. A construção do Brasil, que durou vários séculos, teve dois aspectos principais: a criação de uma sociedade com cultura (valores e hábitos) e instituições próprias (especialmente o Estado ou poder público em todos os níveis e esferas); e a formação territorial, isto é, a forma de ocupação da terra e a sua delimitação por meio de fronteiras. Aspectos da colonização Um aspecto marcante na colonização de todo o continente americano - e, por extensão, do Brasil -, com exceção apenas de partes da América do Norte, foi servir para o enriquecimento das metrópoles (as nações europeias). De fato, o que alguns historiadores chamam de "sentido" da nossa colonização está nisto: ela foi organizada para fornecer ao comércio europeu açúcar, tabaco e alguns outros gêneros; mais tarde, ouro e diamantes; depois, algodão e, em seguida, café. E isso acarretaria algumas marcas à economia e à sociedade brasileiras que, em alguns casos, permanecem até hoje, por exemplo: povoamento mais intenso na faixa atlântica, onde se localizam os portos; utilização dos melhores solos para a produção de gêneros destinados à exportação, e não de alimentos para a população; formação de uma sociedade constituída principalmente por uma minoria de altíssimas rendas (que mantém ligações econômicas com o exterior) e uma maioria com baixas rendas, que serve como força de trabalho barata; dependência econômica em relação aos centros mundiais do capitalismo. Assim, a colonização do Brasil teve um caráter de colônia de exploração, o que significa que ela foi inserida na política mercantilista da época, servindo como uma das condições indispensáveis para que ocorresse a Primeira Revolução Industrial, de meados do século XVIII até o final do século XIX. Esse acontecimento marcou a passagem do capitalismo comercial típico da época moderna (séculos XVI a XVIII), em que o comércio era o setor chave da economia, para o capitalismo industrial. Localização O território brasileiro é cortado por dois círculos imaginários – o Equador, que passa pela embocadura do rio Amazonas, e o Trópico de Capricórnio, que corta os estados do Mato Grosso do Sul, Paraná e de São Paulo. O Brasil tem seu território assim distribuído: 100% No hemisfério Oeste. 7% No hemisfério Norte. 93% No hemisfério Sul. 93% Na Zona Intertropical. 7% Na Zona Temperada Sul (subtropical).

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Fronteiras Temos 15.719 km de fronteiras, feitas principalmente por rios e serras; o maior trecho é com a Bolívia – 3.126 km, e o menor com o Suriname – 593 km. O Chile e o Equador não têm fronteiras com o Brasil. No Leste, o país faz 10.959 km de fronteira com o Oceano Atlântico. Visualize essas e outras características do território observando o mapa abaixo:

1. (PUC-SP) Leia com atenção: “[...] todo espaço regional é fruto de uma história geológica, geomorfológica, pedológica e hidrológica, modificado por sucessivas formas de atividades antrópicas, às vezes bastante perturbadoras.” (Aziz Ab'Sáber. Escritos ecológicos. São Paulo: Lazuli Editora, 2006. P. 34) Segundo o autor, vários são os processos que formam o espaço regional. A partir do que ele diz, pode-se perceber, nas realidades regionais, que: a) em uma região tropical, as ações humanas, juntamente com os fenômenos geológicos, são os principais elementos na constituição do perfil da região. b) ações humanas como a urbanização e a modificação do curso dos rios, por exemplo, somente são importantes na forma de uma região, se forem perturbadoras. c) por serem perturbadoras, especialmente quando mal planejadas, as ações humanas terminam dando o tom principal das características de uma região. d) uma região condensa em suas características a complexidade tanto dos fenômenos naturais, como da produção social do espaço. e) a história dos processos naturais, embora marcada pelos tempos longos da natureza, tem menor importância na determinação dos quadros regionais.

2. (IFG) Sobre a região Norte do Brasil, é correto afirmar Fusos Horários do Brasil Devido à sua grande extensão longitudinal, o território brasileiro é atravessado por quatro fusos horários, sendo neles a hora atrasada em relação à Hora de Greenwich. Em novembro de 2013 houve uma nova padronização do fuso brasileiro e, desde então, o país voltou a ter três fusos continentais e um oceânico. No segundo fuso horário brasileiro (menos três horas em relação a Greenwich), temos a “Hora Oficial do Brasil” (Hora de Brasília).

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que: a) possui altíssima densidade demográfica, isto é, grandes vazios populacionais, principalmente no estado do Amazonas. b) sob fomento de políticas públicas, vários projetos agropecuários, de mineração e industriais foram desenvolvidos, a exemplo da Zona Franca de Manaus. c) possui a maior floresta tropical xerófila do mundo, que vem sendo devastada a cada ano e também se estende por estados da região nordeste e por outros países da América do Sul.


d) devido à apropriação ilegal, terras devolutas, posseiros e grileiros, a região apresenta inúmeros conflitos por terra, especialmente no norte de Mato Grosso. e) sua diversidade cultural é resultado da colonização efetuada por japoneses, italianos e negros, no final do período colonial, além de portugueses e dos povos indígenas.

3. (UFRN) O espaço brasileiro pode ser dividido a partir de

b) a redução da cobertura florestal, ao comprometer a evapotranspiração, pode, a longo prazo, acarretar redução das chuvas. c) o aumento do número e da intensidade das queimadas na Amazônia pode tornar-se, em um ciclo vicioso, um processo de retroalimentação. d) o fenômeno El Niño tem relação direta, mas favorável, com a redução das queimadas na Amazônia brasileira.

diferentes critérios de regionalização. Um desses critérios está representado no mapa a seguir.

OS CLIMAS DO ESPAÇO BRASILEIRO CLIMAS DO BRASIL

Disponível em: www.cienciamao.usp.br. Acesso em 24 jul. 2013.

A divisão regional do Brasil, apresentada nesse mapa, está baseada no critério: a) geoambiental. b) político-administrativo. c) geoeconômico. d) político-cultural.

4. (UFMG) Analise este fluxograma: Queimadas na Floresta Amazônica

O clima do brasil Com a maior parte do seu território na Zona Intertropical do planeta, o Brasil é dominado por climas quentes – equatorial e tropical. Somente no Sul é que notamos a presença de clima subtropical, com ocorrência de geadas no inverno (podendo até ocorrer nevadas, pois os meses de inverno são úmidos no Planalto Meridional – do Paraná para o Sul). Entre os fatores que influenciam o clima, são destacados como influência direta: a latitude, pois o Brasil possui uma extensão Norte-Sul superior a 4.300 Km, tendo aproximadamente 92% do território na faixa intertropical e o restante na área subtropical; a altitude, característica de algumas áreas, especialmente do sul e do sudeste, onde existem áreas com altitudes mais elevadas, o que faz as temperaturas oscilarem com mais frequência do que no restante do país; as massas de ar, pois o Brasil recebe influências da massa Equatorial continental (eMc), massa Equatorial atlântica (mEa), massa Tropical continental (mTc), massa Tropical atlântica (mTa) e massa Polar atlântica (mPa). -

A partir da análise desse fluxograma e considerando-se outros conhecimentos sobre o assunto, é incorreto afirmar que : a) a inflamabilidade da floresta decorre de ações humanas associadas, direta ou indiretamente, a causas naturais. #SOMOSTODOSPRO | 3


Fonte: SIMIELLI, M.E. GEOATLAS. São Paulo: Ática, 2003

Tipos Climáticos - Equatorial: Quente e chuvoso: típico na região da Floresta Amazônica.

FONTE: VESENTINI, J.W. Geografia do Brasil. São Paulo: Ática, 2001.

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- Tropical Atlântico: É característico do litoral brasileiro, sofrendo variações térmicas à medida que se afasta do Equador.

FONTE: VESENTINI, J.W. Geografia do Brasil. São Paulo: Ática, 2001.


por decisão da ONU em 1989. É um dos principais fatores responsáveis pela repartição dos animais e vegetais sobre o globo. Da mesma forma, a água doce [...] tem sua distribuição e seus estoques determinados, em grande parte, pelas condições do clima. A atividade agrícola e o rendimento das colheitas dependem, fundamentalmente, da evolução do tempo. Se este for desfavorável, a produção poderá ficar comprometida. FONTE: VESENTINI, J.W. Geografia do Brasil. São Paulo: Ática, 2001.

- Tropical Semiárido: caracteriza o sertão nordestino, com chuvas irregulares e mal distribuídas.

A geração de energia hidrelétrica [...] depende fundamentalmente do fluxo hídrico, e este, do comportamento do tempo. [...] O vento, já no século XVI, era utilizado como importante fonte de energia, principalmente para impulsionar as embarcações que, nessa época, começavam a alargar os horizontes geográficos. [...] A radiação solar é também cada vez mais aproveitada para a geração de energia em escala industrial, com vantagem de ser, assim como os ventos e os rios, uma fonte inesgotável e limpa. [...] Captando o calor diretamente do Sol, [...] áreas estão destinadas a se tornarem, quando as limitações tecnológicas houverem sido superadas, as grandes fornecedoras de energia para o consumo industrial.

VESENTINI, J.W. Geografia do Brasil. São Paulo: Ática, 2001.

Tropical de Altitude: na região da Serra da Mantiqueira e Serra do Mar, entre os estados de SP, MG e RJ, esse clima tem suas temperaturas amenizadas pela altitude, aproximando-se das características subtropicais do Brasil. Subtropical: é o clima característico da região ao Sul do Trópico de Capricórnio (Sul de SP, PR, SC e RS). Ela sofre ação direta da mPa. É o clima mais regular do Brasil e o único que apresenta as estações claramente definidas, com verão muito quente e invernos rigorosos.

As características de seu clima preparam-nas para essa importante função no mundo futuro. ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1998. p. 87-88.

1.(UFRGS) Observe o mapa de climas do Brasil e os três climogramas que seguem.

FONTE: VESENTINI, J.W. Geografia do Brasil. São Paulo: Ática, 2001.

O CLIMA COMO RECURSO NATURAL O clima, entendido como manifestação habitual da atmosfera em um determinado ponto, é um dos importantes recursos naturais à disposição do homem e foi considerado matéria de interesse comum da humanidade #SOMOSTODOSPRO | 5


Assinale a correspondência correta entre as localidades A, B e C assinaladas no mapa e os climogramas I, II e III. a) A (I) – B (II) – C (III) d) A (II) – B (I) – C (III) b) A (II) – B (III) – C (I) e) A (III) – B (II) – C (I) c) A (III) – B (I) – C (II) 2. (UFRGS) A relação entre eventos meteorológicos e as características de ocupação do território resultou em catástrofes no Estado de Santa Catarina em 2008.

3. Sobre a dinâmica das massas de ar que atuam no território brasileiro no inverno e no verão, conforme o mapa anterior, assinale a proposição correta: a) A massa Tropical continental (mTc), quente e úmida, tem como centro de origem o Nordeste da Amazônia. b) A massa Equatorial continental (mEc) é responsável pelo fenômeno conhecido como “friagem” na Região Norte. c) A massa Tropical atlântica (mTa), quente e seca, tem como centro de origem o Atlântico Sul. A mTa atua durante todo o ano na Amazônia ocidental e, no verão, provoca as chuvas orográficas em todas as demais regiões brasileiras. d) A massa Equatorial atlântica (mEa), quente e úmida, tem como centro de origem o Atlântico Sul. e) A massa Polar atlântica (mPa) tem como centro de origem o Atlântico Sul. Essa massa de ar é responsável pela precipitação de neve durante o inverno nas regiões serranas dos estados de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) os fatores a seguir, conforme eles estejam ou não relacionados a essas catástrofes: ( ) Combinação de frentes frias vindas do sul e massas de ar quentes e úmidas vindas do norte do país, ( ) Influência da corrente marítima quente vinda do sul, conhecida como corrente das Malvinas. ( ) Expansão da ocupação humana nas áreas de risco no btoma Mata Atlântica. ( ) Chuvas torrenciais que geram deslizamentos de encostas, A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de 4. (UFPR - adaptada) Áreas de instabilidade que se deslocam pelo cima para baixo, é: norte da Argentina devem chegar ao Brasil a partir da tarde e a) V - V - F - V. d) F - V - F - F. voltam a provocar pancadas de chuva no oeste e norte do RS, no b) F - F - V - F. e) F - V - V - V. centro-oeste de SC, no oeste do PR e no sul de MS, onde tem-se c) V - F - V - V. uma massa de ar quente e úmida. Atuação das massas de ar no Brasil: verão e inverno Levando em consideração os dados apresentados, assinale a alternativa correta. a) A Frente Polar Atlântica, principal área de instabilidade da América do Sul meridional, é responsável pelas chuvas previstas no texto. b) As áreas de instabilidade são geradas por nuvens de desenvolvimento vertical, por isso a previsão de pancadas de chuva. c) As pancadas de chuva são típicas dos climas úmidos, muito bem representados pelas regiões mencionadas no texto. d) O deslocamento da massa de ar tropical em direção a leste é que gera as áreas de instabilidade mencionadas no texto. e) A massa de ar quente e úmida que se encontra sobre o estado do Mato Grosso do Sul corresponde à massa tropical continental, geradora de chuvas em pancadas.

GEOLOGIA E RELEVO DO BRASIL FORMAÇÃO GEOLÓGICA A formação geológica no território brasileiro é muito antiga (formada nas eras Arqueozoica e Proterozoica) e constituída por terrenos cristalinos (rochas magmáticas e metamórficas) e sedimentares.

Disponível em www.geoblogueiro.blogspot.com/AtuaçãodemassasdearnoBrasil. Acesso em: 06 de set.2009.

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Nos terrenos cristalinos da era Arqueozoica, destacam-se os dois grandes ressaltos, ou “escudos”, conhecidos como Guiano e Brasileiro. Nesses terrenos, o aproveitamento econômico é pequeno. Já nos terrenos Proterozoicos, que

FONTE: MOREIRA, I. O Espaço Geográfico – Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2003

afloram em cerca de 4% do país (em meio às áreas Arqueozoicas), estão as nossas principais jazidas minerais. Os terrenos sedimentares são predominantes no Brasil, boa parte recobrindo a base de rochas cristalinas. Esses terrenos são conhecidos como Bacias Sedimentares, sendo as principais: Amazônica; Litorânea ou Costeira; Pantanal; Sanfranciscana; Paranaica; Recôncavo Baiano e MaranhãoPiauí. Nessas áreas são encontrados carvão, petróleo e xisto. UNIDADES DE RELEVO O relevo brasileiro é de formação muito antiga e bastante erodida. Assim, predomina um terreno de altitude modesta (com média de 900 metros). Ele é moldado apenas por agentes externos, uma vez que a atuação dos agentes internos é praticamente inexistente em nosso território. Esquematicamente, o geógrafo Jurandir Ross dividiu o relevo brasileiro da seguinte forma: - Planaltos – terrenos irregulares (com acentuados aclives e declives) e com altitudes superiores a 200 metros; - Planícies – terrenos com certa regularidade (sem declives e aclives acentuados) onde prevalecem altitudes que variam de 0 a 200 metros; - Depressões – terrenos com certa regularidade, mas localizados em altitudes que variam de 200 a 500 metros. Essa classificação, concluída em 1995, foi fundamentada com as pesquisas do Projeto Radambrasil. Segundo essa classificação, o relevo brasileiro está dividido Entreta em 11 Planaltos, 11 Depressões e 6 Planícies.

FONTE: ROSS,J.L.S.(Org.), Geografia do Brasil. 2.ed. São Paulo: Edusp, 1998.

Entretanto, existem algumas classificações mais tradicionais do relevo brasileiro, como a que foi realizada na década de 1960 pelo renomado geógrafo Ab’Saber. Nessa classificação, o relevo do Brasil é dividido da seguinte forma:

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Planaltos

Planícies

- Guiano (ou das Guianas) - Brasileiro, sendo subdividido em: Central, Meridional, Nordestino, Serras e Planaltos do Leste-Sudeste, MaranhãoPiauí e Uruguaio-Rio-Grandense. - Planícies e terras baixas amazônicas; - Planícies e terras baixas costeiras; - Planícies do Pantanal.

1. (UDESC) Sobre o relevo catarinense, assinale a alternativa incorreta: a) As depressões catarinenses circundam todas as serras, algumas abaixo do nível do mar. b) A maior parte do relevo compõe-se de terrenos planos e altos. c) Entre os planaltos e as planícies aparecem as serras. d) Destacam-se dois importantes conjuntos de serras: a Serra do Mar e a Serra Geral. e) As planícies são regiões predominantes do litoral, também chamadas de planícies costeiras.

