Maquettes Pour Penser Avec - Colloque SCAN #5

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Maquettes Pour Penser Avec

Maquettes Pour Penser Avec

1Equipe Li2a, Ecole d’architecture de Toulouse, daniel estevez@toulouse archi fr 2 Equipe Li2a, Ecole d’architecture de Toulouse,, gerard.tine@toulouse.archi.fr

Résumé : L'enseignement Maquettes Pour Penser Avec (École d ' A r c h i t e c t u r e de Toulouse) utilise la maquette en tant que dispositif d'apprentissage d a n s le domaine de la conception en architecture Le terme maquette est e n t e n d u comme un ensemble de procédures de recherche avec l e s q u e l l e s il s ' a g i t d e f o r m u l e r u n e e s q u i s s e d ' a r c h i t e c t u r e M a i s c e t a p p r e n t i s s a g e c o n c e r n e e n premier lieu les moyens de c o n s t r u c t i o n par l ' é t u d i a n t de sa propre c u l t u r e d e l ' e s q u i s s e . Q u e s i g n i f i e c o n s t r u i r e u n e c u l t u r e d e l ' e s q u i s s e ? Et comment peut-on ici parler d ' e s q u i s s e s d ' a r c h i t e c t u r e quand les travaux d e conception y sont conduits sans jamais recourir à l ' u s a g e du d e s s i n ? N o u s tenterons d'abord de montrer comment l'esquisse peut être comprise c o m m e u n e a c t i v i t é d e c o n s t r u c t i o n e t d ' a r t i c u l a t i o n d e s i m a g e s s o u t e n a n t u n d e s s e i n d e c o n c e p t i o n , c ' e s t à d i r e u n e s t r a t é g i e p r o j e c t u e l l e N o u s e s s a i e r o n s e n f i n d ' é n o n c e r e n q u o i l e s p r i n c i p e s , d i s p o s i t i f s et s i t u a t i o n s didactiques propres à notre expérimentation ont pu stimuler chez l ' é t u d i a n t la production de sa culture d'esquisse.

M o t s - c l é s : C o n c e p t i o n a r c h i t e c t u r a l e , p r o c e s s u s d e c o n c e p t i o n a r c h i t e c t u r a l e , s é m a n t i q u e d e l ’ e s q u i s s e , m a q u e t t e s d ' e s q u i s s e

1 Vers une culture de l'esquisse

L'enseignement Maquettes Pour Penser Avec ( M P P A , École d'Architecture de Toulouse) utilise la maquette en tant que dispositif d'apprentissage dans le domaine de la conception en architecture La maquette, lieu d'expérience, machine fictionnelle et objet à réaction p o ï e t i q u e recouvre ici, n o u s a l l o n s l e v o i r , u n ensemble de procédures de recherche, d'interrogation et d'énonciation avec lesquelles il s'agit bien de formuler1 une esquisse d'architecture.

Mais cet apprentissage concerne en premier lieu les moyens de construction par l'étudiant de sa propre culture de l'esquisse Que signifie construire une culture de

1 "[ ] Je commence par analyser la situation, par écouter, dialoguer, rassembler toutes les p e r s o n n e s susceptibles d'enrichir le projet, avant de formuler une esquisse", (NOUVEL, 2005) p 18

SCAN’05, Séminaire de Conception Architecturale Numérique 1

l'esquisse ? Et comment peut-on ici parler d'esquisses d'architecture quand les travaux de conception y sont conduits sans jamais recourir à l'usage du dessin ?

N o u s v o u d r i o n s m o n t r e r c o m m e n t l ' e s q u i s s e p e u t ê t r e c o m p r i s e c o m m e une a c t i v i t é d e c o n s t r u c t i o n e t d ' a r t i c u l a t i o n d e s i m a g e s s o u t e n a n t u n d e s s e i n de conception, c'est à dire une stratégie projectuelle Le terme d'image d o i t être pris a l o r s d a n s t o u t e l ' é p a i s s e u r d e s e s a c c e p t i o n s , e n particulier c e l l e s q u i relient étroitement les questions du visible et de l'intelligible dans la représentation. Dans cette optique la maquette d'étude, et spécialement la photographie de maquette, offre une procédure au moins aussi recevable et d'usage aussi courant que le dessin pour conduire cette recherche de la "forme qui sert de guide"2 dont nous parle l'étymologie du mot esquisse.

N o u s e s s a i e r o n s e n f i n d a n s c e b r e f e x p o s é d ' é n o n c e r e n q u o i l e s principes, dispositifs et situations didactiques propres à notre expérimentation ont pu stimuler chez l'étudiant la fabrication de sa culture d'esquisse Travailler à élever une faculté à la rencontre3, telle pourrait être la formule résumant ce chemin d'acculturation à la conception en architecture emprunté par nos étudiants. Mais il convient alors, nous le v e r r o n s , d e p a r l e r i c i d ' u n e culture personnelle, propre a u s u j e t d a n s l ' a c t i o n , et spécialement dans l'acte de fabrication matérielle U n culture entendue c o m m e la constitution continue d'un stock mémorisé de schèmes architecturaux et participant à la compétence de l’architecte

2 Description du dispositif pédagogique.

MPPA organise une série de recherches encadrées en atelier Elles s o n t menées selon des sessions de travail d'une durée d'environ deux journées complètes et qui sont au nombre de cinq Chaque exercice-expérience contribue à la recherche d’une réponse projectuelle cohérente à une demande complexe donnée en début de semestre s o u s l a f o r m e c o n v e n t i o n n e l l e d ' u n p r o g r a m m e l o c a l i s é d a n s u n s i t e donné4 Précisons qu'à l'issue de chaque session, des séances de présentation collective et de relecture des images produites sont menées

Pour l'étudiant, dégager une stratégie d e p r o j e t nécessite d'explorer différentes d é c l i n a i s o n s d e l a p r o c é d u r e m a q u e t t e d ' é t u d e P l u s i e u r s e x p é r i m e n t a t i o n s de production de maquettes sont donc menées selon les études envisagées comme le résume la Table n°1 ci-dessous.

