Artropodos 2015 - BioS

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ZOOLOGIA IV

ARTRÓPODOS Profª. M.Sc. Mary Ann Saraiva


ARTRÓPODOS INSETOS CRUSTÁCEOS ARACNÍDEOS QUILÓPODOS DIPLÓPODOS Animais triblásticos, celomados, protostônios, simetria bilateralI e segmentados (tagmas).


ARTRÓPODOS – CARACTERÍSTICAS GERAIS • Patas articuladas e músculos

• Exoesqueleto quitinoso


DIGESTÃO DE ARTRÓPODOS

ESCORPIÃO EM DETALHE


SISTEMA CIRCULATÓRIO ABERTO

INSETOS, QUILÓPODOS E DIPLÓPODOS SANGUE SEM PIGMENTO RESPIRATÓRIO


RESPIRAÇÃO DE ARTRÓPODOS


SISTEMA NERVOSO DOS ARTRÓPODOS

Estruturas sensoriais de insetos: • cercos (percepção da pressão) • antenas (quimiorrecepção) • olhos simples e compostos (visão de 360°) • tímpano oval no abdome (audição) • pelos tácteis


SISTEMA EXCRETOR


SISTEMA REPRODUTOR


TRILOBITA extinto

CLASSIFICAÇÃO FILO ARTRÓPODA SUB-FILOS HEXAPODA

CRUSTACEA

MYRIAPODA

CHELICERATA MALACOSTRACA CLASSES

ARACNIDA

INSECTA

QUILOPODA

ENTOGNATA

DIPLOPODA

(COLLEMBOLA) * Primitivos e pouco estudadas


ARTRÓPODOS - MORFOLOGIA


ARTRÓPODOS - MORFOLOGIA Região frontal do prosoma

Quelícera Aguilhão

Glândulas de veneno


REPRODUÇÃO DE INSETOS -Dióicos -Fecundação interna -Desenvolvimento:

AMETÁBOLO HOLOMETÁBOLO

ANIMAÇÃO

HEMIMETÁBOLO

NINFA ovo

ninfa

adulto

DE GAFANHOTO


REPRODUÇÃO DE ARACNÍDEOS

-Dióicos -Fecundação interna -Desenvolvimento direto

-Há partenogênese em carrapatos Exúvia de aranha

-Carrapatos têm larvas com 6 patas


REPRODUÇÃO DE CRUSTÁCEO -Monóicos ou dióicos

-Fecundação interna ou externa

NAUPLIO ZOEA

-Desenvolvimento direto ou indireto

PÓS-LARVA

ADULTO


ASAS DOS INSETOS • Os únicos invertebrados capazes de voar são os insetos, cujas asas são estruturas laminares, revestidas por exoesqueleto quitinoso, onde se distinguem as nervuras, onde circula a hemolinfa; ainda há nas asas traquéias que ajudam na sustentação desses apêndices e na oxigenação das células. • Os primeiros insetos voadores tinham 4 asas membranosas, bem eretas, semelhante ao que verificamos nas libélulas. Em muitos insetos as asas anteriores sofreram modificações que colaboraram para proteção das asas membranosas posteriores. Há os seguintes tipos de asas:

• Tégminas: são asas anteriores mais espessas que as asas membranosas e protegem as asas membranosas quando o inseto está pousado. Ocorre em grilos e gafanhotos. • Hemiélitros: são asas anteriores cuja base é espessa. Ocorre em percevejos, barbeiros e demais insetos da ordem hemíptera. • Élitros: são asas anteriores espessas e recurvadas. Ocorre em coleópteros, como joaninhas e besouros. • Balancins ou halteres: são asas posteriores reduzidas, auxiliando no equilíbrio quando os mosquitos, moscas (ordem Díptera) voam.


