Índice Física Luciano Cunha Marcelo Viana
Matemática Ricardo Ribeiro Washington Rosário
Química Anderson Marques
Biologia Fabrízio Costa
História Márcio Marçal
Geografia Ivan Veloso
Sumário
Física
CAPÍTULO 01 - Ondulatória 01
CAPÍTULO 02 - Termologia 17
Matemática CAPÍTULO 01 - Geometria Plana 25
CAPÍTULO 02 - Geometria Espacial 49
CAPÍTULO 03 - Análise Combinatória 67 CAPÍTULO 04 - Probabilidade 75
Química
CAPÍTULO 01 - Soluções 87
CAPÍTULO 02 - Termoquímica 97
CAPÍTULO 03 - Cinética Química 105
Biologia
CAPÍTULO 01 - Genética 113
História
CAPÍTULO 01 - História Moderna 141
Geografia
CAPÍTULO 01 - Formação e perspectivas dos Blocos Econômicos 189
CAPÍTULO 02 - Conflitos Étnicos 203
FÍSICA CAPÍTULO - 01 ONDULATÓRIA
o AULA 01 1.
O CONCEITO DE ONDA Onda é toda e qualquer perturbação que transportando energia e quantidade de movimento. Exemplos: Ondas em superfícies líquidas
se
propaga
Figura 4: Consequência do terremoto produzido por ondas sísmicas no Chile em 2010. Também foi sentido em alguns estados brasileiros. (jornaldelondrina.com.br)
Figura 1: onda gerada por um pingo de água
2.2. ONDAS ELETROMAGNÉTICAS: São ondas que não necessitam de meio material para se propagar. No vácuo, propagam-se com velocidade constante e igual trezentos milhões de metros por segundo (300.000.000 m/s = 3.108 m/s), ou o equivalente a trezentos mil quilômetros por segundo (300.000 km/s = 3.105 km/s). Esse valor representa o limite das velocidades conhecidas e denomina-se velocidade da luz (v=c). Nos meios materiais a velocidade das ondas eletromagnéticas diminui de acordo com um fator que depende de características desse meio, denominado refringência do meio (n). Esse fator indica quantas vezes, em relação ao vácuo, a velocidade da onda deve diminuir naquele meio. Por exemplo, num meio cujo índice de refringência é igual a 1,5 uma onda eletromagnética propaga-se com uma velocidade igual 2.108 m/s. Exemplos: luz visível, ondas de calor, raios ultra-violeta, raios x, etc.
(e-escola.pt)
Figura 2: ondas gigantes no Hawaii
(joka-nasmaosdedeus.blogspot.com)
2.
NATUREZA DAS ONDAS Todas as ondas são classificadas em apenas dois grupos:
Mecânicas e Eletromagnéticas.
2.1. ONDAS MECÂNICAS: São ondas que se propagam somente em meios materiais. Sua velocidade é maior nos sólidos, seguido dos líquidos e por fim nos meios gasosos. Portanto, não presenciamos essas ondas no vácuo. Exemplos: ondas sonoras, ondas em cordas, ondas em molas, ondas sísmicas, etc.
Figura 5: capa do disco “dark side of the moon” da lendária banda Pink Floyd. Mostra claramente o fenômeno da dispersão da luz branca, responsável pela formação do arco-íris. (blogpinkfloydmylife.blogspot.com)
Figura 6: charge mostrando as possíveis consequências da elevada exposição às ondas de calor. (educadores2010.wordpress.com)
Figura 3: fonte de ondas sonoras, som automotivo. Curiosamente o valor de alguns desses equipamentos é maior do que o do próprio carro. (defolga.com)
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MATEMÁTICA CAPÍTULO - 01 GEOMETRIA PLANA
o AULA 01 Retas Coplanares
Considere os cubos das figuras a seguir, em que destacamos algumas arestas. As retas a e b não estão contidas em uma mesma face.
Retas Perpendiculares
As retas c e d estão contidas em uma mesma face.
As retas perpendiculares são um caso particular de retas concorrentes. Duas retas coplanares são perpendiculares quando são concorrentes e formam entre si quatro ângulos retos.
As retas perpendiculares r e s são representadas por r s.
Ângulos Complementares
Dois ângulos são chamados complementares quando a soma de 0 suas medidas é igual a 90 .
Ângulos Suplementares
Quando duas ou mais retas estão situadas num mesmo plano, elas são chamadas de RETAS COPLANARES.
