Dos impostos, das relações de trabalho e dos salário aos trabalhadores

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Dos impostos, das relações de trabalho e dos salário aos trabalhadores

¹David Bruno Narcizo Resumo:

Este artigo busca apresentar como

os

grandes

trabalhadores

não

conseguem

capitalistas

verdadeiras e justas melhorias de

manipulam as informações e usam

condições de trabalho e salário em

os

da

troca de seus trabalhos prestados

sociedade para colocar a classe

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operária em conflito, dessa forma os

acumuladores desse era.

diversos

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mesmos capitalistas continuam sua acumulação

enquanto

os

A maior parte da sociedade é composta por pessoas que vendem sua força de trabalho para um capitalista, o qual dispensa uma parte do seu lucro angariado pelo comércio do resultado do trabalho dispensado pelos trabalhadores em conjunção com os meios de produção. O grau de instrução ou o valor da renda que um determinado indivíduo possui não o separa da classe operária ou não, tampouco se seu trabalho é exclusivamente mental ou braçal, porém se ele recebe um salário pelo trabalho dispensado é fato que sobre seu trabalho o empregador-capitalista recebe mais-valia.


¹David Bruno Narcizo – Graduando em História pelo Centro Universitário Central Paulista. Técnico Ator e Professor de História na Rede Pública de Educação Básica.

A classe operária nos dias atuais reclama melhores salários, melhores condições de trabalho além uma efetiva participação nos resultados lucrativos da empresa, porém essas questões, da forma que se orientam são utópicas (para não dizer irrealizáveis). Surge a indagação – Por que não conquistamos nossas reivindicações?

A classe operária

Operário é todo aquele que vende força de trabalho por um salário pago por hora, por dia ou por produto, porém o empregador fará toda a soma para que independente da forma de pagamento o valor do salário seja o mesmo. Tanto faz se o empregado assalariado ganhe por hora ou por ano, a divisão do seu salário dará simplesmente para a sua subsistência e para chegar no outro dia na empresa e trabalhar. É fato que as condições de trabalho melhoraram significativamente em relação ao inicio do capitalismo. No início aconteceu um intenso trabalho entre o Estado e Os Capitalistas para tirar com força o trabalhador ou camponês da terra e deixá-lo privado da propriedade privada da terra para que esse trabalhador desconexo da terra estivesse livre para vender a sua força de trabalho. O Estado fundamentou leis que desse o direito de posse da terra a algumas poucas pessoas que tiraram com força as pessoas que ali trabalhavam as quais se dirigiram para a cidade em busca de trabalho para que com seu salário pudesse sustentar sua prole.


Os Capitalistas são os possuem os meios de produção do produto que será vendido no Mercado. Sua ação se resume em compra da mão de obra para trabalhar a matéria prima para confecção do produto para venda. O Capitalista tem poder sobre o tempo do trabalhador assalariado que, dessa forma, procura extrair maior lucro sobre o salário do trabalhador. Para extrair maior lucro do trabalhador assalariado o capitalista busca mecanismos para que durante seu tempo de trabalho o trabalhador produza muito mais que o valor do seu tempo de trabalho. O trabalhador galha só o combinado em contrato e a sobra sobre o trabalho de cada trabalhador fica em domínio do Capitalista. No inicio do capitalismo os artesãos, percebendo que o trabalho de mais de uma pessoa no processo de produção e que durante o processo de produção de um único produto ele passasse por vários trabalhadores aumentava significativamente numero da produção, realizaram uma divisão do trabalho no processo de produção. Outra descoberta dos artesãos no processo de produção dói que a especialização do trabalhador em uma única parte da produção permitiria que o produto fosse realizado em menor tempo e dessa forma uma maior quantidade de produto em menor tempo. Dessa forma, eles poderiam colocar pessoas que não sabiam produzir um determinado produto em totalidade, mas aprendiam uma única fase no processo de produção, ex: Na construção de um sapato um mesmo artesão trabalhava o couro e o solado e ele mesmo construía o sapato, na divisão do trabalho, um artesão estava incumbido de trabalhar o couro que passava para outro que cortava o couro no formato desejável para a construção do sapato e outro construía o solado que passava para outro que anexava o solado ao couro trabalhado para o sapato. Esse processo dividido permitia que na confecção de um único sapato por um único trabalhador demorasse muito mais que por seis ou sete trabalhadores. Dessa forma produziam mais e poderiam diminuir o valor do produto sem ter prejuízos, mas dominar a economia de um determinado local. Esse processo por ser mais simples que no processo em totalidade poderiam ser


