ZOOLOGIA IV
ARTRÓPODOS Profª. M.Sc. Mary Ann Saraiva
ARTRÓPODOS INSETOS CRUSTÁCEOS ARACNÍDEOS QUILÓPODOS DIPLÓPODOS Animais triblásticos, celomados, protostônios, simetria bilateralI e segmentados (tagmas).
ARTRÓPODOS – CARACTERÍSTICAS GERAIS • Patas articuladas e músculos
• Exoesqueleto quitinoso
DIGESTÃO DE ARTRÓPODOS
ESCORPIÃO EM DETALHE
SISTEMA CIRCULATÓRIO ABERTO
INSETOS, QUILÓPODOS E DIPLÓPODOS SANGUE SEM PIGMENTO RESPIRATÓRIO
RESPIRAÇÃO DE ARTRÓPODOS
SISTEMA NERVOSO DOS ARTRÓPODOS
Estruturas sensoriais de insetos: • cercos (percepção da pressão) • antenas (quimiorrecepção) • olhos simples e compostos (visão de 360°) • tímpano oval no abdome (audição) • pelos tácteis
SISTEMA EXCRETOR
SISTEMA REPRODUTOR
TRILOBITA extinto
CLASSIFICAÇÃO FILO ARTRÓPODA SUB-FILOS HEXAPODA
CRUSTACEA
MYRIAPODA
CHELICERATA MALACOSTRACA CLASSES
ARACNIDA
INSECTA
QUILOPODA
ENTOGNATA
DIPLOPODA
(COLLEMBOLA) * Primitivos e pouco estudadas
ARTRÓPODOS - MORFOLOGIA
ARTRÓPODOS - MORFOLOGIA Região frontal do prosoma
Quelícera Aguilhão
Glândulas de veneno
REPRODUÇÃO DE INSETOS -Dióicos -Fecundação interna -Desenvolvimento:
AMETÁBOLO HOLOMETÁBOLO
ANIMAÇÃO
HEMIMETÁBOLO
NINFA ovo
ninfa
adulto
DE GAFANHOTO
REPRODUÇÃO DE ARACNÍDEOS
-Dióicos -Fecundação interna -Desenvolvimento direto
-Há partenogênese em carrapatos Exúvia de aranha
-Carrapatos têm larvas com 6 patas
REPRODUÇÃO DE CRUSTÁCEO -Monóicos ou dióicos
-Fecundação interna ou externa
NAUPLIO ZOEA
-Desenvolvimento direto ou indireto
PÓS-LARVA
ADULTO
ASAS DOS INSETOS • Os únicos invertebrados capazes de voar são os insetos, cujas asas são estruturas laminares, revestidas por exoesqueleto quitinoso, onde se distinguem as nervuras, onde circula a hemolinfa; ainda há nas asas traquéias que ajudam na sustentação desses apêndices e na oxigenação das células. • Os primeiros insetos voadores tinham 4 asas membranosas, bem eretas, semelhante ao que verificamos nas libélulas. Em muitos insetos as asas anteriores sofreram modificações que colaboraram para proteção das asas membranosas posteriores. Há os seguintes tipos de asas:
• Tégminas: são asas anteriores mais espessas que as asas membranosas e protegem as asas membranosas quando o inseto está pousado. Ocorre em grilos e gafanhotos. • Hemiélitros: são asas anteriores cuja base é espessa. Ocorre em percevejos, barbeiros e demais insetos da ordem hemíptera. • Élitros: são asas anteriores espessas e recurvadas. Ocorre em coleópteros, como joaninhas e besouros. • Balancins ou halteres: são asas posteriores reduzidas, auxiliando no equilíbrio quando os mosquitos, moscas (ordem Díptera) voam.