2 (LGRDF)

3 (SASSO, VILLANI, 2003)

4 cf http://www toulouse archi fr/li2a/mppa/galerie%20txt/index html (consulté le 28 08 2005), Titre du sujet : "Aménagement d'une place sur le port Viguerie à Toulouse, une place publique pour des activités urbaines et culturelles"

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Table n°1 Déroulement et contenus des cinq sessions de travail MPPA

exercices de s c h é m a t i s a t i o n

m a q u e t t e s - s c h è m e s p h o t o g r a p h i e s n u m é r i q u e s

t i t r e o b j e c t i f s s u p p o r t s r é s u l t a t s c o n v e r s a t i o n a v e c les matériaux de la s i t u a t i o n ( s e s s i o n 1 )

comme si ( s e s s i o n 2 )

la mesure du site ( s e s s i o n 3 )

é l a b o r a t i o n d e s f i c t i o n s d e c o n c e p t i o n ( m é t a p h o r e s )

r e f o r m u l a t i o n c o n t e x t u a l i s é e d u p r o g r a m m e

m i c r o s - m a q u e t t e s m é t a p h o r i q u e s ( 1 / 1 0 0 0 è m e )

une maquette des c o n f i g u r a t i o n s d ' u s a g e e t une méta maquette ( 1 / 5 0 0 è m e )

p h o t o g r a p h i e s n u m é r i q u e s

p h o t o g r a p h i e s n u m é r i q u e s

a j u s t e m e n t s ( s e s s i o n 4 )

soutenance publique ( s e s s i o n 5 )

étude de la topographie v e r t i c a l e

e x p l i c i t e r l e t r a v a i l d ' e s q u i s s e énoncer un récit de c o n c e p t i o n

une maquette en c o u p e é p a i s s e ( 1 / 2 0 0 è m e )

une séquence video d ' i m a g e s n u m é r i q u e s

p h o t o g r a p h i e s n u m é r i q u e s

5 p l a n c h e s n u m é r i q u e s i m p r i m a b l e s a u format A3

une séquence vidéo

1 conversation avec les matériaux de la situation

Le programme et le site étant diffusé aux étudiants, la première session vise à mettre en marche un travail de recherche réel et décentré par rapport au projet De la sorte, on veut éviter que les étudiants ne s'engagent dans u n système convenu de réponse réflexe, d'automatismes scolaires et de recettes éprouvées que constitue bien souvent pour eux la première activité d'esquisse L e s exercices d e schématisation consistent ici à investir un processus de jonction–disjonction avec des objets et des matières divers et donnés en grand nombre5 I l s ' a g i t d'opérations de détournement, d ’ i n t e r p r é t a t i o n e t d e c o m m e n t a i r e t o t a l e m e n t i n d é p e n d a n t e s a p p a r e m m e n t du problème de la réponse au projet L'étudiant produit ainsi une série de maquettes de figuration des schèmes d'action explorés : associer/dissocier, connecter/déconnecter, inclure/exclure, recouvrir/découvrir, couper/souder, traverser/obstruer L e s résultats sont conservés sous la forme de dix photographies numériques par étudiant. Chaque photographie porte alors un titre en relation avec le schème exploré. L'ensemble des

5 Cette séquence de travail emprunte aux travaux de (BOUDON, 1998) notamment sur sa notion d e templum

SCAN’05,

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photos retenues forme un stock commun de représentations schématiques mutualisé entre tous les étudiants

2 comme si

En deuxième session, le propos des maquettes dites "comme s i " est m o i n s de représenter les formes possibles du projet d’architecture que celui d’en présenter des s c h é m a s d ’ o r g a n i s a t i o n m a t é r i a l i s é s e t p a l p a b l e s s e l o n d e s m o d a l i t é s à l a fois intuitives et intellectuelles. On produit une série de micros-maquettes métaphoriques pour l'étude du rapport programme/site Ces maquettes rendent compte de principes s c h é m a t i q u e s p o u r l ' o r g a n i s a t i o n d e s p r i n c i p a u x é l é m e n t s p r o g r a m m a t i q u e s (hiérarchie, partitions, répartitions, dispositions, orientations ) Toutes les maquettes sont à l'échelle 1/1000ème.

3 la mesure du site

Le programme architectural donné doit devenir u n o u t i l de distribution dans le site des données quantitatives du projet Il donne sa m e s u r e au site, et par suite le projet transforme le programme. Cette transformation d o i t être u n e reformulation contextualisée On produit d'une part une maquette configuration : maquette centrée s u r l ' é t u d e d e s d i f f é r e n t e s c o n f i g u r a t i o n s d ' u s a g e , e l l e e x p é r i m e n t e différentes d i s p o s i t i o n s d e s é l é m e n t s d e programme e t recherche l e s principes d'ordre e t de régulation. On réalise d'autre part une méta-maquette : maquette blanche en papier p l i é , e l l e v i s e u n e ré-interprétation d e l a première m a q u e t t e s e l o n u n procédé d’abstraction visuelle Elle n'a pas de signification en elle-même, mais seulement par r a p p o r t à l a m a q u e t t e i n i t i a l e , o n p a r l e r ad ' u n e" m a q u e t t ed e maquette" Les r é s u l t a t s s o n t c o n s e r v é s s o u s l a f o r m e d e d i x photographies p o u r l a maquette configuration et dix pour la maquette blanche Les positions des prises de vue seront c o m m u n e s a u x d e u x m a q u e t t e s q u i o n t v o c a t i o n à c o n s t r u i r e u n p r o p o s p a r leur assemblage même. Échelle des maquettes : 1/500ème.