realizado por mulheres e crianças que sempre receberam menores salários que os homens. Outro trabalho realizado nesse momento de instauração do capitalismo foi o trabalho de alienação do trabalhadores quanto as ferramentas e o trabalho no campo. O trabalhador que participa de todo processe de produção fica livre para oferecer o seu produto a quem for e se esse mesmo trabalhador possuir os meios de produção estará livre para realizar oposição ao capitalista. De geração a geração os trabalhadores vão ficando cada vez mais dependentes do sistema, pois são cada vez mais alienados do processo de produção, chegando a ponto de o processo de produção ser dividido entre grandes empresas capitalistas. Através dos anos o capitalismo foi fortalecendo cada vez mais e o operariado mais dependente desse sistema econômico.

O Capitalismo

Faz-se necessário uma exposição mais específica referente ao capitalismo. Um simples processo de comercialização de mercadoria mediante uma moeda de troca não constitui o capitalismo ou a compra de um trabalho mediante troca de força de trabalho por moeda de troca não quer dizer que seja capitalismo. Para ser capitalismo deve-se estar ideologicamente instaurada a idéia de acumulação e a busca desenfreada de lucro sobre o trabalho alheio. O capitalismo é uma relação social onde um homem explora a força de trabalho de outro homem para suprir a sua própria subsistência e acumular capital.


A Acumulação

Em todos os modos de produção anteriores ao capitalismo existiu acumulação. A relação do homem com outros homens sempre teve a busca de lucro sobre uma relação de troca, mas não eram necessariamente capitalista, mas uma simples acumulação primitiva. Porém no final da idade média e no nascimento do capitalismo, no limem entre esses dois sistemas econômicos alguns contingentes propiciaram na instauração do capitalismo como um sistema econômico com domínio sobre todos os cidadão de uma determinada nação. Na Idade Média a relação entre empregador e empregado era servil dessa forma um Servo jurava honra ao seu Senhor o qual lhe entregava as condições necessárias para a aquisição de sua subsistência. Porém, algumas pessoas ficaram fora dessa relação, os artesãos e os burgueses. Os artesãos viajavam de feudo a feudo vendendo pequenos trabalhos artesanais e os burgueses, seus produtos que poderiam surgir por relações de troca entre os persas, chineses e indianos. Os burgueses e os artesãos formaram pequenos pontos de troca coletiva, nesses pontos eles ficavam por algum tempo que com o

tempo,

necessitavam de alguns meios facilitadores a estada nesses locais como casas para alojamento e feiras para troca. Com o tempo, em função do perigo nas viagens com algum dinheiro, criaram os bancos. Esses pontos foram crescendo até formarem pequenas cidades que com o tempo foram ganhando força durante a Idade Média e nesse contexto, já criara as condições necessárias para o nascimento capitalismo. Nas cidades se instalaram os artesãos que se unindo no processo de produção, nasceriam as primeiras manufaturas ou a divisão do trabalho com auxilio de máquinas com funcionamento pela força humana. Essas foram as condições básicas para o nascimento da acumulação capitalista.


A Acumulação Capitalista

Nos Feudalismo a relação era entre o Suserano e o Vassalo, essa relação era de cumplicidade e honra. O Vassalo trabalhava nas terras do Suserano e o Suserano recebia seu sustento mediante o trabalho do Vassalo. O produto criado mediante o trabalho do vassalo permitia uma pequena acumulação que permitia o suprimento das necessidades do Suserano como roupas, armas e caprichos, muitos desses confeccionados pelo artesão. O vassalo que não possuía a terra trabalhava nas terras do senhor e dela tirava o seu sustento. Na transição entre feudalismo e capitalismo o comércio, a cidade, a moeda e o fortalecimento dessas duas outras classes, burguesia e artesãos fez com que a sede pela acumulação e satisfação de caprichos por parte da Aristocracia ou Suseranos dificultasse a vida dentro dos feudos, dessa forma, os servos viram na cidade uma possível válvula de escape da tirania de seus senhores. Nas cidades instauraram as corporações de ofício ou organizações de artesãos além dos burgueses com seus pontos de venda. Essa nova forma de relação econômica permitiu a acumulação de capital e o enfraquecimento dos Senhores Feudais que perderam a força de trabalho que conseguia mediante a servidão. O enfraquecimento dos Senhores feudais os empurrou para o arrendamento de suas terras para permitir o a aquisição de renda para suprir suas necessidades e exageros. Nasce a relação tri entre proprietário da terra o que recebe o aluguel da terra arrendada, arrendatário que paga o aluguel e paga o salário do empregado e fica com o lucro dessa relação e o camponês assalariado. Os artesãos nas cidades com o passar do tempo e a necessidade de crescimento da produção viu-se na necessidade de contrato da mão de obra,


esse artesão possuidor dos meios de produção, com a venda dos produtos acumulava uma grande quantidade de lucro. O burguês que comercializava os produtos do artesão/manufatura e do arrendatário acrescia o lucro sobre todos os produtos tomando para si mesmo o lucro, acumulação.

