COMANDO DA AERONÁUTICA BASE AÉREA DE CAMPO GRANDE (NuALA 5) ESQUADRÃO AEROTERRESTRE DE SALVAMENTO – PARA-SAR
CURSO DE COMANDOS DE FORÇA AÉREA
CADERNO DE ORIENTAÇÕES PARA O CANDIDATO AO CURSO DE COMANDOS DE FORÇA AÉREA “VONTADE DE MUITOS, PRIVILÉGIO DE POUCOS!”
EDIÇÃO 2017
CCFA - 2017
PÁGINA 2 / 35
GRITO DE GUERRA DO PARA-SAR NA SELVA, NO AR, NO MAR. PARA-SAR. NOSSA LIDA, VOSSA VIDA! BRASIL!
ORAÇÃO DO PASTOR LIBERTEMO-NOS DAS CORRENTES QUE NOS LIGAM A UMA VIDA POUCO EFICIENTE, CAMINHEMOS EM DIREÇÃO AO SABER E AO FAZER, PREPAREMOS NOSSOS CORPOS PARA DUROS COMBATES, E TENHAMOS NOSSAS MENTES ABERTAS PARA ACEITAR ESTA FILOSOFIA DE PROCEDER, A FIM DE QUE POSSAMOS, ORGULHOSAMENTE, PERTENCER AO CANIL DOS PASTORES. PASTOR!
ORAÇÃO DOS PARACOMANDOS Ó DEUS! DAI-ME A IMPETUOSIDADE PARA SALTAR, A CORAGEM PARA RESGATAR, A OUSADIA PARA INFILTRAR, A DESTREZA PARA DESTRUIR, E A FORÇA PARA RETORNAR, QUANDO POSSÍVEL. PARACOMANDOS! “VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 3 / 35
ÍNDICE 1 – INTRODUÇÃO 2 – O CURSO 2.1 – OBJETIVO 2.2 – PERÍODO 2.3 – LOCAL 2.4 – VAGAS 2.5 – ATIVIDADES PRELIMINARES 3 – PREPARAÇÃO DO MATERIAL 3.1 – UNIFORME 3.2 – CONSTITUIÇÃO DO FARDO ABERTO 3.3 - CONSTITUIÇÃO DO FARDO DE COMBATE - MOCHILA 3.4 - CONSTITUIÇÃO DO FARDO DE BAGAGEM - SACO V.O. 3.5 - LENÇO TÁTICO 3.6 - NUMERAÇÃO DE MATERIAL 3.7 - CERIMONIAL 3.8 - MATERIAL DIDÁTICO 4 - PREPARAÇÃO DO CANDIDATO 4.1 - PREPARAÇÃO FÍSICA 4.2 - PREPARAÇÃO PSICOLÓGICA E ADMINISTRATIVA 4.3 - PREPARAÇÃO INTELECTUAL 5 - DISPOSIÇÕES FINAIS 5.1 - DIVERSOS 5.2 - CASOS NÃO PREVISTOS 6 – ANEXOS A – COMPOSIÇÃO DOS KITS B – PLANILHA DO TACFE C – PROGRAMA DE TREINAMENTO FÍSICO D – FOLHA DE ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS E – ESCLARECIMENTOS SOBRE A RABDOMIÓLISE
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
04 05 05 05 05 05 05 06 06 06 08 09 09 10 10 11 11 11 13 13 14 14 14 15 15 18 24 32 35
CCFA - 2017
PÁGINA 4 / 35
1 - INTRODUÇÃO O Núcleo da ALA 5 e o Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento - PARA-SAR, desde já, cumprimenta os voluntários para o Curso de Comandos de Força Aérea, vindo através deste Caderno de Orientações auxiliar na preparação do futuro aluno. As Operações Especiais estão, intimamente, ligadas à história do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento. Ao longo dos seus cinquenta e três anos, o PARA-SAR cumpriu diversas missões especiais, como por exemplo: a retomada da aeronave ELECTRA II (PP-VJN), da VARIG, em Congonhas, sequestrada no dia 30 de maio de 1972; Operação Rio ocorrida entre 1994 e 1995; e a tomada de uma pista de pouso clandestina na selva Amazônica em 1996, quando um DOpEsp do PARA-SAR saltou de uma aeronave C-95, na escuridão da madrugada. Na Força Aérea, cabe ao PARA-SAR o cumprimento, em nível tático, das seguintes Ações de Força Aérea no rol das Operações Especiais: Ações Diretas, Reconhecimento Especial, Contraterrorismo e Guiamento Aéreo Avançado. Tais ações são aquelas que se relacionam direta ou indiretamente com a superioridade aérea, amiga ou inimiga, ou na manutenção da operacionalidade da Força Aérea em tempo de paz. Dentro desse contexto, existem as Ações Diretas, também conhecidas como Ações de Comandos, que são aquelas efetuadas em terreno hostil, ou controlado pelo inimigo, com a finalidade de interditar, resgatar, destruir, inquietar, eliminar, sabotar, reconhecer ou guiar ataques aéreos a alvos de valor significativo em prol da Força Aérea. Tais ações são desenvolvidas através de infiltração por terra, água ou ar, e com o mínimo ou nenhum apoio do Escalão Superior. Para cumprir essas missões, são necessários, primordialmente, militares com elevado preparo físico, formação técnica e condições psicoemocionais, e ainda, que tenham sido devidamente testados na adversidade, para que possuam confiabilidade em situações críticas, mantendo a motivação a fim de cumprir sua missão. Com o objetivo de SELECIONAR, TESTAR e PREPARAR o militar para tal, foi ativado o Curso de Comandos de Força Aérea (CCFA). Com a intenção de direcionar a preparação do candidato a aluno, foi confeccionado o presente Caderno de Orientações, onde serão expostas todas as providências que o voluntário deverá tomar e a conduta que deverá adotar durante o transcorrer do Curso. Candidato, leia com atenção o presente Caderno e organize-se desde já para o curso, cumprindo todas as providências listadas. Esteja em dia com sua Inspeção de Saúde, Caderneta de Vacinação e ordene seu material conforme orientado. Prepare-se bem, e a sua família, para suportar o longo período de afastamento que ocorrerá, pois somente se estruturando com a devida antecedência poderá lograr êxito. BOM CURSO! PARACOMANDOS!
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 5 / 35
2 – O CURSO DE COMANDOS 2.1 - OBJETIVO DO CURSO O CCFA tem por objetivo a qualificação operacional para as atividades de Operações Especiais, com vistas à composição dos quadros do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS). 2.2 - PERÍODO DO CURSO O curso terá a duração de treze semanas ininterruptas. 2.3 - LOCAL DO CURSO O curso terá desenvolvimento na sede do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (PARA-SAR) em Campo Grande-MS e nas localidades de Pirassununga-SP, Rio de JaneiroRJ e Manaus-AM. 2.4 – VAGAS 30 vagas, conforme TCA 37-4 “Cursos e Estágios do COMGAR (COMPREP), para o ano de 2017”. 2.5 - ATIVIDADES PRELIMINARES Preliminarmente serão realizadas as seguintes atividades: - Indicação de Candidatos; - Seleção dos Candidatos Indicados; e - Matrícula dos Candidatos Selecionados. 2.5.1 – INDICAÇÃO DE CANDIDATOS Conforme TCA 37-4 “Cursos e Estágios do COMGAR (COMPREP), para o ano de 2017”. 2.5.2 – SELEÇÃO E MATRÍCULA DOS CANDIDATOS INDICADOS A matrícula dos candidatos será efetivada pelo COMPREP, e estará condicionada à aprovação na inspeção de saúde letra "B", aprovação no teste inicial de conhecimento (TIC) a ser aplicado pelo PARA-SAR e no Teste de Avaliação de Condicionamento Físico Específico (TACFE) a ser aplicado pela Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA) ou PARA-SAR. A apresentação dos candidatos para o curso será no dia 28 de Agosto de 2017, às 08:00h, no auditório da BACG (NuALA 5). O traje para a apresentação será o 10º uniforme. Entre os dias 28 e 31 de Agosto de 2017 serão realizados os procedimentos administrativos, tais como: TACFE, preenchimento de ficha cadastral, instruções complementares e entrega de material. No ANEXO B do presente Caderno de Orientações encontra-se uma planilha descrevendo pormenorizadamente as condições de execução e os índices mínimos exigidos para aprovação no TACFE. “VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 6 / 35
A partir de Ordem de Matrícula emanada do COMPREP, o PARA-SAR formalizará a matrícula dos candidatos, publicando-a em Boletim Interno do Grupamento de Apoio de Campo Grande (GAP-CG).