4 ajustements

Il s'agit d'une étape d'ajustement de la topographie du site au projet du point de vue des hauteurs en présence. Ajuster signifie au sens propre "rendre conforme" et par suite "mettre en accord", mais on trouve aussi la signification "rendre plus juste" ou e n c o r e" m e t t r e e n é t a t d e fonctionner". U n e m a q u e t t e e n c o u p e é p a i s s e est produite et le choix de cette coupe exige une certaine pertinence de sélection car elle fournit la représentation d'une tranche de la place projetée au 1/200ème Cela signifie q u e , d a n s c e t t e maquette, s e r o n t articulés simultanément l a matérialisation d'une coupe importante du site et des surfaces horizontales q u i l u i correspondent. (Ses dimensions peuvent correspondre à une tranche d'environ 10m x 80 m) Les matières utilisables pour la fabrication des maquettes sont libres 5 soutenance publique

L a s o u t e n a n c e f i n a l e v i s e à e x p l i c i t e r l e t r a v a i l d ' e s q u i s s e , à éprouver l'intelligibilité et la cohérence projectuelle des métaphores, images et objets produits Il s'agit d'énoncer un récit de conception à partir d'une projection sur projecteur vidéo d'une séquence d'images numériques sélectionnées par l'étudiant Les images p e u v e n t ê t r e recadrées, retouchées o u a n i m é e s ( t y p e photo-to-movie). Les documents graphiques sont puisés dans l'ensemble des recherches menées par tous les étudiants du groupe (mutualisation des recherches, décentrement du regard)

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3 Esquisser par image.

3 1 Perception, interprétation, conception

"

L e s c o n c e p t s s a n s i n t u i t i o n s o n t v i d e s , l e s i n t u i t i o n s s a n s c o n c e p t s sont aveugles" Emmanuel Kant, Critique de la raison pure

" [ ] A l o r s q u e c o n c e v o i r s a n s p e r c e v o i r e s t s i m p l e m e n t v i d e , percevoir sans concevoir est aveugle (totalement non opératoire)" Nelson Goodman, Le langage de l'art

Parmi les hypothèses pédagogiques qui président à la démarche M P P A , i l faut s o u l i g n e r e n p r e m i e r l i e u l e principe d e d u a l i t é perception-conception6 D a n s les situations d'esquisse proposées en effet, la conception telle qu'elle est mise en oeuvre ne doit pouvoir à aucun moment être séparée d'une activité de perception. Cependant, si nous voulons à la fois combler le vide d’une conception sans perception et corriger la cécité d’une perception sans conception, il nous semble nécessaire de solliciter un t r o i s i è m e t e r m e C e t e r m e , c o m m e n o u s a l l o n s l e m o n t r e r , e s t c e l u i de l’interprétation .

C e t t e a t t i t u d e n e v a p a s d e s o i e n a r c h i t e c t u r e , s p é c i a l e m e n t d a n s l e s c a s où l ' i n j o n c t i o n d e r é s u l t a t e s t f o r t e E s q u i s s e r d ' a b o r d , p r o j e t e r e n s u i t e v o i l à le programme habituel de l'exercice de l'architecture, particulièrement dans le domaine de son enseignement. Quand l'esquisse décrit l'idée, le projet la réalise. Cette démarche emporte l'évidence avec elle, c'est pourquoi elle rassure Pourtant, comme l'affirmait A l d o R o s s i : " l e a r c h i t e t t u r e s o n o l ' a r c h i t e t t u r a " , l'architecture n ' e x i s t e pas indépendamment des occurrences d'architecture, tout comme le monde des idées, des s i g n i f i c a t i o n s , n e p e u t ê t r e s é p a r é d e c e l u i d e s c h o s e s . S i n o u s a d o p t o n s cette appréhension de la conception en architecture comme recherche de sens dans la matière e t l a f o r m e m ê m e , t e l l e u n e e x p é r i e n c e d e création a r t i s t i q u e , a l o r s n o u s devons admettre qu'esquisser c'est projeter

Dans cet ordre d'idée, concevoir revient à s t i m u l e r l e v o i r p o u r intensifier le s a v o i r , c'est croire que nous pouvons apprendre quelque chose à partir d u potentiel d'inattendu et d'étrangeté que nous réserve tout objet matériel extérieur à nous même La surinterprétation dont parle l'architecte hollandais Rem Koolhaas7 à propos de ses expériences de création dites p a r a n o ï a c r i t i q u e , t i e n t précisément e n ceci qu'elle admet, joue et finalement transforme les faits les plus banals en architecture, à tout le moins en potentiel d'architecture Surinterpréter la réalité relève ici d'une attitude de conception particulière. Celle-ci consiste à tenir dans une acuité extrême sa propre

6 (ESTÉVEZ, TINÉ, 2005)

7 (KOOLHAAS, 1990)

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perception des phénomènes déclenchés lors du travail d e représentation q u i passe d'abord par un travail de présentation à soi