2. (UFG) Segundo os geógrafos Aroldo de Azevedo (1948) e Aziz Ab' Saber (1956), no Planalto Meridional do Brasil destaca-se a ocorrência de solos de terra roxa, caracterizados por elevada fertilidade natural e por isso muito utilizados nas atividades agrícolas. O tipo de rocha, a estrutura geológica que dá origem ao solo de terra roxa e a atividade agrícola historicamente nele desenvolvida são, respectivamente: a) o basalto, que é uma rocha ígnea extrusiva da Bacia Sedimentar do Paraná, onde se desenvolveu o cultivo de café. b) o arenito, que é uma rocha sedimentar marinha da Bacia Sedimentar do Maranhão, onde se desenvolveu a plantação de arroz. c) o granito, que é uma rocha ígnea intrusiva do Escudo Cristalino do Brasil Central, onde se desenvolveu o cultivo de feijão. d) o gnaisse, que é uma rocha metamórfica bandeada do Escudo Cristalino Atlântico, onde se desenvolveu o plantio de laranja. e) o diabásio, que é uma rocha ígnea extrusiva da Bacia Sedimentar da Amazônia, onde se desenvolveu o cultivo de pimenta-do-reino.

3. (UFRGS) A coluna da esquerda, a seguir, apresenta o nome dos dois biomas que ocorrem no Rio Grande do Sul; a da direita, as unidades de relevo do estado. Associe adequadamente a coluna da direita à da esquerda. 1 – Mata Atlântica 2 – Pampa ( ) Planície Costeira ( ) Depressão periférica ( ) Planalto Meridional ( ) Escudo Sul-Rio-Grandense

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A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) 1 – 1 – 2 – 1. b) 1 – 1 – 2 – 2. c) 1 – 2 – 1 – 1. d) 2 – 1 – 2 – 2. e) 2 – 2 – 1 – 2.

4. (UNEMAT) Segundo Ross (1995), o relevo brasileiro apresenta grande variedade morfológica, decorrente, principalmente, da ação de agentes externos, sobre os agentes internos. Os agentes externos que mais participam da formação do relevo são: a) abalos sísmicos e vulcões. b) as erupções vulcânicas do passado e os raios solares. c) a erosão e umidade. d) o clima (temperatura, ventos, chuvas) e os rios. e) as intempéries e a ação antrópica.

VEGETAÇÃO ORIGINAL E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS BRASILEIROS No Brasil, por causa da imensidão do território, existem várias paisagens vegetais, ou biomas. Abordamos como vegetação original, pois esse é o primeiro elemento das paisagens que o ser humano modifica. As formações vegetais que prevalecem no espaço brasileiro são: - Floresta Amazônica: Também denominada de latifoliada equatorial, está localizada no Norte do país e abrange cerca de 50% da área total do país. É uma floresta heterogênea, de mata densa e intricada (com milhares de espécies vegetais), e perene, ou seja, sempre verde. - Floresta Atlântica: Conhecida também como floresta latifoliada tropical, corresponde mais ou menos ao clima tropical úmido. Está localizada entre o litoral e o interior do país. São espécies típicas dessa floresta o pau-brasil, o cedro, a peroba e o jacarandá. Aproximadamente 96% de sua área original já foi dizimada pela colonização. - Mata de Araucárias: Essa formação vegetal, que também recebe o nome de floresta aciculifoliada, corresponde, mais ou menos, às áreas de clima subtropical. Nela predominam os pinheiros (Araucária angustifólia), embora também apareça a erva-mate, a imbuia, diversos tipos de canela, cedros e ipês. Calcula-se que apenas 5% de sua mata original ainda permanece “intocada”. Cerrado: Essa formação surge em áreas de clima tropical típico do Planalto Central, com predomínio de arbustos e vegetação rasteira. Também denominado de savana, aproximadamente 45% de sua vegetação foi destruída. - Caatinga: É uma vegetação típica do semiárido nordestino. Apresenta vegetação pobre, prevalecendo as xerófilas e cactáceas.


- Complexo Pantanal: Trata-se de uma paisagem complexa, pois é uma mistura de outras formações vegetais brasileiras (cerrado, amazônica e floresta atlântica). - Campos: É um tipo de vegetação rasteira localizada 1. (FA principalmente no Sul do Brasil. - Vegetações Litorâneas: São características das terras baixas e planícies do litoral. Aí aparecem os manguezais, a vegetação de praias, a das dunas e das restingas. No lugar da expressão paisagem natural, alguns geógrafos costumam utilizar a denominação de Domínio Morfoclimático (‘morfo’ , ‘forma’, que, nesse caso, se refere ao relevo; climático, ‘relativo ao clima’). No Brasil, podemos reconhecer seis principais domínios e, entre eles, numerosas faixas de transição (com elementos de dois ou mais deles, que não são classificados). Vegetação Original do espaço brasileiro

VESENTINI, J. W. "Sociedade e Espaço: Geografia Geral e do Brasil". São Paulo: Ática, 1999. p. 261.

DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS DO BRASIL Os Domínios Morfoclimáticos Brasileiros são regiões com diferenças gritantes entre as características climáticas, botânicas, pedológicas, hidrológicas e fitogeográficas demarcadas pelo geógrafo brasileiro Aziz ab’Saber. Essa classificação relativamente recente, feita em 1970, divide o extenso território brasileiro em seis partes muito distintas umas das outras. DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS (Azis Ab’Saber) FONTE: MOREIRA, I. O Espaço Geográfico – Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Ática, 2003.

A ocupação da Amazônia Dentre os problemas ecológicos que ocorrem no Brasil, um dos mais graves refere-se à devastação da floresta Amazônica. Dentre as consequências desse processo, estão: - a perda da biodiversidade e extinção de espécies; - expulsão de indígenas e posseiros; - aumento de gás carbônico na atmosfera, causado pelas grandes queimadas; - empobrecimento dos solos da região. Calcula-se que a cada ano ocorram, no mínimo, um desmatamento de 3 milhões de hectares. A floresta já perdeu 16,3% de sua vegetação primária desde a década de 1970. Para conter esse avanço, o governo iniciou, em 2002, as atividades do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), com a inauguração de centrais regionais de vigilância de Manaus e Porto Velho. Ao ser concluído (no custo de 1,4 bilhão de dólares), o projeto contará com 5 satélites, 25 radares, 33 aviões e mais de 2,1 mil funcionários.

1. Os cerrados brasileiros são formados por árvores com aspecto xeromórfico, com árvores tortuosas e espaçadas, com troncos de cortiça espessa e folhagem coriácea e pilosa, muitas vezes lembrando a caatinga arbustiva densa, da região do semiárido nordestino. [Adaptado de: ROSS, J. (org.). "Geografia do Brasil". São Paulo: Edusp, 1996].

O fator que pode explicar tal semelhança fisionômica entre os dois tipos de vegetação é: a) a baixa umidade nos solos do cerrado, com árvores com menor capacidade de captar e armazenar água do ambiente. b) a baixa fertilidade natural dos solos do cerrado, em geral muito ácidos, pobres em cálcio e nutrientes em geral. c) a vigência de um clima tropical seco e de altitude no cerrado, responsável por invernos mais chuvosos e verões mais quentes e secos. d) o uso intensivo das queimadas como fator de manejo e controle do cerrado, para eliminação de gramíneas. e) o extenso desmatamento do domínio dos cerrados para a produção de soja e gado, tornando a região mais seca.

2. (UEL) No Brasil, a retomada do crescimento econômico, a partir de 2004, teve como consequência o aumento da demanda de carvão vegetal para o abastecimento das indústrias siderúrgicas de Minas Gerais e, ao mesmo tempo, a diminuição dos investimentos aplicados no replantio de florestas destinadas à produção desse recurso. Com base nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que corretamente identifica a formação vegetal diretamente afetada pela maior demanda de carvão vegetal em Minas Gerais. a) Caatinga. b) Cerrado. c) Campos Gerais. d) Mata Atlântica. e) Mata de Araucária.

3. Sobre o bioma da caatinga, assinale no cartão-resposta a soma da(s) proposição(ões) CORRETA(S): 01. As plantas da caatinga são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima tropical semiúmido. 02. O tipo climático predominante é o tropical semiúmido; solo é raso e pedregoso. 04. A caatinga é um bioma que está presente em todos os estados das Regiões Nordeste e Sudeste. 08. A população da caatinga enfrenta graves problemas sociais, entre eles os baixos níveis de renda e de escolaridade, a falta de saneamento ambiental e os altos índices de mortalidade infantil. 16. A caatinga tem sido desmatada de forma acelerada, principalmente nos últimos anos, devido principalmente ao consumo de lenha nativa, explorada de forma ilegal e #SOMOSTODOSPRO | 9


insustentável, ao sobrepastoreio e à conversão para pastagens e agricultura. 32. Na caatinga, o período de estiagem raramente ultrapassa 60 dias.

4. (G1) No livro Os Sertões, durante o primeiro capítulo intitulado “A Terra”, Euclides da Cunha faz uma descrição das características paisagísticas do local em que ocorreu a Guerra de Canudos. A seguir, trazemos um trecho do livro em que são descritas algumas características da vegetação do local de conflito: “Embora esta não tenha as espécies reduzidas dos desertos — mimosas tolhiças ou eufórbias ásperas sobre o tapete das gramíneas murchas — e se afigure farta de vegetais distintos, as suas árvores, vistas em conjunto semelham uma só família de poucos gêneros, quase reduzida a uma espécie invariável, divergindo apenas no tamanho, tendo todas a mesma conformação, a mesma aparência de vegetais morrendo, quase sem troncos, em esgalhos logo ao irromper do chão. É que por um efeito explicável de adaptação às condições estreitas do meio ingrato, evolvendo penosamente em círculos estreitos, aquelas mesmo que tanto se diversificam nas matas ali se talham por um molde único”. A partir desse trecho, podemos deduzir que a paisagem do local em que ocorreu a Guerra de Canudos é caracterizada pela: a) presença da Mata Atlântica, vegetação comum em regiões de clima tropical úmido. b) presença da Mata de Araucária, vegetação característica de regiões de clima subtropical. c) presença da Caatinga, vegetação típica de regiões de clima tropical semiárido. d) presença da Floresta Amazônica, vegetação muito presente em regiões de clima mediterrâneo. e) presença de Mangues, vegetação litorânea de clima tropical de altitude.

RECURSOS HÍDRICOS O Brasil possui a maior reserva mundial de recursos hídricos. Abriga, em seu território, uma das maiores redes hidrográficas do planeta – metade de toda a água disponível da América do Sul -, além de extensas reservas de água subterrâneas. Apesar de todo esse potencial, o país não está livre do problema da escassez de água. BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS O Brasil, dada a sua grande extensão territorial e a predominância de climas úmidos, tem uma extensa rede hidrográfica. As bacias hidrográficas brasileiras oferecem, em muitos trechos, grandes possibilidades de navegação. Apesar disso, o transporte hidroviário é pouco utilizado no país. Em outros trechos, nossos rios apresentam um enorme potencial hidrelétrico, bastante explorado no Centro-Sul do país em decorrência da concentração urbanoindustrial, mas subutilizado em outras regiões, como a Amazônia. 10 | Pró Floripa

Tecnicamente, a hidrografia brasileira apresenta os seguintes aspectos: - Não possui lagos tectônicos, pois as depressões tornaramse bacias sedimentares. Em nosso território, só há lagos de várzea (temporários, muito Comuns no Pantanal) e lagoas costeiras, como a dos Patos (RS) e a Rodrigo de Freitas (RJ), formadas por restingas.

- Todos os rios brasileiros, com exceção do Amazonas, possuem regime pluvial. Uma pequena quantidade da água do rio Amazonas provém do derretimento de neve na cordilheira dos Andes, caracterizando um regime misto (nival e pluvial). - Todos os rios são exorreicos; mesmo os que correm para o interior têm como destino final o oceano, como o Tietê, afluente do rio Paraná, que por sua vez deságua no mar (estuário do Prata). - Há rios temporários apenas no Sertão nordestino, onde o clima é semiárido. No restante do país, os rios são perenes. - Predominam rios de planalto em áreas de elevado índice pluviométrico. A existência de muitos desníveis no terreno e o grande volume de água possibilitam a produção de hidroeletricidade. Com exceção do rio Amazonas, que possui foz mista (delta e estuário), e do rio Parnaíba, que possui foz em delta, todos os rios brasileiros que deságuam livremente no oceano formam estuários. As principais bacias hidrográficas brasileiras são: Bacia do rio Amazonas: a maior bacia hidrográfica do planeta tem sua vertente delimitada pelos divisores de água da cordilheira dos Andes, pelo planalto das Guianas e pelo planalto Central. Seu rio principal nasce no Peru, com o nome de Marañon, e passa a ser denominado Solimões da fronteira brasileira até o encontro com o rio Negro. A partir daí, recebe o nome de Amazonas. É o rio mais extenso (total de 7.100 km) e de maior volume de água do planeta. Esse fato é explicado pela presença de afluentes de ambos os lados que, por estarem nos dois hemisférios (norte e sul), permitem a dupla captação das cheias de verão. Os afluentes do rio Amazonas nascem, em sua


maioria, nos escudos dos planaltos das Guianas e Brasileiro, possuindo, assim, o maior potencial hidrelétrico disponível do país. Ao caírem na bacia sedimentar, que é plana, tornam-se rios navegáveis. O rio Amazonas, que corre no centro da bacia, é totalmente navegável.

do país (MT, MS, GO , MG, SP, PR, SC e RS). O restante prolonga-se por Uruguai, Argentina e Paraguai. (...) Adaptado de Aureliano Biancarelli para o jornal Folha de São Paulo, 19 de maio de 1996.

Bacia do rio Tocantins: esta bacia drena, aproximadamente, 9,5% do território nacional. Seus principais rios nascem no estado de Goiás e no Bico do Papagaio (TO), onde o Tocantins recebe seu principal afluente, o rio Araguaia. Em terras paraenses, o Tocantins deságua no Golfão Amazônico, onde se localiza a ilha de Marajó. Por apresentar longos trechos navegáveis, essa bacia é utilizada para escoar parte da produção de grãos (destaque para a soja) das regiões que banha. A usina hidrelétrica de Tucuruí, a segunda maior do país, foi construída no rio Tocantins e atende às necessidades de consumo de energia do Projeto Carajás, no Pará. Bacia Platina (composta pela bacia do Paraná e bacia do Uruguai): o Brasil também é banhado pela segunda maior bacia hidrográfica do planeta. Seus três rios principais – Paraná, Paraguai e Uruguai – formam o rio da Prata, ao se encontrarem, em território argentino. A bacia do rio Paraná apresenta o maior potencial hidrelétrico instalado do país, além de trechos importantes para a navegação, com destaque para a hidrovia do Tietê. A bacia do Paraguai, que atravessa o Pantanal Mato-grossense, é amplamente navegável. Já a bacia do Uruguai, com pequeno potencial hidrelétrico e poucos trechos navegáveis, tem importância econômica apenas regional. Bacia do rio São Francisco: é uma extensa bacia hidrográfica, responsável pela drenagem de aproximadamente 7,5% do território nacional. O Rio São Francisco, que nasce em Minas Gerais, atravessa o sertão semiárido mineiro e baiano, possibilitando a sobrevivência da população ribeirinha de baixa renda, a irrigação em pequenas propriedades e em grandes projetos agroindustriais e a criação de gado. O São Francisco é um rio bastante aproveitado para a produção de hidroeletricidade. Ele é navegável em um longo trecho dos estados de Minas Gerais e Bahia, desde que a barragem de Três Marias não lhe retenha muita água. Bacias secundárias: o Brasil possui três conjuntos de bacias secundárias: Atlântico Norte-Nordeste, Atlântico Leste e Atlântico Sudeste. As bacias hidrográficas que os compõem não possuem ligação entre si. Elas foram agrupadas por sua localização geográfica ao longo do litoral. O rio principal de cada uma delas tem sua própria vertente, delimitando, portanto, uma bacia hidrográfica. Por exemplo, as bacias do Atlântico Leste são formadas pelo agrupamento das bacias do Paraíba do Sul, Doce, Jequitinhonha, Pardo, Contas e Paraguaçu. Aquífero Guarani, um mar potável subterrâneo Denominam-se aquíferos as reservas de água subterrâneas que representam uma alternativa estratégica ao problema de falta de água. No Brasil, o principal deles é o aquífero Guarani, maior reserva de água doce da América do Sul. (...) Esse verdadeiro mar potável subterrâneo estende-se por cerca de 1,2 milhão de Km2, dois terços dos quais em território brasileiro, onde atinge oito estados do centro-sul

1. (UFSM) Analise os gráficos. Considerando os dados fornecidos pelos gráficos, é correto afirmar:

a) O setor agrícola apresenta os maiores volumes de captação de água, e a rede de abastecimento doméstico, as maiores perdas. b) No futuro, a perda de água por evaporação deverá superar o volume de água captado para uso industrial. c) Independente do setor analisado, o percentual de perda de água se manteve mais ou menos constante ao longo do século XX. d) Durante o período analisado, o setor agrícola foi o que apresentou o menor crescimento na captação de água. #SOMOSTODOSPRO | 11


e) A captação de água para consumo industrial só supera o volume captado para uso doméstico a partir de 1975.

utilização dos recursos hídricos da Bacia do Paraná.

