Diálogo conversou com o General de Brigada do Exército dos EUA Antonio Fletcher, comandante do Comando de Operações Especiais, Sul (SOCSOUTH, em inglês), que comanda as forças americanas de operações especiais na América Latina e no Caribe.
SOCSOUTH’s Unique Capabilities Assist SOUTHCOM’s Strategy
Diálogo: Qual é a missão do SOCSOUTH e como ela se encaixa nos esforços mais amplos de cooperação em segurança dos Estados Unidos e nações parceiras na região?
Diálogo spoke with U.S. Army Brigadier General Antonio Fletcher, commander of U.S. Special Operations Command South (SOCSOUTH), which leads all U.S. special operations forces’ activities in Latin America and the Caribbean.
General de Brigada do Exército dos EUA Antonio Fletcher, comandante do Comando de Operações Especiais, Sul: Primeiramente, quero dizer que estou muito entusiasmado por ter a oportunidade de comandar o Comando de Operações Especiais, Sul. Como um militar que atuou durante muito tempo no 7º Grupo de Forças Especiais, com vários destacamentos nas nossas nações parceiras, o fato de comandar essa unidade é uma experiência verdadeiramente especial. Trabalhei anteriormente no Comando Sul dos EUA (SOUTHCOM) como diretor de Planos e Políticas (J5), então tive algum tempo para pensar e elaborar o que eu pretendia como missão, quais as minhas prioridades e como eu inseriria o SOCSOUTH na estratégia do SOUTHCOM para enfrentar alguns desafios específicos do hemisfério ocidental. Nossa missão no SOCSOUTH é identificar e combater as ameaças e permitir que nossos parceiros interagências e as nações parceiras possam combater ameaças aos interesses dos Estados Unidos e manter a estabilidade regional. Nós contribuímos com capacidades únicas para auxiliar o SOUTHCOM em sua estratégia na região e estamos constantemente engajados com membros do SOUTHCOM para garantir que os nossos esforços estejam alinhados. Somos capazes de nos deslocar rapidamente, temos habilidades culturais e idiomáticas e desenvolvemos relacionamentos positivos e duradouros com os líderes das forças de segurança em toda a região, especialmente com aqueles envolvidos nas operações de contraterrorismo. Esses relacionamentos são vitais para o nosso sucesso e não podem surgir simplesmente em tempos de crises – eles precisam ser estabelecidos previamente. Diálogo: Quais são as suas prioridades para o SOCSOUTH em 2019 e além? Gen Bda Fletcher: Como eu mencionei anteriormente, exercer a função de diretor do J5 do SOUTHCOM antes de assumir o SOCSOUTH me trouxe uma vantagem única para elaborar as prioridades do comando. Minhas prioridades são: combater as redes de ameaças, especialmente as redes de terroristas e insurgentes; apoiar as iniciativas das agências policiais dos EUA e das nações parceiras para combater as organizações criminosas transnacionais; manter nossa prontidão para o envio de tropas e www.dialogo-americas.com
U.S. Special Operations Command South, a SOUTHCOM component, works to find and counter threats to the Western Hemisphere. CLAUDIA SÁNCHEZ-BUSTAMANTE/DIÁLOGO
Diálogo: What is SOCSOUTH’s mission and how does it fit into broader U.S. security cooperation efforts in the region? U.S. Army Brigadier General Antonio Fletcher, commander of Special Operations Command South: First, let me say how thrilled I am to have the opportunity to take command of Special Operations Command South. As a long time 7th Special Forces Group soldier with numerous deployments to our partner nations, to lead this organization is truly a special experience. I was previously at U.S. Southern Command (SOUTHCOM) as director of Plans and Policy (J5), so I had some time to think about and formulate what I would pursue as a mission, what my priorities are, and how I would fit SOCSOUTH into SOUTHCOM’s strategy to meet some specific challenges in the Western Hemisphere. Our mission at SOCSOUTH is to find and fix threats and enable our interagency partners and partner nations to counter threats to U.S. interests and maintain regional stability. We bring unique capabilities to assist SOUTHCOM with its strategy in the region, and we are constantly engaging with the SOUTHCOM team to ensure our efforts are aligned. We can deploy rapidly, we have organic cultural and language abilities, and we have built positive and enduring relationships with security force leaders throughout the region, especially those involved in counter terrorism operations. These relationships are vital to our success and simply cannot be built at a time of crisis—they must be built beforehand. Diálogo: What are your priorities for SOCSOUTH for 2019 and beyond? Brig. Gen. Fletcher: As I mentioned earlier, being director of SOUTHCOM’s J5 before taking command gave me a unique vantage point to develop priorities for the command. My priorities are: countering threat networks, particularly terrorist and insurgent networks; supporting U.S. and partner nation law enforcement agencies’ initiatives to counter transnational Fórum das Américas
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