PRINCIPAIS PROTOZOOSES DO BRASIL
DOENÇA DE CHAGAS
Os tripanossomas escapam das respostas imunes por meio de um eficiente mecanismo de defesa. A superfície do corpo do tripanossoma é coberta por milhões de cópias de uma única proteína. No entanto, antes do sistema imune do hospedeiro conseguir reconhecer a proteína e preparar a defesa, novas gerações do parasita mudam para outra proteína de superfície, com estrutura molecular diferente, o que impede que o hospedeiro desenvolva imunidade.
CICLO DETALHADO DO T. cruzi 1 e 2 – fezes contendo tripomastigotas metacíclicos.
3, 4 e 5 – formas amastigotas realizando ciclo celular no hospedeiro mamífero. 6. formas tripomastigotas na corrente sanguínea 7. Durante o repasto o barbeiro ingere formas tripomastigotas. 8. No inseto a forma tripomastigota passa a ser epimastigota que faz bipartição.
DOENÇA DE CHAGAS
Panstrogylos megistus
Triatoma infestans
PROFILAXIA - Combater os vetores, eliminando as casas de pau-apique ou usando feromônios que esterilizam o barbeiro. - Evitar desmatamento. - Testar sangue para transfusão. - Verificar em grávidas a existência de tripanossomas. - Eliminar animais domésticos infectados (cães, gatos).
OUTRAS FORMAS DE CONTÁGIO
MALÁRIA
Ciclo detalhado do Plasmodium spp. NO HOMEM (via saliva do Anopheles sp.) ESPOROZÓITO Esquizogonia Nos hepatócitos ESQUIZONTE
NO INSETO:
GAMETÓCITOS Fecundação
MEROZOITO (redondo)
Hemácia Vacúolo parasitóforo
ZIGOTO Meiose
TROFOZÓITO
Hemácia ESQUIZONTE SANGUÍNEO Esquizogonia Lise da hemácia MEROZÓITO ou GAMETÓCITOS
+ mitoses ESPOROZÓITO (migra para glândula salivar do Anopheles sp.)
MALÁRIA PROFILAXIA - Tratamento dos doentes. - Combate as larvas do mosquito, Uso de telas em portas e janelas e cortinados (mosqueteiros) nas camas, além de repelentes. - Tratamento com anti-maláricos ao viajar para regiões malarígenas. - Não exposição aos mosquitos ao entardecer, quando as fêmeas estão se alimentando. OUTRAS FORMAS DE CONTÁGIO
NÚMEROS ASSUSTADORES DA MALÁRIA • Um esporozóito, dependendo da espécie de PLASMODIO pode originar de 2 mil a 40 mil merozoitos, num período de 6 a 16 dias pós contaminação. • 40% da população mundial (2,4 bilhões de pessoas) têm risco de contrair malária. • Um milhão de pessoas morre na áfrica por causa da malária anualmente. • No Brasil há cerca de 500 mil novos casos/ano.
AMEBÍASE
TRICOMONÍASE
LEISHMANIOSE
GIARDÍASE
BALANTIDÍASE
TOXOPLASMOSE
Psiu!!! Os reodores (ratos e camundongos) contaminados por T. gondii passam a ter perturbações neurológicas e ficam mais vulneráveis à predação, pois, ao invés desses roedores terem aversão ao odor dos gatos, passam a ter atração. Assim, se tornam presas fáceis. Isso é muito importante para T. gondii que necessita do gato no seu ciclo de vida. Seres humanos contaminados por T. gondii também exibem algumas alterações no comportamento e na personalidade.
DOENÇA DO SONO (África) • CAUSADOR: Tripanosoma gambiense ou T. rhodesiense • VETOR: Picada da mosca tse-tsé (Glossina sp.) • PROFILAXIA: - Tratar doentes - Eliminar vetor (na África há 10 mil novos casos ano e é letal em 50% dos casos).
Local parasitado Sangue
Nome da parasitose Malária
Intestino
Amebíase Giardíase
Pele e mucosas Vísceras (fígado, baço) Vários tecidos e órgãos
Vias genitais
Leishmaniose cutânea (úlcera de Bauru) Leishmaniose visceral (calazar) Doença de Chagas Toxoplasmose
Tricomoníase (DST)
Causador
Vetor
Plasmodium spp. Entamoeba histolytica Giardia intestinales Leishmania brasiliensis
Anopheles spp.
L. donovani ou L. chagasii
Lutzomya spp.
Tripanosoma cruzi Toxoplasma gondii Tricomonas vaginalis
Triatoma sp. (barbeiros) -
Lutzomya spp.
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