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Câmara Municipal de Évora / Director: Carlos Pinto de Sá // Semanário, 12 Junho de 2014

Na Arena D’Évora

Festa das AEC’s reúne mais de 500 crianças Mais de cinco centenas de crianças do primeiro ciclo deverão participar na Festa das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s), que terá lugar na Arena D’Évora, este sábado, dia 14 de junho, pelas 20h30, e que assinalará o encerramento do ano escolar.

Deliberações

da C.M. de Évora

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Sabia que...

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A Fonte da Praça do Giraldo foi classificada Monumento Nacional em 1910?

TEATRO

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Cinema Garcia de Resende


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Na Arena D’Évora

Festa das AEC’s reúne mais de 500 crianças

Mais de cinco centenas de crianças do primeiro ciclo deverá participar na Festa das Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC’s), que terá lugar na Arena D’Évora, este sábado, dia 14 de junho, pelas 20h30, e que assinalará o encerramento do ano escolar. Esta festa, organizada pela Câmara Municipal de Évora, Agrupamentos de Escolas de Évora, Associação de Surdos de Évora, Agrupamento de Centros de Saúde-Alentejo central, Bombeiros Voluntários de Évora, GNR e PSP, tem como tema central “As Ideias de Liberdade das Crianças”. Assim, as 15 escolas presentes, num total de 34 turmas, farão uma apresentação de três a quatro minutos subordinada a este tema, para além de estarem previstas outras atuações, nomeadamente dos professores responsáveis pelas AEC’s. Tratam-se de apresentações resultantes de um trabalho de equipa por parte dos professores das Atividades de Enriquecimento Curricular (Ensino de Inglês, Atividade Física e Desportiva, Sensibilização à Língua Gestual Portuguesa, Atividades de promoção do património- Oralidades, Jogos Matemáticos e Hip-hop), com a imprescindível colaboração dos professores titulares de turma e famílias, mas sobretudo com o empenho e alegria de todas estas crianças. Esta festa terminará com uma coreografia final (hip-hop) para todos.

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Deliberações da Câmara Municipal de Évora Em reunião Pública de 4 de junho

Câmara de Évora aprovou moção contra o encerramento de escolas no Concelho Câmara Municipal de Évora aprovou por unanimidade uma moção sobre o encerramento de escolas no Concelho, previsto pelo Governo. Neste sentido, a autarquia deliberou: manifestar a sua preocupação pelo impacto social que este encerramento de escolas terá nos alunos, nas famílias e nas Freguesias Rurais; manifestar a sua solidariedade para com os alunos, pais, encarregados de educação e população que poderão vir a ser afetados pelos encerramentos de escolas; dar parecer desfavorável e manifestar oposição ao encerramento de escolas nas Freguesias Rurais, tendo como critério principal o número de alunos; apelar ao Governo para que reconsidere e anule a decisão de encerramento destes estabelecimentos de ensino; e manifestar a sua solidariedade para com todos os Concelhos, em particular os do Distrito de Évora, que da mesma forma, e contra os seus planos e pareceres, poderão também assim ver encerradas as suas escolas, contribuindo para o acelerar do processo de despovoamento e abandono da nossa Região. No corpo da moção, afirma-se também que esta surge devido ao facto do Ministério da Educação ter manifestado a intenção de encerrar várias escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico, com menos de 21 alunos, em freguesias rurais do concelho de Évora, a saber: Azaruja, Vendinha, Boa-fé, Nossa Senhora de Machede, São Manços, São Sebastião da Giesteira, Torre de Coelheiros, Graça do Divor e São Miguel de Machede. Prossegue-se, explicando que “a Câmara Municipal de Évora (CME), reunida em Reunião Pública de Câmara dia 4 de junho de 2014, vem reafirmar a sua oposição a esta decisão, ou qualquer outra que não siga o que consta do parecer expresso a 7 de maio deste ano, que se anexa, e enviado à Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares do Alentejo (DGEst)”. “Uma oposição que, por isso, decorre também da discordância com o procedimento de negociação, ou falta dela, entre a DGEst e a CME, e que parece resultar numa tomada de decisão unilateral na maioria dos casos de encerramento anunciados”, salienta igualmente o texto, considerando que: “ainda que este assunto esteja em cima da mesa desde 2010, o município, ouvindo as partes interessadas, tem impedido o encerramento de escolas numa posição consentânea com essas partes, posição assente em pareceres que, emanados do Conselho Municipal de Educação, justificaram e asseguraram a manutenção desses estabelecimentos de ensino nas aldeias do nosso Concelho, mesmo quando o número de alunos era inferior aos estipulados 21”.

