SUMÁRIO Café com Mogno João Emiliio Duarte
2 Desbaste da madeira Soluções x Destinos
Plantios no Brasil
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Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográfica e de impressos, e vem sendo utilizado desde o século XVI, quando um impressor desconhecido pegou uma bandeja de tipos e os embaralhou para fazer um livro de modelos de tipos. Lorem Ipsum sobreviveu não só a cinco séculos, como também ao salto para a editoração eletrônica, permanecendo essencialmente inalterado. Se popularizou na década de 60, quando a Letraset lançou decalques contendo passagens de Lorem Ipsum, e mais recentemente quando passou a ser integrado a softwares de editoração eletrônica como Aldus PageMaker.
Patricia A. Fonseca Diretora Executiva da ABPMA
Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográfica e de impressos, e vem sendo utilizado desde o século XVI, quando um impressor desconhecido pegou uma bandeja de tipos e os embaralhou para fazer um livro de modelos de tipos. Lorem Ipsum sobreviveu não só a cinco séculos, como também ao salto para a editoração eletrônica, permanecendo essencialmente inalterado. Se popularizou na década de 60, quando a Letraset lançou decalques contendo passagens de Lorem Ipsum, e mais recentemente quando passou a ser integrado a softwares de editoração eletrônica como Aldus PageMaker.
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As primeiras sementes de mogno africano chegaram ao Brasil através de um cônsul da Costa do Marfim que presenteou aos pesquisadores da Embrapa, órgão de pesquisas florestais, no Pará, predizendo que seria o Ouro Verde do País. As primeiras árvores plantadas, deram origem a um vasto plantio, estimado hoje em mais de 10.000 hectares e com tendência a um crescimento vertiginoso. Por suas características de crescimento relativamente rápido em comparação com outras madeiras de lei, seu incremento de massa produtiva, e suas excelentes características físicomecânicas, o mogno africano Khaya Ivorensis tem se tornado a melhor opção para os plantadores de florestas do Brasil e para investidores nacionais e estrangeiros. Além de todos os fatores econômicos a madeira tem se mostrado de fácil manuseio e encantado à indústria moveleira, à indústria de pisos e de laminados. Vários testes estão sendo feitos com o mogno africano em toda a cadeia de aproveitamento já trilhado pelas mais nobres madeiras do mundo. Cada vez mais a excelência do mogno africano khaya Ivorensis, sua beleza incomparável quanto à cor e ao desenho natural vem evidenciando a preferência por esta espécie, mas acima de tudo é uma madeira limpa. Por ser uma madeira de espécie exótica no Brasil, sua procedência é sempre de florestas plantadas e que buscam ser certificadas.
PROJETOS Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográfica e de impressos, e vem sendo utilizado desde o século XVI, quando um impressor desconhecido pegou uma bandeja de tipos e os embaralhou para fazer um livro de modelos de tipos. Lorem Ipsum sobreviveu não só a cinco séculos, como também ao salto para a editoração eletrônica, permanecendo essencialmente inalterado. Se popularizou na década de 60, quando a Letraset lançou decalques contendo passagens de Lorem Ipsum, e mais recentemente quando passou a ser integrado a softwares de editoração eletrônica como Aldus PageMaker. Lorem Ipsum é simplesmente uma simulação de texto da indústria tipográfica e de impressos, e vem sendo utilizado desde o século XVI, quando um impressor desconhecido pegou uma bandeja de tipos e os embaralhou para fazer um livro de modelos de tipos. Lorem Ipsum sobreviveu não só a cinco séculos, como também ao salto para a editoração eletrônica, permanecendo essencialmente inalterado. Se popularizou na década de 60, quando a Letraset lançou decalques contendo passagens de Lorem Ipsum, e mais recentemente quando passou a ser integrado a softwares de editoração eletrônica como Aldus PageMaker.
Como nasceu a primeira Comunidade produtora de
mogno africano em Minas Gerais
Corinto, cidadezinha de aproximadamente 23.000 habitantes, formada de solo rico e vermelho do cerrado. Situada no centro geográfico das Minas Gerais, famosa por ser entroncamento de ramais férreos que cruzavam o estado, cidade prometida como próspera no início do século passado. Promessa essa, registrada nas primeiras páginas de uma das maiores obras literárias: “Curralinho (antigo nome de Corinto), lugar de prosperidade...” , do Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa. Bem, a promessa durou pouco, mas deixou um legado para todos que um dia foram forasteiros e lá decidiram viver: o compromisso de hospitalidade ao receber outros que chegassem. Este legado é um dos pilares que sustenta o sucesso que a Comunidade Mognista de Corinto hoje alcança: idéias novas, gente nova, cultura nova... Tudo isso é motivo de desafios prazerosos para quem é de Corinto. Sendo eu de Corinto, penso que nossa familiaridade com a madeira vem desde a época dos "caminhos de ferros" do Brasil e suas locomotivas com caldeiras que necessitavam de lenha, ou do pólo do gusa em Sete Lagoas, município próximo, que também necessitava de madeira para os fornos de suas siderúrgicas.