2. (UFC) Os rios são correntes naturais de água doce, com canais definidos e fluxos perenes ou intermitentes que desembocam nos oceanos, lagos ou em outros rios. Nessa condição, os rios realizam ações de transformação das paisagens e têm grande importância social. a) Cite os processos associados aos rios a partir dos quais ocorre a transformação das paisagens naturais. b) Aponte três situações de uso dos rios pela sociedade.

3. (UEG) O Brasil é dotado de uma vasta rede hidrográfica. Muitos de seus rios destacam-se pela extensão, largura, profundidade e volume de água escoado, tornando o país detentor de uma das maiores reservas de água doce do mundo. Apesar desta realidade, o país já enfrenta problemas no que concerne ao abastecimento urbano de água potável (como no caso de São Paulo), além de conflitos no campo pela distribuição de água para as atividades da agricultura e pecuária. Com base nestas informações, responda ao que se pede. a) Caracterize o potencial das bacias hidrográficas do Paraná e do Amazonas para o abastecimento de água potável nos centros urbanos, considerando a atual distribuição geográfica da população sobre o território nacional. b) Cite e explique dois impactos negativos decorrentes da utilização dos recursos hídricos da Bacia do Paraná. 4. (Mackenzie)"... Bacia hidrográfica amplamente navegável, pois atravessa regiões de relevo pouco acidentado no pantanal mato-grossense e, por essa mesma razão, apresenta pequeno potencial hidrelétrico, sofrendo um intenso processo de inundação durante as chuvas de verão, fenômeno responsável pela denominação de Pantanal."

A DIVISÃO REGIONAL DO ESPAÇO BRASILEIRO E A REGIÃO SUL DO BRASIL AS REGIÕES DO BRASIL Região natural é a porção territorial que apresenta um quadro físico comum – relevo, clima, vegetação, hidrografia. É o caso do Pantanal Mato-Grossense, da Campanha Gaúcha ou do Sertão Nordestino. Com mais de 8,5 milhões de km2, o Brasil apresenta diferentes aspectos naturais, humanos e econômicos em seu território. Considerando-se tais diferenças, áreas relativamente homogêneas são agrupadas em regiões. A divisão regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identifica cinco regiões no Brasil: Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste.

Paulo Roberto Moraes, "Geografia Geral e do Brasil".

A bacia hidrográfica a que se refere o texto é a: a) Bacia Platina, sub-bacia do Rio Paraná. b) Bacia do Uruguai, sub-bacia do Rio Paraná. c) Bacia Platina, sub-bacia do Rio Paraguai. d) Bacia do Paraná, sub-bacia do Rio Uruguai. e) Bacia do Uruguai, sub-bacia do Rio Cuiabá.

5. (UEG) O Brasil é dotado de uma vasta rede hidrográfica. Muitos de seus rios destacam-se pela extensão, largura, profundidade e volume de água escoado, tornando o país detentor de uma das maiores reservas de água doce do mundo. Apesar desta realidade, o país já enfrenta problemas no que concerne ao abastecimento urbano de água potável (como no caso de São Paulo), além de conflitos no campo pela distribuição de água para as atividades da agricultura e pecuária. Com base nestas informações, responda ao que se pede. a) Caracterize o potencial das bacias hidrográficas do Paraná e do Amazonas para o abastecimento de água potável nos centros urbanos, considerando a atual distribuição geográfica da população sobre o território nacional. b) Cite e explique dois impactos negativos decorrentes da

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Além dos fatores naturais, humanos e econômicos, essa divisão considera os limites dos estados. REGIÕES GEOECONÔMICAS Região geoeconômica é a porção territorial que apresenta um mesmo quadro sociocultural e econômico, quase sempre como consequência de um quadro físico comum. No caso das regiões geoeconômicas brasileiras, são consideras a presença de três grandes complexos regionais no país: Amazônia, Nordeste e Centro-Sul. Tal divisão leva em conta os aspectos físicos, humanos e econômicos, desprezando os limites estaduais e privilegiando os aspectos geográficos mais marcantes na definição de tais áreas: o quadro natural na Amazônia, o aspecto social nordestino e o quadro econômico no Centro-Sul.


capital, mas está disperso pelas áreas de colonização alemã, sobretudo Blumenau e Joinville. Nos últimos anos tem ocorrido um maior desenvolvimento das atividades primárias e secundárias, em virtude da proximidade com países do Mercosul.

1. (UFRS) Observe o gráfico a seguir, que mostra a ASPECTOS FÍSICOS E SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO SUL A Região Sul do Brasil, definida pelo IBGE, consta dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ela representa 6,8% do território nacional e possui, em densidade demográfica de 41 hab./km2, 15% do total da população do país. As características do clima subtropical não favoreceram o povoamento especulativo nessa região, como ocorreu na fachada atlântica do país. A ocupação iniciou-se com a criação de gado para a produção de charque e de couro, mas só se efetivou com a imigração dos europeus no século XIX, principalmente de italianos, alemães e eslavos, que introduziram formas novas de aproveitamento econômico do espaço: pequena propriedade, o policultivo, a associação agricultura-pecuária e a exploração direta da terra. A produção agropecuária é muito diversificada: trigo e soja plantados no planalto; arroz e lã, no RS; couro e carne na Campanha Gaúcha; milho, feijão, batata, fumo e outros produtos. Entre 1970 e 2000, a participação da região no total da produção industrial brasileira subiu de 11% para 18%. No Paraná, o principal parque industrial localiza-se em torno da capital, com indústrias alimentícias, madeireiras, indústrias químicas, de material elétrico, de transporte e automobilística. A produção industrial do Rio Grande do Sul está concentrada na região metropolitana de Porto Alegre, secundada pela área de Caxias do Sul, importante polo metalomecânico. Em Santa Catarina, a indústria alimentícia e de vestuário, que atuam desde o início de século XX, modernizaram-se graças aos capitais agroindustriais; indústrias mecânicas e de material elétrico também foram atraídas pelo estado. Diferente dos outros estados do Sul, em Santa Catarina o parque industrial não se concentra na 01. Na Região Norte, na serra dos Carajás, no Estado do Pará, acontece a exploração de minério de ferro. Além disso, na Serra do Navio, no Estado do Amapá, ocorre a mineração de manganês. 02. Na Região Nordeste, destacam-se as atividades agroindustriais do açúcar e do cacau. No litoral e na plataforma continental da região, ocorre ainda a extração de petróleo, que é processado em polos petroquímicos como o de Camaçari, no Estado da Bahia. 04. A Região Sudeste é a mais industrializada no País. Apesar disso, a região tem significativa produção pecuária e

evolução do número de municípios da região Sul no período de 1970-2000.

Com base no gráfico, são feitas as seguintes afirmações. I. A região Sul apresentou na última década um crescimento significativo no número de municípios dos Estados que a compõem. II. O Estado do Rio Grande do Sul tem, desde o início da década de 1980, o maior número de municípios entre os três Estados. III. Em 1970, a região Sul estava constituída por uma rede de aproximadamente 700 cidades, ao passo que, no ano 2000, esse mosaico passa a se compor de cerca de 1.000 municípios, comprovando o intenso processo de fragmentação de seu território. Quais estão corretas? a) Apenas I. d) Apenas I e III. b) Apenas II. e) Apenas II e III. c) Apenas III.

2. Sobre as características das cinco grandes regiões brasileiras, de acordo com a divisão oficial do IBGE, assinale no cartão-resposta o número correspondente à proposição correta ou à soma das proposições corretas. agrícola, incluindo os cultivos da cana-de-açúcar, da laranja e do café. 08. A Região Sul é a única do País que está localizada integralmente na faixa de clima subtropical. Em decorrência disso, a vegetação dessa região é bastante particular: No litoral, predomina a Floresta Ombrófila Mista; no interior, ocorre a formação da Floresta Estacionária Decidual. 16. Na Região Centro-Oeste, destaca-se a planície do Pantanal Mato-Grossense, caracterizada pela floresta de igapó e várzea. Na floresta de igapó, é frequente a ocorrência de seringueis e imbuias.

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3. (G1) O Complexo Regional do Centro-Sul possui áreas

Taxa médio de crescimento anual da população

que se individualizam em virtude do seu desenvolvimento econômico. Associaram-se incorretamente as unidades desse Complexo às suas respectivas atividades econômicas em: a) Porção sul de Goiás - cultivo de arroz e de soja. b) Quadrilátero Ferrífero - exploração de minério de manganês. c) Triângulo Mineiro - fabricação de automóveis e produtos químicos. d) Norte do Rio de Janeiro e Espírito Santo - extração de petróleo. 4. (G1) A região Sul representa 6,5% do território nacional, possui 15% da população brasileira e faz parte do Complexo Regional do Centro-Sul. Referindo-se a essa região, é correto afirmar que: a) a grande propriedade e a monocultura transformaram essa área em um dos grandes esteios agrícolas do País. b) o meio ambiente subtropical favoreceu o povoamento especulativo como ocorreu na fachada atlântica do País. c) a expansão da fronteira agrícola, nos últimos anos, aumentou sua produção agropecuária e sua participação na economia nacional. d) a criação de uma significativa rede de transportes e a proximidade com o Sudeste contribuíram para o desenvolvimento do seu parque industrial

DEMOGRAFIA BRASILEIRA Censo 2010: população do Brasil é de 190.732.694 pessoas Após cerca de quatro meses de trabalho de coleta e supervisão, durante os quais trabalharam 230 mil pessoas, sendo 191 mil recenseadores, o resultado do Censo 2010 indica 190.732.694 pessoas para a população brasileira em 1º de agosto, data de referência. Em comparação com o Censo 2000, ocorreu um aumento de 20.933.524 pessoas. Esse número demonstra que o crescimento da população brasileira no período foi de 12,3%, inferior ao observado na década anterior (15,6% entre 1991 e 2000). O Censo 2010 mostra também que a população é mais urbanizada que há 10 anos: em 2000, 81% dos brasileiros viviam em áreas urbanas, agora são 84%. Estrutura da população absoluta do Brasil

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Densidade demográfica do Brasil


1. (URCA) O número de habitantes de uma cidade, estado ou país pode ser determinada através de censo ou recenseamento, que é a contagem direta da população, e que no Brasil se faz através do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a cada dez anos, sendo o último realizado em 2010. Com base nos resultados do último censo é correto afirmarmos: a) Houve um acréscimo de quase 23 milhões de habitantes urbanos que resultou no aumento do grau de urbanização, que passou de 81,2% em 2000, para 84,4% em 2010. Esse incremento foi causado pelo próprio crescimento vegetativo nas áreas rurais, além das migrações urbana/rural. b) Percebe-se o alargamento do topo do gráfico etário, onde pode ser observado pelo crescimento da participação relativa da população com 65 anos ou mais, que era de 4,8% em 1991, passando a 5,9% em 2000 e chegando a 7,4% em 2010. c) As maiores taxas médias geométricas de crescimento anual foram observadas nas regiões Sudeste (2,09%) e Sul (1,91%), onde a componente migratória e a maior fecundidade contribuíram para o crescimento diferencial. d) Os dados mostram ainda um país com estrutura etária mais Jovem, com mais pessoas se declarando brancas e pretas os dois grupos chegaram a 43,1% e 7,6% da população, respectivamente e proporcionalmente com um contingente maior de Homens. e) Segundo o estudo, o fator mais importante para a redução do nível de crescimento da população é a queda da entrada de emigrantes, que vem diminuindo desde a década de 1970.

2. (Mackenzie 2009)

III. A partir da década de 1940, o declínio da taxa de natalidade teve relação direta e, também indireta, com a urbanização e com a industrialização. IV. Os fatores inibidores de natalidade, típicos do meio urbano, como acesso a métodos anticoncepcionais, entre outros, somente serão efetivados, a partir da década de 2020, quando se projeta, realmente, um crescimento natural baixo. a) Somente I e II estão corretas. b) Somente II e III estão corretas c) Somente I e III estão corretas. d) Somente I e IV estão corretas. e) I, II, III e IV estão corretas.

3. (IFBA) População brasileira cresce 0,9% entre 2012 e 2013 A população brasileira cresceu 0,9%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Neste ano, o Brasil tem 201,03 milhões, ou seja, 1,79 milhão a mais do que no ano passado (199,24 milhões). O crescimento é menor do que o observado entre 2011 e 2012, que havia sido 0,93%. Segundo o pesquisador do IBGE Gabriel Borges, a tendência é que o ritmo de crescimento da população caia até 2042, ano em que a população brasileira para de crescer. “A população vai crescendo, cada vez menos, até 2042, quando começa a diminuir”. Disponível em: http://www.ebc.com.br/noticias/brasil/2013/08/populacaobrasileira-cresce-09entre-2012-e-2013. Acesso em: 09 setembro de 2013.

Indique a alternativa que não representa uma tendência demográfica para o Brasil nas próximas duas décadas: a) Diminuição da população absoluta. b) Aumento da expectativa de vida da população. c) Diminuição das taxa de natalidade e mortalidade. d) Aumento do percentual de idosos sobre o total da população. e) Diminuição do percentual de jovens sobre o total da população.

4. (Udesc 2012) Sobre a população brasileira, pode-se

Com base na tabela, e considerando o crescimento natural da população brasileira, observe as afirmações a seguir e assinale a alternativa correta. I. Nas décadas de 1940 e 1960, as taxas de mortalidade eram elevadas em virtude das precárias condições médico-sanitárias, da escassez de remédios e vacinas e da falta de infraestrutura nos serviços de saneamento básico. II. A diminuição da taxa de mortalidade, entre as décadas de 1980 e 2000, ocorreu de forma gradativa, em virtude da lenta urbanização, diante das dificuldades do Brasil em industrializar-se nesse período.

afirmar: I. No Censo de 2000, a população brasileira era de quase 170 milhões de habitantes. Em 2010, esse número aumentou para mais de 190 milhões. II. Na população brasileira, há aproximadamente 97 milhões de mulheres e 93 milhões de homens. III. A maioria das famílias brasileiras (91%) é formada por pessoas com laços de parentesco. Mas existem também as famílias sem parentesco, que podem ser duas ou mais pessoas ou unipessoais (apenas uma pessoa). O número de famílias unipessoais foi o que mais aumentou: de 2,4 milhões em 1991 para 4,1 milhões em 2000. IV. A taxa de fecundidade vem reduzindo, no Brasil, desde a década de 1960. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras. b) Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras. c) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras. #SOMOSTODOSPRO | 15


d) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. e) Todas as afirmativas são verdadeiras.

5. (UCPEL) A ocupação do território brasileiro pela população se dá de modo bastante irregular. É bastante visível o contraste existente entre a fachada litorânea, onde se encontra a maioria da população, e o interior do país, fracamente povoado. Sobre a distribuição geográfica da população no Brasil, é correto afirmar que: a) uma das razões fundamentais que explicam a elevada concentração da população brasileira junto ao litoral é a condição do país como ex-colônia de exploração, pois isso gerou uma dependência econômica e criou a necessidade de contato com o mundo exterior. b) grande número das metrópoles no Brasil não se localiza próximo do litoral, mas a população dessas cidades representa pequena concentração da população total do país, mantendo irregular a distribuição da população. c) as regiões Nordeste, Sudeste e Sul ocupam a maior parte do território brasileiro e, mesmo assim, não concentram a maior parte da população do país. d) existem grandes áreas nas regiões Norte e Centro-Oeste do Brasil, que constituem imensos vazios demográficos, mas a população absoluta nos estados que compõem estas regiões é elevada. e) a concentração das principais atividades econômicas do país, como agricultura e indústria, se dá no interior do território, mas isso não tem sido suficiente para afastar a população do litoral. 6. (UFSC) Analise a pirâmide etária.

Disponível em: <http://www.ibge.com.br/home/estatistica/populacao/> Acesso em: 3 jul. 2013.

Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S): 01. Os romances Helena (Machado de Assis) e Clarissa (Erico Verissimo) foram escritos,

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respectivamente, nos séculos XIX e XX. Se compararmos a evolução demográfica da população brasileira desses períodos, ocorreram poucas alterações, pois desde o Império o Brasil já era considerado um país “maduro”. 02. Desde o final do século XIX, a subnutrição e a fome crônica foram erradicadas no Brasil, contradizendo a teoria malthusiana, segundo a qual a população cresce em progressão aritmética e os recursos alimentares em progressão geométrica. 04. Considerando o gráfico acima, infere-se que o número de mulheres é superior ao de homens, sobretudo a partir da faixa etária dos 25 anos, apesar de nascerem mais homens do que mulheres. 08. A queda das taxas de fecundidade em um país é responsável por novos arranjos demográficos, entre eles a mudança na composição etária da população. 16. Segundo o gráfico acima, o número de mulheres é superior ao de homens na idade adulta, o que significa que elas se inserem com maior facilidade no mercado de trabalho, sem sofrerem nenhum tipo de discriminação. Brasil na 70ª posição no IDH, entre 187 países avaliados pelo PNUD. O relatório do Desenvolvimento Humano 2015, divulgado nesta quarta-feira (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), classifica o Brasil na 70ª posição entre 187 países avaliados pelo índice. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil em 2015 é de 0,754 na escala que vai de 0 a 1. O índice é usado como referência da qualidade de vida e desenvolvimento sem se prender apenas em índices econômicos. O país com mais alto IDH em é a Noruega, que alcançou a marca de 0,949. Os cinco primeiros colocados do ranking são, pela ordem, Noruega, Austrália, Holanda, Estados Unidos e Nova Zelândia. Segundo o Pnud, o pior IDH entre os países avaliados é o da República Democrática do Congo, com índice 0,286. Os cinco últimos são Chade, Moçambique, Burundi, Níger e República Democrática do Congo. A metodologia usada pelo Pnud para definir o IDH passou por mudanças desde o relatório divulgado em novembro de 2015. O índice que se baseia em dados como a expectativa de vida, a escolaridade, a expectativa de escolaridade e a renda média mudou a fonte de alguns dos dados usados na comparação. A expectativa é ter os mais recentes dados comparáveis entre os diferentes países. No ano passado, o Brasil aparecia classificado como o 75º melhor IDH de 195 países, mas, segundo o Pnud, o país estaria em 85º em 2010, se fosse usada a nova metodologia. Desta forma, pode-se dizer que em 2015 o país ganhou posições no índice em relação ao ano anterior, ficando em 70º lugar


1. (UNEB) A origem das favelas está relacionada à pobreza e à desigualdade social, contudo, no caso específico do Rio de Janeiro, as favelas surgiram em função da: 01) transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro, consequência do desenvolvimento da economia cafeeira, o que provocou uma grande inflação e o empobrecimento da população em geral. 02) transmigração da Corte portuguesa para o Brasil, que expulsou a elite brasileira de suas propriedades urbanas, forçando a abrigar a nobreza portuguesa, e que desalojou centenas de cariocas de todos os níveis sociais para acomodar as necessidades físicas do novo governo. 03) Era Mauá, cujo desenvolvimento industrial atraiu a mão de obra de operários oriundos do campo, que, devido às péssimas condições salariais, se concentraram nas áreas mais miseráveis da cidade. 04) reforma urbana no centro do Rio de Janeiro, durante a Primeira República, que, inspirada no modelo urbanístico europeu, derrubou casarões coloniais, moradia da população de baixa renda, que passou a buscar abrigo nos morros cariocas.

Sobre esses movimentos, é correto afirmar que a região: a) Centro-Oeste tornou-se o grande polo de atração populacional entre 1940 e 1970, fortalecido pela construção de Brasília. b) Nordeste acolheu um significativo fluxo migratório no ano de 2000, em decorrência de sua expansão econômica. c) Sul apresentou uma repulsão demográfica entre 1940 e 1970, devido à mecanização das lavouras. d) Norte recebeu migrantes nordestinos entre 1970 e 1990, fixados na Amazônia Ocidental.

4. (Ufsc 2013)

05) política repressiva do regime ditatorial militar, nos anos 60 do século passado, que atuou incisivamente contra a população carente e dos bairros proletários, buscando conter as manifestações e os focos de resistência ao governo.

2. Analise os mapas dos movimentos migratórios no Brasil, no período 1940 - 2000. Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S):

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01. A única classe que apresentou redução, no período de 2002 até 2011, foi a classe E, aquela que representava, em 2002, aproximadamente 1/3 da população brasileira. 02. Em 2011, as classes E e D correspondiam, juntas, ao que representava aproximadamente a primeira em 2002, o que denota um aumento do rendimento médio entre as classes. 04. De 2002 até 2011, houve um acréscimo em todas as classes econômicas, que resultou em um maior equilíbrio na renda média do brasileiro. 08. O aumento do consumo no período citado (2002-2011) é o resultado do aumento da condição econômica da nova classe média. 16. A elite, que concentra as classes A e B, teve um decréscimo desde 2002, o que demonstra uma concentração de capital nas mãos das classes D e E. 32. A inserção de pobres e remediados no mercado consumidor é salutar, mas ao mesmo tempo preocupante, pois o aumento do consumo intensifica a degradação ambiental.

4. (IFS) Sobre as questões de violência urbana no Brasil, responda “V” – Verdadeiro e “F” – Falso, depois assinale a sequência correta: ( ) No Brasil, a violência tem feito milhares de vítimas. Em alguns casos, esse ato é praticado pela própria família, além de inúmeros outros ocorridos nas ruas. ( ) O crescimento desordenado das cidades e o êxodo rural pouco influenciam o aumento da violência urbana. ( ) Em vários momentos, o crime organizado consegue superar a ação do governo. ( ) Problemas sociais como desemprego, deficiência dos serviços públicos, principalmente os de segurança pública, contribuem para o aumento da violência. ( ) A violência urbana está atrelada às classes menos favorecidas do Brasil. a) V, F, V, V, F. b) F, V, F, F, F. c) V, F, F, V, V. d) F, F, V, V, V. e) F, V, F, V, F

5. (UFAL) A urbanização trouxe um desafio crescente ao poder público. Como trazer diariamente pessoas de bairros distantes para o centro da cidade e levá-los de volta? A resolução desse problema é a solução para o movimento migratório conhecido como a) transumância. b) êxodo urbano. c) emigração. d) sazonal. e) pendular.

6. (FGV-adm) No texto abaixo, o demógrafo Fausto Brito analisa o fenômeno das migrações internas no Brasil entre 1960 e 1980. As migrações internas redistribuíam a população do campo para as cidades, entre os estados e entre as diferentes regiões do Brasil, inclusive para as fronteiras agrícolas em expansão, onde as cidades eram o pivô das atividades econômicas. Mas, o destino fundamental dos migrantes que abandonavam os grandes reservatórios de mão de obra

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— o Nordeste e Minas Gerais, principalmente — eram as grandes cidades, particularmente, os grandes aglomerados metropolitanos em formação no Sudeste, entre os quais a Região Metropolitana de São Paulo se destacava. http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/outros/6EncNacSobreMigracoes/ST3/FaustoBrito.p df

De acordo com a visão do autor, as migrações internas podem ser associadas, essencialmente, ao: a) povoamento de novas áreas rurais situadas na fronteira agrícola em expansão, nas quais cidades médias comandavam as atividades econômicas. b) processo de urbanização e ao incremento da concentração populacional que deu origem aos grandes aglomerados metropolitanos. c) processo de transição demográfica, que ajudou a redistribuir mais equitativamente a população pelo território brasileiro. d) descolamento entre mobilidade espacial e mobilidade social, já que a população rural foi transferida para os centros urbanos, mas permaneceu em situação de exclusão. e) processo de transferência das cidades do Nordeste e de Minas Gerais, que funcionavam como reservatório de mão de obra, para os grandes aglomerados metropolitanos do Sudeste.

7. (UNICENTRO) Sobre os movimentos sociais urbanos, assinale a alternativa correta. a) O êxodo rural na década de 1950 foi o mais importante movimento social urbano no território brasileiro. b) As reivindicações por melhorias nos transportes levadas adiante por associações de moradores de bairros e a luta pela regularização de loteamentos, são exemplos de movimentos sociais urbanos próprios das metrópoles brasileiras. c) A migração de nordestinos para o Sudeste, nos caminhões denominados “paus-de-arara”, constituíram um importante movimento social reivindicatório de melhores condições de emprego e de remuneração. d) A luta pela posse da terra empreendida pelo MST teve importante reflexo na estruturação urbana das cidades que sediaram esse movimento social urbano, como é o caso de Brasília e de Curitiba. e) A escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014 resultou de um importante movimento social urbano, de base político-econômica, empreendido pela população carioca através das associações de bairro e da mídia.

8. (UNICENTRO) No Brasil, o movimento conhecido pelo nome de “êxodo rural”, que ocorreu na segunda metade do século XX, teve muitas consequências na organização interna das cidades que receberam os maiores contingentes da população vinda do campo. Assinale a alternativa que apresenta um fato que NÃO está relacionado aos efeitos da chegada dos migrantes provindos do campo. a) Em muitas cidades ocorreu favelização de parte da população migrante, que não encontrou no meio urbano das grandes cidades as condições de emprego e/ou de remuneração que lhe permitisse viver em condições satisfatórias de habitação.


b) Aparecimento de muitos bairros de “periferia”, isto é, afastados da região central da cidade, com a presença de residências predominantemente voltadas à população de baixa renda, bem como de áreas de invasão urbana, ou seja, de loteamentos irregulares ou mesmo da ocupação não planejada de áreas públicas ou privadas. c) Necessidade, por parte da administração municipal das cidades que mais receberam migrantes do campo, de disponibilizar a essa população afluente serviços públicos como ampliação da rede de abastecimento de água e de coleta de esgotos, de coleta e disposição do lixo, de iluminação pública e de transportes. d) Necessidade, por parte da administração local, de planejar o crescimento das cidades de maior afluxo de migrantes, quanto ao zoneamento urbano, isto é, quanto à definição e redefinição das áreas residenciais, comerciais, industriais ou mistas. e) Necessidade de reduzir a participação das atividades secundárias, isto é, das atividades industriais como geradoras de emprego, priorizando a oferta de vagas nos setores primário e terciário, como forma de absorver essa mão de obra qualificada para a prestação de serviços.

de populações do meio rural para as cidades. O êxodo rural envolve dois movimentos interligados: a repulsão da força de trabalho do campo; a atração da força de trabalho para as cidades. METROPOLIZAÇÃO (“METROS”= MÃE; “POLIS”=CIDADE)

A palavra metrópole já designa as grandes cidades que exercem influência sobre extensas áreas geográficas vizinhas. Pode ser a principal cidade de uma região (metrópole regional) ou de um país (metrópole nacional). As principais aglomerações urbanas do Brasil recebem o nome de Regiões Metropolitanas. Essas são áreas administrativas formadas pelos maiores municípios do país e os municípios a elas conurbados. Atualmente são 23 regiões metropolitanas no território nacional.

A URBANIZAÇÃO DO BRASIL A urbanização corresponde à transferência de populações originárias das zonas rurais em direção as cidades. A urbanização só ocorre quando a população das cidades cresce mais que a rural, como resultado da migração campo-cidade. O crescimento urbano, por sua vez, diz respeito ao aumento da população que vive nas cidades e resulta apenas do crescimento natural ou vegetativo da população urbana. A aceleração do processo de urbanização no Brasil ocorre a partir de 1940. Em 1970, a maior parte da população já vivia na zona urbana, o que refletiu a modernização econômica e no grande desenvolvimento industrial, possível graças à entrada, em grande escala, de capital estrangeiro no país. Entretanto, ao mesmo tempo em que acelerou o ritmo desenvolvimento econômico do país, a introdução de indústrias baseadas num padrão tecnológico típico dos países desenvolvidos criou problemas sociais. A modernização da economia atraiu mais de trabalhadores do que as novas atividades conseguiam absorver, resultando em desemprego e graves problemas sociais nas principais cidades do Brasil.

CONCEITOS DA GEOGRAFIA URBANA Êxodo Rural – O processo de urbanização brasileiro apoiouse essencialmente no êxodo rural, ou seja, na transferência

Conurbação – Quando os municípios não apresentam limites físicos na malha urbana.

Hierarquia Urbana - Este conceito está baseado na noção de rede urbana, um conjunto integrado de cidades que estabelecem relações econômicas, sociais e políticas entre si. A hierarquia urbana brasileira produz duas formas de avaliação: Modelo Industrial ou tradicional – Quanto maior o centro urbano, mais diversificada é sua infraestrutura econômica e maiores as possibilidades de coordenar os principais fluxos de mercadorias e serviços, influenciando as outras cidades de sua rede. Temos nesse modelo as metrópoles globais, metrópoles regionais e os centros regionais. Modelo Informacional – A implantação de modernos sistemas de transporte e de comunicações reduziu as distâncias e possibilitou a desconcentração das atividades econômicas, que se difundiram por todo o país e hoje são coordenadas a partir de diretrizes produzidas nos grandes centros nacionais e internacionais. Nesse modelo as cidades não se relacionam apenas com os centros maiores aos quais #SOMOSTODOSPRO | 19


se subordinavam na antiga hierarquia urbana, havendo uma ruptura com a hierarquia urbana tradicional.

comparada com estudos feitos pelo IBGE em 1972, 1987 e 2000.

População urbana sobe de 81,25% para 84,35% Já em 2010, apenas 15,65% da população (29.852.986 pessoas) viviam em situação rural, contra 84,35% em situação urbana (160.879.708 pessoas). Entre os municípios, 67 tinham 100% de sua população vivendo em situação urbana e 775 com mais de 90% nessa situação. Por outro lado, apenas nove tinham mais de 90% de sua população vivendo em situação rural.

Entre os diversos dados comparativos coletados a respeito das 12 redes de influência, nota-se que, para fazer compras, a população brasileira se desloca cerca de 49 km, em média. Na rede de influência de Manaus, no entanto, essa distância é de 218 Km. Para frequentar uma universidade, o deslocamento médio, em Mato Grosso é de 112 Km, contra 41 Km na rede de influência do Rio de Janeiro. Pacientes percorrem, em média no país, 108 km em busca de atendimento médico.

Em 2000, 81,25% (137.953.959 pessoas) da população brasileira vivia em situação urbana e 18,75% (31.845.211 pessoas) em situação rural. Entre os municípios, 56 tinham 100% de sua população vivendo em situação urbana e 523 com mais de 90% nessa situação. Por outro lado, 38 tinham mais de 90% vivendo em situação rural e o único município do país a ter 100% de sua população em situação rural era Nova Ramada (RS).

REGIÕES METROPOLITANAS BRASILEIRA IBGE mostra a nova dinâmica da rede urbana brasileira Existem no país doze grandes redes de influência, que interligam até mesmo municípios situados em diferentes estados. A rede centralizada por São Paulo, por exemplo, também abrange parte de Minas Gerais, do Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Acre. O Rio de Janeiro tem projeção no próprio estado, no Espírito Santo, no sul da Bahia, e na Zona da Mata mineira. A rede de Brasília influi no oeste da Bahia, em alguns municípios de Goiás e no noroeste de Minas Gerais. As outras nove redes de influência são centralizadas por Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Goiânia, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre. Foram analisadas informações fornecidas pela rede de agências do IBGE sobre 4.625 municípios, e registros administrativos do próprio instituto, de órgãos estatais e empresas. A atual configuração da rede urbana brasileira é

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O estudo Regiões de Influência das Cidades mostra as redes formadas pelos principais centros urbanos do País, baseadas na presença de órgãos do executivo, do judiciário, de grandes empresas e na oferta de ensino superior, serviços de saúde e domínios de internet. Tais redes, às vezes, se sobrepõem à divisão territorial oficial, estabelecendo forte influência até mesmo entre cidades

situadas em diferentes unidades da federação. Para definir os centros da rede urbana brasileira, buscam-se informações de subordinação administrativa no setor público federal, no caso da gestão federal, e de localização das sedes e filiais de empresas, para estabelecer a gestão empresarial. A oferta de equipamentos e serviços – informações de ligações aéreas, de deslocamentos para internações hospitalares, das áreas de cobertura das emissoras de televisão, da oferta de ensino superior, da diversidade de atividades comerciais e de serviços, da oferta de serviços bancários, e da presença de domínios de Internet – complementa a identificação dos centros de gestão do território. Hierarquia das metrópoles e centros tecem as redes de influência Foram identificadas 12 redes de primeiro nível. As cidades foram classificadas em cinco níveis, por sua vez subdivididos em dois ou três subníveis:


1. Metrópoles – Os 12 principais centros urbanos do País, com grande porte, fortes relacionamentos entre si e, em geral, extensa área de influência direta. Têm três subníveis: a. Grande metrópole nacional – São Paulo, o maior conjunto urbano do País, com 19,5 milhões de habitantes, em 2007, e no primeiro nível da gestão territorial; b. Metrópole nacional – Rio de Janeiro e Brasília, com população de 11,8 milhões e 3,2 milhões em 2007, respectivamente, também estão no primeiro nível da 2. Capital regional – são 70 centros que, como as metrópoles, também se relacionam com o estrato superior da rede urbana. Com capacidade de gestão no nível imediatamente inferior ao das metrópoles, têm área de influência de âmbito regional, sendo referidas como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de municípios. Este nível também tem três

