PHOTOGRAFEI - pensando em imagem

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PHOTOGRAFEI pensando em imagem

Dean Delmo de Freitas Oliveira JosĂŠ Alailton de Freitas


Realização Dean Delmo

Elaboração 2dmais Soluções Visuais

Autores Dean Delmo de Freitas Oliveira José Alailton de Freitas

Revisão e Pesquisa de conteúdo Joice Elem Moreira

Projeto Gráfico e Editoração Eletrônica Dean Delmo de Freitas Oliveira

Projeto Pedagógico Joice Elem Moreira Dean Delmo de Freitas Oliveira

Aperfeiçoamento em Direção de Fotografia

Ilustração PHOTOGRAFEI - pensando em imagem: Guia de estudo, Luz / Autores: Dean Delmo de Freitas Oliveira & José Alailton de Freitas

Ricardo Pissialli

Agradecimentos

ISBN: XX-XXXXX-XX-X

1. Ensino de tecnologia. 2. Capacitação para o trabalho. I Grupo de Pesquisa Anima: lazer, animação cultural e estudos culturais. II. Arte, Luz. III. Série. 3. Fotografia

CDD - XXX TXXX Ficha Catalográfica

Maria Aparecida de Freitas Maria Geni Mouzinho Joice Elem Moreira Carla Natal Montes


Momento certo, o clicar. A fotografia ensina a pensar o mundo, a vida e os fatos de forma profundamente analisadora e questionadora. Ensina a enxergar o que vemos. Aprender a fotografar é aprender a olhar o mundo e os fatos com mais cuidado e mais responsabilidade, procurando analisar os seus PORQUÊS. Aprender a fotografar é analisar o comportamento humano e o seu entorno com mais abrangência, procurando as atitudes das pessoas e dos grupos para poder interferir no momento certo, o Clicar, e de forma mais acertada. O caminho é simples e prático. Observe a criança, sua natural curiosidade e sua verdadeira criatividade. Embora ela, além de amor, precise de limites para o entendimento das regras sociais e o despertar do necessário instinto da conquista, ela não deve ser tolhida em sua curiosidade nem em sua criatividade. Se adotarmos esse modelo para nós mesmos, veremos que os limites são os éticos, que devemos estar sempre dispostos a adotar curiosidades: exercício do questionamento, análise neutra dos fatos e criatividade, devem ser incentivadas a cada instante. Pois a única forma de crescermos intelectual e emocionalmente, é afastarmos o fantasma da mediocridade de nosso olhar, deixando fluir uma visão mais ampla, dando luz ao nosso pensar.

Dean Delmo de Freitas Oliveira José Alailton de Freitas


SUMÁRIO Como Apoiar a Câmera..................................................................................................9 A história da fotografia.................................................................................................12 A fotografia como Arte.................................................................................................13 A Composição.............................................................................................................14 A regra dos três terços................................................................................................16 Da Pintura para a Fotografia.........................................................................................18 21 A cor da luz durante o dia.............................................................................................. Película Fotográfica.....................................................................................................22 Sensitometria..............................................................................................................24 Temperatura de cor......................................................................................................27 Obturador.....................................................................................................................30 Diafragma....................................................................................................................32 40 Fotômetro incorporado a câmera................................................................................. Flash.............................................................................................................................44 48 Refletindo sobre a imagem........................................................................................... 52 Evolução ou revolução da Fotografia............................................................................ Fotografia Digital.........................................................................................................53 Diferenças entre Câmeras Analógicas e Digitais.........................................................54 CCD............................................................................................................................. 55 Resolução VS Definição...............................................................................................58 Bits e Bytes..................................................................................................................59 60 Histograma – O que é, e como interpretar..................................................................... Automatismo.............................................................................................................. 62 Mídias de Armazenamento..........................................................................................69 70 Filme VS Cartão de Memória........................................................................................ ISO Digital....................................................................................................................72 O Ruido - Fotografia Digital..........................................................................................72 Formato de Arquivo RAW.............................................................................................74 O que é EV (Exposure Value)?......................................................................................77 RGB e CMYK...............................................................................................................79 Distância Focal............................................................................................................80 Tipos de Lente.............................................................................................................81 Filtros...........................................................................................................................84 Profundidade de Campo.............................................................................................85 Ambientação: Os Grandes Temas...............................................................................86 Gente...........................................................................................................................86 Paisagem.....................................................................................................................89 Arquitetura.................................................................................................................. 91 Natureza-morta............................................................................................................92 Zoológicos e Aves........................................................................................................96 Técnicas Especiais: Fotografias em “close-up”...........................................................98 Parques e Jardins........................................................................................................99 100 Esporte - Filme e Velocidade........................................................................................ 102 Técnicas Especiais - Fotografia Submarina.................................................................. 103 Direito de uso de Imagem - Direito Autoral.................................................................. 105 Caça Palavras.............................................................................................................. 106 Nomes Importantes para Fotografia............................................................................


A fotografia é a expressão do mundo, vista pelos olhos do artista. Então, fique por dentro das técnicas e crie à vontade!

Entendendo a Arte de Fotografar Como Apoiar a Câmera Na maioria das fotos, atribuise a má qualidade da definição à “trepidação da câmera”. Quanto mais baixa a velocidade do obturador, maior é o perigo de trepidação. Por isso, costuma-se dizer que qualquer velocidade menor que 1/250 é um risco. Existem vários objetos que visam assegurar a estabilidade da câmera, mas a melhor solução mesmo é o uso de um bom tripé.

1 A posição mais comum para fotografar é apoiar o peso da câmera sobre a

mão esquerda. Com a mão direita, gire os anéis de abertura e dê focalização ou clique para tirar a foto. 2 Quando a máquina estiver com uma objetiva muito longa, deve-se

escolher uma posição de alta velocidade do obturador. Nesse caso, segure a câmera por baixo, dando mais apoio juntando os cotovelos na barriga. 8

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3 Se possível recorra a um poste ou muro. Isso aumenta a estabilidade,

formando um tripé com o corpo. Com as costas retas, os resultados são melhores. 4 Em tomadas baixas, os joelhos servem de apoio para os cotovelos. 5 Em tomadas muito baixas, deite-se no chão, apoiando os cotovelos bem

afastados para obter maior estabilidade.

O que acontece com nossos olhos quando as luzes do cinema se acendem ou quando entramos ou saímos de um túnel? Dê a sua opinião?

Fotografar

Componentes Padrões de uma Câmera de Fotografar

Quantas vezes você já tirou fotos de pessoas ou de lugares que mal conseguia identificar, um enquadramento mal feito, a escolha inadequada do filme, ou o uso flash, são o suficiente para perder uma imagem, boas recordações e ótimos momentos. Para fazer uma boa foto, é essencial ter domínio dos truques e dos segredos da fotografia, e o mais importante: aprender a observar.

Acessórios:

Pois quando observamos além da imagem, conseguimos ver o lado misterioso da fotografia. O primeiro objetivo lógico do fotógrafo é contar uma história com a fotografia, que tenha início, meio e fim. Mas logo depois o fotografo é atraído pelo lado metafísico, com atração de outros aspectos mais profundos, que buscam desvendar a alma da imagem. Quando conseguimos encontrar na imagem a alma e o lado racional, chegamos à harmonia.

Tipos de Tripés

Tripé pequeno

Empunhadeira desmontável Sargento

Disparador Tripé de peso médio Monopé

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A fotografia como Arte

No fim do século XIX e início do século XX, a fotografia conseguiu um significado diferente daquele de 1820 a 1840, quando foi descoberta. Pois a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos. Tendo seu uso inicial não artístico, mas com fins de exatidão para medir a distância das estrelas pelos astrônomos, por exemplo, e fins militares, sabendo com mais exatidão como e onde estavam às tropas inimigas.

A fotografia não foi considerada sempre uma arte. Sua integração à arte era um processo discutido por todos os artistas e começou com as fotógrafias dos retratistas, que tiveram seu “lugar ao sol” por causa do retrato pintado, pois este era muito mais caro. Esta foi à primeira entrada da fotografia aos meios artísticos. Mas foi no meio do século XIX que surgiu uma tendência artística nova, o naturalismo. A aparência desta tendência, centrada na objetividade, procurava imitar a realidade e a natureza com um alto nível de perfeição e desprezada a subjetividade.

Depois sendo o mais antigo conceito, o da câmara escura, descrita pelo napolitano Giovanni Baptista Della Porta, já em 1558, e conhecida por Leonardo da Vinci que a usava, como outros artistas no século XVI para esboçar pinturas. No seu nascimento como fotografia, era considerada uma nova arte, junto com as outras já existentes, que teria substituído à pintura, era a última a chegar, e muitos pensavam que o fotógrafo nada mais era que um artesão ou um técnico. A visão na época sobre o fotógrafo não eram das melhores, pois era vista como um refúgio para aqueles que queriam ser pintores e não conseguiam. Mas com o passar do tempo, contudo por ser aceita pela elite pelos seus altos custos, elam se caracterizou como disciplina autônoma, deixando para trás a imagem de usurpadora da arte. Mas foi George Eastman, que fez a grande mudança ao criar a câmera portátil com filmes em rolos, então a fotografia popularizou-se como produto de consumo a partir de 1888. Mas a grande mudança recente, produzida a partir do final do século XX, foi à digitalização dos sistemas fotográficos. A fotografia digital mudou paradigmas no mundo da fotografia criando outros, minimizando custos, reduzindo etapas, acelerando processos e facilitando a produção, manipulação, armazenamento e transmissão de imagens pelo mundo. Também aumentou a produção de cliques, banalizando o processo, sem valorização da arte. Por outro lado o aperfeiçoamento da tecnologia de reprodução de imagens digitais tem quebrado barreiras de restrição em relação a este sistema por setores que ainda prestigiam o tradicional filme, e assim, irreversivelmente ampliando o domínio da fotografia digital. 12

ARTE E CULTURA II

A história da fotografia

De um lado, o desenvolvimento constante da fotografia naquele tempo, basicamente com as técnicas novas no uso da luz do sol, causou fotos com uma estética principal significativa, que tomava uma aproximação nova da fotografia a arte. Logo era possível ter uma caixa com um papel fotossensível oculta da luz, um tubo para focalizar, e um bujão, que fazia luz o tempo suficiente para fazer uma impressão à película. A fotografia e o gosto pela arte, a ciência e a experiência humana obteve uma evolução paralelamente durante este tempo. Logo foi possível fazer a câmera um dispositivo móvel, possibilitando o fácil manuseio com os punhos, e assim apareceu a possibilidade de influência no espectador por meio de sua aproximação, além de construir uma língua artística. O impressionismo na pintura e seu marco, conseqüentemente para as artes abstratas, tiveram um grande efeito na fotografia. Como a pura fotografia artística é quase completamente subjetiva, a manipulação das imagens transformou-se em uma ferramenta fundamental em sua expressão artística. A línguagem artística fotográfica, tem como herança a pintura. 13


A Composição

A Fotografia e a Luz

Hoje, cada vez mais, com câmeras digitais, lentes, diafragmas e obturadores automáticos, permitem que todos possam tirar fotos nítidas, com exposições corretas e com poucos erros de captação. Ainda mais que todos os resultados podem ser vistos no visor e descartados se não for do agrado, não necessitando levar o filme ao laboratório e esperar o resultado. Mas tecnicamente e criativamente, poucas dessas fotos agradam as pessoas que levam a fotografia a sério. Sabemos que a beleza, tanto em algo, como em uma fotografia depende de quem vê, mas todos também concordam que há certos critérios.

Sendo a fotografia uma história que realizada através de imagem contada pela luz, que se faz com as sombras, contraste, saturações e suas cores quentes ou frias que nos passam as sensações, que sem ela não conseguiríamos sentir.

A composição é o fator essencial para uma fotografia interessante. Objetos ou assuntos sem importância em áreas de destaque na imagem, como fundos confusos e cheios de informações, ou mesmo excesso de espaço vazio, são alguns exemplos de ingredientes que fazem da foto algo não muito interessante. Sendo a composição o principal motivo para prender o observador no trabalho realizado na fotografia, mesmo se quem está observando não tenha ciência disso. Por isso, mesmo as câmeras atuais, quase batendo automaticamente a foto pela pessoa, falta muito, se isso for possível, para ela encontrar a composição equilibrada, que passe a mensagem criativa de um profissional em fotografia. Sendo um dos objetivos da maioria dos fotógrafos o de conseguir que com as fotos, o observador possa vivenciar novos pontos de vistas, sensações, momentos vividos, belezas e/ou intensidades. Ele possui o privilégio de selecionar e expor sua visão do momento característico de um dia, para os outros, através de sua intuição e sensibilidade. Compor a fotografia vai além de reproduzir a imagem simplesmente, mas interpretar a cena, mostrando coisas e passando sensações que os outros ainda não notaram e nem sentiram. Pois a fotografia busca a perfeição em todos os aspectos: nas proporções entre o céu e a terra, entre o primeiro plano e o plano de fundo, entre as cores e o preto e branco, entre as relações dos elementos, contando a “história” pela óptica exclusiva e criativa do profissional da fotografia, o fotógrafo. Qual é o estilo de sua composição? O principal motivo que você busca? Pense e escreva a respeito. 14

O brincar lúdico da luz da sombra é uma das maravilhas do mundo, a Luz e as sombras são os meios de expressão sensorial do fotógrafo, que registra a luminosidade e a escuridão, transformando as imagens em alegria, em dor, nas emoções que sentimos. Pois conhecer, significa compreender, e sempre vale a pena insistir nisso, pois a vida em si, já é um espetáculo. A forma da luz transmite o que podemos chamar de estilo, e alguns dele são: Luz Dura – Esse tipo de iluminação é direcional, causando uma área de forte contrate entre o claro e o escuro, e pode vir de uma luz direta do sol, que é ainda mais forte ao meio dia, ou um de flash. Luz Suave – Se trata de uma luz pouco contrastada, que não apresenta pontos de alta luminosidade nem áreas muito sombreadas. As sombras são muito tênues. Neblina e Névoa – A luz atenua as cores, deixando-as em tons pastel, isso ocorre porque as gotinhas que estão no ar, atuam como um filtro que reduzem o contrate. Modificando a Luz – Temos vários mecanismos que podemos utilizar para preencher e/ou complementar a luz existente do local. - Rebatedor Branco - Podemos diminuir as sombras, atenuando os contrastes. - Rebatedor Dourado – Além de diminuir as sobras, e atenuar os contrastes, adquire tons mais quentes. - Rebatedor Prateado – Além de diminuir as sobras, e atenuar os contrastes, adquire tons mais frios. - Difusor – Colocando-o entre a fonte de luz, temos mais uniformidade e detalhes. - Flash de Preenchimento - Diminuindo as sombras e atenuando os contrastes, mas agora de uma forma mais dura. 15


As Meninas ou A Família de Filipe IV” (1656), Diego Velázques Museu do Prado, em Madri – Reino da Espanha

A regra dos três terços Trata-se de uma forma tradicional e muito usual de enquadramento da imagem, pelos artistas que vem desde a Grécia antiga. Ela é assim chamada, pois divide a cena em três partes, tanto horizontalmente como verticalmente. As linhas que determinam estes terços se cortam em pontos esteticamente adequados para situar o centro de interesse da imagem pelo observador. Para fazer - lá, marcamos dois traços imaginários verticalmente e duas linhas horizontais eqüidistantes no visor, como um jogo-da-velha. Os pontos formados pelas interseções na imagem é o local de repouso mais satisfatórios para os olhos, e onde devemos colocar o motivo que desejamos ressaltar dentro da composição. Com essa técnica possuiremos imagens resultantes mais interessantes que imagens que possuam o assunto principal no centro da imagem, funcionando muito bem, tanto com composições na horizontal como na vertical. Usamos como recurso visual em fotógrafia com céu, colocar a linha do horizonte abaixo da metade da fotografia, e quando o céu fica escuro, e feio, acima da metade da fotografia. Já em fotos de esportes, é muito importante colocar o elemento que faz parte do esporte em cena, um bom exemplo é um tenista, ao tirar uma foto da rede, no momento em que ele rebate a bola, com um pouco da rede aparecendo na parte de baixo da foto, fica muito bom. Em caso de dançarinas é bom aparecer os gestos, e em casos de movimentos deixe um espaço para a direção que está se movendo, a direção do olhar, a menos que esteja olhando para lente. Lógico que estamos falando de arte, e o fotógrafo tem toda a liberdade de achar a melhor forma que a imagem se compõe, não sendo necessário seguir nenhuma regra ou técnica, somente chegando a imagem fotográfica desejada.

Você usava a regra nas suas composições? O que você acha dela?

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É uma das obras pictóricas mais analisadas e comentadas no mundo da arte. O artista resolveu com grande habilidade os problemas de composição do espaço, a perspectiva e a luz, graças ao domínio que tinha do tratamento das cores e tons junto com a grande facilidade para caracterizar as personagens. Um espelho colocado na parte do fundo da pintura, reflete as imagens do rei Filipe IV da Espanha e a sua esposa Mariana de Áustria. 17


ARTE E CULTURA II

Da Pintura para a Fotografia

Primeiro plano

Os quadros nos dão um bom exemplo do porquê é importante seguir os conselhos de grandes mestres da pintura, pois assim como na pintura, uma boa fotografia é reconhecida pela sua composição, que deve ter um bom equilíbrio e um forte centro de interesse sobre o assunto fotografado.

Há, comumente, necessidade na fotografia de elementos arquitetônicos ou naturalistas, então usamos os enquadramentos com folhas e remos para destacar as construções, ou usamos as folhas em primeiro plano para destacar o tema principal.

Quando fotografamos uma passagem, onde não há nenhum lugar que tenha destaque, ela fica um pouco sem sentido, pois não tem nenhuma referência que leva o observador a entender ela como um todo. Por isso se usa o ponto de interesse - um assunto ou elemento -, na paisagem, podendo ser desde uma pessoa sentada nela, a um rio que passa de um lado a outro na fotografia, para dar um sentido melhor às proporções da imagem.

Mas cuidado para que elas não chamem mais atenção e roubem à cena do assunto de interesse.

Outra forma de se apropriar da imagem é buscar imagens claras, ou seja, imagem que conte com componentes artísticos em sua composição, que pode ser elementos contrastantes ou super saturados, em cores, textura, tonalidades e formas, como ritmos de repetições constantes de pedras, árvores... Elemento em sentidos geométricos, tanto faz o sentido, na vertical, horizontal, diagonal, ou qualquer outra linha no eixo cartesiano.

Também é bom evitar o abuso de elementos que visam o enquadramento, para enquadrar as fotos, mas sim buscar ângulos inovadores, diferentes dos encontrados em cartões postais. Buscam elementos que tenham fortes contrastes de luz e sombra, como colunas e muros para suas composições, pois geram linhas naturais e criam pontos de vistas originais.