APROFUNDAMENTOS I. Veja esses padrões diferenciados de reprodução sexuada em alguns artrópodes • Partenogênese: o óvulo desenvolve-se sem ter ocorrido fecundação. Pode ser: - arrenótoca (óvulos produz apenas machos, ex: zangões), - telítoca (óvulos produzem apenas fêmeas; ex: fêmeas de pulgões afídeos, carrapatos); - deuterótoca (óvulos produzem machos e fêmeas; ex: alguns pulgões). A partenogênese pode ser: • Haplóide: surgem de óvulos (n) • Diplóíde: quando um óvulo é produzido por mitose ou meiose (precedida de uma tetrapoidia). É comum em insetos e lagartos. • Pedogênese: caso especial de partenogênese em que uma larva produz óvulo que formam outras larvas sem fecundação. Ex: larvas da mosca Miastor; PSIU!!! Também ocorre em Schistossoma sp. (Platelminto) quando penetra no caramujo (quando as rédias vão formar as cercárias).


APROFUNDAMENTOS II.

Ecdise em insetos e crustáceos

• A troca de exoesqueleto dos insetos depende de órgãos endócrinos, como o cérebro, as glândulas protorácicas, corpora cardíaca e corpora alata. • A glândula protorácica produz ecdisona, sob estímulo do hormônio HPTT, cuja ação é desencadear processos que culminam com a eliminação do exoesqueleto antigo e secreção de um novo exoesqueleto. • A glândula corpora alata secreta o hormônio juvenil, que mantém o inseto em estádio jovem. • Na ecdise dos crustáceos atua os órgãos X (inibem ecdise) e o hormônio Y (determina a ecdise) Atuação da Ecdisona • A ecdisona vai para células da epiderme e determina que elas cresçam. Esse aumento de volume das células epidérmicas gera uma pressão que provoca a apólise (descolamento) do tegumento (exoesqueleto). O novo exoesqueleto vai sendo produzido por células epidérmicas e o velho exoesqueleto vai rompendo e é destacado do corpo (exúvia).


APROFUNDAMENTOS III. Exoesqueleto e Movimentação • No exoesqueleto dos artrópodes temos os escléritos, que são placas que se conectam através de articulações laminares flexíveis escondidas. Os músculos que conectam os escléritos permitem que os insetos executem movimentos precisos.


EVOLUÇÃO NOS INSETOS • Os insetos estão em toda parte, exceto no ambiente marinho. Para se adaptarem a ambientes tão diversos, os insetos passaram por três grandes marcos evolutivos: • 1° marco – surgimento das asas • 2° marco – capacidade de dobrar as asas, hoje presente em 99% dos insetos. • 3° marco – diz respeito ao desenvolvimento das asas, que ocorre entre o estágio imaturo e o adulto. As asas podem se desenvolver a partir de gemas alares que ficam no corpo da ninfa (ocorre em hemimetábolos como barata, gafanhoto, percevejos, etc.); outro grupo são os endopterigotos (holometábolos), em que o desenvolvimento das asas ocorre na metamorfose, quando estão dentro de uma pupa ou crisálida.


APARELHO BUCAL - INSETOS

Aparelho sugador da borboleta

Aparelho lambedor da abelha

Aparelho picador do percevejo

Mastigador – corta e amassa alimentos. Ex: gafanhoto, barata, besouros. Sugador – sugar líquidos. Ex: borboletas e mariposas. Lambedor – corta, amassa e suga alimentos. Pode ser dito embebedor. Ex: moscas, abelhas. Picador – perfura e suga líquidos. Ex: mosquito, percevejo, pulgas.


ARANHAS PEÇONHENTAS Armadeira (18cm) Gênero Phoneutria Toxina neurotóxica e cardiogênica Aranha-marrom (4cm) Gênero Loxosceles Forma teias irregulares. Toxina necrosante e hemolítica

Viúva-negra (3 cm) Gênero Latrodectus Toxina neurotóxica Aranha-de-jardim (8cm) Gênero Lycosa Toxina necrosante


ESCORPIÕES PEÇONHENTOS

A picada causa dor no local. Em crianças pode ocorrer arritmia cardíaca, edema agudo de pulmão e morte (rara).

Escorpião-marrom

Escorpião-amarelo

Tityus bahiensis

Tityus stigmurus

Tityus serrulatus

Reprodução apenas por partenogênese presença de um triângulo escuro na face dorsal anterior do cefalotórax; pré-abdômen com uma faixa escura central bem definida e duas laterais discretas na face dorsal; presença de serrilha na face dorsal do 3 o e 4 o segmentos da cauda; presença de espinho subaculear no telson.


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