Bioenergética II 2015

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BIOENERGÉTICA II RESPIRAÇÃO Profª. M.Sc. Mary Ann Saraiva Fornelos


MITOCÔNDRIAS

•São organelas responsáveis pela respiração celular (gerar ATP). •Muito ativa nas células musculares e neurônios. •Apresenta um sistema duplo de membranas com a presença de DNA, RNA e mitorribossomos. Tem Autoduplicação.

•Forma de bastonetes. •Movimento: fissão e fusão

Anotar pág 184: •Seu conjunto é denominado de CONDRIOMA. •Endossimbiose: originada de bactérias púrpuras?


ETAPAS DA RESPIRAÇÃO CITOPLASMA Glicose (6 C) C6H12O6

MITOCÔNDRIA

2 CO2 Piruvato (3 C)

4 CO2

Ciclo de Krebs

H2

6 O2

Saldo de 2 ATP 2 ATP Saldo de 32 ou 34 ATPs?

6 H2O


RESPIRAÇÃO CELULAR GLICÓLISE (citosol) SALDO: - 2 ATP - 2 NADH - 2 PIRUVATOS

GLICOSE 2 NAD

2 NADH

PIRUVATO

2 ADP + Pi

2 ATP

PIRUVATO


DETALHES DA GLICÓLISE 1. Duas moléculas de ATP são utilizadas para ativar uma molécula de glicose e iniciar a reação.

Glicose (6C) C6H12O6 ATP

ATP

ADP

ADP

P~ 6 C ~ P

3C~P NAD Pi

NADH

P~ 3 C ~ P ADP ATP P~ 3 C ADP ATP 3 C Piruvato

3C~P NAD Pi

2. A molécula de glicose ativada pelo ATP divide-se em duas moléculas de três carbonos.

3. Incorporação de fosfato inorgânico e formação de NADH NADH. P~ 3 C ~ P 4. Duas moléculas de ATP são ADP liberadas recuperando as ATP duas utilizadas no início. P~ 3 C

ADP ATP

5. Liberação de duas moléculas de ATP e formação de piruvato.

3 C Piruvato

animação


PRÉ- CICLO DE KREBS (FORMAÇÃO DO ACETIL) Formação do Acetil C3H4O3 (piruvato)

CO2

H NADH

CH3CO (acetil)


REAÇOES QUÍMICAS NA CONVERSÃO DE PIRUVATO A ACETIL CH3-CO-COOH ÁCIDO PIRÚVICO

descarboxilação

CO2 CH3-CHO

ALDEÍDO ACÉTICO

CoA-SH CH3-CO-S-CoA NAD ___ NADH

Com a atuação da coenzima A (CoASH) o aldeído acético sofre uma oxidação (por desidrogenização), daí resultando acetil-CoA; há redução de um NAD a NADH


CICLO DE KREBS SALDO POR ACETIL: - 2 CO2 - 1 ATP (vem do GTP) - 3 NADH - 1 FADH2 ANIMAÇÃO

Lá vem Acetil-CoA Com oxalacético juntar Forma A. Cítrico E Isocítrico Cetoglutárico - 5C há

Sucinil-CoA – 4C A. sucínico formar Fumárico e Málico A. oxatacético terminar

Para cada glicose degradada, ocorre 2 ciclos de Krebs, do qual participam: 2 acetil-CoA e 6H2O, sendo formadas ao todo: 4CO2, 16 átomos de H2 (são captados por 6NADH e 2 FADH2), 2 moléculas de coenzima-A e 2 moléculas de ATP. ANIMAÇÃO


CICLO DE KREBS

Assim, como são consumidas 4 moléculas de água e liberação de 1 molécula de água, o consumo real de água no ciclo de Krebs são 3 moléculas de água.