Dans notre cas, il s'agit pour l'étudiant de rechercher dans les occurrences et aléas de l'activité de fabrication des maquettes d'étude, les points d'appui d'une spéculation a u t o u r d u p r o b l è m e d ' a r c h i t e c t u r e é t u d i é P r o c é d é d e m a n i p u l a t i o n , oscillation continue entre faire et montrer, on pourrait dire en paraphrasant Vladimir Jankélévitch que la maquette c'est l'attention portée à "la manière et l'occasion" c'est à dire à la capture des occurrences : "attendre ne suffit plus : il faut maintenant se tenir prêt, faire le guet et bondir, [ ] le bon usage de l'occasion suppose un art [qui exige] des grâces réceptives et appréhensives ; en tant qu'il crée lui-même l'occasion, i l s'apparente à l'improvisation musicale."8 . V o i c i d o n c renouée cette l i a i s o n étymologique avec l'esquisse comme le schedium latin : un poème improvisé

3 2 L'esquisse : fabrique d'images et fabrique de métaphores

"À présent, alors que j'essaie de me souvenir de ce qu'avait dit D , rien ne me vient hormis un flux de murmures et de m o t s , rien que des abstractions, aucune i m a g e L e d e s t i n d e s a b s t r a c t i o n s e s t d e s ' a c c r o c h e r à v o u s u n i n s t a n t p u i s de d i s p a r a î t r e , s e u l s l e s m o t s q u i s o n t d e s i m a g e s demeurent " A h a r o n Appelfeld, Histoire d'une vie

Nous formulons l'hypothèse que l'esquisse est en quelque sorte la fabrique des images d'une architecture potentielle9 Esquisser c'est par là construire et articuler des images en vue d'une position de projet Mais quelles sont les conditions d'opérationnalité pour la conception d'une image d ' e s q u i s s e ? L e s é t u d i a n t s o n t e x p l o r é d i f f é r e n t e s i m a g e s m é t a p h o r i q u e s ou fictionnelles de leur projet, et l'examen de ces productions permet d'observer, comme ils l'ont souvent fait eux-mêmes, que les degrés de pertinence architecturale de ces images sont bien sûr inégaux. Ainsi, par conséquent, l'un des enjeux important du travail d'esquisse pour l'étudiant est de parvenir à discriminer les images porteuses d'une stratégie de projet cohérente dans ses dimensions aussi b i e n fonctionnelles, formelles que constructives Il est difficile de tirer des travaux produits une règle g é n é r a l e q u i p u i s s e g a r a n t i r à c o u p s û r l a pertinence e t l'opportunité d e s images explorées. Cependant, on peut constater que les principes de vivacité d'une métaphore, telles que les a résumés Paul Ricoeur10 s'appliquent valablement aux travaux les plus riches produits par nos étudiants Lorsque ces critères s o n t réunis dans une image, c e l l e - c i p o s s è d e u n e é p a i s s e u r s é m a n t i q u e s u f f i s a n t e p o u r o r i e n t e r u n e recherche projectuelle Trois notions au moins sont ainsi souvent présentes, simultanément ou non, dans ces maquettes vives apte à mettre sous les yeux des stratégies pertinentes : la schématisation métaphorique, la collision sémantique et la fusion métaphorique

8 (JANKÉLÉVITCH, 1980), p 123 9 (CHUPIN, 1995) 1 0 (RICOEUR, 1975)

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1 la schématisation métaphorique

La métaphore est vive lorsqu'elle figure avec partialité : lorsqu'elle sélectionne, qu'elle focalise bref, qu'elle schématise Dans le cadre global de la figuration qui vise à “ f a i r e v o i r ” , l a m é t a p h o r e d o n n e a l o r s p o u r s a p a r t à “ v o i r c o m m e ” , c ' e s t une inflexion du regard, Paul Ricoeur écrit : “Le ‘voir comme’ est la relation intuitive qui fait tenir ensemble le sens et l’image. Comment? Essentiellement par son caractère sélectif ” Car "voir comme" est un acte par lequel o n choisit "dans le flot quasi sensoriel de l'imaginaire que l'on a en lisant la métaphore, les aspects appropriés à cet imaginaire [ ]" 11 L'image en figure 2, qui sera commentée plus loin, peut fournir un exemple d'une telle schématisation partiale sur un pôle intentionnel tel que "incruster / araser"

Fig 1 – a et b : effets métaphoriques, Marie-Christine Ségur (étudiante).

2 la collision sémantique

La métaphore joue sur les rapports de proximité et de distance des images car "tout sens métaphorique est médiat". Ainsi la métaphore travaille-t-elle dans l'écart et le glissement entre signe immédiat (sens littéral) et signe médiat (sens figuratif) : "parler par métaphore c'est dire quelque chose d'autre à travers quelque sens littéral"12 Intervient ici la notion de distance productive entre les deux termes de la métaphore, c a r " c e q u i f a i t l a n o u v e l l e p e r t i n e n c e , c ' e s t l a s o r t e d e p r o x i m i t é s é m a n t i q u e q u i s'établit entre les termes en dépit de leur distance, des choses q u i étaient jusque-là éloignées soudain paraissent voisines" 13 Il se produit u n effet de collision q u i ne l a i s s e p a s i n t a c t s l e s t e r m e s m i s e n j e u L ' i m a g e e n f i g u r e 1 a , présentée par l'étudiante comme "un ciel étoilé" pour l'étude de couverture d'une salle de spectacle sur la place du port, offre une telle collision Celle-ci est d'autant plus frappante que

1 1 (RICOEUR, 1975) p 270

1 2 (RICOEUR, 1975) p 239

1 3 (RICOEUR, 1975) p 246

la maquette se réduit littéralement ici à un objet banal et "déjà fait" qui est un simple élément de mécanisme d'une horloge

