CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
QUÍMICA
H4- Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade. H7- Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida. H10- Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais. H12- Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios. H27- Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
3- Portanto a pilha deverá apresentar a seguinte representação: Zn0 / Zn 2+ // Cu 2+/ Cu 0.
1. REPRESENTAÇÃO DE UMA PILHA DE DANIELL
5- A diferença de potencial de uma pilha (ddp) é sempre um número maior que zero (∆E0 > 0).
4- Para soluções com concentração iônica igual a 1,0 mol/L, a diferença de potencial (∆E0) de uma pilha pode ser calculado em função da seguinte expressão: ∆E0 = E0oxidante – E0redutor Para a pilha de Daniell temor; ∆E0 = E0oxidante – E0redutor ∆E0 = + 0,34 V – (- 0,76 V) ∆E0 = + 0,34 V + 0,76 V ∆E0 = + 1,10 V
6- O potencial de redução de uma espécie possui o mesmo valor do potencial de oxidação, porém com o sinal oposto. Zn2+ + 2eˉ → Zn0 E0 = - 0,76 V (E0 redução) E0 = + 0,76 V (E0 oxidação) Zn0 → Zn2+ + 2eˉ 7- A diferença de potencial de uma pilha pode também ser calculada somando os potenciais de oxidação e de redução; conforme mostrado abaixo, para a pilha de Daniell:
Notação Convencional da Pilha (Pilha de Daniell)
Zn0 / Zn2+ // Cu2+/ Cu0 Eletrodo de Zinco
Eletrodo de Cobre
2. CONVENÇÕES DE UMA PILHA
Ânodo: Eletrodo onde ocorre o fenômeno da OXIDAÇÃO, logo é o responsável pela emissão de elétrons. Cátodo: Eletrodo onde ocorre o fenômeno da REDUÇÃO, logo é o local que recebe elétrons. Polo (+): Eletrodo para onde migram os elétrons. Polo (-): Eletrodo de onde migram os elétrons
3. TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS
Diz respeito a todas as reações que ocorrem em uma pilha, no exemplo citado anteriormente (item 1), podemos destacar:
4. POTENCIAL DE REDUÇÃO
O potencial de redução é um número medido em volts que indica a maior ou menor facilidade de uma espécie em ganhar elétrons, ou seja, em sofrer redução. Para a pilha de Daniell, temos: Cu2+ + 2eˉ → Cu0 E0 = + 0,34 V Zn2+ + 2eˉ → Zn0 E0 = - 0,76 V 1- O cátion cobre (Cu2+), possui maior potencial de redução, logo na montagem da pilha deverá sofrer redução (Cu2+ + 2eˉ → Cu0). 2- Como o zinco apresenta menor potencial de redução, logo ele possui maior potencial de oxidação, portanto ele deverá na pilha sofrer oxidação (Zn0 → Zn2+ + 2eˉ).
Oxidação:
Zn0
→
Zn2+
+
2eˉ
Redução:
Cu2+
+
2eˉ
→
Cu0
Reação Global:
Zn0
+
Cu2+
→
Zn2+
E0 = + 0,76 V
+
E0 = + 0,34 V
+
Cu0
ΔE0 = + 1,10 V
5. METAL DE SACRIFÍCIO
Metal de sacrifício ou “Eletrodo de sacrifício” é qualquer metal utilizado em estruturas submetidas a ambientes oxidantes, com o objetivo de ser oxidado em seu lugar. Esse metal deve possuir menor poder de redução do que o material utilizado na estrutura, para que possa ser “sacrificado” e protegê-la. O zinco e o magnésio são metais comumente utilizados com esse objetivo.
Textos para a questão 01. Texto I Durante uma excursão de um grupo de alunos acompanhado de um professor de Química ao centro de Belém, encontraram um vendedor ambulante que anunciava em alto e bom tom estar vendendo “jóias” de excelente qualidade, o vendedor dizia dispor de cordões, pulseiras, brincos, enfim uma infinidade de peças que classificava como quase ouro, ele anunciava testar as peças, para garantir sua qualidade; para tanto pedia que o cliente escolhesse uma ou mais peças que, em seguida eram misturadas a uma solução 1,0 mol/L de ácido sulfúrico em uma concha de alumínio, a mistura produzia elevada liberação gasosa e um aumento de temperatura da concha. Durante a demonstração o vendedor explicava que o ácido sulfúrico é um dos ácidos inorgânicos mais forte que existe e que é usado como um poderoso oxidante na indústria química, porém o ouro completava o vendedor, era um dos poucos metais que não sofria a ação oxidante do ácido sulfúrico. Alguns segundos depois o vendedor jogava um pouco de água na mistura e retirava com as próprias mãos a peça em perfeito estado, provando assim que a “jóia” apresentava qualidade inquestionável; ele chamava a atenção para o estado da concha (que apresentava um aspecto de queimada), que segundo ele sofrera com a em vão tentativa de ataque do ácido à “jóia”. 01. Aproveitando a demonstração do vendedor o professor pediu então que seus alunos se reunissem em cinco grupos e elaborassem afirmações a cerca da apresentação.
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LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
LÍNGUA PORTUGUESA
♦ TEORIA DOS ASSUNTOS
1) CAMPO SEMÂNTICO, HIPONÍMIA E HIPERONÍMIA Leia este enunciado: Comprou um computador, um monitor, um teclado e uma impressora para o escritório, pois, sem esse equipamento, não conseguiria dar conta do trabalho.
Perceba que palavras como computador, monitor, impressora e teclado apresentam certa familiaridade de sentido pelo fato de pertencerem ao mesmo campo semântico, ou seja, ao universo da informática. Já a palavra equipamento possui um sentido mais amplo, que engloba todas as outras. No caso, dizemos que computador, monitor, impressora e teclado são hipônimos de equipamento. Equipamento, por sua vez, é um hiperônimo das outras palavras. Hipônimo e Hiperônimo são palavras que pertencem a um mesmo campo semântico, sendo hipônimo uma palavra de sentido mais específico e hiperônimo uma palavra de sentido mais genérico.
03. FUNÇÃO REFERENCIAL, DENOTATIVA OU INFORMATIVA
2) POLISSEMIA Compare este par de enunciados: Não consigo prender o fio de lã na agulha de tricô. Enrosquei minha pipa no fio daquele poste. Observe que nas duas ocorrências da palavra fio, ela apresenta sentidos diferentes: “fibra”, no 1º enunciado, e “cabo de metal” no 2º. Apesar disso, há um sentido comum entre elas: seqüências, fiado, eixo, alinhamento, encadeamento. Quando uma única palavra apresenta mais de um sentido, dizemos que ela é polissêmica. Assim: Polissemia: é a propriedade de uma palavra apresentar vários sentidos. 3) SINONÍMIA Dizemos que duas ou mais palavras são sinônimas se elas apresentarem uma semelhança geral de sentido. Ex: Justo = Certo Longe = Distante 4) ANTONÍMIA Quando palavras apresentam significados contrários. Ex: Construir x Destruir Longe x Perto 5) PARONÍMIA. São palavras apenas semelhantes na escrita ou na pronúncia, mas possuem sentidos diferentes. Ex: Eminente x Iminente Discrição x Descrição Ratificar x Retificar Comprimento x Cumprimento
Quando o objetivo da mensagem é a transmissão de informação sobre a realidade ou elemento a ser designado. Tem esse nome quando se centraliza predominantemente no referente. É a linguagem das notícias de jornal, livros. prevalece a 3ª pessoa do singular. Traduz a realidade, o sentido real não admitindo mais de uma interpretação. 04. FUNÇÃO APELATIVA OU CONATIVA Quando o objetivo da mensagem é persuadir o destinatário, influenciado em seu comportamento. a linguagem da propaganda e discursos, sendo que a expressão típica da função conativa são, as expressões lingüísticas com vocativos e formas verbais no imperativo.
