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Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 10 Julho de 2014

Cenas ao Sul entre 11 de Julho e 13 de Setembro Novo programa de animação do património cultural marca o Verão em Évora

Em Évora arranca esta sexta-feira (dia 11) o Cenas ao Sul – encontros com luz, formas, sons e afetos, que consiste num programa de animação do Património Cultural, que vai oferecer mais de 100 encontros artísticos de entrada livre à população, maioritariamente no centro histórico de Évora, durante os 65 dias em que decorre esta iniciativa de Verão.

Esta ação resulta duma parceria entre a Câmara Municipal de Évora, a Associ’Arte e a Entidade Regional de Turismo, cujo protocolo de colaboração é assinado dia 11 de Julho, pelas 16h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Deliberações

da C.M. de Évora

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Sabia que... A Janela da casa de Garcia de Resende é uma das mais representativas obras do Manuelino em Évora?

TEATRO

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Cinema Garcia de Resende

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Cenas ao Sul entre 11 de Julho e 13 de Setembro Novo programa de animação do património cultural marca o Verão em Évora

Em Évora arranca esta sexta-feira (dia 11) o Cenas ao Sul – encontros com luz, formas, sons e afetos, que consiste num programa de animação do Património Cultural, que vai oferecer mais de 100 encontros artísticos de entrada livre à população, maioritariamente no centro histórico de Évora, durante os 65 dias em que decorre esta iniciativa de Verão.

Esta ação resulta duma parceria entre a Câmara Municipal de Évora, a Associ’Arte e a Entidade Regional de Turismo, cujo protocolo de colaboração é assinado dia 11 de Julho, pelas 16h, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. A programação é composta por 4 ciclos (luz, sons, formas e afetos) e foi idealizada em conjunto com 25 associações culturais de Évora, sendo o financiamento assegurado pelo INALENTEJO e pela ERT Alentejo, numa articulação promovida pela autarquia eborense.

Os objetivos centrais deste programa passam, em primeiro lugar, por colocar os agentes culturais locais a fazerem coisas para a cidade; em segundo lugar, pelo relançamento da cultura em Évora, tornando-a pública e trazendo gente para poder usufruir dela.

O Cenas ao Sul constitui-se como o primeiro momento de um projeto cultural mais amplo e ambicioso denominado como “Évora Imaterial, Território de Encontros”, que se encontra em fase de candidatura ao Programa Europa Criativa 20142019. Esta candidatura surge em sequência de um acordo já assinado com os agentes locais, tendo em vista a dinamização e animação cultural do centro histórico, com possibilidade de extensão às freguesias rurais.

Encontros com luz, formas, sons e afetos Música, teatro, dança, performance, exposições, debates, workshops e artes de rua, são as manifestações artísticas em destaque ao longo dos dois meses de uma iniciativa construída e participada por diferentes agentes locais e regionais, que pretende tornar mais reconhecida e vivenciada a relação íntima e criadora entre o património construído e classificado no Centro Histórico de Évora e o valioso património manifesto nas múltiplas expressões artísticas geradas no mesmo território.

O Cenas ao Sul é composto por 4 ciclos programáticos que se cruzam e interligam através de variadas formas de manifestação cultural e artística: o ciclo da luz, que nos remete para a fotografia, para o cinema, para as imagens geradas pelas artes das lentes; o ciclo do Som, que se propaga e nos impressiona, às vezes é fala, às vezes é música, outras, ainda são jogos de silêncio e encantamento; o ciclo das formas, a forma é plástica, é busca, descoberta, transformação, e revela-se-nos no teatro, na dança, na performance; e o ciclo dos afetos, que se geram nos encontros de proximidade entre criadores e públicos, podendo ser artes de rua, poesia, sendo geradores

de laços e de emoções.

A abertura oficial do programa das atividades está agendada para sexta-feira (dia 11), pelas 21h30, na Praça do Sertório, e integra a inauguração da exposição/instalação escultórica “Espaço de Pensamentos”, do espanhol Ricardo Calero. Esta mostra, inspirada nas chaminés alentejanas e que se converte ela própria num espaço de reflexão, está também inserida na Trienal no Alentejo, iniciativa que ao longo de 3 meses pretende potenciar o Alentejo através da produção e instalação de trabalhos de artistas contemporâneos de renome internacional, promovendo os fatores únicos da região. A inauguração da exposição será seguida de uma mesa-redonda dedicada ao tema “Arte no Espaço Público” onde, para além do artista Ricardo Calero, participarão o Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Évora, Eduardo Luciano, Amilcar Vasques Dias (compositor) e Rosário Gonzaga (atriz), estando a moderação a cargo de Nuno Figueiredo (Trienal no Alentejo).

Toda a programação do “Cenas ao Sul” estará disponível em permanência através das seguintes ligações: www.cm-evora.pt e www.cenasaosul.pt

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Deliberações da Câmara Municipal de Évora Câmara de Évora conheceu o novo evento de animação cultural “Cenas ao Sul” Um novo evento de animação cultural e a segunda fase da reestruração dos serviços camarários são alguns dos assuntos tratados na mais recente reunião de Câmara.

O Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Évora, Eduardo Luciano, deu conhecimento da preparação do novo evento de animação cultural “Cenas ao Sul” que se realizará entre 11 de julho e 13 de setembro, oferecendo ao público mais de 100 encontros com a criatividade e diversidade artísticas em Évora. Este evento resulta de uma parceria entre a autarquia eborense, a Associ’Arte e a Entidade Regional de Turismo, sendo o acordo formal de colaboração assinado no próximo dia 11.