Dentro dessas relações entre aristocracia, burgueses e artesãos ou, agora, empresas os que sempre perderam foram os operários ou trabalhadores assalariados.

Dos impostos e das relações de trabalho e salário dos trabalhadores

Depois dessa exposição breve e com grandes saltos na História sem datas, ou seja, uma passagem pela história, podemos analisar o momento presente ou o momento que vivemos hoje e das nossas relações sociais dentro do capitalismo atual.

Problemas atuais referente às relações no trabalho

O que mais se ouve hoje se refere a aumento de salários e melhorias das condições de trabalho e é fato que nossos trabalhadores não ganham para comerem e para suprirem suas necessidades básicas, além de trabalharem em péssimas condições de trabalho onde os próprios trabalhadores devem comprar suas ferramentas de trabalho ou utensílios de segurança para darem lucro a seus patrões. Essa realidade, que a um tempo refere-se a sistema privado, hoje pode ser encontrado no sistema público nos mais variados seguimentos de serviço


de uso público. A relação do trabalho no sistema público está muito parecida com o sistema privado.

O problema nas empresas É fato que o desejo do capitalista é acumular riqueza e capital e para isso ele deve criar mecanismos para que seu intento seja alcançado. Uma das formas que ele deve realizar é a divisão do trabalho e o trabalho coletivo, além desses deve investir nos meios de produção para aumentar a produção em menor tempo de trabalho para aumentar a absorção de mais valia do trabalhador assalariado. Outro detalhe é que essas mercadorias realizadas pelos trabalhadores assalariados devem ser vendidas e consumidas. Para serem consumidas os assalariados devem ser condicionados a consumirem cada vez mais para que a empresa possa cada vez mais acumular. Para que os assalariados consumam são condicionados pela mídia a criarem um instinto de consumo onde o sentido de sua vida está no consumo e não se veem fora do processo de compra e venda de produtos e mercadorias e se, por acaso acontecer, esse assalariados desenvolvem as mais variadas doenças que os fazem novamente consumir, antes mercadorias agora remédios. Dessa forma, os trabalhadores fazem voltar suas aquisições novamente á mão do capitalista que não está preocupado com o produto que sua empresa realiza, mas no quanto de dinheiro e lucro ela pode lhe render. Outro mecanismo criado pelas empresas é que à medida que ela procura diminuir o tamanho da folha de pagamento ela despede uma certa quantidade de trabalhadores que sem os meios de produção e alienado da produção de um determinado produto, fica a mercê das empresas e a mendigar salário procurando que compre um produto já caro demais, sua força de trabalho. Essa grande busca por trabalho faz com que o trabalho esteja cada vez mais barato. E enquanto houver pessoas em busca de emprego o trabalhador se submeterá a trabalhar a qualquer preço e o empregador, pagar qualquer salário.


O problema nos serviços públicos

Por muito tempo o serviço público foi procurado e representado como um lugar de estabilidade de emprego e de um lugar de bons salários, porém com a grande busca pelo serviço público o salário foi desvalorizado e a competição acirrada. Hoje os cargos comuns do serviço público possuem péssimos salários criando assim uma condição de trabalho para os trabalhadores assalariados que realizam trabalho para a população e recebem seu salário pelo governo.

Os Impostos

Todas as civilizações criaram formas de sustentar uma classe de trabalhadores que saia de dentro do operariado comum e passam a trabalhar diretamente com as questões políticas, de segurança e religiosa. Esses trabalhadores para organização da sociedade e coerção quando, aos seus próprios olhos, são necessários esses trabalhadores recebe do Estado sua subsistência. Na nossa sociedade o Estado toma os impostos das empresas e dos trabalhadores para suprir os gastos do próprio Estado. Os gastos do Estado são com os vários seguimentos da sociedade para preservar o bem estar de cada cidadão. Os impostos são divididos nos seguimentos de segurança pública, saúde, educação, habitação, pavimentação, saneamento básico, transito, etc. todos seguimentos de uso direto pelos cidadãos. A captação dos impostos


Porém há uma grande revolta por parte dos trabalhadores e empresários quanto à cobrança de impostos, analisaremos agora as relações entre empresa, estado e trabalhadores quanto os impostos.