6) HOMONÍMIA. Existe homonímia quando duas palavras têm a mesma pronúncia ou a mesma grafia, mas são diferentes no significado. As palavras homônimas se dividem em: 6.1- HOMÓGRAFAS: Têm grafias iguais, mas pronúncias diferentes. Ex: Governo; Governo Colher; Colher Ele; Ele 6.2- HOMÓFONAS: Quando têm a mesma pronúncia, mas se difere na escrita. Ex: Ascender; Acender Conserto; Concerto Censo; Senso
♦ FUNÇÕES DA LINGUAGEM
05. FUNÇÃO FÁTICA Quando o objetivo da mensagem é simplesmente o de estabelecer ou manter a comunicação, o contato entre o emissor e o receptor. São exemplos típicos da função fática da linguagem
01. CONCEITOS: 1.1 Emissor: Emite a mensagem. 1.2 Receptor: Recebe a mensagem. 1.3 Mensagem: conteúdo transmitido pelo emissor. 1.4 Código: conjunto organizado de signos utilizados na transmissão e recepção da mensagem. 1.5 Referente: conjunto de informações que compõem a mensagem. 1.6 Canal: Meio pelo qual circula a mensagem. 02. FUNÇÃO EMOTIVA OU EXPRESSIVA Revela emoção, atitudes, estados de espírito do emissor com relação ao que fala. É a língua dos bilhetes, cartas de amor, dos livros autobiográficos. subjetiva, nela prevalecem a 1ª pessoa do singular, interjeição e exclamações.
06. FUNÇÃO POÉTICA Revela recursos imaginativos criados pelo emissor. Afetiva, sugestiva, conotativa, ela é metafórica. há predominância na fantasia. “Faz frio nos meus olhos... o relógio da central pulsa em meu peito”.
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03.(UERJ)Na fotografia observam-sefotografia duas bolhas sabão duas bolhas ) Para confeccionar um porta-joias a partir de abaixo, de observam-se 01. (UNESP-SP) Paraum confeccionar um porta-joias a partir de um abaixo, 03.(UERJ)Na 03.(UERJ)Na fotografia 01.madeira (UNESP-SP) confeccionar um um porta-joias a partir de 10 um cm de aresta, unidas. omogêneo de com Para 10 cm de aresta, unidas. abaixo, observam-se duas bolhas de sabão cubo maciço e homogêneo de madeira com um cubo maciço e homogêneo de dividiu madeira com de paralelamente aresta, um marceneiro cubo 10 ao cm meio, às duasunidas. faces iu o cubo ao meio, paralelamente às duas ofaces marceneiro dividiu o cubo ao meio, paralelamente às duasresultante faces horizontais. De cada extraiu uma cada paralelepípedo resultante extraiu umaparalelepípedo horizontais. De cada paralelepípedo extraiu semiesfera de 4 cm deresultante raio, de modo que uma seus centros ficassem cm de raio,semiesfera de mododeque seus centros modo ficassem 4 cm de raio, de que seusdas centros ficassem localizados no cruzamento diagonais da face de corte, cruzamento localizados das diagonais da face no cruzamento dasdediagonais de corte, conforme mostra a corte, sequênciadade face figuras. a sequênciaconforme de figuras. mostra a sequência de figuras.
03.(UERJ)Na abaixo, 01. Para um aa partir 03.(UERJ)Na fotografia fotografia abaixo, observam-se observam-se duas duas bolhas bolhas de de sabão sabão 01. (UNESP-SP) (UNESP-SP) Para confeccionar confeccionar um porta-joias porta-joias partir de de um um MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS MATEMÁTICA 03.(UERJ)Na fotografia abaixo, observam-se duas bolh 01. (UNESP-SP) Paracom confeccionar porta-joias de um cubo de 10 aresta, um unidas. cubo maciço maciço ee homogêneo homogêneo de madeira madeira com 10 cm cm de deum aresta, um a partir unidas. unidas. cubocubo maciço homogêneo de madeira comfaces 10 cm de aresta, um marceneiro dividiu ao paralelamente às marceneiro dividiu cubo ao emeio, meio, paralelamente às duas duas faces 03. (UERJ) Na fotografia abaixo, observam-se duas bolhas de sabão 01. (UNESP-SP) Paraooconfeccionar um porta-joias a partir de um cubo marceneiro dividiu o cubo ao meio,extraiu paralelamente às duas faces horizontais. De cada paralelepípedo resultante uma horizontais. De cada paralelepípedo resultante extraiu uma unidas. maciço e homogêneo de madeira com 10 cm de aresta, um marceneiro horizontais. Demodo cadaque paralelepípedo resultante extraiu uma semiesfera cm seus centros semiesfera de cm de de raio, raio, de de modo que seushorizontais. centros ficassem ficassem dividiu o cubode ao 44meio, paralelamente às duas faces De cada semiesfera de 4 cm de raio, de modo que seus centros ficassem localizados cruzamento das da Quando duas bolhas unidas possuem o mesmo tamanho, a localizados no no cruzamento das diagonais dadeface face de corte,de paralelepípedo resultante extraiu umadiagonais semiesfera 4 cmde de corte, raio, localizados no figuras. cruzamento das diagonais da face deQuando corte, conforme mostra a sequência de contato entre elas é plana, conforme ilustra esquema: unidas possuem o mesmo tamanho, a oparede de conforme mostra a sequência de figuras. Quandoduas duasbolhas bolhas unidas possuem modo que seus centros ficassem localizados no cruzamento das diagoconforme mostra a sequência de figuras. Quando duas bolhas unidas o mesmo tamanho, a parede de contato entrepossuem elas aé parede plana, conforme ilustra o esquema: o mesmo tamanho, de contato nais da face de corte, conforme mostra a sequência de figuras.
