FILO CHORDATA II SUPER CLASSE PISCES Profª. Mary Ann Saraiva
CICLOSTOMADOS AUSÊNCIA DE MANDÍBULAS
•Vértebras cartilaginosas •Notocorda durante toda a vida
Exemplo: lampréias( Petromyzon marinus )
•ventosa oral •dentes córneos
Cicl贸stomos (agnatos atuais) Lampr茅ias
CICLOSTOMADOS • • • • • • •
Vivem na água doce ou salgada. Atingem 1 metro de comprimento. A boca tem dentes córneos e faz sucção, uma vez que não há mandíbula. Têm respiração branquial. O sistema circulatório é fechado. Possuem 10 pares de nervos cranianos. São animais parasitas (lampréias – ectoparasitas e feiticeiras – endoparasitas). As lampréias são dióicas, com fecundação externa e desenvolvimento indireto (com larva); as feiticeiras são monóicas, com fecundação externa e desenvolvimento direto. A larva da lampréia é chamada de amocete e leva de 3 a 7 anos para se desenvolver. Vive no rio e depois de adulta migra para o mar.
PEIXES • Surgiram na terra há cerca de 500 milhões de anos e são pecilotérmicos. • Têm mandíbulas e nadadeiras pares. • Possuem respiração branquial. • Apresentam linha lateral (perceber vibrações e pressão) e o ouvido apresenta função de equilíbrio. • Sistema digestivo completo. • Fecundação interna ou externa. Desenvolvimento direto ou indireto (larva: alevino)
CHONDRICHTHYES TUBARÕES
Boca ventral
Nadadeira caudal heterocerca
Escamas placóides dermoepidérmicas
Fendas branquiais sem opérculo
OSTHEICHTHYES TELEÓSTEOS
Boca Frontal (anterior)
Fendas branquiais com opérculo
Escamas dérmicas ciclóides(sem espinhos) ou ctenóides(com espinhos)
Nadadeira caudal homocerca
PEIXES CARTILAGINOSOS
Peixe Cartilaginoso
PEIXES ÓSSEOS
Natação: Vesícula Gasosa (= Bexiga Natatória)
Linha lateral
DIFERENÇAS ENTRE PEIXES CARTILAGINOSOS E ÓSSEOS Cartilaginosos
Ósseos
Esqueleto
cartilaginoso
Ósseo e cartilaginoso
Boca
Ventral
anterior
Brânquias
descobertas
Protegidas com opérculos
Cauda
Heterocerca
Homocerca(geralmente) Dificerca em Dipnoicos
Fecundação
Interna, sem larvas
Geralmente externa
Excreta nitrogenada
Uréia
Amônia
Escamas
Placóides de origem dermoepidérmica
Ciclóides,ctenóides ou ganóides; origem dérmica; às vezes ausentes.
Habitat
Marinho(MAIORIA)
Marinho ou dulcícola
Cloaca
presente
Ausente
Reprodução
Fec. Interna/ Des. Direto Ovíparos/Ovov/viviparos
Fec. Geral externa. Maioria des. indireto e oviparo.
Exemplos
Tubarão, raia, cação, quimera
Tainha, bagre, pintado
PARA SABER MAIS: Circulação em Vertebrados Passagem no coração
SIMPLES – 1X
DUPLA – 2X
Separação Arterial/ venoso
COMPLETA
INCOMPLETA
REPRODUÇÃO EM VERTEBRADOS • ONTOGÊNESE – refere-se ao desenvolvimento do indivíduo do zigoto à vida adulta. • EMBRIÃO E O LOCAL DE DESENVOLVIMENTO a) OVULÍPARO: são embriões formados na fecundação externa. Ex: alguns peixes ósseos e maioria dos anfíbios. b) OVÍPARO: a fecundação é interna e a fêmea elimina o ovo que se desenvolve no meio externo graças às reservas nutritivas. Ex: aves e maioria dos répteis, mamíferos monotremados. c) OVOVIVIPARO: fecundação interna e a maior parte do desenvolvimento do embrião é interna no oviduto da fêmea, onde os ovos ficam retidos até a eclosão; depois os jovens saem do corpo da mãe. Ex: alguns répteis e alguns peixes. d) VIVÍPARO: fecundação interna e desenvolvimento total do embrião dentro da mãe, não havendo a formação do ovo. Ex: maioria dos mamíferos, peixes cartilaginosos.
OSMORREGULAÇÃO EM PEIXES são hiperosmóticos, pois concentram uréia e óxido de trimetilamina no sangue, tendo desta forma a osmolaridade do sangue ligeiramente mais elevada do que a da água do mar e assim a água flui do mar para o sangue. As substâncias sangüíneas também ajudam na flutuação destes animais (não têm bexiga natatória).