Trata-se também da primeira abordagem integrada no acordo de parceiros para a programação cultural, denominado “Évora Imaterial, Território de Encontros”, já assinado com os agentes locais, com vista à candidatura ao Programa Europa Criativa 2015-2019. Daqui, resulta uma programação cultural vocacionada para os públicos de Évora, apresentada no centro histórico, mas com possibilidade de extensão a outros pontos do concelho, sem custos financeiros para a autarquia que somente tem de assegurar a logística.

Um voto de pesar pelo falecimento de Joaquim Cândido Moreira (Presidente do Conselho Diretivo da Associação Nacional de Freguesias), proposto pelos Eleitos da CDU e apresentado pela Vice-Presidente, Elia Mira, foi aprovado por unanimidade.

Nele se destaca que Cândido Moreira “foi um lutador no exercício das suas funções como autarca de freguesia bem como enquanto dirigente da ANAFRE, tarefa que exercia há mais de vinte anos”, sendo “pessoa de trato afável” que “ dedicou uma grande parte da sua vida ao Poder Local, ao serviço da população e, em particular, nos últimos anos, à defesa da autonomia do poder local no contexto do processo de extinção de freguesias”.

A Câmara Municipal de Évora deliberou assim, “manifestar o seu profundo pesar pelo falecimento de Joaquim Cândido Leite Moreira destacado defensor do Poder Local democrático” e “remeter o presente voto de pesar à família e à ANAFRE”.

Ainda no período antes da Ordem do Dia, a Vice-Presidente sublinhou também que a “participação de jovens atletas eborenses em certames nacionais e internacionais contribuiu, nas últimas semanas, para elevar Évora aos mais altos lugares do pódio”.

Face a tal, manifestou “o reconhecimento aos seguintes atletas eborenses: Mariana Quaresma do Grupo Desportivo Diana, pela vitória que lhe permitiu sagrar-se campeã nacional de juvenis dos 2000 metros obstáculos no passado fim-de-semana; Ricardo Esteves Pereira, atleta da ADFA, Delegação de Évora, que se sagrou Campeão Europeu de Orientação no escalão H16 na vertente sprint, no campeonato que se realizou na Macedónia;

Reestruturação de serviços camarários avança para a segunda fase e à equipa do Aminata, que se sagrou vice-campeã nacional infantil na modalidade de pólo-aquático”.

A segunda fase da reestruturação de serviços da Câmara de Évora foi aprovada com cinco votos favoráveis (CDU e PS) e uma abstenção (PSD). Tratou-se da proposta de criação e definição das unidades orgânicas flexíveis (divisões municipais) e das equipas de projeto. O Presidente do Município explicou que esta não é a reestruturação ideal mas aquela que é possível dentro dos condicionalismos legais, dando como exemplo a necessidade de serem criadas 14 divisões em vez das onze permitidas por lei, de manter-se a Divisão de Fiscalização como tal, ou o facto de terem de agrupar as Obras Municipais com as Águas e Saneamento numa só Divisão.

Foi aprovada por unanimidade a abertura de procedimento de alteração do Plano de Urbanização de Évora que visa efetuar um conjunto de modificações pontuais por forma a adequar melhor este instrumento urbanístico à realidade do Concelho.

De salientar também a aprovação unânime da parceria com a Obra de S. José Operário para apresentação de candidatura ao programa “Inovar com Saúde”, da Fundação Calouste Gulbenkian, cujo principal objetivo é criar uma Unidade Domiciliária de Cuidados Paliativos no Concelho.

A proposta de criação do programa municipal “Conhecer Mais”, que substitui o programa “Passeios de Verão”, teve igualmente aprovação unânime, incidindo este na criação das normas que visam estabelecer os critérios e condições de acesso aos autocarros municipais. O programa promove, através de visitas a locais variados, o enriquecimento pessoal, cultural e educativo dos munícipes num trabalho de parceria com as instituições da área educativa e social e Juntas de Freguesia do Concelho.

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Sabia que

A Janela da casa de Garcia de Resende é uma das mais representativas obras do Manuelino em Évora?

CASA DE GARCIA DE RESENDE Ao "manuelino" convencionou-se chamar de "estilo". Mas esteve longe de se cingir somente a uma programática artística, inconsciente. Definiu-se aliás no espectro oposto. Foi construção intencional, existindo enquanto reflexo de um singular momento da história de Portugal. Nos finais do século XV e 1° quartel do século XVI, faz-se a exaltação da heráldica portuguesa, numa encenação do poder do soberano, da legitimação da sua linhagem (D. Manuel era primo e cunhado de D. João II, seu antecessor), e desenvolve-se o ideal da refundação do Reino, sobre o qual se integra, por exemplo, os novos forais de 1501, dos quais o exemplar de Évora é obra maior.

No manuelino, o homem submete a Natureza às suas ideias criativas, e a arquitetura confirma-se ao transformar-se, ela própria, em Natureza. D. Manuel introduz o seu emblema pessoal: a esfera armilar e os cordames e os nós surgem-nos enquanto garante da "solidez" e "fieldade"...do Poder. Não é portanto de estranhar que se tenha disseminado para além da esfera régia, em inúmeras casas da nobreza, como é o caso daquela que a tradição diz ter albergado o poeta e cronista eborense Garcia de Resende. Não é esta janela a mais representativa obra do manuelino de Évora, mas será talvez a mais delicada, definindo-se pela elegância das formas e requintada utilização da iconografia do cordame. É também costumeiro e merecido postal eborense...

Gustavo Val-Flores, Divisão do Centro Histórico, Património, Cultura e Turismo

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CINEMA | Casa da Zorra

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