3 – PREPARAÇÃO DO MATERIAL 3.1 – UNIFORME Por ocasião da apresentação para o Curso, os candidatos deverão trazer em seu fardo de bagagem os seguintes uniformes: 7º A, 9º (com abrigo) e 10º RUMAER completos, para as visitas do curso. O uniforme utilizado nas atividades diárias do CCFA será o 10º com gorro de aluno, desprovido de brevês, distintivos e nomes, bem como de seus respectivos velcros. Os candidatos aptos à matrícula deverão possuir dois gorros de aluno, conforme padronização do aluno mais antigo. Não será permitida a utilização de velcro nos uniformes, à exceção dos bolsos. Não será permitido o uso de alianças, anéis, cordões, pulseiras, etc. Todos os candidatos aptos à matrícula deverão providenciar relógio de pulso. Deverá ser providenciada plaqueta de identificação metálica, padronizada pelo turno, em duas vias, com os seguintes dados gravados em letra de forma maiúscula: nome completo, número da identidade, SARAM, tipo sanguíneo e fator RH, além de informar na revista médica inicial se possuem ou não alergias. Esta plaqueta deverá ser portada no pescoço. O boot ou coturno de lona não poderá possuir zíper, sendo a amarração dos mesmos padronizada pelo turno. Durante a fase de operações do curso, deverá ser providenciado um par de boot preparado para escaladas ou sapatilha. É recomendável o reforço da costura dos botões dos uniformes camuflados e das costuras das calças que serão utilizadas no período do curso. 3.2 – CONSTITUIÇÃO DO FARDO ABERTO O suspensório utilizado será o modelo tipo “Y”, na cor verde oliva e deverá ser adquirido pelo candidato. O cinto N.A. deverá conter 02 porta-carregadores de fuzil HK-33, montados à frente do corpo, uma faca tipo “MK-2” do lado esquerdo do corpo, sendo fixada à perna através de cadarço de cor verde, um conjunto porta-cantil/cantil/caneco montado à esquerda/retaguarda do corpo, um conjunto porta-cantil/cantil montado à direita/retaguarda do corpo, um porta-curativo à retaguarda do corpo, um coldre fechado com porta-carregador de pistola do lado direito do corpo e um fiel retrátil. O cabo e a bainha da faca “MK-2” deverão ser protegidos com borracha de câmara de ar de bicicleta ou fita de auto fusão.
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 7 / 35
Fardo aberto – disposição de equipamentos O caneco deverá ser protegido com saco plástico de boa espessura. No interior do porta-curativo deverá conter 01 pacote de ataduras, 02 pacotes de gaze, 01 antisséptico do tipo “Andolba”, ou similar, e um “Rehidrat”, ou similar. Este conjunto deve estar impermeabilizado. Deverão ser passadas tiras de borracha nos porta-carregadores e porta-cantil de forma a reforçar a fixação ao cinto. No bolso direito do fardo aberto deverá conter um canivete preto (tipo Victorinox tamanho de 90mm), um apito preto (tipo Rocket) e uma lanterna velada (tipo mini MagLite AAA) ancorados com cadarço, com o comprimento que permita empunhar o material com o braço estendido. No bolso esquerdo do fardo aberto deverá conter uma bússola ancorada da mesma forma dos itens do bolso esquerdo.
Fardo aberto – visão com os bolsos abertos Quando fornecido, o colete tático substituirá o suspensório e deverá ser utilizado conforme orientação da equipe de instrução. “VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 8 / 35
3.3 - CONSTITUIÇÃO DO FARDO DE COMBATE – MOCHILA Deverá ser adquirida/providenciada pelo candidato uma mochila ALICE verde de grande capacidade. A mochila deverá conter o seguinte material: a) Saco de dormir e/ou rede de selva (conforme orientação da equipe de instrução); b) Poncho; c) Conjunto Anorak; d) Refil de Camelback (no mínimo de 2 litros); e) Cantil extra; f) Ração de Combate 24h, a ser distribuída na semana zero; g) Conjunto marmita / talher (deverá conter sacos plásticos finos para proteger a marmita dos resíduos, em número suficiente para 5 (cinco) dias de operações); h) Uniforme de muda, composto por pelo menos uma unidade das seguintes peças do uniforme: gandola, calça, camisa, cinto do 10º, sunga ou bermuda térmica e três pares de meias; i) Roupas de frio (japona, meias de algodão, “segunda pele” completa, luvas e capuz); j) Roupa civil (composta de calça, camisa, calçado fechado, par de meias e cinto); k) -Cabo solteiro, na cor preta, com 05 (cinco) metros de comprimento por 10 (dez) milímetros de espessura (aduchado, preso com borrachas de câmara de ar e acondicionado no lado esquerdo externo da mochila); l) Mosquetões com rosca certificado pela UIAA e em boas condições; m) Material para camuflagem individual; n) Gorro reserva; e o) -Kits Individuais: os kits individuais deverão ser cuidadosamente acondicionados em recipientes plásticos do tipo “tupperware” ou similares (com tampa de rosca), identificados com o nome do kit, o número do aluno e com seu conteúdo relacionado e exposto do lado de fora do recipiente. Consta, no ANEXO “A” deste guia, um modelo de legenda de identificação para Kits; deverão ser preparados sacos de plástico divididos em pequenos compartimentos para acondicionamento do material bem como enchimentos nos potes para evitar ruídos; na relação do conteúdo do Kit de Primeiros Socorros devem constar ainda a indicação e a posologia de cada medicamento. Uma cruz vermelha deve estar exposta na tampa do “tupperware”; não estará autorizada a automedicação. Medicamentos especiais e alergias devem ser comunicados à coordenação do curso através de receita médica; o material mínimo que compõe os kits consta do ANEXO “A” - Composição dos Kits; os kits individuais são os seguintes: 1) Kit de Manutenção do Armamento e Equipamento; 2) Kit Limpeza de Armamento – pronto emprego; 3) Kit Sobrevivência; “VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 9 / 35
4) Kit Primeiros Socorros; 5) Kit Demolições; 6) Kit Anotação/Operações; e 7) Kit Higiene. A mochila deverá ser impermeabilizada com, no mínimo, dois sacos. Estes podem ser sacos plásticos de gelo, sacos de impermeabilização emborrachados, ou uma combinação de ambos, desde que o turno esteja padronizado. 3.4 – CONSTITUIÇÃO DO FARDO DE BAGAGEM – SACO V.O. a) Uniformes reservas; b) Material de recompletamento; c) Material particular; d) Porta-documentos; e) Material básico de mergulho livre – nadadeira, máscara de mergulho e “snorkel” (quando necessário e dentro de uma bolsa de velame identificada com o número do aluno); e f) -alimentação extra. O saco V.O. deverá ser identificado de maneira padronizada com uma etiqueta plastificada contendo: DOM do PARA-SAR, logotipo dos "PARACOMANDOS", posto / graduação, número e nome completo do aluno (nome de guerra sublinhado), local para preencher peso e volume do saco V.O, conforme padronização do aluno mais antigo do turno.
CURSO DE COMANDOS 1º TEN INF FULANO DE TAL DA SILVA ALUNO 01 PESO: _____________ Kg VOLUME: ______________ M3 3.5 LENÇO TÁTICO Cada aluno deverá trazer um pedaço de lona/cordura, de dimensões 50cm x 70cm de cor verde com zíper, de forma a colocar as partes móveis do armamento desmontado por ocasião de inspeções nos mesmos. Deve ser padronizado pelo turno e constar na parte superior esquerda o logotipo dos "PARACOMANDOS" e, na parte superior direita, o número do aluno conforme o modelo abaixo.
