Membrana plasmatica - BioS

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MEMBRANA PLASMÁTICA Profª Mary Ann Saraiva Fornelos


Membrana Plasmática • Descoberta por Bowman, em 1840 a partir de células vegetais. • Modelo do mosaico fluido" foi proposto por Singer e Nicholson, em 1972

“Presença” da Membrana celular ao microscópio óptico.

Membrana celular ao microscópio eletrônico com ampliação


1.COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA MP

IMPORTÊNCIA DO COLESTEROL


2. FUNÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA • Atua na permeabilidade seletiva, regulando a entrada e saída de substâncias na célula.

• Mantém o ambiente celular interno mais ou menos constante e diferente do ambiente externo. • Atua na comunicação entre células adjacentes e no recebimento de sinais químicos extracelulares. • Determina o tamanho da célula.


2.1FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS NAS MEMBRANAS

Proteína de reconhecimento

Proteína receptora

Proteína carregadora

Proteína enzimática

Proteína canal

Proteínas de intercâmbio entre células (conexons > nexos) Proteínas de adesão (desmossomo)

Proteínas de ancoragem para o citoesqueleto


2.1.1. PTN DA MP E RESISTÊNCIA AO HIV

Psiu!!! O fármaco Maraviroc (nome comercial Selzentry) interage com a proteína CCR5, impedindo a entrada do HIV em células. Em 2012 iniciou-se um estudo para analisar a eficácia do tratamento em não infectados, como alternativa à prevenção. Ainda não há conclusões.


3. REVESTIMENTOS EXTERNOS À MP

3.1.GLICOCÁLICE:

• Proteção química da MP ao ataque de proteases. • Proteção contra ressecamento (é hidratada devido aos glicídios). • Reforça a adesão entre as células e possibilita a identificação entre estas, além de reter micronutrientes para a célula incorporar. • Inibição celular por contato, limitando a mitose. • É um importante sítio de reconhecimento para interação entre células. Por exemplo, em células cancerígenas há mudança da porção glicídica do glicocálice e isso é vital para leucócitos (linfócitos NK e citotóxicos) reconhecerem essas células e destruí-las.


3. REVESTIMENTOS EXTERNOS À MP 3.2.PAREDE CELULAR Célula Vegetal: celulose Célula de Fungo: quitina (alguns quitina + celulose) Célula de Bactéria: Peptidoglicano Arqueobactérias: polissacarídeos + proteínas


3.2.1.PAREDE CELULAR VEGETAL  PRIMÁRIA: pouco rígida, ocorre na célula jovem (celulose + hemicelulose + pectina)

 SECUNDÁRIA: resistente; pode ter lignina (derivado de glicídio) e suberina (lipídio).


4. ESPECIALIZAÇÕES DA MP 4.1. MICROVILOSIDADES

4.2. ESTEREOCÍLIOS


4. ESPECIALIZAÇÕES DA MP 4.3.DESMOSSOMOS

4.4. INTERDIGITAÇÕES


4. ESPECIALIZAÇÕES DA MP 4.5.PLASMODESMOS


4. ESPECIALIZAÇÕES DA MP 4.6.COMPLEXO JUNCIONAL OU JUNTION GAP

4.7.ESTRATO MIELÍNICO Estrato mielínico


5. TRANSPORTES VIA MP

TRANSPORTE PASSIVO

TRANSPORTE ATIVO ESQUEMA


5.2. OSMOSE EM CÉLULAS ANIMAIS

Psiu!! DIÁLISE


5.3. OSMOSE EM CÉLULAS VEGETAIS

Sc = Si – M ou DPD = PO - PT

Psiu: osmose em cactáceas


5.3. DIAGRAMA DE HÖFLER Sc = Si – M


5.4. DIFERENTES TIPOS DE DIFUSÃO FACILITADA 5.4.1.DF Proteínas canais

5.4.2.DFAquaporinas

5.4.3. Proteínas carregadoras (permeases)


5.5.TRANSPORTE ATIVO

5.5.1. TA. PRIMÁRIO

ESQUEMA PÁG 199


5.5.2. TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO


RESUMO: TRANSPORTES ATIVOS : 1ยบ E 2ยบ


UNIPORTE SIMPORTE ANTIPORTE

O TRANSPORTE ATIVO É DIRECIONAL MOLÉCULA TRANSPORTADA

UNIPORTE

ION CO-TRANSPORTADO

SIMPORTE

ANTIPORTE CO-TRANSPORTE


REVISÃO GERAL DOS TRANSPORTES VIA MP

TRANSPORTES EM QUANTIDADE: ENDOCITOSES

REVENDO OS TRANSPORTES - ANIMAÇÃO

ESQUEMAS


6. TRANSPORTE EM QUANTIDADE: ENDOCITOSE E EXOCITOSE


PINOCITOSE SELETIVA TIPO I POTOCITOSE

CAVÉOLAS EM CÉLULAS INTESTINAIS


PINOCITOSE SELETIVA TIPO II

ENDOCITOSE MEDIADA POR RECEPTOR

ANIMAÇÃO ENDOCITOSE


PARA QUEM QUER SABER MAIS...