O Estado O Estado necessita preservar o bem estar da população. Precisa garantir a alimentação na assistência social, precisa deixar as ruas em ordem para a locomoção de trabalhadores e empresas, precisa construir escolas de ensino básico e superior de qualidade além de investir no desenvolvimento de tecnologia e pesquisa, precisa também garantir o direito de uma pessoa a não se enquadrar no sistema capitalista, dessa forma, deve construir albergues e postos de alimentação para mendigos. O Estado também deve assegurar os trabalhadores que durante toda a vida contribuíram com o Estado quando não podem mais produzir e recebem do estado sua aposentadoria; os trabalhadores perdem a saúde devem ficar por um determinado tempo distante do processo de produção e o Estado deve assegurá-lo durante todo esse tempo. O Estado deve assegurar a segurança pública, deve financiar mecanismos de repressão dos que buscam privar a sociedade civil da liberdade, esse detratores devem ser aprisionados e mantidos longe do restante da população e para isso o Estado cria presídios, porém, os detratores não podem ser presos sem serem julgados, então o Estado deve criar mecanismos de pensar a Ética e a Justiça, esses mecanismos têm o Poder de, se julgado, encaminhar o detrator ao presídio. O Estado deve também ter representantes da população para pensar a distribuição da renda (dos impostos) e criar leis polêmicas de interesse coletivo, esses representantes devem ser financiados pelo Estado. Enfim, o Estado deve captar e distribuir os impostos.

As Empresas


As empresas são detentoras dos meios de produção e contrata trabalhadores para realizar o trabalho na criação e produção de mercadorias além de venderem essas mercadorias que são consumidas pelos próprios trabalhadores. As empresas pagam impostos para o Estado os quais são revertidos nos produtos que são vendidos e são descontados também dos salários dos trabalhadores. A maior busca das empresas é em investir para crescer. O crescimento das empresas significa a compra de mais meios de produção para produzir mais e acumular mais valia dos trabalhadores e também significa compra de tecnologias mais desenvolvidas que significa menor número de trabalhadores na realização do produto e diminuição de funcionários o que implica no maior lucro das empresas e diminuição de gastos com funcionários. Todos os gastos das empresas com matéria prima, pagamento de funcionários, impostos, investimentos em meios de produção e tecnologia e equipamentos de segurança dos funcionários são revertidos ás mercadorias e esses produtos são consumidos pelos trabalhadores, ou seja, o operariado.

Os trabalhadores/ O operariado O operariado são os trabalhadores assalariados, os que separados dos meios de produção ficam livres para venderem sua força de trabalho ao capitalista detentor dos meios de produção. O trabalhador é a base de sustentação de todo o sistema ele trabalha para a indústria e faz a mercadoria, trabalha para o comercio e vende o produto realizado pelo trabalhador da industria e recebe o salário que serve para pagar o imposto para sustentar o trabalhador do Estado e também para reverter em benefícios para a os trabalhadores que foram destroçados nos trabalhos nas industrias e comércio e com a sobra de seu salário ele compra o alimento, a


roupa e a locomoção para chegar ao ambiente do trabalho e também, nesses produtos são embutidos todos os impostos pagos pela empresa ao Estado.

A Base da pirâmide

Os trabalhadores é o sustentáculo principal desse sistema eles sustentam e financiam todo o processo, porém são os que menos recebem, os que pior vivem nesse sistema. Mas surge o questionamento: Se os trabalhadores são o sustentáculo da pirâmide e do sistema e se sem eles nada poderíamos fazer, ou seja, nada do que fora criado e produzido até hoje, não teria sido composto sem o trabalho coletivo, porque os trabalhadores se submetem a trabalhar nessas condições de trabalho e por que não reivindicam melhores condições e salários e se reivindicam por que não conseguiram até o presente momento?

