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Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 10 Abril de 2014

“Évora Merece! Recuperar/ Manter/ Limpar”: Arrancou a ação geral de limpeza e requalificação do Centro Histórico

A ação decorre, nesta primeira fase, entre a Praça Joaquim António de Aguiar e as Portas de Moura, sendo os trabalhos feitos com os recursos camarários disponíveis. Os Vereadores João Rodrigues e Eduardo Luciano estiveram, na segunda feira, no arranque da ação global de limpeza e requalificação do Centro Histórico denominada “Évora Merece! Recuperar/ Manter/ Limpar”, que começou na Praça de Giraldo, com visível entusiasmo dos trabalhadores envolvidos a meteram mãos à obra, varrendo o espaço, limpando a fonte henriquina, retirando cablagens desativadas e preparando as arcadas da Praça para a sua pintura e respetiva conservação.

Deliberações

da C.M. de Évora

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Évora, teve especial impacto a partir de finais do Séc. XVI?

TEATRO

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Cinema Garcia de Resende


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“Évora Merece! Recuperar/ Manter/ Limpar”: Arrancou a ação geral de limpeza e requalificação do Centro Histórico

A ação decorre, nesta primeira fase, entre a Praça Joaquim António de Aguiar e as Portas de Moura, sendo os trabalhos feitos com os recursos camarários disponíveis. Os Vereadores João Rodrigues e Eduardo Luciano estiveram, na segunda feira, no arranque da ação global de limpeza e requalificação do Centro Histórico denominada “Évora Merece! Recuperar/ Manter/ Limpar”, que começou na Praça de Giraldo, com visível entusiasmo dos trabalhadores envolvidos a meteram mãos à obra, varrendo o espaço, limpando a fonte henriquina, retirando cablagens desativadas e preparando as arcadas da Praça para a sua pintura e respetiva conservação. Recorde-se que esta ação decorre no espaço público entre a Praça Joaquim António de Aguiar e as Portas de Moura, sendo os trabalhos feitos com os recursos camarários disponíveis. Acontecerão mais do que uma vez por ano, prevendo-se, numa fase posterior, alargá-los às zonas extramuros da cidade. Inclui concretamente varrida do espaço público, limpeza de fontes, sarjetas, papeleiras (também a substituição de algumas) e parquímetros, reparação de arcadas, pintura de arcadas, pilaretes e contentores enterrados, limpeza de sanitários públicos, substituição e limpeza de sinais de trânsito, reparação de bancos e melhoria de floreiras.

Devido à impossibilidade temporal e financeira de responder a tão grande número de ações, foram, para já, propostas vertentes prioritárias a desenvolver de imediato, assumindo a Câmara a conservação das arcadas da Praça de Giraldo, nomeadamente recuperação de rebocos, pintura, limpeza de cantarias e retiro de cablagens desativadas. Efetuará ainda algumas intervenções necessárias nas casas de banho públicas e muros públicos. “Trata-se de uma limpeza geral no Centro Histórico, que iniciamos agora na Praça de Giraldo e vamos estender a outras artérias da cidade”, explicou o Vereador do Pelouro da Higiene e Limpeza Pública, João Rodrigues, considerando que “essencialmente esta ação visa melhorar a cidade para que tanto as pessoas que nos visitam como os próprios eborenses tenham Évora como ela é, uma cidade branca, uma cidade limpa”.

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Deliberações da Câmara Municipal de Évora Em reunião pública de 26 de março Limpeza do Centro Histórico, início da intervenção em Abril A Câmara Municipal de Évora conheceu o relatório “Avaliação Permanente do Espaço Público”, que uma equipa de técnicos municipais elaborou ao longo dos últimos anos para diagnosticar os problemas de higiene e limpeza pública (existentes em contentores, placas de toponímia, sinais de trânsito, papeleiras, floreiras, parquímetros, etc.) no Centro Histórico e apontar caminhos que os solucionem. A equipa é composta pelos arquitetos António Bouça e Daniel Valente e pela engenheira Cristina Jan. Este é o segundo relatório que apresentam (o primeiro foi em 2011), estando já em preparação um terceiro sobre os pavimentos do Centro Histórico. Um trabalho que o Presidente do Município considerou de grande qualidade, o que também foi reconhecido pelos vereadores, e que irá ter seguimento com os recursos disponíveis, tendo o Vereador João Rodrigues anunciado que em abril será feita uma importante intervenção na área do Centro Histórico, prevendo numa fase posterior alargá-la a outras zonas da cidade. O início do processo de delimitação das Áreas de Reabilitação Urbana para o Concelho de Évora, de acordo com o Regime Jurídico em vigor nesta matéria, foi aprovado por unanimidade. Trata-se de um instrumento legal para apoiar e promover a reabilitação urbana. A proposta será submetida a discussão pública, voltando posteriormente à Câmara para aprovação e seguindo então para deliberação em Assembleia Municipal. A Câmara tomou conhecimento do acordo de pagamento estabelecido entre a Portugal Telecom e o Município de Évora que permite a este último efetuar, sem juros, os pagamentos que tinha em atraso. A autarquia está a procurar negociar também com outras empresas este tipo de situações, que permitam o não pagamento de juros, informou o Presidente. Mereceu igualmente aprovação unânime o projeto de arquitetura do Campo de Rugby em Relva Artificial e Pista de Atletismo, uma obra do Instituto Português do Desporto e Juventude, cujo projeto e restantes especialidades são da responsabilidade do Município. Foi aprovada a abertura do prazo de candidaturas ao Programa Casa Caiada, que decorre até 30 de Junho. Podem candidatar-se proprietários, senhorios e inquilinos em todo o Centro Histórico e área de proteção à muralha. As respetivas inscrições.