PERMEABILIDADE DA BICAMADA

MOLÉCULAS HIDROFÓBICAS PEQUENAS MOLÉCULAS POLARES NÃO-CARREGADAS

GRANDES MOLÉCULAS POLARES NÃO CARREGADAS

ÍONS


FATORES QUE DETERMINAM A TAXA DE DIFUSÃO • TAMANHO: moléculas menores se difundem mais rápido.

• TEMPERATURA: temperaturas mais altas favorecem a difusão, uma vez que os solutos colidem mais frequentemente e se afastam uns dos outros, aumentando a difusão. • INTENSIDADE DO GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO: a taxa de difusão é maior com gradientes maiores porque moléculas irão colidir mais vezes em uma região de maior concentração e irão sair dessa região para a região menos concentrada.


FATORES QUE DETERMINAM A TAXA DE DIFUSÃO • CARGA: cada íon dissolvido em um fluido contribui para a carga elétrica geral do fluido. Se houver cargas opostas, há mais difusão, pois cargas opostas se atraem. Ex: um íon Na+ que tem carga positiva irá em direção à região de carga negativa. • PRESSÃO: a difusão pode ser afetada por uma diferença de pressão entre duas regiões adjacentes. A pressão une as moléculas; moléculas mais amontoadas colidem e se recuperam mais frequentemente


VELOCIDADE DA DIFUSÃO REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS PROCESSOS DE DIFUSÃO

DIFUSÃO FACILITADA

Gradiente de concentração

B. DIF. FAC . POR PERMEASE OU TRANSPORTE ATIVO VEOCIDADE DA

VEOCIDADE DA DIFUSÃO SIMPLES

A. DIFUSÃO SIMPLES OU POR PTN CANAL

Gradiente de concentração


7.3 DETALHES DO TRANSPORTE ATIVO  Células humanas mantêm a concentração de K+, cerca de 20 a 40 vezes maior que o meio extracelular,;  Já o Na+ mantêm sua concentração no meio intracelular cerca de 8 a 12 vezes menor que a do exterior, para compensar a grande concentração intracelular de K+.  A bomba de Na+/K+ faz com que a membrana plasmática apresente-se na face interna eletronegativa (há mais cargas positivas fora da célula).  Isso gera uma diferença de potencial elétrico da ordem de 70 mV (milivolts).  O potencial da membrana de 70mV está relacionado ao desequilíbrio de concentração de K+, calculado por meio da equação de Nernst


Normalmente a proteína CFTR permite a passagem de água e íons de cloro (figura 1). Na fibrose cística (2) a proteína CFTR tem mutação (geralmente em 1 aminoácido), não há bomba de cloreto, nem sai água. Forma um muco espesso e seco que adere à MP das células epiteliais.


7.5. EXCEÇÃO NA FLUIDEZ DA MP Arqueas (arqueobactérias) não constroem seus fosfolipídios com ácidos graxos. Em vez disso, usam moléculas que têm cadeias laterais reativas, para que as caudas de fosfolipídios arqueanos formem ligações covalentes entre si. Como resultado dessa ligação cruzada rígida, fosfolipídios arqueanos não se movem, giram ou balançam em uma bicamada. Assim, nas arqueobactérias as membranas plasmáticas são mais rígidas que a de bactérias e eucariontes, o que é imprescindível para que os arqueas sobrevivam em ambientes extremos (altas temperaturas, salinidade, dentre outros).


7.6. MATRIZ EXTRACELULAR DE CÉLULAS ANIMAIS FUNÇÕES DA MEC • Mantém as células unidas em tecidos. • Auxilia a filtrar materiais que passam entre os tecidos. • Auxilia a orientar os movimentos celulares durante o desenvolvimento embrionário e o reparo tecidual. • Atua na sinalização química entre as células.


7.7. Canais iônicos ligante-dependente e voltagem-dependente Os canais iônicos são formados por proteínas integrais e estão presentes nas membranas plasmáticas das células. Os canais iônicos regulados por ligantes são também conhecidos como receptores ionotrópicos. Trata-se de proteínas da membrana com estrutura semelhante à de outros canais iônicos, mas que incorporam um sítio de ligação (receptor) de ligante, geralmente no domínio extracelular. Os canais regulados por voltagem abrem-se, em sua maioria, quando a membrana celular é despolarizada. Formam um grupo muito importante, visto que constituem a base do mecanismo de excitabilidade da membrana. Os canais mais importantes desse grupo são os canais seletivos de sódio, potássio ou cálcio. Em geral, a abertura (ativação) do canal, induzida pela despolarização da membrana, é de curta duração, mesmo quando a despolarização é mantida. Isso se deve ao fato de que, em alguns canais, a ativação inicial do canal é seguida de um processo mais lento de inativação.


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