3 la fusion métaphorique

La métaphore est une figure du langage poétique or “le langage poétique présente une certaine fusion entre le sens et les sens, qui le distingue du langage non poétique où le caractère arbitraire et conventionnel du signe dégage, autant qu’il est possible, le sens du sensible” La métaphore est un moyen d’atteindre les concepts par l’entremise d e s p e r c e p t i o n s ( p a r l e m o y e n d e l ’ i m a g e ) e t , e n c e s e n s , e l l e c o n s t i t u e u n acte expérience : "Le voir comme est la face sensible du langage poétique; mi-pensée, miexpérience, le ‘voir comme’ est la relation intuitive qui fait tenir ensemble le sens et l’image [ ] Le 'voir comme' joue très exactement le rôle d u schème q u i u n i t le concevoir vide et le percevoir aveugle"14 La métaphore est ainsi "fusion du sens et du sensible, elle est aussi cet objet dur semblable à une sculpture [ ] réduite à son apparaître opaque"15. La figure 1.b peut illustrer une telle situation : le vocabulaire du "pli" et de l'effeuillement est offert par le carton et le papier plié de la maquette, mais i l d é b o u c h e d a n s u n g e s t e u n i q u e v e r s l a description d ' u n e l o g i q u e constructive possible (de voile béton et de métal plié par exemple)

3 . 3 Construire les fictions de la conception.

"Lorsque nous nous penchons sur les choses, nous nous penchons sur la mémoire – c'est à dire sur nous-mêmes [ ] C'est dans les choses que nos expériences se réifient Peut-être gardons-nous d'une chambre le souvenir du bruit de nos pas sur le plancher Mais lorsque nous réentendons ce bruit, c'est tout l'espace qui se déploie " Martin Steinmann, Forme Forte

Nous admettons que l'architecture relève, au m o i n s en partie, d'une sémiotique, q u ' e l l e p a r t i c i p e d ' u n s y s t è m e d e s i g n i f i c a t i o n e t d a n s c e s e n s , q u e l e s o b j e t s de l'architecture sont aussi des objets-discours, d e s objets-énoncés A i n s i pourrait-on affirmer avec Auguste Perret que le travail de l'architecte consiste à "construire de la pensée", à fabriquer des d i s c o u r s , c ' e s t a u s s i l a célèbre "fabrication réfléchie des espaces" de Louis I. Kahn.

Nos démarches assument ces d i m e n s i o n s s é m i o t i q u e s d u p r o j e t d'architecture, c'est bien là par exemple le rôle des séquences d'étude métaphorique que nous venons d'analyser Nous devons aller plus loin et souligner à cet égard que, en tant que jeu de signification et jeu sur les significations de l'architecture, le travail de conception est de fait toujours relié à une certaine historicité de ces significations On comprend aisément qu'une place de ville, pour prendre le sujet qui était livré à nos étudiants, est u n e f o r m e u r b a i n e q u i n e p o s s è d e p a s l e s m ê m e s significations aujourd'hui qu'à l'époque du forum romain ou de la place royale de Louis XIV, et cela autant sur le

1 4 (RICOEUR, 1975) p 270

1 5 (RICOEUR, 1975) p 266

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plan de sa fonction urbaine, de ses modalités d'usage, de sa valeur symbolique ou de son rôle social Concevoir une place contemporaine nécessite donc une capacité à insérer sa propre stratégie projectuelle dans l'actualité des significations de nos espaces u r b a i n s C o m m e n t a t t e i n d r e c e niveau indispensable d u travail d a n s u n e activité d'esquisse d'architecture ?

Dans un premier temps, on peut toujours comprendre le rôle de l'histoire dans la création architecturale comme une sorte de terreau culturel ou de fond d'érudition qui p e r m e t d e g a r a n t i r l a p e r t i n e n c e d e s i g n i f i c a t i o n d e t o u t e n o u v e l l e proposition architecturale venant s'insérer à sa place dans une évolution historique conçue comme progression voire comme progrès. L'histoire risque alors d'être réduite à un grand récit théorique qui guide les pas d u concepteur. Ce statut purement théorique, o u plus e x a c t e m e n t a b s t r a i t , d e l ' h i s t o r i c i t é d u p r o j e t n e c o m b l e p a s e n t i è r e m e n t nos approches

Pour répondre à l'exigence d'historicité de la conception nous proposerons en effet d'en assumer également son caractère à l a f o i s concret e t intersubjectif e t p a r là critique Peut-être faudrait-il invoquer ici un rapprochement avec le type d'expérience créatrice si personnelle qui fut inauguré par l'oeuvre de Marcel P r o u s t L'activité de conception en effet est organisée ici de telle sorte à solliciter le concepteur (l'étudiant) d'abord en tant que sujet. L'histoire est alors supposée attachée à sa mémoire et à ses expériences personnelles, base de sa future culture d'esquisse Le principe pédagogique c o n s i s t e d o n c à s t i m u l e r chez l ' é t u d i a n t s e s capacités à p u i s e r d a n s s a mémoire sensible personnelle les expériences spatiales, plastiques et d'usage, qui pourraient être généralisées par l'esquisse qu'il tente de formuler. Ces expériences, traduites dans les objets-maquettes d'esquisse peuvent revêtir un caractère intelligible, transmissible e t , e n u n m o t , c o m m u n : c ' e s t a l o r s q u e l ' h i s t o i r e e s t d e f a i t , m a i s indirectement, sollicitée Par le chemin de la mémoire subjective, sensorielle et pourtant partagée, la conception trouve un contexte de précédents opératoires : "L'art, ou plus précisément l e s o e u v r e s q u e n o u s c o n n a i s s o n s c o n s t i t u e n t u n e p a r t i e d e n o t r e expérience sensorielle (André Malraux a appelé cela notre "musée imaginaire") Cependant, nous ne nous souvenons pas de ces oeuvres telles quelles, mais en tant que structures [ ] C ' e s t p o u r q u o i , l o r s d e l a c o n c e p t i o n , n o u s t r a v a i l l o n s n é c e s s a i r e m e n t a v e c ces structures "16 Nous prétendons que de telles structures, se manipulent, s'articulent et se mettent en ordre de projet au moyen d'histoires possibles et subjectives, de fictions d e c o n c e p t i o n , s o r t e s d e s c é n a r i o s p e r s o n n e l s c o n s t r u i t s a u t o u r d e s motifs métaphoriques retenus pour l'orientation de l'esquisse. Ê t r e capable d e forger des histoires semble être l'apanage non seulement du créateur littéraire m a i s a u s s i de l'architecte