CARTILAGINOSOS ÁGUA DO MAR
URÉIA
OSMORREGULAÇÃO EM PEIXES ÁGUA DOCE
OSMORREGULAÇÃO EM PEIXES ÓSSEO MARINHO
Psiu!!! Peixes eurialinos e estenoalinos
Eletrorrecepção e detecção de presas
PEIXES FISÓSTOMOS E FISÓCLISTOS • PEIXES FISÓSTOMOS: a bexiga natatória se comunica com a boca via faringe (ducto pneumático). Engolem ar na superfície e esvaziam a bexiga (visualiza-se bolhas de ar). • PEIXES FISÓCLISTOS: o ar que enche a bexiga é do sangue. Há uma glândula de gás próxima à bexiga natatória para regular seu enchimento e esvaziamento. • Atenção: os tubarões, embora sem bexiga natatória conseguem flutuar porque têm fígado grande, com muito esqualeno – um hidrocarboneto gorduroso – que deixa o corpo menos denso; além disso contam com a ureia no sangue para flutuação.
FUNCIONAMENTO DAS BRÂNQUIAS
CORDADOS III TETRÁPODOS
CLASSE AMPHIBIA amphi:duplo;bios:vida 1
2
• 1.Apoda (Gimnofiona): cobras cegas,de vidro ou cecílias. • 2.Anura :sem cauda na fase adulta;os sapos,as rãs e as pererecas. • 3.Urodelos (Caudata) :com cauda na fase larval e adulta.
3
4.Meantes:Axolote
CLASSE AMPHIBIA • Surgiram na terra há cerca de 360 milhões de anos, a partir de peixes pulmonados (dipnóicos). • As larvas respiram por brânquias. Os adultos têm respiração cutânea, pulmonar (pulmões rudimentares) e bucofaringeana. • A fecundação é externa em urodelos e anuros, mas em ápodos é interna. Têm desenvolvimento indireto.
CLASSE AMPHIBIA • Têm glândula de veneno (paratóides), mas não são peçonhentos.
DETALHES SOBRE A REPRODUÇÃO E MODO DE VIDA DE ALGUNS ANFÍBIOS • Na NEOTENIA o adulto retém uma ou mais características larval e mesmo assim passa a reproduzir-se sexualmente, mesmo sem ter completado a metamorfose. Ocorre no axolotle (Ambystoma sp.). • Uma única espécie de sapo sobrevive no mar – é a Rana cancrivora. Esta espécie alimenta-se de caranguejo. • Na área desértica da Austrália há a Rã aguadeira que apresenta uma pele um pouco queratinizada, com orifícios sem queratina para que ela possa respirar.
RÉPTEIS Surgiram na terra a partir de anfíbios há 330 milhões de anos atrás e foram os primeiros animais a conquistarem definitivamente o meio terrestre por terem: •epiderme queratinizada (evita a perda excessiva de água). •ovos com casca cálcarea. •têm âmnio, córion e alantóide (anexos embrionários).
RÉPTEIS • São pecilotérmicos. • Têm respiração pulmonar, alguns têm respiração cloacal (tartarugas marinhas).
RÉPTEIS - REPRODUÇÃO • São geralmente dióicos, com fecundação interna. • Desenvolvimento direto. • A maioria é ovípara, mas há os ovovivíparos (algumas serpentes).
ANÁLISE FILOGENÉTICA
Crânio sem
Crânio com 2 aberturas temporais (superior e inferior)
um arco Crânio com uma abertura temporal inferior onde se inserem músculos da mandíbula´.
EVOLUÇÃO DOS RÉPTEIS • O grupo das tartarugas se definiu muito cedo e permaneceu quase sem alterações até hoje. • Os Pterossauros (voadores) tinham asas de 15,5m de envergadura. Estão relacionados com um grupo de répteis atuais: crocodilianos. • Durante a evolução o grupo dos escamados (ofídios e lacertilios) é o que mais se diversificou, sendo atualmente o que exibe o maior número de espécies. • A denominação “Dinossauro” aplica-se a apenas 2 grupos de répteis extintos há cerca de 66 milhões de anos atrás: os Saurischia (ex: tiranossauro – carnívoros) e os Ornitischia ( tinham bico e eram herbívoros, sendo, provavelmente ancestrais das aves)
CLASSE REPTILIA: Crocodilia
JACARÉS
Ordem:
CROCODILOS
GAVIAIS
CLASSE REPTILIA - Ordem: Squamata • Os ofídios(cobras) e os lacertílios são os principais representantes. • Alguns peçonhentos, outros carnívoros e alguns,insetívoros, apresentando camuflagem.
DENTIÇÃO DAS SERPENTES
SERPENTES PEÇONHENTAS • • •
Áglifas: não existem dentes de veneno; jibóia, sucuri Opistóglifas: dentes de veneno localizados na região posterior da boca (não consegue picar o homem); falsa coral, corredeira. Proteróglifas: dentes de veneno localizados na região anterior da boca; coral, naja TOXINA: ação neurotóxica; os principais sintomas são: queda das pálpebras, diplopia, dificuldade de engolir e respirar.
A maioria dos acidentes ofídicos no Brasil são causados por serpentes do gênero Bothrops (média de 86%), seguida do gênero Crotalus (média de 9%), Lachesis (média de 3%), Micrurus (média de 0,5%) e não peçonhentos ( média de 1,5%).