contato entre elas é plana, ilustra oilustra esquema: entre elas é conforme plana, conforme o esquema:
Quando Quando duas duas bolhas bolhas unidas unidas possuem possuem oo mesmo mesmo tamanho, tamanho, aa parede parede de de bolhas unidas possuem o mesmo tamanho, contato éé plana, conforme ilustra oo esquema: contato entre entre elas elasQuando plana,duas conforme ilustra esquema: Considere duas elas bolhas de sabão esféricas, de omesmo raio R, contato entre é plana, conforme ilustra esquema: tal modo que aesféricas, distância de entre seus raio centros A e B édeigual ao Considere duas bolhas de sabão mesmo R, unidas parede de contato bolhas círculo cujaR.área tem tal modo quebolhas a distância entre seus dessas centros A e B éraio é um igual ao raio Considere duas de sabão esféricas, de mesmo R, unidas de A medida parede de contato dessas bolhas é um círculo cuja área tem a seguinte modode quesabão a distância entre seus centros raio A e BR,é unidas igual ao de raio R. A Considere duas tal bolhas esféricas, de mesmo medida de contato dessascentros bolhas éAum círculo cuja ao área tem a seguinte tal modo que a parede distância entre seus B é2/2. igual R. A (D) 4R/3. ( (A) R2/2. (B)e 3R (C) raio 3R2/4. medida 2 2 círculo cuja 2área tem a seguinte parede de contato dessas bolhas é um 2 (B) 3R /2. (C) 3R /4. (D) 4R/3. (E) R2/3. /2./2. a) (A) πRR Sabendo que a densidade da madeiramedida utilizada na confecção do LETRA: C 2 b) 3πR /2. 3 porta-joias de 0,85 g/cmna econfecção admitindo massa Considere Sabendo que a densidade da era madeira utilizada do 3 c)a LETRA: 2 Considere duas bolhas bolhas de de sabão sabão esféricas, esféricas, de de mesmo mesmo raio raio R, R, unidas unidas de de /4.C duas 3πR 3 porta-joias, em gramas, é aproximada do Considere duasseus bolhas de sabão mesmo Os centros sólidos revolução são gerados tal distância entre AAde ee BBesféricas, éé igual raio R. 2 2 2igual ao tal2modo modo que que aa 04.INSPER-SP. distância entre seus centros aode raio R. AA raio porta-joias era de 0,85 g/cm e admitindo 3 (A) a massa d) 4πR/3. R /2. (B) 3R /2. (C) 3R /4. bolhas 4R/3. (E)seus R /3. taldessas modo que(D) aé distância entre centros e Bum é igual parede um círculo cuja área tem aa A seguinte 2 rotação completa de uma figura plana em torno de eixo parede de contato contato bolhas um círculo cuja área tem seguinte aproximada do porta-joias, em gramas, é Osdessas sólidos de é revolução são gerados pela e) 04.INSPER-SP. πR /3. de (A) 636. (B) 634. (C) 630. (D) 632. (E)medida 638. parede de contato dessas bolhas é um círculo cuja área te medida exemplo, rotacionando um quadrado em torno de um eixo rotação completa de uma figura plana em torno de um eixo. Por densidade da madeira (B) utilizada na(C) confecção do LETRA: C medida (A) 636. 634. 630. (D) 632. (E) 638. 04. (INSPER-SP) Os sólidos de revolução são gerados pela rotação compassa 2um por quadrado um de seus lados obtemos um cilindro 2circular exemplo,22 rotacionando em 22 torno de um eixo que LETRA: 2 de 0,85 g/cm3 e admitindo D 3 a massa /2. 3R /2. (D) 4R/3. (E) (A) R /2.figura(B) (B) 3Rmostra /2. (C) 3R /4. (D)exemplo, 4R/3.2 rotacio(E) R R2/3. /3. pleta(A) de R uma plana em de3R um /4. eixo. Por como a(C) figura: 2 torno 2 cilindro passa por um de seus lados obtemos um circular reto,(D) 4R/3. (A) R /2. (B) 3R /2. passa (C) 3R LETRA: D é orta-joias, em gramas, nando quadrado torno de um que por um/4.de seus 04.INSPER-SP. Os um sólidos de em revolução sãoeixogerados pela como mostra figura: 02.(UFSM) Oscar Niemayer é um considerado Sabendo que aa densidade madeira utilizada na confecção do LETRA: C Sabendoque que densidade da madeira utilizada naarquiteto confecção do LETRA: Cuma cilindro Sabendo a densidade da da madeira utilizada na confecção dobrasileiro, portalados circular reto, mostraPor a figura: rotação completa de obtemos uma em Ctorno decomo um eixo. Sabendo que a33 πdensidade dana madeira utilizada na internacional. confecção do figura plana um mais influentes arquitetura moderna 3dos nomes LETRA: porta-joias era de 0,85 g/cm e admitindo 3 a massa joias era de 0,85 g/cm e admitindo ≅ 3 a massa aproximada do portaporta-joias era de 0,85 g/cm e admitindo 3 a massa 02.(UFSM) Oscar Niemayer é um arquiteto brasileiro, considerado 634. (C) 630. (D)Ele 632. (E) 638. 3 doação de um croqui, para a contribuiu, através de uma era de 0,85 g/cm einternacional. admitindo rotacionando 3 a 04.INSPER-SP. massa exemplo, um quadrado torno um eixosão quegerados aproximada do porta-joias, gramas, éé moderna joias, gramas, éporta-joias aproximada do porta-joias, em gramas, Os sólidos de revolução um dosem nomes mais influentesem na arquitetura 04.INSPER-SP. Os em sólidos dede revolução são gerados pela pela construção do planetário em da UFSM, é um marco arquitetônico aproximada 04.INSPER-SP. Os sólidos de revolução são gerado a) contribuiu, 636. Ele através de uma porta-joias, doação de umgramas, croqui, parapor a um de seus passa lados obtemos um cilindro circular reto, rotação completa de uma figura plana em torno de um eixo. rotação completa de uma figura plana em torno de um eixo. Por Por importante da cidade de Santa Maria. b)(A) 636. 634. (C) (D) 632. (E) (A)634. 636. do(B) (B)planetário 634. (C) 630. 630. (D)marco 632. arquitetônico (E) 638. 638. rotação completa de uma figura plana em torno construção da UFSM, um exemplo, rotacionando exemplo, rotacionando um um quadrado quadrado em em torno torno de de um um eixo eixo que que de um ei (A)de636. (B) 634. (C) 630. como (D)mostra 632. a figura: (E) 638. c) 630. da cidade importante Santa Maria. exemplo, rotacionando um quadrado em torno passa passa por por um um de de seus seus lados lados obtemos obtemos um um cilindro cilindro circular circular reto, reto, de um ei D 632.arquiteto LETRA: D car Niemayerd) éLETRA: um brasileiro, considerado passa por um de seus lados obtemos um cilindro circula como LETRA: D como mostra mostra aa figura: figura: Considere o sólido gerado pela rotação complet mais influentese)na 638. arquitetura moderna internacional. como mostra a figura: Considere o sólido gerado pela rotação completa do triângulo triângulo acutângulo ABC, de área S, em torno de um eixo 02.(UFSM) Oscar Niemayer éé um arquiteto brasileiro, 02.(UFSM) Oscar Niemayer umpara arquiteto brasileiro, considerado considerado Considere o S, sólido geradodepela rotação completa do através de 02. uma doação deNiemayer um croqui, abrasileiro, acutângulo ABC, de área em torno um eixo que passa pelo lado passa pelo lado BC, que tem comprimento ℓ. (UFSM) Oscar é um arquiteto considerado um 02.(UFSM) Oscar Niemayer é um arquiteto brasileiro, considerado um dos nomes mais influentes na arquitetura moderna internacional. um dos nomes mais influentes na arquitetura moderna internacional. planetário da UFSM, uminfl marco BC,triângulo que tem acutângulo comprimentoABC, ℓ. de área S, em torno de um eixo que dos mais uentes naarquitetônico arquitetura moderna internacional. Ele um dos de nomes mais influentes na arquitetura moderna internacional. Ele contribuiu, através uma doação de croqui, aa Elenomes contribuiu, através de uma doação de um um croqui, para para passa pelo lado BC, que tem comprimento ℓ. dade de Santacontribuiu, Maria. de uma doação de um croqui, para doação a arquitetônico construção do croqui, para a Ele contribuiu, através de uma de um construção do da um marco construçãoatravés do planetário planetário da UFSM, UFSM, um marco arquitetônico O volume desse sólido é igual a: planetário dada UFSM, um arquitetônico da um cidade de construção planetário importante da UFSM, marco arquitetônico importante cidade de Santa Maria. importante da cidade demarco Santado Maria. a) 4πS2/3 ℓ Santa Maria. importante da cidade de Santa Maria. b) 2πS2/3 ℓ Considere o ℓ/3 sólido gerado pela rotação completa do c) 4πS Considere sólido gerado rotação Considere sólido gerado pela eixo rotação completa do do ℓ pela d) 2πSABC, ℓ/3 de triângulo acutângulo área S,ooem torno de um quecompleta Considere sólido rotação comp triângulo área torno de eixo triângulo acutângulo ABC, ABC, de de área S, S, oem em tornogerado de um umpela eixo que que πS ℓ/3temacutângulo passa pelo lado e) BC, passa que comprimento ℓ. ℓtriângulo acutângulo ABC, que comprimento ℓ. passa pelo pelo lado lado BC, BC, que tem tem comprimento ℓ. de área S, em torno de um ei passa pelo lado BC, que tem comprimento ℓ.
