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Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 20 Fevereiro de 2014

No Convento dos Remédios Centro de Recursos da Tradição Oral e do Património Imaterial do Concelho de Évora criado para divulgar e preservar saberes A Câmara Municipal de Évora, em conjunto com diversos parceiros, está a iniciar a implementação de um novo projeto local municipal denominado Centro de Recursos da Tradição Oral e do Património Imaterial do Concelho de Évora/Laboratório da Tradição Oral e da Cultura Popular. Este centro insere-se na estratégia para uma continuidade do projeto Oralidades, enquanto projeto estruturante nas áreas do Património Cultural Imaterial da Tradição Oral e da Cultura Popular após o término oficial da relação institucional com Bruxelas e os parceiros europeus.

Deliberações

da C.M. de Évora

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Sabia que... O Zimbório da Catedral da Sé de Évora é uma obra maior da arte gótica portuguesa?

TEATRO

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Cinema Garcia de Resende

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No Convento dos Remédios Centro de Recursos da Tradição Oral e do Património Imaterial do Concelho de Évora criado para divulgar e preservar saberes A Câmara Municipal de Évora, em conjunto com diversos parceiros, está a iniciar a implementação de um novo projeto local municipal denominado Centro de Recursos da Tradição Oral e do Património Imaterial do Concelho de Évora/Laboratório da Tradição Oral e da Cultura Popular. Este centro insere-se na estratégia para uma continuidade do projeto Oralidades, enquanto projeto estruturante nas áreas do Património Cultural Imaterial da Tradição Oral e da Cultura Popular após o término oficial da relação institucional com Bruxelas e os parceiros europeus.

Os principais objetivos do Laboratório da Tradição Oral e da Cultura Popular são estudar, sistematizar, preservar e divulgar os saberes orais tradicionais do concelho de Évora. Este projeto encontra-se sedeado e a funcionar no Convento dos Remédios, apetrechado com todo o equipamento proveniente do Projeto Oralidades – material informático e audiovisual, documentação, bibliografia e discografia variada. Aqui se procedeu à recolha e tratamento dos materiais constituintes do universo de intervenção do anterior Projeto Oralidades, dando-se seguimento à necessidade de proceder à continuação e desenvolvimento do estudo, sistematização, edição, difusão e valorização da Tradição Oral e da Cultura Popular, em áreas de intervenção mais alargadas do que as abordadas até agora.

Pretende-se um espaço dinâmico e vivo, onde todos os interessados nas coisas da Tradição Oral e da Cultura Popular possam partilhar experiências e saberes. Um pequeno auditório, espaços de convivialidade e um espaço expositivo, poderão ser animados e partilhados.

As atividades deste recém-criado Centro foram iniciadas com a abertura de uma ExposiçãoAnimação na área dos Contos Tradicionais que estará patente até final de Abril.

Inquirido sobre a importância deste projeto, o Vereador da Cultura, Eduardo Luciano, considerou que representa para a Câmara mais um instrumento de cultura para colocar ao serviço dos munícipes, sendo que esta inauguração é uma primeira iniciativa e muitas outras se seguirão neste e noutros moldes, sempre com a tónica da participação quer dos

agentes locais, quer dos cidadãos que se quiserem associar.

“Para nós estes centros e este tipo de instalações são instrumentos de proximidade de divulgação da cultura”, afirmou o autarca, sublinhando que “é mais uma forma da Câmara cumprir o seu papel essencial da preservação da cultura popular e da divulgação da cultura neste território”, por isso “todos estamos de parabéns, em particular as dezenas de pessoas que trabalharam neste projeto”.