SERPENTES PEÇONHENTAS Solenóglifas: dentes de veneno grandes, com um canal por onde escorrre o veneno. Cascavel, jararaca, surucucu. - A toxina da jararaca tem ação proteolítica, causando dor imediata no local da picada e hemorragia. - A toxina da cascavel tem ação neurotóxica, miotóxica e coagulante, sendo os sintomas a visão dupla, dificuldade de abrir os olhos e urina avermelhada (células musculares destruídas liberam mioglobina). - A toxina da Surucucu causa dor, diarréia e diminuição da pressão arterial.
Tipo de acidente Com jararaca botrópico
Com coral elapídico
Sintomas Edema, dor, equimose, sangramento Normal, não há edema ou dor palpebral Normal, não há edema ou dor
Com surucucu laquético
Edema, dor, equimose
Com Cascavel crotálico
Quadro clínico - consequências Hemorragias e impedimento da coagulação sanguínea, redução da diurese, hipotensão arterial e óbito. Ptose (neuroparalisia e queda palpebral), diplopia (visão dupla), mialgia (dor muscular), insuficiência renal e óbito. Ptose, diplopia, mialgia, dificuldade de falar e engolir, dispnéia (falta de ar), insuficiência respiratória e óbito. Hemorragias, impedimento da coagulação sanguínea, diminuição do ritmo cardíaco, diarréia, vômitos, hipotensão arterial e óbito.
SERPENTES - CURIOSIDADES ANIMAÇÃO
Órgão de jacobson
Python reticulatus
Macroprotodon cucullatus
sucuri ANIMAÇÃO
Naja naja
Fosseta loreal
CLASSE AVES • Evoluíram a partir de répteis há cerca de 200 milhões de anos atrás e são homeotérmico ( 40°C). • Apresentam o corpo revestido por penas (manutenção da temperatura). • Na pele não há glândulas. Possuem a glândula uropigeana próxima à cloaca, de onde retiram lipídios para impermeabilização das penas.
CLASSE AVES
AVES RATITAS • Esterno plano e não em quilha,o que é impróprio para o vôo;são aves corredoras,típicas de campos . • A ema é autóctone da América do Sul e diferencia-se pelos 3 dedos em cada pata.
KIWI: UMA AVE SEM ASAS • Endêmica da Nova Zelândia. • As narinas ficam na extremidade do longo bico,o que nos faz acreditar que use o olfato em busca de frutos,sementes e pequenos vermes e larvas de insetos.
AVES CARINATAS : CARENADAS Esterno em quilha ou carena, o que permite, à maioria ,o vôo. COLUMBIFORMES
Pintarroxo
Tentilhão
PASSERIFORMES, mais do que a metade das aves atuais
Águia real
Secretário
FALCONIFORMES
ADAPTAÇÕES PARA O VÔO •Membros anteriores transformados em asas e corpo revestido por penas leves. •Osso esterno em forma de quilha (carena) para inserção de músculos peitorais. •Forma aerodinâmica do corpo para minimizar o atrito com o ar. •Esqueleto leve (ossos pneumáticos) e resistente (vértebras fundidas).
ADAPTAÇÕES PARA O VÔO •Ausência de dentes (cabeça leve). •Membrana nictante revestindo os olhos, protegendoos contra poeira e ressecamento. •Ausência de bexiga urinária e evacuação constante de fezes.
•Oviparidade. •Alto metabolismo (sistemas respiratório e circulatório eficientes).
CLASSE MAMMALIA Evoluiram a partir de répteis (terapsidas) há cerca de 245 milhões de anos atrás
CARACTERÍSTICAS EXCLUSIVAS • PÊLOS •GLÂNDULAS MAMÁRIAS •GLÂNDULAS SEBÁCEAS •GLÂNDULAS SUDORÍPARAS •DIAFRAGMA •HEMÁCIAS ANUCLEADAS •CÉREBRO GIRENCÉFALO
SUB-CLASSE PROTOTHERIA ORDEM: MONOTREMATA
ECHIDNA
ORNITORRINCO
Mamíferos com cloaca,uma homeotermia imperfeita e ovíparos.
Ornitorhynchus anatinus • Ovíparo ; os filhotes lambem os pelos maternos em busca de leite. • Os machos possuem um aguilhão peçonhento nas patas traseiras. • Nadam em busca de alimento.
SUB-CLASSE METATHERIA: Ordem MARSUPIALIA coala
TAZ
canguru
cuíca gambá
• A placenta é rudimentar e a gestação incompleta; inicia-se no útero e completa-se numa dobra da epiderme do abdome: o marsúpio. • São exemplos o canguru(australiano, a cuíca, o coala e o gambá(neotropical).
SUB-CLASSE EUTHERIA:OS PLACENTÁRIOS • A placenta é desenvolvida e a gestação ocorrerá totalmente no útero materno: o filhote ao nascer somente diferirá do adulto em volume e maturidade sexual.
Ordens de MamĂferos PlacentĂĄrios
Perissodactyla
Chiroptera
Artiodactyla
Edentata
Sirenia
Prossimia
Rodentia
Carnivora
Antropoidea
Cetacea
Lagomorpha Insetivora
Hominia
Proboscidea