Portfolio de textos

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AS INTER FACES DO DESIGN


Daniela Esther Sentinella Graduação em Design | Diciplina: Comunicação e Linguagem I | São Paulo, Junho/2016


SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 4 A IMPORTÂNCIA DO ATO DE ESCREVER

6

A MATÉRIA-PRIMA DO DESIGN É A CULTURA

8

DESIGN E TECNOLOGIA

10

DESIGN E MARKETING

12

DESIGN E ARTE

14

DESIGN E MEIO AMBIENTE

16

DESIGN PRA LER: ODILÉA TOSCANO

18

CONSIDERAÇÕES FINAIS

20

BIBLIOGRAFIA 22


4

APRESENTAÇÃO


5 A ebaboração desse portifólio tem

Em seguida, serão apresentados

como finalidade promover uma

textos sobre algumas interfaces

proposta maior é a elaboração

atividade interdiciplinar reali-

do design:

de um folder para a avaliação na

zada no 2º semestre do curso de Design. A disciplina Comunicação

designer Odiléa Toscano cuja a

disciplina História do Design. Design e Tecnologia apresenta

e Linguagem I tratou de orientar

uma breve associação desses

Além da preocupação com a

a pesquisa sobre as interfaces do

conceitos inovadores, de como se

elaboração dos textos, há outra

Design, bem como a redação dos

complementam e se influenciam,

atividade na construção do por-

textos que compõem esse portifólio.

ou seja, como a tecnologia se mos-

tifólio, que está ligada à estética.

Antes das abordagens sobre as

trou uma ferramenta indispensá-

Encontrar uma forma estratégica

vel para o designer.

de comunicar as ideias sobre cada

interfaces do Design, apresenta-

tema, pode ser feita por meio da

mos algumas considerações sobre

Design e Marketing que irá

tipografia, da organização dos

a importância do desenvolvimento

abordar e discutir o fato de como

textos, da diagramação de cada

da linguagem e escrita para o

o marketing interfere no design e

página e nas cores escolhidas para

designer e que sua formação não

vice-versa e como os dois, traba-

sua representação. Todos esses

se dá somente na faculdade, e sim

lhando juntos, pode resultar em

detralhes foram orientados na

de toda a sua cultura adquirida

um resultado satisfatório.

disciplina Fundamentos de Gráfi-

até então; suas leituras, escritas e até em sua educação.

ca, que fecha o trio de disciplinas Design e Arte, uma interface que

envolvido nesse projeto.

aborda e questiona o que de fato E também por considerar impres-

é arte e o que é design. Até onde

Nas considerações finais, foi

cindível, um breve desdobramento

um design pode ser considerado

feito um parecer crítico sobre a

da frase da designer Emilie

arte e suas diferenças.

realização do trabalho e, sobre

Chamie: ‘ A matéria-prima do

cada um dos temas abordados

design é a cultura’, mostrando

Design e Meio Ambiente que

que toda a interação e integra-

mostra como o design se adequa

ção, influência reciproca entre

e se adapta com novos desafios,

pessoa e qualquer forma de arte/

mostrando desde o começo da

movimento gera-se uma grande e

industrialização até hoje seus

rica bagagem cultural.

prós e contras. Anexa a esse portifólio há a pesquisa que foi feita sobre a

nas interfaces.


6

A IMPORTÂNCIA DO ATO DE ESCREVER


7 A formação do profissional de

com transparência e nitidez da

design não se dá somente na facul-

linguagem não verbal para a lin-

dade, e sim de toda a sua cultura

guagem verbal, o que torna capaz

adquirida até então; suas leituras,

a transformação e passagem de

escritas, sua educação.

ideias abstratas em palavras, sendo de uma forma coesa.

