Évora Local n.º 117

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Câmara Municipal de Évora / Director: José Ernesto D’Oliveira // Semanário, 11 Outubro de 2012

GIRA-LIVROS TEM NOVO HORÁRIO O Gira-Livros a partir de Outubro abre ao público, para fazer ofertas de livros, todas as tardes. Este projecto consiste em receber livros, de quem, por algum motivo já não os pretende guardar, e voltar a oferecêlos, a quem os deseje ler e consigo conservar, tudo de forma gratuita, e é promovido pelo Núcleo de Documentação, serviço da Divisão de Assuntos Culturais da Câmara Municipal de Évora.

Deliberações

da C.M. de Évora

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pág.07 A demolição do antigo convento de São Domingos de Évora se iniciou em 1836?

Sabia que...

TEATRO

Garcia de Resende

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GIRA-LIVROS TEM NOVO HORÁRIO

O Gira-Livros a partir de Outubro abre ao público, para fazer ofertas de livros, todas as tardes. Este projecto consiste em receber livros, de quem, por algum motivo já não os pretende guardar, e voltar a oferecê-los, a quem os deseje ler e consigo conservar, tudo de forma gratuita, e é promovido pelo Núcleo de Documentação, serviço da Divisão de Assuntos Culturais da Câmara Municipal de Évora.

A recepção de livros pode ser feita, como até então, de segunda a sextafeira, no horário normal do serviço que promove o projecto (09h30/12h30 e 14h00/17h30), mas as ofertas passam a fazer-se apenas das 14h00 às 17h30, de segunda a sexta-feira, de acordo com as novas normas de funcionamento do projecto.

Iniciado a 29 de Abril de 2011, data da inauguração da Livraria Municipal, o projecto Gira-Livros, aberto à população em geral, foi criado para dar destino às doações de livros usados que regularmente são feitas ao Núcleo de Documentação.

Os objectivos do projecto são: promover o livro e a leitura; prolongar a vida útil de livros que de outra forma seriam destruídos e fomentar hábitos de partilha e de reaproveitamento de bens de consumo.

Os livros que são aceites, e oferecidos, no âmbito do projecto são de todos os géneros e temas (Romance, Poesia, Conto, Teatro, História, Banda Desenhada, entre muitos outros,

incluindo dicionários e/ou enciclopédias), exceptuando livros escolares e livros técnicos, e devem estar em bom estado de conservação, de modo a que ainda possam ser lidos e/ou guardados.

Até ao momento, cerca de um milhar de livros deu entrada no Gira-Livros, dos quais mais de metade já foram oferecidos.

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Deliberações da Câmara Municipal de Évora Em reunião pública extraordinária de 21 de Setembro Câmara de Évora aprovou Programa de Apoio à Economia Local

A Câmara Municipal de Évora aprovou apresentar à Assembleia Municipal a proposta de adesão ao Programa de Apoio à Economia Local (PAEL).

Esta proposta assenta na necessidade, há muito sentida, de um instrumento que pudesse permitir às câmaras municipais a redução dos seus passivos perante os fornecedores, nomeadamente através do pagamento de faturas com mais de 90 dias.

O Presidente José Ernesto d’ Oliveira lamentou que mais de metade deste pedido de empréstimo seja para as Águas do Centro Alentejo, assim demonstrando uma vez mais a absoluta impossibilidade e estrangulamento financeiro que a adesão a este sistema provoca nas finanças municipais.

A adesão ao PAEL foi aprovada com o voto favorável dos eleitos do PS, a abstenção do PSD e o voto contra dos eleitos da CDU.

Deste modo, é definido que os serviços camarários ficarão reduzidos a três Departamentos (Administração Geral e Financeira; Ordenamento do Território e Ambiente; e Obras e Projetos Estruturantes), sendo o número máximo de unidades orgânicas flexíveis (16), de subunidades orgânicas (20) e de equipas de projeto (duas).

O Presidente da edilidade eborense considerou que a lei que suporta isto é uma clara intromissão do Poder Central nas esferas de competências atribuídas aos municípios, mas que a necessidade de cumprir a lei obriga a tal.

Este assunto segue agora para deliberação em Assembleia Municipal e posteriormente regressa à Câmara Municipal para definição das unidades orgânicas e seus conteúdos funcionais. Recebeu os votos favoráveis do PS, a abstenção do PSD e os votos contra da CDU.

Avança restruturação de serviços camarários Foi aprovada a proposta de reestruturação de serviços da Câmara Municipal de Évora, designadamente no que concerne ao Modelo de Estrutura Orgânica, Estrutura Nuclear e definição de Unidades Nucleares, número máximo de Unidades, Subunidades Flexíveis e de equipas de Projeto, bem como a definição da área, requisitos de recrutamento, remuneração e competências dos dirigentes intermédios de 3º Grau.

A Lei nº 49/2012, que estabelece um novo regime jurídico para o pessoal dirigente da Administração Local, veio estatuir, entre outras novas regras, um conjunto de critérios, de cuja aplicação resulta a delimitação máxima do número de dirigentes, por nível e por grau, para cada Município.

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Sabia que A demolição do antigo convento de São Domingos de Évora se iniciou em 1836?

CONVENTO DE SÃO DOMINGOS DE ÉVORA A Ordem Dominicana instalou-se em Évora em 29 de Julho de 1286, na pequena Ermida de Santa Vitória mártir. Em 1298, por ordem real recebeu um ferragial no exterior da antiga muralha da cidade para construir o Convento e cerca, num terreno pertencente ao Cabido da Sé.

O protagonismo histórico do mosteiro de S. Domingos, situado no arrabalde de Cogulos, integrou-se no arrabalde de Alconchel vindo posteriormente a chamar-se Arrabalde de S. Domingos, a Cogulos, depois da sua construção. Este convento dominicano tornou-se bastante motivador pelo pólo de povoamento que desenvolveu e pelo impacto e dinâmica que a ordem mendicante teve neste espaço citadino. No início do séc. XIV, o rico mercador Martim Anes e sua esposa D. Catarina Anes, vendo a pobreza em que os frades viviam e a multidão que se juntava para ouvir as pregações na pequena ermida, decidiram custear a edificação de uma nova igreja mais condigna. Ainda no séc. XIV, o convento foi ampliado com a construção de uma grande sala capitular e de um novo claustro renascentista. Contou com o apoio de famílias ricas e influentes ligadas à vida urbana. Entre a nobreza de corte, a documentação evidencia os apelidos mais importantes, como os Silveira, Boto, Castro, Melo, Jusarte e Lobo. Entre a nobreza regional, por vezes de origem burguesa, destacam-se os Brito, Costa, Lobo, Fuseiro, Vilalobos, Paiva, Coguminho, Falcão, Arnalho, Boto e Pina.

O conjunto é secularizado em 1834 com a extinção das ordens religiosas. Dois anos depois iniciam-se as obras de demolição previstas no plano urbanístico proposto à rainha D. Maria II pelo Administrador Geral do Distrito, o Conselheiro José de Ávila e Bolama, que prevê a construção de uma praça pública no espaço ocupado pelo convento. Da intervenção resultou a Praça Joaquim António de Aguiar e o Teatro Garcia de Resende, que substituiu uma pequena parte do convento e a maioria do espaço ocupado pela cerca(...)

Maria dos Anjos Catatão (Investigadora local)

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CICLO DE CINEMA “VIVRE ENSEMBLE”

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