Zoologia I 2014 - BioS

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ZOOLOGIA I Profª. M.Sc. Mary Ann Saraiva


EVOLUÇÃO DOS ANIMAIS • HIPÓTESE DA COLÔNIA • HIPÓTESE SINCICIAL MULTICELULARIDADE: evento único>colágeno = MUITO OXIGÊNIO – 15% .... 21% ERA PRÉ-CAMBRIANA: 700 milhões anos 3 RAMOS: porífero – cnidário - demais animais Grande diversificação: Era Paleozoiza/Cambriano: 545-525



Desenvolvimento embrionário: mórula e blástula Multicelularidade

Protista ancestral flagelado

MODO DE NUTRIÇÃO


Cavidade

Ovo

Divisões

Divisões

celulares

celulares

Mórula

(blastocele)

Blástula Blástula (em corte)


Porifera

Corpo com sistema aquífero, sem tecido verdadeiro

Gastrulação e tecidos verdadeiros (Eumetazoa) Desenvolvimento embrionário: mórula e blástula Multicelularidade

Protista ancestral flagelado


Cavidade

Divisões

Divisões

celulares

celulares

Ovo

Mórula

(blastocele)

Blástula Blástula

Gástrula

(em corte)

(em corte)

Gastrulação

Folhetos germinativos

Blastocele Intestino primitivo (arquêntero)

Ectoderma Endoderma Blastóporo


GENES HOX Embora animais adultos tenham morfologia corporal diversificada, os genes que controlam o desenvolvimento animal são semelhantes em muitos táxons. Todos os eucariotos apresentam genes que regulam a expressão de outros genes (genes homeóticos) e, muitos desses genes reguladores têm conjuntos comuns de sequências de DNA ditas HOMEOBOXES. Nos animais, há o compartilhamento de genes hox. Conjuntos de genes hox determinam o destino de regiões corporais, regulando o padrão ântero-posterior e também outros aspectos do desenvolvimento. O mesmo conjunto de genes determina o desenvolvimento de uma mosca (artrópodo) e do homem (cordado), apesar de serem diferentes e separados por milhões de anos de evolução divergente.


Cnidaria Porifera

Diblásticos Corpo Triblásticos e simetria primária bilateral com sistema Gastrulação e tecidos verdadeiros (Eumetazoa) aqüífero, sem tecido Desenvolvimento embrionário: mórula e blástula Multicelularidade verdadeiro Protista ancestral flagelado


Oral Lado direito

Dorsal

Posterior Lado esquerdo

Anterior Ventral Aboral Hidra (cnid谩rio)

Lagosta (artr贸pode)

Simetria radial

Simetria bilateral


Cnidaria

Porifera

Acelomados Diblástico Protostômios Corpo Triblásticos e simetria primaria bilateral com sistema Gastrulação e tecidos verdadeiros (Eumetazoa) aqüífero, sem tecido Desenvolvimento embrionário: mórula e blástula Multicelularidade verdadeiro

Protista ancestral flagelado


Gástrula (em corte)

Folhetos germinativos

Blastocele Intestino primitivo (arquêntero)

Ectoderma Endoderma Blastóporo

ORIGINA A BOCA

ORIGINA O ÂNUS

PROTOSTÔMIO

DEUTEROSTÔMIO

TÊM CLIVAGEM ESPIRAL

TÊM CLIVAGEM RADIAL


Tubo digest贸rio

Tecido que reveste o tubo digest贸rio

Epiderme

Par锚nquima e musculatura

Platelminto

Acelomado


Cnidaria

Porifera

Platyhelminthes

Pseudocelomados Cavidade Acelomados no corpo Diblástico Protostômios Corpo Triblásticos e simetria primaria bilateral com sistema Gastrulação e tecidos verdadeiros (Eumetazoa) aqüífero, sem tecido Desenvolvimento embrionário: mórula e blástula Multicelularidade verdadeiro

Protista ancestral flagelado


Epiderme

Epiderme Tubo digestório

Tecido que reveste o tubo digestório

Musculatura Pseudoceloma

Nematódeo Tubo digestório

Pseudocelomado Tecido que reveste o tubo digestório

Parênquima e musculatura

Platelminto

Acelomado


Cnidaria

Porifera

Nematoda

Platyhelminthes

Esquizocelomados Pseudocelomados Acelomados Cavidade Enterocelomados no corpo Deuterostômios Diblástico Protostômios Corpo com sistema aqüífero, sem tecido verdadeiro