Também é bem usual usar objetiva grande angular, com muita profundidade de campo, deixando perceber vários elementos na cena, para enriquecer a fotografia, e assim obter fotos com muitos detalhes, mas sempre deixa o assunto em questão em destaque. Entre todas as técnicas, a mais importante, é a da ousadia na composição, pois quando quebramos as regras conseguimos resultados não esperados, criando o objetivo, mensagens novas e criativas. Mas essa é a mais complexa das fotografias, pois tem de ser feita de forma consciente, e também por esse motivo que são realizadas por excelentes fotógrafos. Uma bela fotografia, como uma bela pintura, é o resultado de um arduo processo intelectual. Para isso, antes temos que analisar o que nos chamou a atenção com muito cuidado, ou seja, o assunto principal a ser observado com mais esmero, o centro de interesse, pois foi o espírito do lugar ou do assunto em si, que nos fez escolher como imagem digna de ser registrada. Após todos esses entendimentos estarem bem aparados pelas conclusões semióticas e artísticas racionais, então iremos conseguir, a partir daí, realizar na fotografia a sensação que queremos transmitir fazendo da fotografia o que ela é, a poesia da luz. 18

“O Enterro do Conde Orgaz” (1586), de El Greco San Tomé, em Toledo – Reino da Espanha

» Exp. time: 1/20 » Aperture: f/22 » Focal length: 18 mm » ISO speed:100

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De qual direção vem a luz

A cor da luz durante o dia

É impossível tirar boas fotos sem prestar atenção na fonte luminosa, a direção da luz, dá um aspecto diferente ao assunto fotografado, podendo ser usada para acentuar algumas características desejadas, como em prédios, utiliza-se luzes rasteiras, para dar volume e criar espessuras em superfícies irregulares. Já com iluminação frontal, criam-se imagens chapadas que diminuem os contrastes, as fontes de luz alta achatam os objetos, e o sol da manhã, ou do pôr da tarde, bem baixos, atrás de assuntos, são ótimos para criar imagens, sendo usados como contra luz.

No dia-a-dia, nosso maior “lápis” para desenhar as nossas fotografias é sem dúvida a luz do sol, esta, que apresentam inúmeros matizes de cores, além de possuírem variações durante o dia. Mas as condições atmosféricas também apresentam muita influência na intensidade das cores, e com isso os temas aparecem de forma diferente, dependendo do tempo. Por isso, antes de fotografar é ótimo observar a variação da luz e suas nuançes durante o dia, e quem sabe a noite também.

Iluminação de Cima – Sendo comum, por causa do sol, a luz gerada não dá forma ao assunto, com pouca profundidade e sombras curtas bem escuras. Iluminação de Frontal – Como temos muita luz visível, essa forma de fonte luminosa pode parecer mais fácil, mais ela não acentua as formas e as sobras que ficam atrás do tema. Outro problema é que a sombra do fotografo pode entrar na cena. Iluminação Lateral – Nessa fonte de luz, as fotos têm mais profundidade, e as sombras são mais compridas, mas por causa do forte contraste entre as partes com sobras, apresentam menos detalhes. Contra Luz – Quando a fonte de luz está atrás do assunto, ela gera fortes contrastes e acentua poucos detalhes, mas geralmente cria boas imagens, por causa do efeito do reflexo da luz na objetiva, que às vezes criam “elos de arco-íris” conhecidos como “flare”.

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» Exp. time: 1/80 » Aperture: f/8 » Focal length: 28 mm » ISO speed: 400

Luz Quente – No pôr do sol ou ao amanhecer, a luz se apresenta mais suave, com mais variações de contraste, além de ser bem mais alaranjada e amarelada. Sendo idéias para passagens e arquiteturas. Luz Fria – Isso ocorre em alguns horários do dia, quando a luz tende a ser mais azulada, isso ocorre um pouco antes do nascer do sol. Sendo ótimas quando se quer passar frio ou nublado, obtendo imagens mais românticas.

Falseando a Luz Existem no mercado equipamentos denominados de filtros, que são especializados para a mudança do cromatismo da imagem, eles muitas vezes resolvem algumas situações, onde a luz não está ao nosso agrado, mas também podem criar imagens falsas à realidade; não satisfazendo o fotógrafo.

Qual é a relação entre a luz emitida com a luz refletida e a sombra formada? Escreva a respeito.

» Exp. time: 1/250 » Aperture: f/3.5 » Focal length: 5 mm » ISO speed: 100

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Película Fotográfica

Filme

Para lembrar, a película fotográfica é uma folha de plástico (acetato do poliéster, de celulose) revestida com uma emulsão que contem os sais sensíveis à luz de haleto de prata, com o tamanho de cristal variável, esses que determinam a sensibilidade(ISO ou ASA), e o contraste e a definição da película. Quando a emulsão está exposta suficientemente a luz, ela capta a forma da imagem, que está “invisível”, dando o nome de latente.

A composição, o enquadramento e o tempo de exposição são características essênciais para uma ótima imagem, mas o que da a vida, é a qualidade de reprodução das cores, essa função está relacionada ao tipo de filme, dando o sucesso da imagem. Mas nem sempre damos tanta atenção para ele, privilegiando a mecânica da câmera, mas é ele, o filme, que muitas vezes é o papel colorido no qual é pintado o nosso desenho fotográfico, dando nosso estilo fotográfico.

Na película fotográfica em preto e branco, há geralmente uma camada dos sais de prata. Quando os grãos são expostos, transformam os sais de prata em prata metálica, que obstruem a luz e aparecem como a parte preta do negativo. Na película de colorida, há pelo menos três camadas, que são “tingidas” fixando na superfície os sais de prata, fazendo os cristais sensíveis para cada cor diferente. Tipicamente a camada azul-sensível está na parte superior, seguida pelas camadas verdes e vermelhas. Durante o desenvolvimento, os sais de prata expostos são convertidos a prata metálica, como acontece com a camada da película preto e branco. Mas em uma película colorida.

Rápidos ou Lentos Normalmente nomeamos o filme como rápido ou lento, essa nomenclatura se dá em filmes lentos, que possuem os grãos finos, necessitando de mais luz para uma boa imagem. Isso também nos apresenta mais detalhes das imagens, sendo usados para paisagens ou imagens que tenham pouco movimento.

NEGATIVO

POSITIVO

Já os filmes rápidos, são compostos por grãos maiores, que necessitam de menos luz para serem sensibilizados, sendo usados em esportes e fotografias que tenham movimentos. Em filmes lentos, temos que ter muitos cuidados em ambientes internos/fechados, pois as imagens podem ficar muito escuras, ou tremidas, pois isso é sempre bom a utilização de um tripé.

Formato de Filmes Os formatos dos filmes possuem grandes variações e afetam diretamente na ampliação e na profundidade de campo da imagem, eles podem ser dos mais conhecidos de 35mm aos formatos APS, ou mesmo os médios, que são formatos de algumas chapas para aparelhos de banco de óptico. Sendo a sua maioria em negativos (possuem as tons invertidos), preto e branco, e os em cores e o diapositivo(fornecem uma imagem positiva, vista em transparências), possibilitando vários tipos de resultados. As cores em expressão na película dependem dos componentes químicos existentes no material fotossensível usado no filme. Por isso é sempre bom, solicitar várias amostras de filmes, de vários fabricantes para determinar qual é a gama tonal que mais representa o estilo da imagem desejado.

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Sensitometria

Mas de onde sai isso tudo? Para lembrar o processo em preto-e-branco, depois da exposição a luz o filme é revelado em três etapas:

1.5

1.0

0.5

2º - Interrupção: Limpa, cancelando o químico revelador.

0.0

Depois disso fazemos as comparações: quanto maior a exposição, mais intenso é o depósito de prata ou de corantes na imagem revelada. De uma curva sensitométrica pode-se determinar a sensibilidade, a latitude, o contraste e todas as variações desses fatores devido ao tratamento de revelação. Também podemos avaliar outras características que não iremos abordar aqui, ficando para seu apronfundamento pessoal.

C

2.0

1º - Revelação: Enegrecimento do haleto de prata na transformação para prata metálica.

3º - Fixador: Retira o resto do haleto de prata não sensibilizado.

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ombro

e

Para entendermos melhor, vamos pensar na composição em fotografias em preto-e-branco, pois entendendo esse conceito, ele se aplica para cada cor do filme colorido(RGB). E também o efeito de exposição traduz-se em diversas densidades cinza de prata metálica, ao passo que, na fotografia colorida, ela se traduz em densidades de corantes.

As comparações são realizadas visualmente, através de um aparelho denominado densitômetro, que fornece o resultado comparativo entre o padrão fornecido pela fábrica e o teste revelado no laboratório, obtendo vários valores, que depois são colocados em um gráfico, obtendo uma escala logarítmica, onde podemos acompanhar as variações e tendências do processo.

ud

A sensitometria pode ser definida como a medida do efeito da exposição da luz sobre uma emulsão fotográfica, isso em cada momento de exposição, dando uma curva, que denominamos logarítima, por ser possível seu calculo por uma função de log.

la tit

A sensitometria visa sistematizar os conhecimentos sobre o comportamento geral dos materiais sensíveis, a fim de possibilitar a sua utilização de modo mais coerente e previsível.

A análise sensitométrica é feita através de tiras sensitométricas de papel ou película expostas pelo próprio fabricante do material, sendo apenas uma delas revelada no processo original do fabricante e que é fornecida como padrão. As demais tiras, o fotógrafo revela, em seus respectivos processos, que geralmente é mudando a exposição do material, mas também pode ser mudada a temperatura, ou a quantidade de químico, e ai se efetua as respectivas comparações

d (densidade)

Os materiais fotográficos reagem à luz de várias maneiras, com maior ou menor intensidade, dando preferência a cores específicas, da intensidade da luz, de sua temperatura, o tempo de revelação, entre outros. Mas a mais importante é o tipo de emulsão, a natureza e a intensidade da luz.

A -3

pé -2

B

-1

0

1

2

3

log E

- Para valores muito baixos da exposição, inferiores na figura, a densidade é invariável e, neste limite, a emulsão se comporta como se não reagisse à luz. Este valor mínimo da densidade é conhecido como névoa química. Representa a densidade existente ao suporte da emulsão e ao haleto de prata depositada pelo véu natural que se forma na revelação. Mesmo que não tenha sido submetida à ação da luz, uma emulsão revelada apresentará sempre esta densidade mínima;

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- A partir do ponto A, conhecido por limiar de sensibilidade, a emulsão começa a responder à luz, mas a densidade não varia proporcionalmente ao logaritmo da exposição. Esta parte do diagrama é designada como pé da curva. Na nomenclatura inglesa (straight). - No ponto B o diagrama aproxima-se de uma reta, é quase, mais não é uma reta, há uma pequena variação, configuração que manterá até C. Essa é nossa latitude, nossa área “visível” do filme. Quanto maior a latitude de um filme, maior a variação de luz - de área pretas à áreas brancas – captada pelo material fotossensível.

Temperatura de cor A temperatura de cor é uma característica da luz visível, sendo super importante na iluminação da fotografia. A sua base é a comparação da cor de uma fonte luminosa, com a radiada de um corpo negro ideal, medida em kelvins (K). As temperaturas de cor mais elevadas, 5600 K ou mais, são cores brancas (verdes azuladas), e temperaturas de mais baixas 2700 K ou menos, são cores amarelo avermelhadas.

- A partir de C a emulsão mostra menor sensibilidade e perda de capacidade de resposta a aumentos de exposição. Esta parte da curva, conhecida como “ombro da curva” (shoulder), tende progressivamente para a horizontal.

As curvas características permitem visualizar graficamente aspectos importantes do comportamento das emulsões, como é a sua sensibilidade intrínseca à luz, a gama de exposições mais adequadas para a reprodução das diferentes tonalidades, a influência do tempo de revelação, como outras. É importe salientar que o ponto 0, é baseado no rosto humano, por isso é calibrado para um cinza 18%, é dele que parte a sensibilidade a mais ou a menos do material fotossensível, por isso mesmo, quando fotografamos animais ou passagens, devemos usar filmes com variações diferentes e fazer testes com variações de tempo e características químicas na revelação. Outro tópico que é bom saber: O γ (gama) dos filmes em negativo de cinema é de 0.65, e quando é positivado, no filme positivo se usa um γ (gama) de 2.35 dando maior contraste na imagem.

O CIE x 1931, espaço da crominânicia Y,

- Temos o γ (gama), que representa a exposição promovida pelas partes mais clara e mais escura do objeto.

E para finalizar e não sair mais da cabeça, o f-stop é quem da a latitude de um filme, sendo que o ser humano tem aproximadamente um visão de 20 f-stop, e um filme de cinema, atualmente uns 16 f-stop, já as câmeras digitais vêem crescendo muito rápido a sensibilidade para captação da luz, chegando a 14 fstop na atualidade, mas tudo leva a crê que a cada ano se ganhe mais um ou dois f-stop. 26

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Enquanto o sol cruza o céu, pode parecer ser vermelho, alaranjado, amarelo ou branco dependendo de sua posição. A cor vai mudando com o decorrer da dispersão da luz e do percurso a decorrer. A cor azul do céu é causada pela dispersão do comprimento de onda da luz solar na atmosfera, que tende a dispersar a luz azul mais do que o vermelho. A luz do dia tem um espectro similar àquele de um corpo preto ideal. Sempre é bom relembrar as cores, pois por mais que possamos pincelar na fotografia com o preto e com o branco somente, usar uma paleta de cores sempre possibilita dar um “look”, um desenho, um visual próprio, um estilo. O importante aqui é lembrar sempre que a luz tem cor e que nossos olhos ficam “interpretando” o branco e o preto.

O mais importante nesse conceito é o estilo criado, e a padronização. O estilo depende de cada fotógrafo, optando pela temperatura de cor que melhor represente o resultado da imagem desejada. Já manter o padrão do conceito, é fazer uma seqüência de imagens do mesmo estilo fotográfico, não ficando com imagens de tonalidades diferentes. Um bom exemplo é um casamento, imagine que uma fotografia dentro da igreja saia meio avermelhada, por causa do lugar fechado e da iluminação artificial, e quando os recém casados saem da igreja, as demais fotos fiquem mais azuladas, por causa do sol. Essa seria uma seqüência sem conceito padronizado. E os noivos não iriam contratar nem indicar esse fotógrafo mais. O fundamento é utilizar a temperatura de cor para fazer efeitos e não defeitos.

Por exemplo, uma parede branca, que reflete uma luz azulada, avermelhada ou esverdeada, nossos mente vai aceita que ainda é branca, não vai nos dizer que é um branco azulado, por exemplo, ou um preto avermelhado. Para o mecanismo fotossensível da câmera, terá de ser “informado” sobre a cor da luz do ambiente, temperatura de cor, e assim realizar a pintura da imagem desejada. Por exemplo, se a película ou o sensor da câmera for projetado para uma temperatura de cor de 3200 K, e tiramos uma fotografia em um sol de pino, em um dia sem nuvens, a imagens sairá muito azulado. O mesmo aconteceria, se em um ambiente fechado, uma sala de jantar de um lar familiar, que tenha uma luz florescente, Day Light, que possua uma temperatura de cor de aproximadamente 5600 K. Agora vamos inverter um pouco, o material fotossensível está calibrado pra 3200 K, ai tiramos uma foto com a luz de uma lâmpada Day Light, esta fotografia sairá normal, mas se usarmos uma lâmpada de filamento de tungstênio, a imagem ficará avermelhada. 28

10000 a 12000 K - Céu Azulado

Luz Dura 8000 a 9000 K - Céu Nublado

7000 a 8000 K - Céu Encoberto

Luz Suave

5000 a 7000 K - Luz do Meio Dia

Luz Suave Flash, Luz Fluorecente

3000 a 4000 K - Lâmpadas e SpotLight 1000 a 2000 K - Vela, Nascer do Sol

Nascer do Sol

Pôr do Sol

TERRA Qual a importância da Temperatura de Cor para a Fotografia? 29


Obturador A função principal do obturador é bastante simples: enquanto está fechado, o filme não é atingido pela luz, porém, quando se aperta o botão, aciona um mecanismo propulsor, uma “janelinha” se abre (normalmente, durante uma fração de 1 segundo), permitindo a exposição do filme à luz. Quanto mais tempo o obturador permanece aberto, mais luz sensibiliza o filme. Um fator muito importante é a escolha da velocidade do obturador, que tem de ser capaz de "imobilizar" qualquer movimento, tornando toda a imagem o mais nítido possível. Pois se o modelo fizer algum movimento nesse pequeno período de abertura, o negativo poderá ficar um borrado, via de regra a velocidade de obturador necessária para preencher esses dois requisitos depende da velocidade e direção do objeto que está sendo fotografado.

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Parte que se move, fazendo a obturação

“obturador de plano focal”

As velocidades assinaladas na maioria das máquinas fotográficas modernas obedecem a uma seqüência determinada e, que se baseia na redução da exposição pela metade, a cada 1 segundo. Ex: 1/2, 1/4, 1/8, 1/15, 1/30, 1/60, 1/125, 1/250, 1/500, 1/1000 e algumas câmaras até, 1/2000 segundo.

O “obturador de plano focal", funciona através de um sistema de duas cortinas divididas por uma abertura em forma de fenda que passa sobre o filme. A duração da exposição é determinada pela largura da fenda: quanto mais estreita ela for, mais rápida será a exposição.

Existem dois tipos de mecanismos de obturação: O "obturador concêntrico", fica situado exatamente na frente do filme e é usado quase sempre em câmaras reflex monobjetiva. Sua maior vantagem decorre da posição em que se encontram, permitindo a passagem da luz através da lente: assim ela pode chegar até o visor, sem expor o filme. Os obturadores concêntricos usados na maioria dos outros tipos de câmaras, são colocados exatamente atrás da lente, ou no seu interior, próximo ao diafragma (no caso de uma lente composta). O obturador concêntrico compõe-se de um jogo de lâminas de metal semelhante às da abertura. Elas são abertas e fechadas por meio de uma mola que se move pelo mecanismo de transporte do filme. O obturador concêntrico ou de diafragma é formado por um jogo de lâminas finas, colocadas o mais próximo possível do centro óptico da objetiva. Em geral, esses obturadores são mais silenciosos que os de plano focal, mas normalmente têm uma velocidade máxima de apenas1/500s. Como cada lente necessita de um obturador, as lentes intercambiáveis são muito caras. “obturador concêntrico”

Situado diretamente na frente do filme, o mais próximo possível. Inclui duas cortinas, que correm superpostas ao filme: então,a abertura existente entre ambas, semelhante a uma fenda, controla a exposição da película à luz. Ao contrário dos concêntricos, este obturador pertence à máquina.