Com a leitura, o indivíduo quebra barreiras, descobre novos univer-

O fato de se expressar é muito

sos e pontos de vista sem sair do

importante, e para esse profis-

lugar pois ler, é uma expansão

sional é necessário o desenvolvi-

de si mesmo, é um caminho para

mento de sua formação da leitura

despertar o seu potencial pleno.

e consequentemente, da escrita, dando assim uma base e capaci-

Quando o indivíduo pratica o

tando-o de elaborar memoriais

hábito de ler, ele absorve conhe-

descritivos sobre o projeto, po-

cimento, promove sua própria

dendo registrar qualquer assunto

evolução (humano e profissional),

sobre a profissão, anunciar com

aumenta o senso critico e enrique-

segurança e clareza o projeto

ce o seu vocabulário que se torna

para o cliente e convencê-lo por

amplo e rico, tem maior capa-

meio da argumentação do texto

cidade de persuasão e de fazer

o que proporciona, maior valor a

anotação coesas sobre o texto.

apresentação e ao próprio designer e clareza de comunicação.

A leitura diversificada de autores, de assuntos correlacionados ao tema central, agrega na formação e principalmente na escrita/comunicação do profissional. O meio de comunicação do Designer, além do visual/linguagem não verbal que é um meio de expressão com cores, tamanhos e fontes, há também a habilidade de traduzir


8

A MATÉRIAPRIMA DO DESIGN É A CULTURA


9 Cultura diz respeito a tudo aquilo

Um bom designer é aquele que

que caracteriza a existência social

se aperfeiçoa no contato com a

de um povo ou nação, nos grupos

arte e diante da matéria bruta,

no interior da sociedade. É um

consegue - com a formação cultu-

processo acumulativo, resultante

ral – tirar o seu melhor proveito.

de toda experiência histórica das

Quando ela entra pelos olhos,

gerações anteriores. Semelhante a

modifica-se, logo o seu olhar, seu

conhecimento, ideias e crenças.

olhar diferente para o mundo.

A matéria prima é de onde vem,

Com um vasto repertório

o essencial para se fazer algo,

cultural, é possível ao designer

fundamento, aquilo que ainda se

elaborar projetos que contem-

encontra no estado bruto – essa

plem diferentes áreas de atuação

definição de matéria prima pelo

e com isso estar mais presente

dicionário da língua portuguesa.

em um mercado que está em constante competitividade.

Toda a interação e integração, influência reciproca entre pessoa e qualquer forma de arte/ cultura/ estudo/ saber/ instrução/ comportamento/ costume/ hábitos/ povo/ descendência, ou seja, ao entrar em contato com toda essa mistura de conhecimentos gera-se uma grande e rica bagagem cultural, que é facilmente identificada e percebida em seus projetos finais do profissional de Design. Esse conjunto cultural expande o campo de pesquisa e conhecimento do designer, um fundamento e inspiração para o seu trabalho.


10

DESIGN E TECNOLOGIA


11 Tecnologia e Design possuem

avanços tecnológicos, é diretamen-

uma relação muito intensa ponto

te influenciável pelas mudanças

de se influenciarem entre si. O

que acontecem na tecnologia,

mundo está sempre em movimento

ou seja, qualquer mudança que

com descobertas e transforma-

ocorra, afeta na vida do designer;

ções constantes, como uma área

a utilização do computador com

criativa e inovadora, o design não

seus novos e complexos softwares,

deve se manter estático, mas sim

novos métodos de impressão, novos

acompanhando e conciliando a

materiais, novos meios, tornando

tecnologia e com seu trabalho.

cada vez mais forte a união desses dois meios, design e tecnologia.

