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Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 09 Outubro de 2014

Câmara de Évora avança com obra no Jardim de Infância da Cruz da Picada A obra incide na remoção de placas de fibrocimento, colocação de novo revestimento e reformulação da rede de drenagem de águas pluviais. A Câmara Municipal de Évora iniciou esta semana uma obra no Jardim de Infância da Cruz da Picada que consiste na remoção de placas de fibrocimento, colocação de novo revestimento e reformulação da rede de drenagem de águas pluviais.

Deliberações

da C.M. de Évora

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TEATRO

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Cinema Garcia de Resende


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Câmara de Évora avança com obra no Jardim de Infância da Cruz da Picada

A obra incide na remoção de placas de fibrocimento, colocação de novo revestimento e reformulação da rede de drenagem de águas pluviais.

A Câmara Municipal de Évora iniciou esta semana uma obra no Jardim de Infância da Cruz da Picada que consiste na remoção de placas de fibrocimento, colocação de novo revestimento e reformulação da rede de drenagem de águas pluviais. Tal como foi feito em Abril deste ano na empreitada de requalificação da E.B. 2,3 André de Resende, a autarquia reuniu na passada semana com a comunidade educativa para a articulação da situação e apresentação dos trabalhos que decorrem durante um mês.

funcionamento do Jardim O está assegurado, tendo as crianças ocupações lúdicas alternativas noutros locais e foram também tomados os devidos cuidados de segurança, em particular na desmontagem da cobertura de fibrocimento a qual será feita já amanhã por uma empresa especializada.

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Deliberações da Câmara Municipal de Évora Em reunião pública de 24 de setembro Mina da Boa-Fé: Câmara de Évora indefere pedido de declaração de interesse municipal A Câmara Municipal de Évora aprovou por unanimidade a proposta do Presidente e do Vereador Eduardo Luciano de indeferir o pedido de Declaração de Interesse Municipal (DIM) apresentado pela empresa AURMONT, pertencente à Colt Resources Inc. referente à exploração mineira de Boa-Fé. Propôs igualmente que se emita parecer desfavorável à concretização deste projeto por se entender que, face à informação disponível recolhida, é previsível que os custos globais do projeto, incluindo o enorme impacto ambiental na zona de Monfurado, excedam largamente os limitados benefícios económicos para a freguesia, para o concelho e para a Região; e que se submeta estas propostas a análise e deliberação da Assembleia Municipal. Apesar da autarquia eborense não ser a entidade licenciadora e a decisão de avançar ou não com a exploração mineira depender somente do Governo, considera importante pronunciar-se quando aos custos/benefícios da implementação do projeto. Deste, conhece-se apenas a informação disponibilizada e/ou recolhida e ainda as comunicações de entidades ouvidas no âmbito da Assembleia Municipal e em reuniões tidas na Câmara Municipal. Revela-se, do ponto de vista económico, que, segundo a empresa, irão ser criados 135 postos de trabalho diretos durante cinco anos, bem como a dinâmica económica resultante deste tipo de projeto. Dos benefícios económicos a recolher pelo Estado, sobretudo de natureza fiscal e “royalties”, não há qualquer garantia que sejam aplicados localmente ou até na Região. Estão por contabilizar os postos de trabalho destruídos na agricultura, silvo-pastorícia e até no turismo, estes de caráter permanente. Sabe-se que implicará um brutal impacto ambiental numa zona muito sensível e classificada como Rede Natura 2000 de grande importância para a qualidade de vida e o desenvolvimento sustentado do concelho e da Região, impacto esse que perdurará, no mínimo décadas, para além do fim da exploração. Além disso, o grande número de condições e cautelas expressas na Declaração de Impacte Ambiental, algumas a ser cumpridas apenas na fase de exploração, revelam bem a insegurança da própria autoridade da Avaliação do Impacto Ambiental sobre os impactos inerentes à exploração. Considerando este enquadramento, os riscos e a incerteza conhecidas e previsível desequilíbrio entre os

custos globais e os benefícios globais da implementação do projeto, a que acresce a localização em área ambientalmente sensível e com elevados valores a preservar, não estão reunidas as condições para o Município atribuir a Declaração de Interesse Municipal. Outros assuntos tratados No período antes da Ordem do Dia, foi anunciado pela Vice-Presidente da Câmara Municipal, Elia Mira, o início do funcionamento do Gabinete de Apoio às Freguesias. Trata-se do cumprimento de uma proposta eleitoral e resulta também da reestruturação de serviços camarários concluída em julho passado. Tem como principal objetivo uma maior proximidade na relação entre o Município, as Freguesias e as comunidades locais. O Vereador Eduardo Luciano apresentou o balanço da realização do programa de animação cultural “Cenas ao Sul”, cujos resultados são bastante positivos. Esta primeira edição, que decorreu durante o Verão e finalizou na primeira quinzena deste mês, foi fruto de uma parceria alargada, estando já a ser finalizada nova candidatura para conseguir os meios necessários para a concretização da próxima edição. Alguns aspetos legislativos e de critérios referentes à repartição de competências entre Câmara e Freguesias foram também abordados pelo Presidente da Câmara Municipal na sequência da retirada de pontos relativos à matéria na anterior reunião pública de Câmara. Depois de nova reunião com os presidentes de Junta, sem que se registassem novas propostas - exceção feita a uma alteração no que concerne è definição de pequenas obras e uma clarificação quanto à limpeza de vias – foram agora aprovadas (com os votos contra do PS e a abstenção do PSD) nesta reunião pública. São elas as propostas de submissão à Assembleia Municipal da celebração de Contratos de Delegação de Competências com as Juntas de Freguesia; da celebração de Acordos de Execução com as Juntas das Freguesias Urbanas; e da celebração de Acordos de Execução com as Juntas de Freguesia Rurais. Nesta reunião, foram ainda aprovados diversos apoios logísticos aos agentes locais, nomeadamente na área social e desportiva.

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Sabia que

Luiz Cary de Potes Cordovil foi um dos primeiros diretores do Jornal Académico “O Corvo”?

CORDOVIL, Luiz Cary de Potes [N. Évora, 1903 – m. Évora, 1966] Nasceu na característica “Casa do Mirante”, à Porta de Moura, pertencente à família. Profundamente católico, manteve-se fiel ao credo dos seus antepassados, tendo adoptado como lema da sua vida “Credo Volo” (porque creio assim o quero). Fez o curso do Liceu em Évora, e frequentou a Escola de Medicina Veterinária de Lisboa. Quando da fundação do jornal académico O Corvo (1921), foi um dos seus primeiros directores. Dedicou-se à Lavoura, como rendeiro e, depois de casado, como administrador das propriedades do casal. Durante muitos anos ocupou o cargo de Vice-Provedor da Misericórdia de Évora. Possuía raro sentido da solidariedade humana, que exercia com a máxima descrição. Em 2003, por expressa vontade dos filhos, foi editado um livro de composições poéticas suas, “Credo Volo” Anseios d’Alma, que nos revelaram com surpresa um esmerado poeta, muito acima da mediania. SILVA, Joaquim Palminha da: Dicionário Biográfico de Notáveis Eborenses 1900/ 2000, Ed. Diário do Sul, 2004, p. 27

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CINEMA | Sociedade Harmonia Eborense

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