APROFUNDAMENTOS I. Veja esses padrões diferenciados de reprodução sexuada em alguns artrópodes • Partenogênese: o óvulo desenvolve-se sem ter ocorrido fecundação. Pode ser: - arrenótoca (óvulos produz apenas machos, ex: zangões), - telítoca (óvulos produzem apenas fêmeas; ex: fêmeas de pulgões afídeos, carrapatos); - deuterótoca (óvulos produzem machos e fêmeas; ex: alguns pulgões). A partenogênese pode ser: • Haplóide: surgem de óvulos (n) • Diplóíde: quando um óvulo é produzido por mitose ou meiose (precedida de uma tetrapoidia). É comum em insetos e lagartos. • Pedogênese: caso especial de partenogênese em que uma larva produz óvulo que formam outras larvas sem fecundação. Ex: larvas da mosca Miastor; PSIU!!! Também ocorre em Schistossoma sp. (Platelminto) quando penetra no caramujo (quando as rédias vão formar as cercárias).
APROFUNDAMENTOS II.
Ecdise em insetos e crustáceos
• A troca de exoesqueleto dos insetos depende de órgãos endócrinos, como o cérebro, as glândulas protorácicas, corpora cardíaca e corpora alata. • A glândula protorácica produz ecdisona, sob estímulo do hormônio HPTT, cuja ação é desencadear processos que culminam com a eliminação do exoesqueleto antigo e secreção de um novo exoesqueleto. • A glândula corpora alata secreta o hormônio juvenil, que mantém o inseto em estádio jovem. • Na ecdise dos crustáceos atua os órgãos X (inibem ecdise) e o hormônio Y (determina a ecdise) Atuação da Ecdisona • A ecdisona vai para células da epiderme e determina que elas cresçam. Esse aumento de volume das células epidérmicas gera uma pressão que provoca a apólise (descolamento) do tegumento (exoesqueleto). O novo exoesqueleto vai sendo produzido por células epidérmicas e o velho exoesqueleto vai rompendo e é destacado do corpo (exúvia).
APROFUNDAMENTOS III. Exoesqueleto e Movimentação • No exoesqueleto dos artrópodes temos os escléritos, que são placas que se conectam através de articulações laminares flexíveis escondidas. Os músculos que conectam os escléritos permitem que os insetos executem movimentos precisos.
EVOLUÇÃO NOS INSETOS • Os insetos estão em toda parte, exceto no ambiente marinho. Para se adaptarem a ambientes tão diversos, os insetos passaram por três grandes marcos evolutivos: • 1° marco – surgimento das asas • 2° marco – capacidade de dobrar as asas, hoje presente em 99% dos insetos. • 3° marco – diz respeito ao desenvolvimento das asas, que ocorre entre o estágio imaturo e o adulto. As asas podem se desenvolver a partir de gemas alares que ficam no corpo da ninfa (ocorre em hemimetábolos como barata, gafanhoto, percevejos, etc.); outro grupo são os endopterigotos (holometábolos), em que o desenvolvimento das asas ocorre na metamorfose, quando estão dentro de uma pupa ou crisálida.
APARELHO BUCAL - INSETOS
Aparelho sugador da borboleta
Aparelho lambedor da abelha
Aparelho picador do percevejo
Mastigador – corta e amassa alimentos. Ex: gafanhoto, barata, besouros. Sugador – sugar líquidos. Ex: borboletas e mariposas. Lambedor – corta, amassa e suga alimentos. Pode ser dito embebedor. Ex: moscas, abelhas. Picador – perfura e suga líquidos. Ex: mosquito, percevejo, pulgas.
ARANHAS PEÇONHENTAS Armadeira (18cm) Gênero Phoneutria Toxina neurotóxica e cardiogênica Aranha-marrom (4cm) Gênero Loxosceles Forma teias irregulares. Toxina necrosante e hemolítica
Viúva-negra (3 cm) Gênero Latrodectus Toxina neurotóxica Aranha-de-jardim (8cm) Gênero Lycosa Toxina necrosante
ESCORPIÕES PEÇONHENTOS
A picada causa dor no local. Em crianças pode ocorrer arritmia cardíaca, edema agudo de pulmão e morte (rara).
Escorpião-marrom
Escorpião-amarelo
Tityus bahiensis
Tityus stigmurus
Tityus serrulatus
Reprodução apenas por partenogênese presença de um triângulo escuro na face dorsal anterior do cefalotórax; pré-abdômen com uma faixa escura central bem definida e duas laterais discretas na face dorsal; presença de serrilha na face dorsal do 3 o e 4 o segmentos da cauda; presença de espinho subaculear no telson.