FONTES DE ENERGIA


CADEIA RESPIRATĂ“RIA (cristas mitocondriais)


SÍNTESE DE ATP SEGUNDO A TEORIA QUIMIOSMÓTICA

Espaço interno entre as membranas externa e interna

CRISTAS

Interior da mitocôndria

ANIMAÇÃO


RENDIMENTO TOTAL DA RESPIRAÇÃO

SALDO TOTAL

ANT

REC

2 ATP da Glicólise.................... 02 ATP .................. 02 2 ATP do Ciclo de Krebs.......... 02 ATP .................. 02 2 NADH da glicólise ...... 2x 3 = 06 ATP*(2 X 2,5).. 05 2 NADH do Acetil-CoA... 2x3 = 06 ATP(2 X 2,5) .... 05 6 NADH do ciclo de Krebs ..3x6 = 18 ATP(26X 2,5)..15 2 FADH2 do ciclo de Krebs..2x2 = 04 ATP(2 X 1,5)..03

TOTAL= 38 ATP...........32

HEPATÓCITOS, C. MUSCULARES CARDÍACAS E RENAIS – 38 ATP (32) C. MUSCULARES ESQUELÉTICAS E NEURÔNIOS – 36 ATP (30)


OUTROS DETALHES: RESPIRAÇÃO • •

Se não houver fornecimento de oxigênio, há acidose pelo acúmulo de H+, e, em seguida morte celular. O veneno cianeto de potássio liga-se de forma irreversível à citocromo-oxidase e bloqueia a transferência dos elétrons para o O2, causando morte do indivíduo, pois cessará a produção da maior parte do ATP que é vital ao metabolismo celular. Os ursos e outros animais polares têm tecido adiposo marrom (ou multilocular), onde a gordura está associada à proteína termogenina, mitocôndrias e peroxissomos. A mitocôndria tem cadeia respiratória desacoplada da enzima ATP sintetase, e assim, a energia liberada nas cristas mitocondriais, produz exclusivamente calor, aquecendo esses animais. É por isso que eles suportam o imenso frio polar.


LEITURAS PARA QUEM QUER SABER MAIS


VIA ANFIBÓLICA DO CICLO DE KREBS FORMAÇÃO DE COMPOSTOS PARA O METABOLISMO A Via Anfibólica serve tanto a processos catabólicos como anabólicos. Funciona não só no catabolismo oxidativo de carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos, mas, fornece precursores para muitas vias biossintéticas.

ESQUEMAS DE VIAS ANABÓLICAS OXALACÉTICO

A. CETOGLUTÁRICO

Transaminação Aspartato Glutamato

SUCINIL-CoA Anel de Porfirina Grupos Heme

Síntese de novos aminoácidos e nucleotídeos


MOLÉCULAS SINTETIZADAS – VIA ANABÓLICA


DESTINO DAS MOLÉCULAS ORGÂNICAS A PARTIR DO CICLO DE KREBS • Proteínas: seus aminoácidos podem ser convertidos em carboidratos e ácidos graxos além dos aminoácidos serem usados para fazer outras proteínas. • Carboidratos: podem ser convertidos em ácidos graxos; não podem gerar aminoácidos. • Ácidos graxos: continuam ácidos graxos, não podendo ser convertidos; Assim, apenas as proteínas são fontes de aminoácidos.


FUNCIONAMENTO DETALHADO DA ATP SINTETASE


MITOCÔNDRIAS E DOENÇAS • Pelo menos 83 proteínas estão envolvidas diretamente nas cadeias transportadoras de elétrons nas mitocôndrias. Defeitos mitocondriais podem estar envolvidos em muitas doenças, como: diabetes, hipertensão, mal de Alzheimer e Parkinson e, até mesmo, envelhecimento. • Outra doença é a síndrome de Luft, descoberta pelo médico sueco Rolf Luft no início dos anos 60. Ele analisou uma paciente que se sentia fraca e tinha calor o tempo todo. Mesmo no inverno mais rigoroso ela transpirava. Exames mostraram que o tecido muscular da moça tinha muitas mitocôndrias e muitas delas tinham um formato anormal; essas mitocôndrias trabalhavam muito rápido, mas geravam pouco ATP. Esse foi o 1º distúrbio descoberto associado à mitocôndria.


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