Regulagens B e T Em cima da câmera, em uma “roda de controle”, freqüentemente, nas câmeras Reflex, encontram-se dois sinais suplementares na escala de velocidades do obturador: B (breve) e T(tempo). Eles permitem ao fotógrafo usar velocidades inferiores àquelas assinaladas na escala escolhida para a obturação. Quando colocado em B, o obturador permanece aberto enquanto seu propulsor for pressionado. Já em T, o obturador vai abrir quando o propulsor for acionado pela primeira vez, permanecendo nessa posição até ser pressionado outra vez. Para isso é bom o fotógrafo se afastar da câmara, pois a duração da exposição pode ser o quanto demorada você quiser, e assim evitará fotos tremidas. Qual é a importância do obturador na fotografia? 31


Diafragma

Aprendendo a observar (luz e exposição)

Nossos olhos se ajustam rapidamente às mudanças ocorridas na intensidade da luz, mas quando essa transição é radical, saindo da escuridão de um cinema para a luz do dia, percebemos a ampla gama de densidades luminosas que encontradas no dia-a-dia e nossa capacidade de visão. Isso acontece porque nossos olhos possuem uma abertura automática, a Iris, e esta se abre, e se fecha, a fim de exercer o máximo de controle possível sobre a luminosidade da imagem que chega até a retina.

Para se conseguir captar imagens nítidas é necessário saber dosar a quantidade de luz correta, combinando a abertura com o tempo de exposição, ou seja, expondo corretamente o filme fotográfico. As câmeras modernas contém vários instrumentos, que podem controlar a velocidade correta de luz, através da velocidade correta do obturador com a abertura do diafragma.

Do mesmo modo, mas de forma análoga, para registrar uma boa imagem, um determinado filme fotográfico exige uma quantidade de luz para ser sensibilizado. A quantidade de luz que atinge o filme é afetada por diversos fatores, as duas mais especiais são sem dúvidas, a duração da exposição dada pelo diâmetro da abertura, e a velocidade do obturador.

São três os principais fatores que dão ao fotografo o melhor controle da quantidade de luz que passa pela objetiva: a velocidade do filme, a abertura e o tempo de exposição. Depois de regular a velocidade do filme, a correta combinação da abertura e do tempo, permitirá a melhor exposição do filme fotográfico.

A abertura é calibrada em "números-f", ou "pontos", ou ainda f-stop que se encontram assinalados em um anel existente em torno da armação da objetiva. Esses números obedecem a uma seqüência f padrão 1.2, 1.4, 2, 2.8, 4, 5.6, 11, 16, 22, e assim por diante. Quanto maior o número, menor a abertura. A passagem de um número-f para outro constitui um "ponto"e indica que a luminosidade da imagem foi duplicada ou reduzida à metade.

Sendo a quantidade de luz, uma variação que depende do horário do dia, como das condições atmosféricas, entre outros fatores, a exposição depende basicamente do nível de iluminação da cena, essa que é a quantidade de luz e por quanto tempo ele passa pela lente.

É importante notar que as velocidades do obturador também são calibradas de modo que cada uma delas equivale à metade da duração da velocidade imediatamente inferior a ela. Portanto, se depois de fechar um ponto do diafragma, o fotógrafo dobra a velocidade do obturador, a exposição obtida permaneceria inalterada, com diferença na capitação do movimento. Simplificando: A combinação de 1/60 segundo com f8 resulta em uma exposição “idêntica” aquela obtida com 1/30 segundo e f11. Esse sistema funciona perfeitamente bem em situações comuns, oferecendo possibilidades de escolha entre uma rápida velocidade de obturador, com uma grande abertura e uma velocidade baixa de obturador, com uma abertura pequena. Se depois de fechar um ponto do diafragma o fotógrafo dobra a velocidade do obturador obtendo o mesmo resultado de luz, qual é a diferença no resultado da fotografia? 32

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Mantendo o mesmo Tempo

A velocidade do disparo e o Movimento

Podemos manter a mesma relação de luz que passa pela objetiva, simplesmente alterando simultaneamente o diafragma e o obturador. Isso é possível porque diferentes combinações de abertura e do tempo de exposições podem produzi r exposições equivalentes.

A velocidade é determinante no resultado da foto, então a questão é que a velocidade do obturador é quem irá determinar de que modo o movimento será interpretado pelo filme, sendo duas as opções básicas: a de congelar o movimento ou a de dar a sensação de movimento ao deixar a imagem borrada.

Assim uma combinação de f2 com obturador 1/500 propicia a mesma quantidade de luz ao material fotossensível que f1.4 com um tempo de exposição de 1/250, assim dobrando a abertura e diminuindo o tempo pela metade, mantendo a quantidade de luz que incide sobre o filme. A diferença entre as combinações está em: quando maior a abertura do obturador maior tempo de exposição e conseqüentemente maior tempo de captação do movimento, deixando as fotos com as partes que se movimentam borrados, e quanto menor o diafragma maior a profundidade de campo – área com nitidez - percebida pelo material fotossensível.

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A tabela mostra a relação de alguns tempos de exposições com o movimento para conseguir congela-lo. Estamos usando uma objetiva normal (50mm) em uma distância de 7 a 8 metros. Esse exemplo é bom por ser de ampla utilização. Pois se você dobrar a distância é só diminuir a velocidade pela metade, e se você dobra a velocidade é só diminuir a distância.

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Técnica “panning” ou Varredura

Fotos tremidas

Essa técnica nada mais é do que um “efeito” realizado na hora de fazer a foto, mostrando o movimento da cena. Assim podemos utilizá-lo para “borrar” o fundo, mostrando o assunto em foco e passando a sensação de movimento. Assim podemos congelar a ação contra um fundo que parecerá estar em movimento. O objetivo sempre será ter uma foto (que está parada) mostrando movimento. Lógico, que tudo que é bem feito necessita de muita prática, pois para dominarmos esse tipo de efeito é preciso muito treinamento. Vale a pena testar com diferentes velocidades e acompanhando diferentes objetos. E ele é mais fácil de realizar em ambientes com pouca luz de fundo ao assunto. A velocidade de exposição depende da velocidade do motivo e da distância ao mesmo.

O objetivo na fotografia é um borrão impressionista, as imagens em sua maioria ficam irreconhecíveis. As fotos tremidas são conseguidas com velocidades baixas de obturação, que por sua vez dependem da rapidez com que o assunto está se movendo. O próprio movimento é o tema nas fotos tremidas. Uma grande forma a que a natureza nos oferece é a água, que nos possibilita a criação de grafismos impressionantes.

Como fazer o efeito:

Fotografei – Homem imagem

Selecione uma velocidade baixa de obturação, uns 1/500. Assim você conseguirá uma exposição mais demorada, borrando por mais tempo uma parte da cena.

No meio da multidão o fotógrafo corre o risco de ser derrubado, na relva ou na floresta ele corre o risco do inesperado, por isso precisa segurar muito bem a câmera fotográfica com a mão, como se ela fosse a própria extensão do seu corpo.

- Foque para o seu assunto desejado, que está se movendo, e mova a câmera junto com ele no mesmo ângulo do movimento. - Clique e acompanhe o movimento do assunto com a câmera! - A exposição irá terminar e, se você conseguiu seguir a velocidade do assunto com sua câmera, ele deverá estar nítido enquanto o fundo ficou desfocado. Para melhores resultados usem equipamentos que diminuíram a possível trepidação da câmera, como tripés.

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Ele deve estar atento ao fato, pessoa ou animal que quer fotografar e não deve se esquecer que ele possivelmente poderá mudar de posição, se agachar, se esquivar, se apoiar, pular ou mesmo subir em algum lugar para fotografar. O fotógrafo não poderá se esquecer que o assunto está no momento único, no qual jamais irá se repetir, e que aquela ocasião será vista por todos como ele a vê e o instante visto por ele, será transferido para a imagem através de seu olhar.

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Climas O ambiente e a atmosfera nos proporcionam várias sensações, e nada melhor que o tempo para nos transmitir um estado de espírito, até falamos: -“O tempo fechou para fulano”. Quando queremos dizer que alguma coisa ruim aconteceu. E tem mais jargões para definir outros estados de espírito, como: -“Ta tudo azul pra Ciclana hoje”. Com vista nisso, o fotógrafo pode e deve se apropriar das condições atmosféricas para transferir as sensações, passando mais expressão e intensidade as fotografias. Chuva – A mesma rua molhada pela chuva, antes ou mesmo durante ela, com o reflexo das luzes de lâmpadas e da lua, fica bem diferente de uma fotografia produzia ao nascer do sol. Por esse motivo, as condições climáticas criam efeitos especiais, como no caso da chuva, que pode deixar uma névoa no ar de gotículas ou mesmo um arco-íris. Pois a chuva não apresenta um problema para o fotografo, ao contrário, produz imagens menos densas, com tonalidades de cinzas, que logo iram se transformar em verdes campos e azuladas montanhas, e sempre podemos colocar um elemento de contraste, como um guarda-chuva da cor complementar do ambiente, como no caso do azul, um guarda-chuva amarelo.

Assim como teremos muito reflexo também teremos uma luz difusa, com muito contraste entre o branco e o preto, sem cortes duros. E é por esses motivos que a neve, o gelo, como praias arenosas e nos desertos, o branco é brilhante, e faz o fotômetro dar uma exposição insuficiente, pois faz uma leitura de aproximadamente 18% de cinza, então a melhor maneira é fazer a leitura de um cartão neutro. E o mais importante, mesmo não sendo nada artístico, mas sem o cuidado de preservar a bateria e/ou o filme da câmera o resultado da fotografia pode não ocorrer. Então se lembre de manter a sua câmera, quando estiver em lugar muito frio, razoavelmente aquecida, como se estiver em lugar muito quente, deixá-la em lugar arejado, e sempre a proteja e guarde depois do uso.

Qual é o melhor procedimento para tirar fotos em lugares que você não conhece, ou qual faz frio ou chove muito?

Também temos lindas faixas de luz quem vêem das nuvens, como outras vezes após um temporal o sol aparece com um sol forte, que ilumina como um farol, e o mais importante, os contrastes cromáticos depois da chuva aparecem mais fortes, entre a natureza e as construções. Neve e Neblina – O branco é um fundo perfeito para destacar as pessoas e primeiros planos com cores diferentes, sendo ótima para imagens estáticas. Mas muito cuidado, pois devemos evitar imagens azuladas, mantendo a integridade das cores sobrepostas ao branco, pois como a neve vai refletir a cor da luz que está sendo projetada nela, um flash pode tornar-la amarelo, ou mesmo o sol tornar-la azul ou vermelha demais. A Neblina e Névoa são um dos efeitos especiais mais usados para criar a sensação de mistério que temos, e mesmo parecendo sem sentido fotografar, sem quase nada aparecer. Mas devido a passagem estar repleta de névoa ou neblina, quando fotografamos o assunto, ele se torna automaticamente o centro de interesse, dando a neblina o atributo de criar fotos únicas. 38

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Fotômetro incorporado a câmera

Fotômetro não incorporado a câmera

Praticamente todas as câmeras vendidas hoje em dias, possuem um fotômetro de luz refletida, que possui esse nome por medir a quantidade de luz que chega a ele, vinda do objeto. Depois faz o cálculo de exposição correta para o filme, determinando assim o melhor obturar e diafragma a ser usado.

Muitos fotógrafos não confiam muitos nos fotômetros internos das câmeras, já outros preferem uma segunda opinião sobre a imagem, o importante é obter resultados mais exatos e precisos, por isso é ótimo haver dois tipos de fotômetros de mão para nos orientar sobre os valores da luz. Há o de luz incidente, que calcula a luz que chega ao objeto, sendo colocado junto ao objeto para fazer a medição. E há o de luz transmitida, que calcula a luz que sai do objeto e chega até a câmera, por isso o último tem que ser colocado junto à câmera para fazer a medição.

Para melhor controle das fotografias, faça uma verificação da luz to local com o fotômetro em um cartão cinza, que possui 18% de reflexão, pois essa é a base de configuração do aparelho. Mas sempre podemos usar a câmera com um f-stop a mais ou a menos, dando uma superexposição e deixando as cores mais lavadas, ou uma subexposição e deixando a imagem com mais contraste. Há três tipos de fotômetro - Fotômetro ponderado – Esse fotômetro leva em conta os objetos mais próximos da área central do visor, fazendo um cálculo aritmético das relações luminosas. Mas quando usado em fotos externas, podem gerar superexposição, pois não vão calcular o céu, por exemplo.

- Fotômetro spot – Ele mede a luz em uma área menor, geralmente no ponto central do visor, por isso, para utilizar esse fotômetro temos que ter muita experiência, levando em consideração a luz em volta do assunto fotografado.

- Fotômetro multissegmento – Também chamado de multizonal, matricial, ou “colméia”, ele analisa várias partes da cena, em pontos eqüidistantes e faz cálculos artificiais com base em um banco de dados interno de referência, por isso não são previsíveis, não se sabendo como o fotômetro calculará uma situação. 40

Fotômetro de Luz incidente – Por causa de sua semi-esfera difusora (coletor de luz), esse instrumento oferece informações mais precisas sobre a quantidade de luz do local. São muito úteis em estúdios, para o uso de flash. Fotômetro de Luz refletida – Trabalham parecidos com os incorporados nas câmeras por lerem à luz refletida, mas o seu Spot é mais comum, lendo uma área extremamente pequena, as vezes de um ângulo de 1 grau, por isso é bom o fotógrafo fazer um cálculo das várias leituras de luz da cena, apontando para as áreas mais claras, mas escuras e de meios tons.

z Lu tida e d fle tro e Re e tôm te Fo iden Inc

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Regra do f/16 Existe a seguinte regra comumente usada: “Num dia de sol, ponha o diafragma em f/16 e use o número ISO do Filme como velocidade para obter bons resultados em modo manual”.

SUB EXPOSIÇÃO perde-se informação nas áreas mais escuras

Isso quer dizer que se você estiver trabalhando com um filme ISO 100, coloque o obturador em 1/100, já se estiver trabalhando com ISO 400, coloque o obturador em 1/400, mas as câmeras fotográficas raramente possuem essas velocidades, então coloque as mais próximas possíveis. No caso de 1/100, por exemplo, utilize 1/125.

Bracketing – “Variando a exposição” Uma boa maneira de acertar a exposição, mesmo sem ter certeza, pois a técnica consiste em tirar 3 fotografias idênticas, com variações de um ponto da sugerida pelo fotômetro, um com superexposição, outra com a exposição normal e a última com subexposição. Assim uma delas sairá com a exposição desejada na fotografia.

Autofocus

EXPOSIÇÃO CORRETA

O Autofocus (ou AF) é uma característica de algumas câmeras fotográficas, onde o sistema óptico permite que obtenham o foco correto em um assunto, ao invés do operador ajustar manualmente o foco. Sendo dois tipos de Af´s: O sistema ativo do AF mede a distância do assunto independente do sistema óptico e ajustam subseqüentemente o sistema óptico para o foco correto. Há várias maneiras de medir a distância, incluindo ondas ultrasônicas e a luz infra-vermelhas. No primeiro caso, as ondas ultra-sônicas são emitidas da câmera, e medindo o atraso em sua reflexão, a distância ao assunto é calculada. As câmeras de Polaroid que incluem os espectros e o SX-70 tiveram sucesso aplicando este sistema. No segundo caso, a luz infra-vermelha é usada geralmente ao triangular a distância do assunto. As câmeras compactas incluem esse sistema, como por exemplo, a Nikon 35TiQD e a Canon AF35M.

SUPER EXPOSIÇÃO perde-se informação nas áreas mais claras

O sistema passivo de AF faz um ronda nas lentes até encontrar o melhor resultado, vendo o valor de cada pixel em contraste com o pixel adjacente, até encontrar a relação de menor diferença entre os valores encontrados. 42

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Flash

Flash e sua técnica

Procure usar o flash de forma diferente do cotidiano, ao invés de colocá-lo na frente da câmara, deixando o assunto chapado ao fundo. Coloque-o ao lado, ou mesmo atrás, descolando do fundo a imagem.

O flash é ótimo quando não temos luminosidade suficiente no local, ou quando queremos alterar as características da luz existente no local, para isso usamos alguns posicionamentos que nos permitem acentuar a luz e suavizar as sombras.

Faça teste com materiais que deixem a luz do flash menos dura, de forma que fique mais difusa, e procure usar o flash não como a luz mais forte do ambiente, mas como luz complementar, servido para suavizar a imagem resultante do assunto desejado. Lembre-se que a sua câmara tem um sincronismo máximo na velocidade do obturador, normalmente entre 1/60 e 1/250 de segundo, por isso sempre que for necessário usar o flash em situações escuras, não usar velocidades maiores que 1/250. Não se esqueça também de que podemos usar filtros no flash, passando uma melhor idéia do que queremos do assunto. Por exemplo, utilizar uma gelatina âmbar, em um pôr-do-sol ou nascer do sol, faz criar um ambiente mais vermelho e vivo como os encontrados em países tropicais, como no Brasil.

Flash e o Número Guia Às vezes quando a cena está muito escura devemos iluminar para obter a imagem desejada, mas nem sempre temos equipamentos de iluminação, nos restando o velho e bom amigo flash, ele é ótimo para nos tirar das enrascadas da ausência de luminosidade, mas também pode nos colocar em outras se não o tratarmos com certos caprichos e cuidados.

Flash direta frontal - Produz Imagem dura com luz fortemente contrastante, com as áreas de sombras escuras que formam atrás do objeto, com contornos bem definidos. Flash direta articulada (ao lado) – Esse tipo de iluminação gera uma luz muito forte, com área de sombra bem definidas, mas dá um resultado tridimensional melhor. A luz indireta no teto – Usando essa forma de rebater a luz, temos sombras mais suaves e melhores, possibilitando desenhar o assunto envolta do tema com mais detalhes. A luz indireta rebatida na parede – Ampliam as áreas de sombras, desenhando melhor os contornos, e dar mais suavidade e tridimencionalidade ao assunto. Com dois Flash – É uma combinação das técnicas anteriores, mas com a preocupação para uma luz não fazer áreas de sombras indesejáveis sobre a outra.

Uma relação simples e muito importante é calcular o diafragma certo a ser utilizado com o flash, para isso temos o NG(Número Guia), ele nos possibilita a realização desse cálculo rapidamente através da formula f=NG/distância. Então, por exemplo, se temos um NG de 32 e o assunto está a 2 metros de distância, ao aplicarmos a formula: f=32/2, seguimos ao correto uso do diafragma, que é f16. É importante salientar duas observações, a primeira é que em algumas máquinas o NG está em metros e em outras em Pés, então ao fazer o cálculo, verifique a unidade certa no manual. A segunda, é que quanto maior for o NG, maior será a potência e maior será a distância que ele será capaz de iluminar, mas também quanto maior a distância iluminada, maior o tempo de recarga do condensador, demorando mais tempo para um novo disparo. 44

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Porque o Céu é Azul?

Porque o Pôr-do-Sol e a Alvorada são Vermelhos?

