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Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 02 Outubro de 2014

Voluntários caiam muros do Seminário Maior e Universidade de Évora

Jovens estudantes da universidade de Évora e alguns voluntários participaram ontem (dia 1) numa ação de caiação dos muros do Seminário Maior e da Universidade, numa iniciativa promovida conjuntamente pela Câmara Municipal de Évora e pelo recém-criado Núcleo de Estudantes de Turismo da Universidade de Évora.

Deliberações

da C.M. de Évora

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TEATRO

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Cinema Garcia de Resende


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Voluntários caiam muros do Seminário Maior e Universidade de Évora

Jovens estudantes da universidade de Évora e alguns voluntários participaram ontem (dia 1) numa ação de caiação dos muros do Seminário Maior e da Universidade, numa iniciativa promovida conjuntamente pela Câmara Municipal de Évora e pelo recém-criado Núcleo de “Associar os alunos da Estudantes de Turismo da Universidade a um projeto desta Universidade de Évora. natureza visa também alertar para a responsabilidade de Segundo o vereador da cultura e manter um espaço singular do turismo, Eduardo Luciano, como é o caso do conjunto esta iniciativa surge na classificado de Évora. Reforça-se sequência de uma outra que aqui a lógica de comunidade e decorreu no passado mês de de participação local ativa e, em Maio, no âmbito do Programa simultâneo, alerta-se para o de Voluntariado UNESCO para o imperativo das boas práticas nas Património Mundial. “O que nós questões ligadas à preservação procuramos é consciencializar a do património”, explicou o comunidade local para a mesmo responsável. importância da salvaguarda do património e, por vezes, basta pequenos gestos como este”.

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Deliberações da Câmara Municipal de Évora Em reunião pública de 24 de setembro Mina da Boa-Fé: Câmara de Évora indefere pedido de declaração de interesse municipal A Câmara Municipal de Évora aprovou por unanimidade a proposta do Presidente e do Vereador Eduardo Luciano de indeferir o pedido de Declaração de Interesse Municipal (DIM) apresentado pela empresa AURMONT, pertencente à Colt Resources Inc. referente à exploração mineira de Boa-Fé. Propôs igualmente que se emita parecer desfavorável à concretização deste projeto por se entender que, face à informação disponível recolhida, é previsível que os custos globais do projeto, incluindo o enorme impacto ambiental na zona de Monfurado, excedam largamente os limitados benefícios económicos para a freguesia, para o concelho e para a Região; e que se submeta estas propostas a análise e deliberação da Assembleia Municipal. Apesar da autarquia eborense não ser a entidade licenciadora e a decisão de avançar ou não com a exploração mineira depender somente do Governo, considera importante pronunciar-se quando aos custos/benefícios da implementação do projeto. Deste, conhece-se apenas a informação disponibilizada e/ou recolhida e ainda as comunicações de entidades ouvidas no âmbito da Assembleia Municipal e em reuniões tidas na Câmara Municipal. Revela-se, do ponto de vista económico, que, segundo a empresa, irão ser criados 135 postos de trabalho diretos durante cinco anos, bem como a dinâmica económica resultante deste tipo de projeto. Dos benefícios económicos a recolher pelo Estado, sobretudo de natureza fiscal e “royalties”, não há qualquer garantia que sejam aplicados localmente ou até na Região. Estão por contabilizar os postos de trabalho destruídos na agricultura, silvo-pastorícia e até no turismo, estes de caráter permanente. Sabe-se que implicará um brutal impacto ambiental numa zona muito sensível e classificada como Rede Natura 2000 de grande importância para a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentado do concelho e da Região, impacto esse que perdurará, no mínimo décadas, para além do fim da exploração. Além disso, o grande número de condições e cautelas expressas na Declaração de Impacte Ambiental, algumas a ser cumpridas apenas na fase de exploração, revelam bem a insegurança da própria autoridade da Avaliação do Impacto Ambiental sobre os impactos inerentes à exploração. Considerando este enquadramento, os riscos e a incerteza conhecidas e previsível desequilíbrio entre os

custos globais e os benefícios globais da implementação do projeto, a que acresce a localização em área ambientalmente sensível e com elevados valores a preservar, não estão reunidas as condições para o Município atribuir a Declaração de Interesse Municipal. Outros assuntos tratados No período antes da Ordem do Dia, foi anunciado pela Vice-Presidente da Câmara Municipal, Elia Mira, o início do funcionamento do Gabinete de Apoio às Freguesias. Trata-se do cumprimento de uma proposta eleitoral e resulta também da reestruturação de serviços camarários concluída em julho passado. Tem como principal objetivo uma maior proximidade na relação entre o Município, as Freguesias e as comunidades locais. O Vereador Eduardo Luciano apresentou o balanço da realização do programa de animação cultural “Cenas ao Sul”, cujos resultados são bastante positivos. Esta primeira edição, que decorreu durante o Verão e finalizou na primeira quinzena deste mês, foi fruto de uma parceria alargada, estando já a ser finalizada nova candidatura para conseguir os meios necessários para a concretização da próxima edição. Alguns aspetos legislativos e de critérios referentes à repartição de competências entre Câmara e Freguesias foram também abordados pelo Presidente da Câmara Municipal na sequência da retirada de pontos relativos à matéria na anterior reunião pública de Câmara. Depois de nova reunião com os presidentes de Junta, sem que se registassem novas propostas - exceção feita a uma alteração no que concerne è definição de pequenas obras e uma clarificação quanto à limpeza de vias – foram agora aprovadas (com os votos contra do PS e a abstenção do PSD) nesta reunião pública. São elas as propostas de submissão à Assembleia Municipal da celebração de Contratos de Delegação de Competências com as Juntas de Freguesia; da celebração de Acordos de Execução com as Juntas das Freguesias Urbanas; e da celebração de Acordos de Execução com as Juntas de Freguesia Rurais. Nesta reunião, foram ainda aprovados diversos apoios logísticos aos agentes locais, nomeadamente na área social e desportiva.

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Sabia que

O Historiador Mário Chicó – que tem uma rua com o seu nome em Évora – foi diretor Do Museu da cidade entre 1943 e 66? CHICÓ, MÁRIO TAVARES [N. Beja, 1905 – m. Lisboa, 1966]

Professor universitário e historiador de arte, especialista em arte medieval. Organizou o Museu da Cidade de Lisboa (1940-1945). Notabilizou-se na cidade como director do Museu de Évora, que dirigiu e organizou, desde 1943 a 1966. Organizador de exposições internacionais, conferencista em várias instituições universitárias europeias e americanas, professor de Estética e História de Arte na Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa (1949), dedicou parte substancial do seu labor a estudar e a valorizar o património artístico-religioso da cidade. Possuidor de vasta bibliografia, salientam-se os seus títulos dedicados a Évora: A Catedral de Évora na Idade Média (1946); Catedral de Évora: Esculturas (Séculos XV e XVI), (1946); Arquitectura Gótica em Portugal (1954).

SILVA, Joaquim Palminha da: Dicionário Biográfico de Notáveis Eborenses 1900/ 2000, Ed. Diário do Sul, 2004, p. 25

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CINEMA | Sociedade Harmonia Eborense

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