3. Centro sub-regional –169 centros com atividades de gestão menos complexas, dominantemente entre os níveis 4 e 5 da gestão territorial; têm área de atuação mais reduzida, e seus relacionamentos com centros externos à sua própria rede dão-se, em geral, apenas com as três metrópoles nacionais. Com presença mais adensada nas áreas de maior ocupação do Nordeste e do Centro-Sul, e presença mais esparsa nas Regiões Norte e Centro-Oeste, estão subdivididos em grupos: a. Centro sub-regional A – constituído por 85 cidades, com medianas de 95 mil habitantes e 112 relacionamentos; e b. Centro sub-regional B – constituído por 79 cidades, com medianas de 71 mil habitantes e 71 relacionamentos. 4. Centro de zona – 556 cidades de menor porte e com atuação restrita à sua área imediata; exercem funções de gestão elementares. Subdivide-se em: a. Centro de zona A – 192 cidades, com medianas de 45 mil habitantes e 49 relacionamentos. Predominam os níveis 5 e 6 da gestão territorial (94 e 72 cidades, respectivamente), com nove cidades no quarto nível e 16 não classificadas como centros de gestão; e b. Centro de zona B – 364 cidades, com medianas de 23 mil habitantes e 16 relacionamentos. A

gestão territorial. Juntamente com São Paulo, constituem foco para centros localizados em todo o País; c. Metrópole – Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre, com população variando de 1,6 (Manaus) a 5,1 milhões (Belo Horizonte), constituem o segundo nível da gestão territorial. Note-se que Manaus e Goiânia, embora estejam no terceiro nível da gestão territorial, têm porte e projeção nacional que lhes garantem a inclusão neste conjunto. subdivisões: Capital regional A (11 cidades, com medianas de 955 mil habitantes e 487 relacionamentos); Capital regional B (20 cidades, com medianas de 435 mil habitantes e 406 relacionamentos); Capital regional C (39 cidades com medianas de 250 mil habitantes e 162 relacionamentos).

maior parte, 235, não havia sido classificada como centro de gestão territorial, e outras 107 estavam no último nível. 5. Centro local – as demais 4 473 cidades cuja centralidade e atuação não extrapolam os limites do seu município, servindo apenas aos seus habitantes, têm população dominantemente inferior a 10 mil habitantes (mediana de 8 133 habitantes). Em relação aos elementos da análise, os 802 centros acima do nível 5 abrangem 548 centros de gestão do território e 254 cidades com centralidade identificada a partir dos questionários, que foram incluídas no conjunto final. Destas 254 cidades, a maior parte está classificada como centro de zona, mas três centros – Bragança (PA), Itapipoca (CE) e Afogados da Ingazeira (PE) – exercem o papel de centro sub-regional em sua região. Os problemas sociais das grandes cidades Um dos problemas mais graves das grandes aglomerações urbanas é a habitação. Nas últimas décadas, multiplicaramse os cortiços e as favelas (80% em regiões metropolitanas), onde as condições de salubridade são precárias e o terreno é sujeito a deslizamentos e enchentes. Em muitos casos, a alternativa foi procurar áreas mais afastadas, o que resultou na ampliação da área urbanizada #SOMOSTODOSPRO | 21


e das distâncias no interior das grandes cidades. Soma-se a esse fato, o desemprego, a deterioração dos serviços populares de assistência médico-hospitalar, falta de transportes coletivos e de infraestrutura urbana, como pavimentação, luz, água e coleta de esgotos. Outro problema comum nas grandes cidades brasileiras é a violência. Os acidentes de trânsito com milhares de feridos e mortos a cada ano têm índices bem altos no Brasil. Tal número se deve ao descaso das autoridades, a abusos e impunidade dos motoristas e desrespeito do/ao pedestre e ciclistas. A violência policial, especialmente sobre a população mais pobre, também é frequente no Brasil. Ao mesmo tempo, cresce cada vez mais o número de assaltos e assassinatos, frutos do crescimento do desemprego, da ação do tráfico de drogas e da falta de assistência às famílias pobres e vítimas da violência. Para amenizar essas questões urbanas, cada vez mais ouvimos falar em planejamento urbano, entretanto, se não houver uma participação democrática dos moradores, essas iniciativas não serão suficientes.

Brasil gera 220 Kg de lixo domiciliar por ano. Temos uma média de 500 Kg de lixo anual por pessoa se somarmos isso a resíduos provenientes de indústrias, escritórios, restaurantes e hospitais (que deve receber tratamento de coleta especial e incineração). Há muitas cidades que não têm onde colocar o lixo que produzem. Além disso, cerca de 45 milhões de brasileiros não dispõem de coleta de lixo. Dos resíduos recolhidos, 13% são levados para aterros controlados e 10% para aterros sanitários. Os esgotos urbanos geralmente são despejados sem tratamentos em rios que cortam a cidade, poluindo-os intensamente e transformando-os, muitas vezes, em rios fétidos e “mortos” (sem peixes). O Atlas de Saneamento, do IBGE mostra que menos de 20% do total de esgoto gerado no Brasil recebe tratameto. Em 2000 eram recolhidos 52,8% dos esgotos domiciliares da cidade e 3,1% dos domicílios rurais.

Problemas ambientais dos grandes centros urbanos As grandes e médias cidades geralmente são mais poluídas que as pequenas ou que o meio rural. Isso porque nelas se concentram as indústrias, veículos e pessoas, agravando os problemas do lixo, dos resíduos e das emissões industriais, do congestionamento, do barulho, etc. Com isso, dentre os principais problemas urbanos do Brasil temos: Poluição Atmosférica – A poluição do ar é causada pela presença de partículas sólidas em suspensão e de gases tóxicos, como o dióxido de carbono, monóxido de carbono, dióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio etc. Os principais agentes poluidores são as indústrias, os veículos automotores (automóveis, caminhões, ônibus), as usinas termelétricas, a queima de matas e, às vezes, o aquecimento doméstico e a carvão ou lenha. Refinarias de petróleo, fábricas de cimento e de produtos químicos, usinas termelétricas, siderúrgicas e metalúrgicas são as que poluem mais intensamente atmosfera. Como consequência da poluição desses agentes, temos o efeito estufa e as chuvas ácidas. Os efeitos da poluição atmosférica são ainda agravados com as inversões térmicas.

1. (UEG) Invadindo espaços

A poluição do ar manifesta-se praticamente em todos os grandes centros urbanos do Brasil, contudo é mais grave nas cidades em que a concentração industrial ou de veículos é maior. Apenas nos anos 1990 começou-se a estabelecer limites para as emissões de gases, com programas de catalisadores nos carros novos e filtros especiais em chaminés de fábricas. Carência de áreas verdes – Estabeleceu-se internacionalmente que são necessários no mínimo 16m2 de área verde por habitante, no entanto no Brasil isso é raro: em São Paulo, por exemplo, existem apenas 4,5 m2 por habitante. Isso intensifica a poluição do ar e se tornam mais restritas as opções de lazer da população. Os problema do lixos dos esgotos – O volume do lixo produzido por pessoa é muito grande nas sociedades industrializadas, incluindo o Brasil. Um estudo do IBGE mostrou que, em média, cada morador da área urbana no

De acordo com a análise do texto acima, é correto afirmar: a) O elevado custo e os problemas de congestionamento das grandes cidades (ônibus, automóveis, caminhões) são os maiores responsáveis pela poluição atmosférica nos centros urbanos, ocasionando a redução na qualidade de vida da população. b) A baixa tarifa do transporte urbano é um incentivo ao trabalhador, independentemente do tempo gasto para o deslocamento entre a casa e o trabalho, o que resulta em ganho no orçamento no final do mês. c) A qualidade do transporte coletivo urbano, fruto de estratégias de planejamento, acaba por estimular a utilização do transporte coletivo, diminuindo o número de veículos nos grandes centros urbanos. d) A crescente preocupação com o planejamento urbano pelos órgãos oficiais do governo tem trazido melhorias

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As cidades que antes serviam para abrigar os cidadãos, hoje são o ambiente típico dos automóveis. Nos países em desenvolvimento, a ação do poder público em favor do automóvel foi e tem sido tão eficaz que fica cada vez mais difícil para os moradores das cidades viverem com um mínimo de conforto sem um automóvel particular. Só os que, em razão do seu padrão de renda, não podem almejar ter um carro sujeitam-se ao ineficiente sistema de transporte público. Neles perdem várias horas do dia, muitos dias por ano, alguns anos de vida. Se as condições fossem outras, se o transporte público fosse mais eficiente, menor seria a parcela de renda que boa parte da população precisaria reservar para compra e manutenção de um carro particular, menores seriam as demandas por investimentos públicos no sistema viário, maiores seriam as disponibilidades da renda pessoal para outras atividades, incluindo lazer, e maiores seriam os recursos que o poder público poderia destinar para melhorar a qualidade de vida de uma população.


na condução do tráfego e a diminuição dos custos na infraestrutura viária.

2. (UFG) Leia o texto a seguir: No fundo do vale o lençol freático aflora para formar os rios. Estes têm seus ciclos regulados pelos períodos de cheia e vazante, e pelos espaços representados pelas planícies de inundação. Este termo encerra em si sua função: abrigar as águas do rio quando do seu natural extravasamento nas épocas de cheias. O texto analisa as recorrentes tragédias na região Sul do Brasil, com desmoronamentos, desabamentos de casas, mortes e centenas de pessoas desabrigadas. A explicação geográfica para essas tragédias pode ser encontrada no seguinte fato: a) Desvios dos leitos dos rios que direcionam o fluxo das águas em um mesmo sentido, tornando as enchentes inevitáveis. b) Ausência de planejamento do uso do solo causando especulação imobiliária e possibilitando a ocupação de novos espaços sem fiscalização. c) Encostas íngremes que impedem a absorção de quantidade volumosa de água vertida em direção aos vales. d) Altas precipitações pluviométricas anuais que dificilmente são previstas devido ao uso de equipamentos meteorológicos obsoletos. e) Presença de solos profundos porosos que retêm água, provocando desabamentos de construções. 3. (UFSC 2014) Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S): 01. No Brasil, em metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, o transporte coletivo mais utilizado é o ferroviário associado ao metroviário, sendo relegado a segundo plano o transporte individual motorizado. 02. O transporte público coletivo urbano atende principalmente pessoas de média e baixa renda no Brasil, o que torna o valor deste serviço um instrumento importante na formulação de políticas de inclusão social. 04. A grande transformação na mobilidade das pessoas nas cidades brasileiras começou a ocorrer na década de 1950, quando ao processo intenso de urbanização associou-se o aumento do uso de veículos motorizados. 08. Sendo o transporte público um serviço não essencial, a visão do seu financiamento deve ficar submetida a enfoques monetaristas rígidos, como o da sustentabilidade financeira a qualquer custo.

4. (Udesc 2013) As regiões metropolitanas das cidades têm forte integração econômica e estão integradas por migrações pendulares, que é o movimento: a) diário de trabalhadores entre o local de moradia e o local de trabalho. b) de migrantes entre diferentes cidades. c) de migrantes de cidades menores para cidades maiores. d) da população rural em direção aos grandes centros urbanos. e) de trabalhadores rurais em busca de trabalhos em áreas urbanas.

5. (CatolicaSC) As grandes cidades brasileiras enfrentam grandes problemas socioambientais que afetam a todos, mas as consequências mais graves recaem com maior intensidade sobre as parcelas mais pobres da população. Com relação a esses problemas, assinale a alternativa CORRETA: a) A impermeabilização do solo, o desmatamento e a ocupação de áreas de riscos como fundo de vale e encostas íngremes contribuem para os alagamentos e inundações nas cidades. b) A produção do lixo urbano, apesar de problemática, vem sendo reduzida de forma substancial em virtude da conscientização da população sobre os efeitos nocivos do consumo. c) As temperaturas atmosféricas nas metrópoles tendem a aumentar da periferia para as regiões centrais das cidades. Esse fenômeno chama-se inversão térmica e ocorre em todas as grandes cidades brasileiras. d) A mobilidade urbana não chega a ser um problema no Brasil, uma vez que o governo tem desenvolvido vários programas para resolvê-lo, a exemplo da implantação de metrôs nas grandes metrópoles brasileiras. e) Todas as cidades brasileiras possuem Plano Diretor, o que vem provocando a diminuição dos problemas socioambientais, uma vez que ele obriga o poder executivo a atuar de acordo com as normas de sustentabilidade.

6. (FGV-eco) Ao se avaliarem as características da urbanização brasileira em seu período mais recente, é importante considerar os efeitos do processo de internacionalização da economia.[...] Uma das tendências desse processo é reforçar a localização de atividades nas cidades “da região mais desenvolvida do país, onde está localizada a maior parcela da base produtiva, que se moderniza mais rapidamente, e onde estão as melhores condições locacionais.” (Maria Luisa Catello Branco in As metrópoles e a questão social brasileira. Rio de Janeiro: Revan, 2007. p. 101. Adaptado) A tendência mostrada no texto: a) dinamiza as redes urbanas em escala nacional. b) dá origem à formação de inúmeras metrópoles no interior do país. c) reforça as desigualdades espaciais no Brasil. d) minimiza a histórica concentração de riqueza em espaços reduzidos. e) destaca o papel das metrópoles no contexto da globalização.

7. (FGV-adm) No texto abaixo, o demógrafo Fausto Brito analisa o fenômeno das migrações internas no Brasil entre 1960 e 1980. As migrações internas redistribuíam a população do campo para as cidades, entre os estados e entre as diferentes regiões do Brasil, inclusive para as fronteiras agrícolas em expansão, onde as cidades eram o pivô das atividades econômicas. Mas, o destino fundamental dos migrantes #SOMOSTODOSPRO | 23


que abandonavam os grandes reservatórios de mão de obra — o Nordeste e Minas Gerais, principalmente — eram as grandes cidades, particularmente, os grandes aglomerados metropolitanos em formação no Sudeste, entre os quais a Região Metropolitana de São Paulo se destacava. http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/anais/outros/6EncNacSobreMigr acoes/ST3/FaustoBrito.pdf

De acordo com a visão do autor, as migrações internas podem ser associadas, essencialmente, ao: a) povoamento de novas áreas rurais situadas na fronteira agrícola em expansão, nas quais cidades médias comandavam as atividades econômicas. b) processo de urbanização e ao incremento da concentração populacional que deu origem aos grandes aglomerados metropolitanos.

c) processo de transição demográfica, que ajudou a redistribuir mais equitativamente a população pelo território brasileiro. d) descolamento entre mobilidade espacial e mobilidade social, já que a população rural foi transferida para os centros urbanos, mas permaneceu em situação de exclusão. e) processo de transferência das cidades do Nordeste e de Minas Gerais, que funcionavam como reservatório de mão de obra, para os grandes aglomerados metropolitanos do Sudeste.

INDUSTRIALIZAÇÃO NO BRASIL ESTRUTURA INDUSTRIAL

Existem três tipos principais de indústria: de transformação, extrativa e de construção. As indústrias de transformação, o tipo mais comum e característico da atividade industrial, podem ser divididas nos seguintes tipos:

O processo de concentração industrial no Brasil As primeiras indústrias a surgir no Brasil foram as de bens de consumo não duráveis – alimentícias e têxteis. Essas atividades, com máquinas movidas à energia elétrica, surgem no final do século XIX. A economia agroexportadora cafeeira teve contribuição decisiva na geração de capital necessário para sustentar o processo de industrialização, que surgia ao mesmo tempo em que o Estado fomentava esse a vinda de imigrantes para o trabalho livre. A partir da década de 1930, além das indústrias de bens não duráveis, instalaram-se paulatinamente os setores de bens de consumo duráveis, de bens intermediários e de bens de capital. O Estado passou a atuar como agente planejador da economia, formulando políticas específicas para favorecer a instalação dos diferentes setores industriais – com uma política energética e de financiamento. A partir de 1950, por meio dos investimentos das multinacionais, a industrialização brasileira se expandiu.

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Com a participação do capital externo, coube ao Estado o investimento em infraestrutura de energia, transporte e comunicações, e implantação de indústrias pesadas (siderúrgica, metalúrgica, petróleo, eletricidade e mineração), a modernização da agricultura e a formulação de políticas de desenvolvimento regional. Esse processo promoveu uma concentração industrial na Região Sudeste do Brasil, o qual prosseguiu até por volta de 1970. A atividade industrial aproveitou uma série de condições favoráveis criadas em São Paulo pelo café: mão de obra, mercado consumidor, eletricidade, transportes e excelente sistema bancário. Minas Gerais, Paraná e até Santa Catarina ganharam com essa concentração industrial, ampliando as sua infraestrutura e atividades econômicas. Fatores fundamentais para impulsionar o desenvolvimento industrial do Brasil: - a ocorrência da Primeira e Segunda Guerras Mundiais - ampliação e reequipamento do parque industrial após a Segunda Guerra Mundial; - instalação da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) de Volta Redonda, em 1946; - Plano de Metas (governo de Juscelino Kubitscheck) para o setor de energia e transporte.


No Nordeste houve a expansão das indústrias de bens intermediários dos setores químicos (Recife), petroquímico (Bahia) e de material elétrico, bem como a modernização das indústrias de bens de consumo. A agroindústria é o destaque na Região Centro-Oeste. No eixo Campo Grande-Goiânia-Brasília, há destaque para as indústrias madeireira, farmacêutica, de borracha e de papel. Na Região Norte, a expansão da Zona Franca de Manaus foi responsável pelo crescimento da atividade industrial, com destaque para as indústrias do setor de eletroeletrônicos, do setor óptico e as atividades industriais extrativas ligadas a riqueza mineral do Pará.