05. Para representar recipientes de cerâmica encontrados por arqueólogos em escavações, usa-se fazer a vista lateral dos O volume desse sólido é encontrados igual a: maneira, 05. Para de representar recipientes de cerâmica por arqueóloobjetos, tirando-lhes um quarto. Dessa mostram-se a Suponha que a cobertura da construção seja uma semiesfera em são escavações, usa-se efazer a vista lateral dos objetos, tirando-lhes face interna externa, bem como o corte transversal da parede 28 m de diâmetro, vazada por 12 partes iguais, as gos quais ℓ ℓ 2 O volume desse sólido é igual a: (A) 4S mostram-se /3 um ℓquarto. maneira, aℓ face interna externa, bem um Suponha que a cobertura da construção seja de uma semiesfera de que uma do recipiente. Naℓ figura que segue vê-se,e em perspectiva, aproximadas por semicírculos raio 3 m. Sabendo lata de Dessa 2 2 quais são /3 ℓ (B)de2S o corte transversal da do recipiente. Na um figura que segue 28 m de diâmetro, vazada por 12para partes iguais, modelo tal parede representação mostrando recipiente em forma tinta é suficiente pintar 39 mas de área, qual a como quantidade 2 (A) 4S /3 ℓ (C) 4S ℓ/3 vê-se, em perspectiva, um modelo de tal representação mostrando aproximadas por semicírculos de raio 3 m. Sabendo que uma lata de de hemisfério ou semiesfera. Para pintar as superfíciesum interna, mínima de latas de2 tinta necessária para pintar toda a cobertura do 2 /3 ℓforma de (B) 2Sem (D)ehemisfério 2S ℓ/3 ou recipiente Para pintaraasárea superfítinta é suficiente para pintar (Use 39 m de área, qual a quantidade planetário? 3) externa as bordas do semiesfera. recipiente semiesférico, total a ser (C) 4S ℓ/3 (E) ℓ/3 do recipiente semiesférico, a área total cies interna, externa e as bordas mínima de latas de tinta necessária para pintar toda a cobertura do deS tinta será de: (D)coberta 2S ℓ/3decoberta a (E) ser tinta será de: planetário? (Use (A) 3)20. (B) 26. (C) 40. (D) 52. 54 S ℓ/3 Suponha que a cobertura da construção seja uma semiesfera de 28 m LETRA: A a) (E)450p cm2. (A) 450 cm2é.é igual sólido O volume volume desse sólido igual a: a: deSuponha diâmetro, vazada por 12Bpartes iguais, as (D) quais são aproximadas por b) O 506p cm2. desse que a(B) da seja uma semiesfera Suponha que a cobertura cobertura da construção seja52. uma semiesfera de (A) 20. 26. (C)construção 40. (E) 54 de LETRA: 2 O volume desse sólido é igual a: 2 (B) 506 cm . LETRA: A semicírculos de raio 3 m. Sabendo que uma lata de tinta é sufi ciente Suponha que a cobertura da construção seja uma semiesfera de c) 744p cm . 28 m de diâmetro, vazada por 12 partes iguais, as quais são 28 m de diâmetro, vazada por 12 partes iguais, as quais são 22 2 volume desseasd) sólido igual a: 2 2 (C) (A) 4S (A) é 4S /3 para pintar mseja de qual a raio quantidade mínima deOlatas de iguais, tinta cobertura da construção uma semiesfera deSabendo 28 área, m de diâmetro, vazada por que 12 partes quais são 844p cm/3 . ℓℓ 744 cm . 2 aproximadas semicírculos de uma lata de LETRA: B 39 por aproximadas por semicírculos de raio 33 m. m. Sabendo que uma lata de 22 (A) 4S 2 2 são ℓℓ 844 cm2. /3 ℓ /3 (B) 2S para pintar todapintar a as cobertura t a3 aproximadas por semicírculos raio Sabendo que e) uma(B) lata2S de 900p cm/3 . (D) etro, vazada necessária por partes iguais, quais tinta éé suficiente para 39 m de área, quantidade 2 tinta 12 suficiente para pintar 39 m2do deplanetário? área,dequal qual a m. quantidade 2(A) 4S2/3 ℓ /3 ℓ 2S (C) 4S ℓ/3 2 a) 20. (C) 4S ℓ/3 tinta é que suficiente para pintar toda 39 m de área, do qual a quantidade (E) 900(B) mínima latas de tinta necessária para pintar aa cobertura semicírculos de raio de 3dem. Sabendo uma lata cm4S . ℓ/3 mínima latas de tinta necessária parade pintar toda cobertura do 2 (C) (D) 2S ℓ/3 b)planetário? 26. (D) 2S ℓ/3 2 mínima de latas de tinta necessária para pintar toda a cobertura do /3 ℓ (B) 2S (Use 3) 3)qual a quantidade e para pintarc)planetário? 3940.m de(Use área, (D) 2S ℓ/3 (E) (E) S S ℓ/3 ℓ/3 planetário? (Use 3) (C) 4S ℓ/3 (E) S ℓ/3 de tinta necessária para pintar toda a cobertura do d)(A) 52. (B) (C) (D) 54 (A) 20. 20. (B) 26. 26. (C) 40. 40. (D) 52. 52. (D)(E) (E) 54ℓ/3 2S 3) LETRA: A e) 54 LETRA: A (A) 20. (B) 26. (C) 40. (D) 52. (E) 54 (E) S ℓ/3 LETRA: A LETRA: LETRA: B B LETRA: (B) 26. (C) 40. (D) 52. B (E) 54
LETRA: A
LETRA: D
77fundo circular, 06. Para construir uma piscina cilíndrica, com cava-se, num terreno plano, um buraco com raio R e
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
LITERATURA
A partir de Paulicéia desvairada, focalizou os aspectos humanos, sociais e políticos de São Paulo, em versos livres, de métrica informal, subvertendo os valores estéticos então vigentes. Palavras, sintagmas, flashes e fragmentos articulam-se numa tentativa de apreender a alma urbana, ora celebrando a paisagem, ora criticando a burguesia paulistana.