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Deliberações da Câmara Municipal de Évora Em reunião pública de 12 de fevereiro Câmara de Évora e Universidade empenhadas na criação de projeto 3D A Câmara Municipal de Évora aprovou por unanimidade a assinatura de um acordo de colaboração com a Universidade de Évora, no âmbito do projeto de reconstituição digital da cidade de Évora. O acordo inclui a criação de uma equipa de trabalho multidisciplinar que terá a seu cargo a dinamização deste trabalho centrado nas novas tecnologias e na interpretação, valorização e divulgação do património construído, através da convergência de estudos de várias ordens (história, história de arte, arqueologia, arquitetura, urbanismo) para a estruturação de organização urbana da cidade de Évora entre os séculos XI a XIX. São ainda objetivos dos parceiros a sistematização documental e arqueológica sobre o Centro Histórico de Évora; a estruturação de um modelo alargado de colaboração; a partilha de informação produzida; criação de um modelo de investigação constante; integração dos projetos municipais em trabalhos de dinamização turística; produção de conteúdos com a possibilidade de exportação para vários suportes (aplicações móveis, exposições temporárias, estudos académicos, etc.); criação de um centro de interpretação virtual do percurso urbano do Centro Histórico; potencialização da dinâmica do espaço urbano com recurso às novas tecnologias; e possibilidade de integração em projetos paralelos atualmente em curso no Município (Cidades Educadoras; Guia do Património para as Escolas, etc.).

Foi tomado conhecimento da aceitação do Acervo Bibliográfico (Biblioteca) do extinto Governo Civil de Évora. A Câmara, através do Núcleo de Documentação, foi contatada pelo Ministério da Administração Interna no sentido de o receber, sendo que a documentação considerada de arquivo já tinha sido enviada para o Arquivo Distrital de Évora. Neste sentido, a autarquia decidiu receber todo o acervo (excepto Diários do Governo e da República que já existem no Arquivo Municipal) para evitar a sua dispersão, procedendo durante 2014 ao tratamento biblioteconómico e conservativo deste e consequente disponibilização a todos os leitores.

Foi a Câmara informada do programa do “Conto Tradicional – Memória, Identidade, Partilha”, que é inaugurado no dia 13, no Convento dos Remédios e se prolonga até 30 de abril, com diversas atividades, designadamente, exposições, tertúlias, roda de contos, teatro, cinema, ateliês, entre outras.

Decorrente do programa Oralidades, o evento marca o início das atividades do recém-criado Centro de Recursos da Tradição Oral e do Património Imaterial do Concelho de Évora/Laboratório da Tradição Oral e da Cultura Popular que visa estudar, sistematizar, preservar e divulgar os saberes orais tradicionais do concelho.

A Câmara soube também da realização do Concurso de Linha Gráfica do Mês da Juventude, dirigido a jovens residentes ou estudantes no concelho, entre os 16 e os 30 anos, visando a criação da linha gráfica dos materiais de divulgação a utilizar nesta efeméride.

O Presidente da Câmara Municipal, Carlos Pinto de Sá, informou do conhecimento oficioso da ameaça de despedimento de 127 trabalhadores da fábrica Kemet, tendo manifestado solidariedade para com aqueles que possam vir a ser atingidos por esta medida e disponibilizou transporte aos que queiram deslocar-se brevemente a Lisboa para expor as suas razões e preocupações junto das entidades competentes. A Câmara reunirá também com os trabalhadores a seu pedido para se inteirar dos pormenores da situação.

O Presidente Carlos Pinto de Sá esclareceu ainda que, em relação ao regime laboral das 40 horas na autarquia eborense, o sindicato interpôs uma providência cautelar no Tribunal Administrativo de Beja, ficando o mesmo suspenso até à decisão da ação principal. O Município e o STAL estão também a negociar um Acordo Coletivo de Entidade Empregadora Pública.

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Sabia que

O Zimbório da Catedral da Sé de Évora é uma obra maior da arte gótica portuguesa?

O ZIMBÓRIO DA SÉ

O zimbório da Sé de Évora é metáfora persistente de uma intenção. Intenção régia e religiosa: a marcação do poder do bispado restaurado em 1165, após a Reconquista cristã. Orienta, com as torres da fachada da Sé, a vista sob o perfil urbano da cidade e foi, durante largos séculos, o reflexo arquitectónico da "urbe" medieval, assinalando de forma indelével de que ali se situava "a mais importante diocese a Sul do Tejo". É obra maior da arte gótica portuguesa, destilada de influências francesas, e com escassos paralelos no atual território espanhol, e certamente terminada no inicio do século XIV. Contudo, releva-se pelas suas proporções e elegância, não existindo estrutura semelhante no atual território nacional.

Gustavo Val-Flores, Divisão do Centro Histórico, Património, Cultura e Turismo

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CINEMA | Casa Fora dos Leões – Auditório Soror Mariana

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