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 10 / 35
3.6 NUMERAÇÃO DO MATERIAL Os seguintes materiais deverão ser identificados com o número de aluno, da seguinte forma: Números em tecido deverão ser confeccionados com dois algarismos na cor branca sobre tecido resistente preto, nas dimensões 8cm X 7cm: gorro de aluno – 02, à frente e à retaguarda; cinto do 10º – 02, formando uma luva e localizados à frente/ direita e à retaguarda/ esquerda do cinto do aluno; sunga – 01, à frente/ esquerda do aluno; mochila – 01, na tampa da mochila; e bolsa de material de mergulho livre – 01. b)-Números em esparadrapo deverão ser confeccionados com dois algarismos, na cor preta sobre o esparadrapo e cortado nas dimensões 5cm X 4cm: fuzil – 01 no interior do punho; pistola - 01 na empunhadura; snorkel – 01, em volta da parte superior; e nadadeiras – 02, na parte superior central. 3.7 CERIMONIAL Por ocasião de alguns cerimoniais, os alunos deverão desfazer por completo suas mochilas dispondo seu material por sobre plástico preto de dimensões 1.20m x 0.8m. O plástico preto deverá conter as legendas, fixadas por meio de papel contact e na ordem sugerida no modelo abaixo:
- 01: ALUNO Nº YY - 02: KIT DE HIGIENE - 03: KIT DE MANUTENÇÃO DO ARMAMENTO/EQUIPAMENTO “VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 11 / 35
- 04: KIT DE PRIMEIROS SOCORROS - 05: KIT DE ANOTAÇÃO/OPERAÇÕES - 06: CONJUNTO MARMITA - 07: KIT DEMOLIÇÕES - 08: KIT DE SOBREVIVÊNCIA - 09: UNIFORME DE MUDA - 10: PONCHO - 11: ROUPA DE FRIO - 12: ANORAK - 13: RAÇÃO DE COMBATE 24H - 14: SACO DE DORMIR/REDE DE SELVA - 15: ROUPA CIVIL - 16: FACÃO (se for o caso) 3.8 MATERIAL DIDÁTICO Para as instruções em sala de aula o aluno necessitará de: - Caderno(s) de matérias ou fichário (encapado com adesivo preto, DOM do PARA-SAR, logotipo dos "PARACOMANDOS" e identificação do número do aluno); - Jogo de esquadros, régua de 30 cm, transferidor e compasso; - Jogo de canetas de retroprojetor, frasco com álcool e pano para limpeza; - Caneta “4 cores”, lápis ou lapiseira 0,5mm e borracha; - Calculadora; - Bloco de apontamentos pautado; - Folhas de papel ofício ou A4 avulsas; e - Pasta colecionadora, na cor preta (padronizada para o turno) identificada com número e logotipo dos "PARACOMANDOS". O material didático será guardado na mesa da sala de aula, ao término das instruções.
4 - PREPARAÇÃO DO CANDIDATO 4.1 PREPARAÇÃO FÍSICA Um bom condicionamento físico é fundamental, não somente para o êxito nos testes físicos, mas particularmente para suportar esforços físicos prolongados sob situações adversas durante o curso. Mantenha sua preparação aeróbica e anaeróbica, pratique pista de cordas (inclusive armado e equipado), nade fardado com armamento, treine a utilização de implementos e apneia. Considerações Importantes: “VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 12 / 35
O preparo físico e orgânico é de fundamental importância para garantir o sucesso do candidato/aluno no curso; Durante o curso há uma tendência para a diminuição do condicionamento físico, em função do desgaste físico e orgânico ao qual o aluno é submetido. Por isso, sugerese que durante os treinamentos, o aluno busque atingir índices e/ou condições de execução mais difíceis dos que os expostos nesta orientação. O programa de treinamento sugeridos estão especificados no ANEXO C. Nas atividades de alta intensidade, como as que os alunos serão expostos durante o Curso de Comandos, juntamente com um nível a desidratação extrema, podem levar os alunos à rabdomiólise. Sendo assim, a rabdomiólise deve ser uma preocupação constante do candidato no treinamento e do aluno durante todo o curso. Para prestar maiores esclarecimentos sobre rabdomiólise, segue o ANEXO E. Para orientar a preparação psicomotora devem ser levados em consideração os objetivos específicos abaixo:
Objetivos Específicos 1) O candidato/aluno deve iniciar a Semana Administrativa do CCFA em condições de realizar: a) Marcha - Realizar marcha de 18 Km, armado e equipado com mochila de 30 Kg, no tempo máximo de 2 horas e 50 minutos. b) Corrida - Correr 8000 (oito mil) metros em pista de solo natural, terreno plano, fardado (calça e bute) no tempo máximo de 39 (trinta e nove) minutos. - Correr 5000 (cinco mil) metros em pista de solo natural, terreno variado, fardado, armado equipado e com mochila de 5Kg no tempo máximo de 30 (trinta) minutos. c) Transposição de obstáculos verticais e horizontais (Pista de Cordas) - Executar a transposição de obstáculos verticais e horizontais com o auxílio de cordas, fardado, armado, equipado e com mochila de 5Kg no tempo de 12 minutos. d) Natação Utilitária - Executar a desequipagem individual em meio aquático em um tempo de 10 minutos (com todas as peças ancoradas); - Nadar 1000 (mil) metros, fardado, armado (fuzil hk-33) e equipado, em meio controlado de piscina, sem auxílio de nadadeiras. Sugere-se o nado de peito modificado (nado militar); - Nadar 25 (vinte e cinco) metros em meio controlado de piscina por baixo d’água, com armamento, fardamento e equipamento; - Nadar 25 (vinte e cinco) metros com aplicação do nado indiano (fuzil e equipamento); - Realizar apneia estática: 1 minuto e 30 segundos; - Executar exercícios de flutuação sem o emprego de meios auxiliares em meio controlado de piscina por 1 hora; - Empregar as nadadeiras, máscara e respirador (snorkel) na natação de superfície, fardado, armado, equipado em um percurso de 6000 (seis mil) metros; e - Alagar e desalagar o respirador (snorkel) e a máscara . 4.2 PREPARAÇÃO PSICOLÓGICA E ADMINISTRATIVA “VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 13 / 35
Determinação é o fator preponderante ao êxito no Curso de Comandos. Esteja de terminado a superar quaisquer dificuldades que vierem, consciente de que todos os eventos foram minuciosamente planejados e farão parte da sua formação como Elemento de Opera ções Especiais. Ao preparar-se administrativamente para o Curso de Comandos da Força Aérea (CCFA), o candidato/aluno deve ter em mente que esta atividade se faz necessária, uma vez que seu objetivo é criar condições para enfrentar, satisfatoriamente e com eficiência, o mais difícil, intenso e prolongado treinamento de combate da Força Aérea. Dessa forma, é impor tante o candidato/aluno, desde já, desenvolver condições favoráveis a sublimar os seus principais problemas do cotidiano, minimizando ou reduzindo a carga de estresse e descontrole que poderá ocorrer, tornando-se assim mais suscetível a lidar adequadamente com situações futuras de intensa pressão psicológica (área afetiva), cognitiva, psicomotora (física e orgânica). O comprometimento com o Curso exige que a atenção do indivíduo esteja direcionada, única e exclusivamente, para o objetivo final. Preocupações e obrigações não relacio nadas diretamente com o curso não devem incomodá-lo, sob pena de prejudicar o seu sucesso. Isso requer que o candidato/aluno prepare sua família para suportar o longo tempo de ausência, prevendo procedimentos em possíveis ocorrências de saúde com dependentes, providências quanto à administração da situação financeira e outros problemas e obrigações comuns no cotidiano. A ausência de qualquer óbice de natureza familiar, obrigacional e financeira é uma grande aliada no bom desempenho no evento. Um dos motivos que tem sido observado como fator de desligamento voluntário do Curso de Comandos refere-se à falta de preparo administrativo (organização dos problemas pessoais). Após iniciado o curso, praticamente não haverá tempo ou oportunidade para resolução de problemas particulares e familiares. Assim, o aluno não pode esquecer-se de orga nizar e preparar a sua vida pessoal, de forma que as responsabilidades administrativas (fa mília, contas a pagar, problemas no banco, imposto de renda, etc.) não dependam dele ou possam vir a atrapalhar seu desempenho durante o curso. Particularmente para os candidatos/alunos casados, o Curso de Comandos da Força Aérea é uma conquista da família. Portanto, inicie, desde já, uma conscientização familiar, estimulando aqueles que estão ao seu redor à independência no tocante à vida pessoal. Estes simples aspectos são fundamentais para a sua condição psicológica no curso. 4.3 PREPARAÇÃO INTELECTUAL Uma revisão geral dos assuntos que fazem parte do currículo do curso, e que já são de seu conhecimento, aperfeiçoará a assimilação de novos conhecimentos. Além disso, ao término da SEMANA ADMINISTRATIVA, o senhor será submetido a um Teste Inicial de Conhecimentos (teórico e prático), que versará sobre os seguintes assuntos: - Patrulhas - Orientação - Armamentos - Comunicações - Primeiros Socorros - Explosivos e Demolições - Nós e amarrações “VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 14 / 35
A Folha de Orientação de Estudo (FOE) referente aos assuntos que serão abordados nestas provas encontra-se no ANEXO “D” deste Guia. Com o propósito de maximizar o processo de aprendizado sugere-se que o aluno possua conhecimentos básicos de informática dos programas Word, Power Point e Google Earth.