João Domingos Maia
1- O MODERNISMO (1922-HOJE)
Na verdade, tanto na Europa quanto no Brasil, em vez de um movimento uniforme, o que houve no início do século foram correntes artísticas que se caracterizam pela quebra dos valores artísticos tradicionais. Na Europa essas correntes receberam nomes diversos: Futurismo, Expressionismo, Dadaísmo, Surrealismo e Cubismo; no Brasil apenas Modernismo, movimento de renovação artística que tomou rumos mais definitivos e propostas mais consistentes a partir da Semana da Arte Moderna de 1922. A grande instabilidade que caraterizou o início do século XX na Europa, é originária da insatisfação com as idéias do século anterior. Os valores conquistados no século XIX como o Positivismo, o Cientificis-mo, a arte voltada para forma pura foram consideradas ultrapassadas. No início do século XX surgem invenções como o automóvel, o cinema, o aeroplano e as transmissões radiofônicas; mas o resultado de todo esse progresso material, que representou a Belle Époque burguesa, foi a disputa acirrada pelo poder entre as grandes potências mundiais, o que vai resultar na Primeira Guerra Mundial de 1914, crises econômicas e sociais. Para representar essa situação social instável surgem na Europa os movimentos artísticos de vanguarda, quase todos assumindo uma postura destruidora e rebelde em relações aos valores artísticos do passado. Essa postura destruidora e agressiva frente a valores artísticos do passado orientou grande parte do Modernismo brasileiro, a princípio marcado pela crença numa “nova civilização” nascida das ruínas de um país agrário.
2- O MODERNISMO NO BRASIL
As renovações no campo da arte e da literatura brasileira já ensaiavam seus primeiros passos desde o início do século XX com os Pré-modemistas. Contudo, até a realização da Semana da Arte Moderna repre-senta um divisor de águas na literatura brasileira, tal a profundidade das transformações que gerou. Contudo, não foi o início, mas o ponto culminante de um processo de contestação que se iniciara na década anterior com as publicações de artigos polêmicos na imprensa, obras, conferencias que pregam uma renovação artística nacional e começaram a minar as bases da cultura acadêmica parnasiana.
3- A PRIMEIRA FASE MODERNISTA: REVISTAS E MANIFESTOS. (1922-1930)
Logo após a realização da Semana de 22, os artistas vivem um período que Mário de Andrade vai classificar como “orgia intelectual”. Desligandose de qualquer dogmatismo ou normas, jovens escritores querem difundir livremente seus ideais e conceitos artísticos. Várias revistas são fundadas para difundir as mais diferentes idéias modernistas. É uma época de divergências, oposições estéticas e ideológicas que são livremente postas a público acirrando os debates sobre as orientações a serem seguidas pela literatura brasileira. Portanto, o momento pós-semana não é de calmaria e afirmação; mas de busca e polêmica. Logo se formam duas facções literárias: o grupo Pau-Brasil e grupo verde-amarelo. O primeiro defendendo um nacionalismo crítico que permitisse a redescoberta do Brasil através da revisão histórica e literária feita agora com olhos livres dos preconceitos colonizadores; o segundo defendendo um nacionalismo utópico baseado no ufanismo dos símbolos nacionais e na rejeição de influências estrangeiras. A descontração foi a grande marca da primeira fase modernista. Muita ironia, sarcasmo e irreverência caracterizam as críticas bem humoradas sobre figuras e valores de estilos anteriores como o Romantismo e o Parnasianismo. Uma ou duas palavras que remetem a uma imagem e está feito o poema, sem respeito as regras gramaticais tomando o texto mais leve, mais gostoso. Obras consagradas pelo academicismo do passado tomando-se paródias engraçadas e irônicas e a língua do povo, falada nos becos e subúrbios é elevada ao nível literário como parte da redescoberta de um país festivo, diverso e plural.
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4- MÁRIO DE ANDRADE: “SÃO PAULO. COMOÇÃO DE MINHA VIDA” Inspiração
“São Paulo! comoção de minha vida... Os meus amores são flores feitas de original... Arlequinal!... Traje de losangos... Cinza e ouro... Luz e bruma... Forno e inverno morno... Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes... Perfumes de Paris... Arys! Bofetadas líricas no Trianon... Algodoal!... São Paulo! comoção de minha vida... Galicismo a berrar nos desertos da América!” Mário de Andrade
Mário de Andrade foi o cantor da cidade de São Paulo e como o próprio título do poema sugere, o po-ema é uma reverência, uma homenagem à cidade de São Paulo, cidade comovente pela própria originalidade. Uma cidade alerquinal, diversa, multifaceada e colorida – ruas, praças, edifícios e cheia de contrastes – cinza (pobreza) e ouro (riqueza). Enfim, trata-se de uma metrópole de vida elegante, sutil e leve – algodoal – com “arys” e perfumes parisienses, verdadeiros galicismo em plena América. Utilizando a livre associação de imagens, percebemos um jogo entre a visão do poeta e a cidade, daí uma poesia multifacetada, agressiva e lírica ao mesmo tempo. O poema “Inspiração” é um canto à cidade, que devido ao grande processo imigratório se transformou numa cidade cosmopolita, marcada por contrastes que metaforicamente são sintetizados na roupa do arlequim... (multicolorida). São Paulo que já convivia com a riqueza dos barões do café, ao lado de uma burguesia industrial em ascensão, contrastava com a miséria e a exploração dos operários. Neste poema, o “eu poético” faz uma crítica ao afrancesamento (galicismo) da cidade, onde a elite paulistana com os perfumes de Paris, passeava no Thianon, jardim público situado no centro de São Paulo (área nobre), que seria a imitação de um outro jardim público situado em Paris. Em relação à linguagem utilizada, há uma presença excessiva de metáforas, com muitas reticências e pontos de exclamações. As reticências deixam o texto em aberto, pois a sua Musa (São Paulo) é complexa de mais para ser definida em um poema. Enquanto os pontos de exclamações proporcionam a velocidade que seria uma característica de sua Musa (urbana – industrial), que também estaria de pleno acordo com as tendências da vanguarda européia, principalmente o futurismo. A mistura de sons e de ritmos mostra o aspecto polifônico, que seria outra marca do Modernismo. O poema é marcado pelo verso livre, sem métrica, porém as rimas são internas, proporcionando uma grande musicalidade, sendo alcançada através do processo aliterativo:
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS ♦ PATRIMÔNIO E CULTURAL NO BRASIL
DIVERSIDADE
1. CONCEPÇÕES DE CULTURA • Senso Comum: Instrução, Conhecimento. • Antropológica: Comportamento Social, Produção Coletiva. 2. DEFINIÇÕES DE CULTURA • “Cultura é tudo o que caracteriza a ação humana.” (SANTOS, 2001); • “O conjunto de modos de ser, viver, pensar e falar de uma dada formação social.” (SANTOS, 1999. Apud Santos, 2001); • “Todo conhecimento que uma sociedade tem de si mesma, sobre outras sociedades, sobre o meio material em que vive e sobre a sua própria existência.” (BOSI, 1993. Apud Santos 2010); • “Cultura é o conjunto de características distintas, espirituais e materiais, intelectuais e afetivas, que caracterizam uma sociedade ou um grupo social (...) engloba , além das artes e letras, os modos de viver, os direitos fundamentais dos seres humanos, os sistemas de valor, as tradições e as crenças.” (UNESCO, 2000); 3. CARACTERÍSTICAS DA CULTURA • Resultado de ações exclusivamente humanas; • Aprendida e ensinada (Não depende de transmissão genética); • Dinâmica, variável, contínua, cumulativa, adaptativa, utilitária e diversificada;