A formação da classe operária A expropriação camponesa que aconteceu no séc. XV criando a propriedade privada e o trabalho assalariado na Europa produziu grandes revoltas e várias guerras civis, além de precisar de um união entre o Estado e a Burguesia, ou seja, os Nobres, ao perceberem que perdiam espaço para a Burguesia com a instituição do dinheiro como principal moeda de troca tomaram o Estado e centralizaram o poder dessa forma criaram leis que mantinham o seu poder e limitavam o poder e crescimento da burguesia e deixavam os trabalhadores a mercê das mais bizarras atrocidades. O Estado criou leis que delimitavam o território do país e a nação que ali estava inserido, dessa forma, nas limitações do Estado quem detinha o poder supremo era o Rei. O Estado buscou nas leis romanas elementos jurídicos que legitimavam a propriedade privada e a comercialização da terra. Dessa forma, os trabalhadores estavam a mercê, pois não possuíam a


propriedade da terra, dessa forma eram obrigados a trabalhar nas piores condições de trabalho pelo fato de o Estado ainda não viver revoltas de trabalhadores em busca de melhores condições de trabalho e salário. O Estado e os Trabalhadores do início do capitalismo precisaram criar mecanismos de formar a mente dos trabalhadores e condicioná-los as novas condições de trabalho e aceitação do novo modelo de produção. Esses mecanismos eram a religião cristã, o Estado, a escola e a segurança pública na repressão do que não se enquadravam ao novo sistema. Esses mecanismos seguem até o presente momento funcionando para o mesmo fim porém com alguns poucos incrementos.

Religião Cristã

A Religião Cristã coloca uma falsa idéia de paraíso pós morte e pré determinação de uma força superior anterior a distribuir os vários cidadãos nas mais variadas condições da sociedade dessa forma as pessoas são condicionadas a aceitar o seu estado de precariedade e não reivindicar melhores condições de vida, além de se resumir todo seu pensamento no querer de uma divindade superior com força e presença superior a qualquer ser material e que pode realizar qualquer coisa sobre a matéria mediante seu próprio querer, dessa forma, se o querer humano não é realizado é porque essa divindade superior não quer. A religião permite que a classes sociais não mobilizem além de impedir que o homem lute pelos seus direitos e depender exclusivamente dessa entidade superior. Ficam, dessa forma, alienados de sua própria condição de agente transformador da sociedade e transformador da sua própria condição de liberdade nesse sistema competitivo. Ou seja, enquanto muitos estão condicionados a aceitação do seu destino miserável a reclamar ou a louvar um deus inexistente a espera de uma eternidade de luxo e prazer alguns poucos vivem um paraíso na terra.


As religiões, principalmente cristãs absorveram os conceitos e pilares do capitalismo e seguem suas leis, ou seja, colocam na cabeça dos fiéis a competição do capitalismo, a acumulação e exibição do produto acumulado além de justificar a não acumulação por conceitos como fé ou agrado divino aos atos realizados por um determinado sujeito, além de procurar justificar nos escritos tidos por eles como sagrados essa formação de mentalidade. Em fim, a religião foi uma grande ferramenta na formação da mentalidade capitalista e condicionamento dos primeiros trabalhadores e realizam um esplêndido trabalho até os dias atuais.

Estado

Um Estado justo cria leis para o bem estar da sociedade como um todo, tanto os empresários e os burgueses quanto a classe operária e os que não se enquadram nem bem em uma ala ou em outra, os chamados burgueses assalariados os quais se destacam pelo fato de saírem do processo de produção, mas ainda recebem salário e os pequenos burgueses que são os que com o tempo de trabalho juntaram uma determinada quantia de capital e comprou os meios de produção e passaram a trabalhar sem salário e ficam com toda a realização do seu próprio trabalho, esses são profissionais liberais, e prestadores de serviços, alguns desses continuam no processo de produção, mas empregam alguns funcionários e deles recebem mais valia. O Estado atual trabalha para preservar a liberdade política e econômica dos trabalhadores e dos empresários. Essa liberdade política acontece pela participação popular no voto que permite uma rotatividade no poder e impede a centralização do poder. Essa liberdade política, mais parece um desleixo político que faz com que a execução das leis demorem cada vez mais e os trabalhadores não veem seus direitos cumpridos definitivamente, porém os empresários, por serem os detentores do poder econômico tem mais força de voz pela coerção financeira ou pela compra de legisladores e sistemas de informação.


A busca de diminuição do poder do Estado fez com que desaparecesse sua expressividade quanto as necessidade da classe trabalhadora e que mais parece uma ferramenta de concessão de direitos e privilégios às empresas e que detém o maior poder.