A resposta está em como os raios solares interagem com a atmosfera. Você lembra que quando a luz passa através de um prisma o espectro é quebrado num arco-íris de cores? Pois bem, nossa atmosfera faz o mesmo papel, atuando como uma espécie de prisma onde os raios solares colidem com as moléculas de ar responsáveis pela dispersão do azul, isso porque temos mais azul que outra cor no espectro de cor.

Quando o sol encontra-se na linha do horizonte, a luz leva um caminho muito maior através da atmosfera para chegar aos nossos olhos do que quando está sobre nossas cabeças. A luz azul, durante esse caminho, foi toda dispersada.

Quando vemos a cor de algo, é porque esta “imagem” refletiu ou dispersou a luz de uma determinada cor, associada a um comprimento de onda. Devido ao seu pequeno tamanho e estrutura, as minúsculas moléculas da atmosfera difundem melhor as cores com pequenos comprimentos de ondas, tais como o azul e o violeta. As moléculas estão espalhadas através de toda atmosfera, de modo que a luz azul dispersada chegue aos nossos olhos com mais facilidade. A luz azul tem uma freqüência (ciclos de onda por segundo) muito próxima da freqüência de ressonância dos átomos, ao contrário da luz vermelha. Logo, a luz azul se movimenta entre os elétrons nas camadas atômicas das moléculas com muito mais facilidade que a vermelha. Isso provoca um ligeiro atraso na luz azul, que é re-emitida em todas as direções num processo de dispersão, estudado por Rayleigh (físico inglês do Séc. XIX).

A atmosfera atua como um filtro, e pouquisama luz azul chega até você, enquanto que a luz vermelha, que não é dispersada, e sim transmitida, alcança nossos olhos com facilidade. Nessa hora, a luz branca está com pouco azul. Durante a dispersão da luz nas moléculas de ar da atmosfera, ocorre o fenômeno de interferência destrutiva, em que a onda principal se subdivide em várias outras, de menor intensidade e em todas as direções. Mantendo, porém, a energia total conservada. O efeito disto é que a luz do sol que vinha em linha reta passava a seguir em todas as direções. O vermelho e o laranja tornam-se muito mais vívidos no crepúsculo, quando há poeira ou fumaça no ar. Isso ocorre porque essas partículas maiores também provocam dispersão com a luz de comprimento de onda próxima, no caso, o vermelho e o laranja.

A luz vermelha, que é transmitida, continua na direção original, mas quando olhamos para o céu é a luz azul que vemos. Isso acontece porque a luz azul, diferentemente da luz vermelha, é dispersada pelas moléculas em todas as direções.

Cor do céu Quando o céu está com cerração, névoa ou poluição, há partículas de tamanho grande que dispersam igualmente todos os comprimentos de ondas. Logo, o céu tende ao branco pela mistura de cores. Isso é mais comum na linha horizontal. No vácuo do espaço, onde não há atmosfera, os raios do sol não são dispersos. Eles percorrem uma linha reta do sol até o observador. Devido a isso, os astronautas vêem um céu negro. Em Júpiter, assim como na Terra, o céu também é azul porque ocorre o mesmo tipo de dispersão do azul na atmosfera do planeta. Porém, em Marte, o céu é cor-de-rosa, já que há excessivas partículas de poeira na atmosfera Marciana, devido à presença de óxidos de ferro originários do solo. Se a atmosfera de Marte fosse limpa da poeira, ela seria azul, porém, de um azul mais escuro, já que é muito mais rarefeita. 46

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Refletindo sobre a imagem As linhas na figura ao lado são paralelas ou convergentes? Será que estão retas?

Olhe em apenas um dos pontos brancos. O que acontece agora?

Observando as imagens à distância normal, Sr. raiva à esquerda e Sra. calma à direita... Agora veja de uma distância de aproximadamente 3 metros, ou serrilhe os olhos. Eles trocam de posição... Isso prova que talvez não estejamos a ver o que realmente existe num determinado lugar, o tempo todo, mas o que queremos ver. Observe o desenho abaixo durante 40 segundos e, em seguida, olhe para o um lugar branco.

Olhe em apenas um dos pontos brancos. O que acontece agora?

Ao absorver o espectro de luz, nós vemos, no espaço branco, pontos pretos. Isto acontece porque o branco reflete a luz, e o preto a absorve. Como a cor predominante é o preto, nós nos distraímos.

Uma folha verde utiliza todas as cores para fazer a fotossíntese, menos o verde. Porque e, para que isso acontece?

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O que você vê?

Vemos o que queremos ver, ou nosso cérebro controlar nosso olhar? O que seu olhar vê? 49


Visão Cromática Humana

O que são ilusões de óptica?

Na retina, mais precisamente na área chamada fóvea central, existem milhões de células fotossensíveis capazes de transformar a luz em impulsos eletroquímicos. São os cones e os bastonetes.

As ilusões são muito boas para se ter uma idéia de como funciona nosso cérebro, porque podem revelar os contrastes escondidos em um sistema visual e também podem falhar.

Os bastonetes não possuem nenhuma informação cromática, sendo responsáveis apenas pelas informações de intensidade luminosa dos objetos, não distinguindo diferenças finas entre forma e cor. Já os cones são capazes de fornecer imagens mais nítidas e detalhadas, proporcionando as impressões de cor. Existem três tipos de cones e cada um é responsável pela informação de um matiz diferente: vermelho, verde ou azul. É a interação dos cones e dos bastonetes que o ser humano é capaz de perceber todo o espectro cromático.

O que você vê nem sempre é o que você pensa que é. Aprendemos a perceber ou entender o que estamos olhando. E ficamos acostumados a como as coisas devem ser. Algumas vezes, porém, nosso cérebro capta pistas falsas. A questão é que ela segue as REGRAS que conhecemos.

O olho sofre uma acomodação toda vez que tenta visualizar uma área de cor diferente, já que cada onda de cor converge para pontos diferentes da retina. Por isso é necessário que o cristalino sofra pequenas alterações, através de pequenos músculos, para focalizar corretamente a imagem do objeto visualizado, ficando mais convexo ao focalizar os tons vermelhos e mais relaxado ao focar os azuis. Existe, também, um mecanismo fisiológico capaz de equilibrar as cores devido a um forte estimulo visual. Ao interromper o movimento dos olhos, a sensibilidade dos cones é reduzida, criando as chamadas “pós-imagens”, onde uma cor é equilibrada com sua complementar. Observe a figura abaixo durante 30 segundos e desloque o olho para a parte branca. Você verá a formação de suas complementares.

Isso acontece porque diante de um estímulo forte a uma determinada cor, a resposta dos cones responsáveis por ela é suprimida temporariamente, enquanto os outros respondem normalmente. 50

Outras vezes nossos cérebros preenchem os pedaços que faltam. Nossos cérebros provocam ilusões de óptica em ambos os modos. A ilusão de óptica que você possivelmente mais vê é a televisão. As imagens da TV não estão em movimento. A televisão é, na verdade, um conjunto de imagens estáticas que aparentam movimento quando mostradas muito rapidamente.

O nosso cérebro De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo.

Quebrando as regras Como todos sabem, regras existem para serem quebradas! Padrões e regras servem para facilitar a nossa vida. Normalmente, alguém que já tentou muitas coisas viu que determinado procedimento se for feito através de tal regra há grandes chances de chegar a um resultado melhor do que se for feito de qualquer forma, mas isso não quer dizer que só exista esse caminho. O primeiro passo para quebrar qualquer tipo de regra é conhecê-la. Depois disso é utilizar esse conhecimento para potencializar nossas imagens seguindo elas ou não. Claro que não iremos fazer todas as fotos fugindo dos padrões que são estudados há muitos séculos e que a maioria das pessoas concordam que geram bons resultados. 51


Evolução ou revolução da Fotografia

Fotografia Digital

Preto e Branco – A fotografia nasceu em preto e branco, mais precisamente como o preto sobre o branco, com apenas tons de cinza, variando do branco até o preto, isso no início do século XIX. Apesar de ser o processo da fotografia monogramática mais simples, também é o mais delicado.

Alguns pintores ao verem as imagens geradas pelas primeiras câmeras fotográficas, com certeza indagaram: - “Esse é o fim da pintura!” Mas hoje sabemos que são formas artísticas aplicadas em ocasiões e de maneiras diferentes. Enquanto hoje em dia, alguns fotógrafos se perguntam:- “A Câmera Digital será o fim do filme?”

Os filmes são criados para produzir uma imagem negativa a partir da qual se fazem as cópias em papel, sendo o filme monocromático um meio tão vasto e atrativo no qual pode ser classificado como um veículo artístico. Muitos fotógrafos preferem os filmes preto e branco, por familiaridade e gosto pessoal, pois sentem maior liberdade para criar. Colorida – A fotografia em cores teve seu estudo e aprimoramento em meados de 1800. Pois anteriormente as cores nas imagens não fixavam bem, se enfraquecendo. Durante a metade daquele século as emulsões disponíveis ainda não eram totalmente capazes de serem sensibilizadas pela cor verde ou pela vermelha - a total sensibilidade à cor vermelha só foi obtida com êxito total no começo do século XX. A primeira foto colorida permanente foi realizada em 1861 pelo físico Maxwell de James.

Outra verdade que podemos trazer, é que como todo início a era digital é nova, e por isso tem que se balizar em alguma coisa, e como a fotografia se orientou pela pintura e seus estilos, a imagem digital vai se produzir com base nas reproduções existentes nas cores dos filmes, e na qualidade de resolução e definição dos melhores estilos fotográficos.

Mas foram os irmãos Lumière que desenvolveram o primeiro processo de fotografia colorida, o autocromo, a placa fotográfica seca, em 1896, a fotografia em relevo (1920), e George Eastman, popularizou a fotografia com a criação do filme flexível (em rolo) em 1877.

O mundo moderno vem sendo submetido, mais recentemente, a transformações radicais. As imagens fotográficas, antes restritas às câmeras analógicas e reveladas através de processos químicos, estão dando lugar à imagem por meio digital.

Digital – As técnicas informáticas, permitem transformar uma imagem através de sensores, numa série de pontos, os pixéis, dos quais as características são exprimidas por números, que permite reconstruir sobre cálculos matemáticos, e isso é basicamente fotografia digital. A dificuldade desta tecnologia, que marca uma ruptura completa com os métodos físicoquímicos iniciais, situa-se na concepção dos captores eletrônicos de imagem, que substituem o filme. A resolução destes sensores.

Estas imagens são capturadas por câmeras fotográficas equipadas com sensores (fotocélulas), capazes de interpretar as ondas luminosas e convertê-las para a linguagem do computador (termos de números binários). Dessa maneira, podem ser transferidas para a memória do microcomputador e mostradas no monitor, para posterior edição e impressão; ou mesmo ser impressa diretamente, através de uma conexão entre a câmera digital e impressoras que reconheçam os arquivos de imagens digitais.

A fotografia digital apresenta vantagem, pois oferece possibilidades infinitas de reprocessamento e retoque das imagens com um computador e um "software" de tratamento de imagem. De simples correção de luz, de contraste, de cor, ao retoque e a composição da imagem, estes "softwares” permitem imensas liberdades de criação. 52

As respostas para o futuro não podemos dar, mas de uma coisa podemos ter total certeza: - O Filme ainda continuará conosco por muito tempo. E o digital traz agilidade aos profissionais, otimizando o tempo de produção e tratamento da imagem, como em outros atributos. Mas atrapalham o olhar do iniciante, que se preocupa mais com a quantidade da produção que com a qualidade da mesma.

Qual é a importância da luz na fotografia Digital? E qual é a diferença da Fotografia Analógica?

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Diferenças entre Câmeras Analógicas e Digitais

CCD

- As câmeras digitais não utilizam filmes, mas sim um cartão de memória para armazenamento das imagens. Através deste cartão, é possível gravar, copiar e apagar arquivos de imagens (inclusive vídeo).

No caso da fotografia digital, existe um dispositivo eletrônico, conhecido como CCD (Charge-Coupled Device - Dispositivo com Acoplamento de Carga), que converte as intensidades de luz que incidem sobre ele em valores digitais armazenáveis na forma de Bit´s e Byte´s. São dois:

- A luz do flash funciona semelhantemente a uma câmera comum. A diferença técnica é que na fotografia digital há um pré-disparo para avaliar a luz branca, o que obriga ao uso de flash especial. - As câmeras digitais possuem um visor idêntico aos visores das máquinas fotográficas tradicionais, mas a maior novidade é o visor de cristal líquido (LCD - Liquid Crystal Display) localizado na parte de trás do corpo da câmera. Isso possibilita ao fotógrafo ver a imagem exatamente como será fotografada. A desvantagem é que, em ambientes de muita luz, fica difícil usar o visor LCD, e o uso contínuo faz descarregar rapidamente a bateria. - As objetivas são muito semelhantes. Mas na fotografia digital, muitas câmeras possuem o recurso de zoom(Ver pág. 105) digital, além do zoom óptico. Acontece que o zoom digital é irreal, uma “ampliação” gerada por software, resultando em uma imagem imprecisa e de cores inconsistentes. Através de qualquer software de manipulação de imagens, pode-se modificar qualquer parte da fotografia. - A velocidade do obturador e abertura de diafragma, nos modelos mais simples de câmeras digitais, são totalmente automáticos, não permitindo ajustes de foco diferentes. Nas câmeras digitais mais modernas, pode-se regular esses itens individualmente, como definir se a captura da imagem se dará numa sensibilidade correspondente a 100, 200, 400 ASA ou até mais.

Sinal Analógico e Digital

CCD Linear - Nada mais é do que uma fileira com milhares de elementos fotossensíveis que varrem a área onde a imagem se forma na câmera. Desta maneira, captura uma coleção de “linhas” que forma a foto. Esta técnica pode oferecer uma resolução bem alta (chega a produzir fotos com 7000x7000 pontos) e gera arquivos bem grandes. As câmeras que usam este tipo de CCD são utilizadas, em geral, em estúdios fotográficos, a fim de se obter fotos de alta definição. Não são indicadas para fotos de objetos em movimento, e podem apresentar resultados ruins quando se utiliza lâmpadas fluorescentes, por exemplo. CCD Array - É uma matriz com milhares, ou até milhões, de elementos fotossensíveis, que capturam os pontos da imagem na câmera de uma só vez. Esta técnica é quase equivalente à foto comum no tempo de captura. Normalmente produz imagens de qualidade inferior às obtidas com o CCD linear (Em geral, produzem fotos com menos de 1000x1000pontos). O motivo é que para fazer um CCD tipo Array com a mesma quantidade de pontos que um CCD linear para capturar, após a varredura, seria extremamente caro. As câmeras que utilizam este tipo de CCD são as mais populares do mercado, com preços mais acessíveis, facilidade de uso e portabilidade. Câmera Digital de Estúdio

CCD Linear

Resumindo: O Sinal Analógico é um tipo de informação ondulatória, com o padrão descontínuo da fonte emissora, já o Sinal Digital são valores discretos (descontínuos) , convertidos em Bytes de uma fonte analógica. São 3 passos:

Câmera Portátil Luz da Imagem

CCD Array

Luz de Imagem

Varredura

t 54

1. Amostragem: Discretização do sinal analógico original no tempo. 2. Quantização: Discretização da amplitude do sinal amostrado. 3. Codificação: Atribuição de códigos binários às amplitudes do sinal

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Definições Associadas à Imagem Digital

Mas, afinal, o que é imagem digital?

O termo Imagem Digital refere-se ao processo específico de transformar imagens em dados digitais. Então, quando falamos de Imagem Eletrônica, estamos relacionando todas as formas de fotografia, tanto as digitais quanto as analógicas, que podem ser digitalizadas com um Scanner (equipamento de digitalização de conteúdo de um papel).

São imagens compostas de centenas de milhares ou de milhões de minúsculos quadrados. A esses pontos dá-se o nome de elementos de imagem ou pixels. Como os impressionistas, que pintaram cenas maravilhosas com pequenos pontos de tinta, o computador e a impressora podem usar os pixels, no sentido de exibir e imprimir fotografias.

Para entender melhor a Imagem Digital, temos os seguintes processos de componentes básicos: captação (tirar uma foto e coloca-lá dentro de um computador), manipulação (tratamento e modificação da imagem) e produto final (as várias formas de saída para a imagem digitalizada).

Para fazer isso, o computador divide a tela ou a página impressa em uma grade de pixels. A partir daí, usam-se os valores armazenados na fotografia digital para especificar o brilho e a cor de cada pixel nesta grade, como forma de pintar por números.

Na Foto convencional, são os Grãos de Haleto de Prata que serão sensibilizados. Na imagem digital usamos, como parâmetro de qualidade, a unidade Pixel. Quanto maior for a quantidade de Pixel, maior a resolução da imagem.

As Três Etapas da Fotografia Digital Entrada > Processamento da Imagem > Saída Entrada - Os dispositivos de entrada enviam dados para um sistema do computador. O mais comum deles é o teclado. Há vários outros dispositivos de entrada, incluindo sistemas de reconhecimento de voz, almofadas de toque, escaners, mouses etc. Processamento da imagem - É a organização e controle das informações, que permitem armazenar, editar e manipular as fotografias depois de digitalizadas, com um programa de edição de imagem. São inúmeras as possibilidades de manuseio da imagem: melhora na qualidade, correção de detalhes, diminuição das falhas, ou mesmo redução do tamanho para e-mail ou Página na Internet. Saída - Quando alcançamos uma boa imagem final, você pode mostrar para outras pessoas. Para isso, basta utilizar uma impressora colorida com papel fotográfico ou mesmo em PB. O importante é que a imagem final traduza a sua intenção inicial. 56

Circus Sideshow - 1887-88 Georges-Pierre Seurat (French, 1859-1891) Bequest of Stephen C. Clark, 1960 (61.101.17)

Hoje, os maiores usuários de imagens fotográficas digitais são os profissionais de mídia eletrônica (fotos digitais poupam tempo e dinheiro). A maior parte dos trabalhos multimídia são apresentados em monitores ou projetada através do computador. Busque perceber nas imagens utilizadas a diferença entre fotos analógicas e digitais.

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Resolução VS Definição

Capacidade de Resolução da Imagem

Uma dúvida freqüente é a diferença entre resolução e definição. Quanto mais pixel tiver a imagem, maior é sua resolução e conseqüentemente maior o tamanho do arquivo gerado. Já a definição é a qualidade da imagem: cores, brilho, contraste.

Quanto mais fotocélulas e, conseqüentemente, mais pixels, melhores os detalhes gravados e mais nítidas as imagens. Se alguém ampliar e continuar ampliando qualquer imagem digital, chegará um momento em que os pixels vão aparecer multifacetados (a esse efeito dá-se o nome de pixelização). Portanto, quanto mais pixels em uma imagem, maior a possibilidade de ampliação com qualidade; quanto menos pixels, menor a ampliação possível.