Dois ângulos são chamados suplementares quando a soma de 0 suas medidas é igual a 180 .
Considere os ângulos
O vértice O é comum aos três ângulos e, se tomarmos dois desses ângulos, eles têm um lado comum.
Ângulos Consecutivos MÔP , MÔN e PÔN.
Retas Paralelas As retas têm a mesma direção. Nesse caso, apresentam duas características em relação às duas posições: Retas paralelas distintas
Essas retas não possuem pontos em comum. As retas paralelas distintas r e s são representas por r//s. Retas paralelas coincidentes.
O lado 0M é comum aos ângulos MÔN e MÔP.
Essas retas possuem todos pontos em comum. As retas paralelas coincidentes r e s são representas por r s.
Retas Concorrentes
As retas não têm a mesma direção. Existe um único ponto comum entre elas, que é o ponto P. Esse ponto pertence à reta r e à reta s e é chamado de ponto de intersecção.
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O lado 0P é comum aos ângulos MÔP e PÔN. Dois ângulos que possuem a mesmo vértice e um lado comum são chamados consecutivos.
BIOLOGIA CAPÍTULO – 01 o AULA 01 INTRODUÇÃO A GENÉTICA o o o o o o o
HABILIDADES: Aplicar os termos básicos em genética. Relacionar a segregação independente com eventos cromossômicos que ocorrem na meiose. Demonstrar graficamente a segregação de caracteres hereditários, através da construção de análises e genealogias. Aplicar noções básicas de cálculo de probabilidade às leis genéticas. Resolver problemas sobre as leis de Mendel, codominância, alelos múltiplos e herança ligada ao sexo. Reconhecer a importância dos grupos sanguíneos ABO e Rh nas transfusões sanguíneas e incompatibilidades. Relacionar erros da meiose às aberrações cromossômicas numéricas.
embrião, com tal distribuição e funcionamento das células que fosse permitido ao novo organismo reproduzir as características dos seus ancestrais. Logo, as características do futuro indivíduo só se determinariam no momento da fecundação, pela ''combinação" das potencialidades trazidas pelos gametas. Mas essas "potencialidades" não ficaram bem definidas nas explicações de von Baer. As conclusões definitivas para explicar satisfatoriamente os mecanismos de herança dos caracteres só vieram à luz com os trabalhos de Johann Mendel, austríaco (1822-1884), que, ao ingressar na Ordem dos Monges Agostinianos, em Altbrünn (atual Brno), na Tchecoslováquia, adotou o nome de Gregor Mendel. (texto adaptado de: SOARES, José Luís. Biologia no Terceiro Milênio, São Paulo: Scipione, 1999, p. 326).
Hoje sabemos que o veículo da hereditariedade são os genes – setores da molécula de DNA, presentes nos cromossomos das células, mas essa conclusão só foi possível graças aos trabalhos de Bridges e Morgan, por volta de 1910, ao comprovarem a “Teoria Cromossômica da Herança”.
INTRODUÇÃO À GENÉTICA I.
CONCEITO:
“É a ciência que estuda um material que liga gerações e explica as similaridades e diferenças entre indivíduos.” (Peter Snustad).
II.
III. CONCEITOS BÁSICOS:
A RELAÇÃO ENTRE CROMOSSOMOS E GENES:
TÓPICO DE LEITURA:
O termo Genética foi aplicado pela primeira vez pelo biólogo inglês William Bateson (1861-1926) em 1905, para definir “O Capítulo das Ciências Biológicas que estuda e procura explicar os fenômenos relacionados com a hereditariedade”.