Afirma-se também que “O encerramento de escolas, além do significado no que se vai prenunciando como a desertificação destas aldeias e a pouca atratividade para que os jovens nela permaneçam ou se fixem, tem também graves consequências na sustentabilidade do próprio sistema de transporte escolar, um problema para as crianças que vivam longe da sua escola e que se agravará com estes encerramentos, uma questão que esteve também sempre em cima da mesa desde 2010”. Neste sentido, salienta-se ainda que “Estas medidas afetarão igualmente a gestão das escolas para onde serão deslocadas as crianças das aldeias, o que não é um problema menor a ter em conta”, por isso “Urge, como tal, que a DGest e o Ministério da Educação se predisponham a ouvir efetivamente, e não como mero cumprimento de calendário, o município, ouvindo, com a posição que este tem tomado, as comunidades escolares em causa, bem como o órgão municipal competente, e a que sejam encontradas as soluções que, sobretudo em termos de segurança e bem-estar das crianças, melhor sirvam o interesse de todos”. Esta moção foi apresentada pelos Vereadores Cláudia Sousa Pereira e Silvino Costa. No Período Antes da Ordem do Dia, o Presidente da Câmara Municipal de Évora, Carlos Pinto de Sá, deu conta da reunião em que participou no início da semana, em Coimbra, no âmbito do Conselho Geral da Associação Nacional dos Municípios Portugueses. Na mesa esteve a discussão de uma proposta do Governo sobre a criação do Fundo de Apoio Municipal, um fundo que teoricamente servirá para os municípios recorrerem em caso de dificuldade, mas cuja proposta inicial é bastante lesiva para os interesses dos municípios e que suscitou, por isso, muitas dúvidas. Dúvidas relativas, por exemplo, quanto ao financiamento que o Governo quer que seja feito pelas próprias autarquias ou sobre o conjunto de normas de acesso, ainda mais restritivas que as do PAEL. Face a tal, o Conselho Geral considerou não existirem condições para aprovar o acordo e sugeriu que o Conselho Diretivo continuasse a negociar com o Governo.

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Sabia que...

A Fonte da Praça de Giraldo foi classificada Monumento Nacional em 1910? Esta fonte é um dos monumentos mais interessantes do património hidráulico eborense, de arquitectura civil renascentista, construída provavelmente entre 1571 e 1573, é considerada uma sumptuosa peça do seu género na região. Vários investigadores mencionam que a localização da fonte corresponde ao espaço anteriormente ocupado por um arco triunfal ou um pórtico romano. E que junto a este legado se construiu durante o século XV ou XVI o suposto Chafariz dos Quatro Leões, com esculturas que datavam provavelmente do período romano e que recebiam água do Aqueduto da Água da Prata. Terá sido por ordem do CardealInfante D. Henrique que se demoliu todo este património, supostamente por estas construções taparem a frontaria da Basílica de S. Antão, então recentemente edificada, dando lugar à construção da actual fonte. Construída em estilo barroco, a fonte teve como tracista o arquitecto Afonso Álvares, mestre das obras da Comarca e do Cano Real, sob orientação de Joane Mendes Cicioso, tendo custado, pelo menos, a quantia de 5000 cruzados. Para a construção do seu bojo, segundo Túlio Espanca, a 6 de Novembro de 1571, foi preciso romper uma ombreira da Porta da Lagoa para poder passar um bloco de mármore branco de Estremoz, que pesava muitas toneladas. Constituída por um único tanque, de secção redonda, a fonte assenta numa base de braceletes. Tem oito mascarões com bicas em bronze, antropomórficas, concebidas no gosto clássico, que envolvem a taça e correspondem às oito ruas que vêm desembocar na Praça de Giraldo. Na base em que assenta a coroa apresenta-se a seguinte inscrição latina de homenagem, em letra romana: SEBAS / TIANO / LVSIT / REGI / PIO FE / LICIN / VICTO / VITA Segundo a história popular, Filipe III de Espanha, em 1619, terá dito a lendária frase quando se referia à fonte: Bien merece ser coronada!

Legenda do desenho: A fonte em 1848, segundo Luís Coelho, que se baseou num desenho publicado na Revista Popular, de um autor anónimo. Reprodução das oficinas da Imprensa Nacional. * * in, João Rosa, Iconografia Artística Eborense – subsídios para a história da arte no Distrito de Évora, Imprensa Nacional, Lisboa, 1926, p. 19.

Texto: Núcleo de Documentação

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CINEMA | Sociedade Harmonia Eborense

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