Triblásticos e simetria primaria bilateral Gastrulação e tecidos verdadeiros (Eumetazoa) Desenvolvimento embrionário: mórula e blástula Multicelularidade

Protista ancestral flagelado


Epiderme

Epiderme Tubo digestório

Musculatura

Tecido que reveste o tubo digestório

Pseudoceloma

Nematódeo Tubo digestório

Pseudocelomado Tecido que reveste o tubo digestório

Parênquima e musculatura

Tecido derivado do ectoderma Celoma Tubo digestório

Tecidos derivados do mesoderma

Anelídeo

Platelminto

Acelomado

Tecido derivado do endoderma

Mesentério

Celomado



SEGMENTAÇÃO RESTRITA A ALGUNS ANIMAIS CELOMADOS E DE SIMETRIA BILATERAL

ARTRÓPODOS ANELIDEOS

CORDADOS


Cnidaria Porifera

Nematoda

Platyhelminthes

Echinodermata

Annelida

Mollusca

Arthropoda Exoesqueleto Simetria quitinoso secundária pentarradial

Metameria Esquizocelomados Pseudocelomados Cavidade no corpo

Acelomados Diblástico Corpo com sistema aqüífero, sem tecido verdadeiro

Protostômios

Chordata

Notocorda Metameria

Enterocelomados Deuterostômios Triblásticos e simetria primaria bilateral

Gastrulação e tecidos verdadeiros (Eumetazoa) Desenvolvimento embrionário: mórula e blástula Multicelularidade

Protista ancestral flagelado


CNIDARIA Porifera

NEMATODA

Platyhelminthes

ANNELIDA

MOLLUSCA

PSEUDOCELOMADOS

ACELOMADOS

ARTHROPODA Exoesqueleto Simetria secundária quitinoso pentarradial Metameria

CHORDATA

Notocorda Metameria

ESQUIZOCELOMADOS CAVIDADE NO CORPO

PROTOSTÔMIOS

Corpo com sistema aquífero, sem tecido verdadeiro

ECHINODERMATA

ENTEROCELOMADOS DEUTEROSTÔMIOS

Triblásticos e simetria primaria bilateral Gastrulação e tecidos verdadeiros Desenvolvimento embrionário: mórula e blástula

Multicelularidade

Protista ancestral flagelado


LOFOTROCHOZOA

ECDYSOZOA

DEUTEROSTÔMIOS

PROTOSTÔMIOS BILATERIA EUMETAZOA METAZOA FLAGELADO COLONIAL ANCESTRAL

CHORDATA

ECHINODERMATA

ARTHROPODA

NEMATODA

ANNELIDA

MOLUSCA

PLATELMINTHES

CNIDARIA

PORIFERA

FILOGENIA MODERNA



TIPO DE CLIVAGEM

Ocorre nos protost么mios, exceto nos nem谩todas

Ocorre nos deuterost么mios



FILO PORÍFERA


IMPORTÂNCIA & CURIOSIDADES • Os poríferos surgiram na Terra há mais de 500 milhões de anos e vêm sobrevivendo desde então. • Como não se movem, para evitar predadores elas dependem de armas biológicas naturais. Estas substâncias são extremamente úteis para a farmacologia. • O primeiro agente antiviral contra herpes foi isolado de uma esponja. • Estão em testes remédios contra câncer, malária e antibióticos baseados nesses animais. • Seu esqueleto de sílica inspirou novas estratégias para design de fibra óptica e semicondutores.