Desconcentração Industrial Por volta de 1970, começou a ocorrer uma relativa desconcentração industrial no Brasil, com decréscimo relativo de São Paulo e crescimento maior em outras unidades da Federação (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Amazonas, Mato Grosso e outras). É importante ressaltar que não foi tanto uma regressão da atividade industrial em São Paulo, mas um maior crescimento em outros estados. Entre os fatores que contribuíram para essa deseconomia de escala podemos citar: - custos elevados de impostos; - terrenos demasiadamente caros; - congestionamentos frequentes no trânsito; - elevados custos para moradia, transporte e alimentação (o que implica maiores salários); - incentivos de outros estados e municípios para atrair empresas (lotes baratos, infraestrutura, isenção de impostos, etc). Graças a sua proximidade geográfica e à densa rede de transporte e comunicações, a Região Sul foi beneficiada com o processo de desconcentração industrial do Sudeste. O setor secundário foi o que mais se desenvolveu ao longo das últimas décadas. Atualmente, várias empresas nacionais e estrangeiras tem sido atraídas para a região, interessadas no amplo mercado dos países do Cone Sul. O eixo Porto Alegre-Caxias do Sul e o parque industrial de Curitiba são destaque nesse processo. Em Santa Catarina as indústrias tradicionais se modernizaram, atraindo empresas dos setores mecânicos e elétrico por quase todo o estado. Criado

O BRASIL NA ECONOMIA GLOBAL A siderurgia brasileira é classificada internacionalmente como uma das mais competitivas do mundo, considerando sua modernidade e quantidade de produção. O Brasil é o 9° Produtor de aço no ranking mundial, sendo responsável por 50,2% da produção da América Latina e 2,9% do total mundial. As inovações tecnológicas, o desenvolvimento de Produtos, Processos e métodos gerenciais são fatores que influenciam na alta competitividade do parque siderúrgico brasileiro. O crescimento do comércio externo do Brasil tem proporcionado sucessivos superávits na balança comercial do país desde 2001, depois de seis anos de déficits (1995/2000). Três aspectos explicam essas mudanças: - a desvalorização do real, que favorece as exportações e dificulta as importações, o que barateia os produtos nacionais no exterior e encarece os estrangeiros no Brasil; - a queda do nível de atividade econômica brasileira, que gera recuo ainda maior nas importações; - a adoção pelo governo de uma política mais agressiva para abrir novos mercados para as exportações brasileiras. A manutenção de uma faixa de câmbio adequada, ou seja, o valor pelo qual a moeda brasileira é cotada em relação ao dólar, é fundamental para bons resultados da balança O Brasil e os principais blocos econômicos mundiais Nos últimos anos, têm-se ampliado as relações comerciais do Brasil com a União Europeia (UE) e com a Ásia, ao mesmo tempo em que diminui a participação relativa dos Estados Unidos nos intercâmbios externos do país. O Mercosul (Mercado Comum do Sul) em 1991, com o Tratado de Assunção, a formação desse bloco econômico visa estabelecer um livre comércio entre Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. O Mercosul permitiu um salto no intercâmbio entre os quatro países membros (que passou de 8 para 28 bilhões de dólares). Em 1996 o Chile e a Bolívia foram admitidos na qualidade de membros associados. A instabilidade política e econômica da Argentina prejudicou temporariamente o crescimento do bloco. A integração total do bloco dependerá da capacidade de ajustarem as tarifas alfandegárias às combinadas pelos atuais países membros. #SOMOSTODOSPRO | 25


3. (FUVEST) Com base no mapa acima e em seus Barreiras à exportação conhecimentos: As políticas protecionistas dos países desenvolvidos a) identifique o tipo de indústria predominante na região dificultam as exportações dos países em desenvolvimento. Nordeste, considerando sua capacidade geradora de Os chamados subsídios podem aparecer como empréstimos emprego. a juros menores, redução de impostos, garantia de preços b) caracterize o parque industrial da região Sudeste. mínimos para cada safra e prioridades na compraConsidere, da na sua análise, a presença da indústria de ponta de alta produção interna. Há ainda a cobrança de impostos mais tecnologia nessa região e sua capacidade geradora de elevados sobre os produtos importados e barreiras não emprego. tarifárias, ou seja, o aumento nas exigências de padrões de produção e qualidade para os produtos vindos de fora.

1. (UDESC) Estabeleça uma análise comparativa entre o contexto do processo da industrialização brasileira da década de 50 e final da década de 90, abordando dois aspectos: o papel do estado e o mercado consumidor.

2. (UFSC 2012) Sobre a economia brasileira, assinale a(s) proposição(ões) correta(s): 01. O Brasil é histórica e geograficamente caracterizado por regiões com diferentes estruturas socioeconômicas. 02. A industrialização brasileira seguiu os moldes europeus, especialmente da Inglaterra, dado que este país tinha grandes interesses no Brasil e auxiliou na fabricação de máquinas e equipamentos desde os anos 1940. 04. Os setores da indústria e da agricultura sempre defenderam o uso mais consciente dos recursos naturais, especialmente depois das conferências sobre meio ambiente nos anos 1972 e 1992. 08. O período entre o início dos anos 1930 e o final da década de 1980 ficou marcado, sobretudo, como Processo de Substituição de Importações, cuja industrialização brasileira pode ser definida como um processo lento, gradual e contínuo. 16. Apesar das evidentes desigualdades regionais, durante o período de 1950 a 1980 não houve um favorecimento para a implantação de grandes empresas da região Sudeste, pois esta região já estava saturada e altamente concentrada industrialmente. 32. A infraestrutura derivada da cafeicultura desenvolvida no estado de São Paulo permitiu a base para a industrialização, sobretudo do Sudeste. 64) As políticas regionais de desenvolvimento dotaram regiões carentes de infraestrutura produtiva e levaram à melhor distribuição de renda entre as respectivas populações.

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4. (UFSC 2013)

Sobre o processo de industrialização brasileira e sua relação com as macrorregiões, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S): 01. Desde seu início, no século XIX, a atividade industrial brasileira desenvolveu-se de maneira homogênea, englobando as regiões Sudeste e Nordeste, sendo esta última grande fornecedora de mão de obra. 02. A Região Sul é a segunda mais industrializada do país, tendo forte penetração nos setores alimentício e têxtil, entre outros. 04. Principalmente nas últimas duas décadas, a indústria brasileira tem experimentado um processo de desconcentração, partindo do estado de São Paulo em direção ao litoral nordestino e também a alguns estados do norte do país, como Rondônia e Acre. 08. Em alguns estados das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste, predominam os enclaves industriais, com núcleos dispersos e isolados. 16. Atualmente, as empresas industriais buscam localidades que apresentem mão de obra com baixa qualificação, pois as principais inovações tecnológicas se dão em países desenvolvidos. 32. No processo de substituição de importações, ocorrido no Brasil a partir de 1930, o Estado brasileiro teve pouca atuação; o referido processo ficou a cargo das empresas multinacionais, convidadas a se instalar no país. 64. A criação do Mercado Comum do Sul (Mercosul) em princípios dos anos 1990 pouco afetou a economia dos estados do Sul do país, dada a forte penetração deles nos mercados regionais do Sudeste e Centro-Oeste brasileiros


5. (URCA) Sobre a indústria brasileira e sua distribuição espacial, assinale o que for correto: a) O Nordeste brasileiro, sem tradição industrial, embora com grandes cidades como Fortaleza, Recife e Salvador, não participa das atividades industriais brasileiras, pois as indústrias instaladas nestas cidades capitais são de bens de capital. b) A segunda maior área industrial brasileira é formada pelo Complexo do Carajás que inclui Manaus, Belém e São Luis, onde se encontra a maior concentração de indústrias de bens de consumo duráveis do Brasil. c) Um processo de desconcentração industrial ocorreu no Brasil beneficiando a região Norte que, com a criação do Mercosul, abriu um amplo mercado nos países do Cone Sul, e graças à densa rede de comunicações e de transportes, teve várias empresas nacionais e estrangeiras atraídas para essa região. d) O Centro-Oeste é uma região carente de indústrias, merece destacar a presença da agroindústria que está ligada ao setor petroquímico, devido a forte presença de poços de petróleo nesta região. e) A maior diversificação e maior concentração fabril do país ocorrem na capital paulista e arredores, o que se constitui no chamado ABCD paulista, que concentra hoje o maior número de empregos no setor secundário brasileiro.

6. (UDESC) Analise as proposições sobre o contexto histórico brasileiro a que se relaciona a expressão “nacional-desenvolvimentismo”. I. A expressão está relacionada a Juscelino Kubitschek (1956-1961) e à política de modernização do país levada a cabo em seu governo. II. A expressão está relacionada ao governo Collor (19901992) e ao plano econômico que se baseava na contenção da inflação, na redução do Estado e na livre concorrência do mercado. III. A expressão está relacionada ao governo de Castelo Branco (1964-1966) e a sua execução, considerada moderna e avançada, era baseada na contenção de salários, no corte dos gastos públicos e no aumento de impostos. IV. A expressão traduz um conjunto de ideias em que o Estado nacional independente formula políticas industriais modernizadoras com o objetivo de alcançar o desenvolvimento da nação. O Plano de Metas é a concretização dessa política. V. A expressão traduz um conjunto de ideias em que o Estado nacional adota a política do “Estado mínimo”, o que significa dizer que é o próprio mercado que regula o crescimento econômico, sem a intervenção do Estado. Assinale a alternativa correta: a) Somente as afirmativas II e V são verdadeiras. b) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. c) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras. d) Somente as afirmativas III e V são verdadeiras. e) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.

7. (FGV-SP) O conhecimento da industrialização no Brasil, isto é, das formas particulares da industrialização no Brasil, deve estar, explícita ou implicitamente, apoiado na análise

das relações entre o café e a indústria. E a análise correta dessas relações é impossível se considerarmos café e indústria como elementos opostos. É indispensável reunir café e indústria como partes da acumulação de capital no Brasil; mais precisamente, como partes das novas formas de acumulação cuja formação encontra as suas origens na década de 1880 a 1890. (Sérgio Silva, Expansão cafeeira e origens da indústria no Brasil)

No contexto do Brasil da passagem do século XIX para o XX, acerca das relações entre a produção cafeeira e a indústria, é correto considerar que: a) o avanço da produção industrial foi inversamente proporcional ao crescimento da produção cafeeira, uma vez que a entrada de recursos derivada da exportação de café era reaplicada apenas na produção cafeeira. b) a ampliação do trabalho livre permitiu que parcelas dos capitais acumulados fossem investidas nas atividades industriais, desse modo, a economia cafeeira e a indústria fazem parte de um mesmo processo de desenvolvimento. c) os empresários ligados à produção e exportação do café tinham representação política hegemônica e seus interesses eram defendidos pelo Estado brasileiro, que impedia a inversão de capitais cafeeiros na indústria. d) os interesses dos cafeicultores e os dos industriais eram excludentes, visto que, com a expansão cafeeira, as maciças exportações desse produto atrapalharam os investimentos na indústria. e) a exportação cafeeira atrelou o comércio externo brasileiro às importações de produtos industrializados da Europa e dos Estados Unidos, impedido o desenvolvimento da indústria no Brasil antes de 1930.

8. (UNICAMP) O Brasil experimentou, na segunda metade do século XX, uma das mais rápidas transições urbanas da história mundial. Ela transformou rapidamente um país rural e agrícola em um país urbano e metropolitano, no qual grande parte da população passou a morar em cidades grandes. Hoje, quase dois quintos da população total residem em uma cidade de pelo menos um milhão de habitantes. (Adaptado de George Martine e Gordon McGranahan, “A transição urbana brasileira: trajetória, dificuldades e lições aprendidas”, em Rosana Baeninger (org.), População e cidades: subsídios para o planejamento e para as políticas sociais. Campinas: Nepo / Brasília: UNFPA, 2010, p. 11.)

Considerando o trecho acima, assinale a alternativa correta: a) A partir de 1930, a ocupação das fronteiras agrícolas (na Amazônia, no Centro-Oeste, no Paraná) foi o fator gerador de deslocamentos de população no Brasil. b) Uma das características mais marcantes da urbanização no período 1930-1980 foi a distribuição da população urbana em cidades de diferentes tamanhos, em especial nas cidades médias. c) Os últimos censos têm mostrado que as grandes cidades (mais de 500 mil habitantes) têm tido crescimento relativo mais acelerado em comparação com as médias e as pequenas. d) Com a crise de 1929, o Brasil voltou-se para o desenvolvimento do mercado interno através de uma industrialização por substituição de importações, o que demandou mão de obra urbana numerosa.

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9. (UFPR) O processo de industrialização ocorrido no Brasil a partir de 1930 trouxe grandes transformações na organização do território nacional, pois constituiu uma economia cujo crescimento depende principalmente do dinamismo do mercado interno. Com base no enunciado e nos conhecimentos de geografia do Brasil, assinale a afirmativa correta. a) A alta concentração industrial nas regiões metropolitanas e cidades médias próximas dessas áreas cria uma estrutura produtiva pouco integrada. b) Como o mercado consumidor de bens industriais se concentra nas cidades localizadas até 150 km do litoral, a interiorização do desenvolvimento econômico continua a depender da agropecuária. c) A industrialização forjou uma rede urbana constituída por duas metrópoles globais, algumas metrópoles nacionais e centros urbanos com áreas de influência regional ou local. d) A agricultura de exportação vigente até 1930 criou uma economia estruturada em centro e periferia, sendo o primeiro a então capital federal, Rio de Janeiro, e a segunda, as áreas de produção agropecuária. e) A concentração industrial cada vez mais alta no Sul e Sudeste reduz os níveis de integração econômica do território brasileiro, que vai ficando cada vez mais desigual.

10. (UFRGS) Após a Segunda Guerra Mundial, a maioria dos países latino-americanos implementou políticas de industrialização por substituição de importações que tiveram resultados diversos. Considere as seguintes afirmações sobre os efeitos que a implementação dessas políticas: I - Ela acelerou a migração campo-cidade. II - Ela favoreceu a industrialização nas regiões Sudeste e Sul. III - Ela reforçou o papel do Estado brasileiro nas políticas territoriais. Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas III. d) Apenas II e III. e) I. II e III.

AGROPECUÁRIA NO BRASIL Censo Agro 2006: IBGE revela retrato do Brasil agrário O Censo Agropecuário 2006 revelou que a concentração na distribuição de terras permaneceu praticamente inalterada nos últimos vinte anos, embora tenha diminuído em 2.360 municípios. Nos Censos Agropecuários de 1985, 1995 e 2006, os estabelecimentos com mais de 1.000 hectares ocupavam 43% da área total de estabelecimentos agropecuários no país, enquanto aqueles com menos de 10 hectares ocupavam, apenas, 2,7% da área total. Focalizando-se o número total de 28 | Pró Floripa

estabelecimentos, cerca de 47% tinham menos de 10 hectares, enquanto aqueles com mais de 1.000 hectares representavam em torno de 1% do total, nos censos analisados. Em 2006, os cerca de 5,2 milhões de estabelecimentos agropecuários do país ocupavam 36,75% do território nacional e tinham como atividade mais comum a criação de bovinos. A área total dos estabelecimentos agropecuários brasileiros diminuiu em 23,7 milhões de hectares (-6,69%) em relação ao Censo Agropecuário 1995, uma possível causa foi a criação de novas Unidades de Conservação Ambiental (crescimento de 19,09% de área) e demarcação de terras indígenas (crescimento de 128,2%), totalizando mais de 60 milhões de hectares. Entre 1995 e 2006, os estabelecimentos agropecuários registraram redução de suas áreas de florestas (-11%) e de pastagens naturais (-26,6%), e aumento nas áreas de pastagens plantadas de 1,7 milhão de hectares (1,8%), sobretudo na região Norte (39,7%), enquanto aquelas dedicadas à agricultura cresceram 19,4%, sendo que o maior aumento ocorreu no Centro-Oeste (63,9%). A grande maioria dos produtores entrevistados era de analfabetos ou sabiam ler e escrever mas não tinham frequentado a escola (39%), ou não possuíam o ensino fundamental completo (43%), totalizando mais de 80% de produtores rurais com baixa escolaridade. Trabalhavam em estabelecimentos agropecuários, 18,9% da população ocupada no país. 77% dos ocupados tinham laços de parentesco com o produtor e 35,7% não sabiam ler e escrever. Havia mais de 1 milhão de crianças com menos de 14 anos de idade trabalhando na agropecuária. Com crescimento de 88% na produção, a soja foi a cultura que mais se expandiu na última década, sendo que em 46,4% desses estabelecimentos optou-se por sementes transgênicas. Apenas 1,8% dos estabelecimentos agropecuários praticavam agricultura orgânica no país, sendo que 42,5% destes produtores ligavam-se a associações, sindicatos ou a cooperativas. 6,3% dos estabelecimentos declararam utilizar irrigação, o que representou um aumento de 39% em relação ao Censo anterior. Mais da metade dos estabelecimentos onde houve utilização de agrotóxicos não recebeu orientação técnica (785 mil ou 56,3%). Além disso, 15,7% dos produtores rurais responsáveis por estabelecimentos onde houve aplicação de agrotóxicos não sabem ler e escrever, o que potencializa o risco de intoxicação e uso inadequado do produto. O rebanho bovino brasileiro era de 171,6 milhões de cabeças em dezembro de 2006, sendo que Mato Grosso do Sul reunia 20,4 milhões de cabeças, enquanto Pará registrou maior crescimento (119,6%). Os estabelecimentos que têm como atividade principal a cana-de-açúcar ou a soja ficaram com a maior participação no valor da produção agropecuária (ambos 14%), seguidos por aqueles que se dedicam à criação de bovinos (10%). Esses são alguns dos resultados do 10º Censo Agropecuário - 2006, maior levantamento sobre a estrutura produtiva do setor primário brasileiro, que traz um perfil de aproximadamente 5,2 milhões de


estabelecimentos, brasileiros.