A resolução da imagem pode ser vista para dois fins, o primeiro seria para a tela de computador ou monitores televisivos, nesse caso utilizamos a unidade de medida em pixel, e utilizamos as cores subtrativas RGB (Red, Green, Blue), que com sua união se obtém o branco, neste caso a visão humana vê 72dpi(dot point inche - pontos por polegadas), No segundo, temos as cores aditivas CMYK (Cian, Magent, Yelon, Blank) e são usadas para impressão, a quantidade de DPI neste caso varia, de uma utilização através das impressoras caseiras, que utilizam geralmente 150dpi, para o processo industrial, denominados offset´s, que são para revistas, jornais... E utilizam 300pdi´s. A resolução tem uma utilização mais estética, ela é a definição de brilho de uma imagem, de seu contraste de cores e branco e preto, de seus níveis de saturação. Para ficar mais simples, a resolução é quantitativa e a definição é qualitativa. Então quando estamos usando, por exemplo, um monitor de computador para ver fotos, e ele tem uma resolução de 1027x768px e nossa foto só tem 800x600px, e mandamos a foto ocupar toda a tela, a imagem gera vários quadradinhos, isso ocorre porque a resolução do monitor é maior que a da foto, e chamamos de pixelização. Devemos considerar a resolução com a qual se pretende imprimir a imagem, que geralmente é de 300dpi (Dot per inches - pontos por polegada). Na

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Tamanho do arquivo

tamanho da impressão

Resolução

Tamanho em pixels

300 dpi 300 dpi 300 dpi

640 X 480 800 X 600 1024 X 768

938.292 bytes 1.456.648 bytes 2.375.728 bytes

5,42 x 4,06 cm 6,77 x 5,08 cm 8,67 x 6,50 cm

300 dpi 300 dpi

1600 X 1200 2048 X 1536

5.375.728 bytes 9.453.572 bytes

13,55 x 10,16 cm 17,34 x 13,00 cm

Portanto, está explicada a diferença entre os modelos de câmeras digitais (e seus preços): a capacidade de resolução da imagem (e sua subseqüente qualidade e tamanho final). As demais diferenças referem-se à quantidade de recursos disponíveis na câmera e a seu grau de automação ou possibilidade de ajuste manual. E por falar em resolução, como já vimos, os sensores de imagens contêm uma teia (ou grade) de fotocélulas. Cada uma delas representando um pixel na imagem final. Assim, a resolução de uma câmera digital é determinada pela quantidade de fotocélulas existentes na superfície de seu sensor. Outro detalhe importante: quanto maior a imagem em pixel, maior o tamanho do arquivo resultante. As câmeras digitais possuem uma regulagem para o tamanho do arquivo.

Portfólio

FAÇA O SEU

No mundo atual, o Portfólio é mais que seu cartão de visita, pois quando somos chamados para realizar um trabalho, muitas vezes não falamos com todos que vão fazer a produção. Sendo nossa Identidade, perante as pessoas que vão decidir a contratação, o Portfólio. Mas o que é Portfólio? Trata-se de um currículo, mais uma coleção de todos os trabalhos realizados e relacionados com o alcance dos objetivos do negócio. Sendo o material acumulado pelo desenvolvimento de um conjunto de ações de sucesso, que visão conquistar novos trabalhos. Consiste em um conjunto de fotografias, recortes de jornais e revistas, peças produzidas ou outros registros da trajetória do profissional. Tudo de uma forma bem organizada, e muitas vezes criativa. Também podem conter: Cartão de apresentação, DVD´s bem produzidos, com label e impressão lazer dos trabalhos digitais realizados, fotogafias, filmes, textos, músicas, design... alguns vão além, e fazem Sites, Blogs, Apresentações e Capas super elaboradas, com alto teor de criatividade. 59


Histograma – O que é, e como interpretar. O Histograma é um gráfico que diz muito sobre nossa imagem, e muitas vezes por não saber como interpretá-lo acabamos tendo impressões erradas sobre a foto, pois fazemos uma interpretação subjetiva, e nossos olhos, e nossos sentimentos podem enganar a nossa percepção.

RGB

TODOS OS HISTOGRAMAS SÃO DESSA FOTO

Quando olhamos a foto no visor da câmera ou do computador nós estamos vendo somente a interpretação desses dispositivos, e de nossa visão sobre a verdadeira imagem, pois o aparelho pode está descalibrado, por exemplo. A única forma de saber a verdadeira informação contida naquela imagem é vendo isso graficamente. E é aí que entra o Histograma!

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Luminosity

Colors

Toda imagem digital é formada por pixels. As imagens geradas em 8 bits, tem o seu padrão em RGB, sendo que cada pixel da foto pode ser classificado dentro de um range que vai de 0 (100% preto) até 255 (100% branco) e o cinza médio está no valor 127 desse range. Ele é formado por dois eixos o X que representa o range de tons (esquerda 0 e direita 255, como na imagem) e o Y é a quantidade de pixels em cada um das cores do range tonal. Por incrível que pareça é, muito simples do que imaginamos interpretar o histograma tecnicamente. O gráfico simplesmente mostra a quantidade de luz e sombra de uma imagem. Do lado extremo esquerdo encontramos a quantidade de pontos (pixels) totalmente escuros – preto, e do lado extremo direito encontramos a quantidade de pontos totalmente claros – branco. No meio disso encontramos os meio-tons. Uma imagem 'high key' (muitas áreas claras) sempre terá mais pixels do meio para a direita do gráfico, assim como uma imagem 'low key' (muitas áreas escuras) terá um gráfico com maior concentração de pixels do meio para a esquerda.

Red

Green

Blue

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Automatismo

Os Modos podem estar no Sistema da máquina ou mecânico externo.

Todas as câmeras digitais possuem um modo automático que determina o foco, a exposição e o balanço de cor. Tudo o que o fotógrafo tem a fazer é apontar a câmera e apertar o botão de disparo.

Modos de disparador contínuo: Controla quantas fotos são tiradas ao se clicar, e o tempo de cada exposição.

O colorido de uma fotografia será afetado pela cor da iluminação, que afeta a cena. Assim, a câmera, automaticamente, ajusta o balanço de cor com base nos objetos brancos.

Compensação da Exposição: Faz o ajuste fino na imagem, em relação ao contraste de luz.

Modos de Exposição em Câmeras Digitais

Totalmente automático: A câmera faz tudo automático, com poucos ajustes disponíveis.

A maioria das câmeras oferece mais de um modo de exposição. No modo totalmente automático, a câmera faz um ajuste de velocidade e abertura para produzir a melhor exposição possível. Geralmente existem dois outros modos, muito usados: o de prioridade de abertura e o de prioridade de velocidade. Os dois oferecem bons resultados na maioria das condições de fotografia. De qualquer modo, alternar entre esses modos pode trazer algumas vantagens. OBJETIVA ANEL FOCALIZADOR

FLASH

DISPARADOR

INTERRUPTOR

SELETOR DE FUNÇÕES

TELA DIGITAL

SAPATA PARA FLASH EXTERNO VISOR ELETRÔNICO

TELA LCD

Qual é a relação entre Pixel e Grãos?

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Modo programado: A câmera seleciona a velocidade da abertura e do obturador, automaticamente. Fornece, também, o deslocamento do programa, permitindo a seleção de outras combinações das aberturas e das velocidades do obturador. Prioridade do Obturador: Permite a seleção de velocidades do obturador como prioritária. Usado quando se pretende congelar uma imagem ou tremer propositalmente um objeto, deixando a escolha da abertura para a câmera. Prioridade de Abertura: Este modo permite que o fotógrafo selecione a abertura necessária para obter uma certa profundidade de campo enquanto o sistema combina essa abertura com a velocidade de obturador necessária para correto balanço da exposição. Modo Manual: Permite que se selecione tanto a velocidade como a abertura. 63


Modo de Cena: Modo Retrato: Seleciona uma abertura larga para ter o assunto no foco e o fundo borrado, realça os tons da pele. O flash permanece disponível. Paisagem: Usa uma abertura pequena, o fundo no foco. O flash é cancelado automaticamente. Esportes: Seleciona uma velocidade rápida do obturador e um ISO mais elevado. Usado quando é necessário capturar o movimento rápido. O flash está disponível. Cena de Noite: Grava imagens com uma velocidade do obturador lenta, uns 2 segundos, e com a sensibilidade de ISO 200, sendo a câmera responsável pelo ajuste. O flash está habilitado. Modo Filme: Um filme pode ser gravado, com som, e o tempo depende do espaço do cartão de memória. Eles são gravados em um tamanho do frame(Quadro) de 320x240pixels e em 30 frames por segundo. Modo foto: É usado para ajustar o tamanho da imagem, a sensibilidade e a modalidade da cor. Seleciona entre o viewfinder(Visor) eletrônico (EVF) e o monitor do LCD. Cancela uma seleção que seja feita no menu. Chama o menu, e confirma as seleções que foram feitas. O controle 4-direction em torno da tecla de Menu/OK serve navigate menus, e as setas ascendentes são usadas para escolher aberturas ou velocidades do obturador em algumas modalidades. Função Macro Flash (liga/desliga)

Quando é melhor usar as opções automáticas ou as manuais? 64

Nas câmeras digitais mais simples, amadoras, acontece uma demora entre o momento de pressionar o disparador e a tomada da foto. Isso porque, ao se pressionar o botão, a câmera rapidamente realiza um certo número de tarefas: primeiro limpa o CCD, depois corrige o balanço de cor, mede a distância, estabelece a abertura do diafragma e finalmente dispara o flash (se necessário) tirando a foto. Ocorre um longo intervalo entre a foto tirada e a disponibilidade da câmera para uma nova foto, porque a imagem capturada precisa ser armazenada na memória da câmera e isso pode tomar alguns segundos. Quando se fotografa ação de esportes, animais ou em fotojornalismo, a escolha de velocidade de obturador é quase obrigatório, com velocidades maiores, 1/500 por exemplo, para congelar a ação, ou baixas velocidades, 1/8 por exemplo, para tremer a imagem. Não podemos esquecer que a fotografia digital é ideal para trabalhos científicos, como em astronomia, onde os sensores digitais já vêm sendo usados há anos.

Vamos nos Preparar para Fotografar Ligue sua câmera no modo automático. Para conservar as baterias, desligue o monitor LCD e componha a cena pelo visor óptico. Se a câmera tem capa de lente, remova antes de ligar a câmera. O visor apresenta a cena que será fotografada. Procure o melhor enquadramento através do zoom da lente. Aproxime e afaste a cena, a fim de escolher a composição. O foco vai depender do tipo de câmera. A área no centro da imagem é utilizada como ponto de nitidez principal. A auto-exposição, programada pela câmera, mede a luz refletida pelos objetos da cena, usando a leitura para estabelecer a melhor exposição possível. Quando a luz estiver muito fraca, o sistema de auto-exposição vai disparar o flash para iluminar a cena. Neste momento, vai aparecer uma lâmpada de aviso na câmera, geralmente vermelha, que piscará quando você pressionar o disparador.

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Imagens Inusitadas Isso vai possibilitar boas imagens. Com um custo inicial limitado ao valor da máquina e do cartão de memória, muitas fotos que estariam perdidas serão recuperadas. Com a fotografia digital ficou muito fácil mostrar fotos para outras pessoas. Você pode publicá-las em páginas da Internet, mostrá-las pela tela de uma televisão, apenas conectando a câmera digital à entrada de vídeo do aparelho de TV. Os softwares atuais podem fazer apresentações de fotos como se fossem projeção de slides e a maioria das câmeras digitais também produz vídeos. Foto: Arquivo

Um dos campos em expansão na fotografia digital é o da macrofotografia. Quase todas as câmeras digitais permitem fotos em distâncias de apenas dois ou três centímetros. Assim, fica fácil obter imagens inusitadas de pequenos objetos, insetos etc. Outra área que cresce é a da fotografia artística. Encontramos hoje fotos digitais em imagens incríveis a partir de softwares especiais ou montagens com técnicas diversas. O interessante, na fotografia digital, é que as fotos podem ser vistas instantaneamente. Dessa forma, é mais difícil cometer erros. Outra vantagem é a facilidade de se repetir a foto em caso de necessidade. Acabaram as surpresas desagradáveis: a tampa da máquina que cobriu a objetiva, o filme vencido (que alterou o colorido das fotos) entre outros. A maior de todas as vantagens, no entanto, é que ninguém precisa mais economizar “clique”. Não se preocupe mais com o custo de filmes, revelação ou a quantidade disponível de material. Utilize um cartão de grande capacidade de armazenamento e clique à vontade.

Compressão Processo pelo qual, através de técnicas específicas, permite compactar uma mensagem, uma imagem ou um som, a fim de ocupar menor espaço nos meios de armazenamento, reduzindo o número de bits necessários para representar as informações para transmissão ou armazenamento.

compressão, um tipo muito utilizado em redução de bit´s total de um ou mais arquivos é o ZIP ou RAR. Porém em fotografia, compressão é o recurso de eliminar alguns pontos da imagem perdendo detalhes.

Para esse fim, utilizamos algoritmos de

Qual é a relação entre a macrofotografia e a imagem digital?

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Captação

Mídias de Armazenamento

A captação é feita através de uma rede de computadores (Internet ou Intranet), um scanner, ou uma câmera digital. Alguns laboratórios fornecem como opção também o filme revelado.

FLASH CARDS - Com a introdução do padrão PCMCIA ( Personal Computer Memory Card International Association - Associação Internacional de Cartão de Memória de Computador Pessoal) há alguns anos, a maior parte dos computadores portáteis passou a contar com tal componente, lendo os Flash Cards ou PC Cards.

ARTE E CULTURA II

Entretanto, por um pequeno valor, depois de fornecidos em formato de arquivo, já digitalizado, você tem a seu alcance as fotos pelo Correios. Esses serviços podem ser encontrados em “Quiosques Digitais”, também chamados de LANHouses. Para digitalizar imagens, use um scanner plano de mesa. Esse equipamento pode ser conectado com facilidade em qualquer computador, transferindo as imagens captadas diretamente para o disco rígido.

1 - COMPACT FLASH CARDS - Os Compact Flash Cards usam os mesmos princípios de armazenamento dos PC cards, mas são menores. Possuindo dois tipos: Tipo I - 3,3 mm de espessura e capacidades de 2, 4, 8, 16, 20, 24, 48, 64, 128, 192 e 224 Mb . Tipo II - 5,0 mm de espessura e capacidades de 4 a 512 Mb.

Você pode utilizar também Câmeras Digitais, que possibilitam a captação direta das imagens na forma digital, armazenando-as em cartões de memória, como Flash Cards, CompactFlash, SmartMedia ou Microdrives.

2 - SMART MEDIA - São pequenos cartões, com espessura de apenas 0,7 mm, utilizados em câmeras de pequeno porte, por causa do seu reduzido tamanho, e tem capacidade de armazenamento de 2, 4, 8, 16, 32, 64 e 128 Mb.

Tipo de Armazenamento

3 - SD CARD - Medindo apenas 21x32mm por 2mm de expessura, é um dos formatos mais utilizados atualmente para equipamentos de dimensões reduzidas. Tem capacidade para até 1Gb. 4 - MICRO DRIVE - É um minúsculo HD, produzido pela IBM, com capacidades de 512 Mb e 8 Gb .

Muito bem, agora que você já tem uma idéia de como uma máquina fotográfica digital captura e salva a imagem, vamos tocar num ponto muito importante: o armazenamento das fotos.

Formato

Resolução

Tamanho (estimado)

TIFF JPG JPG

2048 X 1536 2048 X 1536 1600 X 1200

9,0 MB 1,2 MB 0,7 MB

JPG

640 X 480

0,2 MB

Os meios de armazenamento das imagens captadas para as câmeras digitais desempenham os mesmos papéis dos filmes para as câmeras convencionais.

5 - SONY MEMORY STICK - É o Compact Flash exclusivo para câmeras Sony, disponível nas capacidades de 4 a 512Mb .

1

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3

4

5

Imediatamente após a sensibilização do Chip CCD (componente eletrônico, uma sigla de: Charge-Coupled Device - Dispositivo com Acoplamento de Carga) os impulsos analógicos são convertidos para digitais e transferidos para a memória interna do equipamento e, em seguida, para um dos meios de armazenamento. A memória interna é um dispositivo de transição. Sozinha ela não pode armazenar informações, pois os dados, depois de desligado o equipamento, são perdidos. 68

Uma vez que a imagem captada encontra-se armazenada, ela poderá ser modificada com programas de computador. O que é um software de tratamento de imagem? 69


Filme VS Cartão de Memória

Resoluções de Monitor

Independente da origem da imagem seja ela extraída da vida real, ou de uma pintura, ou mesmo de uma fotografia, ela pode ser convertida em imagem digital.

A resolução de um monitor é definida por sua largura e altura em pixels, como em pontos luminosos pelo televisor. Por exemplo, um monitor pode apresentar na tela 640 x 480 pixels, 800 x 600 pixels, 1024 x 768 pixels, assim por diante. O primeiro número é o número de pixels ao longo da tela (largura), e o segundo o número é o de linhas (altura).

Mas quando olhamos a imagem nos moldes iniciais de sua composição, ela possui atributos que o processo de digitalização não poderá trazer, como no caso da textura da folha de papel, o toque, o cheiro, ou mesmo da luz refletida, e a cor do ambiente com seus nuances oferecidos pela temperatura. Já a Imagem Digitalizada, será provavelmente visualizada em um monitor, que irá emitir a luz para formar a imagem, e que pode está descalibrado. Também não temos outros atributos que só existiram na imagem em seu meio original. No entanto os meios digitais agilizam o transporte das informações e com isso, socializa as mesmas. Em resumo, quando falamos em digital falamos em bit, que é a unidade de representação do estado elétrico, ou seja, se houver energia será 1 e se não houver, será 0. Como a unidade é muito pequena temo o byte que são 8 bits, possibilitando 256 variações do estado de 0 ou de 1.

As imagens apresentadas num monitor são sempre em baixa resolução. Geralmente, as imagens mostradas na tela são convertidas para uma resolução de 72 pixels por polegada. Na verdade, não é esse o número exato em cada monitor, mas serve como base. Por exemplo, um monitor de 14 polegadas terá muito menos espaço físico para distribuir uma imagem com 800 x 600 pixels do que um monitor de 17 polegadas (onde os pixels terão mais espaço para se espalhar). Por isso, quanto maior o monitor, o ideal é aumentar a resolução padrão na tela para se obter uma imagem mais nítida. Um monitor de 21 polegadas, por exemplo, pode perfeitamente apresentar imagens em 1600 x 1200 pixels, enquanto que para um monitor de 14 polegadas isso seria impossível.