Além desta afinidade nata, interessei-me pela cultura de madeiras nobres, em especial o mogno. Era 2009, ano que serviu de divisor para a região descobrir sua vocação e decidir entre plantar eucalipto ou madeira nobre. Um dos fatores decisivos foi um estudo feito por um grande pesquisador apaixonado pelo mogno africano, sobre a viabilidade de se plantar a espécie Khaya ivorensis na região. A conclusão deste estudo foi a que a região tinha as características propícias às exigências desta variedade de espécie Outro fator foi a vinda de paulistas, cariocas, catarinenses, paranaenses e descendentes de europeus para nossa região com o mesmo objetivo: explorar a silvicultura. Vários outros fatores pessoais influenciaram este começo. Um deles foi a disponibilidade de 1,5 hestares que eu tinha para plantar. Outro, o bom relacionamentos com clientes e muitos amigos, advindo do trabalho por 10 anos em uma empresa do ramo agropecuário. Neste meio pude propagar a cultura do mogno africano e nesse período firmei uma parceria informal com um bom viveiro de Goiás-GO que também contribuiu com a introdução da cultura na região. A região passou a ser um "polo do mogno" quando um diretor de uma grande e renomada indústria moveleira resolveu plantar
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Resumo o sucesso dessa sintonia entre os produtores da região numa menção honrosa que recebi durante a visita do professor Moacir Medrado, pesquisador e chefe da Embrapa Rondônia, quando em 2015 esteve em meu sítio em Corinto e disse: “Esta visita à Comunidade Corintiana foi a que mais me tocou.” Foi o primeiro reconhecimento em âmbito nacional e muito emocionante! Hoje sou responsável pelo setor de Propagação da cultura e Comércio de mudas no maior viveiro produtor de mogno africano: A Atlântica Agro. Ao olhar para o passado e ver quantas árvores de mogno estão plantadas na redondeza, sinto uma grande satisfação de ter sido um precursor do plantio na região, de ser um corintiano nato, filho de pais forasteiros que aqui chegaram. E é com o mesmo espírito e com o mesmo comprometimento que dou boas vindas, me envolvo com quem chega a Corinto hoje pra plantar mogno, e com as boas ideias que trazem!
um pouco de mogno africano (aprox. 20 ha.) na região, e assim vários outros também o fizeram. Atualmente a Comunidade Mognista de Corinto e região num raio de aproximadamente 80 quilômetros, envolve as vizinhas Curvelo, Lassance e Augusto de Lima com suas grandes áreas que hoje somam aproximadamente 1.200 ha.
Patricia A. Fonseca Andre L. Martins Diretora Executiva da ABPMA Agente Comercial e Produtor Rural
Qualidade Nos últimos 05 anos foi possível perceber avanços significativos na condução dos projetos de reflorestamento para madeira nobre no Brasil. Os investidores continuam atraídos pela rentabilidade dos projetos, porém agora, mostram-se bem mais preocupados com a qualidade das madeiras que serão produzidas. Os critérios de qualidade da madeira são as principais ferramentas de análise do desempenho de um projeto de reflorestamento, pois estão diretamente relacionados ao rendimento da madeira no momento da colheita e na hora de manufaturar. Além disso, são os critérios de qualidade que proporcionam a classificação e a precificação do produto madeireiro final. O mogno africano no Brasil ainda não tem uma cadeia produtiva estabelecida, já que os grandes projetos de reflorestamento com essa madeira tiveram início na última década. Serão necessários mais alguns anos para que se iniciem os primeiros desbastes e colheitas rasas. Mesmo assim, os critérios de qualidade da madeira para o mogno africano não serão diferentes dos critérios universais já estabelecidos para a madeira. Segue abaixo um quadro, com os critérios de qualidade que são analisados em uma tora de madeira roliça, com finalidade comercial padrão:
Conhecer, identificar e estudar cada critério de qualidade, é insumo básico para traçar o Planejamento Estratégico Florestal (PEF). O PEF é hoje uma das principais ferramentas de gestão de projeto de reflorestamento de madeira nobre, que visa: Planejar Customizar Autonomia Redução de Custos Resultado com Qualidade. Além disso, o longo prazo e o alto investimento em um projeto de reflorestamento com mogno africano, não permite a hipótese de se cortar madeira desclassificada e defeituosa. Podemos afirmar que para o sucesso pleno, duas vertentes precisam chegar juntas e equilibradas: Qualidade e Quantidade. Altas produtividades não serão suficientes para entregar o melhor resultado possível. Precisamos estar atentos, como agentes reflorestadores de mogno africano, o quanto a busca pela produtividade máxima e a redução de custos (fixos e variáveis), afeta a qualidade em todos os critérios apontados.