em

todos

os

5.564

municípios

Os resultados do Censo Agropecuário 2006 mostram que a estrutura agrária brasileira, caracterizada pela concentração de terras em grandes propriedades rurais, não se alterou nos últimos vinte anos. A manutenção da desigualdade na distribuição de terras se expressa na comparação das informações nos três últimos censos agropecuários: Na comparação entre 1985, 1995 e 2006, Os Critérios da Reforma Agrária Em 1993 o Congresso Nacional oficializou um critério de produtividade, segundo o qual, para ser considerada produtiva, uma propriedade rural deve apresentar, no mínimo, um índice de utilização de 80% da área aproveitável (já descontadas as áreas de reserva vegetal, mananciais, etc.). Desde então, as propriedades com aproveitamento abaixo desse índice podem ser desapropriadas para realizar-se a reforma agrária. A classificação de uma propriedade em produtiva ou nãoprodutiva, excluindo-a ou tornando-a legalmente passível de desapropriação, dá origem a discussões, até mesmo na Justiça. A possibilidade de questionar em juízo a classificação feita pelo Incra permite que muitos latifundiários evitem ou retardem a desapropriação de suas terras. Os conflitos no campo tornam-se cada vez mais agudos. A Pecuária no Brasil O Brasil é o primeiro produtor de gado bovino do mundo. O país também possui o terceiro rebanho suíno do planeta, sendo precedido pela China e EUA. Na criação de aves, também é o maior produtor, com um grande desenvolvimento da produção em alguns estados (SP, MG e toda Região Sul). O espaço agrário brasileiro passou por recentes transformações, representadas principalmente pela modernização das atividades (intensificação das produções) e pela ampliação das fronteiras agrícolas (extensificação das produções). Os problemas ambientais do meio rural Na área rural, os problemas ambientais estão principalmente relacionados às áreas que passam por um processo de modernização agrária, mas não só a essas. No processo de modernização ocorre a mecanização e introdução de novas técnicas e tecnologias, com o uso intenso de adubos químicos e agrotóxicos. Esses são os principais vetores de degradação ambiental nesse meio. Já no meio rural tradicional, as queimadas e o manejo inadequado do solo são os principais agentes de deterioração do solo e demais caraterísticas primárias do ambiente. Em áreas de agricultura tradicional, as queimadas, o desmatamento e o assoreamento dos rios são as questões mais relevantes.

as propriedades com menos de 10 hectares ocupavam, apenas, 2,7% (7,8 milhões de hectares) da área total dos estabelecimentos rurais, enquanto os estabelecimentos com mais de 1.000 hectares concentravam mais de 43% (146,6 milhões de hectares) da área total em ambos os três censos agropecuários. Focalizando-se o número total de estabelecimentos, cerca de 47% tinham menos de 10 hectares, enquanto aqueles com mais de 1.000 hectares representavam em torno de 1% do total, nos censos analisados. BRASIL, CELEIRO FUTURO DO MUNDO? Sob o comando do mercado internacional, o agronegócio se expande e reorganiza os espaços produtivos no território brasileiro. A agropecuária está na origem de uma cadeia produtiva ligada a um conjunto de atividades industriais e de serviços que se denominam agronegócio. Se a atividade agropecuária é responsável por aproximadamente 10% do PIB do Brasil, o agronegócio é responsável por um terço do PIB, 35% dos empregos e 40% das exportações. Nos últimos anos, o Brasil se tornou um dos maiores produtores e exportadores de commodities agropecuárias do mundo. Atualmente é líder mundial na exportação de açúcar, café, suco de laranja, soja, tabaco, carne bovina e frango. Está entre os maiores produtores de álcool, algodão e milho. Embora o volume de produção seja crescente, os produtos exportados são, em grande parte, de baixo valor agregado. Por isso, a participação do Brasil no mercado mundial de bens agrícolas é de apenas 4%. As vantagens comparativas do Brasil, especialmente nos aspectos naturais, são enormes. Vastas áreas de relevo pouco acidentado, condições edáficas e climáticas favoráveis, recursos hídricos abundantes. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o Brasil possui um estoque de 300 milhões de hectares de terras a serem utilizadas. Gigantes territoriais como Rússia, Estados Unidos, Índia, China, Austrália e Canadá possuem extensões bem menores de terras disponíveis. Existe também um contexto internacional favorável para o Brasil nos próximos anos. Há um cenário de aquecimento da demanda por alimentos por conta do crescimento econômico global e da população mundial, especialmente da China, grande importador do Brasil, e da Índia, um mercado promissor. Mas nem tudo são flores, pois um leque de obstáculos externos e internos limita a expansão das exportações. Os primeiros abrangem, antes de tudo, os vários tipos de protecionismo (subsídios, cotas, barreiras tarifárias e não tarifárias) utilizados especialmente pelos países mais desenvolvidos. Mas incluem até um possível aumento da produção agrícola de vários países africanos que ainda possuem expressivos estoques de terras disponíveis. Internamente, os maiores entraves estão ligados à precariedade da infraestrutura viária (rodovias, ferrovias, #SOMOSTODOSPRO | 29


portos). Pelo menos metade da produção agropecuária é transportada por rodovias – e cerca de 75% delas estão em péssimo estado. Apesar de melhorias parciais, as ferrovias são quase sempre precárias e os portos, geralmente ineficientes. Resultado: o preço dos produtos exportados fica menos competitivo. A asfixiante carga tributária e o baixo financiamento da produção e investimento em pesquisas são também obstáculos importantes. Além disso, a valorização do real perante o dólar encareceu as exportações. Há, ainda, a questão do controle fitossanitário que, nos últimos anos, foi negligenciado, o que abriu caminho para o ressurgimento de focos de febre aftosa. Em 2005, dezenas de países impuseram embargo à carne brasileira. Mais do que as qualidades e o crescimento da concorrência internacional, são as deficiências internas que sabotam o sonho de transformação do Brasil no “celeiro do mundo”. A evolução espacial da produção agropecuária no Brasil apresenta três grandes movimentos simultâneos: o deslocamento da pecuária e das culturas de grãos e algodão para a área dos cerrados e região amazônica; a intensificação de novas tecnologias nas regiões mais desenvolvidas; o crescimento das áreas “conquistadas” pela irrigação em porções do semiárido nordestino. A expansão nas áreas de cerrado só foi possível pelas transformações tecnológicas que permitiram a incorporação produtiva dessas áreas. A criação de infraestruturas e os incentivos fiscais do governo foram fatores importantes para essa evolução. Nesse processo, foi determinante a ação da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), trabalhando conjuntamente com universidades e centros de pesquisas. Hoje, a região dos cerrados, que tem nas regiões Centro-Oeste e Nordeste sua maior extensão, está cada vez mais especializada na produção de grãos (especialmente soja), algodão e pecuária bovina. O dinamismo nessas duas regiões tem implicações econômico-sociais e ambientais. A expansão da produção em padrões modernos e em regiões de baixa densidade demográfica exerce um forte efeito econômico sobre as atividades urbanas, impulsionando a demanda de insumos, máquinas, equipamentos e serviços em geral. Do ponto de vista ambiental, a expansão da produção acelerou a destruição do ecossistema do cerrado, que hoje só possui cerca de 20% de sua cobertura original. Esse processo de conquista de novos espaços, especialmente em Mato Grosso, “empurrou” as atividades agropecuárias do cerrado para áreas florestais das franjas meridional e oriental da Amazônia, gerando uma extensa área de terras degradadas – o “arco do desmatamento” – que se estende do oeste do Maranhão ao leste do Acre. O processo contribuiu para que, hoje, mais de 17% da vegetação florestal original tenha sido destruída. Ao mesmo tempo, mudanças estruturais aconteceram na agropecuária no Centro-Sul. Um dos melhores exemplos é São Paulo, que perdeu participação na produção de grãos, mas apresentou forte crescimento na produção de cana-de-

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açúcar, laranja e fruticultura, indicando uma opção pelos cultivos de maior valor agregado. Na Região Nordeste, dois fenômenos mais ou menos recentes modificaram o panorama regional: a expansão de grãos nos cerrados da Bahia, Maranhão e Piauí e o desenvolvimento de projetos de irrigação em regiões do semiárido. No caso da agricultura irrigada, destacam-se os que se verificam no médio vale do São Francisco (polo fruticultor de Petrolina-Juazeiro) e nos vales do Açu (RN), Acaraú (CE) e Parnaíba (PI). Nessas áreas, a atividade de maior expressão é a fruticultura com destaque para uva, manga, mamão. A produção é realizada ao longo de todo o ano, por conta clima quente e seco, o que permitiu não só o aumento das exportações como também o abastecimento regular do mercado interno, antes sujeito às variações sazonais da oferta. Aos efeitos positivos sobre a geração de renda e emprego nessas áreas somam-se as novas possibilidades de integração produtiva com a indústria. FONTE:MAGNOLI , Demétrio. Disponível em: < http://www.clubemundo.com.br/noticia_show.asp?id=1042&pro d=1 Acessado em 05 de março de 2009.

1. (UFPR) Os índices mínimos de uso da terra utilizados atualmente pelo INCRA para que ela cumpra sua função social foram elaborados em 1980, com base nos indicadores de produtividade das lavouras e dos rebanhos por hectare, levando-se em conta o nível técnico da agropecuária, segundo os dados do censo agropecuário de 1975 do IBGE. Hoje eles estão completamente defasados, pois, por exemplo, no estado de São Paulo, basta produzir 1.900 kg/hectare de milho para que a propriedade seja considerada produtiva. Entretanto, a produtividade média do milho nesse estado na safra de 2005/6 foi de 4.150 kg/ha. E por que até agora esses índices não foram atualizados? Porque assim imóveis com baixas produtividades escapam da desapropriação e da reforma agrária. (Adaptado de: OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. "Me engana que eu gosto": A não atualização dos índices de produtividade da terra no governo Lula. Rádio Agência Notícias do Planalto, 26 mar. 2007.)

A respeito desse tema, considere as seguintes afirmativas: 1. A expansão das áreas para agropecuária, elevando os indicadores de produtividade, mostra que os índices de uso da terra não precisam ser atualizados, pois ainda estão de acordo com as necessidades do campo. 2. O debate sobre a atualização dos índices de produtividade mostra que, na dinâmica da reforma agrária, convergem aspectos legais, técnico-produtivos e sobretudo políticos. 3. A mudança dos indicadores da função social da terra ajuda a reforma agrária, pois mostra que esta deve ser implementada onde não foram alcançados altos índices de produtividade. 4. A resistência à atualização dos índices de produtividade revela a manutenção do latifúndio, que teve sua origem


na forma de repartição da terra realizada pelos portugueses após a conquista e se prolonga até os nossos dias, como uma estrutura produtiva que condena o campo à subutilização.

Assinale a alternativa correta: a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras. d) Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. e) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.

V. nas últimas décadas nota-se a expansão da agricultura moderna no Brasil, com o aumento do número de propriedades que utilizam máquinas e implementos agrícolas, adubos, fertilizantes e sementes selecionadas, sobretudo as grandes fazendas. Assinale a alternativa correta: a) Somente as afirmativas I, II, III e IV são verdadeiras. b) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. c) Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras. d) Somente as afirmativas IV e V são verdadeiras. e) Todas as afirmativas são verdadeiras.

4. (Enem) Antes, eram apenas as grandes cidades que se 2. (UFSC 2014) Sobre a agricultura e a estrutura fundiária brasileiras, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S): 01. A reforma agrária realizada pelo regime militar (19641985) erradicou os problemas de grilagem de terras, principalmente na região amazônica. 02. Historicamente, a falta de políticas agrárias que favorecessem os pequenos produtores rurais criou uma situação de violência no campo. 04. Um dos fatores que explicam as lutas dos movimentos sociais no campo é o elevado incentivo aos grandes proprietários de terras, voltados a produtos para exportação, em detrimento dos pequenos produtores rurais, que produzem basicamente para o mercado interno. 08. O domínio da técnica sobre a natureza por parte dos pequenos produtores rurais brasileiros trouxe a possibilidade de aumentar a produção e a produtividade relativa a produtos alimentícios e com maior demanda interna, como o feijão e a mandioca. 16. A agricultura brasileira pode ser caracterizada como uma produção capitalista, na qual a indústria se inseriu de maneira a comandar a produção agrícola. 32. As lavouras do Nordeste e do Sudeste brasileiros tiveram grande desenvolvimento durante os anos 1960 a 1980, direcionando sua produção para o mercado interno, mas na atualidade não conseguem repetir os mesmos desempenhos.

apresentavam como o império da técnica, objeto de modificações, suspensões, acréscimos, cada vez mais sofisticadas e carregadas de artifício. Esse mundo artificial inclui, hoje, o mundo rural. SANTOS, M. A Natureza do Espaco. São Paulo: Hucitec, 1996.

Considerando a transformação mencionada no texto, uma consequência socioespacial que caracteriza o atual mundo rural brasileiro é: a) a redução do processo de concentração de terras. b) o aumento do aproveitamento de solos menos férteis. c) a ampliação do isolamento do espaço rural. d) a estagnação da fronteira agrícola do país. e) a diminuição do nível de emprego formal.

5. (Unicamp) Com relação à fruticultura na região do Vale do São Francisco no Nordeste brasileiro, é correto afirmar que : a) a região tem terras férteis e adequadas à fruticultura graças à inserção de projetos irrigáveis, o que compensa o clima seco e o alto índice de insolação durante a maior parte do ano. b) a região tem clima úmido, com chuvas bem distribuídas ao longo do ano, característica favorável à fruticultura. c) a região é importante produtora de frutas, mas não foi possível implantar a viticultura, apesar de várias tentativas, porque a cultura não se adapta ao clima. d) os maiores produtores de frutas tropicais da região e do país encontram-se em polos agroindustriais dos municípios pernambucanos de Juazeiro e Petrolina

3. (Udesc 2011) Sobre as atividades econômicas do campo brasileiro, é correto afirmar que: I. a bovinocultura (criação de bois e vacas) é a atividade de maior importância na pecuária brasileira. A pecuária de bovinos é realizada basicamente de forma extensiva; II. em diversas regiões do Brasil ainda se desenvolve a agricultura tradicional, ou seja, sem o emprego de máquinas e com uso de técnicas rudimentares, como a colheita e a semeadura feitas de maneira manual ou com a tração animal; III. a atividade econômica que desenvolve o cultivo de plantas, comestíveis ou não, denomina-se agricultura; IV. a agricultura destina-se à comercialização das matérias primas e dos alimentos produzidos (agricultura comercial); e também ao sustento do produtor, ou seja, dos próprios agricultores (agricultura de subsistência);

6. (UFRN) Leia a charge a seguir.

Disponível em: <www.fernandaprofessorageografia.blogspot>. Acesso em: 20 jul. 2013. [Adaptado]

A charge coloca em evidência um conflito que está presente no espaço rural brasileiro. Esse conflito envolve duas #SOMOSTODOSPRO | 31


lógicas: a preservação da floresta e a expansão do agronegócio. No Brasil, o desenvolvimento do agronegócio: a) requer grandes extensões de terra para o cultivo de monoculturas, degradando áreas de floresta nativa. b) baseia-se no uso intensivo do solo para a prática da policultura, provocando desmatamento em reservas florestais. c) favorece a desconcentração de terras para a produção agrícola, provocando a erosão de solos em áreas de floresta. d) fundamenta-se na diversificação do uso do solo para fins agrícolas, degradando o ecossistema florestal. 7. (IFG) Assinale a alternativa que indica os possíveis produtos de exportação, oriundos diretamente da silvicultura no Brasil: a) Celulose e madeira, para indústrias variadas, como, por exemplo, produtoras de papel, móveis e construção civil. b) Peles e carnes de animais silvestres, destinados à produção de bens de consumo não duráveis, por exemplo, bolsas, sapatos e alimentos. c) Farelo e óleo de soja, destinados à produção de base e de bens de consumo não duráveis, por exemplo, ração e alimentos. d) Petróleo, para a indústria de base produzir matériaprima, por exemplo, combustíveis e plástico. e) Ervas variadas, para a indústria petroquímica, destinada à produção de cosméticos e remédios. 8. (UCB) As relações de trabalho e de produção no setor primário coaduna com a dinâmica econômica dos setores secundário e terciário. Sobre essa relação, julgue assinale os itens corretos; 01. O êxodo rural ocorreu de forma semelhante na maioria dos países subdesenvolvidos. A falta de trabalho e as péssimas condições de vida do trabalhador rural promoveu um movimento migratório intenso, particularmente a partir da segunda metade do século 20. 02. Atualmente, a agricultura familiar, predominante nos países em desenvolvimento, pouco contribui para a economia interna deles. 04. A hipertrofia do setor terciário, comum nos países subdesenvolvidos, é também um reflexo do êxodo rural acelerado. 08. O setor terciário absorve a maior parte da população economicamente ativa nos países desenvolvidos. O uso de tecnologia avançada libera mão de obra dos outros setores que, por sua vez, é absorvida por esse setor. 16. A migração entre o campo e a cidade interfere diretamente na dinâmica urbana.

