Evolução ii - BioS

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NEODARWINISMO E A TEORIA SINTÉTICA DA EVOLUÇÃO

Profª. Mary Ann Saraiva


1. NEODARWINISMO E A TEORIA DO GERMOPLASMA • August Weismann – 1875/1885

• Baseava-se no estudo de células. • Observou que A CROMATINA DO NÚCLEO SE CONDENSAVA EM CROMOSSOMOS QUE ERAM IGUALMENTE REPARTIDOS NA MITOSE E, REDUZIDOS PELA METADE NA MEIOSE. • Estava convencido e propôs a independência entre células somáticas e germinativas e que, SOMENTE AS MUDANÇAS NAS CÉLULAS GERMINATIVAS ERA TRANSMITIDA À DESCENDÊNCIA. • A ADAPTAÇÃO ERA O FATOR QUE MELHOR EXPLICAVA A EVOLUÇÃO


2. TEORIA SINTÉTICA OU NOVA SÍNTESE Esta teoria surgiu como resultado da fusão de duas teorias: -Teoria ecológica da seleção Natural (Darwinismo) - Teoria Genética da Herança Particulada (Mendelismo) Defensores

Sewall Wrighl (1889 – 1988) Ronald A.Fisher (1890 – 1962) J.B.S. Haldane (1892 – 1964) Julian S. Huxley (1887 – 1975) Theodosius Dobzhansky ( 1900 – 1975) Bernhard Rensch ( 1900 – 1990) George G. Simpson (1902 – 1984) G. Ledyard Stebbins ( 1906 – 2000) Ernest Mayr ( 1904 – 2005)

700 artigos 20 livros


Esquema da Teoria Sintética da Evolução MUTAÇÕES + RECOMBINAÇÃO GÊNICA

VARIABILIDADE GÊNICA(GENÉTICA) SELEÇÃO NATURAL ... NOVAS ESPÉCIES ADAPTADAS AO MEIO


3. FATORES EVOLUTIVOS FATORES QUE AUMENTAM A VARIABILIDADE GENÉTICA

FATORES QUE ATUAM NA VARIABILIDADE GENÉTICA JÁ ESTABELECIDA

MUTAÇÃO

SELEÇÃO NATURAL

RECOMBINAÇÃO:

MIGRAÇÃO

-Permutação gênica

DERIVA GENÉTICA

-Reprodução sexuada


3.1. Fator evolutivo: Mutações • Gênicas: altera sequências de nucleotídeos do DNA.

• Cromossômicas: alteração na quantidade ou na estrutura dos cromossomos da espécie.

• Taxa de mutação: 1/100.000 • Enzimas de Reparo – troca fica de 20pb por ano - Reconhece DNA com mutação. EUCARIONTES: - Elimina DNA alterado + íntrons - Síntese do trecho eliminado As mutações são, de fato, raras e aleatórias e não há como induzir que apareça um gene de interesse.


3.2. Fator evolutivo: Recombinação Genética

MEIOSE: CROSSOVER

FECUNDAÇÃO


3.3. Fator evolutivo: Seleção Natural

• A seleção natural não é toda poderosa; ela não produz a perfeição. • Nenhuma população ou organismo é perfeitamente adaptado. • A Seleção natural é o resultado simples da variação, reprodução diferencial e hereditariedade. • NÃO TEM OBJETIVOS; NÃO ESTÁ SE ESFORÇANDO PARA PRODUZIR “PROGRESSO” OU UM ECOSSISTEMA BALANCEADO.


Ação da Seleção Natural

PREDAÇÃO DIFERENCIAL

Indivíduos mais adaptados, camuflados na vegetação


3.3.1. Diversidade Genética numa População • A seleção natural NÃO é aleatória! • A mutação no DNA é aleatória População com seu pool gênico

Mutações acrescenta novos genes alelos Recombinação gênica, recombina alelos

População com maior maior diversidade genética

A seleção Natural elimina as formas não adaptativas


3.3.2. TIPOS DE SELEÇÃO NATURAL

ESTABILIZADORA

DISRUPTIVA

DIRECIONAL


VAMOS IDENTIFICAR OS TIPOS DE SELEÇÃO NATURAL?

DIRECIONAL

DISRUPTIVA

ESTABILIZADORA


EXEMPLOS EM QUE ATUA A SELEÇÃO NATURAL:

• Resistência de bactérias a antibióticos.


EXEMPLOS EM QUE ATUA A SELEÇÃO NATURAL:

• Resistência de insetos praga a inseticidas.


EXEMPLOS EM QUE ATUA A SELEÇÃO NATURAL:

• Mimetismo (coral falsa, coral verdadeira)

• Camuflagem (inseto bicho pau e um graveto; o organismo se assemelha ao meio).


3.4. Fator evolutivo: Migração


3.5. Fator evolutivo: Deriva Genética EFEITO DO FUNDADOR

Reduz a variabilidade genética de uma população sem ocorrer nenhuma relação com menor ou maior adaptabilidade.


4. A VARIAÇÃO AMBIENTAL FAVORECE A VARIAÇÃO GENÉTICA • Os ambientes mudam muito ao longo dos anos, como por exemplo as mudanças do tempo ao longo das estações, as diferentes regiões climáticas do planeta. • Assim, é improvável que um genótipo único seja o melhor sob todas essas circunstâncias. • Dessa forma, uma parte das variações genéticas presente em populações grandes é preservada na forma de diferenças entre as subpopulações que habitam diferentes lugares.


A VARIAÇÃO AMBIENTAL FAVORECE A VARIAÇÃO GENÉTICA • Não se pode achar que a seleção natural sempre resulta em caracteres adaptativos. • Há restrições na evolução. Se não há um gene alelo apropriado numa população, essa característica não pode evoluir. • Os organismos estão sujeitos a leis físicas e químicas e isso restringe a evolução. Por exemplo: o tamanho das células restringe-se por rigorosas relações entre superfície, área e volume; a forma como as proteínas podem ser dobradas limitam-se pela capacidade de ligação de seus aminoácidos.


5. COMPARAÇÕES ENTRE AS TEORIAS EVOLUTIVAS Lamarkismo 

  

Darwinismo

Evolução com  finalidade Uso e desuso  Transmissão de caracteres  adquiridos Hereditariedade é explicada por gêmulas ou pangenes   

Ancestralidade  comum Diferença na população. Especiação por isolamento geográfico e também por isolamento de hábitos. Seleção natural Sobrevivência do  mais apto (mais adaptado) Hereditariedade é explicada por gêmulas ou pangenes

Neodarwinismo Faz experimento  cortando o rabo de ratos, provando a inconsistência científica das ideias da transmissão dos  caracteres adquiridos, defendidas por Lamarck e Darwin Aproveita todos os conhecimentos do darwinismo, porém  explica a hereditariedade de forma correta, estando nas células gaméticas.

Teoria Sintética Mutação + recombinação gênica gera variabilidade genética na população Nessa população atuam fatores evolutivos, como a seleção natural, por exemplo. Sobrevivem os indivíduos mais aptos, que passam a viver a especiação (formação de novas espécies)


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