C a r l a m é t a p h o r e f i g u r e p a r i m a g e ( p a r i m a g e f i x e ) , m a i s n o u s p o u r r i o n s dire également qu'elle fixe en fait le p o i n t de départ d'une extension, d'une déclinaison dans le temps En matière de conception architecturale, le travail métaphorique peut pour cette raison donner lieu à une exploration en profondeur, sorte de prise au sérieux de l'image, qui produit alors du récit, de la narration, du scénario possible, et tout un

1 6 (STEINMANN, 2003), p 285

SCAN’05, Séminaire de Conception Architecturale Numérique 9

t r a v a i l d ' a n t i c i p a t i o n q u i e s t l e p r o p r e d u p r o j e t d'architecture O n p e u t ainsi considérer la conception comme une activité consistant à faire progresser un récit, à "filer une métaphore", à faire évoluer une fiction, à trouver "ce qu'un espace veut être" selon la belle formule de Louis Kahn

Rôle de l’Esquisse Architecturale dans le Monde Numérique 10

4 Esquisser dans la matière.

Fig. 2 - "conversation avec les matériaux de la situation", Gabriel Lefèvre (étudiant)

4 1 Le façonnage comme recherche dans l'action

Quelle probabilité pour une pièce d’acier usinée de rencontrer une motte de terre g l a i s e u s e d u G e r s e t d e c o n d e n s e r a i n s i l a p o s s i b i l i t é d’orienter u n e conduite de conception en architecture ? Cette probabilité n’est pas tout à fait égale à zéro. Cette rencontre a eu lieu (figure 2)

D’abord parce qu’un projet d’architecture était programmé et qu’étaient dispersés, d a n s u n g r a n d t a s d e m a t i è r e s , d e m a t é r i a u x e t d ’ o b j e t s s a n s q u a l i t é s , d e s pièces d’aciers et de la terre glaise, entre autres, pour ouvrir le chantier conceptuel du projet. Ensuite parce que le projet d’architecture était situé sur une berge du fleuve au cœur de la ville, le port Viguerie à Toulouse Une berge de terre et d’eau, fermée à la v i l l e , protégée par un grand mur de brique dont le dessin en plan est un demi-cercle parfait.

L a p i è c e d ’ a c i e r e s t m a s s i v e e t é p a i s s e e t l o u r d e e t u s i n é e s e l o n u n dessin géométrique : un polyèdre rectangle dans lequel l’usinage a soustrait, sur un de ses bords, un polyèdre triangulaire L a terre e s t venue prendre l a place d u polyèdre triangulaire et son modelage a été ajusté très précisément aux surfaces d u polyèdre rectangle pour recomposer la figure initiale de la masse d’acier cubique. C'est un

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d e s s e i n d u p r o j e t d ’ a v a n t l e p r o j e t : l’exigence d ’ u n a j u s t e m e n t a u s i t e Une incantation d’avant le déploiement opératoire du projet, pour la pensée, pour le désir, pour le dire dans un faire et ne pas abdiquer plus tard.

P a r c e t t e m a q u e t t e , l ' é t u d i a n t s a i s i t e n q u e l q u e s o r t e l’évidence, l ' o b v i e d’une rencontre adéquate entre u n matériau dur, usiné, irréductible et une matière m o l l e , réductible à toute sorte de formations Il expérimente finalement deux touchés, deux modalités du faire, pour faire monter une manière de travail propre à cette rencontre, à c e t t e a s s o c i a t i o n , à c e t t e i n c r u s t a t i o n , à c e t t e c o m p o s i t i o n S o n d e s s e i n cependant n’est pas clairement énoncé, parce que pas encore réfléchi au moment où il se traduit d a n s c e t t e r e n c o n t r e f o r t u i t e d e m a t i è r e s e t d e m a t é r i a u x C e d e s s e i n pourtant accompagnera l’ensemble de l’opération du projet sans jamais justifier les raisons de sa légitimité à être présent, ni le sens de sa présence Dans ce premier temps de l'esquisse, nous faisons ainsi en sorte que les matières et matériaux d’objets dominent la situation projectuelle par leurs matérialités et leurs f o r m e s é t r a n g è r e s à t o u t e i d é e d e r e p r é s e n t a t i o n . U n e d o m i n a t i o n i n q u i é t a n t e et fascinante qui envahit le regard, ses habitudes, ses savoirs, sa culture, son érudition visuelle, qui donnaient par ailleurs l’assurance d’être dans u n monde connu et qui vous reconnaît Dans ce même temps, alors, il convient de jouer et de faire comme s i Remember... Une sorte de ruse doublée d’une stratégie flottante où la question de qui o u q u o i d é c i d e d ’ a s s e m b l e r , d ’ a s s o c i e r m a i s a u s s i d e " r o u l e r , p l i e r , courber, r a c c o u r c i r , r a b o t e r , d é c h i r e r , t a i l l e r , f e n d r e , c o u p e r , t r a n c h e r " p e u t s’énoncer s i m p l e m e n t d a n s u n d i r e e t s ’ a c c o m p l i r a u s s i t ô t d a n s u n f a i r e C ’ e s t l a leçon de l'artiste Richard Serra qui poursuit, sereinement, "le langage structurait mes activités en relation avec des matériaux q u i occupaient l a m ê m e fonction q u e d e s verbes transitifs "17