FONTES DE ENERGIA O processo de industrialização envolve a produção e o consumo de produtos energéticos, uma vez que a indústria é a atividade econômica que mais consome energia. Por isso, está muito subordinada a ela, particularmente à localização dos recursos energéticos, à viabilidade de

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utilização econômica de suas fontes e, sobretudo, à contabilização dos custos – aspectos essenciais do projeto de industrialização do país. A energia pode ser definida como capacidade de produzir trabalho, incluindo-se aí a energia muscular do ser humano até a energia nuclear. A matriz energética utilizada no Brasil foi sendo ampliada e diversificada com o decorrer das atividades indústrias, como demonstra a figura abaixo. As fontes de energia são divididas em duas grandes categorias: Fontes não renováveis: aquelas cujas reservas podem se esgotar, como é o caso do petróleo, do carvão, do gás natural, do urânio, etc. Fontes renováveis: que podem produzir energia sem se esgotarem, como os rios, marés, vento, sol, biomassa, etc. As principais fontes exploradas até hoje são as não renováveis. No Brasil, essas fontes de energia estão distribuídas da seguinte forma: - Gás Natural Representando 3% da matriz energética brasileira, os grandes produtores são Rio de Janeiro e Bahia, seguidos de longe por Sergipe, Rio Grande do Norte e Amazonas. O Brasil também importa gás natural da Bolívia através de

um extenso gasoduto, que vai de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, a Guararema, em São Paulo, e daí a região industrial de Porto Alegre no Rio Grande do Sul. Nesse estado outro gasoduto permite a importação do gás natural da Bolívia - Petróleo Até a década de 1970, a limitada produção nacional era obtida de poços terrestres, a maior parte localizada no Recôncavo Baiano. Hoje, a principal fonte são os poços submarinos da plataforma continental, principalmente na região vizinha ao Estado do Rio de Janeiro (Bacia de Campos). Do total produzido no país, mais de 60% são originários da plataforma continental. Em seguida ao Rio de Janeiro, estão os estados do Rio Grande do Norte e da Bahia, respectivamente. Sergipe e Ceará também são outros destaques na produção nacional. As refinarias estão próximas aos centros de consumo, sendo que a Petrobrás detêm 98% dessa atividade em várias regiões brasileiras.


regiões do Brasil. Na Região Nordeste destacam-se as usinas do Rio São Francisco, como Sobradinho, Moxotó e Paulo Afonso, construídas como parte do projeto de desenvolvimento da região nas décadas de 1960 e 1970. O Brasil só aproveita 30% de seu potencial hidrelétrico, sendo um poderoso argumento contra o uso da energia nuclear.

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OUTRAS FONTES DE ENERGIA

Energia Nuclear

Carvão Mineral A preocupação com o aproveitamento do carvão mineral é recente no Brasil. As reservas estão depositadas em terrenos sedimentares antigos, na borda oriental da bacia do Paraná, no baixo Amazonas e na bacia do Parnaíba, mas apenas o carvão do sul é explorado. Apenas parte do carvão catarinense é coqueificada e remetida para a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda (RJ). No Rio Grande do Sul, cerca de 50% da produção é aproveitada para a fabricação de aço. O carvão é muito utilizado na geração termelétrica de energia, que na região sul representa 15% do total da região. - Hidreletricidade A fonte de energia renovável mais utilizada no Brasil é a energia de origem hidráulica. Ela é abundante no Brasil, pois temos a rede hidrográfica mais densa do mundo, com enorme potencial hidrelétrico. Isso explica porque mais de 90% da potência instalada nas usinas provêm de geradores hidráulicos, cabendo aos geradores térmicos apenas 8%. As regiões Sul e Sudeste apresentam grandes

No final da década de 1960, o governo brasileiro começou a definir o Programa Nuclear Brasileiro, destinado a implantar no país a produção de energia atômica. A usina nuclear decorrente desse programa foi Angra I, localizada em Angra dos Reis (RJ). Essa usina entrou em operação em 1984. Pelos riscos que representa, o projeto tem sido alvos de críticas, tanto por parte de ecologistas, de cientistas e da sociedade civil.

Álcool O álcool pode ser produzido de numerosos vegetais, como cana-de-açúcar, batata e cevada. Diante da perspectiva de esgotamento das reservas de petróleo e de carvão, tem sido valorizado como combustível alternativo. Nos anos de1970, com o aumento dos preços do petróleo no mercado internacional, foi criado o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), que recebeu incentivos governamentais e desenvolveu tecnologia própria, apresentando grande produção em menos de dez anos. A inviabilidade está no processo produtivo, pois exige grandes extensões de terra. Sua utilização restringe-se ao setor de transportes.

Betuminoso empreendimentos hidrelétricos, como por exemplo: o complexo Urubupungá (SP e MS) com as usinas de Jupiá e Ilha Solteira; a usina de Três Marias (Rio São Francisco; e a usina de Itaipu (maior hidrelétrica do planeta, localizada no Rio Paraná). No norte destaca-se a usina de Tucuruí, no Rio Tocantins, construída para alimentar a produção de alumínio realizada na região de Belém e que fornece energia para outras

O aproveitamento econômico do xisto betuminoso consiste em separar o betume da rocha (hidrocarbonetos) e produzir petróleo a partir dele. As maiores concentrações estão no município de São Mateus do Sul (PR), onde foi instalada uma usina para processá-lo. Em média, o teor de óleo na rocha é inferior a 10%. Dificuldades técnicas e ambientais restringem a utilização dessa fonte energética.

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Energia Solar No Brasil essa fonte de energia é muito utilizada para o aquecimento da água em habitações. A tecnologia existente é rudimentar para a geração de energia, aproveitando muito pouco da intensa radiação solar que o território brasileiro recebe.

16. Considerando o tempo geológico, as formações do présal são recentes, ou seja, datadas do Quaternário da Era Cenozoica, mesmo período em que surge o Homo sapiens.

3. (UEL) Analise o gráfico a seguir e responda à questão.

Biogás Trata-se do gás produzido a partir de matéria orgânica em decomposição (esterco, palha, bagaço vegetal ou lixo) pela ação de certas bactérias. O biodigestor é o aparelho utilizado para aproveitar o biogás.

1. (UDESC) Sobre as reservas de petróleo da camada présal, assinale a alternativa incorreta.: a) O campo de Jubarte será o primeiro, no Brasil, a produzir óleo abaixo da camada de sal. Apesar de ser na Bacia de Santos que estão sendo depositadas as expectativas de maior volume de reservas na camada do pré-sal, é no litoral capixaba, ainda na Bacia de Campos, que o primeiro óleo será retirado desta formação geológica. b) A grande vantagem do Brasil na exploração de petróleo da camada do pré-sal é que a Petrobrás é 100% estatal e única dona do petróleo existente na referida reserva. c) O presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer que o modelo de exploração da camada pré-sal transforme o Brasil em um grande exportador de derivados, que valem mais que exportar o petróleo cru. d) A Petrobrás realizou, também, uma avaliação regional do potencial petrolífero do pré-sal que se estende nas bacias do Sul e Sudeste brasileiros. Os volumes recuperáveis estimados de óleo e gás para os reservatórios do pré-sal, se confirmados, elevarão significativamente a quantidade de óleo existente em bacias brasileiras, colocando o Brasil entre os países com grandes reservas de petróleo e gás do mundo. e) A Petrobrás e sócias identificaram indícios de petróleo em diferentes pontos na camada pré-sal, que se estende por 800 km desde o litoral do Espírito Santo ao de Santa Catarina.

Uma discussão frequente na mídia atual diz respeito às alternativas de geração de energia para o abastecimento da população e dos processos produtivos. Com base no gráfico e nos conhecimentos sobre o tema, considere as afirmativas a seguir. I. As fontes não renováveis representam, aproximadamente, 54% da matriz energética brasileira. II. Gás natural e carvão mineral são, assim como o petróleo, fontes renováveis, com forte participação na matriz energética nacional. III. Em comparação às termoelétricas e usinas nucleares, as hidrelétricas são menos comprometedoras para o meio ambiente, entretanto a construção de barragens provoca graves impactos socioambientais. IV. As condições brasileiras de clima e relevo originam um grande potencial hidráulico que, no entanto, ainda é pouco aproveitado. Assinale a alternativa correta: a) Somente as afirmativas I e II são corretas. b) Somente as afirmativas II e IV são corretas. c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 4. (UERJ)

2. (UFSC) O pré-sal se tornou uma importante página da história dos recursos energéticos no Brasil. A partir de sua descoberta, um novo universo de possibilidades foi aberto para a indústria petrolífera brasileira. Sobre o pré-sal, assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S): 01. As formações da camada pré-sal estão localizadas em bacias sedimentares entre o litoral do Espírito Santo e o litoral de Santa Catarina. 02. Em face da grande profundidade, a exploração do petróleo da camada pré-sal não afetará o ambiente. 04. As camadas do pré-sal estão localizadas nas áreas da planície amazônica e do pantanal matogrossense. 08. A descoberta da camada de petróleo do pré-sal poderá dar ao Brasil uma independência energética de derivados deste hidrocarboneto.

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Há 34 anos, os governos do Brasil e da Alemanha firmavam programa de cooperação que previa a construção de oito centrais termonucleares, além de usinas de enriquecimento de urânio e de reprocessamento do combustível nuclear. Além das irregularidades apontadas na reportagem, o atual programa nuclear brasileiro tem como principal problema:


a) risco de poluição ambiental. b) inviabilidade da tecnologia adotada. c) ausência de fontes de investimentos. d) indisponibilidade de mão de obra qualificada.

5. (UFSC) A questão energética assume, nos dias atuais, uma enorme importância, pois o aumento do consumo energético coloca em xeque as fontes esgotáveis e poluidoras. O uso de novas fontes requer que estas sejam capazes de substituir as atuais fontes primárias e, ao mesmo tempo, sejam limpas ou menos poluidoras. Assinale a(s) proposição(ões) CORRETA(S): 01. A energia eólica ganha importância em diversas partes do território brasileiro, mas ainda não é capaz de substituir, plenamente, as atuais fontes primárias. 02. A biomassa é uma fonte energética alternativa que já era utilizada antes da Revolução Industrial. 04. Em um futuro próximo, deve-se combinar diversas fontes de energia, combinação que deverá levar em consideração as condições naturais de cada espaço geográfico. 08. No caso brasileiro, há uma articulação bastante exitosa entre a produção energética hídrica, eólica e de biomassa, o que assegura ao sistema elétrico um potencial inesgotável. 16. Tendo em vista o impacto ambiental, no Brasil, as usinas hidrelétricas estão sendo substituídas gradativamente pelas termelétricas. 32. A questão energética no Brasil não se reduz apenas ao potencial e à diversificação de sua produção, mas também à problemática ambiental que esta provoca.

6. (UERJ) A partir de 2007, quando se anunciou a descoberta de grandes reservas do chamado “pré-sal”, o governo brasileiro passou a defender novas regras para a exploração de petróleo no país. O pré-sal corresponde à camada de rocha que contém petróleo e que está localizada abaixo de uma espessa camada de sal. A Petrobras estima que no pré-sal brasileiro haja reservas em torno de 70 bilhões a 100 bilhões de barris de petróleo. Em agosto de 2009, o ex-presidente Lula apresentou projetos para mudanças no setor petrolífero, sendo um deles a redistribuição dos royalties. No ano de 2011, por exemplo, os royalties somaram R$ 25,6 bilhões. Adaptado de bbc.co.uk, dezembro de 2012. A disputa pela redistribuição dos royalties do petróleo entre estados e municípios brasileiros se acirrou no final de 2012, em função de novas regras para o setor votadas no Congresso Nacional. Essa disputa decorre diretamente da característica políticoeconômica do país indicada em: a) controle da União sobre a regulação do acesso às riquezas hidrominerais. b) dependência de capitais estrangeiros no fornecimento de matérias-primas. c) monopólio da legislação federal sobre os insumos para a indústria de base.

d) adequação dos padrões tecnológicos na preservação dos recursos ambientais.

7. FGV-SP) De todo o potencial hidrelétrico brasileiro (258 mil MW de potência), 30% já foram aproveitados. O maior potencial disponível está na bacia Amazônica (100 mil MW), do qual menos de 1% foi aproveitado. A exploração de boa parte do potencial da bacia tem como fator restritivo: a) a grande variação do volume de águas nos leitos dos principais rios durante os meses de primavera-verão. b) a presença de unidades de conservação e de terras indígenas em vários pontos da bacia hidrográfica. c) a pouca profundidade dos leitos fluviais, o que impede a instalação de turbinas e demais equipamentos. d) o relevo formado por baixos planaltos geologicamente instáveis que dificultam a construção de barragens. e) o baixo desenvolvimento econômico e a fraca integração regional, que desestimulam grandes investimentos.

8. (UEA) O projeto de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu, no estado do Pará, foi pensado e elaborado ao longo de muitos anos por governos brasileiros sucessivos desde o regime militar. A construção da hidrelétrica tem sido objeto de controvérsias e de grandes debates, em que são considerados o: a) dispêndio faraônico do Estado e a pouca importância do empreendimento. b) enfraquecimento da economia do país e o favorecimento do capital estrangeiro. c) projeto de instalação de usinas nucleares e a manutenção da área de floresta. d) mito e a ideologia do Brasil potência, entendidos como heranças do autoritarismo. e) impacto ambiental e o deslocamento de milhares de pessoas daquele território.

9. (UDESC) Nenhum país, estado ou município passará por um processo de desenvolvimento econômico, sem contar com alguns fatores, como uma boa oferta de energia. Em relação à energia elétrica, em Santa Catarina, é correto afirmar: a) O Gasoduto Brasil-Bolívia é uma conquista para a indústria catarinense, que agora poderá contar com uma fonte de energia totalmente limpa, só que muito mais cara que a energia produzida a carvão. b) A Celesc, para atender à crescente demanda de energia, foi privatizada, quando a Tractebel Sul S.A. adquiriu o controle acionário e iniciou a ampliação da rede de distribuição de energia. c) A usina termoelétrica responsável por produzir energia elétrica no Estado é a Jorge Lacerda, e está localizada em Capivari de Baixo. d) O Complexo Termelétrico Angra III, em Tubarão, iniciou a produção de energia elétrica, à base da fusão do átomo. e) O carvão é uma fonte de energia que deverá crescer, e muito, na década que se inicia, pois algumas indústrias #SOMOSTODOSPRO | 35


carboníferas já assinaram convênio para comprar carvão americano e queimá-lo nas termoelétricas de Criciúma e Urussanga. 10. (UNICENTRO) Sobre a infraestrutura do setor energético no Brasil e particularmente no estado do Paraná, é correto afirmar que: a) devido à rica hidrografia amazônica, as maiores hidroelétricas brasileiras estão situadas na região Norte, sendo esta a região que mais contribui com a geração de hidroeletricidade. b) a hidroelétrica de Itaipu é um empreendimento binacional, mas o Brasil consome um percentual maior da energia gerada, se comparado ao consumo do Paraguai. c) o Paraná é um importante produtor nacional de carvão mineral e de urânio, fazendo com que o Estado se destaque na produção de energia termoelétrica e nuclear. d) dentre os combustíveis fósseis utilizados na produção de energia, destacam-se o petróleo e os derivados do álcool. e) a polêmica em torno da construção da usina de Mauá, no rio Tibagi, fez com que o governo decidisse pela construção de uma unidade termoelétrica, no local, abandonando o projeto da usina hidroelétrica.

11. (UFSC) Sobre a história da utilização de energia no Brasil, é CORRETO afirmar que: 01. na década de setenta o mercado automotivo brasileiro recebia os primeiros carros movidos a álcool. 02. as primeiras descobertas de reservas petrolíferas nas rochas da camada pré-sal ocorreram no litoral brasileiro e foram anunciadas na primeira década do século XXI. 04. a Itaipu Binacional, que entrou em operação na década de setenta, fornece mais da metade da energia elétrica consumida no Brasil. 08. Florianópolis foi a cidade brasileira pioneira na utilização de energia elétrica com a inauguração da usina Rita Maria no século XIX. 16. os poços de petróleo descobertos no território nacional na década de quarenta transformaram, a partir de então, o Brasil num país autossuficiente em petróleo. 32. entre os séculos XVI e XIX utilizava-se no Brasil somente a energia hidrául

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