Nos séculos passados, foram numerosas as tentativas dos filósofos e cientistas em encontrar uma interpretação satisfatória aos mecanismos de herança pelos quais os caracteres físicos e funcionais se transmitem de pais a filhos. Uma das hipóteses mais antigas registradas na história da biologia foi a da Pré-formação ou Progênese. Ela admitia que, no interior dos gametas, já existisse uma microscópica miniatura de um novo indivíduo. Essa minúscula criatura, que recebeu o nome de Homúnculo, deveria crescer, após a fecundação, até originar um organismo com as dimensões próprias da espécie. No passado, Charles Darwin (1809-1882) propunha, na Inglaterra, a ocorrência da produção em todos os órgãos do corpo de diminutas cópias dos mesmos - as Gêmulas ou Pangenes, as quais seriam levadas pelo sangue até as gônadas, onde se reuniriam para a formação dos gametas. No fim do século XIX, Francis Galton (Inglaterra, 1822-1911) sugeria que a herança se desse através do sangue. Criou a "Lei da Herança Ancestral", onde dizia que o sangue de cada indivíduo seria uma mistura do sangue de seu pai com o sangue de sua mãe numa proporção de meio a meio. Como cada progenitor também traria metade dos caracteres de cada um de seus pais, então o indivíduo tomado como exemplo teria herdado 1/4 dos seus caracteres do sangue de cada um de seus avós, 1/8 de cada bisavô, e assim por diante. Posteriormente, August Weismann (Alemanha, 1834-1914) propôs uma nova hipótese pela qual, durante o desenvolvimento embrionário, as células dividir-se-iam em duas linhagens ou grupos: uma contendo o plasma germinativo e a outra, não. Somente a primeira delas promoveria a expressão dos caracteres hereditários. A hipótese da Epigênese, lançada por Karl Ernst von Baer (Alemanha, 1792-1876), foi a que mais se aproximou da realidade, servindo, inclusive, como base para os conhecimentos atuais sobre a hereditariedade. Para von Baer, os gametas não traziam nenhuma estrutura do novo ser. Traziam, sim, a potencialidade para fazer com que uma intensa reprodução celular levasse a termo a formação do
Quimicamente, os cromossomos são filamentos de cromatina formados por moléculas de DNA e Proteínas (histonas). Ao longo de todo o cromossomo existem os genes (cada gene é responsável por determinada característica do indivíduo).
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HISTÓRIA PRINCÍPIOS NORTEADORES:
CAPÍTULO - 01 o AULA 01 Estado Absolutista A CONJUNTURA DE FORMAÇÃO DOS ESTADOS NACIONAIS: Nas discussões mais recentes da historiografia, com relação à base social de sustentação do Estado Absolutista, o historiador inglês Perry Anderson defende a tese de que o Estado Absolutista não seria mais do que um rearranjo da nobreza feudal para continuar no poder. O contraste entre a estrutura da monarquia medieval dos “estados” e a dos inícios do absolutismo moderno é suficientemente evidente para os historiadores de hoje. No decorrer desse processo, a antiga aristocracia feudal foi obrigada a abandonar as suas velhas tradições e a adquirir outras numerosas aptidões. Ela teve que renunciar ao uso privado da força armada, ao modelo social de lealdade dos vassalos, aos seus hábitos econômicos de avidez hereditária, aos seus direitos políticos autônomos, e àquele atributo cultural que era a sua própria ignorância. Ela teve que se iniciar em novas ocupações: a de oficial disciplina, de funcionário letrado, de cortesão refinado e de proprietário fundiário mais ou menos esclarecido. A história do absolutismo ocidental é, em grande parte, a história da lenta reconversão da classe dirigente fundiária às formas exigidas pela manutenção do seu próprio poder político, apesar e contra o essencial da sua experiência e dos seus instintos anteriores. Perry Anderson . Passagens da Antiguidade ao Feudalismo. Brasiliense; 1987
O contexto no qual os estados nacioanis foram gestados caracterizou-se por uma intensa instabilidade decorrente das ações oranizadas pelos movimentos sociais camponeses conhecidos pela expressão “Jacqueries”. No final do período medieval a europa ocidental viveu a experiência de accirados conflitos envolvendo Senhores X Servos. Tais conflitos ocorreram em razão do reforço dos laços de servidão imposto pelos senhores feudais aos camponses gerando um contexto de contradições e protestos. As ações dos camponeses em revolta contra os senhores feudais foram violentas e carregadas de dramaticidade, especialmente pelas invasões, incêndios e mortes. A necessidade em conter essas ações levou os senhores feudais a organizarem um poderoso instrumento político: o estado monárquico. Na época do renascimento assistiu-se, portanto, a primeira fase da consolidação do absolutismo, que então ainda estava relativamente próximo do esquema monárquico anterior. De fato, o próprio termo absolutismo era uma designação gnérica e, por isso, equivocada. Nenhuma monarquia ocidental jamais gozou de um poder absoluto sobre os seus súditos no sentido de um despotismo sem entraves. Todas elas eram limitadas, mesmo nas mais elevadas das suas prerrogativas, pelo complexo de concepções denominadas de “lei divina” ou lei “natural”. Nenhum dos Estados absolutos pôde jamais dispor segundo o livre arbítrio da