5 - DISPOSIÇÕES FINAIS 5.1 - DIVERSOS Todos os candidatos, por ocasião da apresentação, deverão entregar à Coordenação do PARA-SAR a cópia da ata da inspeção de saúde letra "B". Todos os candidatos, por ocasião da apresentação, deverão possuir um “pendrive” com capacidade mínima recomendada de 4GB. Devem ser entregues na secretaria do CCFA, por ocasião do início do curso: - Três (3) fotografias 3x4 do aluno com 10º uniforme (frente e descoberto); - Uma (1) fotografia 3x4 com traje civil recente; e - Cópias das chaves dos cadeados do armário, do saco V.O. Obs.: O material acima deverá estar identificado, sendo que as fotos deverão estar identificadas no verso com o Posto/ Graduação e nome de guerra do candidato. Todos os candidatos/alunos deverão possuir um número de telefone e um e-mail para contatos de emergência durante os períodos de licença (deverão ser obrigatoriamente informados na ficha de cadastro). Será obrigatório que todos os alunos possuam documento de identificação civil com foto (R.G. ou carteira de motorista). Todos os alunos deverão possuir uma mochila paisana com capacidade média de 30 litros de qualquer cor e modelo. É terminantemente proibido que o candidato/aluno faça uso de anabolizantes, esteroides e aceleradores metabólicos durante os testes físicos ou durante todo o curso, estando o mesmo passível de desclassificação/desligamento imediato caso contrarie esta orientação; 5.2 - CASOS NÃO PREVISTOS Os casos não previstos ao longo do presente Caderno de Orientações serão solucionados pelo Comandante do PARA-SAR, assessorado pelo Conselho Operacional e de Instrução. Campo Grande, 05 de maio de 2017.
ANDERSON DE OLIVEIRA SCHIAVO Maj Inf Comandante do PARA-SAR
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 15 / 35
ANEXO A COMPOSIÇÃO DO KITS a - KIT DE PRIMEIROS SOCORROS - Analgésico; - Antitérmico; - Antiácido; - Pomada ou creme cicatrizante; - Repelente; - Reidratante oral; - Antisséptico tópico; - Esparadrapo; - Agulhas descartáveis (para retirada de espinhos); - Luvas de procedimento; - Compressas de gaze; - Pomada para assaduras; - Antialérgico (oral e tópico); - Antiespasmódico; - Antiemético; - Atadura de crepom; - Anti-inflamatório e anestésico tópico (tipo gelol); e - Anti-inflamatório (oral). b - KIT DE MANUTENÇÃO DE ARMAMENTO E EQUIPAMENTO - Lixa d’água nº 100; - Óleo WD-40 ou similar; - Óleo removedor de pólvora; - Cadarço para limpeza do cano (Fz 5,56mm e Mtr 7,62mm); - Alicate bico fino; - Chave de fenda pequena; - Retinida - 30 m x 5 mm; - Fita isolante; - Pedaço de lona cor clara; - Pincel pequeno; - Pedra de amolar; e - Pedaços de pano. Obs: o aluno deverá ter dois kits. Um no porta-carregador para manutenções rápidas e outro mais completo dentro da mochila. c – KIT MANUTENÇÃO DE UNIFORME - Linha de costura, nas cores verde e preta; - Agulhas de costura; - Botões; - Alfinetes usado para fraldas; - Graxa para calçados; e - Escova para calçados;
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 16 / 35
d - KIT DE ANOTAÇÕES/ OPERAÇÕES - Caneta esferográfica cor azul ou preta; - Lápis ou lapiseira; - Calculadora; - Bloco ou caderno comum; - Borracha; - Canetas para retroprojetor; - Bloco de anotações impermeável; - Régua, esquadros, escalímetro, transferidor e compasso; - Álcool (frasco pequeno); - Mementos diversos; - Lápis de cor de cores diversas; e - Papel contact. e- KIT DE HIGIENE - Escova de dentes; - Creme dental; - Sabão ou sabonete; - Aparelho de barbear; - Espelho tamanho pequeno; - Papel higiênico ou lenço umedecido; - Toalha pequena; - Fio dental; - Cortador de unhas; e - Pó antisséptico. f - KIT DE SOBREVIVÊNCIA - Fósforos ou isqueiro; - Fita isolante; - Óculos de proteção; - Protetor auricular; - Velas; - Pilhas reservas; - Material para pesca (com iscas artificiais); - Canivete multiuso e/ou faca pequena; e g – KIT CAIXÃO DE AREIA - Pó xadrez (cores diversas); - Bonecos pequenos (cores diversas); - Miniaturas de caminhões, aeronaves, etc.: - Pincel atômico (cores diversas); - Lisolene branco; - Cartões com nomes empregados na Ordem à Equipe (ex: Gp Ass, PRPO, etc.:); - Fios de lã (azul e vermelho); e - Giz colorido (cores diversas). OBS: Haverá um kit de grandes dimensões para todo os alunos. O kit da mochila será usado apenas em determinadas situações. “VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 17 / 35
h- KIT DEMOLIÇÕES - Alicate bico fino; - Trena ou fita métrica; - Estilete; - Fita isolante; - Fita adesiva; - Fósforo / isqueiro; - Silver tape; - Protetor auricular; - Óculos de proteção; i- ITENS DIVERSOS - Poncho; - Retinidas diversas; - Cantil reserva; - Rede de selva; - Sacos plásticos para impermeabilização do material; - Ligas de borracha tamanhos diversos; - Recipientes para acondicionamento de cem cartuchos 5,56mm e 7,62mm; - Cabo solteiro; - Mosquetão; - Freio-oito; - Luvas para rapel; - Material para camuflagem individual e do fuzil; - Roupa de contato: Calça escura, camisa ou camiseta e calçado para grandes deslocamentos em áreas rurais; e - Bússola reserva (opcional)
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 18 / 35
ANEXO B
PLANILHA DO TESTE DE AVALIAÇÃO DO CONDICIONAMENTO FÍSICO ESPECÍFICO PARA O CURSO DE COMANDOS DE FORÇA AÉREA 2017 O Teste de Avaliação do Condicionamento Físico Específico (TACFE) para o Curso de Comandos será aplicado pela Comissão de Desportos da Aeronáutica (CDA) aos candidatos inscritos, em três dias consecutivos, na seguinte ordem:
DIA 1º 2º 3º
PROVA FLEXÃO DE BRAÇOS NA BARRA FIXA ABDOMINAL FLEXÃO E EXTENSÃO DE BRAÇOS SUBIDA NA CORDA VERTICAL (4 METROS) CORRIDA (8KM) NATAÇÃO (600 METROS) NADO SUBMERSO (25 METROS) FLUTUAÇÃO (30 MINUTOS) MARCHA A PÉ (16 KM )
Serão apresentadas, a seguir, as particularidades referentes a cada uma das provas constantes do TACFE. PROVA FLEXÃO DE BRAÇOS NA BARRA FIXA TEMPO DE EXECUÇÃO SEM LIMITE
UNIFORME 10º ADAPTADO (CALÇA e BOOT) DESEMPENHO MÍNIMO EXIGIDO 8 REPETIÇÕES