Para se manter atual e produtivo,

Logo podemos concluir que

o designer deve utilizar algumas

quando se evolui na tecnologia,

ferramentas para aprimorar seus

acarreta-se mudanças no design.

projetos, consequentemente, a tecnologia acaba se tornando uma de suas aliadas. A tecnologia trouxe muitos benefícios para a profissão do designer; a criação de novos softwares combinando tipos de mídia como os textos, imagens, vídeos entre outros, sendo ferramentas como essas que proporcionam inovações e tornam o trabalho muito mais pratico, dando uma nova cara aos projetos e deixando-os muito mais ricos, diversos e abrindo um grande leque de possiblidades a ser explorado. A forma de pensar, planejar e produzir do designer, devido aos


12

DESIGN E MARKETING


13 A necessidade de transformar

um público-alvo, concepção do

pesquisas, números, tabulações

produto/serviço, implementação

em produtos/serviços. para serem

no mercado e feedback, sendo

colocados no mercado pelas em-

todas essas informações essen-

presas é muito grande. O design

ciais para o desenvolvimento do

oferece/dá forma, cores, texturas,

produto e tornando infuenciadores

sabores e notas percepções, sensa-

na parte do design, podendo assim

ções proporcionando juntamente

ser estipulado o conceito, cores,

com o marketing, experiências de

tipografias, iconografia, formas

vida a seus clientes, por isso que

de embalagens, layout, materiais a

cada vez mais os administradores

serem usados entre outros fatores,

de marketing estabelecem parce-

o quase resume em Design e

rias com profissionais de design.

Marketing devem ser trabalha-

Muitas pessoas se confundem/

sucesso, pois o design é um fator de

dos em conjunto para se obter o juntam as funções de um designer

diferenciação competitiva, sendo

e um profissional de marketing. O

muitas vezes o único aspecto que

marketing concentra em entender

se diferencia de um produto no

melhor os desejos e opiniões dos

ponto de venda (PDV).

consumidores enquanto o design exerce a função de assimilar esses

O marketing faz o papel da pesqui-

fatores e desenvolver a melhor

sa: percepção de um publico-alvo/

solução para os produtos e servi-

segmento que não foi muito bem

ços e está nas mãos do designer o

atendido, que há falha no aten-

poder de avaliar as necessidades

dimento ou um que ainda não foi

do cliente e transformá-las em

explorado, entretanto em potencial.

soluções cabíveis e desejadas pelos futuros consumidores. Estão juntos do começo ao fim de um projeto, desde pesquisa da área de atuação, análises quantitativas e qualitativas, escolhas de um segmento e definição de


14

DESIGN E ARTE


15 Muito se soma, muito se subtrai

O design recria algo de algo pre-

quando juntamos Design e Arte.

existente, dá novas formas a o que

Que um complementa o outro,

já existe com o intuito de provocar

um é a forma bruta, o outro é sua

algo. O objetivo da arte é o de

modelação. Os artistas e designers

provocar, seja seu público ou não,

criam composições visuais utili-

para que busquem e promovam

zando sua base de conhecimentos,

opiniões e interpretações distintas

mas suas razões para faze-los são

gerando uma discussão.

totalmente diferentes. Claro que o design tem suas próA diferença de design e arte

prias variações dentro do próprio

está no propósito de criação, na

ramo que os aproxima do conceito

intenção de concepção de arte. O

de arte, por exemplo: o design

artista se depara com uma tela em

emocional que acaba provocando

branco, começando com o nada e

emoções e sentimentos, sendo às

que depois de um processo entre os

vezes recebida de uma forma

sentimentos, propostas e visões do

diferente pelo público em relação

próprio artista é então concebida

a ideia inicial do design apresen-

a obra que tem como objetivo

tada, entretanto a maior parte do

estabelecer e despertar um vinculo

design é feita com um propósito

emocional com o espectador e

específico, com uma mensagem e

se caso a obra causar/provocar/

conceito que geralmente deve ser

iniciar o seu publico, o seu objetivo

preservado, comunicar de uma

estará concluído.

maneira objetiva e direta e às vezes quando transmite uma men-

O processo de criação do design,

sagem diferente significa que o

diferentemente do de arte, tem um

design não foi bem sucedido e não

ponto de partida, uma mensagem,

cumpriu sua função corretamente.

uma imagem, uma ideia, uma ação preestabelecida, um breve briefing, além de ter o diferencial referente ao público-alvo: para quem é esse objeto/serviço e como a mensagem será interpretada por eles.