liberdade e das propriedades fundiárias da nobreza ou da burguesia a maneira dos tiranos asiáticos do seu tempo. Nem conseguiram tampouco levar a cabo a centralização administrativa ou a unificação política. Os particularismos corporativos e as heterogeneidades regionais, herança da época medieval, subsistiram no antigo regime até à sua queda final. De fato, a monarquia absoluta no ocidente foi, portanto, sempre duplamente limitada: pela persistência de corpos políticos tradicionais colocados abaixo dela e pela presença de uma lei moral situada acima. Em outras palavras, a dominação do absolutismo exerceu-se, no fim das contas, necessariamente nos limites da classe (nobreza) cujos interesses ele preservava. Perry Anderson . Linhagens do Estado Absolutista. Brasiliense; 1989
Um sistema legal que tende a se unificar; Códigos administrativos operados por pessoal especializado; Concentração do poder material e espiritual (as monarquias se legitimam por direito divino e enfrentam o poder temporal da igreja); Exércitos permanentes e nacionais a serviço do poder real e estreitamento dependente dele; Arrecadação de impostos para sustentar exércitos e o aparato administrativo que arrecada e transmite – e faz cumprir – as determinações do poder real; Enfraquecimento e, às vezes, eliminação dos poderes (militares, judiciais e fiscais) locais, regionais ou provinciais; Eliminação das autonomias das cidades; Mercantilização crescente da economia (excessiva intervenção estatal nas relações econômicas, produção e circulação de mercadorias em âmbitos sociais e geográficos muito mais vastos que os conhecidos anterior-mente); Preservação de privilégios de classe: sociedade estamental, dividida nos seguintes estamentos: ▬ ▬ ▬
1º estado (clero); 2º estado (nobreza provincial, palaciana e togada); 3º estado (camponeses, servos, burgueses e outros.);
Construção de redes viárias e canais (Inglaterra) pelos quais transitam mais facilmente os homens e as mercadorias;
Obs: Não se deve concluir que esse conjunto de condições modificou automaticamente as consciências. Para os franceses do séc. XVI, para a massa camponesa que constitui a maioria da população, a pátria é ainda a sua aldeia. quem for de fora é considerado estrangeiro Em 1750, o termo “patriota” passa a ser utilizado no sentido atual: aquele que ama e se sente atado à “pátria grande” e não apenas à comunidade ou região de que é oriundo.
OS TEÓRICOS DO ABSOLUTISMO "[...] a ideologia absolutista satisfazia necessidades de comunidades politicamente não sofisticadas que encontram conforto na ideia de que seus destinos estavam confiados a um ser todo-poderoso e caridoso. O monarca absolutista, tal como Deus, que representa na terra, era considerado pai do povo, a quem deveria justiça e misericórdia, em troca de obediência cega [...]”. (BEHRENS, C.B.A. O Acien Régime. Lisboa, Verbo, col. História Ilustrada da Europa).
NICOLAU MAQUIAVEL (1469 -1527) ♦ ♦ ♦
Contexto histórico: Florença: Séculos XV e XVI Dinamismo das atividades mercantis e bancárias nas cidades italianas, gerando riqueza e ostentação material por parte das elites. Ao entrar o século XVI a península itálica encontrava-se fragmentada, convivia com processos de disputas pelo poder,
guerras e instabilidade política.
Desenvolvimento da concepção humanista de valorização do racionalismo, experimentalismo e idéia de progresso baseado na ciência, promovendo uma atitude na qual o homem assume sua responsabilidade por suas escolhas e projetos (Antropocentrismo)
O AUTOR E SEU TEMPO Maquiavel, ao refletir sobre a realidade de sua época, ou seja, a Itália do século XVI, assolada pelas crises políticas internas, ameaças externas e ausência de unidade nacional, busca encontrar um processo que instale um estado duradouro. Sua obra O Príncipe, tem uma determinante contribuição para a ciência política, elaborou uma teoria de como se formam os Estados, de como na verdade se constitui o Estado moderno, Isso é o começo da ciência política; ou, se quisermos,
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GEOGRAFIA CAPÍTULO - 01 FORMAÇÃO E PERSPECTIVAS DOS BLOCOS ECONÔMICOS
o AULA 01 BLOCO EUROPEU A União Europeia é resultado de uma tentativa bem sucedida de integração de países ocorrida na segunda metade do século XX. Teve seu início em 1951, quando seis Nações devastadas pela guerra decidiram unir suas matérias-primas industriais de carvão e de aço para evitar a guerra entre elas. A Constituição de base desta Comunidade, o Tratado de Roma, entrou em vigor em 1958. Em 2002 é criada a moeda única europeia, o Euro. Atualmente a UE é formada por 27 países, totalizando uma população de cerca 470 milhões de habitantes e um Produto Interno Bruto de US$12,56 trilhões. BENELUX: Foi uma das primeiras organizações econômicas da Europa, que gerou o embrião do que seria mais tarde a União Europeia. Começou como uma área de livre comércio entre Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. O nome Benelux é formado pelas iniciais dos nomes dos três países: België, Nederland e Luxembourg. C.E.C.A.: Foi criada em 1951 no Tratado de Paris. Este foi o primeiro passo concreto com vista à integração européia e também para evitar outra Guerra Mundial.