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO - POSIÇÃO INICIAL: Candidato de pé sob a barra. Ao comando de “ligar”, deverá empunhar a barra com ambas as mãos em pronação, mantendo os braços estendidos e sem tocar pés ou pernas no solo ou nos suportes verticais da barra. O candidato deve aguardar o comando de “iniciar” para dar início à execução da prova. - EXECUÇÃO (dois tempos): no tempo “1” o candidato deverá flexionar os braços, passando o queixo acima da altura da barra fixa, e no tempo “2” deverá estender novamente os braços. É permitido ao candidato parar na posição inicial. ERROS MAIS FREQUENTES
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 19 / 35
- Iniciar o exercício imediatamente após empunhar a barra, não aguardando o comando, a fim de aproveitar o impulso (*); - Pendular as pernas e/ou o tronco na execução do tempo “1” (*); - Não ultrapassar o queixo da altura da barra no tempo “1” (*); - Não estender completamente os braços no tempo (*); - Flexionar os braços alternadamente durante a execução do exercício (*); e - Tocar pés ou pernas no solo ou nos suportes verticais da barra (**). PROVA UNIFORME ABDOMINAL 10º ADAPTADO (CALÇA e BOOT) TEMPO DE EXECUÇÃO DESEMPENHO MÍNIMO EXIGIDO DOIS MINUTOS 50 REPETIÇÕES CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO - POSIÇÃO INICIAL: Candidato deitado em decúbito dorsal com os dedos das mãos entrelaçados à nuca, joelhos flexionados e cotovelos projetados à retaguarda, sendo apoiado por um companheiro (“ama-seca”). - EXECUÇÃO (dois tempos): no tempo “1”, o candidato deverá flexionar o tronco, tocando o cotovelo no joelho oposto; no tempo “2”, deve retornar à posição inicial, tocando ambos os cotovelos no solo. O candidato deve alternar o cotovelo à frente, a cada repetição. É permitido ao candidato parar na posição inicial. ERROS MAIS FREQUENTES - Separar os dedos das mãos, a qualquer momento (*); - Não tocar o cotovelo no joelho oposto, no tempo “1” (*); - Não alternar o joelho a ser tocado, em duas repetições sucessivas (*); e - Não tocar ambos os cotovelos no solo, no tempo “2” (*). PROVA FLEXÃO E EXTENSÃO DE BRAÇOS TEMPO DE EXECUÇÃO SEM LIMITE
UNIFORME 10º ADAPTADO (CALÇA e BOOT) DESEMPENHO MÍNIMO EXIGIDO 35 REPETIÇÕES
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO - POSIÇÃO INICIAL: Candidato de frente para o solo, ambos os braços estendidos e dedos voltados à frente, braços paralelos, cabeça erguida, tronco alinhado com as pernas e pés unidos. - EXECUÇÃO (dois tempos): No tempo “1” o candidato deverá flexionar os braços, tocando o peito no solo; no tempo “2”, deve estender os braços, retornando à posição inicial. É permitido ao candidato parar na posição inicial. ERROS MAIS FREQUENTES
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 20 / 35
- Não tocar o peito no solo, na execução do tempo “1” (*); - Não estender completamente os braços, na execução do tempo “2” (*); - Arquear o corpo, elevando ou abaixando os quadris (**); - Retirar uma das mãos do solo (**); - Modificar a posição de mãos ou pés, a qualquer momento (**); e - Parar para descanso com o peito e/ou quadris apoiados no solo (***). PROVA CORRIDA TEMPO DE EXECUÇÃO 39 MINUTOS
UNIFORME 10º ADAPTADO (CALÇA e BOOT) DESEMPENHO MÍNIMO EXIGIDO 8 Km
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO - POSIÇÃO INICIAL: Candidato de pé. - EXECUÇÃO: Ao sinal de início da prova, o candidato deverá percorrer a distância de 8 Km no tempo máximo de 39 minutos. ERROS MAIS FREQUENTES - Deixar de percorrer o trajeto estabelecido para a execução da prova (***); e - Receber auxílio de terceiros, candidatos ou não, durante a execução da prova (***). PROVA SUBIDA NA CORDA VERTICAL TEMPO DE EXECUÇÃO SEM LIMITE
UNIFORME 10° ADAPTADO (CALÇA E BOOT) DESEMPENHO MÍNIMO EXIGIDO 4 METROS
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO - POSIÇÃO INICIAL: Candidato de pé, empunhando a corda vertical com ambas as mãos na altura do rosto. - EXECUÇÃO: O candidato deverá elevar-se até que ambas as mãos ultrapassem a marcação para a altura de 4 metros, sem o auxílio de pés ou pernas, mantendo a corda vertical ao lado do corpo durante toda a subida. ERROS MAIS FREQUENTES - Saltar ao empunhar a corda ou ao iniciar a subida (***); e - Utilizar auxílio de pés ou pernas durante a subida (***). PROVA MARCHA A PÉ TEMPO DE EXECUÇÃO 170 MINUTOS
UNIFORME 10º COMPLETO DESEMPENHO MÍNIMO EXIGIDO 16 KM
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 21 / 35
- POSIÇÃO INICIAL: Candidato de pé, completamente uniformizado e equipado com o fardo aberto padronizado (ver Caderno do Candidato), armado com fuzil e pistola e equipado com mochila de grande capacidade pesando no mínimo 20 Kg. - EXECUÇÃO: Ao sinal de início da prova, o candidato deverá percorrer a distância de 16 Km no tempo máximo de 170 minutos. Por ocasião da chegada, o candidato deverá portar todo o material estabelecido, e sua mochila deve pesar ainda no mínimo 20 Kg. É permitido ao candidato se desequipar, sentar ou deitar durante a prova. ERROS MAIS FREQUENTES - Deixar de percorrer o trajeto estabelecido para a execução da prova (***); - Deixar de portar qualquer dos itens estabelecidos para a prova, inclusive mochila com mínimo de 20 Kg, durante toda a execução da prova (***); e - Receber auxílio de terceiros, candidatos ou não, durante a execução da prova (***). PROVA NATAÇÃO TEMPO DE EXECUÇÃO 40 MINUTOS
UNIFORME 10º Uniforme sem gorro(com mosquetão) DESEMPENHO MÍNIMO EXIGIDO 600 METROS
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO - POSIÇÃO INICIAL: Candidato dentro da piscina segurando a borda. - EXECUÇÃO: Ao sinal de início da prova, o candidato deverá nadar 600 metros no tempo máximo de 40 minutos. ERROS MAIS FREQUENTES - Tocar o fundo ou as bordas da piscina, utilizando-os como ponto de apoio para deslocar-se ou para descansar durante a realização da prova (***); e - Andar na piscina durante a realização da prova (***). PROVA FLUTUAÇÃO ESTACIONÁRIA TEMPO DE EXECUÇÃO 30 MINUTOS
UNIFORME 10º Uniforme sem gorro (com mosquetão) DESEMPENHO MÍNIMO EXIGIDO -
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 22 / 35
- POSIÇÃO INICIAL: Candidato flutuando na posição vertical, sem contato com o solo ou com as bordas da piscina. - EXECUÇÃO: Ao sinal de início da prova, o candidato deverá manter-se flutuando na posição vertical, sem deslocamento horizontal, sem tocar o solo ou as bordas da piscina, pelo tempo de 30 minutos.