16

DESIGN E MEIO AMBIENTE


17 Ao longo dos anos, desde a Revo-

preocupação com o meio ambiente

lução Industrial, houve um grande

e ser sustentável ajuda a agregar

crescimento urbano – resultado

e construir valor para o produto,

da migração dos moradores do

marca e/ou empresa, entretanto um

campo para a cidade -. Esse cres-

design mais pensado e com funda-

cimento causou o aumento das me-

mentos, às vezes, é mais caro para a

trópoles (geográfico), criação de

empresa em razão dos investimentos

meios de transporte, aumento das

que terão que fazer na área as vezes

industrias e consequentemente, dos

sendo grandes alterações no produ-

produtos, expansão dos conceitos

to, novos materiais (matéria-prima)

de prazer da classe mais elevada

chegando até em investimentos em

como museus, teatros, locais de ex-

novos meios de produção.

posição, parques e jardins, e com todas essas inovações surgindo,

Esse pensamento de sustentabili-

era necessária a criação de uma

dade não vem de agora. Há muito

comunicação/divulgação para a

tempo o designer Diester Rams

apresentação das informações. A

já discutia os 10 princípios para

comunicação começou a acontecer

o bom design; um bom design de-

por todos os lados e ao longo

veria ser inovador e útil, além de

do tempo, se tornou em demasia

funcional, deveria possuir estética,

gerando outro grande problema, o

ser discreto, honesto e durável e

excesso de cartazes, papéis, mate-

entre os princípios encontramos a

riais usados nas comunicações que

preocupação com o meio ambiente.

possuíam um índice de reutilização e reciclagem baixos e um alto

O design sustentável está aos

tempo de decomposição.

poucos conquistando espaço no

A ideia de pensar em design e meio

ao custo mais elevado, sua entrada

ambiente, ou seja, em design susten-

está sendo mais lenta. Em relação

tável, foi com o objetivo de diminuir

de custo beneficio, quando os

o impacto ambiental causado

consumidores se tornaram mais

mercado brasileiro, em virtude do

pelas ações do homem no planeta;

conscientes, eles procuram pro-

atender as necessidades presentes

dutos que preservem a natureza

sem comprometer as necessidades

mesmo tendo que gastar um pouco

das gerações futuras, além de que a

mais que a média.


18 DESIGN PRA LER: ODILÉA TOSCANO Nascida em São Bernardo do Campo, em 1934, Odi-

Odiléa começou a trabalhar na coleção Jovens do

léa Toscano ingressou na Faculdade de Arquitetura e

Mundo Todo. Ao trabalho na Brasiliense seguiram-se

Urbanismo da Universidade de São Paulo em 1953.

as revistas Visão, Bondinho, Nossas Crianças e Saúde,

Consciente de sua vocação para o desenho, começa a

nas quais Odiléa teve participação efetiva como

participar de exposições promovidas pela faculdade,

ilustradora e designer durante vários anos.

que lhe deram visibilidade para realizar seus primeiros trabalhos profissionais ainda como estudante.

Paralelamente, prosseguiu em sua carreira acadêmica. Foi professora na Faculdade de Arquitetura

Em 1957 teve seu primeiro desenho publicado no

de Santos de 1972 a 1985, e no Departamento de

Suplemento Literário do jornal O Estado de S. Paulo.

Jornalismo e Editoração da Escola de Comunicações

Em 1959 foi apresentada por Renina Katz aos irmãos

e Artes da Universidade de São Paulo, de 1973 a 1976.

