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CRISTIAN JAPA
18 ANOS, 2 ANOS DE PATINETE, MARINGÁ – (PR) / @OPAJAPAO
Como você começou no mundo do patinete? Houve alguma influência especial que despertou seu interesse?
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Iniciei na carreira com um sonho em mente de expandir o esporte por todo o mundo! Minha influência especial baseou-se em diversos atletas da modalidade; meu interesse é conquistar meu sonho de fazer outras pessoas entenderem o quão radical é esse esporte!
Quais foram os principais desafios que você enfrentou no início da sua jornada como atleta amador de patinete?
No início da minha jornada, não tive muitos contratempos, apenas minha família dizendo que nunca conquistaria meu sonho, mas vejo que atualmente me encontro em um rumo contínuo de avanços. Há 5 meses atrás, sofri uma torção no meu pé, mas agora me encontro em forma, fiz tratamentos e continuo no esporte radical! Esse foi o único desafio que tive que superar.
Quais são os seus lugares favoritos para andar de patinete? Você pode compartilhar alguma história interessante sobre algum desses lugares?
Gosto muito de andar no street, procurando picos para as manobras e também nas pistas de skate e bowls. Uma história interessante foi o dia que conheci um dos famosos no esporte da minha cidade e tive o grande prazer de conhecer sua pista fechada de park. Seu nome é Paulo Sasaki.
Você já participou de competições ou eventos relacionados ao patinete? Se sim, poderia contar-nos sobre alguma experiência marcante?
Já fui chamado para competições em outros Estados 2 vezes, pretendo ir em competições conhecer outros atletas, mas essas duas vezes que fui chamado não consegui ir por conta de motivos pessoais sérios. Uma experiência marcante foi quando eu fiz um evento na minha cidade para levantar novos atletas no esporte, com sucesso consegui mais 2 atletas iniciantes para ajudá-los a subir no esporte!
Manobras mais desafiadoras que já estão de base: Finger Whip, Triple whip e drops altos encaixando manobras são um dos meus hobbies. Algumas manobras como Back flip e manobras de park ainda não tive condição de encontrar uma pista apropriada para aprender, mas tenho esse sonho em mente.
Qual é a manobra mais difícil que você já realizou no patinete? Como foi a sensação de conseguir executá-la com sucesso?
360 dropando de uma escadaria de 2,20m, tive muitas quedas tentando acertar, mas quando acertei com o apoio de meus amigos, me senti muito bem e todos gritaram de felicidade.
Como você se prepara para aprender e dominar novas manobras? Você tem algum método específico que utiliza?
Meu método é o foco e persistência, especificamente retiro o tempo necessário para a execução, ex: 1 semana. E fico treinando a base até a execução da manobra da maneira mais limpa possível.
Você recebe algum tipo de apoio ou patrocínio? Se sim, como isso afeta a sua carreira como atleta amador?
Por enquanto, não tenho nenhum tipo de apoio na minha carreira, mas com um possível apoio futuro me imagino conhecendo outros atletas e me diversificando no mundo do patinete!
Quais são os seus objetivos em termos de apoio e patrocínio para o futuro? Você tem algum patrocinador dos sonhos em mente?
Tenho em mente apoio como peças de patinete para minha evolução, energéticos seriam uma maneira de divulgar o quanto me esforço e ainda, acima de tudo, ajudar os patrocinadores.
Como sua família e amigos têm apoiado sua jornada no patinete? Eles costumam acompanhar suas competições ou eventos?
Minha família atualmente me apoia no esporte, e meus amigos sempre me apoiaram e me acompanham em tudo que vou.
Quais são seus planos e ambições para o futuro como atleta amador de patinete? Existe algum projeto especial em que você esteja trabalhando atualmente? Meu projeto atual é que venho citando anteriormente é a divulgação do esporte no mundo todo, atualmente venho trabalhando com isso em minha cidade e consegui conquistar seguidores no Instagram e mais 2 pilotos em minha cidade.
Por fim, que conselho você daria para outros atletas de todas as categorias de patinete que desejam seguir seus passos?
O foco em seu sonho é essencial, nunca se deixe abalar por contratempos, ninguém tem uma história igual a sua, o teu mérito vem de você mesmo, não dos outros.
FOTÓGRAFO: HEITOR - @HEITOR.KLUBO
MANOBRA: FINGER WHIP NO TRANSFER
Tonhão, conte-nos como começou a sua paixão pelo patinete street. O que o levou a escolher esse esporte e como foi o seu primeiro contato com ele?
Meu primeiro contato com o patinete foi através do vídeo do Jon Reyes, foi como um amor à primeira vista. No auge da pandemia, eu estava procurando um hobby e já tinha visto um vídeo de patinete e o que me encantou foi a singularidade desse esporte, algo que eu nunca tinha visto, meio misterioso, quase não tinha registros disso no Brasil.
Quando você assistiu ao vídeo Ride New York 10 - Jon Reyes, qual foi a emoção que tomou conta de você? Como aquelas imagens influenciaram profundamente a sua vida e despertaram essa paixão indescritível pelo patinete?
Acho que esse vídeo foi como uma abertura de outro mundo, um lugar que eu pudesse me inspirar e me espelhar, e esse foi o ponto que iniciou toda a minha jornada.
Compartilhe conosco como foram os primeiros meses de treinamento, sem tutoriais, amigos ou conhecidos que praticassem o esporte. Como você superou os desafios e encontrou a motivação para persistir e evoluir na modalidade?
Foi do caralho. Porque como você disse, eu não tinha tutorial, amigo, conhecido. Foi um treino sozinho desgastante. Eu acho que eu encontrei essa força para continuar pelo amor que eu tenho pelo patinete. Eu comecei a evoluir vendo os vídeos gringos e prestava muita atenção para entender a técnica de cada movimento e conseguir reproduzir. Muitas vezes eu acabava executando de forma errada. Lembro que quando comecei a treinar o tailwhip, eu aprendi ele com a base errada porque no vídeo parecia diferente. Acho que o que me deu força foram alguns amigos, principalmente os da bike, que me apoiaram, mas principalmente quando eu conheci algumas pessoas que andavam de patinete, aí foi um encontro de alma.
Durante a sua jornada no patinete street, você fraturou o calcanhar. Como você lidou com essa adversidade e o que a experiência de recuperação trouxe para a sua trajetória no esporte?
Não foi só o calcanhar que eu fraturei, no período de 2 anos e meio eu fraturei um total de 6 ossos. Acho que muito além do físico, quando um atleta se machuca, o que realmente pega é o psicológico. Eu já me vi em situações em que eu me machucava e eu pensava "será que vale a pena continuar?" Isso desgasta muito