ERROS MAIS FREQUENTES - Flutuar em posição horizontal (**); - Tocar o fundo ou as bordas da piscina, utilizando-os como ponto de apoio para descansar durante a realização da prova (***); e - Deslocar-se (nadar) durante a execução da prova (***). PROVA NADO SUBMERSO TEMPO DE EXECUÇÃO SEM LIMITE
UNIFORME 10º Uniforme sem gorro DESEMPENHO MÍNIMO EXIGIDO 15 METROS
CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO - POSIÇÃO INICIAL: Candidato dentro da piscina segurando a borda. - EXECUÇÃO: Ao sinal de início da prova o candidato poderá iniciar o deslocamento, devendo o candidato alcançar o lado oposto da piscina sem fazerse à superfície em nenhum momento. Ao término da prova, o candidato deverá aguardar a autorização do avaliador para sair da água. ERROS MAIS FREQUENTES - Aflorar alguma parte de seu corpo antes de completar os 15 metros (***). Os sinais gráficos ao lado dos erros mais frequentes, listados para cada uma das provas constantes do TACFE, indicam a penalização a ser aplicada, conforme a seguinte legenda: - (*) - A execução incorreta não será considerada, prosseguindo a contagem de repetições, distância ou tempo a partir dos corretamente executados; - (**) - A execução incorreta implica na anulação de todas as repetições, distâncias e tempos anteriormente executados, mesmo que corretamente, sendo a contagem reiniciada a partir do zero; e - (***) - A execução incorreta implica na interrupção da prova, sendo o candidato considerado não apto nessa prova. Para os candidatos que não obtenham o desempenho mínimo exigido nas provas do TACFE, até o limite de duas provas por dia, será permitida uma segunda tentativa, a ser realizada no mesmo dia, trinta minutos após a realização da última prova do dia. Não haverá segunda época para a prova programada para o terceiro dia. “VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 23 / 35
Os candidatos que não obtiverem aproveitamento nas condições do parágrafo anterior, bem como aqueles que não obtenham o desempenho mínimo exigido em três ou mais provas do TACFE no mesmo dia, serão julgados inaptos. O candidato considerado inapto nas provas do primeiro dia não será submetido àquelas programadas para o segundo dia, assim como aquele julgado inapto nas provas do segundo dia não será submetido à prova programada para o terceiro dia.
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 24 / 35
ANEXO C PROGRAMA DE TREINAMENTO FÍSICO PARA O CCFA 2017. INÍCIO: 08 DE MAIO 2017 TÉRMINO: 27 DE AGOSTO DE 2017 OBS: Os voluntários do CCFA deverão estar com sua inspeção de saúde válida e devem procurar um profissional de educação de física, de sua organização militar, antes de iniciar qualquer treinamento. SEM 01
Segunda
Terça
Manhã
Musculação
Corrida 40 min 75%
- Natação 1h Tarde -30 min peito -30 min flut. -4x25m indiano. Natação 1ª semana: com sunga. SEM 2 Segunda Manhã
Musculação
Quarta Musculação
Quinta Corrida 40 min 75%
- Natação 1h -30 min peito -30 min flut. -4x25m indiano.
Marcha 10km 15 kg até 2h
Sábado
Quarta
Quinta
Corrida 50 min 75%
Musculação
Corrida 50 min 75%
- Natação -40 min peito -30 min flut. -4x50m indiano. -Desequipar
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
Sexta Marcha 12 km 15 kg até 2h 5 min - Natação -50 min peito -30 min flut. -4x50m indiano. -Desequipar
Domingo
Musculação Alongamento
- Natação 1h. -30min peito, -30 min flut. -4x25m indiano.
Terça
- Natação -40 min peito Tarde -30 min flut. -4x50m indiano. -Desequipar Natação 2ª semana: com 10º completo
Sexta
Sábado
Domingo
Musculação Alongamento Corrida 50 min 75%
CCFA - 2017 SEM 03 Manhã
Segunda
Terça
Musculação
Corrida 1h 75%
Quarta Musculação
Quinta Corrida 1h 75%
-Natação 2kg -Natação 2kg -30 min peito -30 min peito -25 min flut. -25 min flut. Tarde -3 x 25m indiano. -3 x 25m indiano -Apneia 3 x 25m -Apneia 3 x 25m -Desequipar -Desequipar Natação 3ª semana: 10º completo com 2kg de lastro e apneia sempre acompanhado. SEM 04 Segunda Terça Quarta Quinta Manhã
Tarde
Musculação
-Natação 2kg -40 min peito -25 min flut. -3 x 25m indiano. -Apneia 3 x 25m -Desequipar
Corrida 12 km
Musculação
-Natação 2kg -50 min peito -30 min flut. -3 x 25m indiano. -Apneia 3 x 25m -Desequipar
Corrida 12 km
Tarde
Musculação -Natação 2kg -1h peito -30 min flut. -3 x 25m indiano. -Apneia 3 x 25m -Desequipar
Corrida 15 km -Natação 2kg -1h peito -30 min flut. -3 x 25m indiano. -Apneia 3 x 25m -Desequipar
Marcha 12 km 15 kg até 2h -Natação 2kg -40 min peito -25 min flut. -3 x 25m indiano. -Apneia 3 x 25m -Desequipar Sexta Marcha 15 km 15 kg até 2h 30 min.
-Natação 2kg -50 min peito -30 min flut. -3 x 25m indiano. -Apneia 3 x 25m -Desequipar
Natação 4ª semana: 10º completo com 2kg de lastro e apneia sempre acompanhado. SEM 05 Segunda Terça Quarta Quinta Manhã
Sexta
Musculação
Sexta Marcha 18 km 15 kg até 3h min.
-Natação 2kg -1h peito -30 min flut. -3 x 25m indiano. -Apneia 3 x 25m -Desequipar
-Natação 2kg -1h peito -30 min flut. -3 x 25m indiano. -Apneia 3 x 25m -Desequipar
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
PÁGINA 25 / 35 Domingo
Musculação Alongamento Corrida 1h 75%
Sábado
Domingo
Musculação
-Natação 2kg -50 min peito -30 min flut. -3 x 25m indiano. -Apneia 3 x 25m -Desequipar
Corrida 15 km
Natação 5ª semana: 10º completo com 2kg de lastro e apneia sempre acompanhado.
Sábado
Sábado
Alongamento
Domingo
Musculação
Alongamento
CCFA - 2017
PÁGINA 26 / 35
SEM 06
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Manhã
Corrida 15 km
Musculação
Marcha 18 km 15 kg até 3h min.