CARACTERÍSTICAS GERAIS MORFOLOGIA & TIPOS

•PLURICELULARES – PARAZOÁRIOS (+Placozoa) •FORMAM TECIDOS RUDIMENTARES: - PINACODERME - T. CONJUNTIVO PRIMITIVO



FISIOLOGIA DOS PORÍFEROS • respiração, circulação e excreção – por difusão celular. • digestão – por fagocitose (coanócitos e amebócitos). Digestão exclusivamente intracelular. • reprodução – sexuada ou assexuada regeneração, brotamento = gemiparidade gemulação


REPRODUÇÃO PORÍFEROS

GEMULAÇÃO BROTAMENTO


REPRODUÇÃO PORÍFEROS: SEXUADA


CLASSES DE PORĂ?FEROS

apenas marinhas

apenas marinhas


APROFUNDAMENTO PORÍFEROS • Os pinacócitos são um pouco contráteis e auxiliam a regular a área de superfície de uma esponja. Alguns pinacócitos são modificados em miócitos contráteis, os quais ficam ao redor do ósculo ou dos poros, onde auxiliam a regular a taxa de entrada de água. • Pinacócitos podem fagocitar partículas em sua superfície. • Alguns arqueócitos (tipo de amebócito) originam colêncitos, que secretam o colágeno fibrilar do meso-hilo. • Há esponjas leuconóides que chegam a filtrar 1.500l de água/dia.

• Esponjas de água doce exibem em coanócitos e amebócitos VACÚOLOS CONTRÁTEIS. • Na formação da gêmula, os arqueócitos se juntam no meso-hilo e são envoltos por uma camada de espongina e espículas silicosas. Quando a esponja parental morre, as gêmulas sobrevivem e persistem dormentes até que o meio tenha condições hídricas favoráveis.


FILO CNIDARIA


CNIDARIA - CARACTERÍSTICAS •Diblásticos e Simetria radial. •Há dois tipos morfológicos: - pólipos (fixos) - medusas (natantes), que provavelmente surgiram primeiro.

ANIMAÇÃO


MORFOLOGIA •Apresenta dois tecidos: • Epiderme (externa) • Gastroderme (interna). • Entre as duas camadas fica a mesogléia (massa gelatinosa). •Na epiderme há células glandulares que produzem um muco para lubrificação do corpo.


CNIDÓCITOS (OU CNIDOBLASTOS) • Apresentam Cnidócitos (células urticantes derivadas de cnidoblastos), usadas para defesa, ataque e obtenção de presas. • A toxina fica no Nematocisto, um tipo de CNIDA (complexo golgiense diferenciado). • O nematocisto é uma cápsula que fica na parte interna do cnidócito, sendo evertido quando estimulado.


CLASSES DE CNIDÁRIOS

CLASSE STAUROZOA Medusas com ventosas

CLASSE CUBOZOA predominam as formas medusóides, e algumas formam pólipos por metamorfose.


FISIOLOGIA GERAL • Respiração, circulação e excreção – difusão celular. • Digestão – extracelular (cavidade gastrovascular) e intracelular; têm tubo digestivo incompleto (apenas boca). • Sistema nervoso - difuso • Apresentam movimentos graças a células mioepiteliais que têm na epiderme e na gastroderme.


REPRODUÇÃO EM CNIDÁRIOS •Sexuada, •Assexuada (brotamento) • Metagênese (alternância de gerações poliplóide e medusóide).

FISSÃO

BROTAMENTO EM Hidra sp.


REPRODUÇÃO SEXUADA EM HIDRA As hidras são dioicas ou monoicas. Nestas hidras a fecundação é interna e o desenvolvimento é direto.


REPRODUÇÃO - METAGÊNESE METAGÊNESE EM Obelia sp. • Este hidrozoário é uma colônia de pólipos, com uns 5cm de altura. Nos pólipos gonozóides há produção, por brotamento, de medusas masculinas e femininas (são diminutas). • Estas medusas produzem gametas e os liberam na água, havendo fecundação externa. • Os zigotos formam larvas plânulas que nadam e depois se fixam originando novos pólipos, que formam novas colônias.


REPRODUÇÃO - METAGÊNESE METAGÊNESE EM Aurelia sp. •A medusa macho produz espermatozóide, que fecunda o óvulo da medusa fêmea, no interior da gastroderme. •O zigoto inicia seu desenvolvimento no corpo materno, mas depois forma a larva – plânula – que nada livremente até fixar-se num substrato. •A plânula origina um pólipo assexuado – o cifístoma. •Este pólipo sofre estrobilização (múltipla segmentação), originando larvas éfiras. •As éfiras diferenciam-se em machos ou fêmeas quando ficam adultas.


ACIDENTES COM CNIDÁRIOS


PARA SABER MAIS • IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA DOS CORAIS • AQUECIMENTO GLOBAL AMEAÇA CORAIS


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