Durant ces séquences pédagogiques initiales du travail d'esquisse, nous voulons organiser chez l'étudiant un temps de perception élargie o ù l’ensemble des champs sémantiques et instrumentaux propre aux matières, matériaux et objets présents se trouvent déjoués, déplacés. Notre objectif alors est que surgisse, dans le moment du faire, la divergence formelle de l’effet inattendu : la maquette autre d’une figure qui se présente à nous et dont le sens reste à interpréter.

4 . 2 Agir sur des matières de conception

L e s d é m a r c h e s e x p é r i e n c i e l l e s d e M P P A n e d é f e n d e n t p a s u n e méthode pédagogique basée sur les espoirs en une créativité enfouie qui ne demanderait qu’à être libérée du carcan de tous les académismes passés et futurs Nos objectifs sont plus modestes Ils consistent à saisir quelques uns des procès d’action où s’engagent des conduites de pensée de l'architecture La particularité de notre démarche tient dans l e f a i t q u e c e t t e c o n d u i t e d e r é f l e x i o n e s t c o n s t r u i t e à p a r t i r d e s questionnements inhérents aux actes de façonnage des m a t i è r e s dont le devenir m a t é r i a u n’est pas

1 7 (SERRA, 1990)

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prédéterminé Le contenu n’est donc pas posé en préalable à l’acte, seule la matière comme matériau d’une montée de la forme est susceptible de se proposer à la fois comme contenu et sens d’une jouissance perceptive (la formule que nous adoptons s e r a i t : l a M a t i è r e d é t e r m i n e l a F o r m e q u i d é t e r m i n e l e C o n t e n u , a u l i e u d e : l e Contenu détermine le Forme qui détermine la Matière).

Les matières appellent ainsi des actes de façonnage qui en font des matériaux18 : le papier comme matière peu devenir matériau de pliage ou matériau de patte à moulage. Cela change le sens de l’acte expérimenté comme conduite sensible de réflexion sur le devenir d’une forme et d e s a syntaxe d e façonnage P l i e r n ’ e s t p a s empatter n i modeler C'est de la même façon que, dans la phase moderne de la peinture, le peintre se saisit de la couleur comme d’un matériau destiné à construire la forme picturale de l’œuvre Abstraite La couleur y accède au statut de matériau autonome Elle s’inscrit dans une syntaxe picturale libérée de son ancien destin de matière - coloris assujettie à l’ordre de la ressemblance telle que l’exigeait la mimesis en peinture

À certains moments du travail, la maquette ne nourrit donc aucune attente, aussi esquissée et allusive soit-elle, de représentation du projet Mais elle se donne comme objet d’une présence mutique qui recèle, dans sa forme d’apparition seule, l’action sur les matières, les matériaux et les objets "Rouler, plier, courber, raccourcir, raboter, d é c h i r e r , t a i l l e r , f e n d r e , c o u p e r , t r a n c h e r " . D e s v e r b e s d ’ a c t i o n p a r lesquels l’énonciation factuelle du façonnage sollicite l’acte d’ouverture d’une formule Cette formule qui associe, dans le devenir sensible et intelligible du travail empirique, la puissance du schéma : inclure et ajuster, inclure et obturer, inclure et colmater, inclure et cicatriser, inclure et réparer, inclure et peaufiner, inclure et parachever, inclure et restituer, inclure et composer.

4 . 3 Les arrêts sur l'objet-image.

" L ’ i m a g e p h o t o g r a p h i q u e [ e s t ] l a p r o d u c t i o n d ’ u n r é e l nouveau ( p h o t o g r a p h i q u e ) a u c o u r s d ’ u n p r o c e s s u s c o m b i n é d ’ e n r e g i s t r e m e n t e t d e transformation de quelque chose du réel donné, en aucun cas assimilable avec le réel La photographie n ’enregistre jamais sans transformer, sans construire, sans créer " André Rouillé, la photographie entre document et art contemporain

Quelle place est assignée aux technologies de l'information dans cette approche qui offre une telle attention au phénomènes matériels de la représentation ? Nous voudrions, en conclusion de ce texte, livrer un simple exemple de la place à la fois c i r c o n s c r i t e m a i s c a p i t a l e q u e p e u v e n t t e n i r l e s o u t i l s n u m é r i q u e s : c e l l e d e la s é l e c t i o n , d e l a m é m o i r e e t d u c a d r a g e L e n u m é r i q u e e s t u t i l i s é e n e f f e t ici principalement en tant qu'outil de mise en image dans le travail d'esquisse (prise de vue de maquette, retouche, recomposition, conservation) Il est ainsi conçu comme le seul et unique support de l'arrêt sur image au sein d u processus de représentationconception conduit au moyen des maquettes En fait, son rôle se développe pour nous