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA)
uma visão comunitária. A Comunidade Europeia constitui doravante o eixo principal em torno do qual se vai organizar a construção europeia. De 1958 a 1970, a abolição dos direitos aduaneiros tem repercussões espetaculares: o comércio intracomunitário é multiplicado por seis, ao passo que as trocas comerciais do MCE com o resto do mundo são multiplicadas por três. No mesmo período, o produto nacional bruto médio do MCE aumenta 70%. Seguindo o padrão dos grandes mercados continentais, como o dos Estados Unidos da América, os agentes econômicos europeus sabem tirar proveito da dinamização resultante da abertura das fronteiras. Os consumidores habituam-se a que lhes seja proposta uma gama cada vez mais variada de produtos importados. A dimensão europeia torna-se uma realidade. O Tratado de Roma envolvia ao lado da integração econômica, a edificação de instituições políticas capazes de materializar a noção de soberania compartilhada. As três principais instituições criadas foram o Conselho de Ministros, a Comissão Europeia e o Parlamento Europeu. UNIÃO EUROPÉIA: Ao entrar em vigor, em 1 de Novembro de 1993, o Tratado da União Europeia, assinado em 7 de Fevereiro de 1992 em Maastricht, confere uma nova dimensão à construção europeia. A Comunidade Europeia (o Tratado de Maastricht substituiu o nome Comunidade Econômica Europeia), fundamentalmente econômica nas suas aspirações e no seu teor, passa estar mais integrada socialmente e politicamente. A evolução do bloco para União Européia colocou em vigor algumas decisões: o Adesão de novos países: Suécia, Finlândia e Áustria passam a fazer parte do bloco em 1995; o Criação do banco central Europeu: Localizado em Frankfurt (Alemanha). o Criação do Euro: A união econômica e monetária é uma resposta decisiva à competitividade internacional cada vez mais acirrada, não só entre países, mas entre grandes regiões no mundo. Por isso a importância da Zona do Euro, em que residem 304 milhões de pessoas, que ganham 20% dos rendimentos no mundo, uma situação comparável à dos Estados Unidos. Reino Unido, Suécia e Dinamarca não aderiram ao Euro. OBS1: A criação do euro tem um significado especial neste início de século. Ele deverá competir com o dólar norte-americano e se tornar uma das duas divisas ou moedas fortes do mundo, aquelas que são aceitas por todos os países nas relações comerciais e constituem “reservas de valor”, isto é, moedas nas quais os governos confiam e possuem ou desejam possuir. OBS2: No dia primeiro de maio de 2004, a União Europeia passou por uma histórica ampliação, quando dez países do centro da Europa e do Mediterrâneo passaram a integrar o grupo.
União Europeia
Fonte: Adaptado de Atlante Zanichelli, Bolonha, Zanichelli. Ed. S.p.A., 1994. In: MOREIRA, Igor. O Espaço Geografia – Geografia Geral e do Brasil. São Paulo: Atica, 1998
Possuía como objetivo a integração das indústrias do carvão e do aço dos países europeus ocidentais e é também a primeira vez que havia transferência dos direitos de soberania de alguns estados para uma instituição europeia. Faziam parte da organização: Bélgica, Holanda, Luxemburgo, Alemanha, França e Itália. M.C.E.: O Tratado de Roma de 25 de Março de 1957, que instituiu o MCE, cria instruções e mecanismos de tomada de decisão que permitem dar expressão tanto aos interesses nacionais como a
OBS3: Após sete anos de negociações Bulgária e Romênia foram aceitos na União Europeia em 2007, que passou a contar com 27
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