Corrida 15 km
-Natação 2kg -Natação 2kg -Natação 2kg Tarde -1h peito -1h peito -1h peito -1h flutuação -1h flutuação -1h flutuação Natação 6ª semana: 10º completo com 2kg de lastro e apneia sempre acompanhado. SEM 07 Segunda Terça Quarta Quinta Manhã
Musculação
Tarde
Corrida 8 km leve
SEM 08
Segunda
Manhã
Musculação
Tarde
Marcha 8 km 25kg Vel. 6km/h
Natação 1000m crawl
Musculação
Alongamento
Corrida 8 km leve Terça -Natação -10 x 100m 5kg -4 x 25 ind. 5kg -4 x 5min flut 5kg -revezamento: 3 pessoas 5kg 10 min. -Apneia 3 kg -Desequipar 3 kg
Quarta
Marcha 8 km 25kg Vel. 6km/h
Quinta -Natação -10 x 100m 5kg -4 x 25 ind. 5kg -4 x 5min flut 5kg -revezamento: 3 pessoas 5kg 10 min. -Apneia 3 kg -Desequipar 3 kg
MUSCULAÇÃO
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
Sexta Musculação
Sábado Marcha 18 km 15 kg até 3h min. -Natação 2kg -1h peito -1h flutuação
Sexta Corrida 8 km leve
Sábado Natação 1000m crawl
Alongamento
Alongamento
Sexta
Sábado
Marcha 10km 25kg Vel. 6km/h
-Natação -10 x 100m 5kg -4 x 25 ind. 5kg -4 x 5min flut 5kg -revezamento: 3 pessoas 5kg 10 min. -Apneia 3 kg -Desequipar 3 kg
Domingo
Alongamento
Domingo Alongamento
Domingo
MUSCULAÇÃO
Alongamento
Corrida 15 km
CCFA - 2017 SEM 09
Manhã
Segunda
Musculação/corda
Terça -Natação -10 x 100m 6kg -4 x 25 ind. 5kg -4 x 5min flut 6kg -revezamento: 3 pessoas, 5kg, 10 min. -Apneia 3 x 25m 3 kg -Desequipar 3 kg
Tarde
Marcha 8 km 30 kg Vel. 6km/h
SEM 10
Segunda
Terça
Musculação/corda
- Natação 4kg lastro. -30 min peito - 30 min flut. - 2 x 25m indiano - 3 x 25m apneia - desequipar
Manhã
Quarta
Marcha 8 km 30kg Vel. 6km/h
Quinta -Natação -10 x 100m 6kg -4 x 25 ind. 5kg -4 x 5min flut 6kg -revezamento: 3 pessoas, 5kg, 10 min. -Apneia 3 x 25m 3 kg -Desequipar 3 kg
MUSCULAÇÃO
Quarta INTERVALADO 10 TIRO DE 400 1,20 INTERVALO
Quinta - Natação 4kg lastro. -30 min peito - 30 min flut. - 2 x 25m indiano - 3 x 25m apneia - desequipar
Tarde
Sábado
Marcha 10km 30kg Vel. 6km/h
Musculação/corda
-Natação -10 x 100m 6kg -4 x 25 ind. 5kg -4 x 5min flut 6kg -revezamento: 3 pessoas 5kg 10 min. -Apneia 3 x 25m c/3 kg -Desequipar 3 kg Sexta
10 TIRO DE 400 1,20 INTERVALO
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
Alongamento
Corrida 15 km
Sábado
Domingo
INTERVALADO 12 TIRO DE 400 1,20 INTERVALO - Natação 4kg lastro. - 30 min peito - 30 min flut. - 2 x 25m indiano - 3 x 25m apneia - desequipar
INTERVALADO
PÁGINA 27 / 35 Domingo
Sexta
Musculação/corda
Alongamento
Corrida 15 km
CCFA - 2017 SEM 11
Manhã
Segunda
Musculação/corda
Terça - Natação 4kg lastro. -50 min peito - 30 min flut. - 2 x 25m indiano - 3 x 25m apneia - desequipar
Quarta INTERVALADO 12 TIRO DE 400 1,20 INTERVALO
Quinta - Natação 4kg lastro. - 50 min peito - 30 min flut. - 2 x 25m indiano - 3 x 25m apneia - desequipar
Sexta
Sábado
PÁGINA 28 / 35 Domingo
INTERVALADO 12 TIRO DE 400 1,20 INTERVALO
Musculação/corda
Alongamento - Natação 4kg lastro. - 50 min peito - 30 min flut. - 2 x 25m indiano - 3 x 25m apneia - desequipar
INTERVALADO Tarde
SEM 12
Manhã
SEM 13
Manhã
Marcha 16km 25kg Vel. 6km/h
12 TIRO DE 400 1,20 INTERVALO
Segunda Aquathlon -Corrida 12 km forte calça e bute -Natação 1000m 5kg lastro 10º completo. -Desequipar Segunda Aquathlon -Corrida 12 km forte calça e bute -Natação 1000m 5kg lastro 10º completo. -Desequipar
Terça
Musculação Adaptação pptm
Terça
Musculação Adaptação pptm
Quarta Aquatlhon - Marcha 16km 25kg - Flutuação 1h 5kg 10º completo. - Desequipar
Quarta Aquatlhon - Marcha 16km 25kg - Flutuação 1h 4kg 10º completo. - Desequipar
Quinta
Musculação Adaptação pptm
Quinta
Musculação Adaptação pptm
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
Sexta Aquathlon -Corrida 12 km forte calça e bute -Natação 1000m 5kg lastro 10º completo. -Desequipar Sexta Aquathlon -Corrida 12 km forte calça e bute -Natação 1000m 5kg lastro 10º completo. -Desequipar
Corrida 15 km
Sábado
Treinar a dificuldade
Sábado
Treinar a dificuldade
Domingo
Alongamento
Domingo
Alongamento
CCFA - 2017
PÁGINA 29 / 35
SEM 14
Segunda
Manhã
Tacf todo menos a marcha
SEM 15
Segunda
Manhã
SEM 16
Manhã
Natação: - 400m crawl - 08 tiro de 25 m - 400m solto peito - Apneia Segunda
Tacf todo menos a marcha
Terça
Musculação
Terça
Alongamento
Terça
Alongamento
Quarta
Quinta
Marcha do tacf
Alongamento
Quarta
Quinta
Marcha do tacf
Quarta Natação: - 400m crawl - 08 tiro de 25 m - 400m solto peito - Apneia
Alongamento
Quinta
Alongamento
Sexta Aquathlon -Corrida 12 km forte calça e bute -Natação 1000m 3kg lastro 10º completo. -Desequipar Sexta Aquathlon -Corrida 12 km forte calça e bute -Natação 1000m 3kg lastro 10º completo. -Desequipar Sexta Corrida leve 5km grama Natação: - 400m crawl - 08 tiro de 25 m - 400m solto peito -Apneia
Sábado
Domingo
Alongamento
Alongamento
Sábado
Domingo
Alongamento
Alongamento
Sábado
Domingo
Alongamento
Alongamento
OBS: - Realizar alongamento leve e aquecimento SEMPRE antes e alongar após as atividades e alongamento forçado aos domingos. - Na medida do possível o este treinamento deverá ser monitorado por um orientador de treinamento físico, monitor ou instrutor de educação física.
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 30 / 35
MUSCULAÇÃO BRAÇO: - Rosca alternada - Flexão e extensão do punho; e - Tríceps com polia alta. OMBROS: - Desenvolvimento atrás da nuca; - Puxada vertical com barra, mãos separadas. - Elevação lateral 3 x 15; - Rotação externa com cotovelos colado ao corpo 3 x 25; e - Rotação interna com cotovelos colado ao corpo 3 x 25. PEITORAL: - Supino reto; - Barra em paralelas tronco inclinado para frente; e - Flexão de Braços punho cerrado. COSTAS: - Puxada pela frente com polia; - Remada baixa; - Extensão do tronco sobre o banco ou bola. 3 x 15; e - Rotação externa do ombro (voador invertido). - Barra 3 séries PERNAS: - Leg Press; - Extensão dos joelhos; - Flexão dos joelhos; - Adução; - Abdução; - Extensão do tornozelo (panturrilha); e - Agachamento alternado. ABDOMINAL (aumenta a medida que der) - Supra 3 x 30; - Infra 3 x 20; - Obliquo 3 x 30; e - Ama seca 3 x 25. “VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 31 / 35
Corda: - 2 x quantas braçadas conseguir. Musculação: Até 8ª semanas 4 x 06 rep. Da 9ª até 14ª semanas 3 x 25 rep. TREINAMENTO INTERVALADO - Alongamento: leve Aquecimento: Realizar aquecimento de 15 minutos antes dos tiros com os seguintes exercício: 5 min trote, corrida com giro dos braços para frente e para traz, corrida com polichinelo, corrida lateral para os dois lados, corrida com elevação dos joelhos, corrida com elevação dos calcanhares, corrida com agachamento, corrida com chute a frente e lateral e corrida com adução e abdução das coxas ao final 3 tiro curto de 15m ao final do terceiro tiro quando a frequência estiver entre 60 e 65% inicia o treino. DISTANCIA: 400m. TEMPO: objetivo entre 1 min 20 seg e 1 min e 30 seg. REPETIÇÕES: de 10 a 12 repetições de acordo com a semana. INTERVALO: 1 min e 20 seg. ACÃO DURANTE O INTERVALO: trotar durante o intervalo. Obs: Realizar todos os tiros para o mesmo tempo. Frequência Cardíaca no final do tiro entre 85 e 90 % FC Max. Frequência Cardíaca no final do intervalo entre 60 e 65 % FC Max. FC Max: 220 – idade. Ao final trotar 10 min e alongar leve.
“SUA VONTADE DE TREINAR DEVE SER MAIOR QUE SUA VONTADE DE VENCER!”