1 8 (TINÈ,1995)

conformément au statut particulier que nous assignons aux outils et techniques dans les tâches de conception et d'enseignement de la conception Il s'agit en effet d'inscrire c e s o u t i l s à l ' i n t é r i e u r n o n d ' u n e méthode o u d ' u n s y s t è m e m a i s d ' u n dispositif didactique19 Dans ce domaine, nous partons d u diagnostic selon lequel "les o u t i l s infographiques qui s’adressent à l’architecte le considèrent, le présupposent, comme un être sans subjectivité "20 A c o n t r a r i o , n o s d i s p o s i t i f s s u p p o s e n t d o n c u n sujet agissant et visent à le stimuler (sans s ' y substituer) en l u i permettant de travailler simultanément sur le sens et la forme de la représentation

D a n s c e t t e o p t i q u e , l ' i m a g e n u m é r i q u e p e u t j o u e r u n r ô l e c e n t r a l d ' o u t i l de m a s s i f i c a t i o n d e l ' i m a g e p h o t o g r a p h i q u e a u s e i n d u t r a v a i l d e représentationconception. La photographie, en tant qu'art du dessin de l'image, peut à présent entrer dans le champ des pratiques graphiques de la conception de l'architecture et de son enseignement Car cette sollicitation de l'image, qui a toujours été techniquement possible avec la photographie argentique devient à présent économiquement accessible et banale dans l'environnement numérique. Ce sont alors les usages et pratiques même de conception qui sont affectés par cette banalisation de l'image photographique Ce p h é n o m è n e d e d i f f u s i o n t e c h n i q u e e s t b i e n c o n n u I l a f f e c t e , à p a r t i r d e c e t t e massification de l'usage de l'image fixe, le principe visuel de l'arrêt s u r image qui peut alors se trouver propulsé au coeur des pratiques concrètes de regard dans le travail de conception-représentation C'est bien là l'un des buts méthodologiques poursuivi par notre expérience MPPA

Sollicité comme sujet, l'étudiant doit voir en effet ce que la maquette propose à l’image, ce qu'elle produit comme image, comme forme d’image dont le sens est en devenir Voilà précisément le rôle que doivent remplir les nombreuses prises de vues dans le travail d'arrêt sur image et l'on doit souligner combien le recourt massif aux p h o t o g r a p h i e s n u m é r i q u e s f a v o r i s e l e t r a v a i l d e s é l e c t i o n s i g n i f i a n t e d e l'image d ' e s q u i s s e . C a r i l n e s ' a g i t p a s p o u r l u i d'enregistrer l ’ o b j e t m a q u e t t e comme d o c u m e n t d ’ u n e p h a s e d e t r a v a i l a c h e v é e ; m a i s d e l e d é p l a c e r , d a n s s a forme d’apparition, pour en produire l’image d’une expression proprement photographique Comme si le processus signifiant de la production de "maquettes pour penser avec" devait se poursuivre dans le devenir image de sa prise de vue photographique. M a i s a l o r s , i l f a u t a u s s i b i e n f a b r i q u e r l ’ i m a g e q u e l a m a q u e t t e C o m m e n t ? En instruisant l’objet maquette dans une manière de dessin de l’image, le serrer dans le cadrage qui aide à découvrir comment percevoir cette rencontre de l’acier et de la glaise et ce qu’elle nous dit d’elle comme figure d’expression. De là, on peut projeter l’image en grand, au vidéo projecteur, et s’y arrêter On peut a r r a c h e r l a m a q u e t t e a u t o u c h e r , l a p l a c e r s u r o r b i t e s C e l l e s d u v i s i b l e e t des visibilités de l’image ; la mettre à distance du corps et des mains par l’image L ' a r r ê t s u r i m a g e r e v i e n t à c e c i : m e n e r u n t r a v a i l d e désautomatisation d e la perception des maquettes et proposer ainsi une manière de produire encore de la m a q u e t t e O u p o u r m i e u x d i r e , parvenir à percevoir l ’ o b j e t m a q u e t t e d a n s sa

1 9 (LÉGLISE, 2000), pp 51-66 2 0 (ESTÉVEZ, 2001), p 164

Maquettes Pour Penser Avec

transformation d’écriture photographique et, par là, dans l’apparaître d’une figure dont le potentiel de sens s’offre aux lectures et aux interprétations

SCAN’05, Séminaire de Conception Architecturale Numérique 15

Daniel Estévez, Gérard Tiné

Références

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Gilles DELEUZE, Cinéma 1 : L'image-mouvement, Éditions de Minuit, 1983

Daniel ESTEVEZ, Dessin d'architecture et infographie, CNRS Éditions, Paris, 2001

Daniel ESTEVEZ, Gérard TINÉ, Projet et p r o j e c t i o n , les e f f i c i e n c e s du p r i n c i p e d ' o p a c i t é , i n L e s C a h i e r s d e l a R e c h e r c h e A r c h i t e c t u r a l e e t U r b a i n e , n u m é r o s p é c i a l , É d i t i o n s Parenthèse, à paraître 2005

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Paul RICŒUR, La métaphore vive Éditions du Seuil, Paris, 1975 André ROUILLE La p h o t o g r a p h i e entre document et art c o n t e m p o r a i n Gallimard, P a r i s , 2 0 0 3

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Gérard TINÉ, Le matériau, " p o r t e u r de v a l i s e s " , in Poïesis, Architecture, Arts, Sciences e t P h i l o s o p h i e , n ° 3 , T o u l o u s e , 1 9 9 5

LE GRAND ROBERT DE LA LANGUE FRANÇAISE 1 9 8 9 . D e u x i è m e é d i t i o n , É d i t i o n s Dictionnaires Le Robert, Paris

Rôle de l’Esquisse Architecturale dans le Monde Numérique 16

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