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GABRIEL ANDRADE
Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?
Não sei ao certo quando comecei a gostar de skate. Desde criança, sempre gostei de ficar vendo os outros andarem, mas comecei a andar com 15 anos quando ganhei meu primeiro skate de aniversário.
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Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista iniciante?
Uma das principais dificuldades foi financeira, pois conseguir peças e equipamentos de qualidade não era fácil.
Como você lida com a frustração e os desafios que surgem ao aprender novas manobras?
Frustrações sempre acabam acontecendo, mas sempre tento respirar, colocar a cabeça no lugar e tentar mais uma vez até conseguir.
Quais são as suas fontes de inspiração no mundo do skate e como elas influenciam a sua prática?
São muitos skatistas que me inspiram, como Fortunato, Marcelinho, Aguilar, entre outros. Eles me influenciam desde o jeito de se vestir até o jeito de executar as manobras.
Quais foram os momentos mais gratificantes da sua trajetória como skatista iniciante até agora?
Um dos momentos mais gratificantes foi quando fui para São Paulo andar no Vale do Anhangabaú, o coração do skate. Foi um dia muito especial para mim.
Como você organiza o seu tempo e concilia a prática do skate com outras responsabilidades, como trabalho ou estudos?
Sempre tento encaixar o skate em algum horário para poder andar. Antes, estudava em período integral e acordava às 4 horas da manhã para poder andar. Hoje, tenho mais horários disponíveis, pois ainda não tenho um trabalho fixo, apenas faço alguns "bicos".
Quais são os seus principais objetivos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?
Acho que o principal é me tornar profissional e também poder andar em picos famosos. Para isso, estou sempre praticando e, acima de tudo, me divertindo ao fazer isso.
Quais são as habilidades ou manobras que você está focando em aprender e como você está se preparando para isso?
Gosto muito de brincar no caixote e estou sempre buscando aprender novas manobras para poder executá-las em picos de rua. Para isso, pratico constantemente e estudo vídeos de outros skatistas.
Como é a relação com outros skatistas iniciantes na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e trocar experiências?
A relação com outros skatistas iniciantes na minha comunidade é muito boa e gratificante. Sempre que podemos, estamos nos ajudando e compartilhando experiências. Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para os skatistas iniciantes que estão trilhando seu caminho no skate.
Gostaria de agradecer muito ao skate por tudo que tem me proporcionado e a todos que estão perseverando. Não desistam e acreditem sempre que vão conseguir. Um agradecimento especial ao meu amigo G Davi, que sempre está me apoiando. Vamos continuar evoluindo juntos!
Como você descobriu o skate e o que te motivou a começar a praticar?
Com aproximadamente 10 anos de idade, enquanto brincava na rua com meus irmãos, vimos um grupo de meninos andando de skate, e acabou que um deles esqueceu o dele na rua. Então, eu decidi guardá-lo para ele, e foi quando comecei a andar com o skate dele em casa mesmo. No dia seguinte, ele veio até mim à procura do skate, assim peguei amizade com ele e os meninos da pista que viraram minha motivação para praticar. Até que, finalmente, ganhei um skate no meu aniversário do meu pai, e desde então, peguei amor pelo skate.
Quais foram as principais dificuldades que você enfrentou no início da sua carreira como skatista feminina?
Como mulher, enfrentei muitos preconceitos dentro da minha família. Além disso, era difícil conseguir as peças que eu precisava, por questões financeiras.
Como é a representatividade feminina no mundo do skate e como você lida com possíveis estereótipos ou preconceitos?
Hoje em dia, o skate feminino vem ganhando muita visibilidade, abrindo espaço e oportunidades para as meninas se destacarem e fazerem disso uma carreira. Diferentemente de quando comecei, que frequentemente escutava “skate é coisa de menino”, principalmente da minha família, aprendi a lidar com esse preconceito apenas ignorando, pois tinha apoio de outras pessoas.
Quem são as suas skatistas femininas favoritas e como elas influenciam a sua prática?
Minhas skatistas favoritas são aquelas que estão sempre andando comigo e outras que ainda não tive oportunidade de conhecer, mas me inspiro muito vendo os vídeos delas, como a Chloe Covell, Ariadne Souza e a Letícia Gonçalves, entre outras.
Quais foram os momentos mais empoderadores da sua trajetória como skatista feminina até agora?
Os momentos mais empoderadores foram quando vi outras skatistas femininas se destacando e mostrando que somos tão capazes quanto os homens no skate. Também me senti empoderada ao superar os preconceitos e desafios que enfrentei.
Como você equilibra a prática do skate com outros aspectos da sua vida, como trabalho, estudos e família?
Ando de skate todo dia de manhã e sempre vejo minha família antes de ir para o trabalho, tentando manter equilíbrio entre todas as áreas da minha vida.
Quais são os seus objetivos e sonhos no skate e o que você está fazendo para alcançá-los?
Meu sonho é chegar a pro, e para isso venho buscando reconhecimento e visibilidade, e me esforçando cada dia mais para alcançar o meu melhor.
Como é a relação com outras skatistas femininas na sua comunidade? Vocês costumam se apoiar e se unir para promover a presença feminina no skate?
Minha relação com as meninas é muito massa, sempre que dá a gente tá andando juntas e nos apoiando mutuamente para promover a presença feminina no skate.
Quais são os principais desafios que você enfrenta ao competir em eventos de skate ou participar de projetos relacionados ao esporte?
Antes eu ficava muito nervosa, hoje em dia para mim é tranquilo, mas sempre tem aquele friozinho na barriga que deixa tudo emocionante.
Por fim, deixe uma mensagem final e agradecimentos para as skatistas femininas que estão deixando sua marca no mundo do skate.
Fico muito feliz pelas meninas, agradeço todas por tornarem isso incrível. Bora pra cima, mulheres, vocês são foda!