Escola

A escola sempre foi um mecanismo de formação ideológica e preservação dos valores das classes dominantes a escola atual corta o cordão umbilical logo na primeira infância e coloca na criança a mentalidade que privilegiará a manipulação da classe dominante e a permanência do sistema de acumulação capitalista. Em outros sistemas de produção era interessante a educação pela família onde a criança aprenderia um oficio e geralmente o ofício do pai e da mãe. Do pai aprenderia o trabalho na agricultura ou na manipulação e transformação de objetos para a troca por alimento, aprenderia a caça e a segurança de seu povo contra animais que pudessem tirar a paz dos habitantes, aprenderia a religião e a política para poder governar segundo os preceitos antigos. Com a mãe a criação dos filhos na primeira fase, a confecção de roupas, e utensílios domésticos e da feitura dos alimentos quanto a cozimento, fermentação e organização do cardápio quanto alimentos, também aprendia as ervas medicinais e as venenosas para se protegerem previamente. No nascimento do capitalismo (não em sequencia) os homens e mulheres foram separados da terra para que seu suor fosse transformado em capital acumulado, com o tempo foram separados dos ensinamentos dos antigos e foram inseridos numa religião que unificassem sua unidade para e que afirmasse sua inferioridade ante a mundo divino e sua total dependência de energias e seres inanimados. Depois foram separados dos meios e ferramentas de produção além de serem separados do processo de produção, sendo dotados do conhecimento de uma única parte do processo de produção.


Nessa ultima fase do capitalismo os homens são cada vez mais separados da família o que faz com que os homens percam os laços de envolvimento entre a família e façam laços com produtos e mercadorias, tendo sua sensação de felicidade e liberdade nos produtos que consomem, além disso, essa separação faz com que o novo ser possa ser formado nas mais variadas necessidades do sistema e esteja adaptado a viver em qualquer lugar, mesmo longe da família, os quais estavam separados desde o nascimento. A escola é mais um mecanismo de enquadramento dos trabalhadores no sistema de acumulação.

Segurança pública A segurança pública é financiada pelo Estado em função das empresas para procurar enquadrar o que mesmo a partir da religião e da escola não foram enquadrados. Entende-se por segurança pública não só a polícia ou o sistema prisional, mas também os hospícios e manicômios que enquadram os que por algum distúrbio psicótico não enquadraram no sistema de acumulação de capital. O esquadrão da segurança pública usam a repressão e a coerção, além de aplicação de remédios nos não enquadrados para tirarem desses transgressores das virtudes capitalistas, mais valia e acumulação capital.

As empresas e os sistemas de propagação da informação Os maiores manifestadores da insatisfação quanto a cobrança de impostos são os empresários os que se valem dos sistemas de informação para colocarem os trabalhadores públicos e privados e os servidores públicos e prestadores de serviços em conflito para privilegiarem seus objetivos de acumulação.


As empresas também usam os sistemas de informação para formarem a atual ideologia e mentalidade de acumulação e consumo de produtos produzidos pelo operariado e roubados legalmente pelos capitalistas.

A mídia A mídia são no cerne da questão empresas que também buscam acumular capital mediante a mais valia de trabalhadores especializados na construção e propagação da informação. Para financiar os meios de produção e propagação de informações e entretenimento as empresas de comunicação vendem parcelas do seu horário transmissão de informação para empresas que lançam a informação dos seus produtos. Com o crescimento do poder das empresas, ou seja, dos capitalistas ou o crescimento do seu poder econômico eles passaram a influir na formação da mentalidade de toda a classe operária e dessa forma, com a limitada informação libertadora que recebem e com a maciça informação que os condicionam ao matadouro, ou às empresas, veem-se sem escolha se não venderem sua força de trabalho a qualquer preço e consumirem produtos metralhados constantemente em todos os meios de informação. Na realidade atual percebe-se que toda mídia foi tomada pelas empresas sendo a própria mídia uma empresa que não está nem um pouco preocupada com a qualidade das informações e com a estética dos produtos culturais que disseminam, mas com a acumulação sem limites de capital. Dessa forma fazem com que os trabalhadores permaneçam alienados quanto a imensidão do mundo em que vivem e quanto a imensidão de seu poder para ditarem suas próprias regras e organização de suas ações. A mídia atual fazem com que os trabalhadores vejam somente o Estados Unidos da América e alguns poucos países europeus e colocam esses como modelos superiores de vida e formas de vidas a serem seguidas e copiadas por todos os trabalhadores. Ela também faz com que ao invés de os


trabalhadores procurarem a organização para busca de melhores salários e condições de trabalho, coloca os trabalhadores uns contra os outros deixando as empresas como santas mediadoras da boa vida dos trabalhadores, o que na verdade não são, eles os principais demônios da atual sociedade e os responsáveis de todas as atrocidades quanto a violência, forme e miséria espiritual e material dos Homens.