Então o faz-se uma atribuição de um código em byte para uma variação de determinada cor, representando com um ponto l u m i n o s o denominado Pixel (px), que é o acrônimo para Picture Elements. Sendo esse equivalente ao grão da fotografia analógica. 70

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ISO Digital O ISO é um padrão que descreve a sensibilidade absoluta da luz. O ISO normalmente é apresentado em variações de 2, como ISO 50, ISO 100, ISO 200 e ISO 400 e tem uma grande variedade de valores. Valores mais elevados representam maior sensibilidade e a razão entre dois valores de ISO representa a sensibilidade relativa entre elas, ou seja, uma foto com ISO 200 demorará a metade do tempo que uma foto com ISO 100 para atingir o mesmo nível de exposição (se todos os outros parâmetros da câmera forem fixados). O ISO das câmeras digitais é a mesma coisa que a antiga definição ASA encontrada nos filmes para câmeras analógicas. Claro que a diferença é que uma única câmera digital pode fotografar em diferentes ISO. O aumento do ISO é possível amplificando-se o sinal do sensor da câmera, mas isso também amplifica o ruído, assim, quanto maior o ISO, mais ruído a imagem terá.

São três tipos de ruído digital: Aleatório - é caracterizado por variação de intensidade e tom de cor em relação a imagem real. Sempre haverá alguma quantidade de ruído aleatório em qualquer duração de exposição e ela será muito influenciada pelo ISO

Padrão fixo - inclui o que se costuma chamar de “hot pixels” (do inglês: 'pixels quentes'), que são chamados assim quando a intensidade de um pixel ultrapassa muito a das flutuações de ruído aleatório, aparecem em exposições longas e é exacerbado por temperaturas altas.

Qual a relação de ISO com resolução e definição de imagem?

O Ruido - Fotografia Digital Um conceito técnico que é muitas vezes o principal responsável pelas fotos estranhas e “mal definidas”, é o Ruído, em português ou um “Not Approved” ou “Noise–Noise, film grain, over-sharpening, or artifacts at full size”. Uma boa analogia com o Ruído Digital é a granulação existente nos grãos dos filmes utilizados nas em câmeras de filme. Também podemos pensar nele como o equivalente ao suave chiado que se percebe quando uma música é ouvida num volume muito alto. Nas fotografias digitais, esse ruído aparece como manchas aleatórias, ou padronizadas em uma superfície normalmente lisa e compromete significativamente a qualidade das fotos. 72

Banda - depende muito da câmera utilizada e é introduzido pela própria câmera quando ela lê dados provenientes do sensor digital. Ele é mais visível quando são usados ISO altos e nas áreas de baixa luz, ou quando uma imagem foi editada / clareada excessivamente.

O ruído de padrão fixo é normalmente o mais fácil de ser removido, devido a sua natureza repetitiva. Já o ruído aleatório é muito mais complicado de ser removido sem que a imagem seja danificada. Os algoritmos criados para isso ainda lutam para conseguir discernir entre o ruído e texturas reais como as que ocorrem em paredes ou nas nuvens, assim tentativas de remover o ruído acabam removendo essas texturas também. 73


Formato de Arquivo RAW Ele é equivalente a um filme negativo na fotografia analógica, ele não possui compressão, isso quer dizer que o “RAW” registra exatamente as mesmas informações do sensor da câmera, pixel a pixel, tendo um valor vermelho, verde, azul para cada pixel. As câmeras digitais, normalmente, criam esse arquivo RAW quando fazem uma foto e depois de vários processos fazem a conversão dele para um arquivo de imagem JPEG ou TIFF e, em seguida, gravam o arquivo convertido no cartão de memória. Sendo que a maior vantagens do arquivo RAW é permitir ao fotógrafo de adiar a aplicação dos ajustes de formatação do arquivo final, dando mais flexibilidade para o fotógrafo aplicar alterações de uma forma mais adequada a cada imagem. Nas câmeras digitais há diferenças nos registros, os sensores são lineares, isso quer dizer que duas vezes mais luz produz o dobro da intensidade da resposta no sensor da câmara. Para que os números registrados (pixels) de uma câmera digital possam ser mostrados como nós percebemos, precisam ser aplicados as curvas e tons. Outro ponto importante é que a alta profundidade de bits de uma imagem RAW é então convertido em 8-bits por canal, e compactado em uma compressão JPEG com base na definição dentro de sua câmera. Antes dessa etapa as informações do RAW estão no buffer de memória da sua câmera. Agora vamos ver algumas características do arquivo RAW. Demosaicing - os melhores algoritmos de Demosaicing utilizam muitos recursos da câmeras digitais, pois isso hoje utiliza alguns algoritmos mais simples e mais rápidos para fazer a conversão de um RAW para formato TIFF ou JPEG o que, muitas vezes, compromete seriamente a qualidade final dos arquivos, tirando poucas informações do sensor da sua câmera, no PC é possível produzir mais resolução, menos ruído e melhor qualidade de cor. 74

Profundidade de bits - As câmeras digitais gravam cada canal de cor com mais precisão do que os 8 bits (256 níveis) por canal utilizado em uma imagem JPEG (consulte “Entender Bit Depth”). A maioria das câmeras atuais captura cada cor com 12 bits de precisão (4096 níveis) por canal de cor, fornecendo muito mais níveis do que poderia ser conseguido através da utilização de um arquivo JPEG. Dynamic range - O formato de arquivo RAW normalmente fornece consideravelmente mais intervalo dinâmico (”dynamic range”) do que um arquivo JPEG, dependendo de como a câmara cria o JPEG. o “dynamic range” refere-se ao intervalo de luz, a escuridão que pode ser captada pela câmera antes de se tornar completamente branco ou preto, respectivamente. Compensação da exposição - A compensação de exposição pode corrigir erros de medição, ou pode ajudar a trazer mostrar informações que foram perdidas nas sombras ou realçar detalhes. Uma vez que os dados de cor brutos não foram convertidos em valores logarítmicos utilizando curvas a exposição de um arquivo RAW pode ser ajustada ligeiramente - após a foto ter sido feita. Sharp Reforçado - Uma vez que um arquivo é gerado RAW o processo de nitidez da câmera não é aplicado nele e assim como o demosaicing, existem algoritmos melhores para nitidez que precisam de intensivo uso de processador. Compressão - O formato de arquivo RAW utiliza uma compressão sem perdas, e assim ele não possui ruído visíveis devido a compressão como acontece com as “perdas” da compressão JPEG ou TIFF. Desvantagem - Arquivos RAW são muito maiores do que arquivos JPEG e, por isso, menos fotografias caberam dentro do mesmo cartão de memória, além de consumirem mais tempo no pós-processamento e tempo de gravação. Eles também não podem ser entregues a outros imediatamente, uma vez que requerem um software específico para lê-los, por isso, pode ser necessário primeiro convertê-los em JPEG. E assim exigindo um computador mais potente com mais memória (RAM).

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Editando as Imagens

O que é EV (Exposure Value)?

Enquanto a fotografia convencional não permite correção, com a fotografia digital, o fotógrafo pode no computador editar e corrigir defeitos na imagem, de forma a melhorar sua qualidade, e sempre obter uma cópia, seja para distribuição on-line ou para impressão.

Recurso muito útil e comum entre as digitais, permite por meio de cliques, escurecer ou clarear a foto antes do disparo, alteração visualizada pelo LCD enquanto se enquadra a cena.

Para isso, utilizam-se programas específicos para correção de detalhes, simples (como olhos vermelhos, brilho, contraste) a mais complexos (como correção de cores, fundos etc).

Ajustando a Imagem Muito bem, uma vez garantido que as cores que você vê na tela estarão muito próximas da realidade, o passo seguinte na otimização da imagem é verificar os levels (níveis de cor) da imagem.

O controle Levels

Passos positivos (+) aumentam a exposição clareando as imagens, e passos negativos (-) reduzem a exposição, escurecendo as imagens.

O modo Curves

Outra correção fundamental refere-se a brilho e contraste. Geralmente as imagens digitais apresentam pouco contraste ou pouco brilho, dependendo do modelo e tecnologia da câmera.

Normalmente o recurso possibilita alterar a exposição em até 2 ou 3 valores positivos e negativos de exposição, ou seja, -2 EV a + 2 EV ou então -3 EV a + 3 EV, onde “EV” vem do inglês “exposure value”. Dentro desta faixa, elas dispõem passos que podem ser de 1/2 EV (0,5 EV) ou 1/3 EV (0,3 EV). Significa que se a exposição compensada de uma câmera vai de -2 EV a + 2 EV em passos de 1/2 EV, você terá 4 opções de clareamento e 4 de escurecimento. Se os passos são de 1/3 EV, você terá 6 opções de clareamento e 6 de escurecimento.

Os programas utilizam um histograma, que é um gráfico que mostra todos os níveis possíveis de brilho dentro de uma imagem, a partir de um ponto ideal, que vai de puro preto (valor 0), a puro branco (valor 255).

Brilho e Contraste

A câmera calcula automaticamente a exposição ideal para cada situação combinando abertura, velocidade e fator ISO, mas por meio do ajuste do EV o usuário pode interferir e, com base em sua percepção visual, aumentar ou reduzir esta exposição.

Quanto mais opções forem disponibilizadas, mais refinado será o ajuste pessoal permitido ao fotógrafo sobre a fotometragem automática da câmera. Na grande maioria das digitais compactas a especificação é -2 EV a + 2 EV em passos de 1/3 EV.

Normal

EV+1

EV-1

Contudo, há recursos à mão, no Programa de Tratamento de Imagem, que é bem mais sensível. Portanto, exige um profissional mais qualificado para sua operação. 76

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ARTE E CULTURA II

Resoluções de Impressoras e Scanners

RGB e CMYK

Quando necessitamos levar as fotos positivas ou os filmes negativos para o computador, é necessário utilizar um scanner, um equipamento capaz de ler a imagem, parecido com o que o CCD da câmera fotográfica faz com o ambiente, e transformar essas informações luminosas em Bit´s.

As cores na imagem fotográfica apresentadas no monitor de um computador diferem em muito das cores naturais. Na verdade, trata-se apenas de uma simulação, de modo a “enganar” a vista humana e permitir que enxerguemos as cores na tela.

Parar controlar o resultado de suas cópias é necessários configurar a quantidade de DPI´s que o Scanner vai ler para digitalizar a uma fotografia, isso é possível através do programa de computador que você irá usar para realizar a leitura da imagem.

As cores num monitor, assim como em um televisor, são baseadas em três cores primárias: vermelho, verde e azul (em inglês; Red, Green e Blue, ou RGB). Chamamos este modo de Aditivo, exatamente porque quando as três cores são acesas, formam o branco. Assim, em um monitor, cada pixel é composto por um grupo de três pontos, cada um de uma cor.

A resolução de impressoras e de scanners é geralmente definida pelo número de pontos por polegadas (em português, a abreviação pouco usada seria ppp, correspondente ao inglês dpi), usados para imprimir ou escanear. No monitor, os pontos correspondem aos pixels, enquanto na impressora prevalece o termo pontos por polegada, já que cada pixel pode ser representado por vários pontos de impressão. Para efeito de comparação, um monitor tem resolução de 72 dpi, uma impressora jato de tinta caseira de 600 a 1400 dpi e uma impressora jato de tinta comercial de 1400 a 2880 dpi ou mais. É importante diferenciar entre a resolução da imagem e as resoluções dos dispositivos de saída. Isso gera muita confusão, pois quando um arquivo de imagem é salvo, a resolução é dada em pixels por polegadas.

Para poder manter um padrão, sem alterar o resultado, (pois a cor do ambiente também influencia na cor vista no monitor e na impressão), adotase um código numérico, que varia entre 0 a 255, para informar ao programa de computador utilizado qual é a cor certa. Como exemplo, temos a combinação de valor 255,0,0 para informar o vermelho, 0,0,0 para informar o preto e 255, 255, 255 para informar o branco. É importante que a gente estude esse ponto com bastante atenção. De repente, aquela linda foto em nosso monitor, quando for impressa (em impressora caseira ou num laboratório fotográfico), pode reservar uma desagradável surpresa, uma foto descolorida ou com as cores fortes demais.

Numa impressora jato de tinta, cada pixel pode ser representado por vários pontos de impressão. Assim, mesmo que a resolução da impressora seja de 2880 dpi, na verdade estará se referindo apenas aos recursos para melhor representar cada pixel. Finalidade

Tamanho Original

DPI´s

Resultado

Mantendo as proporções Enviar para Internet Ampliar

10x15cm 10x15cm 10x15cm

300pdi 72dpi 600dpi

10x15cm 2x3cm 20x30cm

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Qual é a relação das Cores RGB e CMY, e sua utilização na fotografia? 79


A Necessidade de uma Lente

Tipos de Lente

Ao incidir sobre um objeto, a luz normalmente é refletida em todas as direções. Não se forma imagem alguma sobre a tela, em virtude da superposição dos raios. Por esse motivo, necessita-se de um orifício ou de uma lente para controlá-los.

Aproximação, ângulo de visão e profundidade de campo diferente, esses são ótimos motivos para se ter várias lentes a disposição do fotografo, e assim a realizar imagens diferentes do mesmo assunto.

Como a imagem formada por uma lente é muito mais nítida e luminosa em comparação com a produzida por um orifício, torna-se mais fácil registrá-la no filme. A lente "reúne" os raios sobre toda a sua superfície e desvia-os de tal modo que os raios, pelos quais ela é atingida, convergem para outro ponto, formando a imagem. Lentes são instrumentos de ampla utilização, cuja intenção é desviar raios de luz. Sua forma e seu índice de refração determinarão o comportamento desta, que, em geral, é apenas determinado pelo seu formato, biconvexas, planoconvexas ou côncavo-convexas para o comportamento da luz convergentes com lentes de bordas finas ou delgadas, e bicôncavas, plano côncavas ou convexo-côncavas, para o comportamento da luz divergentes de lentes de bordas grossas ou espessas.

Distância Focal As lentes são importantes para a câmera fotográfica. Através da passagem da luz pelos seus cristais, os raios luminosos são orientados para sensibilizar a película fotográfica e formar a imagem. Uma lente (também chamada de objetiva) é formada basicamente de três elementos: um corpo, geralmente de metal ou outro material de boa resistência, que envolve e protege os elementos internos; os cristais, que constituem o elemento óptico da estrutura, ou seja, a lente propriamente dita; e o diafragma, que é a estrutura que controla a quantidade de luz que passa através da lente. As lentes autofocus dispõem de estruturas que orientam a focalização da imagem, que geralmente é controlada pela câmera. A distância focal, medida em milímetros, é a distância entre o centro óptico da lente e a película fotográfica (ou o CCD nas digitais), situada no interior do corpo da câmera. É através dela que classificamos as lentes. E também é ela que define todas as características próprias de cada objetiva e o resultado estético da imagem produzida por cada uma. A distância focal é a distância entre a lente e o filme (ou sensor). Conforme essa distância, a imagem parecerá mais próxima ou mais distante. Uma lente zoom permite diferentes distâncias focais, mudando assim a proximidade dos objetos na foto. 80

Lente Grande Angular

(distância focal de 8 a 35 mm)

Estas lentes possuem um amplo ângulo de visão, ou seja, com o seu uso conseguimos enquadrar uma área bastante grande a uma curta distância. Elas são úteis para fotografar em locais com pouco espaço, fazer tomadas panorâmicas, bem como de grupos de pessoas a pouca distância. Devido a suas características ópticas, as imagens sofrem uma distorção arredondada nas bordas, principalmente se forem feitas muito próximas ao “tema” a ser fotografado. Uma característica marcante é a grande profundidade de campo proporcionada pelas grandes angulares, mesmo em pequenas aberturas de diafragma.

Lentes Normais

(distância focal de 40 a 60 mm)

Uma lente normal produz uma imagem muito próxima da visão humana a olho nu. São lentes úteis para fotos de arquitetura, paisagens, pessoas, retratos, e produz imagens naturais, sem grandes efeitos estéticos e com pouca distorção.

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Lentes Teleobjetivas

(distância focal acima de 80 mm)

As lentes de distância focal grande abrangem um pequeno ângulo de visão. São indicadas para fotos de objetos que estejam a uma longa distância, e dos quais não podemos nos aproximar. São muito usadas para fotos esportivas e de natureza. As teleobjetivas de distância focal entre 85 e 135 mm são as mais indicadas para fotos de retratos, e produzem imagens sem distorção, guardando as proporções originais do modelo. Ao contrário das grande angulares, as teles possuem uma pequena profundidade de campo, que pode ser útil para compor um fundo desfocado muito interessante para um retrato. As lentes de 300, 400 e 600 mm são as preferidas pelos fotógrafos de esportes. São lentes grandes, pesadas e também muito caras, e precisam muitas vezes de um monopé para sua sustentação. A escolha da objetiva também é importante, pois determina a perspectiva da fotografia. As objetivas de grande angular aumentam as distâncias aparentes e as teleobjetivas as reduzem.

Zoom É um tipo de lente fotográfica e cinematográfica de distância focal variável, permitindo assim uma mudança do enquadramento das fotos sem a necessidade de reposicionamento do fotógrafo ou a troca das lentes. Mas a maior questão é que sempre há perda de luz ao utilizá-las. O Zoom ótico trata-se daquele produzido pela variação da distância focal da objetiva, já o zoom digital nada mais é do que um artifício que corta a imagem capturada. Em alguns casos o zoom digital também redimensiona o arquivo cortado, através de um processo de interpolação, gerando uma redução artificial do ângulo de visão capturado, porém com degradação significativa da qualidade da imagem.

Lentes Especiais São lentes com formatos diferentes que dão efeitos especiais nas imagens realizadas. Lente Espelho – Produzem pontos luminosos fora de foco. Macro – Captam imagens em distâncias bem reduzidas. Olho de Peixe - Deformam a linhas retas, tornando as bordas das imagens circulares. Controle de perspectivas - Resolvem problemas de distorções em perspectivas. Extensores – São utilizados para aumentarem a distância focal de uma lente curta.

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Filtros

Profundidade de Campo

Existe uma grande variedade de filtros a serem utilizados na obtenção de fotografia tanto em cores, quanto em preto e branco, e tem como objetivo equilibrar as diferentes temperaturas de cor derivada de fonte de luz diferente, como também criar efeitos fotográficos.

Como podemos representar o mundo de três dimensões em uma imagem de duas dimensões? Perde-se na foto, uma dimensão (a profundidade) que pode ser construída iludindo o cérebro a perceber a imagem com três dimensões.