HISTÓRIA 7. PRESERVAÇÃO PATROMONIAL • O conceito de Patrimônio Histórico (Assembleia Geral da Unesco, 1972) limitava a preservação e salvaguarda aos sítios arqueológicos, monumentos e conjuntos arquitetônicos. • Alargamento na abrangência do que seria relevante preservar (Surgimento do conceito de Patrimônio Cultural). Passou-se a incluir: Bens Naturais, Bens Materiais, Bens Intelectuais e Bens Emocionais. BENS MATERIAIS (Tombamento)
BENS IMATERIAIS (Registro)
4. PADRÃO CULTURAL • Soma total das atividades, atos, ideias e objetos de um grupo social. • Evidência a originalidade e peculiaridades das diversas culturas. 5. PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO • Do latim patrimonium; em inglês heritage; em espanhol herencia. • Faz referência aos bens herdados do pai (pater); transferência de funções sociais, tudo o que tem valor e que se herda.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA (1988)
– Seção II – Da Cultura Artigo 216 - Constituem o patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à IDENTIDADE, à ação, à MEMÓRIA dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.
• Patrimônio Material: Bens Imóveis (Edificados, Urbanísticos e Sítios Arqueológicos), Bens Móveis (Objetos, Documentos, Bens Integrados) e Paisagem Cultural (Recomendação da Europa, 1995). • Patrimônio Imaterial: (Recomendação de Paris, 2003): Tradições e expressões orais, incluindo o idioma; Expressões artísticas; Celebrações, Práticas sociais, rituais e atos festivos; Conhecimentos, técnicas, saberes e práticas. 6. MEMÓRIA • Individual ou Coletiva. • Preservação da memória: Sociedades Ágrafas (Mitos, Genealogia, Saber Técnico). Sociedades Letradas (Armazenamento de Informações, Registro e Ordenamento). • Valor da memória: Controle social e dos mecanismos de produção. • A invenção da escrita não substitui a oralidade na perpetuação da memória. • A imprensa revolucionou a perpetuação da memória coletiva.
01. Avalie os argumentos a seguir e identifique o que pode ser considerado válido. I. A humanidade, ao longo da história, produziu cultura ao dominar a natureza e extrair dela o que precisa para sua subsistência, garantindo as condições materiais do seu desenvolvimento. II. A comunicação, em língua falada e escrita, é um importante bem cultural produzido pelos homens, pois, graças a ela, foi possível registrar e reproduzir o conhecimento e a memória. III. A produção cultural de uma determinada sociedade define o seu grau de desenvolvimento, sendo justo afirmar que aqueles que mais produzem são superiores aos que pouco ou nada fazem. IV. Cultura é o conjunto de práticas, técnicas, valores e símbolos que são transmitidos às novas gerações como garantia de reprodução de um estado de paz e justiça social. São válidas as afirmações contidas em: a) I e II. b) III e IV. c) I, II e IV. d) I, III e IV. e) II, III e IV.
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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS ♦ FONTES DE ENERGIA
Podemos afirmar que as fontes de energia são de fundamental importância, em especial na atual sociedade capitalista. Essas substâncias, após serem submetidas a um processo de transformação, proporcionam energia para o homem cozinhar seus alimentos, aquecer e iluminar o ambiente, etc. Entretanto, foi com o advento das Revoluções Industriais, juntamente com a intensificação do processo de urbanização, que a utilização das fontes energéticas teve um aumento extraordinário. O atual modelo capitalista é altamente dependente de recursos energéticos para o funcionamento das máquinas industriais e agrícolas; os automóveis também necessitam de combustíveis para se deslocarem; e a urbanização aumentou a demanda de eletricidade. Nesse contexto, o consumo de energia aumentou de forma significativa, fato que tem gerado grandes problemas socioambientais. Isso porque a maioria das fontes utilizadas é de origem fóssil (carvão, gás natural, petróleo), e sua queima libera vários gases responsáveis pela poluição atmosférica, efeito estufa, contaminação dos recursos hídricos, entre outros fatores nocivos ao meio ambiente. Além disso, essas fontes não são renováveis, ou seja, elas se esgotarão da natureza. Segundo estimativas da Agência Internacional de Energia (AIE), caso se mantenha a média de consumo das últimas décadas, as reservas de petróleo e gás natural irão se esgotar em 100 anos e as de carvão, em 200 anos.
GEOGRAFIA
O modelo energético brasileiro apresenta um forte potencial de expansão, o que resulta em uma série de oportunidades de investimento de longo prazo. A estimativa do Ministério de Minas e Energia para o período 2008-2017 indica aportes públicos e privados da ordem de R$ 352 bilhões para a ampliação do parque energético nacional. Muito elogia-se o Brasil pelo mundo afora quando o assunto é energia limpa e renovável. A matriz energética brasileira utiliza 45% de energia renovável, 15% hídrica e o restante de biomassa. A forte dependência em biomassa mostra como somos ligados à forma simples e antiga para gerar energia, queimando lenha e o que encontrasse pela frente. Enquanto os países desenvolvidos possuem aproximadamente 14% de energia renovável. É bom dizer que o uso do petróleo e derivados é praticamente o mesmo lá e cá, em torno de 37%. Entretanto se colocarmos uma lupa nesta matriz o quesito energia limpa fica a desejar. Grande parte da biomassa energética é produzida comercialmente: a lenha, que transformada em carvão vegetal é usada na siderurgia e a cana de açúcar usada na produção de açúcar, álcool combustível e energia elétrica. Estes dois elementos lenha e cana de açúcar já são suficientes para uma análise crítica ambiental. O primeiro porque estimula o desmatamento, libera CO2, precisa ser extremamente controlado. A cana é retirada com queimadas liberando não só o monóxido de carbono, mas também elementos tóxicos vindos dos agrotóxicos e fertilizantes. Se olharmos mais a fundo nas plantações de cana veremos que não são respeitados vários pontos do Código Florestal, tornando-se danoso ao meio ambiente. Ao observar os trabalhadores envolvidos na extração destas matérias primas estão subjugados à forma de relação oprimida, poucas possibilidades de ter uma boa saúde, pouca educação, pouca segurança. Portanto, será tão limpa assim? Se pensarmos na fonte hídrica não ficaremos tão distante. Recentemente, saiu um estudo na UFBA mostrando que os reservatórios das usinas também liberam gases nocivos pois há decomposição orgânica no fundo. Geralmente é necessário inundar enormes áreas comprometendo a biodiversidade local, a dinâmica do ecossistema, sua metabolização e eliminação da fauna e flora. Também não me parece tão limpo assim. O que nos resta? Investir em novas tecnologias: eólica e solar.