Trabalhadores V Trabalhadores

Todos os que recebem salários são trabalhadores e os que não o recebem são acumuladores de sangue e suor materializado em Capital. Dessa forma entende-se como operariado tanto os que acordam de manhã e se direcionam a uma fabrica para adquirir seu sustento, quanto os que trabalham para a população e recebem seu salário pelo estado e também os que foram postos para nos representarem no congresso. Todos são trabalhadores e com seu trabalho pagam sua carta de alforria com o dinheiro mediante o salário. É fato que as condições de trabalho de um trabalhador numa linha de produção ou limpando o chão de uma empresa, ou do que limpa e faz a manutenção de uma rua ou rodovia em relação ao trabalhador que gesta uma empresa e o que tem uma linha de produção ou de um galpão de empresa ou do que ocupa um cargo de confiança numa determinada secretaria governamental ou dos nossos representantes no senado e congresso é completamente diferente. Porém, são todos trabalhadores. Também são diferentes as condições de trabalho e salário de representantes dum povo de um pais subdesenvolvido quanto ao de um pais desenvolvido totalmente industrializado que tem empresas de exploração distribuídas pelo mundo. Também são diferentes as condições de trabalho de um trabalhador de uma empresa de informação e entretenimento de uma pais pobre quanto as


condições de trabalho e salário de uma empresa mundial de informação e entretenimento. São todos trabalhadores assalariados que vendem sua força de trabalho para suprir suas necessidades e adquirir seu sustento.

A principal forma de manipulação empresarial As empresas compram com o seu poder os horários de divulgação de seu produto nos horários das empresas de informação, dessa forma se a determinada empresa colocar qualquer informação que coloque em risco a acumulação desse determinado empresário pode colocar em risco a sua própria acumulação dessa forma ela interfere na divulgação plena das informações e faz com que a população não tenha acesso a informação pura e sem intermediários, além de serem vetadas várias informações de interesse público e de risco privado nas mesas de reunião dos pensadores e detentores das informações. Outro dado interessante é que os candidatos aos cargos de representatividade publica são financiados pelas grandes empresas e, pode ser que pensem nas eleições seguintes se terão o financiamento de sua campanha pelas mesmas empresas, dessa forma, pode ser que não aprovassem uma lei de interesse público e e que colocasse em risco o interesse de acumulação dos capitalistas. Assim estamos sem a imparcialidade tão esperada pela mídia e não podemos confiar na equidade e justiça de nossos representantes nas assembléias, senado e congresso. Os trabalhadores são jogados a se digladiarem entre si e esquecem ou não sabem que o ponto de acumulação e de exclusão de seus direitos são os mesmos que os empregam e tanto reclamam dos impostos cobrados pelo Estado e justificam assim os pequenos salários e as precárias condições de trabalho.


Quem verdadeiramente ganha com os impostos

Alguns exemplos: Ex. Um trabalhador depois de muito tempo trabalhando numa empresa é afastado por doença ou acidente de trabalho. Todo mês desde sua entrada na empresa fora descontado uma parcela percentual de todo seu salário tomado pelo Estado, agora, inabilitado a exercer a função que exercia quanto gozava de plena saúde, receberá um pouco de dinheiro até poder ser re inserido no trabalho e a empresa novamente acumular pela tomada de suor e sangue desse determinado trabalhador. Questionamento: se a empresa lucrou tanto com esse trabalhador não era ela a responsável pelo suprimento desse trabalhador no momento em que ele mais necessita? E se quando gozava de boa saúde a empresa acumulou capital com seu trabalho, não é ela agora a responsável de financiar remédios e médicos para esse trabalhador? Ex. A criança nasce e logo cedo cortam o seu cordão umbilical com a família e a colocam numa creche e lá ela aprende a conviver com os mais variados tipos de pessoas, lá ela aprende a se relacionar e saber até onde vai a sua liberdade ou onde começa a dominação na falca democracia. Depois ela entra na escola e lá fica até o ensino médio se não for ao ensino superior ou técnico vai para a empresa. Mas suponhamos que passe pela formação técnica, superior e faça uma pós graduação, saia do país e faça uma pós graduação um pais desenvolvido com tudo financiado

pelo

Estado.

