Para sobreviver o homem é obrigado a consumir! Em um sentido estrito, pode-se lidar com a obra como uma metalinguagem fotográfica, na qual a fotografia da fotografia já coloca em xeque a questão de representação e participação, questionando a própria função de ícone e símbolo. Indo para o conteúdo em si, nos debatemos com corpo sendo deslocado como suporte e textualidade para trazer uma reflexão sobre o ato de consumir e suas relações o tempo, o perecível. Dessa maneira trazemos um questionamento sobre meio ambiente, corpo e consumo, tentando conceituar nossa forma de consumir a natureza, o dia a dia, as roupas, coisas sem necessidade, e o corpo que aparece e perece: é alterado, vendido, modificado. Como base de reflexão os desdobramentos do verbo CONSUMIR (verbo transitivo): 1.Fazer desaparecer pelo uso ou gasto. 2.Gastar; devorar; destruir; despender; extinguir. Consumir pode até ser obrigatório para sobreviver, mas é possível escolher consumir com menores impactos negativos.