Existem dois tipos de filtros: os de vidros ópticos - colocados normalmente na lente da câmera.como o próprio nome diz, é feito de vidro. E as gelatinas : colocadas nas fontes de luz, folhas plásticas utilizadas para alterar a temperatura da fonte luminosa. Os filtros de tipo gelatinas mais usados são: CTO, CTB e ND, que respectivamente aproximam a luz incandescente da luz do dia, aproximam a luz do dia da luz incandescente e reduzem a intensidade da luz, sem alterar a temperatura da mesma. O filtro de vidros fotográficos se encontram em diferentes densidades, que, vão de 1 a 4 para a fotografia P/B; observando quantidades proporcionais de luz que devemos compensar se a fotometria não for feita através da lente objetiva. O controle de contraste em P/B, utilizando filtro, depende também das cores e das diferenças entre si, já que na fotografia P/B, os filtros coloridos c l a r e i a m a s u a p r ó p r i a c o r, escurecendo as cores opostas. O filtro na fotografia colorida, tem como finalidade primária compensar a qualidade de luz incorreta para o material fotossensível utilizado, ou criar dominantes coloridas propositais, ou ainda intensificar a saturação e aumentar a relação de contraste entre as cores. Uma boa utilização é usar as cores secundárias para corrigir outra cor primária. Por exemplo: Colocar um filtro de cor magenta para fazer um céu mais azul e uma grama mais verde. 84

Trabalhando apropriadamente a profundidade de campo conseguiremos este resultado: aprofundidade de campo é a região da imagem que ficará nítida, desde que, corretamente focalizada.

70 60 50 40 30 20 10

Todos os elementos fora da área de nitidez ficarão em maior ou menor grau de focalização. Como regular a profundidade de campo? A profundidade de campo depende da abertura do diafragma; um mecanismo que regula a entrada de luz na câmera. A abertura do diafragma pode variar do fechado ao máximo (correspondendo ao menor “f-stop” da câmera), e assim, aumentando a profundidade de campo até o aberto ao máximo (correspondendo ao maior “f-stop” da câmera); assim, diminuindo a profundidade de campo. Como a ilustração mostra, quanto maior o diâmetro de abertura do diafragma, menor a profundidade de campo. A “Lei do quadrado inverso” diz que a intensidade da luz é inversamente proporcional ao quadrado da distância entre a fonte de luz e a superfície sobre a qual ela incide. A profundidade de campo depende também da distância focal. Quanto maior ela for, menor será a profundidade. A relação pode ser expressa mais simplesmente como: L=1/d^2 (um sobre o quadrado da distância), onde L= Luz e d = distância

Se temos uma cena com 4KW de luz e fechamos 1 f-stop, quanto devemos colocar de luz agora? 85


Ambientação: Os Grandes Temas “As coisas das quais nos ocupamos na fotografia estão em constante desaparecimento, não dispomos de qualquer recurso capaz de fazê-las retornar. Não podemos revelar e copiar uma lembrança.” Procure pensar pelos menos durante um dia em cada tema. Reflita sobre os assuntos de seu cotidiano.

(Henri Cartier-Bresson)

A melhor forma de aprender é viver cada dia em sua plenitude, sendo mestre e aprendiz.

Na foto formal, escolhemos o ponto de vista em que a iluminação se destina a destacar o modelo em relação aos outros elementos da foto. Pode-se usar uma objetiva grande angular para alcançar este resultado. Já nas fotos informais, observamos que não há necessidade de todos estarem fixos, olhando para a câmera.

O Grupo

Escute os mais velhos, eles sempre têm uma “nova” forma de ver a vida.

Gente O principal conceito está no trecho de Angus McBean, fotógrafo francês: “O profissional tem, à sua mercê, algo de frágil - um ser humano - com uma grande qualidade de luz dirigida para seu ponto mais vulnerável, sua aparência pessoal... e deve fazer tudo ao seu alcance para não deixá-lo perder a espontaneidade”. A idéia é manter uma relação com o modelo, pois não existe uma regra. Procure evitar formas artificiais ou de insegurança, pois a energia que você quer captar também é transmitida pelas ações. A maioria das fotos tiradas não retrata apenas a imagem, mas sim, a interpretação da individualidade e do carácter. Na publicidade, em focos distintos, damos maior ênfase a uma determinada área da imagem.

Trabalho e Diversão As idéias do cotidiano como expressões da visão, nem sempre geram fotos harmônicas. O fotógrafo tem que buscar a naturalidade estética da visão, contextualizando os conceitos da operação realizada.

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Formal e Informal

Por exemplo: Em uma fábrica ou shows, temos vários processos operacionais, cada um implica uma transposição da imagem sobre a idéia desejada. É interessante analisar e esperar o momento.

Cada grupo possui sua forma de representação, o importante é apresentar os modelos em forma geométrica, com todos atraídos no mesmo momento. Para isso, devemos aguardar o momento certo e usar a alta velocidade do obturador.

Crianças Os risos e lágrimas mudam de acordo com a situação, por isso as fotos tiradas em estúdios não são tão motivadoras. O fotógrafo será o orientador desta exposição. As crianças brincam em grupo, por isso, podemos tirar ótimas fotos, enquanto os adultos aceitam menos a sua posição na organização da pose.

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Foto:Ana Ulanin

Personalidade Os lados do rosto não são idênticos em sua maioria, por isso devemos focar os olhos e a boca, que são capazes de retratar melhor a expressão facial. A análise das maneiras e expressões do modelo é a forma de determinar o melhor foco para a imagem.

Corpo Humano A exposição fotográfica das nuances do corpo depende do foco de luz projetado. Para destacar detalhes sutis ou exposições de arredondamento do volume da forma, utilizamos uma iluminação difusa, refletindo a luz por anteparos, como lençóis, quarda-chuvas brancos ou isopores. Uma questão que se impõe é diferenciar a sexualidade

Movimento A vitalidade com a virtude das formas em movimento são traços muito apreciados. A melhor maneira é reproduzir uma seqüência de imagens e escolher a pose que melhor se enquadra à situação. Para bons resultados, use uma alta velocidade de obturação. 88

Paisagem A mesma paisagem sofre um processo de transformação relacionado com as variações da luz observada no decorrer do dia, das estações, da presença de sol ou nuvens. Estas variações são infinitas. Está aí uma característica que desperta o interesse do fotógrafo: a complexidade da paisagem. No início da manhã e no final da tarde, a luz do sol é bastante suave e difusa, e a luz suave de um dia nublado pode proporcionar fotos com clima, tons e cores delicadas.

Horizonte, Profundidade e Escala A linha onde o céu e a terra parecem se encontrar representa um fator importante na fotografia de paisagens. Ela divide a foto em áreas distintas. O seu equilíbrio representa o controle da composição. Quando o horizonte está situado na parte inferior da imagem, teremos o céu como ponto de interesse. O contrário ocorre na parte superior do quadro.

Céu Funcionando como um “refletor” e fonte de luz, a fotografia do céu tende a ficar muito clara quando se focaliza os detalhes do primeiro plano. Isso acaba por comprometer a nitidez e a gama tonal. Use, então, a exposição dentro dos limites mínimos de luz exigidos para a produção desses detalhes, adequando as sombras.

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Cidades A paisagem urbana proporciona ao fotógrafo a oportunidade de tecer críticas sociais, criando um contraponto entre a natureza e a civilização, entre o belo e a feiúra, o prazer e a tristeza.

Arquitetura “Frente a grandes obras arquitetônicas ou artísticas, o fotógrafo tem uma certa obrigação de respeitar as formas já criadas.” (Ansel Adams)

Interiores e Fotos Noturnas

Outro momento oportuno acontece na primeira hora da manhã, onde as luzes são favoráveis e não estamos acostumados a observar com freqüência.

Água Nos rios e mares encontramos uma grande capacidade de reflexo, incorporando à imagem uma enorme gama de tons e cores. Existem três itens que são muito importantes: o primeiro é o céu, pois ele nos fornece o reflexo e a fonte de luz (por exemplo, quando o céu está azul, o azul do oceano fica mais forte), em seguida temos o reflexo que a água absorve dos elementos à sua volta. Por último, temos o movimento. Ele está relacionado ao sol, às nuvens e à correnteza do local. Colocando o obturador em alta velocidade, dará a idéia de que a imagem está parada, teremos uma bela fotografia.

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FOTÓGRAFO SOCIAL

Na noite, a cidade apresenta seu aspecto mais favorável, com o brilho das luzes artificiais na escuridão.

A ausência da luz natural, o sol, torna esta tarefa mais complicada. Por isso, usa-se a câmera com tripé, deixando o tempo da obturação maior. Os melhores resultados são obtidos com o dia claro, mas não com o sol forte demais, que deixa as sombras sem detalhes e densas, tirando a suavidade. No caso da Fotografia PB, podemos revelar o negativo com baixo contraste, em papel suave. Já a colorida, por causa do tipo de material usado, impossibilita essa relação, já que a maioria do material disponível no mercado destina-se a exposições curtas, não trazendo bons resultados em termo de cor.

Aproveitando o Cenário Normalmente, o local onde está a edificação é tão importante quanto ela, pois os seus criadores pensaram em harmonia, considerando o que os cerca. No estilo gótico, criado com base nos dias nublados e enevoados da Europa, temos fotos melhores sem o sol. Já na arquitetura clássica, própria das regiões ensolaradas, obtemos uma imagem bem interessante nos dias em que a luz está bem forte. Na arquitetura em geral, temos os melhores resultados com a luz dirigida. Nas construções modernas, que possuem reflexos da luz do céu no vidro e no aço, temos momentos bonitos com o anoitecer e o amanhecer. 91


Natureza-morta Esse tema é um dos únicos momentos onde o fotógrafo possui total controle da imagem, e pode ser realizado de duas formas. Na primeira, seguindo as formas já “descobertas” da natureza morta planejada. Na segunda, a livre construção da imagem pelas mãos do fotógrafo. Na ordem visual, as fotografias de natureza-morta são mais que somente a forma de luz e textura do próprio objeto. Elas são um composto de acessórios, reflexos, fundo e gelatinas (Película de acrílico tonalizada), de espelhos, água etc.

Composição e Iluminação Primeiro, analisamos o objeto principal: sua forma, textura ou mesmo o tamanho, e o colocamos no fundo, partindo para o estudo através do visor da câmera. Depois, incluímos os demais elementos de forma harmônica, criando o efeito desejado. Não devemos nos prender a um só ponto de vista. Devemos levar em conta, também, a distância entre a câmera e o objeto, o posicionamento da luz, a altura da câmera e a organização. Fazer experiências e testes, analisando os tons das cores, volumes e detalhes, sombras e luzes fortes são fundamentais.

Arranjo de objetos simples

Como disse Edward Weston: “A boa composição nada mais é do que a maneira mais convincente de ver o tema. Ela não pode ser ensinada, pois, como todos os esforços criativos, representa uma questão de amadurecimento pessoal.” No estudo dos objetos, temos uma organização lógica da geometria, e somente isso, sem criatividade. 1 - Quando os objetos estão dispostos em ângulo de 45º, cada um, um pouco à frente do outro, obtemos uma sensação de profundidade, ganhando mais unidade. A textura escura do cubo é um elemento que constitui harmonia. 2 - Mesmo mantendo a profundidade, a visão do cone fica maior. Isso ocorre porque ele foi colocado no centro do primeiro plano, escondendo um pouco os objetos secundários. 3 - Mesmo com o cone ainda em primeiro plano, um ponto de vista mais alto dá mais destaque aos dois objetos menores. 4 - Ao se deitar o cone, cria-se uma seta que se mantém na direção dos outros objetos. Em um ponto de vista alto do visor, os três elementos formam uma imagem harmonicamente equilibrada. 5 - Com um ponto de vista baixo, a bola ganha mais destaque. Isso ocorre tanto pelo contraste criado pelo cubo, como pela sensação de direção também gerada pelo cubo.

Iluminação para Natureza-morta A iluminação representa um elemento fundamental nesse tipo de fotografia. Geralmente criamos a organização dos objetos na cena, mas depois devemos afinar a relação de luz, para obter a melhor fotografia, o método de iluminação mais adequado é definido pelo tipo de textura do objeto e pelo efeito ou clima desejado. Uma luz suave e frontal produz pouca sombra e conformação, passando um clima frio e limpo. Com uma luz direcionada, temos áreas de sombra, que podem ser usadas para ressaltar o clima da imagem. Uma técnica muito útil quando temos poucas luzes para recorrer, consiste em usar anteparos reflexivos (espelho, isopor...) para rebater a luz, ou mesmo para iluminar áreas de sombras.

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Posicionamento Básico das Fontes de Luz

Iluminação em objetos de vidro O vidro possui a propriedade de ser translúcido e refletir a luz. Via de regra, temos três modos para fotografá-lo. Encontramos exemplos nas fotos publicitárias de bebidas.

Para dar uma idéia de f o r m a s planas do objeto, use uma luz dura f r o n t a l (chapada).

1 - A luz refletida, difundida por uma tela, mostra as propriedades de reflexão e o brilho inerente ao vidro, através da criação de altas-luzes. 2 - A luz propagada, dirigida pela parte superior e rebatida por trás, contra o fundo, faz sobressair a natureza translúcida do vidro. 3 - Uma iluminação combinada usa tanto a luz refletida quanto a direta: evidencia a forma espacial e introduz profundidade.

Para criar s o m b r a s suaves, coloque o rebatedor do outro lado da fonte de luz.

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Para aumentar o contraste da imagem, retire o rebatedor e repare como as s o m b r a s ficarão mais escuras.

R e p a r e a mudança do sentido da sombra quando mudamos o posicionament o da fonte de luz. 95


Superfícies Refletoras

Fotografando Pássaros

No caso da prata, do latão, das Jóias e dos Cromos, temos uma superfície refletora em excesso. Por isso, são mais problemáticas para fotografar, porque geram reflexos capazes de confundir o olhar.

Fotografar pássaros é um trabalho muito gratificante, por causa das inúmeras variedades dessa espécie, suas cores vivas, movimentos e formas. Alguns procuram comida durante a noite, outros, em diferentes horários.

Para solucionar esse problema, o recurso mais usado é uma “tenda”. Ela consiste em uma estrutura de tecido ou papel, colocada de forma a circundar completamente o objeto, com uma pequena abertura, por onde possa ser introduzido o visor da câmera.

Mas todos possuem hábitos próprios e sempre pousam perto do ninho. As aves de rapina alimentam-se em uma área que é um círculo em torno do ninho. Essas informações dão ao fotógrafo a possibilidade de prever o movimento do pássaro e procurar o melhor momento para a fotografia.

Isso vai impedir o aparecimento de reflexos e suavizar a luz. Podemos colocar um cartão preto dentro da tenda para refletir os tons mais escuros

Use uma alta velocidade de obturação para fotografar o vôo. Com informações a respeito da espécie do animal, podemos saber mais sobre os seus hábitos. Pesquise em livros e na Internet, com especialistas da área etc.

para o interior do objeto, acentuando detalhes e forma. A tenda pode ser adquirida em lojas de material fotográfico. Entretanto, os mais habilidosos podem confeccioná-las. É só moldar um pequeno pedaço de arame fosco em forma circular, para cima, e outro maior para baixo, depois interligá-los por fios negros e recobrilos com o tecido.

Zoológicos e Aves Fotografias no Zôo, a dos animais em cativeiros, são parecidas com a de animais caseiros, pois eles estão fora de seu habitat natural. Assim, tendem a parecer mais dóceis e saudáveis.

Para eliminar cercas e grades, podemos usar uma objetiva normal, perto do arame, ou, em uma proximidade maior, usar uma objetiva longa e a maior abertura possível, resultando em uma fotografia mais natural.

Em sua maioria, tornam-se inquietos quando se aproxima a hora da refeição e calmos depois que se alimentam.

Animais de Estimação

Estude os animais. Procure os tratadores, e eles te darão com certeza informações importantes sobre o que evitar numa fotografia, o uso do flash, os costumes dos animais etc. Para as nuances do local, um jogo de objetivas de qualidade basta. Mas o ideal é uma grande-angular, uma lente normal e uma lente longa.

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As certas situações, devido às reações imprevisíveis dos animais, fica muito complicado planejar a fotografia. Quando queremos retratar um animal, na maioria das vezes precisamos chamar sua atenção. Os cães de raça apresentam melhor retrato de perfil ou de dorso, já um cavalo transpondo uma cerca parece mais bonito ao se preparar para o salto ou no meio do caminho, do que na chegada. A pelagem é muito importante. Os pêlos mais escuros absorvem mais luz. Assim, devemos aumentar o diafragma. Preste atenção no cenário em volta para decidir a exposição mais apropriada. 97


Selvagem O maior problema está em localizar os animais. A maioria se esconde com sua cria e possui um faro muito apurado, percebendo o homem muito antes dele poder fotografar. Há que se considerar também a questão da alimentação, que pode ser diurna ou noturna, e o fato do animal ser agressivo ou não.

Use uma profundidade de campo bastante reduzida, a fim de isolar o inseto do fundo e um disparador de cabo, para criar maior estabilidade e impedir que pequenos animais sejam afugentados. Não esqueça que podemos capturar o modelo e levá-lo para análise em um laboratório, sob condições totalmente controladas pelo homem. Não se esqueça de respeitar o direito a vida.

Parques e Jardins Eles representam terrenos fecundos, contendo elementos variáveis. As proporções naturais desses elementos, normalmente deixam uma grande área inicial, que não tem nenhum interesse.

No caso dos répteis e insetos, que possuem cores que se confundem com o cenário, é necessário muita criatividade. As dificuldades podem ser maiores, mas no seu habitat natural o animal apresenta-se muito mais emocionante que em cativeiro. As fotos de animais aquáticos apresentam poucos problemas quando em condições controladas. Mesmo os animais fazendo movimentos rápidos e repentinos, pode-se controlar a situação com placa de vidro, cercando-os em um canto do tanque. Os vidros das laterais têm que ser polidos para evitar reflexos e transparências e, assim, deixar tudo bem limpo.

Técnicas Especiais: Fotografias em “close-up” Embora esse estilo não receba muita atenção do amador, existem poucos campos mais fascinantes que esse. Temos como exemplo o inseto, que além de ser um tema curioso, possui áreas de focalização incríveis e áreas com cores intensas. A dificuldade está no pequeno tamanho e movimentos rápidos, que atrapalham a construção de uma boa fotografia. No campo, a tarefa é ainda mais difícil, pois encontrar os insetos é mais complicado e o fundo talvez não seja o mais apropriado. 98

Por isso, o fotógrafo deve observar bem o ambiente, limitar sua perspectiva, focando mais a área ou elemento que melhor retrate a idéia central. Nos pequenos jardins de residências, temos algumas características comuns: os canteiros de flores, arranjos de pedras, plantas aquáticas, entre outros, facilitando o trabalho com uma lente de ângulo normal. Caso não haja um centro comum de interesse, podemos criá-lo usando um cortador de grama, uma fonte, ou um carrinho de mão. É sempre interessante fotografar os jardins de uma janela ou porta da casa, assim como utilizar pontos de vista que se apropriem da visão de uma árvore, lateral da casa etc.

