Daniel Guazina daniel.guazin@unipe.br ou prof.guazina@gmail.com
Conjunto de técnicas, ações e materiais promocionais e institucionais aplicados no ponto-de-venda (PDV), que forneça informações e melhore a visibilidade de produtos, marcas e/ou serviços, motivando e influenciando as decisões de compra dos consumidores.
Deve pesquisar, criar, desenvolver e gerir a apresentação de produtos, marcas e serviços, de forma eficiente. Envolve ações e estratégias normalmente desenvolvidas por uma equipe interdisciplinar. Pode ser pessoas da própria empresa ou empresa terceirizada e especializada.
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O Visual Merchandising é a técnica de trabalhar o ambiente do ponto-de-venda criando identidade e personalidade através do design e da decoração. Tem como objetivos: aclimatar, seduzir, motivar, induzir à compra.
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Diferentemente do Vitrinismo, o Visual Merchandising envolve a vitrine e o próprio PDV, como um conjunto harmonioso.
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É interessante observar que a profissão existe e faz parte da CBO – Classificação Brasileira de Ocupações sob o código: 3751-15 Visual Merchandiser
Trabalha no comércio atacadista e varejista, na construção e na prestação de serviços, podendo ser encontrados também em outras atividades, como a indústria. ¡ Montam vitrines e estandes em feiras e eventos ¡ Criam e desenvolvem campanhas temáticas voltadas para a comercialização de produtos, ¡ Cuidam da circulação das pessoas e da otimização da apresentação dos produtos internamente às lojas. ¡ Interagir com a gerência para obter informações de vendas, margens, descontos, movimento do dia anterior e estabelecer ações estratégicas visando à correção de desvios ou manutenção dos níveis obtidos. ¡ Verificar exposição de produtos ¡ analisar mercadorias recebidas ¡ solicitar aos promotores ou demais funcionários a reposição ou exposição de novos produtos ¡ Coordenar a organização, limpeza e apresentação dos estoques dos produtos da área de vendas, visando à exposição de acordo com a qualidade estabelecida. ¡ Conferir diariamente se foi feita adequadamente a precificação dos produtos. ¡ Acompanhar ações promocionais, definindo locais, demonstrações e formas de exposição do produto que atraiam a atenção do cliente. ¡ Identificar e propor ações para alavancar negócios e obter os resultados de margens e volumes desejados, dentro da exposição de produtos. ¡ Interagir com fornecedores para obter informações técnicas sobre os produtos a fim de criar alternativas para exposição dos mesmos, ações promocionais locais e avaliar ação dos promotores. ¡
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É ASSIM QUE CAMILA DEFINE O VISUAL MERCHANDISING: “Um conjunto de técnicas para trabalhar alguns pontos de contato com o cliente de uma loja.”
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“O profissional trabalha desde a porta de loja, a vitrine, as trilhas de loja até as paredes, a apresentação, a comunicação visual e a apresentação do produto como um todo – se é num cabide, se é num manequim, por exemplo. Nós temos feito muitos projetos onde a loja nasce com o arquiteto junto ao profissional de Visual Merchandising, e é o ideal. Na verdade, o melhor jeito de trabalhar essa técnica é desde o começo, desde o planejamento de coleção. Porque hoje a gente planeja muito a coleção pensando em desfile e pouco em ponto de venda. Hoje no Brasil a gente trabalha muito a parte final, que é a arrumação da loja, mas de fato o Visual Merchandising começa lá junto com o planejamento de coleção e com a abertura de uma nova loja.”
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São vários os pontos de contato com o cliente no interior de loja
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Descobrir como atrair a atenção do cliente nesses pontos. "mais do que arrumar o produto em si é conseguir comunicar esses produtos de uma maneira mais atraente.”
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VISUAL GUIDE (Guia Visual) “É uma forma muito nova de trabalhar, daqui 5 anos eu tenho certeza que vai estar todo mundo trabalhando dessa maneira. A agência cria um guide visual, que vai pra quem faz os anúncios, pra quem trabalha com internet e pra quem faz os pontos de venda. Então todo mundo tem o mesmo guide visual pra trabalhar numa campanha 360.”
Broadside: s.m. 1. Peça publicitária destinada aos públicos internos e intermediários de uma empresa, contendo informações sobre os esforços de comunicação e explicações de como será uma campanha de propaganda e/ou promoção. 2. O broadside serve para motivar e influenciar toda a cadeia de funcionários envolvida na ação e auxilia na argumentação e apresentação do trabalho da equipe de vendas.
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“Eu acho que a primeira coisa a fazer é descobrir se você gosta mesmo da área. Todo mundo que entra pra trabalhar no segmento de moda acha que vai encontrar o glamour, e o Visual Merchandising não é o lado do glamour da moda, é o lado hard working do processo. A minha dica é primeiro ter certeza se quer trabalhar com o varejo, porque você não tem horário, tem que trabalhar de madrugada porque tem que montar uma vitrine quando a loja estiver fechada. Então não adianta querer trabalhar com Visual Merchandising só pra fazer a bonita no shopping de tarde… não vai fazer a bonita no shopping, o trabalho de Merchandising é feito de madrugada, é feito antes das 10 a.m.”
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“Hoje as faculdades de moda ainda não ensinam esse lado do ponto de venda, então eu tenho profissionais de todas as áreas aqui na Vimer. Eu tenho gente formada em design de games, em publicidade, em moda… O designer de games é o que eu acho mais engraçado, e dá super certo, porque é uma pessoa que passou 4, 5 anos aprendendo a fazer um videogame no mundo virtual, e consegue olhar muito bem um 3D. E as lojas são 3D! E está aí a maior diferença do publicitário criando e de alguém que pensa 3D, quem pensa 3D desenvolve assuntos 3D, quem pensa 2D anúncio, coloca uma imagem e uma assinatura. Então, tem muita vitrine que a imagem no fundo é assinatura, tudo publicitário. Quando você olha você vê as outras assim que são mais 3D você percebe que já tem uma pitadinha de varejo, que entende que isso é um espaço tridimensional” CAMILA SALEK
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DEMETRESCO, Sylvia. Vitrinas em Diálogos Urbanos. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005.
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DEMETRESCO, Sylvia; REGAMEY, Rita. Tipologia e Estética do visual Merchandising. São Paulo: Estação das Letras, 2012.
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MORGAN, Tony. Visual Merchandising. Vitrines e Interiores Comerciais. São Paulo: GG Brasil, 2012.
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BLESSA, Regina. Merchandising no ponto-de-venda. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2006.
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GROSE, Virginia. Merchandising de Moda. São Paulo: Gustavo Gili, 2012.
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HERVE, Dominique; SACKRIDER, Françoise. Entre vitrinas: distribuição e visual merchandising na moda. São Paulo: SENAC, 2009.
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KALIL, Glória. Fashion Marketing. São Paulo, SENAC, 2011.
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UNDERHILL, Paco. Vamos às compras! A ciência do consumo. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
Cases Vimer Atelier Dicas de Visual Merchandising Moda e Neg贸cios
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Tipos de compra & Processo de decisão Tipologias de vitrine & Classificação das vitrines Calendário: datas comemorativas e promocionais Temas e esquemas de composição e técnica de exposição dos produtos Recursos visuais Cores: cartela de cores e tendências Suporte e expositores & Manequins: tipologias e materiais. Classificação das exposições: § ilhas, pilhas, gôndolas, prateleiras, nichos, slatwall, olverclick, cabideiro, arara.
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Reconhecimento e aplicação das peças promocionais: § cartazes, displays, apresentação de preços.
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Programa de necessidades Layout e circulação Dimensionamentos Iluminação
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