♦ OS BIOCOMBUSTÍVEIS
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O Brasil possui a matriz energética mais renovável do mundo industrializado com 45,3% de sua produção proveniente de fontes como recursos hídricos, biomassa e etanol, além das energias eólica e solar. As usinas hidrelétricas são responsáveis pela geração de mais de 75% da eletricidade do País. Vale lembrar que a matriz energética mundial é composta por 13% de fontes renováveis no caso de Países industrializados, caindo para 6% entre as nações em desenvolvimento.
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São fontes de energia renováveis produzidas a partir da canade-açúcar, plantas oleaginosas, biomassa florestal e resíduos agropecuários estão divididos em: Bioetanol e Biodiesel. Tem gerado diversas controvérsias com o uso de produtos de base alimentar, forçando com isso a uma maior preocupação das empresas em produzir tais vegetais com o objetivo de gerar energia em detrimento da alimentação da população. O Brasil tem sido destaque na produção de tais combustíveis. CORRIDA POR BIOCOMBUSTÍVEIS PREJUDICARÁ POBRES, DIZ OXFAM DA BBC BRASIL
A corrida pelo biocombustível pode prejudicar as pessoas mais pobres do mundo, segundo um relatório da organização nãogovernamental britânica Oxfam publicado nesta quinta-feira. A organização pede que a UE (União Européia) seja “flexível” em sua meta de que pelo menos 10% de todos os combustíveis para transportes renováveis seja proveniente de fontes renováveis até 2020, alertando que ela pode prejudicar pequenos produtores em países em desenvolvimento. Em sua meta, a UE afirma que o biocombustível usado no bloco tem que ser produzido de maneira sustentável, mas a Oxfam também quer garantias sociais.
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
H1H2H3H4-
Competência de área 1 – Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção e no desenvolvimento econômico e social da humanidade. Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondulatórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes contextos. Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saúde ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e tecnológico. Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas. Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qualidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou utilização sustentável da biodiversidade.
Competência de área 2 – Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais em diferentes contextos. H5- Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano. H6- Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum. H7- Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a comparação de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do consumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida.
Competência de área 3 – Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambiental a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico-tecnológicos. H8- Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, utilização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou matérias-primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos neles envolvidos. H9- Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que podem causar alterações nesses processos. H10-Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte e(ou) destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas naturais, produtivos ou sociais. H11-Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnologia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em produtos biotecnológicos. H12-Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
FÍSICA
H26-Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identificando transformações químicas ou de energia envolvidas nesses processos. H27-Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando conhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios. Competência de área 8 – Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H28-Associar características adaptativas dos organismos com seu modo de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambientes, em especial em ambientes brasileiros. H29-Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, analisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de alimentos, matérias primas ou produtos industriais. H30-Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente.
Competência de área 4 – Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aquelas relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, aspectos culturais e características individuais. H13-Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou explicando a manifestação de características dos seres vivos. H14-Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organismos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com o ambiente, sexualidade, entre outros. H15-Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou processos biológicos em qualquer nível de organização dos sistemas biológicos. H16-Compreender o papel da evolução na produção de padrões, processos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
Competência de área 5 – Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-los em diferentes contextos. H17-Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica. H18-Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produtos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que se destinam. H19-Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental.
Competência de área 6 – Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H20-Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, substâncias, objetos ou corpos celestes. H21-Utilizar leis físicas e (ou) químicas para interpretar processos naturais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e(ou) do eletromagnetismo. H22-Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radiação e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou tecnológicos, ou em suas implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais. H23-Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambientais, sociais
01. Em 2009 a capacidade mundial de geração de energia elétrica através da energia eólica foi de aproximadamente 158 gigawatts (GW), o suficiente para abastecer as necessidades básicas de dois países como o Brasil (o Brasil gastou em média 70 gigawatts em janeiro de 2010). Para se ter uma idéia da magnitude da expansão desse tipo de energia no mundo, em 2008 a capacidade mundial foi de cerca de 120 GW e, em 2007, 59 GW. A capacidade de geração de energia eólica no Brasil foi de 606 megawatts (MW) em 2009, onde houve um aumento de 77,7% em relação ao ano anterior. A capacidade instalada em 2008 era de 341 MW. Com base em seus conhecimentos identifique a afirmativa correta. a) Grande parte da energia gerada no brasil é eolica. b) Uma das vantagens das usinas eólicas é a necessidade de situação geográfica favorável (ventos intensos e constantes). c) Uma das vantagens das usinas eólicas é a Utilização de insumo energético natural, não-poluente e renovável. d) O principio básico de funcionamento da usina eólica é o principio da conservação da energia mecânica. e) A potência elétrica gera é maior quanto maior for o período de rotação da hélice. 02. A humanidade usa a energia dos ventos desde a antiguidade, através do uso de barcos a vela e moinhos de vento para moer grãos ou bombear água. Atualmente, a preocupação com o meio ambiente, a necessidade de energias limpas e renováveis e o desenvolvimento da tecnologia fizeram com que a energia eólica despertasse muito interesse, sendo considerada como parte da matriz energética de muitos países.
e/ou econômicas.
Competência de área 7 – Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações problema, interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas. H24-Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar materiais, substâncias ou transformações químicas. H25-Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendimentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambientais de sua obtenção ou produção.
Nesse caso, a energia cinética dos ventos é convertida em energia de movimentação das pás de uma turbina que está acoplada a um gerador elétrico. A partir da rotação da turbina a conversão de energia é semelhante à das usinas hidroelétricas. Considere uma turbina com pás de 30m de comprimento cada uma e que gera a potência de 2 MW, cujo rotor gira com velocidade constante de 60 rpm. A velocidade tangencial de um ponto na extremidade externa da pá e o módulo de aceleração centrípeta desse ponto, vale respectivamente: a) 40π m/s e 100π2 m/s2. b) 60π m/s e 120π2 m/s2. c) 70π m/s e 140π2 m/s2. d) 80π m/s e 180π2 m/s2. e) 90π m/s e 200π2 m/s2.