terão início após publicação do edital, devendo os interessados dirigir-se à Divisão do Centro Histórico, Património, Cultura e Turismo de Évora. Foi tomado conhecimento da proposta de criação do projeto municipal “Centro de Recursos da Tradição Oral e do Património Imaterial do Concelho de Évora – Laboratório da Tradição Oral e da Cultura Popular”. A importância, objetivos, atividades propostas e parcerias foram os principais aspetos focados neste projeto que se apresenta como estratégia para uma continuidade do Projeto Oralidades (enquanto projeto estruturante nas áreas do Património Cultural Imaterial da Tradição Oral e da Cultura Popular). De salientar ainda que a Planta e Edital da Feira de S. João 2014 mereceram aprovação unânime, tendo o Presidente da Câmara Municipal salientado alguns aspetos do trabalho em curso e das alterações previstas, nomeadamente no que concerne a um melhor aproveitamento dos espaços, dando como exemplo o Monte Alentejano, local onde se irá apostar na gastronomia regional, e a utilização do Jardim Público como espaço de espectáculos. O acordo de colaboração entre a Câmara Municipal, a Universidade de Évora e os proprietários de edifícios devolutos no Centro Histórico de Évora, para a realização de estudos académicos, na unidade curricular de conservação e reabilitação de edifícios do 1ºciclo em Engenharia Civil, foi aprovado por unanimidade. Através dele, a autarquia pretende sensibilizar e dialogar com os proprietários no sentido de conhecer as problemáticas e os obstáculos à reabilitação do edifício, visando também começar a desenvolver a “consciencialização” social sobre esta matéria. Foi aprovado o Acordo de Colaboração “Desafio pela Saúde 2014” para formalização da parceria entre as diferentes entidades envolvidas nesta iniciativa que decorre já nos próximos dias 4 e 5, simultaneamente em Évora e Mérida. Aprovada igualmente a adesão camarária ao evento global ambiental “Hora do Planeta”, dinamizado pela organização WWF, no próximo dia 29, em que se convida todos a desligarem as suas luzes durante uma hora, a partir das 20:30 horas.

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Sabia que

A talha dourada, em Évora, teve especial impacto a partir de finais do Séc. XVI?

A TALHA DOURADA As "fábricas douradas" são, com a azulejaria, as mais singulares e originais criações da arte portuguesa. Com génese durante o período gótico, enquanto mimese da arquitetura, teve particular desenvolvimento a partir da segunda metade do século XVI, atingindo notável requinte no século XVII e XVIII. Em Évora, conhecem-se exemplares desde pelo menos 1590, ainda que Túlio Espanca destaque a encomenda manuelina (da qual já só temos memória) no início do século XVI para São Francisco, da autoria de Olivier de Gand, e persista a notável obra do cadeiral renascentista do coro alto da Sé como os mais antigos registos desta arte na cidade. Em Évora, a talha floresceu até à entrada do século XIX, e ficaram famosas as oficinas dos irmãos Sebastião e Abreu do Ó. Ainda que não tenham atingido o requinte de exemplares de Lisboa ou Coimbra, a talha dourada invadiu praticamente todos os espaços religiosos da cidade, deixando em herança elegantes manifestações de devoção religiosa. Destaque-se, com justiça, o que ainda admiramos na Igreja de São João Evangelista, Convento Novo, Igreja da Misericórdia ou o resistente exemplar do altar da Nossa Senhora do Ó na Catedral. Gustavo Val-Flores, Divisão do Centro Histórico, Património, Cultura e Turismo

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CINEMA | Igreja S. Vicente | Terças às 21h30

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