Flores Citaremos aqui três métodos de fotografar uma flor: um Close-up destacando seu núcleo e detalhes; o foco seletivo, que é capaz de isolar um fundo indesejado, como um botão, por exemplo, e por último, temos a possibilidade de reuní-las em ramalhetes, quando o foco de interesse fica melhor no conjunto que na unidade. 99


Esporte - Filme e Velocidade

Captando o Movimento

Para obtermos bons resultados geralmente usamos uma alta velocidade de obturador, combinado com teleobjetivas lentas e baixa exposição de luz, por isso o uso de filmes rápidos(200 ISO e 400 ISO) é uma boa solução. E ainda usar valores acima dos fabricantes para os filmes, chegando a 1000 ISO no filme em cores e 2000 ISO no Preto e Branco, e embora isso aumente a granulação da imagem, ainda assim, fica em um padrão agradável.

As altas velocidades do obturador, são um importante item para os fotógrafos esportivos, assim como a profundidade de campo e escolha da objetiva. É muito usual recorrer a focalizações repetidas ou préfocalização, permitindo abertura máxima e velocidades altas do obturador. Para dar um efeito de movimento, deixando um meio borrado na imagem, devemos tirar a foto assim que o modelo começar o movimento, acompanhando um pouco com a câmera o movimento.

A Escolha do Ponto de Vista O fotógrafo iniciante encontra certos obstáculos, já que nessas fotos a posição privilegiada é um fator único. Normalmente são tiradas fotos comuns de um ponto de vista do espectador, pois um iniciante não tem as vantagens de posicionamento da câmera e acesso especial.

A escolha do Momento A imagem do movimento torna a fotografia ótima para registrar esse pequeno pedaço de tempo, não percebido pelo homem no cotidiano. Citamos, a seguir, quatro características do fotógrafo esportivo: ter reflexos rápidos, conhecer do esporte, ter a capacidade de previsão, que com o passar do tempo torna-se intuitiva, e um pouco de sorte, ou seja, estar no lugar certo do momento exato, e muito preparo físico. Câmera e Objetiva - Use o Obturador entre a velocidade de 1/500 seg e 1/1000 seg, usando uma objetiva com abertura de f 4.5 ou maior. Procure não usar filtros, pois eles precisam de mais luz. 100

Uma maneira de contornar essa situação é ir a centros esportivos locais, onde se pode caminhar livremente. Provavelmente não vamos encontrar astros de televisão, mas acharemos oportunidades de tirar ótimas fotos. O ideal é usar close-up para concentrar os detalhes e evitar fundos amadores demais. Podemos citar alguns pontos de vista: - Ponto de Vista Frontal - Ponto de Vista Lateral - Ponto de Vista Inusitado - Ponto de Vista em Função do Clima - Ponto de Vista em Composição

Pesquise imagens em jornais e revistas com cada ponto de vista. 101


Técnicas Especiais - Fotografia Submarina A fotografia submarina se constitui em uma realidade diferente. Poucos conhecem o assunto em profundidade. Entre os requisitos básicos para um bom profissional, temos uma boa saúde, ser um bom mergulhador e ter o equipamento à prova d’água. Existem pessoas que constróem sua própria proteção e utilizam máquinas comuns. Mas, para isso, têm que levar em consideração três fatores:

Direito de uso de Imagem - Direito Autoral Todo Fotógrafo ou profissional que trabalhe com imagem tem direitos sobre o seu trabalho. A este se dá o nome de Direito Autoral, assegurado no Brasil desde 1988, com a implantação da nova Constituição da República. No caso deste profissional, os seus direitos são assegurados por um contrato que formalize o serviço. Caso você não realize este procedimento legal com a contratante de seus serviços, correrá riscos de ver o seu trabalho divulgado sem o seu nome vinculado com o crédito da foto, e mais, não irá receber por ele.

a pressurização interna, a pressão resistente e a compensação da pressão. O mais comum é encontrar uma caixa que suporte à pressão existente e utilizar o mínimo dos recursos da máquina possível.

Isso é fato e ocorre com vários fotógrafos. Você vai ouvir essa história no decorrer de sua carreira. Tudo depende do contrato.

Foto Montagem

Você também poderá ceder todos os seus direitos, se desejar, contratante.

Além de todas as dicas, também podemos criar imagem impressionastes com a montagem e efeitos por computador.

ao seu

O importante é formalizar, de alguma forma, a transação. Um contrato pode ser redigido por uma das partes (Contratada ou Contratante), e assinado pelas duas. Desde que estejam de acordo.

Agora mãos a abra, e ótimas criações. Faça comparações e trabalhos em grupo.

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Caça Palavras Encontre as palavras relacionadas à ocupação de Fotografia Social e converse com outros alunos sobre a relação de cada palavra encontrada.

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QUADRO, COMPOSIÇÃO, DIAFRAGMA, OBTURADOR, CCD, FOTOGRAFIA, AUTOMATISMO, RGB, LENTES, FILTROS, ILUMINAÇÃO, FLASH, LUZ

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Nomes Importantes para Fotografia

Períodos artísticos na história

Ansel Adams (1902 -1984)

Arquitetura Clássica

Ansel Adams nasceu em São Francisco. Artista de multitalentos, começou como professor de piano e pianista profissional, escritor, até que tirou sua primeira fotografia. Acostumado ao dedicado trabalho de técnicas musicais e o estudo dos grandes compositores, transferiu para a sua fotografia, um profundo senso estético voltado para a criatividade. Quando trocou a música pela fotografia, Adams já tinha optado pelo perfecionismo e criatividade levando seu trabalho fotográfico onde nunca antes outro tinha chegado.

A arquitetura clássica grega influenciou toda a arquitetura ocidental através dos séculos, pelo seu valor intrínseco e pela disseminação feita pelo romanos, seus grandes discípulos, em todas as províncias de seu império.

Caravaggio (1572-1610) Artista Italiano Renascentista, Michelangelo Caravaggio, foi uma das personalidades mais fascinantes da história por ter encarnado o ideal do artista em conflito com as convenções sociais. Marca registrada de claro e escuro, Caravaggio surpreende pelo uso excessivo do claro-escuro”. Suas figuras são iluminadas por uma forte e arrebatadora luz, que imprime um colorido cheio de contrastes, conferindo maior dramaticidade à cena. Edward Weston (1886-1958) Weston nasceu no Illinois e ganhou de seu pai a primeira camara fotografica aos 16 anos. Desde seu primeiro rolo de filmes, Weston já levava seu trabalho a sério e, com a idade de 20 anos, já havia publicado seu trabalho.

Os edifícios gregos eram normalmente construídos em blocos de pedra, perfeitamente talhados e encaixados, sem qualquer tipo de argamassa, estabilizando-se estruturalmente através da perfeita distribuição de seus pesos. Eventualmente, os blocos eram ligados por cavilhas metálicas chamadas gatos. As colunas normalmente eram compostas por seguimentos, chamados tambores, mas eventualmente podiam ser monolíticas. As coberturas dos templos eram sempre em duas águas, com estrutura de madeira e telhamento de barro.

Estilo Gótico diz-se do forma arquitectónico prevalecente na Europa Ocidental nos sécs. XIII a XV que se caracterizava pela abundante utilização de arcos e abóbadas em ogiva; ou como um tipo de narrativa surgida nos finais do séc. XVIII, entre alguns escritores românticos, cuja ação, inspirada na literatura escandinava, se desenrola geralmente em ambientes lúgubres e remotos e se compõe de incidentes macabros, misteriosos e violentos; Impressionismo

Georges Pierre Seurat (1859 - 1891) Pintor francês nascido em Paris, criador do pontilhismo, técnica neo-impressionista baseada na fragmentação da cor em pontos que, quando tomados em conjunto, definem a forma pictórica e produz um efeito granulado da imagem semelhante ao da ampliação de uma fotografia.

sistema ou qualidade estética dos que se preocupam especialmente em comunicar pela arte as impressões que receberam dos factos ou da natureza; movimento artístico iniciado em França por um grupo de pintores, no final do séc. XIX, por oposição ao academismo (o nome dado a várias instituições vocacionadas para o ensino e promoção de atividades

James Clerk Maxwell (1831-1879) - James Clerk Maxwell nasceu em 13 de junho de 1831 em Edimburgo, Escócia. O lugar de Maxwell entre os grandes físicos do século XIX deve-se a suas pesquisas sobre eletromagnetismo, teoria cinética dos gases, visão colorida, anéis de Saturno, óptica geométrica, e alguns estudos sobre engenharia. Ele escreveu quatro livros e cerca de cem artigos científicos. Foi também editor científico da nona edição da Enciclopédia Britânica, para a qual contribuiu com vários verbetes. Morre Henry Cartier-Bresson (1908 - 2004) - Cartier-Bresson é ícone máximo da fotografia do século XX. Com uma vida inteira dedicada ao registro dos mais diversos elementos, na maioria das vezes encabeçados pela figura humana e suas relações, Bresson fez seu trabalho não apenas influenciar o desenvolvimento da fotografia como arte, mas também fortemente contribuiu na própria evolução técnica da fotografia. Para vêlo por este ângulo, basta dizer que Bresson adotou a câmera Leica e ajudou a popularizar filmes e câmeras de formato 35mm enquanto desenvolveu a idéia do "momento decisivo", conceito que constituí o que poderia ser chamado do primeiro mandamento do fotógrafo. John William Strutt Rayleigh, inglês nascido em Essex (Langford Grove) em 1842 e falecido em Witham em 1919. Foi professor de Física da Universidade de Cambridge e da Royal Institution, tendo sido congratulado com o Prémio Nobel (1904). Realizou diversos trabalhos em eletricidade e termodinâmica. Vincent Van Gogh (1853-1890) A obra de Van Gogh, um dos maiores mestres da história da arte de todos os tempos, estabeleceu as bases da pintura do século XX. Mais ousado do que os impressionistas, o holandês chegou a expressar seus sentimentos por meio de uma representação totalmente subjetiva da realidade. De difícil classificação, cronologicamente sua obra pode ser considerada pós-impressionista.

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Glossário Digital Arquivo Digital: Conjunto de Informações as quais podem conter planilhas, textos, imagens etc. Usualmente, armazenamos os arquivos em mídiasópticas (CDR,CDRW,MO,etc) ou magnéticas (Disco Rígido, Zip DISK, disquetes, etc).

Conversor Analógico Digital: Dispositivo eletrônico utilizado em Câmaras Digitais e Scanners para quantificar as cargas elétricas registradas pelo CCD. Cursor: Objeto gráfico o qual normalmente possui formato de seta, permitindo identificar a posição do mouse.

Balanço de Branco: Recurso de correção disponível em câmaras digitais e câmaras de vídeo, destinado a pré-ajustar o equipamento, em relação a iluminação utilizada (fluorescente, incandescente, etc)

Digitalização: processo no qual convertemos imagens convencionais em BitMap.

Bit: Unidade básica da informação. No sistema binário, podemos representar apenas dois valores: 0 (zero) e 1 (um).

Disco flexível (disquete): Disco magnético utilizado para armazenamento de dados. Pouco utilizado no processo de imagens, pois possui pequena capacidade de armazenamento.

Bitmap: Uma imagem "bitmapeada" é aquela na qual registramos as informações (cor e posicionamento) de cada pixel, utilizando uma matriz bidimensional (mapa X/Y).

Disco Rígido: Disco magnético utilizado normalmente na parte interna dos computadores. Normalmente possui alta capacidade de armazenamento, porém pouca portabilidade.

BMP: Formato de gravação de arquivos, difundido pelo Microsoft Windows, no qual as informações são gravadas utilizando um "bitmap".

Disco ZIP: disco magnético de alta capacidade de armazenamento. A alta capacidade de armazenamento, em uma mídia flexível, somente foi possível devido ao uso da tecnologia ATOMM. Tal tecnologia foi desenvolvida e aplicada pela FUJIFILM em fitas magnéticas, e, posteriormente, aplicada ao ZIP. Devido a detenção da tecnologia, todos os "cookies" (parte interna) dos discos ZIP são fornecidos pela FUJIFILM.

Byte: Conjunto de 8 bits. Também conhecido como "palavra". 8 bits = 1 byte / 1024 bytes = 1 KB / 1024 kbytes = 1MB / 1024 megabytes = 1 GB / 1024 Gigabytes = 1 Terabyte Câmara Digital: Equipamento semelhante a uma câmara convencional, porém registra as imagens através de um CCD, ao invés de um filme fotográfico. As cargas elétricas registradas pelo CCD são convertidas pelo Conversor Analógico/Digital e, posteriormente, armazenadas em cartões.

DPI: Pontos por polegada. Refere-se a quantidade de pixels que estão dispostos em uma polegada. Ex: impressão a 300 DPI, refere-se a acondicionar 300 pixels em uma polegada. Caso tenhamos um arquivo de 1800 pixels x 1200 pixels, teremos uma imagem impressa a 6 x 4 polegadas, ou seja, 15 x 10 cm. Espectro Visível: parte do espectro eletromagnético o qual é visível ao olho humano.

Canvas: Em alguns softwares o canvas refere-se ao tamanho da imagem. Em outros, refere-se a uma função na qual podemos ajustar o tamanho da imagem sem alterá-la, ou seja, adicionando bordas. Cartão de Armazenamento: Meio de armazenamento normalmente utilizado pelas câmaras digitais. Entre os vários modelos podemos citar: ATA PCMCIA, Smartmedia e Compact Flash. Nota: No passado, algumas câmaras utilizavam disquetes, porém com o incremento da resolução das câmaras, isto passou a ser inviável, pois o disquete possui um espaço limitado de armazenamento e os arquivos passaram a ser maiores. CCD: (Charged Coupled Device - Dispositivo de Carga Acoplada) Trata-se de um dispositivo eletrônico, sensível a luz, o qual a converte a energia luminosa em cargas elétricas. O CCD pode ser de área, ou seja, com duas dimensões (X/Y), ou em forma de linha. Clone(cloning): Ferramenta presente na maioria dos programas de manipulação de imagens, a qual é utilizada para fazer cópias fiéis de determinadas regiões. Trata-se de uma das ferramentas mais utilizadas para restauração de imagens, sendo normalmente representada por um carimbo. CMYK: Espaço de cor no qual são utilizadas as cores subtrativas: Ciano, Magenta e Amarelo, aliadas ao preto. Compact Disk: Espécie de mídiaóptica a qual permite a gravação de dados. Basicamente, utilizamos dois tipos de CD: CD-R: permite apenas uma gravação, ou seja, o disco pode ser gravado até a totalidade do seu espaço, porem não há como apagar as informações. WORM (Write once Read Many) CD-RW: permite a regravação das informações.

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Compressão de arquivos: Processo no qual reduzimos o tamanho dos arquivos em bytes. Este processo pode ser realizado "COM" ou "SEM" perda de informação. O processo sem perda de informações utiliza programas de compactação, os quais analisam os dados no formato armazenado (binário), por exemplo WINZIP. O processo de compactação com perda, utiliza algoritmos os quais analisam a imagem. Estes algoritmos tendem a desprezar os detalhes de imagem os quais não seriam vistos pelo olho humano, por exemplo: formato JPEG.

Feather: efeito digital usualmente aplicado para atenuar áreas de transições entre imagens. Filtros Digitais: Algoritmos os quais podem ser aplicados as imagens, visando obter determinados efeitos ex: posterização, nitidez, etc. Fotomultiplicador: dispositivo eletrônico fotosensível, superior ao CCD, principalmente nas s áreas de sombra. Este tipo de sensor está presente somente em Scanners de Cilindro, destinados ao mercado Gráfico, como por exemplo a linha Celsius da FUJIFILM Eletronic Image. GIF: formato de arquivo desenvolvido na Compuserve e de grande utilização na INTERNET. Possui como grande limitação a quantidade de cores que podem ser representadas: 256 cores. Highlight: área de altas luzes da imagem Histograma: Espécie de gráfico, no qual podemos visualizar a distribuição do pixels em função do nível. Normalmente, utilizamos o histograma como base para efetuarmos ajustes. I.D.E. (Integrated Drive Eletronics): Padrão adotado em discos rígidos que possuem a controladora integrada diretamente na placa dos circuitos de controle do mecanismo. Jato de Tinta: processo de impressão no qual são utilizadas tintas acondicionadas em cartuchos. Este processo de impressão é utilizado em impressoras de pequeno porte, bem com em Plotters. JPEG: Formato de arquivo o qual utiliza uma compactação com perda de informações. Tal formato foi desenvolvido por um comissão de profissionais da área fotográfica. Layer: Recurso o qual permite manipular imagens digitais em camadas distintas. L.C.D.: Visor de Cristal Líquido. Este dispositivo está presente na maioria das câmaras digitais voltas ao mercado amador.

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Bibliografia BALAN, Willians Cerozzi. Iluminação para TV. Maringá, Departamento de Engenharia da Rede Paranaense de Televisão, 1984. BARTHES, Roland. Mitologias, DIFEL, 2003. BUSSELLE, Michael. Tudo sobre FOTOGRAFIA, Circular do livro S.A. CIVITA, Victor, (Ed.). Os Grandes Artistas. Editora Nova Cultural, 1986. DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo, Martins Fontes, 1991. DURÁN, J.J. Iluminação para Vídeo e Cinema. São Paulo, 1993. EBERLE, Sérgio. Câmera, viewfinder e lente. Curitiba, Departamento de Engenharia da Rede Paranaense de Televisão, 1983. FARIA, Nelson. Sistema de TV. São Paulo, Departamento de Engenharia da Rede Globo, 1985. FARINA, modesto. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo, Editora Edgard Blücher, 1982. FINI, Carlos et DINIZ, Carlos Alberto. Câmera: aspectos técnicos. São Paulo, Departamento de Engenharia da Rede Globo, 1985. FISKE, John. Introdución al estudio de la comunicación. Colombia, Editoral Norma, 1984. GOMES NETO, José Carlos de Salles. Revista Meio & Mensagem, n.º 655 , 01/01/95, São Paulo, Editora Meio & Mensagem, 1995. KEMOL, Alberto. Composição da Imagem. Apucarana, apostila, s/d. NAKAYAMA, Joyme P. dos Santos. Princípios fundamentais do trabalho prático . de iluminação no estúdio de televisão e reportagens. São Paulo, Divisão de Ensino do Depto de Recursos Humanos da Rede Globo, 1981. PEIXOTO, Nelson Brissac. "Cinema e Pintura: a pintura, a fotografia, o cinema e a luz" In: Ismail Xavier (org.), O cinema no século. Rio de Janeiro, Imago Editora Ltda., 1996. PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente, 2º edição, Léo Christiano Editorial LTDA, 1980 HORIE, Ricardo Minoru. Utilizando o Adobe Photoshop 7, Editora Érica Ltda, 2003. SANTOS, Milton. Por uma outra Globalização do pensamento único à consciência universal. 9a edição, Rio de Janeiro, Editora Record, 2002. VILAS BOAS, Heloisa. Alfabetização: outras questões outras histórias. São Paulo. Ed Brasiliense, 1988. WATTS, Harris. On Câmera, Summus Editorial, 1990

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