Caio Graco e Yolanda Prado, filhos do historiador

Em 1974 passa a atuar como docente na Faculdade

Caio Prado Jr. e donos da Editora Brasiliense. O

de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de

seu primeiro livro ilustrado para a Brasiliense foi

São Paulo (FAU-USP), no Grupo de Disciplinas de

Histórias diversas, de Monteiro Lobato. Em seguida,

Programação Visual, onde permaneceu até 1998.


19 Projeto visual da coleção ‘Jovens do Mundo Todo’

As capas da coleção ‘Jovens

sendo uma característica adapta-

do Mundo Todo’, composta por

da para cada livro.

aproximadamente 30 livros, foram

Odiléa criou combinações

criadas por Odiléa Toscano em

cromáticas – as quais reforçam

1960 a 1961.

a expressividade da linguagem

A coleção Jovens do Mundo

fazendo com que nenhuma capa

visual - precisas para a coleção Todo enfocava a faixa etária

se confundisse com outra devido a

de 12 a 18 anos. Suas histórias

força do uso da cor em cada capa

apresentavam aventuras vividas

e pela sua diversidade ao longo

por jovens de vários lugares do

dos volumes. As combinações

mundo, nos mais diversos perío-

cromáticas não eram aleatórias

dos históricos.

mas sim, se davam a partir de pesquisas previas vinculadas ao

O desafio da designer era de criar,

tema do texto e à localização

entre os 30 livros, capas diferentes

geográfica do local da história.

e chamativas para cada livro mantendo uma unidade visual. Odiléa traduziu o fato do enfoque da faixa etária da coleção ser de 12 a 18 anos e os livros contendo histórias de aventuras vividas por jovens de lugares distintos do mundo e em diversos períodos históricos, traduzindo em uma Unidade Visual composta por uma faixa superior com silhuetas variadas de jovens dispostos lado a lado vestindo vestimentas de lugares variados significando jovens de diversas origens (jovens do mundo) além de uma faixa que continha o nome da coleção


20

CONSIDERAÇÕES FINAIS


21 É extremamente necessário que no curso de Design,

A elaboração do portifólio de texto sobre as

possamos perceber o grau de integração entre as

interfaces do Design, além de compor nota final da

disciplinas, antes de iniciarmos a prática profissional.

disciplina de Comunicação e Linguagem I, motivou a procura por outras relações questionadoras em que

Nessa orientação surgiu a proposta de elaboração de

o Design aparece como fator relevante, pois o mundo

um portifólio com algumas interfaces do Design.

visual está sempre presente, tornando-nos cumplices em sua leitura cotidiana.

A observação entre os pontos comuns que há entre Design e Tecnologia revela que os avanços tecnológicos democratizam a profissão, além de revelar novas ferramentas de trabalho até então nunca vistas antes, abrindo um leque infinito de possibilidades. A pesquisa feita para elaboração do texto sobre Design e Marketing deixou registrado o quanto marketing pode influênciar o design, o quanto conhecer o mercado e segmenta-lo é importante pra o projeto atingir seu nível de satisfação máximo. Ao relacionar Design e Arte fizemos referência área de comunicação que os dois se encontram, como formas de expressão, além dos conceitos básicos da arte que são aplicados ao design.

A interface Design e Meio Ambiente propiciou a oportunidade de conhecer a capacidade do design de se adaptar, aproveitar e respeitar o ambiente de maneira harmoniosa. O portifófio contém ainda a pesquisa feita na disciplina de História do Design com a designer Odiléa Toscano, que se destacou no design editorial no Brasil.


22

BIBLIOGRAFIA


23 http://www.uxdesign.blog.br/design-de-interacao/design-tecnologia/ http://www.designculture.com.br/a-influencia-do-design-em-nosso-cotidiano http://www.desenhandoofuturo.com.br/anexos/anais/design_e_meio_ambiente/a_tematica_ambiental_no_ensino_do_design.pdf https://andafter.org/publicacoes/a-diferenca-entre-arte-e-design_1545. html http://www.ligiafascioni.com.br/wp-content/uploads/2010/08/design_ mkt.pdf



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