Suponhamos que toda a formação desse sujeito tenha sido realizada pelo Estado e esse mesmo sujeito entre numa empresa e lá receba o seu salário. Questionamento:


Se o Estado financiou toda a formação desse sujeito porque a empresa agora retirará mais valia dessa mão se obra qualificada e totalmente enquadrada e formatada para vivencia numa empresa? Não seria justo que agora a empresa retornasse algo para o Estado para que pudesse financiar a formação de outro sujeito? Ou mesmo assim, não seria justo que todo o produto realizado por esse sujeito não tivesse o encargo tributário que foi gasto na sua formação?

Ex. Suponhamos que uma empresa de transportes use a rodovia ou outra qualquer via pública e dessa rua seus funcionários supra suas necessidades básicas e essa determinada acumule capital com a mais valia absorvida pelo trabalho realizado pó esse sujeito. Questionamento: Se a empresa é a que mais usa essa rodovia, não seria justo que somente ela pagasse o pedágio para passar por ela? Ou se numa via pública ela mesma financiar o recapeamento?

Ex. Se um determinado sujeito perde seu emprego e depois de muito tempo de procura, perceba alguma forma não legal para aquisição de seu sustento. Questionamento: Não seria responsabilidade da empresa que o despediu a segurança dos outros trabalhadores?

Poderia lançar outros tantos exemplos mas esse já dão entender aonde pretendo chegar.


A verdadeira luta

Todos os trabalhadores em busca de melhores salários e condições de trabalho formam brigas contra o Estado e culpam os nossos representantes das suas péssimas condições de trabalho, é fato que uma parcela de culpa enorme seja sim dos que movimentam o Estado, mas o que na verdade acontece é que estamos todos manipulados pelas empresas que nos colocam nós contra nós mesmos. A verdadeira luta dos trabalhadores deve ser contra a acumulação desenfreada das empresas que preferem lançar mão de tecnologias para diminuir o corpo de funcionários para aumentar seus lucros o que aumenta de uma maneira significante a violência, consumo de drogas, prostituição e roubos em todas as cidades principalmente nos países subdesenvolvidos. Elas, as empresas, colocam informações sem o menor sentido lógico nos aparelhos de propagação de informação e colocam os trabalhadores uns contra os outros e permanecem como sacerdotes do grande e poderoso dinheiro, o que verdadeiramente o são! Os operários do serviço público ao brigarem e procurarem melhores condições de salário e condições de trabalho não pode limitar sua luta contra o Estado e os Legisladores, mas procurarem também aprovarem leis que mecham na acumulação dos Capitalistas para onde vai toda a riqueza da classe operária. A diminuição dos impostos

A classe operária ao buscar a diminuição de impostos toma para si mesmo a briga que não é sua. Se diminuírem os impostos os trabalhadores estarão verdadeiramente a mercê dos empregadores capitalistas e estarão em disjunção dos seus direitos os quais são supridos por esses mesmos impostos absorvidos do mísero salário que recebem.


Quem ganhará com a diminuição dos impostos será sempre os capitalistas que pagarão menos impostos, acumularão mais e investirá em tecnologia para lançar fora trabalhadores para obterem maiores lucros. Mesmo que os produtos, com a diminuição dos impostos fiquem mais baratos, onde buscarão sustento quando não possuírem mais força para vender em troca de salário? E como comprarão os produtos que tanto querem se não tem mais salário? Afirmo, não terão nem o sustento para sua divina prole! A possível conquista Se conseguirmos um dia diminuir o poder econômico das empresas com uma efetiva participação pública aumentando o poder do estado pela formação clara e imparcial da população e participação em toda a votação da mais banal lei do governo federal, estadual e municipal. Dessa forma os políticos sustentados pelos grandes capitalistas não terão para onde fugir. Além de diminuir o poder da mídia produzindo cidadãos críticos verdadeiramente que saibam como entender e buscar as informações verdadeiras com embasamento e comprovação cientifica, pela experimentação que questionará toda e qualquer informação propagada pela televisão, rádio, jornais e revistas impressos e toda e qualquer mídia eletrônica. Quando conseguirmos isso faríamos que os capitalistas financiassem todos os meios de acumulação de capital e, ao invés de cortarem nossos cordões umbilicais com a família e tirarem todos nosso tempo de convívio e lazer com nossos queridos, cortássemos sua manipulação do Estado e das Indústrias de Informação e Sistemas de Comunicação. Uh-Topus-ia... sê bão di mais!!!!!


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