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 32 / 35
ANEXO D FOLHA DE ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS a. TESTE INICIAL DE CONHECIMENTOS (TIC) 1) O Exame de Avaliação Técnica, de caráter ELIMINATÓRIO, será realizado na semana administrativa. 2) O exame será constituído de uma prova escrita, contendo itens objetivos e subjetivos, do tipo certo ou errado com correção, verdadeiro ou falso, múltipla escolha, completamento de lacunas, correspondência de colunas, identificação, ordenação ou pergunta direta simples. 3) A prova terá a duração de até 04 (quatro) horas. 4) O teste será preparado e aplicado pelo PARA-SAR, durante a semana administrativa. 5) Serão considerados aptos, neste exame, os candidatos que conseguirem nota igual ou superiora 7,0 (cinco). 6) Não haverá segunda chamada nem segunda tentativa. b. ASSUNTOS POR DISCIPLINAS CURRICULARES 1) Para otimização do processo ensino-aprendizagem, o candidato já deverá se apresentar tendo pleno conhecimento e domínio obrigatório dos assuntos abaixo: a) Higiene, Profilaxia e Primeiros Socorros 1) Identificar os sintomas e efeitos dos distúrbios térmicos e da rabdomiólise. 2) Empregar as medidas a serem adotadas para prevenir o acometimento de distúrbios térmicos e da Rabdomiólise. 3) Aplicar as técnicas de primeiros socorros, em especial AVDI / ABC. b) Topografia e Orientação em Campanha 1) Identificar e calcular a escala de cartas topográficas. 2) Identificar as convenções cartográficas e símbolos militares nas cartas topográficas. 3) Identificar acidentes planimétricos e altimétricos na carta e no terreno. 4) Declinar uma carta topográfica e atualizar o ângulo QM. 5) Calcular azimutes e contra-azimutes magnéticos e lançamentos. 6) Localizar (locar) e designar pontos na carta topográfica por meio de tela código, linha código, coordenadas retangulares, polares e geográficas. 7) Determinar direções e azimutes para orientação e navegação. 8) Traçar na carta topográfica uma rota. 9) Montar um quadro auxiliar de navegação (QAN) para a rota traçada. 10) Orientar a carta por meio de bússola ou do terreno. 11) Localizar pontos por meio dos processos de interseção avante e a ré. 12) Configurar um GPS para utilização. 13) Conhecer os datum das cartas topográficas utilizados em cada região em que for operar. “VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 33 / 35
14) Registrar coordenadas retangulares e geográficas no GPS. 15) Registrar rotas para navegação. 16) Empregar o GPS como instrumento auxiliar de navegação. c) Comunicações 1) Descrever os fundamentos de utilização das comunicações rádio. 2) Identificar os tipos de antenas básicas e seus componentes. 3) Instalar antenas básicas. 4) Calcular e construir antenas improvisadas. 5) Criptografar e descriptografar mensagens empregando os processos de chavesimples, chave-dupla e alfabeto retangular. 6) Autenticar mensagens em fonia. 7) Aplicar as medidas de proteção eletrônica na exploração das comunicações. 8) Empregar as técnicas de preparação e manutenção do material de comunicações. d) Explosivos e Destruições 1) Identificar as propriedades, tipos e características do material militar de destruição. 2) Descrever as medidas de segurança no manuseio de explosivos. 3) Descrever as técnicas de utilização do equipamento militar de destruição. 4) Descrever os processos de escorvamento e lançamento de fogo. 5) Calcular a amperagem necessária para lançamento de fogo em um circuito elétrico. 6) Citar os tipos de destruição. 7) Descrever a sequência dos trabalhos de destruição com emprego de explosivos militares. 8) Calcular cargas necessárias aos diversos tipos de destruição, empregando explosivos militares e comerciais para cortar aço, trilhos, madeira, cargas de pressão, ruptura, abertura de crateras, abatiz e vigas. 9) Identificar os explosivos militares e comerciais. e) Armamento, Munição e Tiro 1) Identificar as características; executar a desmontagem e a montagem (1° escalão). 2) Executar o manejo; executar a operação; e empregar a técnica de tiro/material dos seguintes armamentos e artefatos: Pst PT-92 9mm Fz HK 33 5,56mm Mtr MAG 7,62mm Fz SIG 5,56mm 3) Obter a alça de combate do fuzil.
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 34 / 35
f) Patrulhas 1) Citar os tipos de patrulhas. 2) Organizar os diversos tipos de patrulhas. 3) Realizar o estudo de situação e as normas de comando. 4) Elaborar e emitir uma Ordem Preparatória e Ordem à Patrulha. g) Nós e Amarrações (Prova Prática) 1) Confeccionar os nós abaixo assinalados: pescador duplo – 1 min; direito com arremate em pescador duplo – 1min; volta do fiel (de porco) com arremate em pescador duplo – 1min; boca de lobo com arremate em pescador duplo – 1min; aselha dupla com arremate em pescador duplo – 1 min; aselha em oito com arremate em pescador duplo – 1 min; escota com arremate em pescador duplo – 1 min; e mola com arremate em pescador duplo – 1min e 30 s. 2) Confeccionar o assento americano, a atadura de peito e auto-segurança para escalada – 3 min. h) Fontes de consulta (buscar as edições mais recentes) 1) Manual C 21-26 (Leitura de Cartas e Fotografias Aéreas). 2) Manual C 24-9 (Exploração em Radiotelefonia) – 3ª Edição 1995. 3) Manual C 11-1 (Emprego das Comunicações) – 2ª Edição 1997. 4) Manual C 24-50 (Segurança das Comunicações) – 3ª Edição 1995. 5) Manual C 5 -25 (Explosivos e Destruições). 6) Manual C 21-74 (Instrução Individual para o Combate). 7) Caderno de Instrução CI 21-75/1 (Patrulhas) - 1ª Edição 2004 - Experimental.
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”
CCFA - 2017
PÁGINA 35 / 35
ANEXO E ESCLARECIMENTOS SOBRE A RABDOMIÓLISE 1) Operações militares são particularmente suscetíveis a produzir uma quantidade grande de problemas relacionados ao calor. É importante compreender o papel desempenhado por diversos fatores ambientais e operacionais, e a natureza das doenças usualmente denominadas “doenças induzidas pelo calor”. Alguns casos fatais ocorreram durante a realização de atividades militares, o que exige um intenso trabalho de prevenção, com o comprometimento tanto de quem conduz, como de quem participa da operação militar. 2) Nas atividades do Curso de Comandos de Força Aérea a possibilidade da ocorrência de distúrbios relacionados ao calor é grande, pois são vários fatores que geram essas possibilidades, entre eles o desenvolvimento das operações em ambiente quente e úmido, o uso do fardamento cobrindo o corpo, o que dificulta o resfriamento do organismo, privação do sono, etc. Isto causa um desgaste orgânico muito expressivo e pode causar câimbras, internação e Rabdomiólise. Daremos uma atenção especial a esta última que vem sendo foco de estudo e discussão. 3) O termo Rabdomiólise refere-se à ruptura da célula muscular, com liberação de seus componentes celulares na circulação. Estes, ao serem filtrados nos rins, podem levar à disfunção renal. Isto acontece com uma incidência maior do que se imaginava, como, por exemplo, nos Estados Unidos, onde são reportados cerca de 25.000 casos anuais, mesmo com temperaturas mais amenas que o Brasil. 4) O reconhecimento precoce, se possível antes da ocorrência de dano renal, é importante, porque a intervenção antecipada permite a recuperação completa do paciente e previne as complicações. 5) Inúmeras causas de Rabdomiólise têm sido descritas desde então. As mais comuns parecem ser uso de álcool, excesso de atividade física e, principalmente, o uso de medicações lícitas e ilícitas (anabolizantes em geral). 6) Estudos conduzidos com militares que desenvolveram quadro de Rabdomiólise indicam o uso anterior de drogas e toxinas inapropriados. Isto está relacionado ao uso constante de suplementos alimentares de natureza diversas, os quais consomem grande quantidade de líquido do organismo. Este quadro, aliado às exigências da atividade, causa um desgaste expressivo, gerando um quadro de Rabdomiólise. 7) Pelos motivos expostos, os candidatos/alunos serão submetidos a exames laboratoriais conduzidos pela Seção de Aeromédica do PARA-SAR, para preservar a segurança física e orgânica dos candidatos/alunos e garantir o bom andamento das instruções militares previstas.
“VIVER COMO POUCOS, IR ALÉM DOS DEMAIS!”