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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
BIOLOGIA
♦ INFECTOLOGIA
INFECTOLOGIA, UM FOCO AMAZÔNICO
A infectologia é uma especialidade com doutrinas, caracterizada pelo conhecimento de o agente biológico em sua interação com os vetores, reservatórios e meio ambiente; as manifestações clínicas que esse agente pode determinar no ser humano; os meios de diagnóstico; as terapias adequadas; e as medidas de prevenção. A região Amazônica, pelas suas características geográficas e sócio-econômicas, propicia a ocorrência de várias doenças infecciosas e parasitárias ou a elas relacionadas. Algumas possuem, aqui, maior importância do que em outras áreas do país. É o caso, por exemplo, da malária, hanseníase, leishmaniose, arboviroses, etc. Há necessidade de se ter, em infectologia, uma série de conceitos básicos capazes de facilitar seu o estudo. Desse modo, abaixo existem alguns dos principais conceitos utilizados na realidade do ensino médio.
CONCEITOS BÁSICOS.
Agente Etiológico ou causador – agente cuja presença ou ausência pode iniciar ou perpetuar um processo mórbido; pode ser nutricional, física, química, ou parasítica (biológica); Agente Infeccioso – agente biológico capaz de produzir infecção ou doença infecciosa, isto é, é o causador da doença. Veiculo – ser animado ou inanimado que transporta um agente etiológico. Agente Transmissor ou Vetor – ser vivo que transporta um agente infeccioso de uma pessoa ou animal para uma pessoa ou animal, portanto é o veículo animado. Ciclo Biológico ou Evolutivo – é a descrição das etapas de desenvolvimento e reprodução do agente infeccioso. Hospedeiro – é o ser vivo que oferece, em condições naturais, subsistência ou alojamento a um agente infeccioso. Ciclo Monoxênico – ciclo em que o parasita necessita de uma só espécie hospedeiro para sua evolução completa. Hospedeiro Heteroxênico – ciclo em que o parasito necessita de duas diferentes espécies de hospedeiros para sua completa evolução. Hospedeiro Definitivo – é o hospedeiro em que o parasito atinge a maturidade ou passa por sua fase de reprodução sexuada.. Hospedeiro Intermediário – é o hospedeiro em que o parasito se encontra em sua fase de reprodução assexuada. Transmissão – conjunto de veículos através dos quais se a faz a transferência de um agente infeccioso para um hospedeiro. Profilaxia – conjunto de medidas que têm por finalidade prevenir ou atenuar as doenças, suas complicações e conseqüências. Epidemia – é a ocorrência, em uma coletividade ou região, de casos da mesma doença em número que ultrapassa nitidamente a incidência normalmente esperada. Endemia – é a ocorrência habitual de uma doença ou de um agente infeccioso em determinada área geográfica. Pandemia – é uma epidemia que se estende a vários países e continentes.
DENGUE E FEBRE AMARELA.
A febre do dengue é uma doença infecciosa. É a doença viral transmitida por artrópodes mais difundida no mundo, ocorrendo em todos os continentes, com exceção da Europa. A dengue apresenta duas formas clínicas principais: a febre clássica do dengue que consiste em febre, dores nos globos oculares e nas articulações e exantema macupapular (manchas vermelhas na pele); e a febre hemorrágica do dengue, caracterizada pelos sintomas clássicos da dengue mais hemorragia pelo ânus, pele, estômago, nariz, uretra e vagina. A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, cuja forma clássica se caracteriza por um quadro íctero-hemorrágico fulminante, porém pode determinar também quadros inaparentes e oligossintomáticos. Ocorre basicamente nas bacias Amazônica e do Congo, localizadas respectivamente, na América do Sul e na África intertropical.
Causadores. Dengue: Vírus da dengue (há quatro sub.grupos). Febre Amarela: Vírus da febre amarela.
Vetores. Dengue: Aedes aegypti. Febre Amarela: Aedes aegypti.
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OBS: Os vetores silvestres da dengue e da febre amarela são, respectivamente, Aedes albopictus e Haemagogus janthinomys..
Transmissão: Através da picada do mosquito fêmea infectada.
Ciclo Biológico: Heteroxênico
OBS1: No caso da Dengue e da Febre Amarela, os hospedeiros não podem ser classificados como definitivo ou intermediário, pois todos vírus realizam reprodução assexuada. Pode ser usado a determinação de hospedeiro vertebrado e hospedeiro invertebrado. OBS2: Na Febre Amarela várias espécies de primatas podem participar do ciclo biológico.
Profilaxia: Uso de inseticidas. Uso de repelentes. Mosquiteiros. Não deixar água parada em plantas, vasos, etc.
LEPTOSPIROSE OU DOENÇA DE WEIL.
Causador: Leptospira interrogans .
Vetor: Rattus rattus e Rattus norvergicus.
É uma antropozoonose com características clínicas peculiares produzidas por bactérias em forma de espiroqueta (onduladas) e transmitida ocasionalmente ao homem por animais portadores (doentes ou assintomáticos). Possui distribuição universal, porém prevalecem nas regiões tropicais. Os sintomas clássicos são calafrios, febre, cefaléia, mialgia, anorexia, vômitos e, conseqüentemente, prostração e obnubilação. Os sintomas descritos são da forma septicêmica da doença, porém a mesma pode evoluir para forma ictérica que é acompanhada por disfunção renal, cardíaca, pulmonar, digestiva, além de fenômenos hemorrágicos. Em alguns pacientes sintomas são, confundidos com os de várias outras doenças infecciosas como a gripe, a dengue e a malária.
Transmissão: Ocorre através do contado, direto ou indireto, com a urina ou tecidos de rato. Ciclo Biológico: O ciclo é heteroxênico. Não há hospedeiro definitivo e nem intermediário.
Profilaxia: Evitar pisar descalço. Não comer alimentos que não foram adequadamente guardados.
HANSENÍASE OU LEPRA.
Também conhecida pela denominação de “lepra”, constituise indubitavelmente, um dos mais antigos flagelos da humanidade. Revestida de grande teor estigmatizante, encontra a principal origem de tais preconceitos nas referências bíblicas, onde é tratada como uma condição impura ou castigo divino. É da Índia que datam as referências escritas mais antiga sobre a doença (600 a.C.). A hanseníase ou doença de Hansen ou Morbus Hansen, é uma doença infecciosa de evolução crônica causada por uma bactéria bacilar. Sendo, ainda, sério problema de saúde pública no Brasil. Acomete preferencialmente a pele e o sistema nervoso pereiférico, podendo haver também comprometimento da mucosa nasal e orofaringolaríngea, olhos e vísceras. Causador: Mycobacterium leprae.
Transmissão: Ocorre através de saliva contaminada, no entanto deve haver contato intimo e prolongado com portadores. Porém, esse mecanismo não garante contágio, uma vez que as condições sociais influenciam. Ciclo Biológico: É monoxênico. As bactérias causadoras tendem primeiramente se alojar em estruturas sensitivas da pele e posteriormente em outros órgãos. Profilaxia: Quimioterapia e quimioprofilaxia. Políticas de melhoramento da qualidade vida.
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